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REVISÃO 
Embargos de terceiro 
 
Art. 674. Quem, não sendo parte no processo, sofrer constrição ou ameaça de 
constrição sobre bens que possua ou sobre os quais tenha direito incompatível 
com o ato constritivo, poderá requerer seu desfazimento ou sua inibição por meio 
de embargos de terceiro. 
 
Objetivo: Possibilita que um terceiro, que não é parte no processo, possa defender 
seus bens, que foram indevidamente contritos, dentro de um processo judicial. 
 
Legitimados 
➢ Art. 674 
• § 1º Os embargos podem ser de terceiro proprietário, inclusive fiduciário, ou 
possuidor. 
• § 2º Considera-se terceiro, para ajuizamento dos embargos: 
• I - o cônjuge ou companheiro, quando defende a posse de bens próprios ou 
de sua meação, ressalvado o disposto no art. 843; 
• II - o adquirente de bens cuja constrição decorreu de decisão que declara a 
ineficácia da alienação realizada em fraude à execução; 
• III - quem sofre constrição judicial de seus bens por força de 
desconsideração da personalidade jurídica, de cujo incidente não fez parte; 
• IV - o credor com garantia real para obstar expropriação judicial do objeto 
de direito real de garantia, caso não tenha sido intimado, nos termos legais dos 
atos expropriatórios respectivos. 
 
Prazo 
➢ Art. 675. 
• Dentro do processo de conhecimento: a qualquer tempo enquanto não 
transitar em julgado a sentença. 
• No Cumprimento de Sentença ou na Execução: 5 dias depois da 
adjudicação, alienação ou arrematação, sempre antes da assinatura da carta. 
• 
Competência 
➢ Art. 676. Os embargos serão distribuídos por dependência ao juízo que 
ordenou a constrição e autuados em apartado. 
• Parágrafo único. Nos casos de ato de constrição realizado por carta os 
embargos serão oferecidos no juízo deprecado, salvo se indicado pelo juízo 
deprecante o bem constrito ou se já devolvida a Carta. 
 
Oposição 
➢ Arts. 682 a 686, CPC 
➢ A ação de oposição só cabe até a sentença da Ação Originária; 
➢ Será distribuída por dependência; 
➢ Autor e Réu são réus na ação de Oposição, formando um litisconsórcio 
passivo necessário e unitário; 
➢ A citação será feita na pessoa dos advogados na ação originária; 
➢ Contestação no prazo comum de 15 dias. 
Ação monitória 
 
Art. 700, A ação monitória pode ser proposta por aquele que afirmar, com base em 
prova escrita sem eficácia de título executivo, ter direito de exigir do devedor 
capaz: 
• I – o pagamento de quantia em dinheiro; 
• II – a entrega de coisa fungível ou infungível ou de bem móvel ou imóvel; 
• III – o adimplemento de obrigação de fazer ou de não fazer. 
➢ Procedimento especial da ação monitória serve para atribuir eficácia 
executiva a um documento (prova da existência da obrigação) que não tem. 
Súmulas 
➢ 247 (cheque especial), 
➢ 282 (Citação por edital), 
➢ 292 (É possível reconvenção), 
➢ 299 (Possível para cheque prescrito), 
➢ 339 (Possível contra a Fazenda Pública), 
➢ 384 (Saldo remanescente de venda extrajudicial de bem alienado 
fiduciariamente em garantia), 
➢ 503 (Prazo em face de emitente: 5 anos), 
➢ 504 (Prazo 5 anos para nota promissória), 
➢ 531(Dispensável a menção do negócio jurídico). 
Procedimento 
➢ Petição inicial + Documento escrito: 
➢ 1º. Documento não idôneo – emenda – Autor adequa para processo de 
conhecimento respectivo (dispositivo § 5º). 
➢ 2º. Evidente o direito do autor – mandado de pagamento (HA. 5%) – quinze 
dias para pagar. 
➢ Se o pagamento for feito em até quinze dias, o devedor fica isento de custas 
processuais, não dos honorários do advogado. 
➢ Caso não pague no prazo, a ordem de pagamento vira um título executivo 
judicial automaticamente. 
 
 
Defesa do Réu 
➢ Art. 702. Independentemente de prévia segurança do juízo, o réu poderá 
opor, nos próprios autos, no prazo previsto no art. 701, embargos à ação 
monitória. 
• §1º - Cognição ampla; 
• Art. 702. Serão opostos nos próprios autos; 
• Art. 701. No prazo de 15 dias, 
• Art. 702. Não precisa garantir o juízo; 
• §3º - Deve apresentar demonstrativo indicado o valor que entende correto 
• §4º - A oposição dos embargos suspende a eficácia da decisão. 
Jurisdição voluntária 
➢ Art. 720, CPC. Em regra, o procedimento de jurisdição voluntária não será 
iniciado de ofício, sendo iniciado por provocação: 
• Interessado; 
• Ministério Público; 
• Defensoria Pública. 
• O pedido, deverá ser instruído com os documentos necessários e com a 
indicação da providência judicial demandada. 
Divórcio consensual 
➢ Art. 731 a 733, CPC. 
• Iniciativa consensual das partes, 
• Não exige lapso temporal, 
• Deve seguir as regras de competência, art. 53, CPC, 
• A petição deve ser assinada pelos interessados e deve conter pedidos 
específicos, 
• O MP intervirá somente quando houver interesse de incapaz, 
• O processo tramita em segredo de justiça, art. 189, CPC. 
Interdição 
➢ Trata-se de uma medida judicial que tem por finalidade alegar a 
incapacidade, absoluta ou relativa, de um indivíduo. Isso diz respeito, por 
exemplo, ao discernimento necessário para atuar sozinho em questões 
sociais ou exprimir a própria vontade. Um curador, portanto, é designado 
para a segurança da pessoa e dos bens do interditado. 
Petição inicial → citação do interditando → audiência para entrevista (art. 
751) → Prazo para impugnação 15 dias (art. 752) → Produção de provas 
inclusive a pericial → Sentença. 
Juizados especiais 
Princípios 
➢ Art. 2º. O processo orientar-se-á pelos critérios da 
• Oralidade 
• Simplicidade 
• Informalidade 
• Economia processual 
• Celeridade 
Partes 
➢ Podem ser parte no juizado especial cível: 
• Pessoa física, livre e capaz; 
• Pessoa jurídica de direito privado; 
• Ente despersonalizado dotado de capacidade processual. 
➢ Art. 8º - Não podem ser parte: *O incapaz; *Preso; *Pessoa jurídica de direito 
público; *Empresas públicas da União; *Massa falida; *Insolvente civil. 
Lei 8.2458/91 
➢ Alcance: locação de imóvel urbano 
➢ Não se aplica para imóveis rurais (Estatuto da Terra); 
• Art. 1º da LI – Imóveis públicos, Vagas de garagem, Hotéis, Espaços de 
publicidade, Arrendamento mercantil. 
➢ É uma lei de ordem pública – seu objetivo é proteger a parte mais vulnerável 
(inquilino). 
Benfeitorias – art. 35 
➢ Necessárias – O locador deve indenizar (É dever do locador manter o 
imóvel em bom estado de uso). “res perit domino” – A coisa perece para o 
dono. 
➢ Úteis – O locador indeniza apenas se autorizou. 
➢ Essa regra não é de ordem pública de modo que admite pacto em contrário. 
 
Bons estudos!!!

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