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Resumo - Choques

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Hipovolêmico
Cardiogênico
Obstrutivo
Distributivo
Séptico
Anafilático
Neurogênico
O pneumotórax hipertensivo - situação aguda de
aumento da pressão intratorácica. Neste caso as
grandes veias podem sofrer pressão em sua
superfície externa diminuindo seu calibre em
trechos sensíveis. Um pneumotórax poderia
desviar todas as estruturas torácicas lateralmente,
inclusive a veia cava;
O tamponamento cardíaco - por algum motivo,
ocorre um acúmulo de líquido entre as lâminas
parietal e visceral do pericárdio seroso do
coração. Ocorre um aumento concêntrico do
pericárdio, comprimindo o coração. A compressão
do coração compromete sua dilatação na
diástole, comprometendo o volume diastólico final. 
de enchimento capilar (maior do que 2 segundos),
pulso fino, podendo ainda apresentar cianose, sendo
este um sinal mais tardio.
Choque cardiogênico
O choque cardiogênico é aquele em que a má
perfusão tecidual é resultado do baixo débito
cardíaco oriundo de uma patologia cardíaca
propriamente dita. A cauda mais comum é o IAM
(infarto agudo do miocárdio). 
Assim como ocorre no choque hipovolêmico, no choque
cardiogênico também haverá ativação simpática
desencadeada pelos barorrecetores e
quimiorreceptores.
Com os efeitos simpáticos sobre o coração (que está
comprometido), este quadro se agrava. Além de a
oferta estar diminuída, a demanda metabólica do
miocárdio aumentará, já que a contração e a
frequência cardíaca aumentadas consumirão ainda
mais oxigênio (GOMES, 2001).
Podemos encontrar: sudorese fria, confusão mental,
oligúria, taquicardia e taquisfigmia filiforme e
hipotensão arterial.
Choque obstrutivo
O choque obstrutivo é ocasionado por uma obstrução
ou uma compressão dos grandes vasos ou do próprio
coração.
Pode ocorrer por inúmeras causas, mas as principais
são: 
1.
2.
por Jéssica Pinheiro
Resumo
O choque circulatório caracteriza-se por um estado de
hipoperfusão tecidual, ou seja, o fluxo sanguíneo
encontra-se inadequado para suprir as necessidades
celulares. Assim, o denominador comum de todos os
tipos de choque é a redução da pressão de
enchimento capilar (PEC).
O choque, independentemente da causa, tem como
resultado final a deterioração tecidual, caso não haja
intervenção.
Tipos de choque
Contração das arteríolas, que aumenta a
resistência vascular periférica (RVP);
Contração das veias, que aumenta o retorno
venoso e, consequentemente a pré-carga;
Efeitos cardíacos diretos: o aumento da frequência
cardíaca (efeito cronotrópico positivo) e o aumento
da força de contração do coração (efeito
inotrópico positivo).
Choque hipovolêmico
O choque hipovolêmico é causado por uma redução
do volume sanguíneo (hipovolemia). É o tipo mais
frequente de choque. Fatores de risco para o choque
hipovolêmico: hemorragia grave, queimaduras
graves, diarreia e vômitos intensos, dentre outros.
A fim de recuperar a perfusão tecidual o organismo
lança mão de estratégias fisiológicas como a ativação
simpática. Essa ativação desencadeia três respostas
principais:
1.
2.
3.
Os habituais sinais e sintomas são taquicardia,
alterações nos níveis de consciência (confusão,
ansiedade, agitação, rebaixamento), hipotensão
arterial, pele fria e sudoreica, aumento no tempo
1
3.O tromboembolismo pulmonar - a existência
de um trombo na circulação venosa, normalmente
em membros inferiores, pode ser o ponto de
partida para a ocorrência deste choque. O atrito
entre o trombo e o fluxo sanguíneo acaba por
destacar pequenos êmbolos. Esses êmbolos
seguem para o coração direito, ganham as artérias
pulmonares e chegam aos capilares pulmonares. O
pequeno calibre destes vasos faz com que os
êmbolos fiquem estacionados, formando micro
trombos e obstruindo os capilares pulmonares.
Como pouco sangue chega ao átrio esquerdo,
pouco sangue será entregue ao ventrículo
esquerdo e, por conseguinte, pouco sangue será
bombeado para o organismo. Essa situação
hemodinâmica provoca, portanto, o choque
(GALLUCCI, 1986).
Com um volume diastólico baixo, o débito sistólico
também se comprometerá, diminuindo o débito
cardíaco e levando ao choque (PORTO, 2005).
1.
Achados clínicos: presença de sinais de insuficiência
respiratória, enfisema subcutâneo, ausência de
murmúrio vesicular, timpanismo a percussão e desvio
de traqueia sugerem fortemente pneumotórax
hipertensivo. Taquicardia, bulhas abafadas e estase
jugular sugerem tamponamento cardíaco. Outros sinais
como dispneia, dor retroesternal, cianose e pulso
paradoxal podem estar presentes e correlacionados a
TEP, coartação de aorta, entre outros. 
Choque distributivo
No choque distributivo, a má perfusão é resultado de
uma vasodilatação periférica global que ocasiona
drástica redução da PEC, comprometendo o
fornecimento de oxigênio pelos capilares e a captura
de oxigênio pelos tecidos. Nesse caso, o débito
cardíaco encontra-se preservado, dado que não há
qualquer problema nem com a bomba cardíaca, nem
com o volume circulante de sangue.
É importante observar que o choque distributivo é a
única modalidade de choque em que ocorre
vasodilatação.
A vasodilatação periférica que ocasiona o choque
distributivo tem causas distintas, as quais dão nome
aos principais subtipos de choque distributivo: o
séptico, o anafilático e o neurogênico.
 I. CHOQUE SÉPTICO
O choque séptico é decorrente de uma infecção
grave, disseminada para todo o organismo. Ocorre
normalmente em ambiente hospitalar e acomete
indivíduos com o sistema imune comprometido ou
aqueles que realizaram procedimentos invasivos. Neste
tipo de choque, uma infecção local é transmitida a
outros tecidos pela corrente sanguínea, adquirindo
assim caráter sistêmico (sepse).
Uma infecção acometendo todo o organismo, uma
vasodilatação generalizada diminui a RVP e,
consequentemente a PA e a PEC. Além disso, a
venodilatação causa a diminuição da pré-carga e do
retorno venoso, diminuindo o débito cardíaco. 
 II. CHOQUE ANAFILÁTICO
A má perfusão tecidual no choque anafilático também
é resultado de uma vasodilatação generalizada e tem
hemodinâmica semelhante ao choque séptico. No
choque anafilático a causa é alergia.
No choque anafilático, o paciente sofre uma reação
alérgica ao ser exposto a um antígeno, a que é
previamente sensível. A interação antígeno-anticorpo,
mediada pela imunoglobulina e, é extremamente
significativa e provoca a degranulação de mastócitos
com consequente liberação de histamina. 
A histamina produz venodilatação, diminuindo o
retorno venoso; vasodilatação arteriolar,
diminuindo a resistência vascular periférica; e
aumento da permeabilidade vascular, causando
extravasamento de plasma e proteínas dos
capilares para os espaços intersticiais. O grande
aumento da permeabilidade pode produzir o edema de
glote.
 III. CHOQUE NEUROGÊNICO
O choque neurogênico culmina na má perfusão
tecidual pela perda súbita do tônus vascular. 
A perda desse tônus de forma sistêmica causa
dilatação das arteríolas - diminuição da RVP -, e
por Jéssica Pinheiro
Resumo
2
por Jéssica Pinheiro
Resumo
3
Referências
MOURAO-JUNIOR, C. A.; DE SOUZA, L. S. Fisiopatologia do choque. HU Revista, [S. l.],
v. 40, n. 1 e 2, 2015. Disponível em:
https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/2403. Acesso em: 1 jul.
2023.
das vênulas - diminuindo o retorno venoso. Esse
desequilíbrio hemodinâmico causa o choque,
semelhante ao anafilático e ao séptico.
O choque neurogênico ocorre devido à injúria no
centro vasomotor no sistema nervoso central.

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