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Mostrando a acessibilidade do Instituto Federal Unidade Rural Campus Muriaé Mg

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CURSO LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS. 
 
 
 
UNIDADE CURRICULAR: EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA. 
 
 
 
 
Relatório sobre acessibilidade aos portadores de necessidades especiais ao 
Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais, Campus Muriaé, Unidade Rural. 
 
 
 
 
 
Relatório apresentado ao curso superior de 
Licenciatura em Ciências Biológicas na 
disciplina Educação Especial e Inclusiva. 
 
 
 
 
Discente: Erivelton de Paula Bispo. 
Docente: Thais Reis de Assis. 
 
 
 
Muriaé, 27 de junho de 2023 
 
2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Muriaé, 27 de junho de 2023 
 
3 
 
1. INTRODUÇÃO 
No dia 21 de junho os alunos do curso de Licenciatura em Ciências 
Biológicas, do Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais (IFET), participaram 
de uma atividade de campo visando simular diferentes necessidades de 
locomoção, incluindo cadeirantes, uso de muletas e andadores. 
O propósito dessa atividade foi conscientizar os alunos sobre as 
dificuldades enfrentadas por pessoas com necessidades especiais de 
locomoção e identificar possíveis deficiências na acessibilidade na instituição. 
Este relatório destaca as constatações obtidas durante a atividade e 
apresenta recomendações para melhorar a acessibilidade no IFET, pois a 
inclusão e a garantia de acessibilidade são aspectos fundamentais para 
promover a igualdade de oportunidades e o pleno desenvolvimento de todos os 
indivíduos em uma sociedade. No âmbito educacional, as instituições de ensino 
desempenham um papel crucial ao fornecer um ambiente inclusivo, onde 
pessoas com necessidades especiais possam ter acesso em equidade a 
Educação. 
 Muitas dessas instituições se autodenominam “inclusivas”, destacando 
seu compromisso com a diversidade e a igualdade de oportunidades para todos 
os estudantes, incluindo aqueles com necessidades especiais. Porém, ao 
realizar análises mais profundas, é evidente que nem todas essas instituições 
correspondem plenamente a essa imagem inclusiva que procuram passar para 
a sociedade. 
2. METODOLOGIA. 
A atividade de campo consistiu em dividir os alunos em grupos, onde cada 
grupo assumiu o papel de uma pessoa com uma necessidade especial 
específica. Os grupos vivenciaram diferentes rotinas e tarefas nas instalações 
do IFET, incluindo o acesso a salas de aula, laboratórios, biblioteca, refeitório, 
banheiros e áreas externas. 
No início a docente explicou qual seria a dinâmica aos alunos, mostrou o 
funcionamento básico de cada acessório usado na prática, andador, muletas e 
cadeira de rodas. 
Metodologia usada foi bastante semelhante à metodologia ativa de 
rotação por estação, onde cada grupo de alunos participam de uma atividade de 
 
4 
 
um mesmo tema de aula, e no final concluem pontos positivos sobre o 
aprendizado. 
Após conhecimento básico sobre os acessórios, um discente simulou ser 
um cadeirante, e outros dois serem usuários de muletas e andador, e os outros 
alunos seguiram observando cada evento adverso pelos caminhos, e propondo 
mudanças pontuais que auxiliaria o portador a se locomover melhor. 
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO. 
Durante a atividade, os alunos puderam identificar diversas barreiras e 
obstáculos que dificultariam a locomoção de pessoas com necessidades 
especiais no IFET. Os principais problemas identificados foram: 
Infraestrutura inadequada, pois logo na portaria da instituição não possui 
rampa de acesso, ou seja, um portador de necessidades nem conseguiria 
acessar a instituição. Um cadeirante, por exemplo, teria de dar a volta por onde 
os veículos passam, e o caminho e de terra batida, o que dificulta mais ainda. 
As dependências internas até possuem rampas de acesso, porem 
existem degraus de mudança de um ambiente para outro, algo que para quem 
não possui nenhuma necessidade se torna banal, mais para um cadeirante e um 
obstaculo enorme. 
Áreas de convivência e lazer não possuem nenhuma acessibilidade a 
nenhum portador de necessidades especias, visto que não existem como 
acessar devido a degraus, ou falta de lugar adequado para um cadeirante se 
locomover, por exemplo. 
Banheiros são espaçosos e possuem alguma acessibilidade, como portar 
largas, e ambiente amplo, porem layout não ajuda em nada um portador de 
necessidades especiais, pois as mesas são altas, bancadas altas, não possuem 
espaço apropriado para um cadeirante se acomodar sem precisar de ajuda, além 
de falta de sinalização. 
Salas de aulas amplas, porem cadeiras inapropriadas para cadeirante, 
falta de um layout que ajude um cadeirante a se locomover melhor pela sala, e 
nenhuma sinalização. 
Laboratórios teriam de serem todos readaptados, pois alguns possuem 
degraus, outros possuem mesas altas, espaços pequenos que prejudicam um 
 
5 
 
cadeirante ou um deficiente visual, por exemplo, além do layout inapropriado do 
local. 
Na biblioteca possui rampa de acesso, a mesma adequada a um 
cadeirante, porém sem nenhum guarda corpo para evitar acidentes, e a mesma 
não possui nenhuma sinalização para cegos. A biblioteca em si não apresentou 
muitas inadequações, visto que algumas coisas poderiam ajudar apenas com a 
mudança de layout do lugar, e instalação de sinalização. 
Falta de sinalização, a instituição toda não possui nenhuma sinalização 
para cegos, o aluno ficaria totalmente impossibilitado de se locomover nas 
dependências da instituição, a falta de sinalização tátil e informações em Braile 
dificultam a orientação e a identificação de espaços e direções. 
Mobiliário e layout impróprios, alguns espaços possuem mobiliário mal 
posicionado, corredores estreitos e obstruídos, dificultando a passagem de 
cadeiras de rodas, muletas e andadores. 
Falta de conscientização, observou-se que muitos estudantes e 
funcionários não estavam suficientemente conscientes das necessidades das 
pessoas com deficiência, a instituição deveria buscar trazer o tema para 
próximos dos alunos, visto a mesma pode receber em algum momento algum 
aluno com algum tipo de necessidade. 
4. CONCLUSÃO. 
A atividade de campo realizada pelos alunos do IFET proporcionou uma 
compreensão mais profunda das dificuldades enfrentadas pelas pessoas com 
necessidades especiais de locomoção. 
Com base na análise realizada, fica evidente que o Instituto Federal de 
Educação, Ciência e Tecnologia (IFET) precisa implementar ações concretas 
para melhorar a acessibilidade e garantir a inclusão de pessoas com 
necessidades especiais em suas dependências. 
Pequenas mudanças podem ter um impacto significativo na recepção e 
no acolhimento dessas pessoas, promovendo uma experiência mais inclusiva e 
igualitária para todos os estudantes. 
Uma das medidas a serem tomadas é a modificação dos layouts 
inadequados, reorganizando o mobiliário e os espaços para garantir corredores 
amplos e sem obstruções. Além disso, a sinalização tátil e em Braile deve ser 
 
6 
 
colocada em todos os locais, proporcionando orientação e informações 
acessíveis para pessoas com deficiência visual. 
Adaptar os laboratórios também é crucial, garantindo que todos os 
equipamentos e recursos sejam acessíveis e adequados às necessidades dos 
estudantes com deficiência. 
A remoção de degraus e obstáculos nas passagens, como caminho para 
a biblioteca, é essencial para permitir a livre circulação de cadeirantes e outras 
pessoas com dificuldades de locomoção. A substituição de pedras por concreto 
nessa área pode facilitar o deslocamento. 
Implementação de uma rampa em substituição à escada no acesso à 
instituição e colocação de guarda-corpos em rampas já existentes são ações 
essenciais para assegurar a acessibilidade em todo o campus. Essas ações 
possibilitam que pessoas com mobilidade reduzida ou cadeirantes possam se 
locomover livremente, sem enfrentar barreiras arquitetônicas. 
O instituto também poderia mobilizar todos os professores a montaremum projeto que inclua toda a sociedade da região, mostrando como as pessoas 
com necessidades enfrentam dificuldades no dia a dia. 
Isso inclui não apenas as barreiras físicas, mas também as atitudes 
preconceituosas; as barreiras tecnológicas em relação ao acesso adequado à 
tecnologia e as barreiras comunicacionais, onde os portadores de necessidades 
especiais podem ficar impossibilitados de se comunicar devido à falta de 
intérpretes ou materiais didáticos adequados na instituição. 
Tal iniciativa aproximaria a comunidade da instituição, incentivaria os 
alunos a participarem ativamente ministrando cursos ou rodas de conversa e 
ainda promoveria o instituto na região, incentivando novos ingressantes aos 
cursos, independentemente de serem portadores de necessidades especiais ou 
não.