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Historia Geral do Atendimento a pessoa com deficiencia - slide

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História Geral do Atendimento à Pessoa com deficiência
Pré história
Fase da Exclusão
Na pré-história, as sociedades eram nômades sobreviviam da caça e pesca, sujeitos a animais selvagens, os deficientes eram dependentes da tribo, por isso eram abandonados.
Não há registro da existência de pessoas com deficiência nesta época, mas estes dados levantam a hipótese de tal ocorrência.
Antiguidade
Fase da Exclusão e extermínio;
Em Esparta e Atenas, os deficientes eram considerados subumanos, o que justificava o desprezo e abandono;
Esparta: Jogados do alto dos rochedos, em Atenas: eram rejeitados e abandonados em praças públicas e nos campos;
Considerados privados de toda possibilidade de desenvolvimento intelectual e moral, não eram considerados seres humanos competentes;
Algumas crianças eram jogadas no esgoto;
Confinados em locais próprios;
Sacrificados e queimados vivos.
Era Medieval
Fase de exclusão e segregação/filantrópica;
Na Europa a atitude das pessoas para com a deficiência era a mesma até a difusão do cristianismo. Ainda eram vistos não como pessoas.
Elemento perturbador e anti-social;
Eram acolhidos e isolados do resto da sociedade em asilos, conventos e albergues. Por exemplo o Bispo Nicolau acolhia crianças e pessoas com deficiência que eram abandonadas;
Com o cristianismo surge um grupo que considera os deficientes como filhos de Deus e que abandoná-los seria atentar contra desígnios de Deus.
Quando a deficiência não era tão grave, eles podiam ficar com a família, escapando da exposição, pois alguns eram usados como palhaços ou atrações de circo.
Era medieval
Um grupo de pessoas consideravam como seres diabólicos que mereciam ser punidos, como foi o caso de Martinho Lutero e outros os consideravam como sendo pessoas com dom divino – divisão de opiniões;
Eram aprisionados sem tratamento especializado, nem programas educativos;
No século XIII surge a primeira instituição para pessoas com deficiência, uma colônia agrícola, na Bélgica propunha tratamento com alimentação e exercícios para minimizar os efeitos da deficiência;
No século XIV surge a primeira legislação dando a eles alguns direitos, como o da sobrevivência e cuidados com os bens
Continua a identificação de deficientes.
Era Moderna
Fase da Integração/científica;
No século XVI, o médico Paracelso foi o primeiro a considerar as pessoas com deficiência mental um problema médico que podia ser tratado e o filósofo Cardano que concordava com o médico e ainda preocupava com a educação dessas pessoas.
As dificuldades deixam de ser uma responsabilidade apenas da área da saúde, digno de tratamento e complacência;
Surgem os teóricos que estudam as pessoas as pessoas com deficiências e suas implicações educacionais;
No século XVII, John Locke, ele revoluciona ao mencionar sobre a mente humana e suas funções. Ele menciona sobre a “tabula rasa”, que havia uma carência e que o ensino supriria essa carência.
Era moderna
Condillac deu uma reformulação psicológica à teoria de Locke, começam entender que há os atrasos de desenvolvimento.
Eram identificados como indivíduos que apresentavam algumas anormalidade;
Definem a deficiência como enfermidade ou infortúnio natural;
Prevalecem atitudes religiosas e achavam que o ensino deveria suprir a carência.
Era Contemporânea
Fase da integração e inclusão;
Autores dizem que a deficiência é por hereditariedade ou fatalismo genético;
Itard, autor que apresentou o primeiro programa sistemático de Educação Especial, ele achava que a deficiência era por insuficiência cultural, Pinel considerava como deficiência biológica;
Acreditava-se que todas as deficiências tinham uma única causa, que expressavam de graus diferentes;
Alguns dizem que a deficiência seria resultado de carências infantis e condições pré e peri-natais;
Era contemporânea
Esquirol, diz que a deficiência deixa de ser uma doença e o critério para avaliá-la é o rendimento educacional. Assim entra o papel do pedagogo na área de estudo da deficiência até então envolvido apenas na educação de crianças normais.
Edouard Seguin, critica a abordagem médica da deficiência, por isso sistematizou a metodologia da educação especial.
Surgem as escolas especiais: capacidade de conhecer, desenvolver habilidades manuais e desenvolver atitudes e valores morais;
Pestallozzi, Froebel e Maria Montessori são precursores.
Era contemporânea
No início do século XX, oferecem tratamentos diferenciados: abandono, confinamento em instituições, com ensino ou não de trabalhos, colocação em hospícios com o objetivo de manter a ordem social e equilíbrio familiar.
Escolas especiais
Os “educáveis”, vão para escolas comuns;
Estudos na Europa e EUA desenvolvem pesquisas sobre o efeito positivo da inclusão;
Surgem as classes inclusivas;
Desenvolvem projetos para escolas inclusivas
Fases da Educação Especial
Exclusão – fase do extermínio – separação 
Segregação – fase filantrópica – proteção 
Integração – fase científica – emancipação 
Inclusão – fase sociológica – legalização de direitos
Campos de atendimento
Área da Saúde:
clínico
terapêutico
reabilitação
Área da educação:
socialização
aprendizagem
 
Campos de atendimento
Clínica/escola: atendimento médico pedagógico
Escolas especiais
Classes especiais
Escolas inclusivas
Brasil
1824, D. Pedro II criou o Imperial Instituto de Meninos Cegos
1857, D. Pedro II cria o Imperial Instituto de Surdos Mudos
1874, atendimento médico pedagógico para deficientes mentais
1931, os deficientes físicos são atendidos na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo

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