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Aqui são usadas duas palavras hebraicas para homem; a primeira denota fraqueza, a segunda, força. Quer seja fraco, ou forte, o homem não é justo diante de Deus. Se, comparando-se com a sabedoria divina, até a sabedoria dos anjos é imperfeita(v18), certamente os homens vivem e morrem e não atingem a sabedoria(v21b) não estão qualificados para se assentarem e julgarem os caminhos de Deus. A resposta que fica subentendida para estas perguntas é um sonoro “Não!”. Pode um homem ser limpo sem o seu Criador? Deus justificará aos mortais pecadores, e os limpará da culpa? Outro sonoro “NÃO!” Apesar da aparente impunidade dos homens por curto tempo, ainda que vivam sem Deus no mundo, sua condenação é tão certa como a dos anjos caídos. Deus não está obrigado a garantir que o íntegro receba benção e somente benção. Para ilustrar essa grande diferença entre Deus e o homem, Elifaz usa algumas outras criaturas como exemplo. Ele ressalta que os servos finitos (nós, os homens) de Deus não são confiáveis, e que mesmo nos seus anjos encontra loucura. O poeta não parece ter a intenção de desacreditar os seres celestiais, mas, sim, enaltecer a perfeição de Deus. Se até os seres celestiais são imperfeitos aos olhos de Deus, e não merecem Sua confiança, quanto mais aos homens que habitam em casas feitas por eles mesmos. Crentes de hoje: Jesus nos ensinou que não devemos adorar aos anjos, aqui os seres celestiais não são dignos de adoração, pois Deus os considera também falhos e indignos de serem comparados a ELE, então, adoração, somente a Jesus. Orar somente a Jesus. Se ajoelhar somente em o nome de Jesus também, e isso demonstra que mesmo os homens, sendo “santos” (separados para adora-lo) não podem ser adorados. Homenagear alguém que está no “caminho” é uma coisa, outra é compara-lo a Jesus. Em tudo agradeceremos!