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Slides de Aula III

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Prof. Me. Rene Ignácio
UNIDADE III
Gestão Financeira de TI 
 Decisões de aplicações em projetos de investimento que prometem retornos por vários 
períodos consecutivos: análise financeira de longo prazo.
 Decisões de investimentos de capital: são decisões estratégicas e demandam boa parte do 
tempo dos executivos de finanças. 
 Projeto de Investimento: proposta de utilização de recursos para obtenção de lucro.
 Apresenta o montante de recursos a aplicar (custos), o cálculo dos benefícios futuros 
esperados ao longo do tempo (lucros), as condições de financiamento do investimento e as 
condições técnicas para atingir os objetivos do investimento.
 Orçamento de capital: processo de análise de investimentos de longo prazo:
 fases: geração de propostas, determinação das alternativas 
viáveis, tomada de decisão, implantação e avaliação 
de desempenho.
Análise de Retorno de Investimentos
 O impacto da decisão é de longo prazo: previsões devem abranger todo período de vida útil: 
 nova fábrica: vendas, matéria-prima, energia, pessoal especializado/treinado, assistência 
técnica, atualização tecnológica.
 O risco envolvido é alto: há fatores que podem causar grandes prejuízos:
 mau dimensionamento de mercado/tecnologia, financiamento impróprio, depender de poucos 
fornecedores/clientes, má localização, mudanças nas políticas públicas, concorrentes.
 O momento adequado do investimento: difícil de se conhecer.
 Racionalidade na decisão de investimento: pode-se gerar alternativas não analisadas:
 troca de fornecedor, novos equipamentos, alianças estratégicas.
 Decisão de financiamento: menor custo de capital, prazos 
compatíveis e estrutura de capital adequada:
 viabilidade de lançar ações, captar recursos no exterior, 
buscar novos sócios, financiamentos junto a fornecedores. 
Orçamento de capital: fatores
 Geração de propostas: ideias de investimento: novos produtos/tecnologias/sistemas, visitas a 
feiras de negócios.
 Determinação das alternativas viáveis: escolha considerando aspectos econômicos, 
tecnológicos, ambientais, éticos.
 Tomada de decisão: comprometimento de recursos, previsões podem não se confirmar, 
analisar riscos em cenários diferentes.
 Implantação: pode ser complexa, gestão de projetos.
 Avaliação de desempenho: garantir que objetivos sejam alcançados e até ultrapassados, 
avaliação um ano após a implantação.
Fases do processo de orçamento de capital
Informações fundamentais:
 Estimativa dos fluxos de caixa de cada projeto: recebimentos/pagamentos: valor futuro.
 Custo de capital para descontar fluxos: determinar o valor presente.
 Quanto maior o risco do projeto, maior deverá ser o custo de capital.
 Custo de capital é afetado pelo risco do negócio e pelo risco financeiro de cada projeto.
 Orçamento de capital: auxilia no alcance dos objetivos estratégicos.
 Maximizar a riqueza, substituir ativos obsoletos, reduzir custos, criar sinergia entre projetos, 
proteger mercado, dominar novos mercados, inibir concorrentes, aproveitar 
recursos existentes.
 Sucesso/fracasso. 
 Indicadores para a análise de retorno de investimentos.
Orçamento de capital
 Relação entre o valor ganho/perdido e o valor investido.
 Antes de investir: prever o retorno de um investimento.
 Após o investimento: calcular a lucratividade real do investimento realizado.

 Aplicação: ganho de R$ 200.000 e investimento inicial de R$ 40.000:

 ROI: positivo retornos superam custos, investimento é lucrativo, negativo: custos superam 
retornos, investimento não lucrativo.
 Comparando investimentos: maior ROI é o 
melhor investimento:
 riscos e fatores envolvidos devem ser semelhantes,
 valores de ROI precisam estar na mesma base temporal 
e monetária.
Retorno Sobre o Investimento ROI
 Payback: tempo necessário para recuperar o investimento inicial. 
 Dois tipos de payback: simples e descontado.
 Em ambos: o tempo para recuperar o investimento ocorre quando a soma dos fluxos de 
caixa for igual ao investimento.
 Payback Simples: não leva em consideração o valor do dinheiro no tempo.
 Payback Descontado: leva em consideração o valor do dinheiro no tempo, trazer o valor 
futuro para o presente usando uma taxa de juros:
 Taxa Mínima de Atratividade: mínimo que um investidor se propõe a ganhar quando faz um 
investimento, composição:
 Custo de oportunidade: mínimo obtido investindo sem risco, 
poupança, renda fixa.
 Risco do negócio: depende do segmento.
 Liquidez: facilidade de transformar/obter o dinheiro.
Payback
 Projeto: investimento inicial R$ 100.000, fluxo de caixa anual R$ 50.000,00.
 1º ano retorno de R$ 50.000, 2º ano retorno R$ 100.000 (50.000 1º ano + 50.000 2º ano)...
 Após 2 anos todo o dinheiro investido no projeto terá retornado ao caixa.
 Payback Simples: 2 anos.
Payback Simples 
R$ 50.000,00
R$ 100.000,00
0 1 2 3 4 5 Anos
Investimento -100.000 Payback
1° ano 50.000 50.000
2° ano 50.000 100.000 
Total 0
 Investimento R$ 200.000. 
 Fluxo de caixa anual variável.
 Payback Simples: 5 anos.
Payback Simples 
Investimento -200.000 Payback
1° ano 50.000 50.000 
2° ano 25.000 75.000 
3° ano 25.000 100.000 
4° ano 50.000 150.000
5° ano 50.000 200.000 
Total 0
50.000
25.000 25.000
50.000 50.000 50.000
Anos
(200.000)
0 1 2 3 4 5
 Recebimentos: não ocorrem uma única vez ao ano, são contabilizados mensalmente.
 Entrada no 5º ano: total R$ 250.000, mas R$ 200.000 entraram em setembro:
 Payback: 4 anos e 9 meses.
Coluna Saldo:
 Investimento – Entrada anual.
Payback Simples 
Investimento -200.000 Payback Saldo
1° ano 50.000 50.000 -150.000
2° ano 25.000 75.000 -125.000
3° ano 25.000 100.000 -100.000
4° ano 50.000 150.000 -50.000
5° ano 250.000 400.000 200.000
Total 0
 Projetos 1 e 2: payback de 3 anos.
 Projeto 2: maior retorno no 3º ano.
 Projeto 1: retorna mais após 3º ano, mais vantajoso pelo fluxo de caixa.
 Payback simples considera apenas a quantidade de períodos necessários para o retorno 
do investimento. 
 Payback simples: útil, tem aplicação prática, simples e fácil de calcular.
 Deve ser utilizado em conjunto com outras ferramentas de análise.
Payback Simples: limitações 
Fluxos
de caixa
Investimento 
inicial
Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5
Projeto 1 -200.000 50.000 70.000 80.000 80.000 80.000
Resultado -150.000 -80.000 0 80.000 100.000
Projeto 2 -200.000 50.000 50.000 100.000 50.000 50.000
Resultado -150.000 -100.000 0 50.000 100.000
Está incorreto o que se afirma em:
a) Se o ROI for positivo, então os retornos superam custos.
b) Se o ROI for negativo, então os custos superam retornos.
c) O Payback é definido pela empresa.
d) O Payback Simples não leva em consideração o valor do dinheiro no tempo.
e) Valores de ROI devem estar em base temporal diferente para serem comparados.
Interatividade
Está incorreto o que se afirma em:
a) Se o ROI for positivo, então os retornos superam custos.
b) Se o ROI for negativo, então os custos superam retornos.
c) O Payback é definido pela empresa.
d) O Payback Simples não leva em consideração o valor do dinheiro no tempo.
e) Valores de ROI devem estar em base temporal diferente para serem comparados.
Resposta
 Calculado a partir do fluxo de caixa, com uma taxa de desconto para a correção dos valores 
no período:
 Taxa Mínima de Atratividade (TMA): taxa de juros mínima que um investidor se propõe a 
ganhar quando faz um investimento é uma composição envolvendo:
 Custo de oportunidade: mínimo obtido investindo sem risco, poupança, renda fixa.
 Risco do negócio: depende do segmento.
 Liquidez: facilidade de transformar/obter o dinheiro:
 mais fácil obter dinheiro retirando-o de uma aplicação do que vender ativos ou a empresa.
 Considerar o valor do dinheiro no tempo (falha do payback simples).
 Não leva em consideração os fluxos de caixa após o payback.
Payback descontado
 Investimento R$ 200.000, fluxo de caixa anual variável,taxa de 15% (TMA)?




Payback descontado
50.000
25.000 25.000
50.000 50.000 50.000
Anos
(200.000)
0 1 2 3 4 5
Investimento -200.000 Payback
1° ano 50.000 50.000 
2° ano 25.000 75.000 
3° ano 25.000 100.000 
4° ano 50.000 150.000
5° ano 50.000 200.000 
Total 0
 Investimento R$ 200.000, fluxo de caixa anual variável, taxa de 15% (TMA)?





 Não recupera investimento até 5º ano!
 Vemos como os juros afetam o tempo de retorno.
 Continuar o cálculo até encontrar o período no qual 
acontecerá o retorno do investimento.
Payback descontado
Investimento -200.000 
Payback
Simples
VP
Payback
Descontado
Saldo
1° ano 50.000 50.000 43.478 43.478 -156.522
2° ano 25.000 75.000 18.904 62.382 -137.618
3° ano 25.000 100.000 16.438 78.820 -121.180
4° ano 50.000 150.000 28.588 107.407 -92.593
5° ano 50.000 200.000 24.859 132.266 -67.734
 Fluxo de caixa de R$ 85.000,00 no 6º e 7º ano.




 Conclusão: retorno ocorre no 7º ano.
 Visão mais realista. 
 Cálculo pode ser 
mais complexo.
Payback descontado
50.000
25.000 25.000
50.000 50.000 50.000
Anos
(200.000)
0 1 2 3 4 5
ANO VF VP
Payback 
Descontado
Saldo
1° 50.000 43.478 43.478 -156.522
2° 25.000 18.904 62.382 -137.618
3° 25.000 16.438 78.820 -121.180
4° 50.000 57.175 107.407 -92.593
5° 50.000 24.859 132.266 -67.734
6° 85.000 36.748 169.014 -30.986
7° 85.000 31.955 200.969 969
 Calcular o valor presente de cada movimentação do fluxo de caixa do projeto, somar todos 
os valores calculados e subtrair desse total o valor do investimento inicial:

 Somatório desde o tempo 𝑡 = 1 até o tempo 𝑛
 𝑉𝑃𝐿 = Valor Presente Líquido 
 = fluxo de caixa de cada período
 𝑛 = número de períodos do projeto ; 𝑖 = taxa de juros ; 𝐼0 = investimento inicial do projeto
 Considerar que todo o investimento equivale ao 
investimento inicial.
 Se houver investimentos intermediários, também será 
necessário calcular o VP desses fluxos.
 VPL positivo: rentabilidade maior do que a taxa mínima 
aceitável para a empresa (TMA).
Valor Presente Líquido (VPL)
 Investimento R$ 1.500.000, 3 anos, entradas: R$ 500.000, R$ 300.000 e R$ 700.000,
taxa de juros mínima 2% a.a.
 A análise da viabilidade é feita considerando se o
valor presente no momento zero, o início:
 Investimento: não é preciso descontá-lo (início).
 Fórmula para o cálculo do valor presente:



Cálculo de Valor Presente Líquido (VPL)
0 1 2 3
500.000
300.000
700.000
t (anos)
(1.500.000)








Cálculo de Valor Presente Líquido (VPL)
500.000
300.000
700.000
t (anos)
0 1 2 3
(1.500.000)
 Usando uma planilha eletrônica:

Cálculo de Valor Presente Líquido (VPL)
500.000
300.000
700.000
t (anos)
0 1 2 3
(1.500.000)
Critério:
 VPL maior ou igual a zero: são atrativos.
 VPL menor que zero: são considerados não atrativos. 
Conclusão:
 Investimento apresenta rentabilidade menor
do que a taxa mínima aceitável (TMA)!
 Os recebimentos que ocorrerão 
NÃO compensarão o investimento inicial!
Cálculo de Valor Presente Líquido (VPL)
500.000
300.000
700.000
t (anos)
0 1 2 3
(1.500.000)
 Quanto maior for a taxa utilizada para o cálculo do VPL, isto é, quanto maior for a taxa 
mínima aceita pela empresa para seus investimentos, menor será o valor final do VPL! 


Cálculo de Valor Presente Líquido (VPL)
 Quanto maior for a taxa utilizada para o cálculo do VPL, isto é, quanto maior for a taxa 
mínima aceita pela empresa para seus investimentos, menor será o valor final do VPL! 


 Estrutura de capital correta: diminuir custo de
capital, essencial para viabilizar os projetos.
Custo de capital alto:
 Serão usadas altas taxas para o cálculo do VPL.
Taxas de juros altas no país:
 altos custos de capital,
 inviabiliza muitos projetos de investimentos das empresas. 
Cálculo de Valor Presente Líquido (VPL)
VPL > 0
VPL
Taxa de desconto
VPL < 0
Está incorreto o que se afirma em:
a) Altas taxas de juros viabilizam muitos projetos de investimentos das empresas. 
b) Quando o VPL é maior ou igual a zero, os investimentos são atrativos.
c) O Payback Descontado usa uma taxa de desconto para obter valores presentes.
d) O Payback Descontado leva em consideração o valor do dinheiro no tempo.
e) Quanto maior for a taxa utilizada, menor será o valor final do VPL.
Interatividade
Está incorreto o que se afirma em:
a) Altas taxas de juros viabilizam muitos projetos de investimentos das empresas. 
b) Quando o VPL é maior ou igual a zero, os investimentos são atrativos.
c) O Payback Descontado usa uma taxa de desconto para obter valores presentes.
d) O Payback Descontado leva em consideração o valor do dinheiro no tempo.
e) Quanto maior for a taxa utilizada, menor será o valor final do VPL.
Resposta
 O VPL de um projeto diminui à medida que aumenta o valor da taxa de desconto.
 TIR: taxa de desconto que faz com que o VPL de um de investimento seja igual a 0:
 o valor presente das entradas de caixa iguala-se ao investimento.
 É a taxa de retorno anual que a empresa obterá se investir no projeto e receber as entradas 
de caixa previstas.
 Avaliação do investimento: comparar a TIR com a taxa mínima de retorno (TMA):
 TIR menor que a TMA: projeto não é considerado atrativo (VPL negativo).
 TIR for maior que a TMA: projeto é considerado rentável (VPL positivo).
 TIR for igual à TMA: projeto ainda viável, gera o mínimo 
desejável (TMA), decisão superior prosseguir ou não, ou 
aprofundar a análise.
 Projeto mais atrativo: o de maior valor de TIR. 
Taxa Interna de Retorno (TIR)
 Expressa em percentual: boa aceitação entre executivos financeiros.
 Fácil comparar investimentos: se trata de um valor relativo e não absoluto.
 Fácil compreensão.
 Considera a evolução do dinheiro no tempo: converte para o valor equivalente ao do 
presente momento. 
 Extremamente difundida em todo o mundo.
 Pode ser calculada em planilhas eletrônicas ou calculadoras financeiras.
 TIR é preferível ao VPL: Valor Presente Líquido é um valor monetário.
 TMA: estimativa aproximada da taxa de retorno exigida, pode 
ser um valor subjetivo e aproximado.
 TIR não se baseia na taxa de retorno exigida.
Vantagens da TIR
Não mostra risco que a empresa corre para obter o retorno:
 Projetos diferentes com mesmo fluxo de caixa e mesmos prazos: se houver com problemas, 
as perdas são diferentes em cada projeto.
 Fluxo de caixa não uniforme: dificulta o processo de análise, projeto poderá apresentar 
taxas múltiplas.
 Não apresenta valores monetários efetivos.
 Não considera o valor que o projeto pode agregar à empresa como um todo. 
 Cuidado ao comparar: não é recomendada a comparação entre projetos de curto prazo com 
projetos de longo prazo:
 Projeto A 1 ano TIR de 28% X Projeto B 10 anos TIR de 17%. 
 TIR favorece projeto A: pode ser um erro:
 TIR de 17% por 10 anos é melhor do que 28% por um ano.
Desvantagens da TIR
Efetuado a partir da fórmula para o cálculo do VPL, que deverá resultar em um VPL igual 
a zero: 

 TIR é obtida da seguinte expressão:

O cálculo não é simples: a TIR fica difícil de ser calculada quando o número de períodos 
(n) do projeto começa a aumentar: 
 resolver equações polinomiais.
 Para n = 2: equação de segundo grau.
 Fazer tentativas sucessivas usando diversos valores de TIR, 
até que VPL se aproxime ou seja igual a zero 0.
Cálculo de Taxa Interna de Retorno (TIR)
 Investimento R$ 100.000, 2 anos, entradas: R$ 60.000 no 1º e 2º ano.


 1º TIR de 10%: 
 2º TIR de 15%:
 TIR está entre 10% e 15%. 
 3º TIR de 13,5%: VPL = −561
 4º TIR de 13%:VPL = 86
Com novas tentativas:
 TIR  13,07%.
 TIR for maior que a TMA: projeto rentável.
Cálculo de Taxa Interna de Retorno (TIR)
 Investimento R$ 1.500.000, 3 anos, entradas anuais: R$ 500.000, R$ 300.000, R$ 800.000.
Planilha Excel:
 Função: TIR(valores, [suposição])
 valores: células com o valor do investimento(negativo) e os fluxos de 
caixa ordenados.
 suposição: não é obrigatório.




Cálculo de Taxa Interna de Retorno (TIR)
 Relacionadas com a definição das fontes de financiamentos a serem utilizadas nas 
atividades da empresa e nos projetos de investimento.
Envolvem:
 estrutura de capital: composição capital próprio/terceiros.
 determinação do custo de capital;
 captação de recursos.
 As atividades podem ser financiadas externamente ou pelas operações da própria empresa.
Tipos de financiamento:
 empréstimos bancários;
 financiamentos e leasing;
 recursos próprios;
 dividendos pagos.
Decisões de financiamento
 Brasil: financiamentos são oferecidos por instituições financeiras.
 Agentes governamentais que têm por objetivo principal o desenvolvimento do país:
 BNDES, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil.
 Finame: Fundo de Financiamento para Aquisição de Máquinas e Equipamentos Industriais:
 linha de financiamento do BNDS destinada à compra de equipamentos de fabricação 
nacional novos.
As opções de financiamento podem ser: 
 Capital próprio: capital líquido da empresa, patrimônio da empresa e os dividendos que os 
sócios-proprietários e acionistas recebem.
 Capital de terceiros: recursos de instituições financeiras.
 Importante no estudo da estrutura de capital e das fontes e 
tipos de financiamento:
 Custo de capital.
Opções de financiamento
 Ao solicitar empréstimo ao banco, se paga uma taxa de juros: juros são o custo de capital.
 Empresa deve gerar receita suficiente para cobrir o custo do capital que financia as 
operações, antes de pensar em ter lucro.
Custo de capital pode ser entendido como: 
 1- Taxa de retorno que os fornecedores de capital exigem para atrair fundos para 
a empresa.
 2- Taxa de retorno que uma empresa precisa obter nos projetos em que investe, de forma a 
manter o valor de mercado de sua ação:
 Número mágico usado para decidir investir ou não em 
um projeto.
 Investimentos recomendados: VPL > 0 ou TIR > custo 
de capital.
 Taxa de retorno maior que custo de capital eleva o valor 
da empresa.
Custo de capital
Está relacionado com a composição da estrutura de capital:
 equilibrar capital próprio/terceiros,
 para minimizar o custo do capital global e
 maximizar o valor da empresa e riqueza dos acionistas.
Sofre influências de fatores: 
 Externos: taxas de juros de mercado e impostos.
 Internos: políticas de financiamento/investimento da empresa. 
Custo de capital
 Conceito dinâmico: modifica-se com tempo e situação.
Estrutura do custo de capital é baseada em algumas premissas:
 Presumir que o risco econômico seja constante:
 aceitar um projeto não afeta a capacidade da empresa de arcar com o custo operacional.
 Presumir que o risco financeiro seja constante:
 mesmo financiando seus projetos, empresa tem capacidade de honrar seus custos de 
financiamento (juros, aluguéis, dividendos preferenciais).
 Apurar custos relevantes após imposto de renda: medir custo de capital após imposto.
Custos relevantes:
 afetam os fluxos de caixa futuros, ajudam a eliminar 
informações desnecessárias que dificultam o processo de 
tomada de decisão.
 Acionista: retorno deve estar relacionado com os fluxos de 
caixa pós-imposto.
Custo de capital
Está correto o que se afirma em:
a) A TIR se baseia na taxa de retorno exigida.
b) A TIR resulta em valores monetários efetivos.
c) A TIR é taxa de desconto quando o VPL é igual a 0.
d) O custo do capital não é afetado pelos juros de mercado e impostos.
e) O custo de capital é sempre constante e independente da situação do mercado.
Interatividade
Está correto o que se afirma em:
a) A TIR se baseia na taxa de retorno exigida.
b) A TIR resulta em valores monetários efetivos.
c) A TIR é taxa de desconto quando o VPL é igual a 0.
d) O custo do capital não é afetado pelos juros de mercado e impostos.
e) O custo de capital é sempre constante e independente da situação do mercado.
Resposta
Considera dois componentes de financiamento: 
 Custo do Capital de Terceiros: juros que fornecedores cobram quando emprestam recursos.
 Recursos devem promover um retorno superior ao custo da dívida, há vantagens tributárias.
 Custo do Capital próprio: calculado sobre os recursos que pertencem à empresa.
 É um custo de oportunidade: benefício perdido devido a uma escolha realizada:
 taxa mínima de retorno para manter constante o preço de mercado da ação.
 A taxa mínima de retorno está relacionada com o custo da melhor oportunidade:
 acionista não aplica no mercado financeiro e quer ter esse retorno nas ações da empresa.
Custo de capital e seus tipos
Cálculo do custo de capital próprio é complexo:
 dificuldade na previsão dos lucros futuros, que se convertem em dividendos, e a dificuldade 
de previsão dos preços das ações.
 Financiamento usando recursos próprios: retenção de lucros, emissão de ações no mercado.
 O capital de terceiros, de forma geral, é mais barato que o capital próprio:
 quem empresta não corre risco operacional.
 Sócios e acionistas, capital próprio, correm risco operacional junto com a empresa.
 Melhor combinação de financiamento: avaliação relação risco-retorno.
Lembrando:
 estrutura ótima de capital: 
 minimizar o custo de capital e maximizar a riqueza dos 
sócios.
Custo de capital e seus tipos
 Projeto 1: 1 milhão, TIR 15 %, custo do capital de terceiros de 12 % a.a., vida útil 15 anos.
 Projeto 2: 1 milhão, TIR 20 %, custo do capital próprio de 22 %, vida útil 15 anos.
 Decisão: projeto 1, retorno é maior do que o custo do capital.
 Decisão acertada? Atendeu aos interesses dos sócios? Tem solução melhor? 
 Solução: usar um custo de capital combinado:
 Obtém-se taxas mais atraentes e tomar decisões melhores no longo prazo.
Ideia: 
 ponderar o custo de cada fonte de financiamento por sua 
proporção de utilização ideal na estrutura de capital 
da empresa.
Análise de investimento baseada no custo de financiamento
 Mix de 50% de capital de terceiros e 50% de capital próprio,
 CMPC = (0,50 × 0,12) + (0,50 × 0,22) = 0,17 𝑜𝑢 17%
Custo 1 milhão, 15 anos de vida útil:
 Projeto 1: TIR 15 %, CMPC 17 % a.a.
 Projeto 2: TIR 20 %, CMPC 17 % a.a.
Nova análise:
 projeto 1 rejeitado, 15%<17%
 projeto 2 aprovado, 20%>17%, opta por um projeto mais lucrativo.
 Pesos (mix): valores contábeis ou valores de mercado, 
históricos ou ideais.
 Pesos ideais: base na estrutura de capital ótima que a 
empresa deseja atingir.
Custo Médio Ponderado de Capital (CMPC)
Capital Mix % Custo
Próprio 50% 22%
Terceiros 50% 12%
Tipos de recursos utilizados pela empresa:
 financiamento de longo prazo, capital próprio ou de terceiros. 
Estrutura de capital: 
 mix de recursos que mais favorece os objetivos organizacionais.
 levando em conta a economia (juros alto/baixo) e planos internos (expansões, fusões).
Estrutura de capital ótima é aquela que minimiza CMPC:
 permite realizar maior número de projetos lucrativos, maximizando o valor da empresa.
 Não há metodologia para determinar a estrutura ótima, dinâmica, fatores:
 Economia: PIB, política fiscal/cambial, desemprego, inflação.
 Mercado: emissão de ações, controle acionário.
 Riscos: do negócio, tributação, vontade do 
acionista controlador.
Estrutura de Capital
 Mostra dependência de fontes externas (capital de terceiros) e internas (capital próprio) e o 
grau de risco financeiro.
 Financiadores: empresa que depende muito de capital de terceiros apresenta um 
maior risco.
 Índice de Endividamento Geral:
 quanto do ativo total está comprometido com terceiros.

 EG = 0,74
 74% do ativo total usado para custear dívidas.
 EG alto: ruim, mas pode estar investindo.
Indicadores de estrutura de capital
Endividamento com Terceiros:
 Dívidas com terceiros por valor de recursos próprios.

 Quanto maior, pior está a condição financeira.
 ET alto: atrapalha levantamentode financiamentos futuros.
 ET = 0,80:
 para cada R$ 1 dos sócios R$ 0,80 foram obtidos junto a terceiros.
Indicadores de estrutura de capital
Composição do Endividamento:
 relação dívida de curto prazo e dívida total.
 Gestores: usam para definição de estratégias de gerenciamento da dívida.
 Investidores: usam para tomada de decisão de investimento em determinada companhia.

 Quanto menor, melhor:
 CE baixo: desembolsa menos no curto prazo para dívidas.
 CE alto: demanda muito capital a curto prazo.
Indicadores de estrutura de capital
 Empresa necessita de financiamento em diversos momentos e finalidades: 
reformas, expansão.
 Se financiar só com recursos de terceiros: quebrará em tempos de crise: redução de vendas.
Tipos de financiamento para ampliar as opções:
 Financiamentos com Capital Próprio.
 Financiamento com Capital de Terceiros.
Fontes e Tipos de Financiamentos
 Capital próprio: contas do Patrimônio Líquido, lado direito do Balanço Patrimonial.
 Recursos próprios que permanecerão indefinidamente na empresa. 
 Integralização: sócio entrega capital prometido.
 Reserva de Capital: negociação com ações e debêntures.
 Lucros: gerados pela empresa que não foram distribuídos.
 Vendas de ativos: reduções dos níveis de estoques, contas a receber.
Tipos de Financiamentos com Capital Próprio
 Comuns: financiamentos contratados com instituições financeiras. 
 Outros: crédito de fornecedores, adiantamento de clientes.
 Investidor anjo: investe e ajuda com seu conhecimento. 
 Sócio investidor: investe alto, quer retorno rápido.
 Sócio capitalista: investe menos, retorno no logo prazo.
 Crowdfunding: financiamento coletivo on-line.
Tipos de Financiamento com Capital de Terceiros
Em relação ao Custo Médio Ponderado de Capital, podemos afirmar:
a) Deve ser o maior valor possível.
b) Um projeto deve ser aprovado se a TIR for menor que o CMPC.
c) Um projeto deve ser reprovado se a TIR for maior que o CMPC.
d) Um projeto deve ser aprovado se a TIR for maior que o CMPC.
e) Não influi na análise de investimentos.
Interatividade
Em relação ao Custo Médio Ponderado de Capital, podemos afirmar:
a) Deve ser o maior valor possível.
b) Um projeto deve ser aprovado se a TIR for menor que o CMPC.
c) Um projeto deve ser reprovado se a TIR for maior que o CMPC.
d) Um projeto deve ser aprovado se a TIR for maior que o CMPC.
e) Não influi na análise de investimentos.
Resposta
ATÉ A PRÓXIMA!

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