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Sangramento na gravidezSangramento na gravidez 1° metade É a interrupção da gestação com feto com idade gestacional inferior a 20 sem ou pesando menos de 500g Etiologia Anormalidade cromossômicas as aneuploidias é a + frequente -> trissomias Desordens anatômicas Incompetência istmocervical Miomas Malformações uterinas Sinéquias uterinas Dças endócrinas Insuf lútea Dças da tireoide DM insulino-dependente Sd de ovários policísticos Distúrbios imunológicos SAF Infecções → Rubéola; Parvovirose; Citomegalovirose; Listeriose; Herpes simples; Hep B; HIV; ITU; Sífilis; Toxoplasmose; Malária Trombofilias Abuso de substancias Trauma Fatores de risco: Idade materna avançada uso de álcool Trauma Tabagismo Uso de cocaína malformações uterionas Medicações: misoprostol, retinoides, metotrexato Abortamento espontâneo prévio Radiação em altas doses Obesidade AbortamentoAbortamento Classificação: Quanto à Idade Gestacional de Ocorrência: Abortamento precoce: interrupção da gestação até a 12ª semana gestacional; Abortamento tardio: quando ocorre após a 12ª semana gestacional. Quanto à Periodicidade: Abortamento habitual: ocorrência de 3 ou + episódios consecutivos de abortamento. Sua importância reside na etiologia, visto que pode se distinguir daquela dos abortamentos esporádicos; Abortamento esporádico: quando não preenche os requisitos do abortamento habitual Ameaça de abortamentoAmeaça de abortamento É quase um abortamento, mas ele ainda não ocorrer e pode não acontecer Sangramento vaginal de peq intensidade + cólicas leves ou ausentes O colo persiste fechado O tamanho uterino é compatível com a IG Exame ginecológico: afasta lesões ou pólipos vaginais e vaginites agudas q podem ocasionar sangramento vaginal À USG, não há alterações significativas, o saco gestacional encontra-se íntegro e, caso já seja possível visualizar o embrião, os batimentos cardíacos estarão presentes. Conduta: Deve-se indicar repouso relativo, abstinência sexual, prescrever antiespasmódicos, se necessário, e dar apoio psicológico Abortamento inevitávelAbortamento inevitável Considera uma progressão de ameaça de aborto Ñ foi expelido ainda nenhum material pelo colo, porem é certo de ocorrer o abortamento Presença de um ovo íntegro, porém inviável Ao exame, o colo do útero está aberto e a bolsa amniótica pode estar herniada pelo canal cervical Há presença de sangramento vaginal, que pode ser intenso, e dor em cólica cíclica em baixo ventre e região lombar O volume uterino pode ocasionalmente ser incompatível com o período gestacional. À USG, geralmente observam-se sinais de descolamento decidual com formação de hematoma retrocorial, saco gestacional irregular, com presença ou não de batimentos cardíacos fetais Pode evoluir para um aborto completo ou incompleto Conduta: Pode ser conservadora, aguardando a possibilidade de expulsão completa, ou o esvaziamento uterino Deve-se prescrever a imunoglobulina anti-Rh para prevenção da aloimunização em pacientes Rh negativas não sensibilizadas. Abortamento completoAbortamento completo Já ocorreu a expulsão espontânea e total do feto e dos anexos Caracteriza pela parada ou diminuição súbita do sangramento e das cólicas Ao toque, o útero se encontra contraído, peq para a IG e com o colo fechado. Na anamnese, a paciente ocasionalmente refere eliminação de material amorfo pela vagina. Na USG, podem-se observar imagens compatíveis com coágulos e demonstra ausência da gestação A conduta se restringe ao encaminhamento da paciente para acompanhamento ambulatorial. Nas gestantes Rh negativo não sensibilizadas, deve-se administrar a imunoglobulina anti-Rh. É definido pela presença intrauterina dos produtos da concepção, após a expulsão parcial do tecido gestacional. 2 quadros clínicos distintos são compatíveis com o diagnóstico: Abortamento incompleto com colo fechado Abortamento incompleto com colo aberto Em alguns casos, percebe-se a presença de material ovular ao toque e o colo aberto, com sangramento moderado e cólicas moderadas As cólicas e o sangramento regridem substancialmente e o diagnóstico é realizado exclusivamente pelo encontro de restos ovulares à USG. O útero é menor do que o esperado para a IG e a conduta deve ser o esvaziamento uterino. À USG, visualizam-se ecos endometriais heterogêneos e mal definidos A conduta consiste em "facilitar" o que já começou ou está em vias de começar. Assim, deve-se realizar o esvaziamento uterino. Abortamento incompletoAbortamento incompleto É uma complicação do abortamento incompleto Inicia pela endometrite e pode progredir para peritonite, choque séptico, insuf renal, coagulopatia, síndrome de angústia resp e morte materna. Quadro clínico Febre Sangramento genital com odor fétido ("água de salsicha") Dores abdominais Secreção purulenta Queda do estado geral Exames subsidiários Hemograma com contagem de plaquetas Urina tipo I Coagulograma Hemocultura Cultura da secreção vaginal e do material endometrial Raios X do abdome USG pélvica Tomografia (coleções intracavitárias) À USG, observam-se imagens de restos ovulares e/ou de coleções purulentas no fundo de saco de Douglas TTO Medidas clínicas gerais Esvaziamento uterino ATB de amplo especto Associação da gentamicina com a clindamicina, por 1 a 10 dias: Gentamicina (1,5 mg/kg/dose 8/8h) ou amicacina (15 mg/kg/dia 8/8h) + Clindamicina (600 a 900 mg a cada 6 a 8h) ou metronidazol (500 a 1 g 6/6h). Abortamento infectadoAbortamento infectado A ampicilina (500 mg a 1 g 6/6h) ou a penicilina cristalina (20 a 40 milhões de UI/dia) só devem ser associadas ao esquema terapêutico em caso de falha de resposta ao tratamento. Após instituição da antibioticoterapia, deve proceder ao esvaziamento uterino, sempre com administração de ocitocina antes e durante o procedimento, para diminuir o risco de perfuração uterina. Em casos graves, com peritonite e sepse, sem melhora após 48 horas do início da antibioticoterapia e esvaziamento uterino, pode ser necessária a histerectomia, além da abordagem extensa da cavidade peritoneal com lavagem exaustiva Abortamento retidoAbortamento retido Consiste na interrupção da gravidez com retenção do ovo morto por dias ou semanas Pode ocorrer pequeno sangramento vaginal, o colo está fechado, mas em geral a paciente é assintomática Regressão dos sintomas da gravidez, como sonolência, náuseas, polaciúria e sialorreia O volume uterino se estabiliza ou involui. O diagnóstico é realizado pela USG de rotina no pré-natal, que identifica irregularidade do saco gestacional, alterações da vesícula vitelínica e ausência de atividade cardíaca embrionária. Deve-se repetir o exame 15 dias após a realização do 1° para confirmação diagnóstica, caso a estimativa da IG seja menor que sete semanas. Em USG transvaginal, a ausência de batimento cardíaco em embrião com comprimento cabeça-nádega ≥ 7 mm indica interrupção da gestação O tto consiste no esvaziamento uterino Abortamento completoAbortamento completo Consiste na ausência de embrião no saco gestacional íntegro em gestação com mais de seis semanas de evolução, idade gestacional na qual já se espera poder visualizá-lo À USG, caracteriza-se o ovo anembrionado quando não é possível identificar eco embrionário em saco gestacional de 25 mm ou mais de diâmetro médio. Abortamento habitual Abortamento habitual Caracteriza-se pela ocorrência de 3 ou + episódios consecutivos de abortamento espontâneo Pode ser classificado em: Primário: quando todas as gestações se interromperam Secundário: quando as interrupções consecutivas foram antecedidas por gestações a termo As causas + frequentes: Malformações uterinas Miomatose uterina Insuf do corpo lúteo Fatores imunológicos Fatores endócrinos Fatores infecciosos Trombofilias Fatores genéticos Incompetência istmocervical O tto depende da causa ou conjunto de fatores que levam ao abortamento recorrente. Gestacao ectopicaGestacao ectopica É qualquer gestação cuja a implantação e desenvolvimento ocorrem fora da cavidade. Podem ocorrer nas tubas, ovários, peritônio,cérvice e ligamento largo Fatores de risco DIP Cirurgia tubária anterior. Gravidez ectópica anterior. Tabagismo Anticoncepção de emergência Infertilidade Usuárias de DIU Endometriose Os sintomas clássicos de gravidez ectópica são Dor abdominal Amenorreia Sangramento vaginal No exame físico geral: palidez cutâneo- mucosa sem perda sanguínea visível, taquicardia e hipotensão arterial Exames empregados quando o diagnóstico clínico necessita comprovação -> beta-hCG associado à USTV é muito útil A ausência de imagem de gestação tópica com valores da beta-hCG acima da zona discriminatória (3.500 mUi/ml) é indicativa de gestação anormal Os valores da beta-hCG tendem a aumentar a cada 48hs na gravidez tópica viável; A ausência de saco gestacional tópico com beta-hCG acima da zona discriminatória, ou com curva de evolução anormal, ou títulos em declínio, sugere uma gravidez inviável. A USTV consegue distinguir a gravidez ectópica de um abortamento TTO Conduta expectante Ela pode ser adotada com evolução para a cura espontânea variando de 48% a 100% quando acompanhada por dosagens seriadas em declínio do β-hCG É uma conduta definida para o abortamento tubário São sinais de que a gestação é inicial e está regredindo espontaneamente: Baixo valor de B-hCG (< 1.000 mUI/mL) Declínio dos títulos de B-hCG em 48hs Ausência de saco gestacional na USG Medicamentoso: A medicação de escolha para o tratamento medicamentoso da gestação ectópica é o METOTREXATO (MTX), um antagonista do ácido folínico Como há risco de persistência do tecido trofoblástico com o metotrexato, é imprescindível o controle do nível sérico do beta- hCG. Critérios p/ indicação do MTX Estabilidade hemodinâmica Diâmetro da massa anexial < 3,5 cm B-hCG inicial < 5.000 mUI/mL Ausência de dor abdominal Desejo de gravidez futura Termo de consentimento BCF ausente Esquema dose única: MTX: 50mg/m2, IM em dose única Controlar com dosagem do B- hCG no ° e 7° dia após a dose Avaliar a redução de 15% nesse intervalo para considerar tto adequado. Se redução menor do que 15% no 7º dia, deve-se repetir nova dose de MTX. Se não houver queda dos títulos, realizar cirurgia. Esquema múltiplas doses METOTREXATO 1 mg/kg (nos dias 1,3,5 e 7) + LEUCOVIRINA (ácido folínico) 0,1 mg/kg (nos dias alternados 2,4,6 e 8). Controle com dosagem do β- hCG no 1° dia da aplicação e antes de aplicar nova dose. Não se deve dar mais do que 4 doses de MTX. Outro ciclo de 4 doses poderá ser repetido apenas após 14 dias. Avaliar a redução de 15% nesse intervalo para considerar tratamento adequado. TTO local com MTX Essa é uma opção de tratamento guiado por ultrassonografia transvaginal. Sua principal indicação é para os casos de EMBRIÃO VIVO e LOCALIZAÇÃO ATÍPICA da gravidez ectópica. É realizada introduzindo uma sonda vaginal com uma agulha calibre 20 ou 22, com a paciente sedada, e injeção de metotrexato na dose de 1 mg/kg. TTO cirúrgico É considerado o tto padrão no tratamento de gravidez ectópica rota com abdome agudo hemorrágico e instabilidade hemodinâmica. A cirurgia clássica é a SALPINGECTOMIA TOTAL A principal indicação de LAPAROTOMIA é em casos em que há INSTABILIDADE HEMODINÂMICA. É constituída pela mola hidatiforme e pela neoplasia trofoblástica gestacional (NTG) Dca trofoblasticaDca trofoblastica gestacionalgestacional Fatores de risco: Antecedente de gestação molar prévia Extremos de vida reprodutiva A mola completa tem maior chance de progressão para a forma maligna NTG Patogênese Mola hidatiformeMola hidatiforme É a placenta q apresenta aumento anormal das vilosidades com vilos coriônicos vesiculares acompanhados por proliferação trofoblástica Quadro clínico Aumento hCG → > 200.000 mUI/mL suspeitar fortemente Cistos tecaluteínicos Hipertireoidismo DHEG < 20 sem US imagem "cachos de uva" ou "flocos de neve" Sangramento vaginal → Coloração escura, indolor, peq quant., pode estar associado ou não a eliminação de vesículas Altura uterina > 1 o esperado para IG Eliminação de vesículas Hiperêmese gravídica TTO Internar Programar o esvaziamento molar por aspiração a vácuo Estabilizar a paciente e solicitar: dosagem sérica do hCG; hemograma; coagulograma; função tireoidiana; tipagem sanguínea e raio-X de tórax Aspiração a vácuo é o tto de eleição Em molas de menor volume → AMIU Molar em útero de maior volume → Aspiradores elétricos A aspiração a vácuo pode ser completada por CURETAGEM com cureta romba ou fenestrada, se opção do cirurgião A histerectomia é reservada p/ mulheres > 40 anos e prole constituída Os ovários devem ser preservado Ñ esquecer da incompatibilidade Rh Seguimento pós-molar SEMANAL até se tornar negativo. Após negativo, mesal por + 6 meses Dosagem B-hCG seriado Oral Adesivo transdérmico injetável implante Anticoncepção Quando suspeitar de NTG? Curva do hCG em platô por 3 sem, em 4 valores (1, 7, 14 e 21 dias) Elevalça do hCG em pelo menos 10% por 2 sem, em 3 valores (1, 7, 14 dias) Aparecimento de metástases em mulheres em idade reprodutiva Diagnóstico histológico de NTG Nível do hCG mantém-se elevado por + de 6 meses Neoplasia trofoblástica gestacional Neoplasia trofoblástica gestacional Antes de iniciar o tto deve estadiar para orientar tto + adequado Estadiamento anatômico da NTG Estadio I: Dça restrita ao corpo uterino Estadio II: NTG em pelve, vagina, anexos, ligamento largo Estadio III: NTG com extensão p/ os pulmões, com ou sem envolvimento genital Estadio IV: Todos os outros locais de metástases Os principais focos de metástase Pulmonar (+ comum): Raio-X de tórax detecta 40% das metástases, ou por meio da TC de tórax. Vaginal: Nódulo violáceo ou enegrecido, sangrante à manipulação. Hepática: Avaliação por USG de abdome; se visualizada imagem metastática, deve ser avaliada por TC ou RNM de abdome. Cerebral: Pesquisa por RNM ou TC de crânio. TTO P/ o início do tto ñ é necessário realizar a biópsia do tumor É necessário iniciar o estadiamento pela FIGO 2000 para orientar o tto quimioterápico com agente único ou com poliquimioterapia Tto da NTG de BAIXO RISCO: MTX ou actinomicina D (ACTD). Tto da NTG de ALTO RISCO: Poliquimioterapia 1° linha é o EMA-CO (etoposide, MTX, ATCD, ciclofosfamida e vincristina EP/EMA modificado (etoposídeo, cisplatina e etoposídeo MTX e ATCD Histerectomia é uma alternativa como tto inicia p/ as paciente > 40 anos e prole definida Indicada: Perfuraão uterina, hemorragia uterina grave, quimiorressistência, tumor trofoblástico do sítio placentário e tumor trofoblástico epitelioide 2° metade É a implantação de qualquer parte da placenta no segmento inferior do útero após 22° sem de gestação Tipos de implantação placentária Implantação tópica: Inserção da placenta em seu sítio habitual, no segmento corporal da cavidade uterina implantação heterotópica: Inserção na matriz uterina, mas em local anômalo Implantação ectópica: inserção fora do útero Localização da placenta heterotópica Angular ou cornual: Situa nos ângulos da cavidade do útero Baixa: Ocupa o segmento inferior, mas a margem da placenta ñ alcança o orifício interno Cervical: Localiza na cavidade do colo uterino Placenta previaPlacenta previa Fatores de risco: Idade Multiparidade Endometrite Abortamento provocado Curetagens uterinas prévias Cicatrizes uterinas prévias Situações de grande volume placentário Tabagismo Cesariana prévia Quadro clínico: Sangramento vermelho vivo, de início e cessar súbitos, indolor, imotivado, reincidente e progressivo. Ao exame obstétrico → útero de consistência normal e indolor, apresentando tônus normal e batimentos cardíacos fetais preservados. O exame especular revela sangramento variável proveniente do orifício do colo uterino ou acumulado na vagina. Exames laboratoriais: Hematócrito e hemoglobina Tipagem sanguínea ABO Rh Coagulograma USG USG transvaginal é considerada o padrão-ouro p/ confirmação diagnóstica Ñ realizar toque vaginal, se suspeita Classificação: Centro-total ou completa: Recobre totalmente o orifício interno Centro-parcial ou parcial:Recobre parcialmente o orifício interno Marginal: Borda placentária atinge a borda do orifício interno Lateral ou baixa: implantação no segmento inferior, sem atingir o orifício interno Diagnóstico USG de placenta prévia somente se estabelece após a 26ª sem de gestação. Conduta: Em gestações menores que 37 semanas, quando o sangramento está sob controle e há estabilidade hemodinâmica materna, a conduta é expectante Em gestações a termo: placenta de inserção baixa: pode-se realizar parto normal, preferencialmente com amniotomia imediata, porém é conduta em casos selecionados de exceção em pacientes assintomáticas e sem complicações; Placenta prévia: cesárea (com feto vivo ou morto); Durante o parto, deve-se sempre ter reserva de sangue e hemoderivados disponíveis; A extração placentária tem de ser manual Em casos de sangramento deve-se tentar ocitócitos, a compressão da região com compressas e, caso necessário, a aplicação de pontos hemostáticos (capitonagem). Nos casos mais graves, outras opções consistem na ligadura das artérias uterinas ou hipogástricas e na histerectomia. Paciente assintomática Confirmar diagnóstico USG transvaginal no 3° trimestre Excluir acretismo placentário USG com doppler e RM Reduzir risco de sangramento Evitar toques vaginais, relações sexuais e exercícios intensos Cesárea eletiva Entre 36 e 37 6/7 sem Paciente com sangramento vaginal agudo Estabilização hemodinâmica Monitorização dos sinais vitais e da perda sanguínea Conduta expectante < 34 semanas Estabilidade hemodinâmica, cessação do sangramento e boa vitalidade fetal Cesárea de emergência Trabalho de parto Acesso venoso calibroso, cristaloides, transfusão sanguínea Coleta de exames e reserva de sangue Alteração da vitalidade fetal Sangramento vaginal ativo e instabilidade hemodinâmica > 34 semanas É a separação, parcial ou total, da placenta inserida, normalmente, antes do nascimento do feto O diagnóstico é feito para gestações de 20 sem ou + Ocorre sangramento dos vasos maternos da decídua basal, que ocasiona a separação entre a decídua e a inserção placentária, levando ao descolamento da placenta. O sangramento que ocorre no DPP, na maioria das vezes, é de origem materna e raramente origina-se dos vasos feto- placentários. Classificação Agudo: É a forma clássica e + comum O sangramento é agudo, grave e extenso Descolamento extenso Diagnóstico clínico Alterações das vitalidades materna e fetal Crônica: Caracteriza por sangramento crônico e intermitente, q se inicial geralmente no 2° trimestre Descolamento marginal Diagnóstico USG Oligoâmnio Restrição de crescimento fetal DescolamentoDescolamento prematuro de placentaprematuro de placenta Fatores de risco: DPP prévia Eclâmpsia/Pré-eclâmpsia Uso de drogas Trauma abdominal Plidrâmnio HAC Rotura prematura de membranas Corioamnionite Restrição de crescimento fetal Tabagismo Anomalias uterinas Multiparidade e idade maternal avançada Gestação múltipla cesárea anterior Trombofilias hereditárias Diagnóstico: É eminentemente clínico: Início abrupto do sangramento vaginal, que pode ser de intensidade leve a grave. Dor abdominal súbita. Dor à palpação do útero Contrações uterinas, taquissistolia. Hipertonia uterina (útero lenhoso). Hipotensão, taquicardia. Alteração da FC fetal. Trabalho de parto prematuro. Bolsa corioamniótica tensa ao toque. Presença de dor abdominal intensa, hipotensão e alteração da frequência cardíaca fetal indica gravidade e sugere descolamento extenso Tríade clássica: sangramento súbito + dor abdominal + hipertonia uterina Conduta: DPP aguda Toda gestante com suspeita de DPP precisa ser internada e monitorizada hemodinamicamente Garantir acesso venoso calibroso, realizar a administração de cristaloides Colher exames: Função hepática Função renal Eletrólitos Hemograma completo provas de coagulação Tipagem sanguínea Se a paciente apresentar instabilidade hemodinâmica, deve ser transferida rapidamente p/ UTI Em pacientes com choque hipovolêmico, a volemia deve ser estabelecida por transfusão sanguínea Diante de feto vivo e viável, a conduta + aceita é a resolução da gestação por cesárea de emergência Quando a gestante se apresenta estável e há óbito fetal ou o feto é inviável, o parto vaginal é a via desejável Se houver instabilidade materna, deve-se interromper a gestação pela via mais rápida. DPP crônico < 34 semanas: Conduta expectante Vitalidade fetal Corticoide ≥ 34 semanas: Resolução da gestação Parto vaginal Acretismo placentarioAcretismo placentario É definido como a aderência anormal da placenta na parede uterina com ausência total ou parcial da decídua basal e desenvolvimento imperfeito da camada fibrinoide Classificação; Acreta: adere no miométrio increta: penetra no miométrio Percreta: atinge a serosa Fatores de risco; Alterações anatômicas uterinas Presença de cicatriz cirúrgica no útero Reprodução assistida Embolização das art uterinas Quimioterapia e radiação Endometrites Dispositivo intrauterino Extração manual da placenta Acretismo placentário prévio O diagnóstico de acretismo placentário tem relação importante com o antecedente de cesárea anterior e placenta prévia Deve repetir a USG para confirmar esse diagnóstico com 28 sem e buscar sinais de acretismo placentário, que é uma condição progressiva e as imagens vão mudando com o avanço da idade gestacional. São considerados os principais sinais sugestivos de acretismo placentário à luz da USG e Doppler: Perda do espaço hipoecoico retroplacentário; Adelgaçamento do miométrio subjacente; Irregularidade da interface entre o útero e a bexiga; Protrusão da placenta para a bexiga; Lacunas irregulares; Aumento da vascularização útero vesical ou subplacentária; Fluxo turbulento ao mapeamento Doppler. RM é método complementar, Indicado nas situações em que a avaliação pela USG não for esclarecedora, tais como: placenta de localização posterior, obesidade materna, entre outros. Conduta: Encaminhar para PNAR e o parto deve ocorrer em um hospital terciário Como a placenta não pode ser removida, deve-se programar uma cesárea eletiva, seguida de histerectomia puerperal, mantendo a placenta na cavidade uterina O parto deve ser programado entre 35 semanas e 36 semanas e 6 dias O tto conservador com retirada da placenta é aceito nos casos de acretismo focal e placenta acreta fúndica e posterior. É necessário o preparo para quadros de hemorragia volumosa, tais como: acessos calibrosos e em maior número, reserva de hemoderivados, contato com o banco de sangue para protocolo de transfusão maciça, entre outros. Nos casos de persistência de sangramento difuso da pelve pós- histerectomia, é importante iniciar o controle de danos, pelo tamponamento da pelve com compressas, para retirada em 48hs, devendo adicionalmente realizar medidas de correção da coagulação, da hipotermia e da acidose Caracteriza pela presença de inserção velamentosa de cordão na região q recobre o orifício interno do colo uterino O diagnóstico antenatal é feito por meio da USG USG transvaginal com a observação de vasos fetais recobrindo o OIC ou passando dentro de um raio de 20 mm do OIC. O diagnóstico é feito após a rotura das membranas, que leva à rotura da vasa prévia causando sangramento vaginal intenso e de origem fetal, o q causa rapidamente alteração de vitalidade fetal e morte fetal em min. Os principais padrões de alteração fetal diante de uma rotura de vasa prévia são a bradicardia fetal e o padrão sinusoidal. Quando o diagnóstico é feito no pré- natal, o parto deve ser agendado entre 34 e 37 semanas para evitar o risco de rotura de membranas Quando o diagnóstico é feito após a rotura das membranas e sangramento fetal, precisa-se realizar cesárea de emergência para salvar o feto. Vasa previaVasa previa Vasa prévia Rotura de membranas fetais Rotura de vasa prévia Sangramento vaginal intenso fetal Bradicardia fetal Padrão sinusoidal Óbito fetal Conduta na vasa prévia Diagnóstico no pré-natal Cesárea agendada entre 34 e 37 semanasSangramento vaginal após rotura das membranas Cesárea de emergência
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