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AVICULTURA
Maria Eduarda Cabral
Apostila com base nas anotações realizadas em
sala de aula e com os slides. O presente conteúdo
não é de minha autoria.
 
Sumário
Introdução à Avicultura p.1
Genética na Avicultura p.9
Características Anatômicas e Fisiológicas das Aves p.13
Manejo de Matrizes I p.22
Manejo de Matrizes II p.29
Manejo de Matrizes III p.36
Incubação p.42
Postura de Ovos p.64
Manejo de Frango de Corte p.84
 
 
1 | P á g i n a Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Rafael Carvalho Maria Eduarda Cabral 
 
Introdução à Avicultura 
 O frango de corte começa a ser abatido com 35 dias até 
50 dias. 
 com 35 dias (5 semanas), o frango pesa em torno de 
2 kg, esse frango costuma ser destinado ao Oriente 
Médio. 
 com 50 dias (7 semanas) pesa em torno de 3 kg, 
sendo destinado para o mercado interno, 
apresentando um alto rendimento de carcaça. 
 um abate precoce (42 dias) o frango pesa em torno 
de 2,5 kg. 
 A galinha de postura apresenta duas fases: cria e 
recria. Esse período dura em torno de 1 a 18 semanas, 
sendo que com 18 semanas, a galinha atinge a sua 
maturidade sexual e é destinada para produção. Na 
produção, permanece até a 80 semana e depois é 
destinada ao descarte. 
 durante seu ciclo, a galinha põe em torno de 340 ovos 
(19 semanas até a 80 semana). 
 de 350 dias, a galinha tem que botar 340 ovos 
(praticamente, um por dia), o período de uma ovulação 
para a outra é de em média 26 horas. 
 o ovo NÃO é fecundado, o que mantém a atividade 
hormonal da galinha é a luz, sendo a mesma 
fotossensível. 
 quanto mais horas de luz, mais irá responder a 
produção de hormônios e, consequentemente, ovular. 
 a galinha depois de 80 semanas é descartada, sendo 
destinada para o abate, por apresentar uma carne 
dura, após o abate vai para a produção de produtos 
de origem animal, como por ex. nuggets (passa pelo 
processamento). 
 ao apresentar uma taxa de postura inferior a 90%, é 
possível analisar que a produção está inviável. 
 ao ser destinada ao abate, elimina-se o lote inteiro. 
 TEORIA RELIGIOSA. 
 TEORIA CIENTISTA: pela teoria científica, o primeiro 
a surgir foi o ovo, pois quem mais bota ovos são os répteis, 
podendo ser uma evolução. 
 O Archaeopterix é considerado pelos paleontólogos como 
o antepassado da maioria das aves, inclusive a galinha. 
 O dinossauro e as aves apresentam as escamas em 
comum, além disso, apresenta essa similaridade com os 
répteis. 
 
 O núcleo apresenta uma pequena concentração de animais 
que usamos para fazer a seleção. 
 Os bizavozeiros, avozeiros e matrizes visam multiplicar os 
selecionados, sendo utilizado o cruzamento. 
 O frango é o produto final do cruzamento. 
 Criação de aves domésticas, a arte de criar e multiplicar 
aves, criação regular de aves, etc. 
 Produzir aves de ornamentação, aves de companhia e 
aves de produção. 
 FRANGO DE CORTE. 
 GALINHA DE POSTURA. 
 CRIAÇÃO DE PERU (MELEAGRICULTURA): 
1. chega em torno de 4 a 6 kg, num período entre 
60 a 70 dias. Começam a serem abatidos em maio e são 
Núcleo
Bisavozeiros
Avozeiros
Matrizes
Frango
2 | P á g i n a Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Rafael Carvalho Maria Eduarda Cabral 
 
armazenados até o natal. São abatidos ambos os sexos, 
pois ainda não desenvolveram atividade reprodutiva. 
2. de 12 a 13 kg, em torno de 90 a 100 dias. 
3. 20 a 25 kg, em torno de 150 dias. As fêmeas 
são abatidas mais cedo que o macho por depositarem 
gordura mais precocemente, os hormônios anabólicos dos 
machos possibilitam o abatimento mais tardio, por 
depositarem por um período maior tecido magro. 
 
 CODORNA: para a produção de ovos. 
 PATO: produção de carne. 
 AVESTRUZ. 
 GANSO. 
 AVES ORNAMENTAIS. 
 Galinha foi domesticada no continente Asiático, mais 
precisamente na Índia e Vietnã. 
 “Gallus bankiva” (Gallus gallus) habita as selvas da Índia. 
 Animal de briga ou como objeto de ornamentação. 
 Final do século XIX começaram a serem vistas como 
animais de produção. 
 Importação das primeiras galinhas de raça pura (Minorca, 
Orpington, Dorkings, etc.). 
 Instalações avícolas precárias: poleiros. 
 Criação de aves como passatempo. 
O Brasil é dependente da genética de outros países, 
como por exemplo dos Estados Unidos, por conta 
disso, não apresenta o núcleo 
 = primeiros abatedouros no Brasil. 
 Criação do Instituto Biológico (1ª vacinas). 
 Importação de material. 
 1ª Associações Avícolas, Cooperativas e fábricas de ração. 
 Começa a o modelo de integração. 
Nesse período começaram a criar mais aves 
voltadas para a subsistência, por ser pós Segunda 
Guerra Mundial e ainda ter resquícios da Primeira 
Guerra Mundial, ou seja, estava faltando comida. 
A avicultura apresenta uma alta demanda por 
vacinas, pois esses animais não tem um sistema 
imunológico desenvolvido. 
 Introdução de diferentes linhagens estrangeiras. 
 Melhoria de técnicas de manejo (temperatura, ventilação, 
umidade relativa e luz) e nutrição de aves. 
 nutrição: normalmente trabalha com precisão em 
alguns nutrientes, dessa forma, equilibra o aumento de 
alguns nutrientes da dieta, como por exemplo, vitamina 
e minerais são ofertadas em maiores quantidades. 
 Implantação de grandes complexos avícolas. 
 4 atuação do Governo = subsídios financeiros = 
excesso na produção em relação a demanda. 
 início às exportações. 
 exportações remete a qualidade. 
 A avicultura está mais concentrada na Região Sul pela 
quantidade de insumos. 
 Informatização dos sistemas de controle e registros. 
 Avanços no mapeamento genético e seleção dos animais. 
 aumenta o uso de marcadores moleculares. 
 Ganhos inimagináveis com a precisão e agilidade nas 
formulações de rações. 
 Aumento na produção de grãos. 
 proteína base: soja e algumas farinha animal. 
 o aumento na produção de grãos aumentou a 
produção de aves, pois a base da dieta na avicultura é 
milho e soja. 
3 | P á g i n a Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Rafael Carvalho Maria Eduarda Cabral 
 
 Redução nos custos de produção. 
 
 04 empresas. 
 80 empresas. 
 116 empresas. 
 365 empresas. 
O SIF (Serviço de Inspeção Federal), teve um 
aumento na sua atividade nos últimos anos. Realiza 
a inspeção ante mortem e post mortem, destinando 
corretamente os animais. 
O SIF na avicultura é extremamente importante 
para que cumpra o período de carência ao ser 
utilizado algum medicamento, como por exemplo, 
para que não tenha resíduos de antibióticos. 
 
 Alta produtividade de grãos. 
 Grande extensão territorial. 
 Condições climáticas adequadas. 
 Mão-de-obra barata. 
 Grande mercado consumidor. 
 é a proteína mais consumida. 
 Grande potencial de crescimento. 
 
 O Brasil não tem núcleo. 
 Uma das zoonoses presentes nas aves que não tem no 
Brasil é a Influenza Aviária, a vigilância sanitária garante 
que a mesma não chegue no território brasileiro. 
 Outras zoonoses: Salmonella e Mycoplasma. 
 
 O avicultor se responsabiliza por todas as fases da 
produção, criação e venda para o abate. 
 Cria o frango de corte e a galinha de postura sem 
auxílio, o indivíduo é responsável por todos os elos da 
cadeia até a chegada ao consumidor. 
AVICULTURA
Sanidade
Manejo
Nutrição
Genética
4 | P á g i n a Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Rafael Carvalho Maria Eduarda Cabral 
 
 Não é viável para o corte, sendo inviabilizado pelo 
abate. Para a postura é viável, pois após a galinha 
botar os ovos, os mesmos são inspecionados e 
direcionados ao mercado. 
 
 Várias fases de produção estão inseridas na mesma 
empresa. Fornecem os insumos e assistência técnicaaos 
produtores integrados, que por sua vez entregam a 
produção à empresa. 
 O ritmo é ditado pela empresa, a pessoa entra como 
sócio, a empresa fornece praticamente tudo para a 
produção, ficando o produtor responsável pelo galpão, 
mão de obra e custos (ex. energia). 
 
 Os produtores formam uma cooperativa a qual trabalha 
nos moldes do modelo integrado. Após o término do lote o 
produtor recebe seu percentual referente a produção 
alcançada. 
 É semelhante com o modelo integrado, a diferença é que 
no final do ano, o lucro e prejuízo são divididos entre os 
cooperados, sendo que primeiro realiza o investimento e 
depois divide. 
Modelo Cooperado Modelo Integrado 
 
juntando os dois modelos dá em torno de 90%, o corte está mais 
integrado e cooperado, não chega a ter modelo integrado na postura, 
ou seja, os 10% que sobram é o modelo independente (postura). 
 Garantir ao criador rendimento definido ficando livre das 
oscilações do mercado. 
 Propiciar o rendimento para todo sistema avícola (lucro 
para todo sistema). 
 Melhorar a qualidade em todo segmento de produção. 
 Permitir a produção em escala, aumentando a 
competitividade. 
 O maior custo da avicultura é a nutrição (principais 
constituintes – milho e farelo de soja), ao oscilar o preço 
dos constituintes, irá oscilar para o consumidor o preço 
do produto final idem. 
 A avicultura costuma diferenciar das outras “culturas” 
o padrão de qualidade, ou seja, apresenta um padrão. 
 Permite a produção em escala. 
1. Sistema intensivo: alta concentração de aves por m2. 
 
2. Sistema semi-intensivo: as aves tem acesso ao pasto. 
 
3. Sistema extensivo: conhecido como “galinheiro”, o 
problema é que é barrado na inspeção. 
 
 Evolução dos frangos de corte com 56 dias de idade, 
 Redução dos custos de produção. 
 HORMÔNIOS? A carne de frango tem 
hormônios naturais, não apresentando 
5 | P á g i n a Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Rafael Carvalho Maria Eduarda Cabral 
 
hormônios artificiais pelos seguintes 
motivos: 
 custo inviável. 
 o tempo para visualizar os resultados é um 
agravante pelo tempo curto de produção das 
aves (abatidas em poucos dias após o 
nascimento). 
 proibida a utilização para todos os animais 
de produção. 
 o hormônio entraria via contrabando e pelo 
Brasil ser um grande produtor de aves, teria 
que entrar muito hormônio. 
 o mercado externo (União Europeia) não 
permite a entrada de carne com residual 
hormonal, barrando qualquer carne que tenha 
hormônios. 
 
 Produção não sazonal, o que evita desemprego 
temporário. 
 emprega por ciclo (a cada 60 dias). 
 Receita a cada 60 dias, o que gera capital de giro 
para manter a propriedade, comprar combustíveis, pagar 
impostos e taxas, salários, etc. 
 45 dias de produção + 15 dias de vazio sanitário 
equivale a 60 dias, recebendo a cada 60 dias. 
 Viabiliza a pequena propriedade através do 
sistema de integração, mantendo a mão-de-obra no 
campo. 
 diminui o êxodo rural. 
 Permite a utilização de tecnologia de ponta e 
exportações. 
 tecnologia de ponta que é ofertada pelas integradas 
e cooperativas. 
 Custo de produção relativamente baixo. 
 ultimamente, o maior custo é a alimentação. 
 Flexibilidade para atender as exigências dos clientes 
internacionais. 
 como o abate Halal e Kosher, em ambos, não utiliza a 
insensibilização animal. 
 Abate Halal: é dividido em dois grupos (um deles, 
não pode ocorrer a etapa de insensibilização), como o 
frango é abatido sem insensibilização, aumenta 
hematomas e fraturas na carcaça, além disso, a 
sangria tem que ser manual e as linhas de abates são 
voltadas para onde o sol nasce, possuindo auditores 
islâmicos para fiscalizar esses processos, só 
muçulmanos e convertidos a religião podem fazer a 
sangria. 
 Abate Kosher: judaico, faz uma reza antes da 
sangria e também não ocorre a insensibilização. 
 o corte mais valorizado do abate é o filé de pescoço. 
 Sanidade animal e programas de biosseguridade eficientes. 
 PRODUTOS BÁSICOS: carne e ovo. 
Ovo 
 97% DE DIGESTIBILIDADE. 
 Nutriente completo. 
 É uma proteína de excelente qualidade. 
 Rica em inúmeros componentes. 
 Proteínas: alta qualidade (aminoácidos essenciais). 
 Vitaminas: complexo B + A – D – E – K. 
 Minerais: Ca, Zn, P, Na, K, S, Mg, Fe, Cl, Cu, Mn. 
Carne 
 ELEVADO VALOR BIOLÓGICO. 
 Aminoácidos essenciais. 
6 | P á g i n a Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Rafael Carvalho Maria Eduarda Cabral 
 
 Elevada digestibilidade (fácil digestão). 
 Vitaminas (fonte): complexo B (principalmente a 
vitamina B12). 
 Minerais (fonte): Ca, P, Fe. 
 carne de frango não tem muito ferro. 
 Elevado valor dietético (“carne magra”). 
 o lombo suíno é a carne mais magra de gordura. 
 a carne de frango é considerada uma carne magra 
pelo fato da sua coloração não deixar visível as 
gorduras. 
 Gorduras: ácidos graxos insaturados. 
 Produção de ovos: 
 consumo. 
 incubação (local onde ficam os pintinhos). 
 produção de vacinas (para a produção de vacinas, o 
ovo é um dos meios de cultura por ser o mais barato 
e rico em nutrientes, fazendo o crescimento de vírus). 
 Produção de carne: 
 inteiro (Oriente Médio recebe bastante). 
 cortes (frango abatido mais velhos e depois retira os 
cortes para a venda). 
 industrializados. 
 Melhoramento genético. 
 Vacinas e medicamentos. 
 Fábrica de ração e produtos. 
 Centro de pesquisas. 
 Assistência técnica: necessita de acompanhamento 
para notificar e destinar corretamente quando há 
microrganismos. 
 
O ovo aumenta o colesterol? 
MITO! 
 Benefícios que podem trazer à saúde, entre eles 
memória, capacidade cognitiva. 
 Estudos têm demonstrado relação inversa entre o 
consumo de ovo e aumento de colesterol. 
 Comer quatro a seis ovos por semana é saudável e isento 
de efeitos adversos sobre os níveis de colesterol no 
sangue. 
 
 
 A demanda de ração é maior nas culturas mais 
intensificadas, sendo a avicultura uma delas. 
 Brasil tem excelência em sanidade. 
 Hormônios: 76.986, de 6 de janeiro de 1976 – Planalto. 
7 | P á g i n a Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Rafael Carvalho Maria Eduarda Cabral 
 
 proibido injetar hormônios em qualquer animal de 
produção. 
 Resíduos de medicamentos: Plano de Controle de 
Resíduos e Contaminantes (PNRC). 
 o principal medicamento utilizado é o antibiótico que 
faz a seleção das bactérias, causando uma resistência 
aos antimicrobianos, o PNRC permite medicar, porém, 
desde que cumpra o período de carência, pois 36% 
da produção é exportada e se tiver resíduos a carne 
sofre embargo. 
 no ovo não tem muito controle. 
 Influenza Aviária: é um vírus que o Brasil está livre nos 
dias atuais, foi uma doença que surgiu na China. 
 para chegar ao Brasil pode ser através de material 
genético importado, porém, há muito controle para que 
não entre via importação, a principal forma de entrada 
seria através do pato, é um dos principais 
disseminadores da Influenza Aviária que tem uma 
transmissão alta. 
 a doença é evitada através de programas de 
biosseguridade. 
 Programas de biosseguridade. 
 Biossegurança remete a saúde humana, enquanto que 
a biosseguridade remete a saúde animal. 
 Objetivos: 
 reduzir infecções de populações específicas (ex. 
Salmonella). 
 minimizar as contaminações. 
 saúde do consumidor. 
 Isolamento das instalações. 
 Higienização e desinfecção. 
 os sanitizantes mais utilizados são o glutaraldeído (é o 
melhor e o mais caro). paraformaldeído e amônia 
quaternária (tornam o meio alcalino, dessa forma, as 
bactérias são sensíveis a esse meio). 
 Para ter biossegurança precisa de medidas de 
biosseguridade, como um isolamento das instalações dos 
aviários, higienização e desinfecção. 
 O principal vetor para a chegada de microrganismos nos 
aviários é o ser humano. 
 A distância entre cada barracão dentroda propriedade 
deve ser de 500m e entre cada aviário de 2 km. 
 
 
 A eficiência energética das aves é boa por comerem 
pouco e ganharem muito massa e produzirem muitos ovos. 
 
 Qualidade e sustentabilidade frente a outros países e 
cultura. 
A avicultura brasileira é mais eficiente que a 
britânica, a ave brasileira come milho para 
gerar energia, enquanto que a britânica 
utiliza o trigo como fonte de energia, sendo um 
constituinte caro da ração, apresentando um 
custo maior. 
A matriz energética no Brasil é a hidroelétrica, 
sendo mais sustentável do que a utilizada pela 
Inglaterra. 
 Apesar de uma receita alta, o lucro por unidade é 
reduzido, determinado pela conversão alimentar. 
 A lucratividade está ligada a eficiência e quantidade 
produzida. 
 Assim como as demais atividades pecuárias, a criação de 
aves está sujeita a embargos comerciais, como por 
exemplo pela Salmonella. 
Avicultura Bovinos Suínos
8 | P á g i n a Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Rafael Carvalho Maria Eduarda Cabral 
 
 Uso de aves de alta produção requer mais tecnologia e 
manejo cuidadoso. 
 precisa de um gerador no aviário para a produção de 
aves, pois são extremamente sensíveis a mudança de 
temperatura, morrendo por hipertermia ou hipotermia. 
 quando não regula a temperatura, as aves tem 
dificuldade para realizar a termorregulação. 
 o alimento influencia na temperatura corporal, por 
comerem o dia inteiro acaba produzindo muito ATP e 
aumentando a sua temperatura. 
 quanto mais alto o metabolismo maior será a 
temperatura. 
 Dependência de grãos. 
 milho e soja. 
 Continuar crescendo mesmo tendo atingido números 
impressionantes. 
 Aperfeiçoar ainda mais as medidas de biosseguridade. 
 Reduzir e/ou eliminar o comércio clandestino de aves 
vivas. 
 Caminhar a passos largos para independência do 
material genético de fora. 
 Conquistar e manter novos mercados. 
Um dos maiores importadores de carne de 
frango são os Japoneses, Árabes e União 
Europeia. A África começou a aumentar o 
consumo de frango. 
A região Sul é uma das maiores produtoras de 
aves, isso se deve ao fato da dependência de 
grãos dos animais. O Paraná é um dos estados 
que tem a maior produção de aves, seguido de 
Santa Catarina e Rio Grande do Sul. 
O consumo de carne de frango está 
aumentando no mundo devido a peste suína 
que assolou a China (a China era uma das 
maiores produtoras de matrizes de suínos, as 
porcas davam um alto número de leitões e os 
mesmos nascendo com um peso bom) e pelo 
Oriente Médio estar aumentando o seu 
consumo de frango, pois, o suíno na religião 
muçulmana é considerado “sujo”. 
ovos 
Os ovos são divididos em brancos e de cor/marrom, 
dentre eles, o mais consumido e produzido é o 
branco, sendo cerca de 80%, os outros 20% são 
destinados a produção dos ovos de cor. 
Nutricionalmente, ambos são iguais, não havendo 
diferenças devido a dietas das galinhas poedeiras 
brancas e marrons serem a mesma, não alterando o 
valor nutricional, caso haja diferenças nessa 
alimentação, haverá diferenças nutricionalmente 
entre os ovos. 
A gema do ovo marrom é mais escura devido a uma 
maior concentração da proteína protoporfirina. A 
vantagem na produção dos ovos brancos ocorre 
devido a galinha ser mais eficiente quanto a 
conversão alimentar (um ovo acima de 63g é vendido 
como extra no mercado), a galinha marrom tem um 
peso maior e consome mais, consequentemente, o 
ovo é vendido com um preço mais elevado. A 
constituição nutricional de um ovo, geralmente é de 
12% de proteína na gema e 13% de proteína no 
albúmen, quanto mais velho o ovo, mais alcalino é. 
Além do mercado consumidor, o outro destino dos 
ovos é para as indústrias de massas, sendo que 
apenas 1% dos ovos são exportados, o principal 
estado produtor é São Paulo. O modal logístico do 
Brasil é rodoviário, sendo o ovo um produto frágil que 
deve ser tomado o devido cuidado ao ser 
transportado, as rodovias facilitam no transporte, 
concentrando a produção desse produto devido a 
sua fragilidade. 
 o Brasil é o quarto maior produtor e 
exportador, se destaca nos cortes. O principal 
comprador dessa carne é a União Europeia, a única 
parte do animal não comercializada é a pata, sendo 
destinada para a graxaria (não reaproveita como no 
frango). 
o Brasil não é um grande produtor, a Europa 
consome mais, devido a isso, no Brasil acaba sendo 
mais consumido pelos indivíduos com descendência 
europeia, presentes principalmente na região Sul, a 
produção desses animais está aumentando 
conforme o tempo. 
9 | P á g i n a Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Rafael Carvalho Maria Eduarda Cabral 
 
 MATERIAL GENÉTICO: o núcleo não está presente 
no Brasil, sendo que o material genético chega através de 
outros países, o Brasil compra do núcleo e exporta ovos 
fertilizados para o Chile e Bolívia e, pintinhos de um dia 
para o Paraguai e Argentina através dos bisavozeiros. 
 Brasil não produz material genético, mas exporta. 
 Americanas. 
 Inglesas. 
 Mediterrâneas. 
 Asiáticas. 
 
 O frango é um duplo híbrido nos dias atuais. 
 New Hampshire. 
 
 Rhode Island Red. 
 
 Plymouth Rock Barred (carne). 
 
 Wyandott. 
 
 Cornish (corte). 
 
 Orpington. 
 
 Australorp. 
 
 Sussex. 
10 | P á g i n a Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Rafael Carvalho Maria Eduarda Cabral 
 
 
 Leghorn (principal contribuidora para a produção de ovos). 
 
 Minorca. 
 
 Andaluza Azul. 
 
 Brahma. 
 Cochin. 
 Lansham. 
 
A alta quantidade de penas atua como um isolante 
térmico, principalmente contra a incidência direta da luz solar, 
entretanto, por esses animais ficarem dentro de barracões e a 
temperatura corporal de um frango é em média 41º C, 
acaba não contribuindo muito para o frango de corte. 
 Origem americana. 
 Plumagem vermelho-escura e brilhante. 
 Barbelas, brinco e crista avermelhados. 
 Porte médio. 
 Excelente poedeira e produtora de carne. 
 
Está presente no núcleo, a coloração mais 
avermelhada da crista mostra a maturidade sexual. 
HORMÔNIOS REPRODUTIVOS: GnRH é 
produzido no hipotálamo e atua na hipófise anterior, 
fazendo a liberação de LH e FSH, esses hormônios 
atuarão nas gônadas (ovários e testículos, as aves só 
apresenta um ovário funcional). A coloração da crista 
indica bons níveis de LH e FSH, mostrando que é uma 
boa ave para entrar na reprodução, além disso, tem 
que ser brilhante, essa coloração avermelhada é 
importante para todas as aves. 
A coloração mais pálida significa uma deficiência 
hormonal. 
 Porte médio. 
 Cristas, brincos e barbelas vermelho-brilhante. 
 Branca e a barrada (Brasil). 
 interessante no Brasil devido a radiação térmica, a 
linhagem com coloração da pena mais clara e com a 
pele branca é mais aceita no mercado consumidor, uma 
pele com uma coloração mais amarelada remete a 
gordura. 
 Dupla aptidão. 
 Rústicas, apresentando boa resistência ambiental 
(umidade relativa. ventilação, radiação e etc), sua 
 
11 | P á g i n a Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Rafael Carvalho Maria Eduarda Cabral 
 
capacidade de aguentar é maior, além disso, resistente a 
doenças microbiológicas (controle do equilíbrio da flora 
intestinal). 
 tenta selecionar quanto a resistência microbiológica, 
mas não é algo comumente passado entre gerações. 
 
 Porte semelhante ao da raça Rhode Island Red. 
 Coloração vermelho-clara. 
 Produção de carne, ovos e pela rusticidade. 
 
 Leghorn (principal contribuinte para ovos brancos). 
 
 Rhode Island Red (Vermelha). 
 é maior, necessitando de mais nutrientes para manter 
o metabolismo basal. 
 
 White Plymouth Rock (linha fêmea). 
 White Cornish (linha macho). 
 Plymouth Rock Barred. 
 New Hampshire. 
 
 
 Nas linhas puras temos a seleção e cruzamento. 
 LINHAS PURAS: populações – trabalhos de 
MelhoramentoGenético. 
12 | P á g i n a Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Rafael Carvalho Maria Eduarda Cabral 
 
 BISAVÓS: acasalamento entre machos e fêmeas da 
mesma linha pura. 
 AVÓS: machos e fêmeas resultantes do acasalamento 
das bisavós, apenas um dos sexos de cada linha pura. 
 MATRIZ: machos e fêmeas resultantes do cruzamento 
das avós – híbrido. 
 FRANGO: resultante do cruzamento entre matrizes –
híbrido duplo. 
exemo! 
Na linha macho, o gene A apresenta como característica um 
bom rendimento de peito, enquanto que o gene B apresenta uma 
boa conversão alimentar, ao cruzar os animais que 
apresentam cada um desses genes, originará a matriz que 
será um galo com essas duas características, sendo um 
animal híbrido. 
Na linha fêmea, o gene C tem relação com uma boa taxa de 
postura e o gene D com o tamanho do ovo (no bisavozeiro 
coloca para acasalar machos e fêmeas da mesma linha, no 
anozeiro irá selecionar o macho que contém o gene com uma 
boa taxa de postura e a fêmea que tem o gene para botar ovos 
grandes), ao realizar o cruzamento dessas aves com estas 
características, originará uma progênie com características 
de uma boa taxa de postura e de tamanho do ovo maior. 
Após isso, coloca o frango AB pra cruzar com a fêmea CD, 
originando o frango com dupla aptidão, sendo um híbrido 
duplo e a matriz apenas hibrido. 
 
1. (ganho de peso).
2. 
3. 
4. (o quanto a criação foi viável).
 quantidade alojada menos a mortalidade = viabilidade. 
5. 
6. 
 a capacidade de acasalamento e fertilidade são 
características reprodutivas, o galo faz em média de 
20 a 30 cópulas por dia.
 a reprodução é influenciada pela luz e nutrição.
 com 45 semanas o galo é descartado e substituído por 
um de 25 semanas.
7. 
8. 
1. (taxa de postura).
2. 
3. 
 ovos maiores de 63 a 65g serão pintinhos maiores, 
ganhando peso mais rápido e, consequentemente, 
sendo abatidos mais rapidamente. 
4. 
5. 
6. 
7. 
8. 
 
13 | P á g i n a Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Rafael Carvalho Maria Eduarda Cabral 
 
 OVO DE COR: o macho nasce com a cabeça branca 
e é descartado, a fêmea é destinada para a cria e recria. 
 OVO BRANCO: para determinar o sexo é através 
da análise da cloaca, a cloaca apresenta o coprodeu 
(fezes), urodeu (urina) e proctodeu (reprodução), analisa a 
cloaca para diferenciar o pênis da vagina. 
 
 Até 3 dias a diferença dos folículos são visíveis, para 
induzir a fêmea a nascer com o folículo precoce é através 
da genética. 
 Para induzir o gene do empenamento tardio precisa que a 
fêmea apresente o gene tardio, pois durante a 
reprodução, o macho receberá o gene tardio 
apresentando os folículos tardios (possibilitando a 
diferenciação do sexo) e a fêmea recebera o gene W que 
determinará os folículos precoce junto com o gene 
precoce do macho. 
 
 Possui o corpo recoberto pela pele e suas estruturas 
especializadas, a saber: 
 penas (tem as proteínas, como queratina, a alta 
concentração dessa proteína promove rigidez, a pena 
atua como isolante térmico, os pintinhos não tem 
penas, eles apresentam pelugem). 
 bico (alta concentração de queratina, nas aves de 
corte não faz a debicagem). 
 crista. 
 barbela. 
 escamas. 
 esporas e unhas. 
As aves tem na pele os termorreceptores que 
captam as informações sobre a temperatura e 
as encaminham para o SNC (sistema nervoso 
central), após isso, o SNC dará uma resposta a 
essa sensação. 
No sistema nervoso o frio e o calor geram uma 
resposta do hipotálamo, o hipotálamo 
responde liberando o CRH (hormônio 
liberador de corticotrofina) que age na 
hipófise anterior/adenohipófise estimulando-
a a liberar o ACTH (hormônio 
adrenocorticotrófico). O ACTH estimula as 
adrenais a liberarem cortisol. 
As adrenais são divididas em região cortical e 
medular, a região cortical libera os cortisóis, 
glicocorticoides, mineralocorticoides e etc, 
enquanto que a região medular libera 
adrenalina e noradrenalina. 
A temperatura de conforto térmico de um 
pintinho é em torno de 33 a 34ºC, se deixar ele 
com 28ºC ele começará a ter espasmos 
musculares por conta do frio, os 
termorreceptores serão acionados e o sistema 
nervoso responde a essa baixa temperatura, o 
hipotálamo começa a produzir CRH que 
estimula a adenohipófise a liberar ACTH, o 
ACTH cai na corrente sanguínea e estimula as 
adrenais a produzirem os corticoides, o 
aumento de corticoides significa estresse. 
14 | P á g i n a Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Rafael Carvalho Maria Eduarda Cabral 
 
A adrenalina e noradrenalina aumentam o 
metabolismo que gera ATP e aumenta a 
temperatura, é um aumento da temperatura a 
curto prazo. 
 
 Estrutura especializada, que recobre toda superfície 
corporal. 
 Função: 
 proteção (física e imunológica) – a cama tem uma alta 
contaminação bacteriana, sua proteção é contra a 
entrada de microrganismos. 
 interação com o meio ambiente. 
Lesões cutâneas 
 3,5 - 5% das perdas no abate. 
 
 Empenamento ruim. 
 Alojamento: densidade. 
 Manejo: cercas. 
 Linhagem (genética) tem o empenamento tardio. 
 Deficiência nutricional: Se, Zn, Cu. 
 farinha de penas para aves não tem uma alta 
digestibilidade, é interessante pelo custo e pelo arranjo 
de aminoácidos que possui. 
 Substâncias irritantes. 
 as aves vivem em camas de cepilho ou casquinha de 
arroz (existem outras opções), na cama tem as fezes 
e o nitrogênio excretado na forma de ácido úrico. 
 as fezes contêm os microrganismos e as bactérias irão 
fazer o processo de nitrificação formando amônia pela 
fermentação do nitrogênio, para isso, precisa de um 
substrato, como a casquinha de soja que se junta com 
as fezes. 
 Toxinas. 
 diminui a eficiência da digestão por agredirem o epitélio 
intestinal. 
 
Aviário antigo com alta lotação propicia 
lesões cutâneas. 
 
As cercas não são recomendadas por conta 
das lesões. Existem dois tipos de lesões, as 
lesões causadas na granja ou recentes, as 
recentes ocorrem no pré-abate, no momento 
do jejum ocorre o estresse das aves e no 
momento da apanha também, podendo 
acabar lesionando a outra ave. 
 
termorreceptores
hipotálamo
CRH hipófise
ACTH
adrenais aumenta corticoides
15 | P á g i n a Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Rafael Carvalho Maria Eduarda Cabral 
 
 Prejuízos Econômicos: condenações da carcaça 
parcial ou total. 
 
 
CONSEQUÊNCIAS DAS LESÕES CUTÂNEAS 
 Redução no valor do produto. 
 Aumento do custo da mão de obra. 
 aumenta o número de condenações e 
consequentemente precisa de mais pessoas no DIF 
(departamento de inspeção final). 
 Redução na velocidade de processamento. 
Penas 
MACHO ADULTO 
 
 As penas da cauda do macho são em formato de foice, a 
barbela e a crista são bem desenvolvidas, sendo 
secundárias a produção dos hormônios gonadais. 
 Nos machos ocorre a produção de testosterona e 
andrógenos, nas fêmeas estrógeno e progesterona. 
 O hipotálamo libera GnRH que estimula a hipófise a produzir 
LH e FSH que agirão nas gônadas. 
 O hipotálamo é estimulado pela luz que é captada pelos 
cones e bastonetes, o nervo óptico recebe essa 
informação e a carreia até o hipotálamo que responde 
com a produção de GnRH, se aumenta as horas de luz 
(primavera e verão) faz com que as aves se reproduzam 
por entender que é verão. 
 A crista e barbela ficam vermelhas ao se reproduzir, 
chamando a atenção da fêmea. 
 a eficiência dos cones e bastonetes fazem a ave 
enxergar os raios UV e infravermelho, sendo que elas 
são mais atraídas pelo vermelho. 
FÊMEA ADULTA 
 
CARACTERÍSTICAS DISTINTIVAS DAS PENAS 
 Estruturas proteicas de alta resistência: 
 voo – a seleção dessas aves não é feita com base no 
voo, mas elas precisam das penas para evitar lesões 
cutâneas. 
 proteção da pele. 
 Crescimento em áreas específicas. 
 Formato variável, mas mesma estrutura.BOM EMPENAMENTO 
 Nutrição. 
 Genética. 
 Ausência de estresse. 
 Manejo. 
 Temperatura ambiente. 
A ausência de estresse e a temperatura ambiente 
influenciam no bom empenamento, quanto mais 
estressadas em termos térmicos, as penas diminuirão. 
16 | P á g i n a Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Rafael Carvalho Maria Eduarda Cabral 
 
Se aumentar muito a temperatura, elas começam a 
retirar as próprias penas. 
Diminui os folículos pilosos e elas começam a retirar as 
próprias penas. 
 
ESTRUTURAS ESPECIALIZADAS DA PELE 
 Crista. 
 Barbela. 
 Ouvido. 
 Orelha. 
 Bico. 
 Narinas. 
 
 PODODERMATITE: é uma inflamação, se inicia nos 
plantares, camas duras fazem inflamar gerando dor e a 
longo prazo os calos que são as pododermatites. 
 no frigorífico tem a pata A com menos calos que vão 
para a China e Japão, a pata B com mais calos vai 
para o mercado interno. 
 O crescimento corporal é um fenômeno centrado nos 
processos de e dos tecidos e na ação 
das enzimas que regulam o metabolismo. 
A tireoide influencia pela produção dos 
hormônios produz T3 e T4, o hipotireoidismo é 
ruim para as aves. A tireoide é estimulada pela 
hipófise que libera o TSH, para produzir o TSH 
precisa que o TRH seja liberado pelo 
hipotálamo. 
A tireoide faz o metabolismo. O estresse 
diminui o TSH (além do CRH e GnRH), afetando 
a produção inteira pelo calor. 
Na avicultura tem que ter um equilíbrio, se 
deixa uma alta temperatura corporal ou uma 
baixa, o mecanismo para responder ao calor 
será pelos termorreceptores, um estresse 
térmico por calor faz liberar CRH que chega 
até a cascata da adrenal, a curto prazo 
consegue auxiliar. 
Por frio ou calor a asa irá abrir (perda por 
convecção), a ave deita na cama (perda por 
condução) e radiação, faz o ar circular e perde 
calor, a outra forma é pela respiração 
(aumenta o fluxo respiratório pelo bico), a ave 
perde calor a curto prazo por esses 
mecanismo, caso passe muito tempo, começa a 
produzir cortisol que avisa o hipotálamo que 
precisa diminuir o CRH, o hipotálamo diminui 
de forma geral sua atuação, nas gônadas 
diminui o GnRH e o TRH que diminui o 
metabolismo e consequentemente a síntese 
proteica. 
Fatores que afetam o rendimento da 
carcaça 
 Idade. 
 Peso vivo. 
A idade e peso vivo estão relacionados, quanto maior a 
idade maior será o rendimento de carcaça por conta 
das vísceras já formadas. 
Pectoralis major 
 
 
17 | P á g i n a Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Rafael Carvalho Maria Eduarda Cabral 
 
 Moldura. 
 Apoio dos músculos. 
 Proteção. 
 Depósito de Ca (99%) e P (90%). 
 Peso corporal. 
 Mais devido a taxa de crescimento. 
 FRANGO DE CORTE: máxima massa muscular em 
curto espaço de tempo, devido a fatores genéticos, 
nutricionais e manejo. 
 
 
 
 
 Falhas na nutrição e no manejo associados ao rápido 
crescimento levam a disfunções locomotoras, 
traduzidas inicialmente por: 
 alterações no hábito alimentar. 
 conversão alimentar ruim. 
 aumento na refugagem. 
 aumento da condenação no abate. 
 perdas econômicas. 
 
 
 Características únicas das aves: 
 bico e ausência de dentes: não tem dentes, tem 
uma porção queratinizada no bico. 
 papo: essa estrutura não é tão desenvolvida nas aves 
de postura e corte. 
 moela: substituto dos dentes, também chamado de 
ventrículo. 
 cecos em pares: função de fermentação. 
 cloaca. 
 
18 | P á g i n a Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Rafael Carvalho Maria Eduarda Cabral 
 
PROTEINAS 
Um exemplo de fonte de alimento que pode ser 
considerado proteico é o farelo de soja. 
A apreensão é feita pelo bico e a glândula parótida é a 
secretora da amilase salivar, essa amilase salivar não é 
efetiva nas proteínas, não tendo uma ação nesse caso. O 
farelo de soja passa pelo esôfago e chega no papo, no 
papo não tem nada para degradar a proteína, uma das 
utilidades do papo é a fermentação, sendo que o papo nas 
aves de corte está se tornando uma estrutura 
rudimentar, como a ave não precisa mais ficar muito 
tempo guardando o alimento está sofrendo a sua 
involução. 
Ao passar pelo papo chega no pró-ventrículo que faz a 
degradação das estruturas proteicas, tendo a secreção do 
ácido clorídrico e apresenta um pH em torno de 1,5 a 2. O 
ácido clorídrico encontra-se com o pepsinogênio, com isso, 
ocorre a transformação do pepsinogênio em pepsina, a 
pepsina é uma enzima que degrada a proteína (é uma 
protease) e quebra a proteína até a cadeia secundária, 
sendo o início da digestão proteica. 
Ao passar pelo pró-ventrículo chega na moela, local que 
ocorre a maceração e digestão mecânica. Depois da 
moela começa o intestino delgado, uma das glândulas 
acessórias do trato intestinal é o pâncreas que realiza a 
secreção de enzimas, sendo uma grande parte dessa 
produção de enzimas que clivam as proteínas (proteases), 
faz a produção do tripsinogênio, amilase, lipase, ou seja, 
produz os precursores das enzimas que degradam as 
proteínas. 
No intestino delgado, na região do duodeno, tem a 
secreção das enzimas pancreáticas, sendo o tripsinogênio 
(tripsina) e quimotripsinogênio (quimotripsina), ao 
chegar as proteínas no duodeno tem a ação dessas duas 
enzimas que quebram a estrutura proteica, após a saída 
do duodeno, o jejuno e o íleo irão fazer a absorção do que 
foi digerido na porção duodenal, a absorção é feita 
através dos enterócitos, como o farelo de soja é composto 
por proteína ele tem que ser quebrado em aminoácidos 
para serem absorvidos, apenas 2% é absorvido na forma 
de peptídeo. A pepsina quebra as estruturas quaternárias 
e terciárias das proteínas. 
No intestino grosso, temos as aves apresentando dois cecos 
que fazem um processo de fermentação, sendo que a 
fermentação de proteína não é muito usual, ao passar 
pelo ceco chega na região da cloaca. 
 
LIPIDEOS 
Um exemplo é o óleo de soja. O lipídio entra pela 
cavidade bucal, chega no papo e não tem o processo de 
fermentação, o bolo alimentar com lipídio é encaminhado 
para o pró-ventrículo, sendo que suas enzimas são 
exclusivas para a quebra de proteínas. 
Ao chegar na moela não tem a digestão de lipídios, logo 
após a moela, no duodeno temos as enzimas pancreáticas 
e a atuação das lipases, as lipases quebrarão os lipídios 
que estarão na sua forma de triacilglicerol, esse 
triacilglicerol precisa ser quebrado para ser absorvido. 
Além das enzimas pancreáticas é necessário a bile que faz 
a emulsificação da gordura, ou seja, torna as grandes 
estrutura de lipídios em menores moléculas, 
transformando em gotículas menores, após essas 
gotículas menores serem formadas a lipase começara a 
agir, a lipase pega esse triacilglicerol e quebra em três 
ácidos graxos e um glicerol (carboidrato) que são 
absorvidos nos enterócitos. 
A digestão é no duodeno e a absorção no jejuno e íleo, 
depois serão carreados na corrente sanguínea e formam 
os quilomícrons, indo para o fígado e sendo metabolizado. 
No intestino grosso não tem a digestão de lipídios, depois 
migra para a cloaca sendo excretado o que não foi 
absorvido e digerido. 
 
CARBOIDRATOS 
Um exemplo de carboidratos são: milho, trigo e sorgo. 
Esse carboidrato se encontra principalmente na forma de 
amido, ao entrar na cavidade bucal tem a secreção de 
saliva com a presença da amilase salivar (lembrando que 
a ave secreta pouca saliva), com essa amilase já começa a 
ocorrer a digestão do amido. 
Após isso esse alimento chega até o papo, se ficasse muito 
tempo poderia ter um processo de fermentação maior, ao 
sair do papo vai para o pró-ventrículo onde não é 
digerido, a amilase salivar é desativada no pró-
ventrículo por conta do pH, na moela não tem a digestão 
de carboidratos. 
O amido chega ao intestino delgado, no duodeno temos a 
digestão da grande maioria dos carboidratos, no 
duodeno chega o amido (polímero de glicose) e ocorre a 
secreção dosuco pancreático que libera a amilase 
pancreática e a quebra em menores moléculas, o 
polissacarídeo é quebrado em monossacarídeo, sendo a 
19 | P á g i n a Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Rafael Carvalho Maria Eduarda Cabral 
 
glicose, ocorrendo a absorção da glicose que acontece no 
jejuno e íleo. 
No intestino grosso, ao chegar no ceco teremos a 
fermentação, pois os carboidratos são os principais 
substratos para a fermentação dos microrganismos, esse 
processo produz energia (ácidos graxos de cadeia curta), 
nas aves essa contribuição de energia é mínima, com isso, 
esses microrganismos podem se proliferar causando um 
desequilíbrio da microflora, além de aumentar a 
proliferação e a produção de metano, acaba não sendo 
interessante fazer o aproveitamento dos carboidratos na 
forma de ácidos graxos de cadeia curta. 
 
 Na região do íleo ocorre maior absorção. 
 
 No intestino delgado e intestino grosso temos os 
enterócitos que contém as vilosidades, essas vilosidades 
farão a absorção dos nutrientes. 
AVE NÃO DIGERE FIBRA! 
No ceco tem alguns microrganismos que 
apresentam capacidade de produzir celulase, mas 
não é interessante utilizar o ceco para isso, pois 
pode causar um desequilíbrio desses 
microrganismos e resultar em diarreia, a diarreia 
diminui a vilosidade, não sendo interessante para 
as aves. 
 Intestino grosso: muito curto, reabsorção de água e 
fermentação limitada. 
 Produção de espermatozoides. 
 Transporte do sêmen até a cloaca da fêmea. 
 Formação e desenvolvimento de óvulo. 
 o óvulo é a gema. 
 Fertilização do óvulo. 
 Formação de ovo. 
Machos 
 Testículos internalizados. 
 Sêmen altamente concentrado. 
 25 – 40 cópulas por dia. 
Pelos testículos serem internalizados, as aves 
começaram a concentrar mais o sêmen, 
diminuindo os defeitos oriundos do aumento 
da temperatura corporal que os 
espermatozoides sofreriam. 
Fêmeas 
 Somente um ovário e um oviduto (esquerdo). 
 do lado esquerdo é funcional, o direito é atrofiado. 
 no ovário esquerdo durante o desenvolvimento 
embrionário tem uma maior quantidade de receptores 
de estrógeno, fazendo com que se desenvolva mais. 
 no ovário direito tem uma maior quantidade de 
receptores para hormônios anti-mulleriano, conforme 
esse hormônio chega e acopla nos receptores, teremos 
como consequência uma involução do lado direito, 
ficando atrofiado. 
 Hierarquia folicular na ovulação. 
20 | P á g i n a Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Rafael Carvalho Maria Eduarda Cabral 
 
 folículo primordial, primário, secundário, terciário e o 
folículo maduro que é liberado no infundíbulo. 
 Glândulas hospedeiras de espermatozoides. 
 junção útero-vaginal: as aves guardam os 
espermatozoides nessa junção, também conhecida 
como espermateca, esses espermatozoides saem da 
espermateca e caminham até o infundíbulo. 
 essas fêmeas apresentam essas glândulas que se 
situam na junção, quando a ave libera os folículos 
maduros tem os movimentos peristálticos que 
encaminham os espermatozoides. 
 infundíbulo. 
 
 URODEU: excreta a urina. 
 PROCTODEU: estrutura do pênis dos galos. 
 COPRODEU: fezes. 
 Dois ovários e ovidutos no embrião de até 10 dias, porém 
apenas o esquerdo permanece após esta idade. 
 
Oviduto 
 
 Na base do ovário temos os folículos, local que apresenta 
a hierarquia folicular. 
 Após o folículo ficar maduro será liberado no infundíbulo, 
posterior ao infundíbulo é encaminhado ao magno, ao 
passar pelo magno passa pelo istmo e após istmo é 
encaminhado para a glândula da casca ou útero, local que 
começa a formação da casca, depois passa pela vagina e 
é liberado. 
 A fecundação ocorre no infundíbulo, permanece no 
infundíbulo em torno de 10 a 15 minutos. 
 No magno tem a secreção do albúmen grosso, sendo o 
albúmen que fica próximo a gema (em torno de 1:30 h e 
2:30 h). 
 No istmo ocorre a formação das membranas da casca, 
sendo a membrana interna e externa da casca. 
 Na glândula da casca/útero ocorre a formação do 
albúmen fluido, que passa pelas membranas da casca, 
leva em torno de 4 a 5 horas, além disso, forma a casca 
(15 horas e 16 horas para a formação da casca). 
 Passa pela vagina e fica em torno de 2 minutos e é 
liberado o ovo. 
 
21 | P á g i n a Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Rafael Carvalho Maria Eduarda Cabral 
 
 Não ocorre a fecundação do ovo para ser liberado nas 
aves de postura. 
 
 A fecundação é através das cópulas ou da inseminação 
artificial, entretanto a inseminação é difícil acontecer nas 
matrizes (mais comum em perus). 
 
 
 
 O ovo ao sair da ave já tem o embrião na forma de 
blástula. 
Tamanho do ovo e idade da fêmea 
 
 A idade da fêmea causa impactos no ovo. 
 Com o passar da idade as fêmeas ficam menos eficientes 
quanto a reprodução, diminui a quantidade de ovos por dia 
(demora mais tempo), como consequência, a gema fica 
mais tempo e agrega mais nutrientes, saindo mais pesada, 
o albúmen quase não tem influência e a casca também 
perde sua eficiência na absorção de cálcio que é um dos 
principais minerais da casca. 
 Conforme passa o tempo e a idade da ave, vai diminuindo 
o peso da casca. 
 
 Quanto mais novo o ovo, melhor a conformação das 
proteínas e mais intacta ficarão, sendo maior a altura do 
ovo. 
 Conforme passa o tempo vai desestruturando as 
proteínas, a altura fica menor e indica uma menor 
qualidade em termo do produtor. 
Ovo embrionado 
 
Eclosão 
 
 
 
 
22 | P á g i n a Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Rafael Carvalho Maria Eduarda Cabral 
 
 
 As matrizes são as aves reprodutoras da galinha de 
postura ou do frango de corte, sendo as mães e os pais 
dos mesmos. 
 Os ninhos podem ser feitos de madeiras, sendo que as 
aves necessitam desses ninhos para fazer a postura. 
 Os ventiladores sopram o ar que está dentro do galpão e 
isso possibilita a renovação do ar no local, sendo uma 
pressão positiva. 
 O comedouro tipo calha é o local onde as galinhas se 
alimentam, tem uma grade de proteção fazendo com que 
o macho não acesse a ração da fêmea. 
 A alimentação do macho é diferente da alimentação da 
matriz. 
 a matriz precisa de uma alta concentração de cálcio 
para a postura, principalmente para a casca. 
 os machos não precisam de tanto cálcio na sua 
alimentação, o comedouro do macho fica de 50 a 60 
cm da cama, impossibilitando a chegada das fêmeas 
nessa ração, os machos alcançam por ser maiores. 
 A iluminação é importante para que ocorra a reprodução 
das aves, a quantidade de horas que a ave recebe de luz 
tem que se manter constante ou crescente para manter 
a postura, o contrário ela entende que os dias são curtos 
e não faz a postura. 
 A cortina desce e sobe, sua base é embaixo porque o ar 
frio é mais denso do que o ar quente, então, no piso tem 
uma tendência que o ar fique mais frio e o ar quente sobe 
fazendo com que ele saia por cima, entre o espaço da 
cortina com o telhado. 
 As matrizes precisam de uma temperatura menor para 
a reprodução. 
 OVOS FÉRTEIS! 
 manutenção do peso adequado (aves obesas e muito 
leves tem dificuldade em se reproduzirem) 
 aves saudáveis (quesito sanitário, pois se enviar um ovo 
contaminado ao incubatório, a tendência é que tenha 
um desenvolvimento maior microbiano). 
 produção de frangos de corte e aves de postura. 
 
 O objetivo da linha macho após o cruzamento das aves é 
obter o galo que apresenta uma capacidade boa de 
produção e passe essas características para a prole. 
 Na linha fêmea são características reprodutivas, dessa 
progênie selecionamos a galinha que tem uma excelente 
característica reprodutiva, como uma boa taxa de 
postura. 
 
REPRODUÇÃO X PRODUÇÃO 
Pedigree 
1M + 10 F
150 bisavós
6.000 avós
300.000 matrizes
42 milhões de frangos (76.000 
toneladas)
23 | P á g i n a Conteúdo combase nas aulas do Prof.º Rafael Carvalho Maria Eduarda Cabral 
 
 
 A fêmea é menos produtiva em termo de peso quando 
comparado com os machos. 
 MATRIZ MACHO: o ganho de peso não é tão 
acelerado. 
 esse galo passa por uma restrição alimentar porque 
se tiver todo o seu desenvolvimento em ganho de peso, 
terá um animal pesado que não combinará com a 
produção, para desacelerar esse ganho de peso passa 
por uma restrição alimentar. 
 MATRIZ FÊMEA: tem um ganho de peso menor 
quando comparado com a franga fêmea, precisa desse 
ganho de peso menor porque o frango de corte é muito 
desenvolvido na questão muscular, mas tem uma 
precariedade no sistema ósseo, cardiovascular e por isso 
desaceleramos a curva para que ele desenvolva outros 
sistemas, como o reprodutor. 
5 pontos importantes para tomar cuidado na reprodução: 
 Genética. 
 Nutrição. 
 Ambiente. 
 Manejo: luz influencia na taxa de reprodução das 
fêmeas. 
 Sanidade: Salmonella e Mycoplasma. 
 COBB. 
 ROSS. 
 AVIANGEN. 
 HYBRO. 
 SHAVER. 
 ISA. 
 ARBOR ACRES. 
 HUBBARD. 
 EMBRAPA. 
 
 HY-LINE. 
 LOHMANN. 
 ISA. 
 HI-SEX. 
 SHAVER. 
 BABCOCK. 
 
 PERÍODO DE CRIA-RECRIA: prepara a ave para 
entrar na reprodução. 
 O motivo da seleção no frango de corte é para as 
características da carcaça, por isso a ave de corte é mais 
São uma das principais 
linhagens. 
Ambos têm ovos brancos e 
vermelhos. 
24 | P á g i n a Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Rafael Carvalho Maria Eduarda Cabral 
 
tardia para entrar na reprodução, enquanto que a ave de 
postura é selecionada visando a reprodução por querer 
uma maior quantidade de ovos, por isso o período de cria 
e recria é menor. 
 Aves mais pesadas entram tardiamente na reprodução. 
 PERÍODO DE REPRODUÇÃO: no corte é 
descartada depois de 66 semanas porque a taxa de 
postura não compensa em termos financeiros, a de 
postura começa mais cedo (20 semanas) e se estende em 
72 semanas colocando mais ovos, tem 10 semanas a mais 
no ciclo de reprodução do que a de corte porque foi 
selecionada para essa função. 
 VIABILIDADE CRIA-RECRIA: exemplo - se 
alojar 10.000 aves e a viabilidade de cria for de 94% terá 
9.400 aptas para a reprodução, sendo que 6% morreram 
no período de cria-recria. 
 CONSUMO DE RAÇÃO CRIA-RECRIA: as aves 
de corte são mais pesadas e para manter o metabolismo 
consomem uma quantidade maior de ração, a galinha de 
postura é mais leve consumindo menos ração. 
 PESO MÉDIO INÍCIO PRODUÇÃO: a fêmea no 
corte com 24 semanas está pesando 2,5 kg, o macho 
entra em reprodução com 24 semanas com 3,7 kg. 
 enquanto que a de postura, tanto o macho quanto as 
fêmeas são mais leves porque foram selecionados para 
a reprodução, não foram selecionados para rendimento 
de carcaça igual no corte. 
 
 MORTALIDADE PRODUÇÃO: o corte entrou com 
24 semanas e com 66 semanas morre, com uma 
mortalidade em torno de 8 – 10%. 
 a postura por serem menores e mais compactas, 
sentem menos o calor apresentando uma menor 
mortalidade, morrem em torno de 3%. 
 NÚMERO DE OVOS: no corte pelas aves serem 
selecionada para o rendimento de carcaça, colocam menos 
ovos (182), na de postura são 270 ovos por terem sido 
selecionada para a reprodução, além das 10 semanas a 
mais, a sua taxa de ovulação também é maior. 
 NÚMERO DE OVOS INCUBÁVEIS: são os ovos 
fertilizados, as aves de postura incialmente perdem uma 
quantidade maior de ovos por serem pequenos, ficando 
inviáveis para o incubatório. 
 
 % PRODUÇÃO DE OVOS: quanto de ave tem alojada 
e o número de ovos recolhidos no dia. 
 CONSUMO DE RAÇÃO: quantidade consumida no 
período reprodutivo. 
 
 Na maioria das regiões brasileiras a ventilação natural não 
é suficiente para manter lotes na zona de 
termoneutralidade. 
 pressão positiva. 
 substitui os ventiladores por exaustores. 
 
 Nas matrizes o ambiente influencia diretamente e sofrem 
em relação a termoneutralidade, quando esquenta muito 
no galpão elas diminuem a reprodução. 
 A umidade relativa não pode ser tão alta por atrapalhar a 
eficiência respiratória da ave. 
25 | P á g i n a Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Rafael Carvalho Maria Eduarda Cabral 
 
 A temperatura para estar na zona de conforto térmico 
da ave, não deixar muitas oscilações. 
 Qualidade do ar como amônia e gás carbônico, tem que 
renovar esse ar diariamente. 
 Velocidade do ar acima de 2.5 m/seg já causa um 
estresse na ave. 
 
 
 Não entra a luz externa, a luz é praticamente apenas luz 
artificial. Para não entrar a luz tem as cortinas que faz a 
vedação da luz, precisa renovar o ar por meio dos 
exaustores. 
 Pode ter uma cortina de água e quando o ar passa por 
essa cortina ele entra frio no galpão. 
 
 Equipamento comum nas instalações das matrizes, fica 
suspenso ao solo. 
 Posicionado entre o local que as aves comem e onde 
colocam os ovos. 
Vantagens 
 Umidade relativa da cama (utilizado em locais chuvosos). 
 umidade relativa da cama tende a ser alta, como a ave 
não fica em contato com a cama é mais fácil controlar, 
evita a formação de placas. 
 Facilidade de coleta dos ovos (alto aproveitamento). 
 sem slat a postura seria realizada na cama e esse ovo 
tende a ser descartado, com slat o ovo não entra em 
contato com a cama sendo considerado mais limpo 
Desvantagens 
 Custo inicial mais elevado. 
 Dificuldade na retirada da cama. 
 ao formar a placa embaixo do slat tem uma dificuldade 
maior de remover e revirá-la. 
 Pode ocasionar problemas no coxim. 
Comedouro tubular infantil 
 3 primeiras semanas. 
 30 aves/comedouro 
 Não é utilizado. 
 
Comedouro linear: tipo corrente 
 Caixas suplementação – local que a ração é armazenada. 
 10 mm recria e 20 mm restante. 
 Muito utilizado pelas matrizes. 
 
26 | P á g i n a Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Rafael Carvalho Maria Eduarda Cabral 
 
Comedouros tubulares 
 12 aves/prato. 
 Não é tão utilizado pelo abastecimento ser manual. 
 
Prato automático 
 Rápida distribuição. 
 Importante na fase de cria/recria. 
 Fácil ajuste da altura. 
 Mias utilizado. 
 
Comedouro macho 
 20 cm/macho. 
 50 a 60 cm a cima da cama. 
 precisa de um espaço maior e fica suspenso para que 
as fêmeas não alcancem. 
 
Alimentador 
 
 A ração abastece (oriunda do silo) o alimentador e do 
alimentador é encaminhada para os comedouros. 
 
Bebedouro automático infantil 
 Não é o mais recomendado porque o pintinho tem que 
subir para ter acesso a água, sendo que no início da 
produção visa facilitar tudo para os pintinhos. 
 100 aves/bebedouro. 
 
Bebedouro do tipo nipple 
27 | P á g i n a Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Rafael Carvalho Maria Eduarda Cabral 
 
 
 Mais utilizado. 
 É automático e por isso diminui a mão de obra, a bandeja 
é interessante porque a água ao cair, cai nessa bandeja e 
não na cama. 
 No começo da produção a altura do nipple é regulada com 
a altura dos olhos dos pintinhos, no final da produção o 
bebedouro fica acima da altura da cabeça para facilitar a 
deglutição da ave. 
As aves tem uma eficiência hídrica grande 
Cuidados com a água 
 Abundante, limpa, fresca e livre de contaminações (3 ppm 
de cloro). 
 se faltar água irá diminuir a ingestão de alimento. 
 a água é clorada para livrar a contaminação. 
 Exames laboratoriais (físico-químico e microbiológico). 
 Monitoria semanal com clorímetro. 
 
 
Aquecedores a gás 
 A campânula pode atender de 500 a 2000 pintinhos, 
mantendo a temperatura de conforto para os pintinhos. 
 
CAMPÂNULAS 
 
 Círculo de proteção para que o pintinho não saia, coloca a 
comida e água junto com a campânula. 
Aquecedores a lenha 
 
Forros 
 
 Se colocar um forro em torno de 3m de altura diminui a 
quantidade de ar que tem que aquecer, gastando menos 
28 | P á g i n a Conteúdo com base nas aulas do Prof.ºRafael Carvalho Maria Eduarda Cabral 
 
energia dessa forma, utilizado tanto para aquecer quanto 
para esfriar. 
Cortinas 
 O ar frio fica em baixo, conforme esquenta o ar ele sai 
pelo vão. 
 
Poleiros 
 40 a 50 cm da cama. 
 Seu objetivo é acessar os ninhos. 
Ninhos 
 1 para cada 4 aves (31x31x31cm). 
 Material da cama: 
 depende da disponibilidade da região, o mais indicado é 
o maravalha. 
 Limpeza e desinfecção (ovos quebrados, excretas...). 
MADEIRA 
 Sua dificuldade é a higienização. 
 
 
METAL 
 Está aumentando seu uso sendo mais fácil a higienização. 
 
AÇO GALVANIZADO 
 Mais fácil de se desinfetar e realizar a limpeza, o ruim é 
que não é um ambiente tão natural para a ave quanto o 
de madeira. 
 
 
DESINFECÇÃO DOS NINHOS 
 Troca total da cama de 10 em 10 semanas. 
 Reposição e desinfecção (paraformaldeído) quinzenal. 
29 | P á g i n a Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Rafael Carvalho Maria Eduarda Cabral 
 
 CAMA: seca, macia e uniforme (reflete qualidade do ovo). 
 MANEJO: Uso de cal (400 g/m3) quando a cama está 
úmida ou retirada com reposição. 
 
Cada lote novo das matrizes coloca cama nova, ou 
seja, não é reaproveitada, enquanto que no frango de 
corte podemos reaproveitar. 
 
 SERRAGEM: tem uma partícula menor e pode ficar 
suspensa no ar, a ave aspira essa partícula e desenvolve 
problemas respiratórios como aerossaculite. 
 
 Devem ficar expostos. 
 Evitar ao máximo a entrada do caminhão por conta dos 
microrganismos. 
 Possuir bom ângulo de inclinação. 
 Cada finalização do lote, limpar e desinfetar. 
 Revisar o silo a cada chuva. 
 
 
 
 Matrizes de 1 semana até 66 ou 72 semanas. 
 Tudo se inicia com o vazio sanitário de 10 até 14 dias e 
deve ser feito de uma maneira correta por refletir nas 
condições sanitárias. 
 Após fazer esse vazio sanitário, averiguamos se o mesmo 
se encontra em boas condições sanitárias, isso é visto por 
um técnico que analisa se os bebedouros e comedouros 
foram limpos, além disso, algumas empresas podem optar 
por fazerem o swab para analisar as condições 
microbiológicas do ambiente e entre outras análises. 
 Caso NÃO ESTEJA em boas condições, deve-se 
refazer as desinfecções novamente. 
 Caso ESTEJA em boas condições, seguimos com o 
fluxograma, recebendo e distribuindo a maravalha (cama) 
no piso do galpão, depois monta os equipamentos para 
30 | P á g i n a Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Rafael Carvalho Maria Eduarda Cabral 
 
preparar o alojamento, faz o círculo de proteção, 
campanulas e etc. 
 O próximo passo é fazer uma desinfecção pré-
alojamento com algum sanitizante. 
 Depois do processo de desinfecção o galpão já está apto 
para receber o lote. 
 Na chegada é importante coletar material e averiguar a 
limpeza do caminhão porque esse lote pode estar 
contaminado do incubatório, se está tudo certo, é 
destinado ao alojamento e começa o manejo. 
1. 
2. 4
3. ~
 20 semanas entram as aves de postura e 24 
semanas a de corte. 
 
 ATÉ 4 SEMANAS: desenvolvimento da carcaça, 
sistema cardiovascular e imunológico, empenamento 
e apetite. 
 até 4 semanas podendo prolongar até 6 semanas 
dependendo da literatura. 
 imunológico: a bursa de Fabricius é um órgão linfoide 
primário das aves sendo um órgão importante, não tem 
a passagem de anticorpos nas aves por conta da 
incubação, ou seja, nascem com um sistema imunológico 
precário, por isso é importante a desinfecção correta. 
 alimentação adequada para desenvolver as penas. 
 DESENVOLVIMENTO DA CARCAÇA: 
alimentação a vontade. 
 a alimentação nas primeiras quatro semanas é a 
vontade. 
 Objetivos: desenvolvimento da carcaça, sistemas 
cardiovascular e imunológico, apetite, empenamento e 
obter lote com peso ideal e uniforme. 
 uniforme: sem discrepâncias, os pesos tem que estar 
de forma homogênea. 
Chegada dos pintainhos 
EXAMES 
 Os exames são realizados nos pintainhos ao chegarem no 
alojamento. 
 Hidratação – canelas e mecônio. 
 as canelas apresentam uma espécie de sebo/porção 
mais gordurosa, se estiver menor significa que a ave 
ficou muito tempo no período de incubação, com isso, 
começa a perder água. 
 o mecônio fica seco. 
 Cicatrização umbilical. 
 as aves possuem um cordão umbilical, verificando a sua 
cicatrização para ver se não tem nenhum problema de 
onfalite. 
 Anomalias. 
 defeitos de patas, aves com problemas na visão e etc. 
 Corte do dedo interno. 
 os machos por viverem mais, começam a crescer 
esporas sendo prejudicial no momento da cópula. 
 essas esporas podem arranhar a fêmea. 
 Porcentagem de pintainhos mortos. 
AVES MORTAS NA PRIMEIRA SEMANA: 
Salmonellas. 
 se aumentar muito a quantidade de aves mortas pode ser 
por Salmonella. 
MANEJO DA LUZ 
 Usado como ferramenta para maximizar a ingestão de 
alimentos. 
 a ave fica mais tempo ativa. 
31 | P á g i n a Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Rafael Carvalho Maria Eduarda Cabral 
 
 Recomendações: 23 horas de luz nos 2 primeiros dias 
com redução até os 10 – 14 dias onde permanecerão na 
penumbra ou escuro. 
 no começo da produção das matrizes coloca mais 
horas de luz. 
 Nessa fase quanto maior a intensidade de luz melhor: 60 
a 100 lux. 
 o luxímetro mede a quantidade de luz por metro 
quadrado. 
PESAGENS E SELEÇÕES 
 Primeiro dia de vida: pesada amostra (10%) para 
verificar peso médio e uniformidade do lote para cobrança 
das empresas fornecedoras. 
 se tiver 10.000 pintinhos tem que fazer uma 
amostragem de 1.00 aves sendo pesadas. 
 se tem um lote muito desuniforme, com um desvio 
padrão alto indica que o lote veio com problemas do 
incubatório. 
 Semanalmente: pesagem de uma amostra do lote (5%) 
para acompanhar o peso médio e a uniformidade. 
 se tem 10.000 aves alojadas pesará semanalmente 
500 aves. 
 Pesagem e seleção com 7 dias e 28 dias: 
 pesagem de 100% das aves individualmente e 
selecionadas de acordo com sua categoria (leve, médio 
e pesado). 
 a pesagem é individual, sendo ave por ave, são 
separadas em categorias leve, médio e pesado. 
 peso médio e limites de peso + ou – 10% do peso 
médio. 
DEBICAGEM 
 Entre 5 e 7 dias preferencialmente, quando o tecido 
córneo do bico não endureceu. Repasse 15 semanas. 
 é a remoção parcial do bico, é uma técnica de mutilação 
por remover parte da ave. 
 é feita entre 5 a 7 dias porque não tem uma 
quantidade grande de queratina no bico. 
 remove um terço do bico, nas fêmeas, se o bico voltar 
a crescer ou tiver algum problema tem que fazer um 
repasse com 15 semanas. 
 Manejo importante que requer profissionais treinados 
devido as consequentes perdas econômicas decorrentes 
do manejo incorreto. 
 manejo importante porque o aparelho utilizado tem 
uma temperatura de 600 a 700 graus, cortando e 
cauterizando o bico. 
 Não é severa como em aves de postura. 
 nas aves de postura é feito uma remoção severa, 
removendo metade do bico. 
 No caso dos machos, é removido apenas a ponta 
queratinizada. 
 nos machos é removido apenas a ponta queratinizada 
do bico, não chegando a 1/3. 
 a do macho é mais branda porque o macho precisa do 
bico para realizar a cópula. 
 
 
 
Cuidados no manejo dos pintainhos 
 Maravalha: seca e livre de contaminação. 
 Ambiência. 
32 | P á g i n a Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Rafael Carvalho Maria Eduarda Cabral 
 
 quando fala em termo de ambiente tem que tomar 
cuidado em relação a umidade relativa. 
 Controle de temperatura. 
 Programa de vacinas. 
 Abertura do círculo de proteção para que tenha uma 
movimentação restrita. 
 Água, ração e luz. 
 Seleções das aves. 
Alojamento 
 Círculos ou área fechada. 
 de 1 a 3 dias, disponibilizar 50-70 pintinhos/m2. 
 reduzir a densidade a cada 3 dias (10 aves/m2). 
 
Temperatura do ambiente 
 TEMPERATURA DO AMBIENTE: ~32ºC sem 
correntede ar. 
 a corrente de ar faz as aves perderem calor por 
convecção. 
 TEMPERATURA DO PISO: 40ºC nos 3 primeiros 
dias abaixo da campânula. 
 Não permitir corrente de ar até os 28 dias. 
 
 
 Correto: distribuição das aves no círculo de forma 
correta. 
 Muito frio: os pintinhos estão abaixo da campanula, o 
manejo da temperatura está errado e os pintinhos estão 
com frio. 
 Muita corrente: mostra as correntes de ar, os pintinhos 
ficam aglomerados no local que está sendo empurrado a 
fonte de calor. 
 Muito quente: a campanula está oferecendo uma 
temperatura muito quente e os pintinhos ficam afastados. 
 
 
 
33 | P á g i n a Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Rafael Carvalho Maria Eduarda Cabral 
 
 
Climas frios 
 
 
 Em climas frios verificamos o bolsão, o bolsão é a cortina 
colocada que visa diminuir a massa de ar aquecida, 
reduzindo o custo. 
Temperatura ambiente 
 
 Reduz a temperatura ambiente gradualmente, começa 
com 32ºC até chegar 21ºC. 
Temperatura do piso 
desempenho x temperatura do piso 
 
 Conforme aumenta a temperatura do piso diminui a 
conversão alimentar, sendo bom diminuir porque faz 
ganhar mais peso, a ave consegue converter melhor. 
Velocidade do vento 
 Início - 7 DIAS: apenas troca de ar. 
 7 - 14 DIAS: 0.1 m/seg. 
 15 - 21 DIAS: 0.55 m/seg. 
 22 - 28 DIAS: 0.65 – 1.0 m/seg. 
 29 – final do ciclo: sem restrição até 2,3 m/seg. 
 
Transporte 
 Após a fase de cria elas serão transportadas para fase 
de recria. 
 A apanha nesse caso é feita de forma correta porque 
essas aves não podem ser estressadas ou sofrerem 
fraturas. 
 nos frangos de corte a apanha acaba sendo feito de 
uma forma inadequada. 
 nas matrizes se tiver algum problema, essas aves terão 
que ser descartadas e seu valor é alto. 
 
34 | P á g i n a Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Rafael Carvalho Maria Eduarda Cabral 
 
Objetivos 
 Peso ideal habilidade para ganho de peso. 
 que desenvolva o metabolismo normal sem ganhar 
muito peso. 
 Controle de alimento para manter o peso. 
 Necessário para mantença. 
 Uniformidade do lote. 
 Manter as aves sem estímulo luminoso. 
 o estímulo luminoso vem no final da fase de recria. 
 no início não pode dar o estímulo luminoso porque 
senão começam a reproduzir sem estarem totalmente 
desenvolvidas em termo de carcaça. 
Fase de 0 a 28 dias 
 Desenvolvimento do sistema cardiovascular e imunológico. 
 Empenamento e esqueleto. 
 Peso aumenta até 12,5 vezes. 
 por conta da alimentação à vontade. 
Fase de 04 a 10 semanas 
 Crescimento dinâmico dos músculos, tendões e 
ligamentos. 
 crescimento grande de músculos sem ganhar 
adipócito/gordura. 
 Desenvolvimento das células de Sertoli. 
 Com 10 semanas praticamente 90% da estrutura óssea já 
está desenvolvida. 
Fase de 11 a 18 semanas 
 Início da puberdade, desenvolvimento dos testículos, das 
células espermáticas e do sistema reprodutivo da 
fêmea. 
 O desenvolvimento esquelético chega a 95% da dimensão 
total. 
Fase de 19 a 21 semanas 
 Aumento rápido na produção de hormônios sexuais. 
 começa a induzir as aves a reprodução. 
 Crescimento rápido dos testículos e ovário. 
 Ganho acelerado de peso. 
 
Uniformidade 
 80 – 90%. 
PESAGENS E SELEÇÕES 
 Semanalmente uma amostragem (5%) de aves deve ser 
pesada para acompanhar o peso médio e a uniformidade 
e estipular a quantidade de ração a ser fornecida. 
 As 8 e 12 semanas 100% do lote é pesado e selecionado 
de acordo com sua categoria de peso. 
35 | P á g i n a Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Rafael Carvalho Maria Eduarda Cabral 
 
 
17ª semana 
FLESHING 
 Avaliação da musculatura peitoral. 
 5 ou 7 níveis de classificação. 
 o mais comum é de 5 níveis. 
 As 17 semanas é ideal que as fêmeas estejam com 
classificação entre 3 e 4, assim possuem uma reserva de 
gordura corporal sem prejudicar a produção de ovos. 
 o ideal é o nível 3 e 4 para conseguir entrar na 
reprodução. 
 
 
 Na primeira semana com alimentação à vontade espera 
encontrar um score 3, depois um score 2 até que por 
último chegue no score 3 podendo ir para o score 4. 
Controle de peso 
 Como? 
 através do ajuste no fornecimento de ração, mantendo 
ou aumentando, mas nunca diminuindo. 
Seria através de uma dieta intermitente uma das técnicas de 
controlar o peso. 
Na dieta intermitente colocaria no domingo 106 g, na 
segunda começa a comer um pouco de cama que é feita de 
maravalha dando a sensação de saciedade nas aves pela 
composição de fibra. 
 
 
 
36 | P á g i n a Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Rafael Carvalho Maria Eduarda Cabral 
 
 
 Veias de gordura elevadas indicam boas reservas de 
gordura para a primeira estimulação luminosa. 
Qualidade do lote 
 
 
 
 A gordura pélvica só é vista através da necropsia, essa 
gordura mostra que a ave está apta para entrar na 
reprodução. 
 É a fase de produção de ovos. 
 O primeiro manejo de grande importância é a luz. 
exemplo aviário aberto 
 
 AVIÁRIO ABERTO: com 21 semanas a ave está com 
a luz natural que é a fornecida pelo sol, com 22 semanas 
começa a fornecer luz, sendo 12 horas de luz natural mais 
a artificial, com 28 semanas fornece no máximo 17 horas 
de luz. 
 o estímulo luminoso é a quantidade crescente de luz 
que fornece durante as semanas. 
Manejo de luz 
 
 AVIÁRIO FECHADO: tem as laterais isoladas 
definitivamente. 
Transferência dos lotes das granjas de 
recria 
37 | P á g i n a Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Rafael Carvalho Maria Eduarda Cabral 
 
 A seleção final e a transferência dos machos devem ser 
feitas de 2 a 3 dias antes da transferência das fêmeas. 
 a seleção dos machos deve ser feita antes para ir se 
acostumando ao ambiente e estabelecer seu território. 
 As fêmeas devem ser observadas com cuidado e as aves 
com defeitos visíveis devem ser removidas antes da 
transferência ao galpão de produção. 
 A transferência deve ser feita à noite ou no início do 
dia. 
 devido a temperatura amena evitando o estresse 
térmico. 
 Ao retirar as aves das caixas ou das gaiolas, coloque-as 
diretamente nos slats. 
 só tem slats no galpão de reprodução, sendo algo novo 
para a ave, com isso, elas podem ficar com receio dos 
slats não indo para o ninho, por isso, ao chegar no 
galpão deve-se colocar essas aves nos slats. 
Transferência das matrizes 
 5 machos/ caixa. 
 5 machos porque já são mais pesados, se lotar muito 
pode causar algum conflito entre eles. 
 7 a 8 fêmeas / caixa. 
 Cuidado na apanha. 
disposição dos equipamentos 
 
O ideal é o bebedouro ficar acima do slat se for tipo nipple, 
porque se a água cair ficará embaixo e tem uma 
evaporação mais fácil. 
 21 ou 25 semanas até 68 - 72 semanas, ou seja, 44 a 47 
semanas de permanência. 
 O início de postura (5%) ocorre por volta de 24 semanas 
e o pico de postura por volta de 31 a 32 semanas com 
produção de 84%. 
 o início da postura é quando tem 5% de ovos sendo 
um indicativo que mostra que começou a reprodução. 
 poedeiras comerciais tem o pico de produção batendo 
95 a 96%, as matrizes são menos eficientes. 
Falhas 
 Machos impotentes. 
 Fêmeas pouco receptivas. 
 ex. a linhagem Ross é mais ativa que a Cobb sendo 
mais agitados, podendo ser uma fêmea menos 
receptiva. 
 Proporção incorreta entre machos e fêmeas. 
 geralmente um macho para 10 fêmeas. 
 Atraso na maturidade sexual. 
 quando erra na alimentação ou por erros no manejo 
da luz. 
 Alta densidade. 
 muita ave por metro quadrado causa estresse e afeta 
a atividade reprodutiva 
 Reprodutores muito pesados. 
 Problemas de iluminação. 
 as lâmpadas devem estar limpas porque a quantidade 
de lux é maior, esse problema de iluminação é em 
relação a sujeira. 
 Micotoxinas. 
 a Fusarium também afeta as estruturas reprodutivas, 
influenciandono ovo. 
 Altas temperaturas. 
 excesso de calor e umidade elevada provoca o 
estresse térmico. 
relembrando... 
As aves tem na pele os termorreceptores que captam as 
informações sobre a temperatura e as encaminham para o 
SNC (sistema nervoso central), após isso, o SNC dará 
uma resposta a essa sensação. 
No sistema nervoso o frio e o calor geram uma resposta do 
hipotálamo, o hipotálamo responde liberando o CRH 
(hormônio liberador de corticotrofina) que age na hipófise 
anterior/adenohipófise estimulando-a a liberar o ACTH 
38 | P á g i n a Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Rafael Carvalho Maria Eduarda Cabral 
 
(hormônio adrenocorticotrófico). O ACTH estimula as 
adrenais a liberarem cortisol. 
Arraçoamento das fêmeas 
 
 Conforme aumenta a produção deve aumentar o 
fornecimento de energia/ração, essa quantidade a mais 
de ração é destinada para a produção de ovos. 
 
 
 No lote deve-se travar a quantidade fornecida de alimento 
para fazer a mobilização de gordura corporal 
 1 A 4 SEMANAS: buscar a melhor uniformidade 
possível dentro do peso padrão. 
 nas primeiras 4 semanas os machos terão alimentação 
a vontade e é visado a uniformidade do lote. 
 5 A 10 SEMANAS: desenvolvimento ósseo pronunciado, 
massa muscular, tendões e ligamentos. 
 11 A 18 SEMANAS: primeiro estímulo hormonal 
para desenvolvimento dos testículos: caracteres 
secundários. 
 os caracteres secundários através dos hormônios 
produzidos pelas gônadas, sendo crista, barbela e se a 
espora não fosse cortada, também cresceria. 
 18 A 20 SEMANAS: cristas/barbelas: estímulo 
hormonal mais intenso. 
 20 SEMANAS DE IDADE: 50% dos machos estão 
produzindo sêmen. 
Fase de produção 
 Combinar grupos de machos mais pesados com fêmeas 
mais pesadas. 
 
FLESHING 
 
 Descarta o escore 1 e 5, dependendo da situação do 
escore 4 ele pode ir para reprodução ou não, o ideal é o 
escore de 2 e 3. 
 Resistência de asa: por fazer de 20 a 30 cópulas por 
dia, no ato da cópula o macho monta na fêmea e ele bate 
as asas no solo/cama, se começar a sentir dor ou tiver 
algum problema inflamatório ele vai deixar de montar, 
sendo importante apresentar essa resistência de asa. 
 Com 12 semanas a ave está passando por jejum e cai para 
o escore 2. 
SPIKING 
 Spiking é o processo pelo qual se introduz machos 
reprodutores jovens em um lote de aves mais velhas, 
para compensar o declínio de fertilidade, que geralmente 
ocorre após as 45 semanas de idade. 
39 | P á g i n a Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Rafael Carvalho Maria Eduarda Cabral 
 
 
É a introdução de machos reprodutores jovens. Esses 
machos estão com aproximadamente 25 semanas, ou seja, 
no início do ciclo, as fêmeas estarão com uma idade 
superior a 40 semanas. 
Com 40 semanas, a fertilidade do macho cai porque ele 
entra em senescência e piora a qualidade do sêmen. 
INTRA-SPIKING: são os machos que foram deixados 
separados, mas apresentam a mesma idade da fêmea, esses 
machos substituem os machos ruins. 
SPIKING: tira os machos com 45 semanas e coloca os 
machos com 25 semanas, mantendo a eclosão superior, 
isso ocorre porque os machos jovens trazem consigo uma 
melhor qualidade do sêmen. 
MANEJO ESPECÍFICO 
 Corte dos dedos e esporas (1 dia). 
 Debicagem diferente das fêmeas. 
 Seleções e arraçoamento. 
 Recauterização dos dedos. 
 
Seleção dos machos 
 Inicialmente apresenta 50% de machos e 50% das 
fêmeas. 
 Na primeira seleção, retira os machos que estão com 25% 
abaixo do peso médio do lote. 
 Quando fizer a segunda ou terceira seleção, retirar 
machos que apresentem defeitos. 
 defeitos visíveis principalmente em relação ao sistema 
locomotor. 
 Na seleção de transferência, 18-19 semanas, observação 
individual, separando os machos para descarte, 
reprodução e “spiking”. 
 observa individualmente os machos, avalia o escore 
corporal, defeitos visíveis.... 
 se apresentar algum defeito será destinado ao 
descarte. 
 Machos mais pesados, vigorosos, com aparência alerta e 
sem lesões. 
 machos mais pesados (escore entre 3), não podem 
estar gordos. 
 Canelas, pernas e dedos fortes, retos e bons aprumos. 
 Cabeça e bico fortes, barbelas proporcionais ao tamanho 
da cabeça. 
 Olhos brilhantes e livres de deformidades. 
 
 
 
40 | P á g i n a Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Rafael Carvalho Maria Eduarda Cabral 
 
 
 
 As vacinas variam de acordo com a região. 
 Marek, Bouba, New Castle, Bronquite infecciosa e 
Gumboro são as principais. 
 Oral é via bebedouro, a água oferecida para as aves vem 
na forma clorada, o antígeno que está sendo colocada 
junto com a água clorada perde a sua eficiência, então 
deve retirar o cloro da água. 
 pode deixar as aves em jejum hídrico, ao fornecer 
novamente a água garante que a maioria ingeriu a 
água. 
 30 dias após a muda, a muda forçada a ave passa por 
uma restrição alimentar, como as matrizes são pesadas 
temos uma perda significativa, por isso nas matrizes não 
é muito utilizada a muda forçada, se for usada faz a 
Gumboro. 
 
 
 Conjunto de técnicas e medidas com o objetivo de garantir 
a segurança sanitária das aves e, consequentemente, 
do produto final. 
 Visa evitar a entrada de microrganismos. 
 O ideal é não mandar o ovo contaminado para o incubatório. 
Macroisolamento 
 Localização geográfica da granja e barreiras sanitárias 
(reflorestamento e matas naturais). 
 construir um matrizeiro próximo a morro e serra 
porque evita a chegada de microrganismos via 
corrente de ar. 
 barreiras sanitárias: são árvores e desde que não 
tenha árvores frutíferas, pois estas atraem outros 
pássaros que podem carrear microrganismos. 
 Estabelecer limites das granjas e núcleos com cercas, 
evitando o livre acesso. 
 Aberturas de acesso com rígido controle de fluxo. 
 Respeitar distâncias mínimas entre granjas. 
 
 
Microisolamento 
 Restringir e monitorar visitas, entrada de veículos e 
equipamentos nas granjas. 
 DELIMITAÇÃO DE ÁREAS DISTINTAS DA 
GRANJA: área limpa e área suja. 
 área suja: onde tem as roupas que vieram para 
visitar os matrizeiros. 
 área limpa: as pessoas já foram desinfetadas. 
41 | P á g i n a Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Rafael Carvalho Maria Eduarda Cabral 
 
 
 Acesso restrito a visitantes. 
 Evitar o contato com aves por pelo menos três dias 
(termo de responsabilidade). 
 Banho completo com troca de roupas e calçados 
(previamente desinfetados). 
 Veículos lavados com água sob pressão e desinfetados 
(inclusive cabine). 
 Desinfecção de equipamentos. 
 Fluxo de acesso aos aviários (visitar primeiro as aves 
mais jovens e por último as enfermas). 
 Monitoria da presença de parasitas no plantel 
(necropsias). 
 Controle de vetores (insetos e roedores). 
 
Diariamente 
 Mortalidade total. 
 Descartes. 
 Ração. 
 Temperatura. 
 Consumo de água. 
 Tempo de consumo de ração. 
Semanalmente 
 Peso corporal. 
 Descartes. 
 Uniformidade. 
Diariamente 
 Mortalidade total. 
 Descartes 
 Ração. 
 Temperatura. 
 Consumo de água. 
 Tempo de consumo de ração. 
 Número total de ovos. 
 Peso dos ovos. 
 Número total de ovos incubáveis. 
 Ovos de cama. 
 Fertilidade. 
Semanalmente 
 Uniformidade. 
 Peso Corporal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
42 | P á g i n a Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Rafael Carvalho Maria Eduarda Cabral 
 
Composição do ovo (%) 
 
Composição gema albúmen casca total 
Água 48,7 87,9 16 73,6 
Proteína 16,6 10,6 3,3 12,8 
Lipídios 32,6 traço 0,03 11,8 
Carboidratos 1,0 0,9 0,9 1,0 
Minerais 1,1 0,6 0,6 0,8 
 O maior componente do ovo é a água, depois a proteína e 
lipídios estão em torno de 12%, apresenta uma pequena 
concentração de carboidrato e resíduos de minerais. 
 O albúmen é fluido pela alta concentração de água. 
Estrutura do ovo 
 
 As membranaschalaza/calaza servem para centralizar a 
gema. 
 Entre a membrana interna e externa tem a câmara de 
ar. 
Formação do ovo 
 
 
 No infundíbulo ocorre a fecundação. 
 No magno tem a incorporação do albúmen mais 
denso/grosso também tem a formação da chalaza. 
 No istmo começa a formação das membranas da casca 
interna e externa. 
 O útero serve para agregar o albúmen mais fluido e a 
formação propriamente dita. 
 Depois do ovo formado será excretado pela cloaca. 
 5 FASES: existem algumas literaturas que trazem essas 
fases mais completas. 
1. Morfogênese: é o início do desenvolvimento dos órgãos. 
2. Organogênese: formação da blástula, com mesoderme, 
endoderme e ectoderme. 
3. Início da Atividade Funcional: os órgãos começam a se 
diferenciar. 
43 | P á g i n a Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Rafael Carvalho Maria Eduarda Cabral 
 
4. Integração funcional (10º - 13º dia) entre os sistemas 
que se formaram. 
5. Maturação embrionária: é o estágio final de 
desenvolvimento desse embrião. 
 2 FASES: 
1. Diferenciação das estruturas rudimentares. 
2. Crescimento dessas estruturas. 
Albúmen (água, minerais e proteínas) 
 É rico em água, tem cerca concentração de minerais e 
uma boa concentração de proteínas. 
 Lisozima (proteção imunológica). 
 é uma enzima que está relacionada a proteção 
imunológica. 
 Inércia térmica (proteção térmica). 
 para não ocorrer o choque térmico. 
 pH aumentado durante o desenvolvimento embrionário. 
 pH aumenta porque o metabolismo fica maior e a 
tendência é produzir compostos alcalinos (ureia, ácido 
úrico e amônia). 
 12º dia = transferência (N) para fluido amniótico. 
 esse fluido tem a passagem de proteínas (nitrogênio) 
porque a quantidade de proteína recebida pela gema 
não será suficiente, dessa forma, ocorre essa 
transferência. 
Gema (lipídeos e proteínas) 
 Rica em lipídios e proteínas. 
 Energia. 
 os lipídios promovem uma produção de energia. 
 15º dia redução acentuada. 
 conforme tem o desenvolvimento do embrião a gema 
vai reduzindo, ou seja, o embrião começa a absorver 
essa gema. 
 Ao final de 21º absorção completa. 
 ao final de 21 dias não encontra mais gema pois o 
embrião já sugou todos os nutrientes para a sua 
formação. 
Casca, cutícula e membrana da casca 
 Casca porosa (UR, O2 e CO2). 
 é influenciada pela umidade relativa, precisa entrar O2 
e CO2 que é passado pelos poros da casca. 
 Fonte de cálcio. 
 casca também é fonte de cálcio, conforme desenvolve 
o embrião essa casca fica mais fina por fornecer cálcio 
para o embrião para mineralizar os ossos do embrião. 
 Cutícula (proteção perda água e microrganismos). 
 esse líquido protege contra microrganismo e fornece 
uma proteção a perda de água por ser úmida, é uma 
membrana após a casca, é liberada quando a ave 
excreta o ovo. 
 Membranas separadas (câmara de ar). 
 reter fluido e prevenção de microrganismo. 
 entre as membranas tem a câmara de ar, essa câmara 
de ar serve para reter fluido e proteger contra 
determinados microrganismos. 
 
Membrana do saco vitelínico 
 Extensão do trato alimentar. 
 Unida posteriormente ao intestino delgado. 
 Respiratória (1/3 inicial). 
 Função principal (transporte de nutrientes). 
É uma extensão do trato alimentar porque é o local que 
tem a gema que possui nutrientes, em um período de 
organogênese ela será unida ao intestino delgado, no 
começo tem uma função respiratória, sua função principal é 
o transporte de nutrientes que estão na gema. 
44 | P á g i n a Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Rafael Carvalho Maria Eduarda Cabral 
 
Âmnio 
 Avascular e não inervado. 
 Evita a desidratação. 
 Evita oscilação de temperatura. 
 Evita choques mecânicos. 
É praticamente um líquido, cuja sua função é evitar a 
desidratação do embrião, evitar oscilação de temperatura 
principalmente em relação ao choque térmico e evita 
choques mecânicos, está mais relacionado a proteção. 
Córion 
 Circunda o tecido vivo embrionário. 
 Durante o desenvolvimento se liga ao alantóide. 
Alantóide 
 Circunda o saco amniótico, gema e albúmen. 
 Resíduos dos rins. 
 ureia, ácido úrico e amônia. 
 19º não há existência. 
Saco amniótico (função de proteção), a função do 
alantoide é receber os resíduos dos rins, por isso há uma 
tendência de aumentar o pH pois começa a liberar 
compostos nitrogenados. 
Membrana corioalantóide 
 Transporte de Ca. 
 Equilíbrio Ácido-Base. 
 Órgão respiratório. 
Serve para transportar cálcio tendo uma maior 
mineralização dos ossos, pega o cálcio da casca que está 
sendo metabolizado e fornece uma maior mineralização 
para o esqueleto da ave, no final se torna um órgão 
respiratório. 
 Casca mais fina. 
 Aumenta a concentração de minerais para o esqueleto, 
para isso, começa a retirar da casca, com 21 dias essa 
casca é mais fina pela mobilização de cálcio. 
 Retirada inicial da gema. 
 no início é pela gema e depois começa a retirar da 
casca. 
 Difusão por poros. 
 Eclosão (câmara de ar). 
 a eclosão é importante pela câmara de ar que serve 
para aliviar a hipóxia. 
 Bicarbonato. 
 íons bicarbonato tem efeito tamponante que previne 
a alcalose. 
Número de pintinhos de qualidade produzidos/número 
total de ovos incubado. 
 Quanto maior a incubabilidade melhor é. 
Pontos críticos 
 ISOLAMENTO da granja. 
 Sistema de DESINFECÇÃO de veículos, equipamentos, 
roupas. 
 Sistema de BANHO COMPLETO. 
 Trânsito de pessoas e veículos mais novos – mais velhos. 
45 | P á g i n a Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Rafael Carvalho Maria Eduarda Cabral 
 
 
 Ao chegar do matrizeiro os ovos são descarregados e são 
desinfectados para aliviar a carga microbiana, na primeira 
sala temos a sala de ovos que fazem a classificação e 
separação dos ovos, a segunda é uma pré-incubação, essa 
pré-incubação serve para evitar o choque térmico. 
 A incubação é a sala 3 onde os ovos ficam em torno de 
504 horas e apresenta uma temperatura maior, ao 
eclodir é encaminhado para a sala 4 que é o nascimento, 
a quinta etapa é a sala de expedição dos pintinhos. 
Recepção dos ovos incubáveis 
 Plataforma de recebimento na MESMA ALTURA DA 
CARROCERIA DO CAMINHÃO. 
 tem que ter a mesma altura da plataforma para evitar 
algum choque que pode causar alguma trinca ou 
rachadura na casca. 
 Plataforma COBERTA. 
 Condições SANITÁRIAS da plataforma devem ser 
ótimas. 
 Do descarregamento os ovos devem ser levados direto ao 
FUMIGADOR. 
 os ovos são levados ao fumigador que é o lugar que 
passa um sanitizante para evitar o crescimento 
bacteriano. 
Classificação dos ovos 
 Linhagem. 
 Lote (mesmo núcleo). 
 se é do mesmo núcleo ou não ou se são de núcleos 
diferentes. 
 Tamanho do ovo. 
 Idade da matriz. 
TAMANHO DO OVO 
 Ovos provenientes de matrizes de até 36 semanas: 
 TIPO I: entre 52 a 62 gramas. 
 TIPO II: acima de 62 gramas. 
 quanto maior o ovo maior é o tempo de incubação e 
quanto mais velha a idade maior é ovo, estando 
associados. 
 deve classificar para evitar excesso de temperatura na 
sala de incubação. 
 Ovos provenientes de matrizes > 36 semanas: 
 ovos já adquiriram boa uniformidade. 
 depois de 36 semanas são ovos acima de 62 gramas. 
IDADE DA MATRIZ 
 INCUBADORA A = lotes de até 36 semanas. 
 INCUBADORA B = lotes de 36 a 45 semanas. 
 INCUBADORA C = lotes de 45 a 55 semanas. 
 INCUBADORA D = lotes acima de 55 semanas. 
 geralmente uma ave acima de 55 semanas o ovo é 
mais pesado e demanda um tempo maior de incubação. 
Seleção dos ovos 
 Sala climatizada (20 – 22ºC / 70 a 80% UR). 
 sala de seleção tem que ser uma sala climatizada, não 
pode ser uma umidade muito baixa porque senão o ovo 
perde a água e uma umidade muito alta irá prejudicar 
a troca respiratória. 
 Transferência dos ovos das bandejas PORTA-OVOS 
para bandejas ALVEOLADAS. 
 porta ovos: tem uma maior proteção para não 
acontecer uma trinca ouquebra. 
 depois são passadas para uma bandeja alveolada 
que permite uma maior chegada de temperatura. 
 DESCARTE de ovos sujos, trincados, deformados, de 
casca fina ou com outras características indesejadas. 
 
46 | P á g i n a Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Rafael Carvalho Maria Eduarda Cabral 
 
 
 
Armazenamento dos ovos 
 Se não der para incubar tudo no dia ou se excedeu a 
capacidade da incubadora, irá armazenar os ovos. 
 O espaço físico deve ser adequado ao VOLUME de ovos 
a serem armazenados. 
 Temperatura da sala dos ovos deve ser UNIFORME 
em todas as partes, com temperatura e umidade de 
acordo com o período de armazenamento. 
 Ventilação capaz de atingir todas as partes da sala – 2 
m3 – 1000 OVOS. 
 Resfriamento devagar – 6 a 8 horas. 
 para não dar choque térmico. 
 VIRAGEM DOS OVOS PRÉ- INCUBAÇÃO em 
períodos acima de 4 dias. 
Tabela 1. Parâmetros de armazenamento dos ovos. 
armazenamento 
(dias) 
temperatura 
(ºC) 
Umidade 
relativa (%) 
Até 4 18-20 75-80 
4-7 15-16 75-90 
7-14 11-12 80-85 
Fonte: adaptado de Macari et al. (2013). 
Tabela 2. Efeito do tempo de armazenamento dos ovos 
sobre a eclodibilidade e tempo de eclosão. 
Dias eclosão (%) nº horas a mais para 
eclodir 
1 86 - 
4 88 0.4 
7 79 1.8 
10 68 3.2 
13 56 4.6 
16 44 6.3 
19 30 8.0 
22 26 9.7 
23 0 11.8 
Fonte: adaptado de Macari et al. (2013). 
 Quanto mais aumenta o dia de armazenamento piora a 
porcentagem de eclosão, além disso, quanto mais tempo 
fica em armazenamento irá gastar mais energia por 
precisar de mais horas na incubadora. 
 
Pré-aquecimento 
 Conduzir os ovos a sala de incubação 8 a 12 horas antes 
de incubá-lo. 
 Temperatura e umidade de 24 -> 30ºC e 60%. 
 evita o choque térmico, o ideal é que os ovos saiam de 
uma temperatura ambiente, sendo o ideal que saia de 
24 e caminhe para 30º C. 
 Viragem de ovos pré – incubação. 
 Evitar condensação de umidade no ovo. 
 a condensação prejudica as trocas gasosas. 
 Pré-incubação evita mortalidade primeiras 24 h. 
 evita mortalidade por não causar o choque térmico. 
 
47 | P á g i n a Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Rafael Carvalho Maria Eduarda Cabral 
 
 
Recepção dos ovos incubáveis 
 Classificação dos ovos. 
 Seleção dos ovos. 
 Armazenamento dos ovos. 
 Pré-aquecimento. 
Incubação 
 FASE DE INCUBAÇÃO = 450 horas. 
 FASE DE NASCIMENTO = 54 horas. 
FATORES QUE INFLUENCIAM A DURAÇÃO DA 
INCUBAÇÃO 
 TEMPERATURA de incubação. 
 IDADE DOS OVOS – 1h para cada dia de 
armazenamento. 
 se deixar o ovo passar muito tempo em 
armazenamento irá fazer com que demore uma hora 
a mais dentro da incubadora para cada dia 
armazenado. 
 Tamanho dos ovos – 2,5 g acima de 50 g gera 30 
MINUTOS A MAIS no tempo de incubação 
SISTEMA DE INCUBAÇÃO 
Sistema de carga múltipla 
 Numa mesma incubadora ovos de DIVERSAS 
IDADES. 
 dentro do incubatório tem ovos com diferentes idades. 
 FÁCIL CONTROLE DE TEMPERATURA E 
VENTILAÇÃO (ovos são colocados estrategicamente). 
 fácil controle de temperatura porque é constante. 
 ovos são colocados estrategicamente para facilitar a 
retirada. 
 Problema de LIMPEZA, feita somente nos espaços 
vazios. 
 não tem como fazer a limpeza inteira, sendo um 
problema de biosseguridade. 
 
 
Sistema de carga única 
 Melhor opção para higiene e limpeza. 
 Maior biosseguridade. 
 Apresenta melhores condições de incubação. 
 Coloca toda a capacidade que o incubatório consegue de 
ovos e depois de 21 dias retira todos de uma vez, 
apresentando uma melhor biosseguridade. 
 
SISTEMA DE INCUBAÇÃO 
 Incubadoras carga múltipla, Tº constante ( º ). 
 Incubadora de carga única, temperatura altera com 
desenvolvimento do embrião (começa com º até 
chegar º ). 
 18 dias é para o ovo estar com uma temperatura de 
37º C na carga única. 
48 | P á g i n a Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Rafael Carvalho Maria Eduarda Cabral 
 
 EVITAR VARIAÇÃO NA TEMPERATURA da 
carga múltipla (máquinas não cheias podem não alcançar a 
temperatura desejada). 
Umidade relativa (~55%) 
 Boa taxa de evaporação. 
 Umidade influencia a perda de água – eclodibilidade. 
 TAXA DE EVAPORAÇÃO ALTA: desidratação do 
embrião. 
 tem uma umidade relativa baixa. 
 TAXA DE EVAPORAÇÃO BAIXA: prejudica trocas 
gasosas. 
 umidade relativa alta. 
 prejudica as trocas gasosas principalmente para a 
saída de CO2. 
Tabela 3. Troca gasosa durante a incubação de 1.000 
ovos. 
dias de 
incubação 
absorção de O2 
(pés3) 
Eliminação 
de CO2 (pés3) 
1 5,5 0,29 
5 1,17 0,58 
10 3,79 1,92 
15 22,70 11,50 
18 30 15,40 
21 45,40 23 
Fonte: adaptado de Macari et al. (2013). 
 O embrião está em um processo de metabolismo, ou seja, 
precisa oxidar os nutrientes que estão na gema. 
 Precisa absorver O2 e eliminar CO2, conforme passa os 
dias de incubação até chegar ao 21º dia a necessidade de 
oxigênio irá aumentar e também aumenta a eliminação de 
CO2. 
viragem. 
Tabela 4. Efeito da posição dos ovos durante a 
incubação 
Ângulo com a vertical Nascimento (%) 
20º 69,3 
30º 78,9 
45º 84,6 
Fonte: adaptado de Macari et al. (2013). 
 Deixa os ovos na metade do ângulo reto, 45º é melhor, 
pois com 20º está mais deitado e o nascimento é menor, 
enquanto que com 45º aumenta a porcentagem de 
nascimento. 
 ÂNGULO IDEAL: 45º. 
Tabela 5. Efeito do número de viragens sobre o 
nascimento. 
Viragens diárias Eclosão dos ovos férteis (%) 
2 78,1 
6 85,3 
10 92 
12 92,2 
>12 94 
Fonte: adaptado de Macari et al. (2013) 
 Mantém a câmara de ar para cima, mas inverte o lado, 
sendo a viragem. 
 Conforme aumenta as viragens também irá aumentar a 
quantidade de ovos eclodidos. 
Transferência de ovos da incubadora 
para o nascedouro 
 18º dia de incubação. 
 Rápida. 
 Segura, sem muita agitação. 
Com 18 dias de incubação os ovos são transferidos para o 
nascedouro, essa transferência tem que ser rápida para não 
perder temperatura e não pode ter muita agitação porque a 
casca está fina, pois conforme ocorre desenvolvimento 
embrionário essa casca irá afinar. 
 
49 | P á g i n a Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Rafael Carvalho Maria Eduarda Cabral 
 
TRANSFERÊNCIA 
 
Nascedouro 
 Temperatura de 36,5ºC. 
 temperatura menor porque se deixar numa 
temperatura maior, o pintinho ao nascer começa a 
ficar desidratado, por isso diminuímos a temperatura. 
 Umidade relativa 55-65%. 
 Troca de ar 0,23 a 0,28 m3/minuto/1.000 ovos. 
 
OVOSCOPIA 
 feita para saber se dentro do ovo tem um embrião ou 
não, é feito com 18 dias. 
 coloca os ovos em contraste com a luz para ver se tem 
um embrião dentro do ovo. 
 
NASCIMENTO 
 Abrir capacidade máxima de troca de ar com 5 a 10% de 
nascimento. 
 próximo aos 21 dias tem que aumentar a capacidade 
de troca de ar porque esses pintinhos estão 
respirando mais. 
 Deve iniciar a retirada dos pintainhos quando 95% 
destes estiverem secos. 
 Se houver atraso na retirada, ocorre desidratação. 
 bem-estar e conforto de um pintinho de um dia é em 
torno de 32ºC. 
 Manter os pintos separados por lotes de peso dos ovos, 
linhagem e idade das matrizes. 
 Colocar os ovos da parte central da incubadora para as 
laterais do nascedouro e vice-versa. 
 os ovos da parte central da incubadora até 18 dias 
vão para as laterais no nascedouro, porque assim tem 
uma melhor distribuição de temperatura. 
 as laterais são mais frias, enquanto que a região 
central é mais quente, por conta disso é invertido a 
localização dos ovos. 
Sala de pintos 
 Temperatura de ~ 32ºC. 
 Umidade de 50%. 
 umidade mais baixa para facilitar as trocas gasosas e 
o animal não sentir frio, pois em uma umidade mais alta 
o animal começa a absorver. 
 SEXAGEM: 
 linhagens auto-sexáveis: são as galinhas e ovos 
marrons, os machos nascem com a cabecinha branca 
distinguindo as aves. 
 sexagem pela cloaca:nesse caso, é usado para as 
galinhas de ovos brancos, sendo através do proctodeu. 
 sexagem pela asa: usada para frangos de corte, 
fêmeas com diferentes folículos consegue separar. 
50 | P á g i n a Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Rafael Carvalho Maria Eduarda Cabral 
 
 
 
 
 
 
 
Bicagem interna 
 Não há ruptura. 
 Pequenas rachaduras. 
 Diminui a hipóxia. 
 Inflação dos pulmões. 
Para o pintinho nascer ele faz a bicagem interna, nessa 
bicagem não há ruptura da casca, ela permanece íntegra 
(raramente pode aparecer trincados na casca). 
O pintinho perfura a membrana interna da casca tendo 
acesso a câmara de ar que contém oxigênio, fazendo com 
que diminua a hipóxia. 
Bicagem externa 
 Perfuração da membrana externa. 
 Casca quebrada. 
 Alivia hipóxia. 
Tem a perfuração da membrana externa da casca e a 
casca é quebrada, tendo acesso ao ar do ambiente externo 
que alivia a hipóxia. 
Figura 5. Estágios do processo de eclosão. 
 
Fonte: Macari et al. (2013). 
51 | P á g i n a Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Rafael Carvalho Maria Eduarda Cabral 
 
 Movimentos rítmicos. 
 Movimentos bico contra a casca (para empurrar a casca). 
 Pressão dos ombros, tórax e articulações e tarso contra 
a casca. 
 Síntese e degradação de glicogênio. 
 para envolver esses movimentos tem que ter a 
degradação de glicogênio principalmente, a glicose vai 
fornecer energia para fazer esse processo. 
 
 A bicagem interna pode ocorrer antes dos 16 dias, 
absorvendo o ar presente na câmara de ar. 
Figura 7. Retirada do sangue da membrana 
corioalantoide.
 
Fonte: Macari et al. (2013). 
 RETRAÇÃO DO SACO VITELINO: é a absorção 
dele, o saco vitelino com 18 dias ainda tem os nutrientes, 
com o tempo esse saco vitelino é absorvido. 
 no final esse cordão umbilical precisa de cicatrização 
para não entrar microrganismos. 
 
Figura 8. Retração do saco vitelino. 
 
Fonte: Macari et al. (2013). 
Tabela 6. Parâmetros de eclosão em relação ao tempo 
de armazenamento. 
Parâmetros de incubação 
Tempo de 
armazenagem 
 3d 18d 
Duração total da incubação de 
50% dos pintos eclodidos (h) 
486 502 
Duração da bicagem interna (BI) 
(h) 
5 11 
Duração da bicagem externa 
(BE) (h) 
13 14 
Tempo entre BI e saída do ovo (h) 18 25 
Duração da colocação até a BI (h) 468 477 
Fonte: Adaptado de Tona et al. (2003). 
Hormônios 
 Eixo HHT: T3 e T4. 
 eixo hipotálamo-hipófise-tireoide: a tireoide 
produz T3 e T4 que influenciam no metabolismo. 
 T4 no momento da bicagem interna aumenta e 
começa a diminuir no momento da eclosão. 
 o T3 na bicagem interna aumenta e na externa tem 
uma concentração maior, no momento da eclosão 
começa a diminuir. 
 é necessário aumentar porque o metabolismo está alto 
nesse período para que ocorra a eclosão. 
 Eixo HHA: 14-16 dias de incubação. 
 eixo hipotálamo-hipófise-adrenais começa com 14 a 16 
dias. 
52 | P á g i n a Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Rafael Carvalho Maria Eduarda Cabral 
 
 o pintinho quer sair do ovo por gerar uma situação de 
estresse, por faltar oxigênio ele busca a bicagem 
interna, por conta disso, demora mais para ser 
acionado por ser uma condição de estresse para o 
pintinho. 
Figura 9. Concentração de T4 no plasma embrionário 
durante seu desenvolvimento. 
 
Fonte: Adaptado de Willemsen (2011). 
Figura 10. Concentração de T4 no plasma embrionário 
durante o processo de eclosão. 
 
Fonte: Adaptado de Willemsen (2011). 
Figura 11. Diagrama de diferença entre a idade biológica 
e cronológica até o alojamento. 
 
Fonte: Macari et al. (2013). 
 Se eclodir antes das 504 horas terá atraso ao acesso do 
alimento em relação a idade biológica. 
 Quando tem o pico no processo de eclosão, também terá 
atraso ao acesso do alimento, isso significa que todos 
terão esse atraso no acesso do alimento. 
 Seja precoce, pico ou tardio irá demorar para ter acesso 
do alimento. 
Imprinting 
 Faz um treinamento térmico nas aves, começa a colocar 
esses ovos ainda com o embrião em uma estimulação 
térmica, ou seja, começa a oferecer uma temperatura 
maior, fazendo o estresse térmico começar antes sem 
que haja mortalidade posteriormente. 
 Estimulação térmica. 
 Efeito pós-eclosão. 
 efeito evidente pós oclusão porque se imprinting algo 
da vida passada, ao passar por esse estresse térmico 
enquanto está no ovo, durante a produção de corte 
esse frango estará adaptado. 
 Estresse térmico. 
 ~ 1 – 2º C. 
 1 a 2º C na temperatura do nascedouro, não é um 
estresse que causa mortalidade, causa esse pequeno 
estresse para que na vida adulta não sofra tanto. 
 1 ou 2 horas por dia. 
 Pós 17 dias de incubação. 
 Epigenética. 
 consegue uma modulação, o eixo HHA começa a 
secretar cortisol desde o começo em pequenas 
quantidades, ocorre uma modulação desses genes para 
que possa suportar esse estresse térmico. 
 com esse treinamento térmico consegue modular o 
sexo. 
Tabela 7. Efeito do treinamento térmico (Imprinting) 
em frangos de corte. 
parâmetros 
de incubação 
controle 
4 dias, 
24H/DIA + 
1ºc 
4 dias, 
2H/DIA + 
1ºc 
Ovos por 
nascedouro 
583 583 584 
Eclodidos vivos 
(%) 
96,2 94,4 97,8 
53 | P á g i n a Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Rafael Carvalho Maria Eduarda Cabral 
 
Fêmeas (%) 49,9 49,7 48,5 
Machos (%) 50,1 50,3 51,5 
Fonte: Tzschentke e Halle (2009). 
Tabela 8. Efeito do treinamento térmico (Imprinting) 
em frangos de corte. 
grupos de 
incubação 
consumo de 
ração 
g/animal/dia 
massa 
corporal 
final 
g/animal 
conversão 
alimentar 
MACHOS 
Controle 93 2270 1,501 
+1ºC, 2h/dias 94 2292 1,498 
+1ºC, 2h/dias 95 2336 1,469 
FÊMEAS 
Controle 81 1927 1,514 
+1ºC, 2h/dias 81 1934 1,531 
+1ºC, 2h/dias 81 1938 1,491 
Fonte: Tzschentke e Halle (2009). 
 Conforme faz esse treinamento térmico, aumenta a 
massa corporal e diminuiu a conversão alimentar. 
Casca 
 Perda peso: 
 12-14% carga múltipla. 
 10-12% carga única. 
 carga única mantém uma casca mais íntegra, sendo 
interessante para a transferência da incubadora para 
o nascedouro 
 A casca pesa aproximadamente 15% do ovo. 
Tabela 9. Conteúdo de minerais da casca do ovo. 
componente quantidades 
Carbonato de cálcio 2,2g 
Fósforo 0,3% 
Magnésio 0,3% 
Na, K, Zn, Mn, Fe, Cu traços 
Fonte: Adaptado Ito (1998). 
 
Figura 12. Formatos de poros em cascas de ovos em 
diferentes espécies. 
 
 FORMATO DOS POROS: o ovo da galinha demora 21 
dias porque demanda a passagem de oxigênio e saída de 
CO2 demorando mais que um poro de um avestruz. 
 Um poro de avestruz é mais estreito na ponta e fica maior 
no interior, enquanto que na galinha a abertura maior é na 
porção exterior da casca sendo o tempo de incubação 
menor. 
 
 
 A unidade Haugh mensura altura e peso do ovo, é o que o 
ovo tem de qualidade, quanto menor a unidade Haugh pior 
é. 
 A gema aumentou conforme os dias armazenados, isso 
ocorre porque a casca começa a perder a porcentagem. 
 O albúmen praticamente permanece o mesmo. 
 O índice de gema vai diminuindo, a gema fornece 
nutrientes, com isso, se forneceu nutrientes e está 
54 | P á g i n a Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Rafael Carvalho Maria Eduarda Cabral 
 
diminuindo em termos de proporção, alguns outros 
atributos estarão prejudicados. 
 
 
 
 
 Com 4 dias já consegue ver um pouco do olho da ave. 
 
 
 
 
 
 
55 | P á g i n a Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Rafael Carvalho Maria Eduarda Cabral 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
56 | P á g i n a Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Rafael Carvalho Maria Eduarda Cabral 
 
 
Tabela 12. Tempo de incubação dos ovos em diferentes 
espécies. 
Galinha 21 dias (504 horas) 
Peru 28 dias 
Pato-marreco30 dias 
Ganso 32 dias 
Avestruz 42 dias 
Codorna 17 dias 
Fonte: Adaptado de Macari et al. (2013). 
Figura 13. Metodologia de inoculação de nutrientes no 
fluido amniótico. 
 
Fonte: Macari et al (2013). 
 Sempre fica com a câmara de ar voltada para cima. 
 O pintinho posiciona o bico embaixo da asa, sendo uma 
posição anatômica. 
 A nutrição in ovo é realizada na cavidade amniótica, micro 
agulhas irão perfurar as membranas até chegar na 
cavidade amniótica onde faz a deposição dos nutrientes. 
 Os nutrientes depositados são os monômeros de 
proteínas que são os aminoácidos e, os monômeros dos 
carboidratos que é a glicose. 
 Com 18 dias começa a absorver nutrientes do alantoide e 
do saco amniótico, esses nutrientes serão absorvidos, 
passa pelo saco vitelino e na nutrição in ovo começa a 
secretar enzimas. 
 Ao colocar esses nutrientes dentro da cavidade amniótica, 
faz com que o trato gastrointestinal fique mais maduro 
após a eclosão, ou seja, já está secretando enzimas 
gastrointestinais, diminuindo os dias de abate, em torno de 
2 a 3 dias que diminuem. 
 Não é uma nutrição barata e o objetivo é estimular o trato 
gastrointestinal. 
Figura 14. Metodologia de inoculação de vacinas no 
fluido amniótico. 
 
Fonte: Macari et al (2013). 
 Uma micro agulha passa pelas estruturas e deposita os 
antígenos na cavidade amniótica, a vantagem é que 
estimula o sistema imune precocemente. 
 Imunidade precoce. 
 no momento que faz a vacinação já faz com que 
estimule o sistema imune do pintinho, sendo uma 
imunidade precoce para essas aves. 
 Distribuição uniforme. 
 se está colocando a vacinação no ovo tem uma maior 
uniformidade, nem todas as vacinas trazem uma 
eficácia boa, ao fazer essa vacinação faz com que 
seja mais uniforme. 
 Redução de tempo no incubatório. 
A = Câmara de ar. 
B = Alantoide. 
C = Cavidade 
amniótica. 
D = Embrião. 
E = Saco vitelino. 
A = Câmara de ar. 
B = Alantoide. 
C = Cavidade 
amniótica. 
D = Embrião. 
E = Saco vitelino. 
57 | P á g i n a Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Rafael Carvalho Maria Eduarda Cabral 
 
 a partir do momento que eclodiu não precisa fazer o 
manejo da vacinação, nesse caso, essas aves tem 
acesso ao alimento na granja mais cedo. 
 Diminuição do estresse. 
 não precisa manejar os pintinhos pós-eclosão. 
 Redução dos custos de trabalho. 
 
 CAVIDADE AMNIÓTICA. 
 18 dias de incubação. 
 Marek. 
 a ave fica com incoordenação. 
 alta disseminação nas granjas. 
 
 Gumboro. 
 a ave exibe anorexia, a ave fica apática e pode ter o 
enrijecimento na crista, ficando mais pálida. 
 
 Bouba. 
 lesões nas cristas e barbelas. 
 
As 3 são as mais comuns porque a virulência do antígeno 
depositado não é tão grande, fazendo com que o sistema 
imune trabalhe, não causa mortalidade embrionária. 
 Outras menos utilizadas: Coccidiose, Bronquite 
Infecciosa e Newcastle. 
 Verifica onde está acontecendo a mortalidade e as 
possíveis causas. 
 Oviduto: 
 infundíbulo. 
 magno. 
 istmo. 
 útero. 
 cloaca. 
No oviduto esquerdo tem a maturação dos folículos até 
chegar no folículo maduro que é liberado na ovulação, a 
partir do momento que é liberado passa pelo infundíbulo, 
sendo o local que ocorre a fecundação. Depois passa pelo 
magno que forma o albúmen espesso, o istmo forma as 
membranas internas e externas da casca, no útero agrega o 
albúmen fluido e forma a casca. 
 Pós postura até incubação = crítico. 
 é um dos períodos mais críticos pela dificuldade de 
controlar a temperatura, podendo ter choque térmico 
e mecânico. 
 Incubação. 
 
58 | P á g i n a Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Rafael Carvalho Maria Eduarda Cabral 
 
 O espaço aéreo é formado no momento da postura. 
 O ovo ao sair da galinha sai com uma temperatura de 
aproximadamente 41ºC, sendo um ovo quente, uma 
temperatura dentro do aviário é menor, batendo 22ºC a 
23ºC graus, com isso, acontece um choque térmico que 
faz com que tenha uma contração das partículas, 
formando a câmara de ar. 
 2 a 3 dias no armazenamento melhora a porcentagem de 
pintinhos eclodidos porque o disco embrionário migra para 
lateral, esse posicionamento é importante. 
 Paliçada: muco que recobre o ovo. 
 
Oviduto (pré-postura) 
INFUNDÍBULO 
 Faz a capacitação do óvulo maduro. 
 FERTILIZAÇÃO = realizada na porção superior do 
infundíbulo. 
 O ovo da galinha é telolécito, ou seja, alta concentração de 
vitelo. 
 Inicia-se 3 horas a clivagem até 26h. 
ISTMO 
 8 células (blastômeros). 
 já iniciou a clivagem, ao chegar no istmo tem 8 células 
sendo considerados blastômeros. 
ÚTERO 
 Mórula (16 blastômeros). 
 17h = 256 blastômeros. 
 Blastodisco. 
 2-3 mm. 
 Postura = 20.000 células. 
 Bilaminar = hipoblasto e epiblasto. 
 
Intervalo postura e incubação 
 Não há crescimento. 
 é um dos períodos mais críticos porque não pode 
fornecer nada brusco para o ovo porque pode ocorrer 
uma mortalidade, não há crescimento porque não tem 
temperatura suficiente para isso. 
 Poiquilotermo. 
 a temperatura influencia diretamente no ovo, se não 
tem temperatura suficiente para seu desenvolvimento 
ficará estagnado, as aves são consideras 
poiquilotérmicas. 
 Menor 24º C é inativo (zero fisiológico). 
 menor que 24º C porque considera como zero 
fisiológica dessas aves, ou seja, não tem metabolismo e 
não tem crescimento. 
 com isso, o ideal é deixar abaixo do 24º C, se deixar 
maior terá o metabolismo e pode ter a mortalidade 
desses embriões porque a temperatura não é 
suficiente. 
 UR = 70%. 
 3 – 4 dias de armazenamento, no máximo 4 dias. 
Incubação 
GASTRULAÇÃO 
59 | P á g i n a Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Rafael Carvalho Maria Eduarda Cabral 
 
 O disco bilaminar que era hipoblasto e epiblasto se 
transforma em gástrula. 
 ECTODERME: epiderme, penas, bico, unhas, sistema 
nervoso, olhos, mucosa boca. 
 MESODERME: ossos, músculos, órgãos reprodutores, 
excretores, circulatório; derme e hipoderme. 
 ENDODERME: digestório e respiratório. 
ESBOÇOS PRIMÁRIOS DOS ÓRGÃOS (24H) 
 Esboços primários dos órgãos, são os órgãos 
rudimentares. 
 18h - Intestino primitivo. 
 19h - Placa neural. 
 20h - Tubo neural. 
 21h – Somitogênese. 
 os somitos ajudam na sustentação da ave. 
 23h - Ilhotas sanguíneas. 
 
FORMAÇÃO DOS ÓRGÃOS DEFINITIVOS 
 2 dias: torsão anterior. 
 o crânio começa a se curvar. 
 3 dias: flexura caudal. 
 4 dias: âmnio, córion e alandóide. 
 
 5 dias: olhos grandes e formação pró-ventrículo 
(estômago verdadeiro) e ventrículo (moela). 
 6 dias: bico proeminente. 
 7 dias: dígitos da asa e dedos dos pés, e orelhas visíveis. 
 8 dias: início formação das penas. 
 9 dias: aparência da espécie. 
 10 dias: endurecimento do bico. 
 11 dias: cabeça e corpo proporcionais. 
 12 dias: completo empenamento e inicia-se a formação 
dos ossos. 
 empenamento praticamente completo. 
 mineralização dos ossos, a partir do momento que 
começa a mineralizar os ossos vem do saco vitelínico 
e depois começa a retirar da casca os minerais. 
 13 dias: escamas e unhas. 
 14 dias: cabeça move-se em direção a câmara de ar. 
 se move em direção a câmara de ar porque está 
próximo a bicagem interna para aliviar a hipóxia. 
 15 dias: intestino. 
 16 dias: desaparecimento do albúmen. 
 17 dias: bico próximo a câmara de ar. 
 18 dias: crista visível e cabeça sob asa direita. 
 sob a asa direita porque no momento da eclosão ele 
empurra a casca, dessa forma, empurra com o dorso 
e a cabeça fica sob a asa direita. 
 19 dias: embrião quase do tamanho do ovo. 
 20 dias: posição de eclosão. 
 21 dias: eclosão. 
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 Prática de revisar os ovos que não eclodiram. 
 OVOS INFÉRTEIS: não fertilizados. 
 OVOS FÉRTEIS: 20.000 células. 
 
Fase 1 (precoce)Mortalidade de 1 – 4 dias. 
 Formação das estruturas anexas. 
 Coágulos de sangue. 
 Manchas de sangue na gema. 
 Após o saco vitelínico é separado da gema. 
Se apresentar o olho é pós 4 dias, o olho é uma estrutura 
visível para diferenciar se é precoce ou não. 
 
 
Fase 2 (intermediária) 
 5 – 17 dias. 
 Pós-formação do olho. 
 
 
 
Fase 3 (tardia) 
 18 – 21 dias. 
 Absorção do saco vitelínico. 
 o saco vitelínico começa a ficar cada vez menor, deduz 
que a mortalidade ocorreu de 18 a 21 dias. 
 Câmara de ar ainda não bicada. 
 as vezes pode encontrar a câmara de ar bicada, 
mostrando que ocorreu a bicagem interna. 
61 | P á g i n a Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Rafael Carvalho Maria Eduarda Cabral 
 
 diminui o âmnio e os fluidos. 
 
 
 
Valores-padrão 
 INFERTILIDADE: 3 – 10%. 
 MORTALIDADE: 
 fase I = 2 – 4 %. 
 fase II = 0,5 – 0,7 %. 
 fase III = 2 – 4 %. 
 BNN: 0,7 – 0,9 %. 
 bicado e não nascido, houve a bicagem na casca, mas 
não a eclosão, seria na fase tardia a mortalidade. 
 CONTAMINADOS: 0,5%. 
 TRINCADOS: 0,3 %. 
 ovos trincados e quebrados geram desidratação. 
 MALFORMAÇÕES: 0,3 %. 
 MÁ -POSIÇÃO: 1 – 1,5 %, 
 REFUGOS: 0,3 %. 
BICADOS E NÃO ECLODIDOS (MÁ-POSIÇÃO) 
 
PINTOS COM MALFORMAÇÕES (ETIOLOGIA 
VARIADA) 
 
 
62 | P á g i n a Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Rafael Carvalho Maria Eduarda Cabral 
 
OVOS TRINCADOS E QUEBRADOS 
(DESIDRATADOS) 
 
OVOS CONTAMINADOS (BACTÉRIAS E 
FUNGOS) 
 
 
 
DESCARTES E REFUGOS 
 
 
 
Causas 
INFÉRTEIS 
 NICARBAZINA: casca branca e gema manchada. 
 é um dos exemplos de infertilidade. 
 a nicarbazina é um anticoccidiano e é adicionado na 
ração, se a matriz consome essa ração diminui a 
produção de protoporfirina que é uma proteína que 
fica na gema e inibe o crescimento do embrião. 
 MANEJO DOS MACHOS contribui para a fertilidade 
em uma grande proporção, por isso faz o spiking. 
 
TRINCADOS E QUEBRADOS 
63 | P á g i n a Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Rafael Carvalho Maria Eduarda Cabral 
 
 Manejo brusco. 
 Desidratação. 
 ovo trincado sofre pela entrada de O2 e saída de CO2 
que promove a liberação de água desidratando o 
embrião. 
 Nutrição (vitamina D e minerais). 
 vitamina D: associada a absorção de cálcio que faz 
ficar comprometida. 
 Doenças (BI – bronquite infecciosa). 
 Temperatura. 
 Tamanho do ovo. 
 Idade da matriz. 
 matriz mais velha libera ovos mais pesados e com uma 
casca mais fina. 
OVOS CONTAMINADOS 
 Ocorre principalmente na formação da câmara de ar. 
 na câmara de ar porque no momento que a galinha 
faz a postura ele está quente, ao fazer a contração 
no ambiente frio os microrganismos entram e ficam 
alojados na câmara de ar. 
 Pseudomona ssp, E. Coli, Salmonella ssp. 
 Aspergillus (verde-azulada). 
 ovo contaminado por fungo é fácil de perceber pela 
coloração verde azulada. 
FASE I 
 Tempo de armazenamento dos ovos (se passar de 4 dias). 
 Condições da sala de armazenamento. 
 umidade relativa na sala de armazenamento para não 
causar um choque térmico. 
 Tempo de armazenamento curto; 
 má posição do embrião. 
 gema gira em direção ao polo superior. 
 Idade da matriz (mais velha mais cedo). 
 mais avançada, aproximadamente 66 semanas coloca 
mais horas para eclodir. 
 Permanência no ninho. 
 no ninho pode estar acima do zero fisiológico, tendo o 
metabolismo e morrendo na fase 1. 
 Frio intenso. 
 Desinfecção (amônia quaternária). 
 Pré-aquecimento. 
 não teve o pré-aquecimento que evita o choque 
térmico. 
 Condições da incubadora. 
 Qualidade da casca. 
 Doenças: NC e bouba aviária. 
FASE II 
 Temperaturas (oscilações de temperatura dentro da 
incubadora). 
 Viragens insuficientes. 
 Baixa T e alta UR. 
 aumentou muito a temperatura e aumentou a umidade 
relativa podem causar problemas nas trocas gasosas. 
 Falta de O2. 
 Casca fina. 
 casca fina conforme passa o tempo fica menor, não 
tendo acesso aos nutrientes da casca, principalmente 
cálcio. 
 Contaminação. 
 Deficiência de nutrientes. 
 principalmente energia que é da fase 2 que tem 
órgãos funcionais nessa fase já. 
FASE III 
 Alta UR e baixa temperatura. 
 Alta UR no nascedouro. 
 Falta de ventilação. 
 Deficiências nutricionais. 
BICADOS E NÃO-NASCIDOS 
 Genes letais. 
 Ovos invertidos. 
 câmara de ar para baixo. 
 Transferência tardia para o nascedouro. 
 Alimentação das matrizes envolve a energia e proteína. 
 Doenças nas matrizes como Salmonelose, micoplasmose e 
encefalomielite. 
64 | P á g i n a Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Rafael Carvalho Maria Eduarda Cabral 
 
MALFORMAÇÕES 
 Hereditárias. 
 Fatores ambientais. 
 Deficiência nutricionais. 
 menos comum. 
 
A formulação do embriodiagnóstico é importante para 
procurar as possíveis causas. 
 São os ovos contaminados, pintinhos descartados e entre 
outros que geram resíduos. 
 Poluentes na forma in natura. 
 Farinhas (após processamento) $$$. 
 retirou o resíduo e sobre certas condições coloca para 
peletizar e descontaminar os ovos, podendo usar na 
alimentação nutricional por ser rica em nutrientes. 
 tem um custo-benefício interessante para o produtor. 
 Fertilizantes (após compostagem) $$. 
 pode fazer compostagem que é utilizado como 
fertilizante na agricultura. 
 Aterros sanitários - $. 
 aterro sanitário é prejuízo porque tem que pagar 
alguém para descartar. 
 OPERAÇÃO EM GRANDES VOLUMES: 
 lucro pequeno, por isso precisa trabalhar com uma 
alta quantidade. 
 crises cíclicas: os principais insumos são milho e farelo 
de soja, ao oscilar no mercado irá refletir no preço do 
ovo. 
 plantéis acima de 100.000 aves. 
 as granjas possuem operações em grandes volumes, 
para ser rentável a avicultura de postura tem que 
alojar acima de 100.000 aves por ciclos, distribuindo 
aves com diferentes idades. 
 Sistema tudo dentro/tudo fora. 
 se tem um galpão só para a produção de ovos terão 
todos com a mesma idade, aloja tudo de uma vez e 
retira tudo de uma vez em um único galpão. 
 dois galpões podemos colocar elas com idades 
diferentes. 
 Produção em núcleos de idade única. 
 Criação em gaiolas? 
 para ovos mais baratos as gaiolas serão mais 
recomendadas, ovos mais caros opta por criação no 
piso. 
 Diferenças entre linhagens. 
 linhagens: ovos de cor (marro/vermelho) e ovos 
brancos, os ovos azuis são categorizados como ovos 
brancos, se for um azul mais escuro é caracterizado 
como ovos de cor. 
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 Maturidade sexual precoce. 
 entra com 18 semanas. apresentando uma 
precocidade maior que as matrizes, por conta disso 
apresenta uma alta produtividade. 
 Alta produtividade. 
 ATUALMENTE: 300 – 340 ovos/ciclo. 
 10 ANOS ATRÁS: 270 – 280 ovos/ciclo. 
Baixo consumo de ração 
 Dificuldade em ganhar peso. 
 Problema maior em épocas quentes. 
Baixo consumo de ração por terem sido selecionadas para 
fazer a reprodução, por conta disso, tem uma dificuldade 
em ganhar peso e apresenta um problema maior em épocas 
quentes porque diminuem o consumo de alimento, nessa 
época é interessante aumentar o incremento calórico da 
ração, acrescentando gordura invés de carboidrato, dessa 
forma irá produzir mais ATP. 
 NECESSIDADE DE MONITORAR O PESO 
VIVO: alojamento de frangas na maturidade sexual, 
próximo a 16/17 semanas. 
 pesos recomendados pelo manual da linhagem. 
 uniformes. 
 máximo de uniformidade possível, entre 90% de 
uniformidade. 
 Desenvolvimento do peso corporal e consumo de ração 
com programa de luz padrão da linhagem Lohmann 
LSL. 
 
 
 A mortalidade vai aumentando conforme a ave fica mais 
velha, mas ao final de 90 semanas não passa de 8%, 
porém é linear e constante. 
 O peso corporal depois de 30 semanascomeça a 
estabilizar e ficar mais homogêneo. 
 Após 36 semanas os ovos começam a ficar homogêneos, 
ou seja, acima de 60g. 
 Aproximadamente com 26 semanas temos o pico de 
produção das poedeiras, batendo em torno de 96%, são 
mais produtivas em número de ovos devido a sua seleção 
ter sido com base nisso. 
 
 
66 | P á g i n a Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Rafael Carvalho Maria Eduarda Cabral 
 
 O ovo branco é a mais barato do que o ovo marrom. 
 A ave marrom produz menos, come mais e tem um ovo 
mais pesado não tendo um retorno financeiro para o 
produtor. 
 
 
 
 
 
Comparativo entre linhagens 
 
 Existem diferenças entre as linhagens, o ovo marrom 
pode ser produzido com custo baixo dependendo da 
linhagem que estará trabalhando, mas se realizar a 
comparação entre ovos brancos e marrons da mesma 
linhagem, temos os ovos brancos sendo mais vantajosos. 
 CRIA:1 a 8 semanas. 
 pode ser de 1 a 6 semanas dependendo dos autores, 
é o manejo inicial com a pintainha. 
 
 RECRIA: 9 a 18 semanas. 
 tem a fase de pré postura para que com 18 semanas 
comece a produzir, ou seja, começa a adaptar essas 
aves. 
67 | P á g i n a Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Rafael Carvalho Maria Eduarda Cabral 
 
 
 POSTURA: 19 a 80 semanas. 
 cristas bem avermelhadas que significa bons níveis 
hormonais e já iniciam a postura. 
 
instalações e manejos diferentes! 
 CRIA: 
 piso: proporciona que elas tenham contato com a 
cama. 
 gaiola: utilizada quando fala em termos para 
economizar o espaço, mas a gaiola está perdendo 
lugar na fase de cria. 
 bateria: não é interessante criar as aves em gaiolas 
e nem bateria, se coloca essas aves nas gaiolas e 
baterias novas começará a aumentar a incidência de 
problemas locomotores. 
 RECRIA: 
 piso. 
 gaiola de recria: gaiola maior. 
 POSTURA: 
 piso: está aumentando a postura nos pisos, coloca os 
ninhos como se fosse um matrizeiro sem galo. 
 gaiola de postura: mais comum a gaiola de postura. 
 
 Gaiolas na diagonal para as fezes não cair em cima das 
outras aves. 
 
 P: piso. 
 interessante pela questão do bem-estar animal e por 
melhorar a questão em termo de estresse nas aves, 
sendo uma alternativa interessante. 
 G: gaiola. 
 B: bateria. 
 O mais praticado no Brasil é o modelo 2, com piso na cria 
e recria e postura em gaiola. 
Sistema convencional 
68 | P á g i n a Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Rafael Carvalho Maria Eduarda Cabral 
 
 
Sistema vertical 
 Precisa de um manejo diferente, de esteiras e tem a 
possibilidade 8 até 9 fileiras nesse sistema. 
 Para acontecer de uma boa forma precisa das esteiras 
para recolher as fezes das aves. 
 Contém a esteira dos ovos também. 
 
 
 Alta densidade. 
 consegue colocar grande quantidade aves em pouco 
espaço, em 1m linear consegue colocar até 8 aves 
 Facilita manejo na colheita dos ovos. 
 Controle de doenças. 
 aspecto sanitário no controle de doenças. 
 dificilmente vê aves de postura nessas gaiolas 
apresentando problemas de coccidiose igual teria se 
tivesse contato com a cama 
 Evita amontoamentos. 
 2 aves por cada compartimento e evita as lesões 
ocasionadas pela unha. 
 Ovos mais limpos. 
 
 Investimento elevado devido ao custo com gaiolas. 
 Uso específico da gaiola ou bateria. 
 Bem-estar é um dos principais prejudicados. 
 
 Estrutura (madeira/metálica). 
 Densidade: 
 cria (20 – 25 aves/m2). 
 recria (10 - 14 aves/m2. 
 
69 | P á g i n a Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Rafael Carvalho Maria Eduarda Cabral 
 
Gaiolas 
 
 A cobertura de amianto não é ideal devido ao aquecimento, 
a poedeira por ser mais leve suporta melhor o calor. 
 É interessante a cobertura de cerâmica. 
1. 80 x 100 cm = 8000 cm2 – 40 aves – 200 cm2/ave. 
2. 80 x 60 cm = 4800 cm2 –30 aves – 160 cm2/ave. 
 NECESSÁRIO: comedouros/bebedouros/aquecimento 
 
Baterias 
 2,70 m compr. x 0,90 m larg. x 0,34 m altura. 
 5 andares. 
 NECESSÁRIO: comedouros/bebedouros/aquecimento 
 
Piso cimentado 
 Como se fosse um galpão de frango de corte. 
 
Tradicional 
 3 m largura. 
 Comprimento varia com no aves. 
 4 fileiras de gaiolas. 
 Cobertura (amianto, cerâmica). 
 Geralmente não passa de 100m de comprimento pela 
dificuldade de manejar. 
 
 Gaiolas (comp. 1,0 m x altura 0,45 x 0,50 prof.). 
 
 
70 | P á g i n a Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Rafael Carvalho Maria Eduarda Cabral 
 
 
Piso 
 Pouco frequente? Ainda!!! 
O piso é pouco frequente ainda, no piso geralmente prefere 
aves com ovos marrom devido a facilidade para a limpeza 
e por não manchar o ovo, o problema é o ovo no chão que 
tem que ser descartado, não poderia ir para o consumo se 
estiver no chão. 
 
 
Tradicional 
 3 m largura. 
 2,2 – 2,50 m pé direito. 
 2 fileiras de gaiolas. 
É o que mais tem, mas não está sendo muito instalado 
mais, estão preferindo pelo vertical ou piso. 
 
Galpão postura 
 8 m largura, 3 m pé direito, 2 pirâmides de 3 fileiras. 
 Comprimento varia com o no de aves. 
 
Gaiolas 
 11 m de largura. 
 3,5 m de pé direito. 
 Comprimento varia com o número de aves. 
 
Sistema de alimentação automático 
 
 
71 | P á g i n a Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Rafael Carvalho Maria Eduarda Cabral 
 
Gaiolas postura 
 TRADICIONAIS: 1 m compr. x 0,5 m larg. x 0,4 m 
alt.= 8 aves/gaiola. 
 4 repartições com 2 aves cada. 
 REVERSAS: 1,08 m compr. x 0,32 m larg. x 0,4 m alt. 
= 9 aves/gaiola. 
 3 repartições com 3 aves cada. 
 As tradicionais são ruins, mas são melhores que as 
reversas. 
Verticais automatizados 
 
 
 
 
 
ESTEIRA DE OVOS 
 
 
 
72 | P á g i n a Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Rafael Carvalho Maria Eduarda Cabral 
 
 
 
 
 CAMPÂNULAS: 1 : 500 pintos. 
 
 COMEDOUROS (BANDEJA): 1:100 pintos. 
 
 BEBEDOUROS (COPO DE PRESSÃO): 1:100 
pintos. 
 COMEDOURO TUBULAR INFANTIL: 1 : 100 aves 
 
 COMEDOUROS TIPO CALHA: 5 cm linear/ave. 
 
Criação em piso 
 
Criação em gaiolas 
 
73 | P á g i n a Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Rafael Carvalho Maria Eduarda Cabral 
 
 Para produção independente tem essa gestão. 
 
 Tem a classificação, embalagem e não precisa de tanta 
tecnologia. 
 
 
 Galpões de ambiente controlado. 
Sistema vertical com uma gaiola em cima da outra e as 
aves dispostas na vertical, é um ambiente que tem todo o 
controle de temperatura, umidade relativa, taxa de 
renovação do ar, controle de retirada de excretas e ovos. 
 
 
 Atualmente granjas nos EUA e Europa são similares as 
indústrias. 
 alta tecnologia. 
 
 Automação de todo o processo produtivo. 
 sem contato com os ovos, não recebe manipulação 
humana. 
 Mudanças? temos dois caminhos a seguir: 
1. Estilo tecnificado igual EUA e alguns 
países da Europa. 
2. Produzir ovos livres em termos de gaiola, 
galinhas produzidas no piso. 
 FASES DA CRIAÇÃO: 
 inicial (cria): 1ª à 8ª semana. 
 crescimento (recria): 9ª à 17ª semana. 
 produção: 18 semanas ao final da postura. 
 Limpeza de instalações e equipamentos (remoção de 90 
a 95% do material contaminante). 
 tomar cuidado devido a biosseguridade com a limpeza 
das instalações. 
 Retirar restos de ração. 
 Remover equipamentos. 
74 | P á g i n a Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Rafael Carvalho Maria Eduarda Cabral 
 
 Retirar cama no caso da produção em piso por ser uma 
fonte de contaminação. 
 Lança chamas. 
 Limpeza a seco: varrer ou raspar - tetos, telas, paredes, 
silos e pisos. 
 Lavar com água sob pressão (de cima para baixo). 
 Utilizar sabão ou detergente. 
 pode utilizar os sanitizantes também, como o 
glutaraldeido, dessa formaelimina a maior carga 
microbiana possível. 
 
 Inseticida, controle de ratos. 
 eliminar a maior quantidade de ratos possível, pois 
veiculam microrganismos como Salmonella, E. coli... 
 CAL HIDRATADA: 1kg/5m2. 
 a utilização de cal hidratada visa reduzir a umidade 
diminuindo a proliferação de microrganismos. 
 seu objeto é de eliminar diretamente os 
microrganismos. 
 VAZIO SANITÁRIO: 10 -14 dias. 
 todo período de limpeza e desinfecção que confirma 
que o galpão está apto para receber as pintainhas. 
 Partículas de tamanho médio, homogêneo e livre de 
material estranho. 
 Capacidade de absorver a umidade evitando 
emplastamento. 
 o melhor tipo de cama é a maravalha por conter 
uma alta capacidade de absorção e eliminar a umidade, 
com isso não ocorre a formação de placas. 
 as placas são as regiões mais duras da cama que 
formam calos nesses animais e podem predispor a 
problemas locomotores. 
 Baixa condutividade térmica (bom isolamento do piso) para 
a temperatura sair da ave e ir para a cama. 
 Boa capacidade de amortecimento para evitar calos. 
 Baixo custo e alta disponibilidade na região de criação. 
Evitar a proliferação de fungos, a casquinha de soja, 
casquinha de café e milho podem ter o crescimento de 
fungos, como o Aspergillus. 
A região Sul tem maior quantidade de casquinha de arroz, 
centro-oeste e sudeste é maravalha. 
Cálculo da quantidade de cama 
 Altura no verão: 5-8 cm. 
 Altura no inverno: 8-10 cm. 
 altura do inverno tem que ser maior para ter um maior 
isolamento, porque nesse período o piso estará mais 
frio que no verão. 
 Relação 1m3 = 187,5 kg cama do aviário. 
 QUANTIDADE: largura x comprimento x altura 
(espessura) 
 Verão: L 12,8 m x C 125 m x 0,05 m = 80m3 = 15.000 
kg. 
 Inverno: L 12,8 m x C 125 m x 0,08 m = 128m3 = 
24.000 kg. 
 
Círculo de proteção 
 
 
75 | P á g i n a Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Rafael Carvalho Maria Eduarda Cabral 
 
 Galpão ou gaiolas. 
 Disposição das placas que limita o espaço que as aves 
ficam até passar o período de cria. 
 Forradas com papelão até 3° dia. 
 deixa nas gaiolas com papelão para elas ficarem em 
cima e disponibilizar a ração nesse papelão. 
 Manter as pintinhas aquecidas 
 1 a 7 dias: 32°C. 
 8 a 14 dias: 29°C. 
 15 a 21 dias: 26°C. 
 proporcionar o melhor conforto possível para não 
sofrer na cria. 
 
 Prática de manejo muito importante. 
 o bico fino pode fazer com que essas aves biquem 
umas as outras provocando hemorragia ou lesões. 
 Objetivos: 
 evitar o canibalismo. 
 melhorar a conversão alimentar. 
 reduz a quantidade que está comendo para o tanto 
que está ganhando de massa. 
 a ave se sente atraída pela coloração viva, com a 
debicagem iremos evitar a seleção de alimentos mais 
pigmentados. 
 diminuir a quebra de ovos. 
 se o ovo ficar parado perto das aves a tendência é 
que essas aves biquem os ovos. 
 Bicagem: 
 desconforto no alojamento. 
 hierarquização social leva a brigas provocando lesões. 
 1° dia de idade ou nos 10 primeiros para realizar a 
debicagem. 
 Corta o bico e ao mesmo tempo cauteriza. 
 
 
 As aves nesse método devem ser debicadas novamente 
na transferência para o galpão de postura → “retoque” 
 nessas primeiras pode ocorrer erros de debicagem ou 
os bicos podem crescer novamente, o retoque tem que 
ser feito antes de serem levadas para o galpão de 
postura. 
 
 Debicar no do 1° ao 10° dia e em seguida de 8 a 10 
semanas (se necessário). 
 ideal na primeira semana para ter uma recuperação 
melhor das aves, mais de uma semana essa ave se 
estressa maior e sente mais dor. 
 Debicagem severa no primeiro dia ou primeira semana de 
vida e não repetir. 
 debicagem severa é muito agressiva e não pode repetir 
durante o ciclo de vida da ave. 
 Não priorizar na entrada da postura porque está iniciando 
sua vida reprodutiva, se fazer nesse período essa ave irá 
se incomodar e reproduzirá menos 
 
76 | P á g i n a Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Rafael Carvalho Maria Eduarda Cabral 
 
 
Aspectos importantes 
 Pessoal treinado para evitar o sofrimento das aves. 
 Evitar coincidências com outros manejos. 
 se está vacinando não se deve fazer a debicagem no 
mesmo dia. 
 Períodos “frescos” para ser mais tranquilo para as aves, 
sendo no início da manhã ou no final da tarde. 
 Manter água fresca para as aves para manter a 
sensação de alívio. 
 Não debicar aves doentes. 
 Lâmina na temperatura correta (700°C). 
 Contenção da ave pelo dorso. 
 Jamais puxar o bico durante a debicagem. 
Manejo pré e pós debicagem 
 Minimizar o estresse das aves. 
 Vitamina K. 
 ajuda na cicatrização e coagulação. 
 Comedouro cheio até 7 dias após a debicagem para a 
ave não encostar o bico no fundo do comedouro e para 
não gerar dor. 
 Fornecer ração várias vezes ao dia. 
 Evitar práticas de manejo uma semana antes e depois da 
debicagem. 
 Quanto melhor as aves forem manejadas na cria, menos 
práticas de manejo deverão ser feitas na recria. 
 ex. se a debicagem for feita na cria não precisará ser 
feita na recria. 
 CONTROLE DO PESO DAS AVES. 
 controle de peso indica a condição fisiológica, 
maturação e como está em estrutura conformacional 
para iniciar o período de produção de ovos. 
 PROGRAMA DE LUZ. 
 se aumentar a quantidade de horas de luz para as 
aves elas entram em reprodução. 
 Peso 5ª semana: grande correlação com a futura 
poedeira. 
 peso na 5ª semana porque teve que desenvolver o 
sistema imunológico, empenamento, sistema 
cardiovascular, desenvolvimento de carcaça tendo uma 
correlação com a eficiência da poedeira. 
 Índice: 80% da eficiência produtiva da futura poedeira. 
 AVES NO PESO PADRÃO EXIGIDO PELA 
LINHAGEM: 
 Lohmann Browm: mín 360 g e máx 380 g. 
 Hisex Browm: 400 g. 
 Hisex White: 330 g. 
Peso corporal Lohmann Browm de acordo com a idade. 
 
 Desenvolvimento medido pelo peso médio do lote. 
 Comparar com tabela de peso da linhagem. 
 Pesar amostra de 1 a 5% (mas nunca menos de 100 aves), 
ex. se tiver 10.000 aves alojadas tem que pesar no mínimo 
100 aves. 
 A debicagem severa causa um 
estresse muito grande nas aves, 
prejudicando o seu desempenho. 
 LEVE: geralmente feita em matriz. 
 MÉDIA: é a mais utilizada dentro 
da avicultura, corta metade do bico 
da ave (em torno de 40%) e utiliza 
mais na poedeira. 
 SEVERA: 70% do bico removido 
praticamente, pouco utilizada. 
 
77 | P á g i n a Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Rafael Carvalho Maria Eduarda Cabral 
 
 coletiva: caixas de transporte. 
 coloca as aves e a caixa sobre a balança, coloca 12 
aves na caixa e tira o peso médio. 
 individual: feito no início e no final da cria, na pré-
postura (16 a 17 semanas) e postura (18 semanas) 
 Semanais ou quinzenais, no mesmo horário. 
 Faz a pesagem para um melhor controle da uniformidade. 
 O ideal é pesar no momento que não estão com o papo ou 
com o trato gastrointestinal cheio. 
Cálculo 
 Supõe-se peso médio = 1.23 kg (16s). 
 Esperado = 1,19 kg (tabela Hisex white). 
 Variação 10% acima = 1.309 g. 
 Variação 10% abaixo = 1.071 g. 
 
Uniformidade 
 Relação percentual entre o número achado e o total de 
aves pesadas. 
Exemplificando: 
 Número total de aves pesadas = 150. 
 Peso médio das aves = 1.230 g 
 Limite de intervalo de avaliação = 
 -10% = 1.071 g. 
 +10% = 1.309 g. 
 Número de aves dentro do limite = 122. 
 Uniformidade = 122 x 100 = 81,33% 
 150 
 
 Pico com 96% em torno de 25 a 26 semanas. 
 O peso dos ovos no início da produção é menor, com 35 
semanas atinge a homogeneidade dos ovos, sendo ovos 
grandes. 
PARÂMETROS PARA MEDIR A UNIFORMIDADE 
DO LOTE 
 
 Uniformidade excelente é difícil alcançar. 
 80% do lote dentro do padrão de peso: garantia de 
maturidade sexual e idade fisiologicamente adequada e 
desempenho de produção esperado. 
 
 O manejoalimentar varia de acordo com a tecnologia 
da granja, estando envolvida a alimentação com os 
equipamentos que estão na granja. 
 BOM MANEJO: rosca sem fim, alimentação em 
comedouro frequente pode ser a ração fornecida diária. 
78 | P á g i n a Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Rafael Carvalho Maria Eduarda Cabral 
 
 MANEJO RUIM: trabalha com períodos, ex. 6 dias de 
alimentação e pula um ou pula um dia sim e um dia não com 
alimento. 
 O manejo diário com bons equipamentos é o mais comum 
no Brasil. 
SELEÇÃO PARA UNIFORMIDADE 
 INÍCIO: cria → 4° dia de idade (visual). 
 Separação das aves desuniformes. 
 faz a separação das aves desuniformes, aves 
caquéticas, com problemas locomotores e outros 
problemas visíveis. 
 Manejo diferente → competição. 
 coloca um círculo de proteção separado com um 
número de aves para fazer o manejo diferente e evitar 
competição. 
METAS DO PROGRAMA DE RECRIA 
 Aves crescidas dentro do peso padrão. 
 Aves com maturidade sexual uniforme. 
 Aves saudáveis, livres de parasitas e enfermidades virais. 
 tomar cuidado principalmente com a coccidiose. 
 
 
 Muda de penas: todas as aves de todos os sexos. 
 é a muda de penas, sendo o período de descanso das 
aves domésticas quando cessam a produção de ovos. 
 período delicado. 
 Período de descanso: aves domésticas cessam a 
produção. 
 Natural: 4 meses. 
 Forçada: varia com o método adotado, geralmente 6 a 8 
semanas. 
 Objetivo: mais um ciclo de produção, aumentando a vida 
produtiva da ave. 
 quando fala de muda forçada é mais um ciclo de 
produção, ao chegar com 70 a 80 semanas tira tudo 
da ave, com isso não coloca mais ovos, faz o manejo 
da muda forçada e faz mais um ciclo produtivo. 
 Características: redução no consumo de alimento, perda 
de penas, regressão do trato reprodutivo e perda de peso 
corporal. 
 regressão ou involução do trato reprodutivo, o ovário 
começa a involuir ficando parecido com o da pré-
postura. 
 Três métodos de muda: farmacológico, nutricional e de 
manejo. 
Farmacológico 
 Adição de drogas como anovulatórios. 
 Difícil utilização em escala comercial. 
 Substâncias podem ter efeito colateral na saúde humana. 
São drogas que diminuem a atividade de ovulação das 
aves, não sendo um método muito utilizado. É um método 
caro e dificulta a produção de ovos pelo ovo ser barato. 
Nutricional 
 Modifica a concentração dietética de determinados 
nutrientes com ação específica sobre a produção de ovos: 
Ca, P, Na, K, I, Zn. 
 diminui os nutrientes presentes na constituição dos 
ovos. 
79 | P á g i n a Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Rafael Carvalho Maria Eduarda Cabral 
 
 EUA: grande aplicação da redução de Zn. 
 15 a 25 g/kg: intoxicação e paladar. 
 Semi jejum de ração: 1° dia 25 a 30 g, 7 a 15 g demais. 
 Nível de Zn para máxima produção de ovos: 50 mg/kg. 
Ao diminuir o zinco começa a cessar a produção. 
15 a 25g gera intoxicação e interfere no paladar 
diminuindo a ingestão de ração, dessa forma, diminui a 
concentração de zinco. 
Manejo 
 Mais utilizado no Brasil. 
 Situações de estresse: 
 redução do fotoperíodo. 
 retirada da ração (máx 14 dias). 
 retirada da água (máx 3 dias). 
Gera uma situação de estresse, redução do fotoperíodo para 
que a ave entenda que não precisa reproduzir, retira da 
ração ficando a ave sem se alimentar por 14 dias e priva a 
ave de água por 3 dias. 
 Método varia muito entre regiões e deve ser adaptado às 
necessidades da granja. 
 Dividido em pré-muda e muda. 
PRÉ-MUDA 
 Atividade 2° ciclo: 7 a 10% inferior. 
 pico de produção é 96%, um novo ciclo é menos 
eficiente de 7 a 10%, indo para 86 a 87%. 
 Quanto mais jovens as aves, mais cedo reiniciam a postura. 
 70 semanas de idade. 
 realiza a muda no início das 70 semanas. 
 se for um lute com enfermidade não deve realizar a 
muda. 
 Histórico do lote: vacinas, doenças. 
 Seleção dos lotes: 30 dias antes. 
 Peso do lote: amostragem. 
 48 h antes elimina iluminação artificial. 
MUDA 
 1° dia: iluminação natural aviários clássicos, ambiente 
controlado 6 horas diárias de luz. 
 ave no escuro faz com que o metabolismo fique menor. 
 Jejum de 10-14 dias: cai 25 a 30% do peso vivo. 
 Início: farinha de cascas de ostras. 
 pode colocar no início algum alimento que não tenha 
valor nutricional grande, como areia, farinha de arroz, 
farinha de cascas de ostras, a ave come e se sente 
saciada. 
 Jejum: depende capacidade da linhagem perder peso e 
gordura acumulada pelas aves. 
 6° dia pesagem: dias de fome. 
 Ave não pode ficar com peso menor do que no início de 
produção. 
RETOMAR ALIMENTAÇÃO 
 Peso se aproximar do início de produção. 
 Lote perder 25 a 30% peso. 
 14 dias sem alimento. 
 Mortalidade 1,5% lote. 
Após 10 a 14 dias volta gradativamente a ração para as 
aves. Observa uma mortalidade na prática maior, sendo de 
10% praticamente. 
ALIMENTAÇÃO (RETOMADA) 
 Ração de franga, milho ou sorgo moído. 
 ração no manejo pré-postura. 
 1° dia - 30% ad libitum. 
 2° dia - 60%. 
 3° dia - 90%. 
 4° dia – ração completa até 28° dia. 
 29° dia – ração de produção, início do programa de luz 
(crescente). 
 concentração maior de cálcio para a produção de ovos. 
 50% postura 8 semanas após muda. 
 A muda forçada minimiza o tempo que a ave fica no galpão 
sem estar produtiva. 
80 | P á g i n a Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Rafael Carvalho Maria Eduarda Cabral 
 
RESULTADOS ESPERADOS 
 Mortalidade máxima 1,5% - 8a semana. 
 Ovos maiores que no 1° ciclo. 
 Produtividade 7 a 10% menor que no 1° ciclo. 
QUANDO APLICAR? 
criteriosa análise econômica 
 Custo frangas reposição comparado custo das aves sem 
produzir por 10 semanas. 
 para realizar a muda força é até 8 semanas e para a 
franga se preparar é 18 semanas, sendo economizada 
10 semanas se a franga de reposição estiver cara. 
 Valor das aves destinadas a descarte. 
 Custo de alimentação das aves. 
 Peso e qualidade dos ovos do 2° ciclo. 
 Taxa de ocupação dos aviários. 
 Cronograma de entrada e saída dos lotes. 
Não aloja todas as aves de uma vez porque no final não 
terá mais ovos, precisa escalonar. 
Ex. aloja em um dia 10.000 aves e daqui 40 dias mais 
10.000 aves, fazendo ter idades diferentes. 
 
 
 
 
 
 1º muda: maneira natural. 
 2º muda: 6 e 10 semanas a ave sofre a segunda muda 
natural, tem nesse desenvolvimento de recria o 
desenvolvimento dos músculos. 
 Após 17 semanas começa a guardar células de gordura. 
 ESCORE IDEAL: nas primeiras semanas de 1-2, final 
de recria 2, fase de produção de 2-3, depois adquire 
células de gordura e o escore 2. 
81 | P á g i n a Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Rafael Carvalho Maria Eduarda Cabral 
 
MAPA 
 RIISPOA (03 /2017). 
 Decreto 56.585 (7/1965) – Classificação: Classificação de 
Ovos: Grupo, Classe e Tipo. 
 Portaria 1(2/1990) - Aprovar as Normas Gerais de 
Inspeção de Ovos e Derivados. 
 Resolução 5(7/1991) – Padrão de Identidade e Qualidade 
para o Ovo Integral. 
Ministério da Saúde 
 RDC 12 (02/2001) – Padrão Microbiológico para 
Alimentos. 
 RDC 35 (6/2009) – Dispõe sobre a obrigatoriedade de 
instruções de conservação e consumo na rotulagem de 
ovos. 
 Grande problema econômico. 
 ovos quebrados perde um potencial. 
 o ovo já é barato, se quebrar esses ovos tem um 
grande prejuízo. 
 10% em algumas granjas. 
Causas 
 Frequência e velocidade da coleta. 
 Equipamento. 
 tipo de bandeja pode aumentar a quebra desses ovos. 
 Transporte delicado para evitar choques mecânicos. 
 Estado sanitário das aves. 
 a ave pode estar desviando nutrientes para a resposta 
imunológica. 
 Ração desbalanceada. 
 Aos poucos, 5 a 6 vezes ao dia no mínimo. 
 A sala de ovos deve ser separada. 
 Manual ou mecanicamente, depende da granja. 
 Encaminhados para sala de T °C entre 10 e 15°C. 
 Primeiras horas: queda rápidada qualidade. 
 Nunca colocados junto a depósitos de rações, adubos e 
inseticidas. 
 
 RECEPÇÃO. 
 LAVAGEM. 
 OVOSCOPIA. 
 CLASSIFICAÇÃO. 
 EMBALAGEM. 
Recepção 
 
Seleção 
 
82 | P á g i n a Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Rafael Carvalho Maria Eduarda Cabral 
 
 
Limpeza (lavagem) 
 MOMENTO DA POSTURA: ovos limpos. 
 no momento da postura esses ovos saem limpos. 
 OVOS SUJOS: deficiência no manejo: 
 manter gaiolas limpas. 
 usar bandejas limpas. 
 separar ovos rachados e de casca fina. 
 OVOS SUJOS OU MANCHADOS: classificados 
como de qualidade inferior. 
LAVAGEM DOS OVOS 
 Higienização automática dos ovos. 
 Equipamento combina lavagem, classificação e 
embalagem dos ovos. 
 Lavados após coleta. 
 Esfriados até lavagem (min 10°C). 
 LIMPEZA: detergentes (específicos e desinfetantes). 
 Limpeza periódica da lavadora ➔ MO. 
 
 
 
 
Ovoscopia 
 Realizada para evitar que ovos trincados ou quebrados 
sejam processados ou embalados. 
 Ambiente escuro com um feixe de luz sob os ovos. 
 Luminosidade permite visualização das trincas e a seleção. 
 Algumas trincas leves passam pelo processo. 
 
83 | P á g i n a Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Rafael Carvalho Maria Eduarda Cabral 
 
 
 
 
Classificação 
 GRUPO: (I - cor branca e II - de cor: tonalidades). 
 QUALIDADE: A, B, C, Sujo e Trincado. 
 A: ovo limpo, veio da galinha limpo, sem sujeira nenhuma, 
membrana e casca integridade, porosidade da casca 
ideal para não permitir a entrada de microrganismo e 
resultar num decréscimo da validade. 
 B: pequenas trincas na casca. 
 B e C: manchas de sangue, pequenas trincas.... 
 PESO: 
 tipo 1 (extra) – mínimo de 60g. 
 tipo 2 (grande) – mínimo de 55g. 
 tipo 3 (médio) – mínimo de 50g. 
 tipo 4 (pequeno) – mínimo de 45g. 
 Fabrico – Uso industrial. 
 
Embalagem 
 Câmara de ar para cima. 
 se tiver voltada para baixa começa uma oxigenação, o 
ar vai subindo e começa a causar uma oxigenação. 
 Embalagem de papelão ou isopor. 
 Caixas com 30, 12 ou 6 ovos. 
 É proibido acondicionar em uma mesma caixa ovos oriundos 
de espécies diferentes, ovos frescos e refrigerados e 
ovos de classe ou categorias diferentes. 
 
 
Sala de armazenamento 
 Conservar os ovos entre 10 e 15°C. 
84 | P á g i n a Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Rafael Carvalho Maria Eduarda Cabral 
 
 Não colocar o ovo na porta porque produz muito choque, 
diminuindo a vida útil do ovo. 
 T°C abaixo de 10°C – ovos “transpiram”. 
 Umidade 70 – 80%: atrasa evaporação e conserva 
pequena a câmara de ar. 
 Livre de odores. 
 Limpas. 
 Temperatura ambiente: 10 dias no verão e 15 inverno. 
 Sob refrigeração (10 – 12 °C): 2 meses no fundo da 
geladeira. 
 não congelar. 
 
 Ao desidratar o ovo aumenta o tempo de validade do ovo, 
sendo o em pó. 
Médica Veterinária Helena Faiçal 
 Precocidade. 
 as aves de corte têm como característica a 
precocidade, com 42 dias está levando esse frango 
para o abate quando é o macho. 
 Capacidade de ganho de peso. 
 Conversão alimentar. 
 é o que ela come e transforma em músculo/carne. 
 Rendimento de carcaça. 
 Resistência. 
 microbiológica. 
 Cobb. 
 Ross. 
85% do mercado de frango de corte utiliza a linhagem 
Cobb e Ross. 
 Ganho de peso inicial. 
 MENOS ARISCO: diminuindo problemas como 
dermatite e dermatoses. 
 MENOS SENSÍVEL A TEMPERATURA: 
empenamento. 
 PROBLEMA LOCOMOTOR: desenvolvimento ósseo 
não acompanha o desenvolvimento muscular. 
 Maior ganho de peso na fase final. 
 Sensível ao calor. 
 devido ao empenamento tardio. 
 Menos problemas locomotores. 
 ARISCO: apresenta mais dermatite/dermatose. 
 Empenamento mais tardio. 
 Pré-alojamento. 
 Alojamento. 
 Crescimento. 
 Fase final. 
 Intervalo. 
Objetivo 
85 | P á g i n a Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Rafael Carvalho Maria Eduarda Cabral 
 
 
Montar pinteira 
 TAMANHO DA PINTEIRA: 
 nipple: 25 pintos/bico. 
 pendular: 80 pintos/bebedouro. 
 Garantir acesso a água e ração. 
 COMEDOURO: 100 pintinhos/prato. 
 ALTURA DOS BEBEDOUROS E ALTURA DOS 
COMEDOUROS: desenvolvimento intestinal. 
 quanto mais água o pintinho beber maior será o 
desenvolvimento intestinal. 
 
 CAMA: espessura 7 cm, seca, sem materiais estranhos. 
 CERCAS DIVISÓRIAS: cano PVC e tela plástica. 
 para delimitar a pinteira no aviário. 
 CORTINAS: bom estado e conservação. 
 serve para regular a temperatura no aviário. 
 a cortina faz com que entre o ar que se mistura e 
saia para os pintinhos. 
 o ar frio geralmente fica em baixo e o ar quente em 
cima, fazendo isso consegue misturar o ar. 
MISTURA DO AR 
 
Iluminação 
 25 LUX primeira semana. 
 10 LUX segunda semana. 
 8 LUX terceira semana. 
 5 LUX da quarta em diante. 
O estímulo luminoso estimula o pintinho a comer na fase 
inicial. 
 
IMPORTÂNCIA DA ILUMINAÇÃO 
 FASE INICIAL: estímulo para os pintinhos. 
 FASE FINAL: cuidado aumento da conversão e 
dermatoses. 
Papel 
 Comportamento normal das aves. 
 Papel Kraft 80 cm. 
 QUANTIDADE: 1 dia 0,020g/aves. 
80% da pinteira colocar papel porque o comportamento 
normal das aves é ciscar, a partir do momento que coloca 
ao pintinho em um local diferente no início ele apresentará 
seu comportamento normal e depois será ensinado a comer 
nos comedouros, por conta disso, é colocado a ração no 
papel pelo comportamento de ciscar que essas aves 
apresentam. 
 Água clorada 5ppm. 
 cloro na água é importante para diminuir os micróbios. 
 Ração no papel. 
 Ração nos comedouros/distribuição. 
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 Ventilação mínima. 
 serve para retirar os gases dentro do aviário. 
 a ventilação mínima varia com a qualidade da cama 
(cama velha libera mais gases) e do tamanho da 
pinteira. 
 Pré-aquecimento: cama – 30 a 32ºC. 
 Posicionamento das sondas distantes da fonte de calor. 
 Regulagem do painel. 
 Curva/temperatura desejada. 
 quando trabalha com a curva a temperatura vai 
diminuindo gradativamente. 
 
 VENTILAÇÃO FORÇADA: ventiladores e 
exaustores. 
 serve para renovar o ar. 
 RESFRIAMENTO DO AR: nebulização. 
 
Recebimento dos pintinhos 
 Deve ser executada de maneira rápida. 
 rápido pela variação de temperatura para que o 
pintinho não sofra com isso. 
 Variação de temperatura. 
 Descarregamento. 
 Cuidado no descarregamento. 
 Monitorar qualidade dos pintinhos. 
 Reflexo, umbigo, pernas, joelhos e defeitos. 
 Pesar 10% dos pintinhos. 
MONITORAMENTO DO PAPO 
 Avaliação das condições de alojamento e recebimento das 
aves. 
 12 horas de chegada das aves. 
 95% com conteúdo no papo. 
 MENOS DE 95% DE PAPO CHEIO: devera ser 
identificado as falhas e corrigido imediatamente. 
 FALHAS MAIS COMUNS: temperatura e falta de 
incentivo. 
Controle ambiente das aves 
 Manter as aves dentro da faixa ideal de temperatura e 
umidade. 
 TAREFA FUNDAMENTAL: promover o melhor 
ambiente as aves durante toda a sua vida. 
 Visando bem-estar. 
 VELOCIDADE DE VENTO: variação conforme a 
umidade. 
Manejo da cama 
 Cama em bom estado = lote bom. 
 
Manejo da cama durante o lote 
 Após a retirada do papel passar o garfo todos os dias, 
até os 28 dias. Podendo variar conforme a densidade. 
 Não é recomendado o uso de máquinas. 
 Ambiência. 
 Verificar papos. 
 Cloração da água. 
 Painel. 
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 Comportamento das aves. 
 Altura de comedouros e bebedouros. 
 Coleta de swab. 
 Regulagem de equipamento. 
 Necropsia. 
 Cloração da água. 
 Iluminação. 
 Fechar ficha. 
 Coleta de ração: nicarbazina. 
 Avaliação do lote: calo, dermatose e dermatite. 
 Regular a altura de comedouros e bebedouros. 
 Pesagem. 
 7, 14, 21, 28, 35,40, 42 e 44 dias. 
 Avaliar pesos e mortalidades enviadas pelo granjeiro. 
 Tomar medidas. 
 Histórico do lote. 
 6 a 10 horas de jejum pré-abate. 
 IMPORTÂNCIA DO JEJUM: contaminação 
abatedouro. 
 APANHA E TRANSPORTE: influência na qualidade e 
bem-estar animal. 
 Retirar as aves pelo dorso. 
 Equipe treinada. 
 Grande estresse. 
 Reduzir intensidade de luz – desrosquear lâmpadas. 
 Apanha pelo dorso. 
 Carregamento mais calmo possível. 
 Molhar as aves quando temperatura acima de 20ºC para 
evitar o estresse térmico. 
 DOCUMENTAÇÕES: GTA, FAL. 
 Tarefas realizadas afim de diminuir a pressão de infecção 
na instalação. 
 Retirada das sobras de rações das linhas e comedouros. 
 Limpar e desinfectar os equipamentos com alta pressão 
usando desinfetante. 
 DESINFECÇÃO COMPLETA: retirada da cama. 
 DESINFECÇÃO ENTRE LOTES: reaproveitamento 
da cama. 
 Processo anaeróbico. 
 Melhoras nos status sanitários. 
 Eliminação de patógenos. 
 Composteira. 
 Roto acelerador de composteira. 
 Evitar multiplicação de microrganismos patogênicos. 
 Remoção imediata de carcaças. 
 MANEJO: remover aves mortas sempre no final do dia, 
a mesma quantidade que colocar de aves, colocar de cama 
de frango e molhar cerca de 200ml por aves. 
 Materiais utilizados: 
 palha de arroz. 
 maravalha. 
 6 lotes/cama.

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