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Cardiopatias e gestação

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CARDIOPATIAS E GESTAÇÃO 
• Elevação do volume sanguíneo em 40% 
• Aumento do débito cardíaco e da frequência cardíaca 
• Queda da pressão arterial sistêmica pelo efeito vasodilatador da progesterona 
• Fisiologia gestacional no trabalho de parto: 
• Pós-Parto: Aumento da PA em 5% dos valores do término da gestação (primeiros 4 dias pós-parto). 
Aumento do débito cardíaco. Complicações: Congestão e edema pulmonar, insuficiência cardíaca e 
mesmo falência no puerpério. 
• Após 2 semanas pós-parto: as alterações hemodinâmicas da gestação tendem a voltar ao normal. 
• Repercussão da gestação em pacientes cardiopatas: Aumento dos episódios de descompensação 
cardíaca, principalmente em portadoras de lesões estenóticas ou congênitas. 
• Congestão pulmonar em suas formas graves é a principal causa de morte devido a complicações das 
cardiopatias na gestação. 
• Hipofluxo placentário 
• Avaliação Clínica: Pesquisa de febre reumática. Na gestação é comum sopros sistólicos, mas os de níveis 
III e IV requerem atenção. Lesões estenóticas. 
• Sopro diastólico: Melhoram durante a gestação se tiver presente deve-se pesquisar cardiopatias. Comum 
nas cardiopatias por regurgitações valvares. 
• Quadro clínico: Sinais sugestivos de cardiopatias- Dispneia paroxística noturna, dispnéia de repouso, 
angina ou sincope durante o esforço, taquicardia de início ou término súbito. 
• Acompanhamento pré-natal 
-Consultas mensais com cardiologista e obstetra até 20 semanas. Quinzenais após 21 semanas e a partir 
de 34 semanas consultas semanais. 
-Fatores que podem agravar a doença cardíaca: ansiedade, distúrbio hidroeletrolítico, exercício físico 
brusco, anemia, infecções, hipertireoidismo, tromboembolismo devem ser removidos. 
- Adotar dieta rica em ferro e vitamina C+ suplementação com ferro ácido fólico. 
- Ganho de peso deve-se limitar a 9-11Kg e ingestão de sódio 4g/d. 
-Exames complementares: Ecocardiograma e eletrocardiograma não apresentam risco na gestação. 
- Uso de medicamentos: Os digitálicos são os mais empregados como cardiotônicos, diuréticos devem ser 
evitados, exceto na ICC (furosemida, monitorar K), apenas arritmias potencialmente fatais devem ser 
tratadas. 
- Cirurgia Cardiovascular: Mortalidade materna varia entre:8,6-13,3%/ Mortalidade fetal varia entre 10-
5%/ Melhor IG é 
- Cardioversão pode ser utilizada em qualquer IG com segurança 
- Aconselhamento Genético: Procura-se determinar se o risco obstétrico é aceitável ou não para aquela 
paciente. 
Preditores de complicações maternas: Classe funcional III/IV, cianose, FE<40%, hipertensão 
moderada/grave, hipertensão pulmonar grave (PAP>30) 
Complicações: Edema agudo de pulmão, ICC, arritmias, infarto. 
Complicações fetais: aborto, prematuridade, RCIU, baixo peso ao nascer e óbito fetal. 
Condução do TP na Cardiopatia 
• Deve-se permitir que a paciente entre em TP espontâneo, ao termo. Em lesões de aorta com possível 
formação aneurismática (estenose e coarctação de aorta, SD. Takayasu e Marfan) e cesárea é 
preconizada. 
• Ao entrar em TP suspender heparina e reiniciar em torno de 4 horas após parto 
• Utilizar fórceps de alívio para auxiliar no período expulsivo do TP e ajuda a paciente a não descompensar. 
Tipos de Cardiopatias 
- Doenças reumáticas (Principal causa) 
- Doença Chagásicas 
- Doenças Congênitas 
- Doenças adquiridas 
Miocardiopatia periparto: Miocardiopatia dilatada que acomete gestante ou puérpera previamente sadia. 
Manifesta-se um a dois meses antes do parto ou nos primeiros 5 meses pós-parto. 
Diagnóstico de exclusão que demonstra disfunção ventricular sistólica esquerda 
FE<45%- Fluxo de enchimento. 
Profilaxia para endocardite bacteriana: 
• Opcional no Parto Normal de cardiopata de alto risco 
• Indicada no Parto normal com infecção ativa

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