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Sangramento na gravidez - Resumo

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Sangramento na gravidezSangramento na gravidez
1° metade 
É a interrupção da gestação com feto
com idade gestacional inferior a 20 sem
ou pesando menos de 500g
Etiologia
Anormalidade cromossômicas
as aneuploidias é a + frequente ->
trissomias
Desordens anatômicas
Incompetência istmocervical
Miomas
Malformações uterinas
Sinéquias uterinas
Dças endócrinas
Insuf lútea
Dças da tireoide
DM insulino-dependente
Sd de ovários policísticos
Distúrbios imunológicos
SAF
Infecções → Rubéola; Parvovirose;
Citomegalovirose; Listeriose; Herpes
simples; Hep B; HIV; ITU; Sífilis;
Toxoplasmose; Malária
Trombofilias 
Abuso de substancias
Trauma
Fatores de risco:
Idade materna avançada
uso de álcool
Trauma
Tabagismo
Uso de cocaína
malformações uterionas
Medicações: misoprostol, retinoides,
metotrexato
Abortamento espontâneo prévio
Radiação em altas doses
Obesidade
AbortamentoAbortamento
Classificação:
Quanto à Idade Gestacional de
Ocorrência:
Abortamento precoce:
interrupção da gestação até a 12ª
semana gestacional; 
Abortamento tardio: quando
ocorre após a 12ª semana
gestacional. 
Quanto à Periodicidade: 
Abortamento habitual: ocorrência
de 3 ou + episódios consecutivos
de abortamento. Sua importância
reside na etiologia, visto que
pode se distinguir daquela dos
abortamentos esporádicos;
Abortamento esporádico: quando
não preenche os requisitos do
abortamento habitual
Ameaça de abortamentoAmeaça de abortamento
É quase um abortamento, mas ele ainda
não ocorrer e pode não acontecer
Sangramento vaginal de peq
intensidade + cólicas leves ou ausentes
O colo persiste fechado
O tamanho uterino é compatível com a
IG
Exame ginecológico: afasta lesões ou
pólipos vaginais e vaginites agudas q
podem ocasionar sangramento vaginal
À USG, não há alterações significativas,
o saco gestacional encontra-se íntegro
e, caso já seja possível visualizar o
embrião, os batimentos cardíacos
estarão presentes.
Conduta: Deve-se indicar repouso
relativo, abstinência sexual, prescrever
antiespasmódicos, se necessário, e dar
apoio psicológico
Abortamento inevitávelAbortamento inevitável
Considera uma progressão de ameaça
de aborto
Ñ foi expelido ainda nenhum material
pelo colo, porem é certo de ocorrer o
abortamento
Presença de um ovo íntegro, porém
inviável
Ao exame, o colo do útero está aberto
e a bolsa amniótica pode estar
herniada pelo canal cervical
Há presença de sangramento vaginal,
que pode ser intenso, e dor em cólica
cíclica em baixo ventre e região lombar
O volume uterino pode ocasionalmente
ser incompatível com o período
gestacional. 
À USG, geralmente observam-se sinais
de descolamento decidual com
formação de hematoma retrocorial,
saco gestacional irregular, com
presença ou não de batimentos
cardíacos fetais
Pode evoluir para um aborto completo
ou incompleto
Conduta:
Pode ser conservadora, aguardando
a possibilidade de expulsão
completa, ou o esvaziamento uterino
Deve-se prescrever a
imunoglobulina anti-Rh para
prevenção da aloimunização em
pacientes Rh negativas não
sensibilizadas.
Abortamento completoAbortamento completo
Já ocorreu a expulsão espontânea e
total do feto e dos anexos
Caracteriza pela parada ou diminuição
súbita do sangramento e das cólicas 
Ao toque, o útero se encontra
contraído, peq para a IG e com o colo
fechado. 
Na anamnese, a paciente
ocasionalmente refere eliminação de
material amorfo pela vagina. 
Na USG, podem-se observar imagens
compatíveis com coágulos e demonstra
ausência da gestação
A conduta se restringe ao
encaminhamento da paciente para
acompanhamento ambulatorial. 
Nas gestantes Rh negativo não
sensibilizadas, deve-se administrar
a imunoglobulina anti-Rh. 
É definido pela presença intrauterina
dos produtos da concepção, após a
expulsão parcial do tecido gestacional. 
2 quadros clínicos distintos são
compatíveis com o diagnóstico: 
Abortamento incompleto com colo
fechado 
Abortamento incompleto com colo
aberto
Em alguns casos, percebe-se a
presença de material ovular ao toque e
o colo aberto, com sangramento
moderado e cólicas moderadas
As cólicas e o sangramento regridem
substancialmente e o diagnóstico é
realizado exclusivamente pelo encontro
de restos ovulares à USG.
O útero é menor do que o esperado
para a IG e a conduta deve ser o
esvaziamento uterino. 
À USG, visualizam-se ecos endometriais
heterogêneos e mal definidos
A conduta consiste em "facilitar" o que
já começou ou está em vias de
começar. Assim, deve-se realizar o
esvaziamento uterino.
Abortamento incompletoAbortamento incompleto
É uma complicação do abortamento
incompleto
Inicia pela endometrite e pode
progredir para peritonite, choque
séptico, insuf renal, coagulopatia,
síndrome de angústia resp e morte
materna.
Quadro clínico
Febre
Sangramento genital com odor
fétido ("água de salsicha")
Dores abdominais
Secreção purulenta
Queda do estado geral
Exames subsidiários
Hemograma com contagem de
plaquetas
Urina tipo I
Coagulograma
Hemocultura
Cultura da secreção vaginal e do
material endometrial
Raios X do abdome
USG pélvica
Tomografia (coleções
intracavitárias)
À USG, observam-se imagens de restos
ovulares e/ou de coleções purulentas
no fundo de saco de Douglas
TTO
Medidas clínicas gerais
Esvaziamento uterino
ATB de amplo especto
Associação da gentamicina com
a clindamicina, por 1 a 10 dias:
Gentamicina (1,5 mg/kg/dose
8/8h) ou amicacina (15
mg/kg/dia 8/8h) + 
Clindamicina (600 a 900 mg a
cada 6 a 8h) ou metronidazol
(500 a 1 g 6/6h).
Abortamento infectadoAbortamento infectado A ampicilina (500 mg a 1 g 6/6h) ou a
penicilina cristalina (20 a 40 milhões
de UI/dia) só devem ser associadas
ao esquema terapêutico em caso de
falha de resposta ao tratamento.
Após instituição da
antibioticoterapia, deve proceder
ao esvaziamento uterino, sempre
com administração de ocitocina
antes e durante o procedimento,
para diminuir o risco de perfuração
uterina.
Em casos graves, com peritonite e
sepse, sem melhora após 48 horas
do início da antibioticoterapia e
esvaziamento uterino, pode ser
necessária a histerectomia, além da
abordagem extensa da cavidade
peritoneal com lavagem exaustiva
Abortamento retidoAbortamento retido
Consiste na interrupção da gravidez
com retenção do ovo morto por dias ou
semanas
Pode ocorrer pequeno sangramento
vaginal, o colo está fechado, mas em
geral a paciente é assintomática
Regressão dos sintomas da gravidez,
como sonolência, náuseas, polaciúria e
sialorreia
O volume uterino se estabiliza ou
involui.
O diagnóstico é realizado pela USG de
rotina no pré-natal, que identifica
irregularidade do saco gestacional,
alterações da vesícula vitelínica e
ausência de atividade cardíaca
embrionária. Deve-se repetir o exame
15 dias após a realização do 1° para
confirmação diagnóstica, caso a
estimativa da IG seja menor que sete
semanas. 
Em USG transvaginal, a ausência de
batimento cardíaco em embrião com
comprimento cabeça-nádega ≥ 7 mm
indica interrupção da gestação
O tto consiste no esvaziamento uterino
Abortamento completoAbortamento completo
Consiste na ausência de embrião no
saco gestacional íntegro em gestação
com mais de seis semanas de evolução,
idade gestacional na qual já se espera
poder visualizá-lo
À USG, caracteriza-se o ovo
anembrionado quando não é possível
identificar eco embrionário em saco
gestacional de 25 mm ou mais de
diâmetro médio. 
Abortamento habitual Abortamento habitual 
Caracteriza-se pela ocorrência de 3 ou
+ episódios consecutivos de
abortamento espontâneo
Pode ser classificado em:
Primário: quando todas as
gestações se interromperam
Secundário: quando as interrupções
consecutivas foram antecedidas por
gestações a termo
As causas + frequentes:
Malformações uterinas
Miomatose uterina
Insuf do corpo lúteo
Fatores imunológicos
Fatores endócrinos
Fatores infecciosos
Trombofilias
Fatores genéticos
Incompetência istmocervical
 O tto depende da causa ou conjunto de
fatores que levam ao abortamento
recorrente.
Gestacao ectopicaGestacao ectopica
É qualquer gestação cuja a implantação
e desenvolvimento ocorrem fora da
cavidade.
Podem ocorrer nas tubas, ovários,
peritônio,cérvice e ligamento largo
Fatores de risco
DIP 
Cirurgia tubária anterior. 
Gravidez ectópica anterior. 
Tabagismo 
Anticoncepção de emergência 
Infertilidade
Usuárias de DIU
Endometriose
Os sintomas clássicos de gravidez
ectópica são
Dor abdominal
Amenorreia
Sangramento vaginal
No exame físico geral: palidez cutâneo-
mucosa sem perda sanguínea visível,
taquicardia e hipotensão arterial
Exames empregados quando o
diagnóstico clínico necessita
comprovação -> beta-hCG associado à
USTV é muito útil
A ausência de imagem de gestação
tópica com valores da beta-hCG acima
da zona discriminatória (3.500 mUi/ml)
é indicativa de gestação anormal
Os valores da beta-hCG tendem a
aumentar a cada 48hs na gravidez
tópica viável;
A ausência de saco gestacional tópico
com beta-hCG acima da zona
discriminatória, ou com curva de
evolução anormal, ou títulos em
declínio, sugere uma gravidez inviável.
A USTV consegue distinguir a gravidez
ectópica de um abortamento
TTO
 Conduta expectante
Ela pode ser adotada com
evolução para a cura
espontânea variando de 48% a
100% quando acompanhada por
dosagens seriadas em declínio
do β-hCG
É uma conduta definida para o
abortamento tubário
São sinais de que a gestação é
inicial e está regredindo
espontaneamente:
Baixo valor de B-hCG (< 1.000
mUI/mL)
Declínio dos títulos de B-hCG
em 48hs
Ausência de saco gestacional
na USG
Medicamentoso:
A medicação de escolha para o
tratamento medicamentoso da
gestação ectópica é o
METOTREXATO (MTX), um
antagonista do ácido folínico
Como há risco de persistência
do tecido trofoblástico com o
metotrexato, é imprescindível o
controle do nível sérico do beta-
hCG.
Critérios p/ indicação do MTX
Estabilidade hemodinâmica
Diâmetro da massa anexial <
3,5 cm
B-hCG inicial < 5.000 mUI/mL
Ausência de dor abdominal
Desejo de gravidez futura
Termo de consentimento
BCF ausente
Esquema dose única:
MTX: 50mg/m2, IM em dose
única
Controlar com dosagem do B-
hCG no ° e 7° dia após a dose
Avaliar a redução de 15%
nesse intervalo para
considerar tto adequado.
Se redução menor do que
15% no 7º dia, deve-se
repetir nova dose de MTX. 
Se não houver queda dos
títulos, realizar cirurgia.
Esquema múltiplas doses
METOTREXATO 1 mg/kg (nos
dias 1,3,5 e 7) + LEUCOVIRINA
(ácido folínico) 0,1 mg/kg (nos
dias alternados 2,4,6 e 8). 
Controle com dosagem do β-
hCG no 1° dia da aplicação e
antes de aplicar nova dose.
Não se deve dar mais do que
4 doses de MTX. 
Outro ciclo de 4 doses
poderá ser repetido apenas
após 14 dias.
Avaliar a redução de 15%
nesse intervalo para
considerar tratamento
adequado.
TTO local com MTX
Essa é uma opção de tratamento
guiado por ultrassonografia
transvaginal. Sua principal
indicação é para os casos de
EMBRIÃO VIVO e LOCALIZAÇÃO
ATÍPICA da gravidez ectópica. 
É realizada introduzindo uma
sonda vaginal com uma agulha
calibre 20 ou 22, com a paciente
sedada, e injeção de
metotrexato na dose de 1 mg/kg.
TTO cirúrgico
É considerado o tto padrão no
tratamento de gravidez
ectópica rota com abdome
agudo hemorrágico e
instabilidade hemodinâmica. 
A cirurgia clássica é a
SALPINGECTOMIA TOTAL 
A principal indicação de
LAPAROTOMIA é em casos em
que há INSTABILIDADE
HEMODINÂMICA. 
É constituída pela mola hidatiforme e
pela neoplasia trofoblástica gestacional
(NTG)
Dca trofoblasticaDca trofoblastica
gestacionalgestacional
Fatores de risco:
Antecedente de gestação molar
prévia
Extremos de vida reprodutiva
A mola completa tem maior chance de
progressão para a forma maligna NTG
Patogênese
Mola hidatiformeMola hidatiforme
É a placenta q apresenta aumento
anormal das vilosidades com vilos
coriônicos vesiculares acompanhados
por proliferação trofoblástica
Quadro clínico
Aumento hCG → > 200.000 mUI/mL
suspeitar fortemente
Cistos tecaluteínicos
Hipertireoidismo 
DHEG < 20 sem
US imagem "cachos de uva" ou
"flocos de neve"
Sangramento vaginal → Coloração
escura, indolor, peq quant., pode
estar associado ou não a eliminação
de vesículas
Altura uterina > 1 o esperado para
IG
Eliminação de vesículas
Hiperêmese gravídica
TTO
Internar
Programar o esvaziamento molar
por aspiração a vácuo
Estabilizar a paciente e solicitar:
dosagem sérica do hCG;
hemograma; coagulograma; função
tireoidiana; tipagem sanguínea e
raio-X de tórax
Aspiração a vácuo é o tto de
eleição 
Em molas de menor volume → AMIU
Molar em útero de maior volume →
Aspiradores elétricos
A aspiração a vácuo pode ser
completada por CURETAGEM com
cureta romba ou fenestrada, se
opção do cirurgião
A histerectomia é reservada p/
mulheres > 40 anos e prole
constituída
Os ovários devem ser preservado
Ñ esquecer da incompatibilidade Rh
Seguimento pós-molar
SEMANAL até se
tornar negativo.
Após negativo, mesal
por + 6 meses
Dosagem B-hCG seriado
Oral
Adesivo
transdérmico
injetável
implante
Anticoncepção
Quando suspeitar de NTG?
Curva do hCG em platô por 3 sem,
em 4 valores (1, 7, 14 e 21 dias)
Elevalça do hCG em pelo menos 10%
por 2 sem, em 3 valores (1, 7, 14
dias)
Aparecimento de metástases em
mulheres em idade reprodutiva
Diagnóstico histológico de NTG
Nível do hCG mantém-se elevado por
+ de 6 meses
Neoplasia trofoblástica
gestacional
Neoplasia trofoblástica
gestacional
Antes de iniciar o tto deve estadiar
para orientar tto + adequado
Estadiamento anatômico da NTG
Estadio I: Dça restrita ao corpo
uterino
Estadio II: NTG em pelve, vagina,
anexos, ligamento largo
Estadio III: NTG com extensão p/ os
pulmões, com ou sem envolvimento
genital
Estadio IV: Todos os outros locais de
metástases
Os principais focos de metástase
 Pulmonar (+ comum): 
Raio-X de tórax detecta 40% das
metástases, ou por meio da TC
de tórax. 
Vaginal: 
Nódulo violáceo ou enegrecido,
sangrante à manipulação. 
Hepática: 
Avaliação por USG de abdome;
se visualizada imagem
metastática, deve ser avaliada
por TC ou RNM de abdome. 
Cerebral: 
Pesquisa por RNM ou TC de
crânio.
TTO
P/ o início do tto ñ é necessário
realizar a biópsia do tumor
É necessário iniciar o estadiamento
pela FIGO 2000 para orientar o tto
quimioterápico com agente único ou
com poliquimioterapia
Tto da NTG de BAIXO RISCO:
MTX ou actinomicina D (ACTD).
Tto da NTG de ALTO RISCO:
Poliquimioterapia
1° linha é o EMA-CO (etoposide,
MTX, ATCD, ciclofosfamida e
vincristina
EP/EMA modificado (etoposídeo,
cisplatina e etoposídeo MTX e
ATCD
Histerectomia é uma alternativa
como tto inicia p/ as paciente > 40
anos e prole definida
Indicada: Perfuraão uterina,
hemorragia uterina grave,
quimiorressistência, tumor
trofoblástico do sítio placentário
e tumor trofoblástico epitelioide
2° metade 
É a implantação de qualquer parte da
placenta no segmento inferior do útero
após 22° sem de gestação
Tipos de implantação placentária
Implantação tópica: Inserção da
placenta em seu sítio habitual, no
segmento corporal da cavidade
uterina
implantação heterotópica: Inserção
na matriz uterina, mas em local
anômalo
Implantação ectópica: inserção fora
do útero
Localização da placenta heterotópica
Angular ou cornual: Situa nos ângulos
da cavidade do útero
Baixa: Ocupa o segmento inferior,
mas a margem da placenta ñ alcança
o orifício interno
Cervical: Localiza na cavidade do
colo uterino
Placenta previaPlacenta previa
Fatores de risco:
Idade
Multiparidade
Endometrite
Abortamento provocado
Curetagens uterinas prévias
Cicatrizes uterinas prévias
Situações de grande volume
placentário
Tabagismo
Cesariana prévia
Quadro clínico:
Sangramento vermelho vivo, de início
e cessar súbitos, indolor, imotivado,
reincidente e progressivo. 
Ao exame obstétrico → útero de
consistência normal e indolor,
apresentando tônus normal e
batimentos cardíacos fetais
preservados.
O exame especular revela
sangramento variável proveniente do
orifício do colo uterino ou acumulado
na vagina. 
Exames laboratoriais:
Hematócrito e hemoglobina
Tipagem sanguínea ABO Rh
Coagulograma
USG
USG transvaginal é considerada o
padrão-ouro p/ confirmação
diagnóstica
Ñ realizar toque vaginal, se suspeita
Classificação:
Centro-total ou completa:
Recobre totalmente o orifício
interno
Centro-parcial ou parcial:Recobre parcialmente o orifício
interno
Marginal: Borda placentária
atinge a borda do orifício interno
Lateral ou baixa: implantação no
segmento inferior, sem atingir o
orifício interno
Diagnóstico USG de placenta prévia
somente se estabelece após a 26ª
sem de gestação. 
Conduta:
Em gestações menores que 37
semanas, quando o sangramento está
sob controle e há estabilidade
hemodinâmica materna, a conduta é
expectante
 Em gestações a termo: placenta de
inserção baixa: pode-se realizar
parto normal, preferencialmente com
amniotomia imediata, porém é
conduta em casos selecionados de
exceção em pacientes assintomáticas
e sem complicações; 
Placenta prévia: cesárea (com feto
vivo ou morto);
Durante o parto, deve-se sempre ter
reserva de sangue e hemoderivados
disponíveis; 
A extração placentária tem de ser
manual
Em casos de sangramento deve-se
tentar ocitócitos, a compressão da
região com compressas e, caso
necessário, a aplicação de pontos
hemostáticos (capitonagem). Nos
casos mais graves, outras opções
consistem na ligadura das artérias
uterinas ou hipogástricas e na
histerectomia.
Paciente
assintomática
Confirmar
diagnóstico
USG transvaginal
no 3° trimestre
Excluir
acretismo
placentário
USG com
doppler e RM
Reduzir risco de
sangramento
Evitar toques
vaginais, relações
sexuais e
exercícios
intensos
Cesárea eletiva
Entre 36 e
37 6/7 sem
Paciente com
sangramento
vaginal agudo
Estabilização
hemodinâmica
Monitorização
dos sinais vitais
e da perda
sanguínea
Conduta
expectante
< 34 semanas
Estabilidade
hemodinâmica,
cessação do
sangramento
e boa vitalidade
fetal
Cesárea de
emergência
Trabalho de
parto
Acesso venoso
calibroso,
cristaloides,
transfusão
sanguínea
Coleta de
exames e
reserva
de sangue
Alteração da
vitalidade
fetal
Sangramento
vaginal ativo
e instabilidade
hemodinâmica
> 34 semanas
É a separação, parcial ou total, da
placenta inserida, normalmente, antes
do nascimento do feto
O diagnóstico é feito para gestações de
20 sem ou +
Ocorre sangramento dos vasos maternos
da decídua basal, que ocasiona a
separação entre a decídua e a inserção
placentária, levando ao descolamento da
placenta. 
O sangramento que ocorre no DPP, na
maioria das vezes, é de origem materna
e raramente origina-se dos vasos feto-
placentários. 
Classificação
Agudo:
É a forma clássica e + comum
O sangramento é agudo, grave e
extenso
Descolamento extenso
Diagnóstico clínico
Alterações das vitalidades
materna e fetal
Crônica:
Caracteriza por sangramento
crônico e intermitente, q se
inicial geralmente no 2° trimestre
Descolamento marginal
Diagnóstico USG
Oligoâmnio
 Restrição de crescimento fetal
DescolamentoDescolamento
prematuro de placentaprematuro de placenta
Fatores de risco:
DPP prévia
Eclâmpsia/Pré-eclâmpsia
Uso de drogas
Trauma abdominal
Plidrâmnio
HAC
Rotura prematura de membranas
Corioamnionite
Restrição de crescimento fetal
Tabagismo
Anomalias uterinas
Multiparidade e idade maternal
avançada
Gestação múltipla cesárea anterior
Trombofilias hereditárias
Diagnóstico:
É eminentemente clínico:
Início abrupto do sangramento
vaginal, que pode ser de
intensidade leve a grave.
Dor abdominal súbita. 
Dor à palpação do útero 
Contrações uterinas,
taquissistolia.
Hipertonia uterina (útero
lenhoso). 
Hipotensão, taquicardia.
Alteração da FC fetal.
Trabalho de parto prematuro. 
Bolsa corioamniótica tensa ao
toque.
Presença de dor abdominal intensa,
hipotensão e alteração da
frequência cardíaca fetal indica
gravidade e sugere descolamento
extenso
Tríade clássica: sangramento súbito +
dor abdominal + hipertonia uterina
Conduta:
DPP aguda
Toda gestante com suspeita de
DPP precisa ser internada e
monitorizada hemodinamicamente
Garantir acesso venoso calibroso,
realizar a administração de
cristaloides
Colher exames:
Função hepática
Função renal
Eletrólitos
Hemograma completo
provas de coagulação
Tipagem sanguínea
Se a paciente apresentar
instabilidade hemodinâmica, deve
ser transferida rapidamente p/
UTI
Em pacientes com choque
hipovolêmico, a volemia deve ser
estabelecida por transfusão
sanguínea
Diante de feto vivo e viável, a
conduta + aceita é a resolução da
gestação por cesárea de
emergência
Quando a gestante se apresenta
estável e há óbito fetal ou o feto
é inviável, o parto vaginal é a via
desejável
Se houver instabilidade materna,
deve-se interromper a gestação
pela via mais rápida. 
DPP crônico
< 34 semanas:
Conduta expectante
Vitalidade fetal 
Corticoide
≥ 34 semanas:
Resolução da gestação
Parto vaginal
Acretismo placentarioAcretismo placentario
É definido como a aderência anormal da
placenta na parede uterina com
ausência total ou parcial da decídua
basal e desenvolvimento imperfeito da
camada fibrinoide
Classificação;
Acreta: adere no miométrio
increta: penetra no miométrio
Percreta: atinge a serosa
Fatores de risco;
Alterações anatômicas uterinas
Presença de cicatriz cirúrgica no
útero
Reprodução assistida
Embolização das art uterinas
Quimioterapia e radiação
Endometrites
Dispositivo intrauterino
Extração manual da placenta
Acretismo placentário prévio
O diagnóstico de acretismo placentário
tem relação importante com o
antecedente de cesárea anterior e
placenta prévia
Deve repetir a USG para confirmar esse
diagnóstico com 28 sem e buscar sinais
de acretismo placentário, que é uma
condição progressiva e as imagens vão
mudando com o avanço da idade
gestacional.
São considerados os principais sinais
sugestivos de acretismo placentário à
luz da USG e Doppler: 
Perda do espaço hipoecoico
retroplacentário;
Adelgaçamento do miométrio
subjacente; 
Irregularidade da interface entre o
útero e a bexiga; 
Protrusão da placenta para a bexiga; 
Lacunas irregulares; 
Aumento da vascularização útero
vesical ou subplacentária; 
Fluxo turbulento ao mapeamento
Doppler. 
RM é método complementar, 
Indicado nas situações em que a
avaliação pela USG não for
esclarecedora, tais como: placenta
de localização posterior, obesidade
materna, entre outros. 
Conduta:
Encaminhar para PNAR e o parto
deve ocorrer em um hospital
terciário
Como a placenta não pode ser
removida, deve-se programar uma
cesárea eletiva, seguida de
histerectomia puerperal, mantendo a
placenta na cavidade uterina
O parto deve ser programado entre
35 semanas e 36 semanas e 6 dias
O tto conservador com retirada da
placenta é aceito nos casos de
acretismo focal e placenta acreta
fúndica e posterior. 
É necessário o preparo para quadros
de hemorragia volumosa, tais como:
acessos calibrosos e em maior
número, reserva de hemoderivados,
contato com o banco de sangue para
protocolo de transfusão maciça,
entre outros.
Nos casos de persistência de
sangramento difuso da pelve pós-
histerectomia, é importante iniciar o
controle de danos, pelo
tamponamento da pelve com
compressas, para retirada em 48hs,
devendo adicionalmente realizar
medidas de correção da coagulação,
da hipotermia e da acidose
Caracteriza pela presença de inserção
velamentosa de cordão na região q
recobre o orifício interno do colo
uterino
O diagnóstico antenatal é feito por meio
da USG
USG transvaginal com a observação
de vasos fetais recobrindo o OIC ou
passando dentro de um raio de 20
mm do OIC.
O diagnóstico é feito após a rotura das
membranas, que leva à rotura da vasa
prévia causando sangramento vaginal
intenso e de origem fetal, o q causa
rapidamente alteração de vitalidade
fetal e morte fetal em min.
Os principais padrões de alteração fetal
diante de uma rotura de vasa prévia são
a bradicardia fetal e o padrão
sinusoidal.
Quando o diagnóstico é feito no pré-
natal, o parto deve ser agendado entre
34 e 37 semanas para evitar o risco de
rotura de membranas
Quando o diagnóstico é feito após a
rotura das membranas e sangramento
fetal, precisa-se realizar cesárea de
emergência para salvar o feto. 
Vasa previaVasa previa
Vasa prévia
Rotura de membranas fetais
Rotura de vasa prévia
Sangramento vaginal intenso fetal
Bradicardia fetal
Padrão sinusoidal
Óbito fetal
Conduta na vasa
prévia
Diagnóstico no
pré-natal
Cesárea
agendada entre
34 e 37 semanasSangramento
vaginal após
rotura das
membranas
Cesárea de
emergência

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