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em baixo da pele (SC); geralmente em áreas de pouco pelo. Abdomen, pré-auricular, virilha, perianal. Branca, amarelada ou escurecida – depende de animal para animal. Comedos (pontos como cravos pretos)/estrias (pela barriga aumentar rapidamente e pele fina). Pele fina/mapeamento vascular (telangiectasia) *Piodermite associada é bastante comum pela imunossupressão. *Cães brancos podem ter telangiectasia pela coloração e vasos aparecem mais. CORTISOL inibe entrada de cálcio no osso. Tendência a osteoporose + ligamentos flácidos pela falta de colágeno – apoio em carpo. Cálcio fica circulando e fica aderido na pele ou áreas internas (válvula no coração, rim, artérias). Crostas melicéricas, piodermide. GATOS: não é comum hiperadreno, mas pode acontecer. Mesmos sinais do cão: abdômen abaulado, problema de pele, PU/PD/PFG, tendência a obesidade, FRAGILIDADE CUTÂNEA – tão frágil que rasga sozinha. ATB e curativos; pelo geralmente não cresce mais. ALTERAÇÕES LABORATORIAIS: Hemograma: Leucograma de estresse – não inflamatório com leucocitose por neutrofilia, linfopenia, eosinopenia e monocitose. Policitemia leve. Trombocitose leve. Urinálise: Densidade baixa <1018. Não perdem totalmente a capacidade de concentrar urina – concentra um pouco mais. Infecção urinária Glicosúria o Glicemia geralmente não passa de 130-140 – não ultrapassa limiar renal – não vaza para urina. o Se tem Glicosuria junto – também é diabético. Aumento de ALT, FA, glicose, colesterol e triglicerídeos. FA – fígado produz isoenzima endógena idêntica a FA. US: Adrenal aumentada/diminuída Diagnóstico: Anamnese (iatrogênico). Exame físico. Exames de rotina – hemograma, urinálise, FA/ALT, US. EXAMES ESPECÍFICOS: Teste de supressão com dexametasona em alta ou baixa dosagem. o Alta dosagem – saber se é adrenal ou hipofisário. Colher uma amostra de sangue, administrar 0,01 mg/kg de dexametasona IV. Colher novas amostras de sangue 4-8h após. Dosar as 3 para cortisol. o Predisolona – influem no resultado do teste, por isso não é utilizada. o Dexametasona – age no hipotálamo – diminui ACTH e produção de glicocorticóides. o Animal normal: o cortisol diminui para menos de 1,3ug/dL nas duas amostras. o Animal com hiperadreno hipófise dependente: hipófise ainda tem a sensibilidade a dexametasona – cortisol diminui na segunda amostra e volta a subir na terceira (acima de 1,4ug/dL). Confiab. 75%. o Animal com hiperadreno adrenal dependente: cortisol não é suprimido e fica acima de 1,4ug/dL sempre. o Gatos: 0,1mg/kg (dose maior). Dosagem de ACTH Acth – alto em tumor hipofisário, baixo no tumor adrenal. Soro deve ser imediatamente congelado – frasco de vidro específico e chegar congelado no laboratório – MG ou RJ. TRATAMENTO: Iatrogênico Prednisona 1mg/kg/48h. Dose reduzida a cada 15 dias. Hidrocortisona 0,02 mg/kg/dia. Mais fraco. Diminuir a dose do corticóide até conseguir parar. Quanto mais tempo de uso, mais tempo para desmame. Quanto maior a dose também. Diminuir a dose em 1-3 meses. Dexa pred hidrocortisona COMPLICAÇÃO: HIPOADRENOCORTICISMO – atrofia permanente. Cortico-dependente. TRILOSTANO: Inibidor da síntese de glicocorticóides pela adrenal – 3- 6g/kg BID (0,5 a 1,8mg/kg BID). Nome comercial – vetoryl. Aumento de 1-1mg. Dosagem deve ser avaliada periodicamente. 15 dias – 1 mês – 3 meses. Sobrevida aprox. 2 anos. 08.05 -------------------------------------------------------------- - HIPOTIREOIDISMO: Falta de um hormônio – reposição estabiliza. Metabolismo lento. Eixo hipotalâmico hipofisário – tireoideano TRH – TSH – T4 e T3 90% = T4; 10% = T3 T4 é transformado em T3 pelos tecidos periféricos – que tem mais ação no organismo. Deficiência de T4 e T3. Principais funções de T3 e T4: Aumentar o consumo de O2 e produção de calor. Elevar freqüência respiratória -> diminuída. Aumentar débito cardíaco-> bradicardia. Estimular a produção de eritropoietina (anemia leve; Ht 34-36%). Aumentar a lipólise -> podem ter elevações significativas de triglicerídeos e colesterol. Ciclo do crescimento e maturação da epiderme, folículos pilosos e unhas -> não ter crescimento do pelo que caiu. Desenvolvimento do SNC -> em animal adulto não tem importância. Nascidos com hipotireoidismo – deficiência mental; mal formação. Morte com 1-2 meses, resposta ruim. Acentuar estado de vigília e alerta – animal mais letárgico. Normal: Vir ao consultório – medo – acima de 120 bpm. Doença de cão mais velho. Acima de 8 anos. Ganha peso sem comer mais. Gatos muito raro hipotireoidismo. Mais comum em raças grandes/ animais velhos. Tipos de hipotireoidismo: - H. primário: 95% dos casos - Tireoidite linfocítica – infiltração de linfócitos (tireoidite de Hashimoto em humanos). Pode evoluir com a cronicidade a atrofia. - Atrofia idiopática - Destruição neoplásica – raro. H. secundário: 5% dos casos Tumores pituitários: Malformação pituitária – animal que nasce com hipotireoidismo. – comportamento anormal, muito letárgicos, alimentação forçada Não interessa a causa – o tratamento é o mesmo. Raças predispostas: Chow chow, Cocker, golden, labrador, bulldog inglês, shnauzer, beagle, doberman, setter, old english sheepdog, pit Bull Sinais clínicos gerais: 4 sinais mais comuns Tendência a obesidade, letargia física e mental, infertilidade, perda de pelo no tronco. Mixedema pode levar a ptose palpebral. (deposição de mucina em regiões ectópicos, principalmente na testa; cara de triste). Tende a desaparecer com a terapia. Cauda de rato. Sinais dermatológicos: Alopecia não pruriginosa Bilateral simétrica no tronco Cauda de rato Hiperpigmentação Perda de pelo – os que caem não crescem mais pois influencia no crescimento. Seborréia, otite, piodermite, malasseziose – sinais de complicação. Calo comum em animais obesos. Mucinose causando calor exacerbados. Também pode ter nos interdigitos – contamina pododermatite. Alopecia no plano nasal com hiperpigmentação. Sistema muscular e nervoso: Arrastamento dos membros torácicos (pouco comum). Inclinação lateral da cabeça (raro). Sistema reprodutivo: Anestro ou ciclos irregulares (não entrou mais no cio; ou 1 cio por ano/ a cada 2 anos). Infertilidade ou abortamento. Ausência de libido. Atrofia testicular. Hipospermia. Gastrointestinais: Tempo de transito intestinal prolongado Fezes ressecadas (comum).