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Fisiopatologia A hipertensão primária (essencial) pode ser dividida em três subtipos hemodinâmicos: - Hipertensão sistólica em adolescentes e adultos jovens: acometem jovens e adultos entre 17- 25 anos de idade, geralmente associada a um aumento do débito cardíaco e enrijecimento da parede aórtica, ambos relacionados a um aumento da estimulação simpática. Possui prevalência de 25% em homens jovens e apenas 2% em mulheres jovens. - Hipertensão diastólica da meia- idade: ocorre na meia-idade (30-50 anos) e pode vir como uma hipertensão diastólica isolada ou combinada (sistólico-diastolico). Surge na meia-idade associada ao aumento de peso e progride, sendo associada a um estimulo neuro-hormonal aumentado, capacidade reduzida de excreção de sódio renal, aumento da resistência vascular periférica e debido cardíaco inapropriadamente normal. - Hipertensão sistólica isolada em idosos: é o tipo mais comum após os 55 anos de idade. Associa-se a uma pressão sistólica isoladamente aumentada, com manutenção da pressão diastólica. Acomete mais o sexo feminino e indica enrijecimento aórtico. Mecanismos vasculares - Diminuição das proteínas reguladoras da sinalização da proteína G: a hipertensão arterial crônica promove uma diminuição dessas proteínas, que deixam de clivar o GTP e interromper a sinalização da proteína G, isso faz com que haja um aumento da atividade dos vasoconstritores no receptor, gerando um aumento da PA. - Disfunção vasodilatadora: o esgotamento oxidativo do óxido nítrico por estresse oxidativo e espécies reativas do oxigênio promovem uma diminuição do NO, e assim diminuição da vasodilatação. - Remodelamento vascular: nas pequenas e médias artérias o aumento da pressão arterial contribui para um remodelamento da túnica média, chamado de remodelamento eutrófico interno que promove um aumento da relação média-lumen com manutenção da área de corte transversal medial. Nas grandes artérias, o estresse se caracteriza pela expressão de genes de hipertrofia, com ativação de TGF-b que promove um aumento da matriz extracelular e hipertrofia das células musculares lisas, chamado de remodelamento hipertrófico. Mecanismos neurais A ativação simpática central pode advir de uma desativação do sistema de inibição neural relacionada a barorreceptores, ou pode advir de uma ativação das entradas neurais excitatórias (quimiorreceptores e aferências renais), ou da angiotensina II circulante que adentra regiões da lâmina terminal. Os barorreceptores sofrem um processo de reajuste a médio e longo prazo, diminuindo sua frequência de descarga quando níveis pressóricos elevados são mantidos. Regiões da lâmina terminal anteriormente ao terceiro ventrículo possuem uma barreira hematoencefálica mal formada, que permite a entrada de sódio e angiotensina II. Isso promove uma descarga neuronal simpática que participa ativamente de mecanismos múltiplos responsáveis pela hipertensão arterial. Dentre esses mecanismos estão a liberação de renina (receptores beta-1 no aparelho justaglomerular), vasoconstrição da artéria eferente renal (receptores alfa-1) e aumento da absorção de sódio e água nos túbulos renais (receptores alfa-1). Mecanismos renais - Liberação de renina: as células justaglomerulares renais produzem a prorrenina que se liga ao receptor de prorrenina, sendo convertida em renina, que consequentemente converte o angiotensinogênio em angiotensina I. A angiotensina I é convertida em angiotensina II pela ECA. Em situações prolongadas de estimulação simpática, células musculares lisas da artéria aferente renal se tornam modificadas e começam a produzir renina. Essa modificação é realizada a partir da expressão do gene HMG-box, relacionada ao fator de transcrição SRY (SOX-6). - Natriurese e Diurese por pressão: quando há um aumento de pressão arterial os rins promovem uma diurese e natriurese aumentada devido a um aumento da pressão intersticial renal e alterações nos transportadores de sódio. Em hipertensões crônicas, os transportadores de sódio são deslocados para o lumen tubular, gerando um aumento da reabsorção de sódio, importante na manutenção da hipertensão. - Modulação de tônus simpático: fibras aferentes renais podem levar sinais reflexos ao tronco encefálico, gerando resposta simpática eferente, induzindo hipertensão. - Deslocamento da curva de pressão- natriurese: em quase todos os hipertensos há um deslocamento dessa curva para a direita, provocando um padrão de pressão arterial mais elevada, além de uma diminuição da inclinação da curva. - Subnutrição fetal: a subnutrição fetal afeta o desenvolvimento dos nefrons renais, gerando uma quantidade de nefrons menor que em pessoais normais. Isso pode promover um mecanismo de hipertensão relacionada ao nascimento. Patogênese Teoria 1: HETEROGENEIDADE DE NEFRONS Nessa teoria, uma subpopulação de nefrons tem um arteríola aferente de calibre reduzido, estimulando excesso de renina no parênquima, gerando maior retenção de sódio e líquido. Teoria 2: REDUÇÃO DE NEFRONS Indivíduos predispostos nasceriam com menos nefrons e a sobrecarga dos restantes levaria a esclerose, fazendo com que haja uma maior retenção de sódio e líquido. Teoria 3: NÃO MODULAÇÃO DA ANGIOTENSINA II INTRARRENAL Presença não suprimível de angiotensina II no parênquima renal, propiciando hipersensibilidade ao sódio. Teoria 4: HIPERATIVAÇÃO DO SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO Alterações nos barorreceptores, estresse crônico podem manter a atividade simpática aumentada, isso promove remodelamento vascular, aumento de renina-angiotensina e aumento do DC. Alguns hipertensos tem hiperadrenergismo, gerando um hipertenso hipercinético. Teoria 5: RESISTÊNCIA A INSULINA E HIPERINSULINEMIA O excesso de insulina leva a 1) aumento da absorção renal de sódio, 2) aumento da atividade simpática 3) hipertrofia da vasculatura por efeito mitogênico 4) aumento do cálcio citosólico no tecido vascular. Definição Conforme a diretriz brasileira de hipertensão arterial de 2020, HAS é definida como uma doença crônica não transmissível, associada a níveis pressóricos cujos benefícios de tratamento superam os riscos. Caracterizada por: - Pressão sistólica maior que 140 mmHg e/ou pressão diastólica maior que 90mmHg em duas aferições com técnica correta, sem uso de medicação anti-hipertensiva. É aconselhável aferição fora de ambiente de consultório por meio de MAPA (monitorização ambulatorial da pressão arterial), MRPA (monitorização residencial da pressão arterial) e AMPA (automedida da pressão arterial). Mas por que a diretriz traz o conceito: “benefícios do tratamento superam os riscos?” - A resposta é simples, não há um ponto de inflexão exato em que a hipertensão arterial sistêmica comece a trazer riscos cardiovasculares exorbitantes, na verdade o risco cresce de modo continuo a partir de uma PA em torno de 115/75 mmHg. Contudo, não compensa tratar uma pressão pouco acima disso, pois os riscos do tratamento não superam os benefícios. Etiologia A hipertensão arterial sistêmica em 95% dos casos não possui causa conhecida, sendo chamada de Hipertensão Primária ou Hipertensão Essencial, os outros 5% correspondem a causas conhecidas, sendo chamada de Hipertensão secundária. As causas de hipertensão secundária incluem: - Doença parenquimatosa renal, estenose de arteria renal, coarctação de aorta, síndrome de cushing, feocromocitoma, hiperaldosteronismo primário, hiperparatireoidismo primário, hipo e hipertireoidismo, policitemia vera, uso de drogas como cocaína, uso de ciclosporina,acromegalia. Diagnóstico clínico da hipertensão arterial Critérios diagnósticos da HAS Consultório >= 140 >=90 Residência >= 130 >=80 Ambulatório -Vigília -Sono >= 130 >= 135 >= 120 >=80 >= 85 >= 70 - Consultório: pelo menos duas aferições em dois dias diferentes, com técnica adequada, na ausência de medicação anti-hipertensiva. - Residência: duas aferições antes do café e do jantar por 7 dias ou três antes do café e do jantar por 5 dias. Diangóstico imediato: >= 180/100 mmHg >= 140/90 mmHg + risco cardiovascular alto Pressão ótima: <120/80mmHg Pressão normal: 120-129/80-84 Pre-hipertensão: 130-139/85-89 Hipertensão I: 140-159/90-99 Hipertensão II: 160-179/100-109 Hipertensão III: 180/110 - Hipertensão do jaleco branco: ocorre quando o paciente apresenta pressão arterial >= 140/90 na presença de um profissional de saúde. Mas com pressão abaixo desse valor no MAPA ou quando aferida por parentes e amigos. - Efeito jaleco branco: ocorre quando o paciente tem uma alteração de pelo menos 20 mmHg na sistólica e/ou 10 mmHg na diastólica na aferição por profissional de saúde. - Hipertensão Mascarada: ocorre quando o paciente apresenta pressão normal medida no consultório, mas pressão >= 140/90 mmHg no MAPA, fora do consultório. Essa condição deve ser investigada em pacientes que apresentam lesão de órgão alvo e pressões arteriais limítrofes como em pré-hipertensos ou pressões normais. - Pseudo-hipertensão: em pacientes idosos as artérias podem estar enrijecidas por calcificação, logo pode haver um falso aumento da sistólica na aferição com manguito. Para confirmar pode ser feito a manobra de Osler, quando o pulso radial permanece mesmo após a sistólica tiver sido atingida. Ou com métodos invasivos, como a cateterização da radial. Aferição da pressão arterial - Na primeira consulta deve-se realizar nos dois braços, sendo considerada a maior; - Recomenda-se realizar a aferição duas vezes em momentos diferentes da consulta, para realizar a media das PAs; - O manguito deve cobrir pelo menos 80% do braço; - O ambiente deve ser relaxante e com temperatura agradável; - O paciente não deve ter consumido café, cigarro ou feito uso de medicação hipertensiva em 30 minutos antes da aferição; - Infla-se o manguito até 20 mmHg acima da sistólica conferida pelo pulso radial; - Desinfla-se de 2 em 2 mmHg/s; - O som I de Korotkoff é a sistólica, o som V a diastólica (em pacientes com insuficiência aórtica o som IV marca a diastólica); - Pacientes idosos, diabéticos ou tomando nova droga anti-hipertensiva recomenda-se realizar a aferição em posição ortostática também, em virtude de possibilidade de hipotensão postural; - Pacientes hipertensos menores de 30 anos deve-se realizar a aferição em membro inferior também (coarctação da aorta); Avaliação clinica e laboratorial Anamnese: buscar sinais na história de lesões de órgão alvo, sinal de hipertensão secundária, comorbidades cardiovasculares, fatores de risco, medicamentos em uso, medicamentos já usados, a quanto tempo tem o diagnostico de HAS se já houver, aspectos socioeconômicos, hábitos de vida. Exame físico: buscar lesões de órgão alvo e sinais de hipertensão secundária. Realizar exame de fundo de olho. Indice-tornozelo braço (aferição da pressão sistólica em tornozelo e braço e dividir. Se a razão for < 0,9 indica lesão arterial periférica). Laboratorial: sempre pedir exames básicos: - Creatinina e TFG - Glicemia em jejum - EAS (urina tipo I) - Ácido úrico plasmático - Potássio plasmático - Lipidograma completo - Eletrocardiograma Pedir exames adicionais conforme o paciente: - Ecocardiograma - Doppler de carótidas - Doppler renal - Radiografia de tórax - Teste ergométrico - Hemoglobina glicada - Albuminúria - PASc(em jovens) - RM cerebral Lesões de órgãos-alvo 1) LESÃO VASCULAR 2) CARDIOPATIA HIPERTENSIVA -Hipertrofia ventricular esquerda(116g/m2 homens e 96 g/m2 mulheres): - Disfunção diastólica: 3) DOENÇA CEREBROVASCULAR 4) NEFROPATIA HIPERTENSIVA 5) RETINOPATIA HIPERTENSIVA 6) OUTROS (aneurisma de aorta, aterosclerose de femoral) Hipertensão secundária Doenças parenquimatosas renais: é a principal causa de HAS secundária. Qualquer nefropatia crônica pode ocasionas HAS, mas as glomerulonefrites são as principais. O mecanismo envolve sobrecarga de volume e estimulação do SRAA. Exame: USG abdominal, urinálise com clearence de creatinina e proteinúria. Tratamento: iECA e BRA, nefrectomia quando o rim for pequeno e disfuncional e o outro for funcional, e hipertensão grave. Estenose renal: é também chamada de hipertensão renovascular. É suspeitada em casos de HAS em jovens menor que 30 anos e idosos acima de 55 anos. Nos jovens se manifesta pela fibrodisplasia e nos idosos pela aterosclerose renal. Em casos de HAS refratária, pacientes com piora ao uso de IECA ou antagonistas da angio II. Exame: ecodoppler de artérias renais, cintilografia renal, angiografia renal. Tratamento: medicamentoso (IECA+DIURETICO+ANTAGONISTA DE CALCIO), angioplastia percutânea, cirurgia de by-pass. Obs: IECA aumenta bradicinina, que gera vasodilatação arteriolar aferente renal, levando a diminuição da pressão de filtração glomerular e pode ocasionar insuficiência renal. Apneia obstrutiva do sono: promove um aumento simpático reflexo que resulta no aumento da pressão arterial. Comum em pessoas que roncam, homens, obesos, idade avançada. Exame: polissonografia. Tratamento: CPAP noturno, perda ponderal, cirurgia pra correção de fatores mecânicos das vias aéreas. Hiperaldosteronismo primário: ocorre um aumento excessivo da secreção de aldosterona, produzindo um aumento de sódio e uma maior excreção de potássio. Exame: potássio sanguíneo e relação aldosterona/renina no sangue, TC de abdome. Tratamento: espironolactona (excreção de sódio e agua e absorção de potássio). Obs: Tiazidicos são contra-indicados pois aumentam a hipopotassemia. Feocromocitoma: tumor que se localiza em medula de suprarrenal e produz um aumento de picos de catecolaminas. O diagnóstico inclui pacientes com picos hipertensivos. Exame: metanefrina urinária, catecolaminas no sangue, TC de abdome, cintilografia com MIBG. Tratamento: ressecação do tumor e alfa-1 antagonista seletivo ou bloqueador de síntese de catecolamina (alfametiltirosina). Obs: beta bloqueador é contra- indicado pois pode predominar sobre os receptores b2 levando a sobrepunjancia do a1. Coarctação da aorta: obstrução congênita da aorta adjacente ao ligamento arterial, levando a uma redução do fluxo de sangue nos membros inferiores e maior nos superiores. Leva menor fluxo renal e ativa o SRAA. Tratamento: cirúrgico. Estratificação de risco Para começar o tratamento precisamos estratificar o risco cardiovascular. A diretriz traz duas estratégias: 1) Estimativa de risco cardiovascular diretamente relacionado a HAS; 2) Estimativa risco cardiovascular em dez anos, independente da presença de HAS. Estimativa de risco cardiovascular diretamente relacionado a HAS DICA RÁPIDA: hipertensão estágio III é sempre risco alto. Pacientes com diabetes, doença renal crônica, doença cardiovascular ou lesão de órgão alvo é risco elevado. Fatores de risco cardiovascular: - Homens - Idade (M>=64 | H>=55) - DRC precoce em parente de 1º grau - Tabagismo - Dislipidemia - Resistencia a insulina - Obesidade Lesões de órgão alvo definidas como risco ALTO Doenças estabelecidas que definem risco ALTO Estimativa de riscocardiovascular em 10 anos, independente de HAS (30-74 anos) Divide a estratificação em 3 etapas: Primeira etapa: identificação de doença aterosclerótica e equivalentes. Qualquer um = RISCO ALTO - Doença aterosclerótica clinica - Doença aterosclerótica em exames complementares - Diabetes Mellitus - Doença renal crônica - Hipercolesterolemia familiar Segunda etapa: se a etapa 1 for negativa, faz-se o escore de risco global em 10 anos. Ele é diferente entre homens e mulheres. ESCORE DE RISCO GLOBAL BAIXO: < 5% INTERMEDIÁRIO: 5-20% H | 5-10% M ALTO: > 20% H | > 10% M Terceira etapa: reclassificação do risco Agravante - Doença coronariana prematura em parente de 1º grau - ITB < 0,9 - albuminúria > 30 mg/dia ou relação albumina/creatinina > 30mg/g - Proteina C reativa ultrassensível > 2 mg/l - Sindrome metabólica - EMI de carótida > 1 mm 1 agravante: intermediaria => grave Critérios de síndrome metabólica PELO MENOS 3 1) Obesidade abdominal - Homens > 94cm (>90 asia) - Mulher > 80cm 2) HDL - Homens < 40 mg/dl - Mulher < 50 mg/dl 3) TG >= 150mg/dl ou tratando 4) PA pelo menos pré-hipertenso 5) Glicemia >= 100 mg/dl ou tratando Tratamento Quando tratar o doente farmacologicamente IMEDIATAMENTE HAS grau II ou III HAS grau I + RCV moderado ou grave Idoso Frágil PAS >= 160 Idoso Hígido PAS >= 140 Esperar 3 meses com medidas não farmacológicas para tratar o doente HAS grau I + RCV baixo Pré-hipertenso + RCV alto ou DCV preexistente FARMACOLÓGICA Monoterapia: IECA BRA BCC DIU BB (APENAS EM ICFER OU PÓS-IAM) Terapia dupla: IECA OU BRA + BCC OU DIU Terapia tripla: IECA OU BRA + BCC + DIU Terapia quadrupla: IECA OU BRA + BCC + DIU + ESPIRONOLACTONA Adição de mais fármacos: Clonidina, BB, simpatolíticos centrais O paciente hipertenso que inicia nova droga deve ser reavaliado em 4 semanas. NÃO-FARMACOLÓGICO - Perda ponderal: 5% de perda ponderal corresponde a 20-30% na PA. - Dieta DASH: rica em frutas, hortaliças, laticínios com baixo teor de gordura. - Consumo de sódio: consumo diário recomendado é 2g/dia. - Alcool: 10g/dia aumentam 1 mmHg na PA. - Exercícios físicos: de modo geral pode fazer aeróbicos de baixo rendimento. Pacientes com alto risco CV, devem fzer um teste ergométrico antes. Crise hipertensiva Urgência Hipertensiva (SEM LOA AGUDA ou risco de morte) PAS >= 180 e/ou PAD >= 120 Emergência Hipertensiva (COM LOA AGUDA ou risco de morte) PAS >= 180 e/ou PAD >= 120 Tratamento Urgência hipertensiva: - Captopril e clonidina VO Emergência hipertensiva: - Anti-hipertensivo IV Meta: < 25% na primeira hora, 160/110 nas próximas 2-6h, 135/85 nas próximas 24-48h. Exceção: Dissecção de aorta: < 120 PAS em 20min AVC isquêmico: teto de 220/120 sem trombolítico ou 185/110 se for pro trombolitico AVC hemorrágico: < 140 em 1h
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