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MICOTOXICOSE EM SUÍNOS Edemilson Cerezer Matheus Chim Pedro Ujacov Milho na Alimetação Principal ingrediente: Volume, Custo e Energia Vendas Milho F.de Soja O.de Soja Núcleo 71.3 25.4 2.6 0.7 zootecniaativa.com zootecniaativa.com O QUE SÃO MICOTOXINAS? São metabólitos fúngicos os quais quando ingeridos, inalados, absorvidos através da pele causam diminuição do desempenho, adoecimento e/ou morte de mamíferos e aves”. Podem ser produzidas tanto no pré como pós-colheita da produção de grãos. Importância das Micotoxinas Atacam: Milho, trigo, cevada, sorgo, etc. Risco a saúde humana e de animais de produção. Podem provocar as micotoxicoses. Micotoxicoses: distúrbios na saúde de humanos e animais Pontos críticos SINTOMAS EFEITOS TÓXICOS – Diretos x Indiretos EFEITOS INDIRETOS – Em animais - Menor conversão alimentar, Diminuição do ganho de peso, menor produção leite e ovos. EFEITOS DIRETOS – Em animais e humanos - Sistema imunológico, carcinogenicidade, teratogenidade, mutagenicidade, hepatotoxidade, nefrotoxidade, dermatotoxidade, etc. EFEITOS TÓXICOS – Crônicos x Agudos EFEITOS CRÔNICOS •MAIS COMUNS •DIFÍCIL OBSERVAÇÃO •ASSOCIADO À REDUZIDOS NÍVEIS DE CONTAMINAÇÃO EFEITOS AGUDOS •MAIS RAROS •FÁCIL CONSTATAÇÃO •ASSOCIADOS À ELEVADOS NÍVEIS DE CONTAMINAÇÃO EFEITOS TÓXICOS A- dieta sem aflatoxinas B- dieta com maior dose de aflatoxinas Notar o aumento da palidez conforme se aumenta a dose de aflatoxinas Fígados de cobaias alimentadas com doses crescentes de Aflatoxinas durante um mesmo período de tempo. SINTOMAS Baixa produtividade Susceptibilidade à doenças Tremores musculares Sangue nas fezes Redução do desempenho Os sintomas variam de acordo com a raça, idade, peso, manejo e ambiente. SINTOMAS GPD de 6kg a menos por mês SINAIS CLÍNICOS PRINCIPAIS MICOTOXINAS Fumonisinas(FBS) – são produzidas por fungos de diversas espécies do gênero Fusarium, especialmente por F. verticillioides. Causam depressão e inapetência, podendo provocar edema pulmonar, toxidade cardiovascular e degeneração hepática; Em elevadas concentrações provocam lesões pancreáticas, renais e hepáticas. PRINCIPAIS MICOTOXINAS Zerealenoma(ZON) - produzida pela espécie Fusarium graminearum, encontrada principalmente em grãos de milho. Sua intoxicação pode causar aborto, natimortos, falso cio, infertilidade, prolapso retal e da vagina; Além de causar enfeminização dos machos e hiperestrogenismo(produção excessiva de hormônios sexuais). PRINCIPAIS MICOTOXINAS Aflatoxinas(AFLs) - são produzidas por fungos do gênero Aspergillus, sendo as micotoxinas mais abundantes e mais tóxicas que se conhecem; Suas intoxicações podem levar a alteração no crescimento, alterações hepáticas e na defesa imunológica; Em casos agudos pode provocar hemorragias subcutâneas e intramusculares levando a óbito. PRINCIPAIS MICOTOXINAS Ocratoxina(OTA) - produzida por espécies de fungos dos gêneros Aspergillus e Penicillium; Pode afetar o desempenho dos animais, seu bem estar e ocasionar efeitos deletérios nos humanos; Sua ação tóxica é atribuída a inibição das enzimas da cadeia respiratória celular e interrupção da síntese proteica. PRINCIPAIS MICOTOXINAS Tricotecenos – produzidos pelos fungos do gênero Fusarium sp., comum em regiões de clima temperado; Estão presentes em grãos de trigo e cevada principalmente, mas podem estar no milho também; Causam inapetência, vômito e redução na ativação do sistema imune. PRINCIPAIS MICOTOXINAS Esterigmatocistina(Est) – é um intermediário na síntese de alfatoxinas; Pode apresentar efeitos carcinogênicos e hepatogênicos em humanos, porém comparada à alfatoxina B1 não é tóxica. DIAGNÓSTICO Método da minicoluna – serve para AFLs, e objetiva a separação da micotoxina presente na amostra durante a sua migração no interior de uma minicoluna; A toxina fica retida onde há o adsorvente Florisil; Uma fluorescência é observada na presença de AFLs sob luz ultra-violeta em câmara escura. DIAGNÓSTICO Imunoensaio - produção de anticorpos específicos para determinadas micotoxinas que são imobilizadas em um suporte inerte e empacotadas em minicolunas; O estrato é passado através da coluna, e as micotoxinas ficam retidas nos anticorpos específicos. DIAGNÓSTICO CLAE (CROMATOGRAFIA LÍQUIDA DE ALTA EFICIÊNCIA) - emprega colunas e uma fase móvel que é eluída sobre altas pressões; Possui um alto grau de pureza estando relacionada ao processo de separação dos analíticos, propiciando a migração dos compostos ao detector. LEGISLAÇÃO Limites máximos de micotoxinas da Proposta de Resolução em Consulta Pública da ANVISA (Brasil, 2010): LEGISLAÇÃO LEGISLAÇÃO No Brasil as AFLs são as únicas micotoxinas cujos níveis máximos nos alimentos estão previstos na legislação; LEGISLAÇÃO Níveis máximos permitidos para AFLs em alimentos para consumo humano: MEDIDAS PREVENTIVAS Técnicas de cultivo e manejo que inviabilizam o crescimento fúngico, como colheita dos cereais logo após a maturação fisiológica, deixando-os menos expostos, realizando a secagem e estoque em armazéns; Monitorar os cereais e subprodutos através de técnicas de amostragem adequadas e análises micotoxicológicas antes da utilização; O uso de inibidores de crescimento de fungos. ADSORVENTE DE MICOTOXINAS PRÍNCIPIO DE FUNCIONAMENTO = ADSORVEM MICOTOXINAS EXISTENTE NA RAÇÃO NÃO DEIXANDO DISPONÍVEL PARA ABSORÇÃO DO ORGANISMO ANIMAL DURANTE A PASSAGEM ATRAVÉS DO TRATO GASTROINTESTINAL CUIDADOS = EFICÁCIA SOBRE MICOTOXINAS QUE OCORREM E ADSORÇÃO NÃO SELETIVA TRATAMENTO A retirada do alimento contaminado é a primeira medida a ser adotada; Tratamento de suporte parece melhorar um pouco o prognóstico; A adição de maiores níveis de aminoácidos sulfurados nos alimentos é adotada por clínicos, porém a eficácia carece de maiores estudos. MEDIDAS DE CONTROLE O diagnóstico definitivo é realizado através da análise da presença da micotoxina no alimento dos animais intoxicados. As técnicas mais utilizadas são análises por kits de ELISA, Cromatografia em Camada Delgada (TLC) e Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (HPLC). Medidas de Controle Presença ou detecção não implica com certeza que a mesma irá produzir efeitos tóxicos; Sensibilidade dos animais; S REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRETAS, Anilce de Araújo. Inclusão de adsorventes de micotoxinas para leitões. CES Medicina Veterinaria y Zootecnia, v. 13, n. 1, p. 80-95, 2018. BÜZEN, S.; HAEZE, D. Controle de micotoxinas na alimentação de aves e suínos. Revista Eletrônica Nutritime, v. 3, n. 1, p. 299-304, 2006. DIAS, Anderson Silva. Micotoxinas em produtos de origem animal. Revista Científica de Medicina Veterinária, n. 30, 2018. DILKIN, Paulo. Efeitos das micotoxinas na reprodução de suínos. IV Simpósio Brasil Sul de Suinocultura, Chapecó, SC, p. 57-67, 2011. DILKIN, Paulo. Micotoxicose suína: aspectos preventivos, clínicos e patológicos. Biológico, v. 64, n. 2, p. 187-191, 2002. NONES, Janaína et al. Avaliação da contaminação por micotoxinas em ingredientes e rações para suínos. 2010. PALHARI, CIBELE DA COSTA et al. INTOXICAÇÃO AGUDA POR MICOTOXINA EM SUÍNOS: RELATO DE CASO. REVISTA UNINGÁ REVIEW, v. 34, n. S1, p. 33-33, 2019. SOUTO, Pollyana Cristina Maggio de Castro et al. Principais micotoxicoses em suínos. Veterinária e Zootecnia, v. 24, n. 3, p. 480-494, 2017. OBRIGADO PELA ATENÇÃO!
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