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Rescisão A doutrina civilista brasileira especializada identifica a rescisão como a forma de extinção de contratos em que houve lesão ou celebração sob estado de perigo. ➔ Existem dois sentidos para a palavra "rescisão": 1) O primeiro é usado de forma genérica para se referir à extinção de um contrato, mas pode gerar interpretações divergentes. 2) O segundo sentido é mais próximo do significado gramatical, e se refere à ruptura do contrato em caso de nulidade, que remete à ideia de corte ou rompimento do vínculo contratual. Mesmo que o contrato tenha gerado efeitos, a declaração de nulidade impede que ele produza efeitos válidos. MORTE DO CONTRATANTE A morte de uma das partes só dissolve o contrato em avenças personalíssimas. Ainda assim, a extinção não retroage e não afeta os efeitos produzidos até a morte. Nas outras situações, obrigações e direitos passam aos herdeiros. CASO FORTUITO OU FORÇA MAIOR Art. 393. O devedor não responde pelos prejuízos resultantes de caso fortuito ou força maior, se expressamente não se houver por eles responsabilizado. Parágrafo único. O caso fortuito ou de força maior verifica-se no fato necessário, cujos efeitos não eram possíveis evitar ou impedir”. ➔ É comumente aceito que a força maior é caracterizada pela sua inevitabilidade, mesmo que a sua causa seja conhecida. ➔ Enquanto o caso fortuito é distinto por ser imprevisível de acordo com as normas comuns. Neste último caso, a ocorrência inesperada de um evento, até então desconhecido, impede o cumprimento de uma obrigação por parte de uma pessoa desprevenida, como em um acidente de trânsito ou um roubo.
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