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GESTÃO DE MARCAS E BRANDING AULA 2 Prof. Raphael Moroz 2 CONVERSA INICIAL Olá! Seja bem-vindo(a) à nossa aula. Que tal retomarmos os principais conteúdos? Aprendemos que o propósito de uma marca é diferenciar os produtos/serviços de determinada empresa. Nesse sentido, temos aspectos tangíveis e intangíveis em jogo. A consequência de uma boa gestão de marca é o brand equity – ou seja, o alto valor agregado da marca em questão. Esse valor, por sua vez, depende do consumer based brand equity, que diz respeito à visão que os consumidores têm sobre a marca. Nesta aula, vamos conhecer os aspectos tangíveis ligados a uma marca, abordando os tipos e as extensões de marcas, bem como os elementos gráficos que as compõem. Finalizaremos com o ciclo de vida de marca, aprofundando o conceito de brand persona. CONTEXTUALIZANDO Já falamos de valor de marca, certo? Você já parou para pensar na forma como as marcas que você ama comunicam esse valor? Resgate, na memória, as cores, os símbolos e os logotipos associados a elas. Há coerência entre esses elementos e a missão das marcas? Elas comercializam produtos que apresentam submarcas? Se sim, qual é, a seu ver, a intenção das marcas quando adotam tal estratégia? Nesta aula, vamos compreender a importância de cada um desses aspectos na gestão de marcas. Vamos aprender juntos? TEMA 1 – ELEMENTOS DA MARCA Como você sabe que determinado produto pertence à Nike? Se no site da empresa, o nome “Nike” não fosse mencionado em nenhuma página, você conseguiria associá-lo à marca? Provavelmente sim. Isso acontece porque há elementos que identificam a marca, como o símbolo que faz alusão a um sinal de check e o slogan “Just Do It” (em português, algo como “simplesmente faça o que tem de ser feito”). 3 Figura 1 – Modelo de tênis da marca Nike Crédito: RMC42/Shutterstock. Kotler e Keller (2018, p. 338) explicam que elementos da marca “são recursos que podem ser registrados e servem para identificar e diferenciar a marca”. Eles devem ser escolhidos com o propósito de gerar um alto valor agregado – ou seja, um alto grau de brand equity. Vejamos alguns exemplos: • a maçã mordida da marca Apple; • o f no fundo azulado de Facebook; • o slogan “Bem Estar Bem”, da Natura; • a flecha direcionada para a direita da Amazon; • o r dentro do círculo branco da marca Renner; e • o slogan “Amo muito tudo isso” do McDonald’s. Figura 2 – Símbolo da marca Apple Crédito: solomon7/Shutterstock. 4 Figura 3 – Símbolo da marca Amazon Crédito: solomon7/Shutterstock. Reconheceu esses elementos, não é mesmo? Vamos estudar, agora, o significado dos recursos que podem identificar uma marca (Ribeiro, 2021). • Nome/marca nominal: constitui o primeiro componente de associação com a marca. Esse elemento precisa sintetizar o posicionamento da empresa (missão, visão e valores) em uma palavra marcante e de fácil memorização. • Logotipo/logo: é a especificação da escrita do nome de uma empresa, produto ou serviço. Um logotipo costuma apresentar letras, de um alfabeto existente ou criado. • Símbolo: sinal gráfico cuja função é identificar uma marca, uma ideia, um produto ou um serviço. Ele costuma comunicar a personalidade e a cultura da marca. • Slogan: uma frase curta e marcante que comunica o posicionamento da marca. Kotler e Keller (2018) definem que o slogan funciona como uma espécie de gancho que ajuda os consumidores a compreenderem a essência da marca. Kotler e Keller (2018) apontam seis critérios que devem ser levados em consideração na criação dos elementos de uma marca. Os três primeiros são fundamentais para a construção do valor da marca (brand equity), já os três últimos contribuem para a alavancagem e a preservação do valor agregado. São eles. 5 • Fácil memorização: uma marca precisa ser facilmente lembrada pelos consumidores. No contexto de marketing, nomes curtos têm maiores chances de serem memorizados. • Significativo: diz respeito ao significado do nome/símbolo escolhido. Ele faz sentido para a empresa? Remete a algum aspecto importante do posicionamento da organização? • Cativante: capacidade de determinado elemento de agradar os consumidores. É comum que as empresas optem pelo humor na escolha dos elementos de suas marcas, o que geralmente funciona bem! • Transferível: é importante que os elementos de uma marca possam ser usados em diferentes contextos. O símbolo criado pode ser usado no ponto de venda físico e no e-commerce? O logotipo pode ser facilmente aplicado em diferentes produtos da marca? Considerar essas perguntas é fundamental. • Adaptável: os elementos da marca conseguem ser atualizados e adaptados de acordo com as características de diferentes períodos históricos? Por exemplo: ao longo dos últimos cem anos, a logo da Shell já foi atualizada cerca de dez vezes! • Protegido: proteção jurídica dos elementos da marca. Conversaremos melhor sobre esse tema futuramente. Reflita: a sua marca (ou a marca da empresa onde você trabalha) cumpre esses requisitos? Marcas que levam em conta tais critérios têm maiores chances de permanecerem na mente dos consumidores! TEMA 2 – TIPOS DE MARCAS Agora que compreendemos cada um dos elementos de uma marca, vamos complexificar um pouco mais a nossa discussão. Você já percebeu que existem empresas que comercializam produtos sob outras marcas? É o caso da Coca-Cola, que, além de disponibilizar refrigerantes que levam o nome da marca, como a Coca-Cola tradicional e a Coca-Cola Zero, oferece produtos com outras marcas, como os refrigerantes Sprite e Fanta e os sucos Del Valle. A Nestlé também utiliza essa estratégia, já que comercializa produtos com marcas distintas (e bastante fortes, diga-se de passagem), como o leite condensado 6 Moça e o achocolatado Nescau. Nesses casos, qual é o propósito da estratégia? Vejamos três possibilidades de uso de marcas e seus respectivos objetivos. 2.1 Nomes de família de marcas distintas ou de marcas individuais Quando as empresas apresentam muitos produtos diferentes em seu portfólio, uma alternativa é usar marcas distintas. Nesse caso, vemos produtos com marcas próprias, mas que são comercializados pela mesma empresa (como os exemplos do parágrafo anterior). Essa estratégia é interessante quando a organização deseja diferenciar determinado produto, porque apresenta características muito distintas ou um nível de qualidade menor ou maior (Kotler; Keller, 2018). Marcas de chocolates costumam usar essa estratégia. Pastore (2018) traz um exemplo: conhecida pelos chocolates mais sofisticados que comercializa (destinados às classes A e B), a Kopenhagen criou uma marca chamada Brasil Cacau para concorrer com a empresa Cacau Show e conquistar a preferência do público da classe C. Dessa forma, independentemente de a marca nova prosperar ou fracassar, os clientes da Kopenhagen não associariam as duas marcas. Foi uma decisão bastante estratégica, não acha? 2.2 Guarda-chuva corporativo ou nome de marca da empresa Esta estratégia é o oposto da anterior. Neste caso, as empresas adotam a mesma marca para todos os produtos que comercializam. Isso costuma acontecer quando os produtos vendidos são do mesmo segmento, ou quando se destinam ao mesmo público-alvo. A principal vantagem é a redução de custos, já que são é necessário gastar com ações de criação de uma nova marca, como pesquisas de mercado e campanhas publicitárias. É o caso da Heinz, que utiliza o mesmo nome em todos os seus produtos alimentícios (Kotler; Keller, 2018; Pastore, 2018). De acordo com Kotler e Keller (2018, p. 352), “as vendas de um novo produto tendem a ser elevadas quando o nome do fabricante é bem-conceituado. [...] Uma estratégia de branding corporativo pode acarretar maior valor intangível paraa empresa”. 7 Figura 4 – Diferentes produtos da marca Heinz Crédito: Jonathan Weiss/Shutterstock. 2.3 Nome de submarca Essa estratégia mescla as duas que acabamos de ver. Por meio dela, uma organização pode criar submarcas para determinadas linhas de produtos, mas a marca principal continua em evidência (Pastore, 2018). Kotler e Keller (2018, p. 352) explicam que, nesses casos, “o nome corporativo ou da empresa confere legitimidade ao novo produto, enquanto o nome individual o particulariza”. O ponto forte dessa estratégia é, assim, o fato de ela potencializar o valor tanto da marca quanto dos produtos produzidos. Ambos são fortalecidos. Por outro lado, quando uma das marcas não obtém o retorno esperado em termos de valor agregado, a outra pode compensá-la. Vejamos alguns exemplos: a Samsung comercializa uma linha de produtos com uma submarca tão forte quando ela própria, a Galaxy, que engloba os smartphones mais sofisticados que produz. Que tal voltarmos a falar de chocolates (que delícia!)? Enquanto a Kopenhagen tem a submarca Nhá Benta para os famosos chocolates recheados com marshmallow, a Brasil Cacau mantém a submarca Dinda para chocolates similares. TEMA 3 – EXTENSÕES DE MARCA Quantos termos envolvem a palavra marca, não é mesmo? Caso você esteja com alguma dúvida, não deixe de enviar uma mensagem para o(a) tutor(a) do curso! Conversaremos, neste tema, sobre mais uma estratégia possível: as extensões de marca. Vamos partir de um exemplo: a empresa Uber foi fundada em 2009, no estado norte-americano da Califórnia, por meio de um aplicativo que proporcionava caronas pagas. Em 2016, foi lançado o UberCopter, serviço 8 de táxi aéreo por helicóptero, e o UberEats, um serviço de entrega de comidas (delivery). Essas duas marcas são consideradas extensões da Uber. De maneira objetiva, podemos dizer, então, que as extensões de marca remetem ao uso de uma marca já existente, e consolidada, para novos produtos/serviços (Pastore, 2018). Quer ver outro exemplo? A Rede Globo, além de manter um canal aberto, tem uma plataforma de streaming chamada Globo Play, onde disponibiliza seus produtos audiovisuais (novelas, séries e programas dos mais diversos gêneros) e os de outras emissoras/produtoras. Que tal colocar na balança as vantagens e desvantagens dessa estratégia? Primeiramente, vejamos os aspectos positivos: considerando o fato de que as marcas que lançam extensões costumam estar consolidadas, as chances de sucesso são maiores, já que os consumidores tendem a criar expectativas com base no que conhecem da marca-mãe. Outro ponto importante: já que a reputação da marca-mãe é positiva, acaba sendo desnecessário investir financeiramente na criação de uma nova marca e no desenvolvimento de estratégias de comunicação para que o público conheça a marca em questão (Kotler; Keller, 2018). Uma segunda importante vantagem está ligada à possibilidade de fortalecimento da marca-mãe. Ao ampliar a cobertura de mercado por meio de extensões, ela pode atrair mais públicos e também renovar e ampliar os laços emocionais que já tem com os seus clientes. Um exemplo icônico foi o lançamento dos produtos ligados à submarca iPod. Ao lançá-los, a Apple abriu um novo mercado, gerou mais vendas para os produtos da submarca Mac e aqueceu os seus públicos para o lançamento do iPhone e do iPad (Kotler; Keller, 2018). Chegou a hora de abordar os aspectos negativos. Trata-se, na verdade, de um aspecto apenas: ao mesmo tempo em que as extensões da marca podem ser bem-sucedidas, fortalecendo a marca-mãe, elas podem resultar no contrário. Segundo Kotler e Keller (2018, p. 357), a diluição da marca “ocorre quando os consumidores deixam de associá-la a um produto específico ou a produtos altamente semelhantes e passam a lhe dar menos importância”. Trata-se daquele famoso ditado: “o feitiço virou contra o feiticeiro” (de acordo com os autores, esse fenômeno é chamado de armadilha da extensão de linha). Segundo eles, na década de 1980, a publicidade negativa em torno do carro Audi 5000, ocasionada por uma suposta aceleração brusca demais do 9 veículo, chegou a contaminar também o Audi 4000. Foi necessário formular uma estratégia de branding diferenciada para reverter a situação negativa. TEMA 4 – CICLO DE VIDA DE MARCA Será que uma marca, assim como seus produtos, tem um ciclo de vida? Para autores como Simon (1979, citado por Pastore, 2018), a resposta é sim. Segundo ele, o ciclo de vida de uma marca é medido pela quantidade de tempo em que ela é vendida em determinado segmento. Vale ressaltar que esse ciclo é o mesmo para marcas e produtos. Ele é composto por quatro fases, conforme demonstra a figura a seguir. Figura 5 – Ciclo de vida de marca Fonte: Elaborado com base em Pastore, 2018, p. 70. Introdução Crescimento Maturidade Declínio 10 A primeira fase (introdução) envolve a ativação da marca no mercado. Trata-se do pontapé inicial! Esse pontapé precisa ser bem planejado e forte. Considere: uma marca não se torna conhecida de uma hora para outra. Por isso, nessa etapa são dispensados grandes esforços promocionais e de comunicação. Esse é o momento ideal para investir em benefícios aos consumidores (descontos, vouchers, brindes etc.) e em estratégias de comunicação capazes de posicionar a marca, considerando a sua missão, seus valores e seu(s) público(s) de interesse. É importante que a empresa seja agressiva em relação a essas estratégias, para que se torne conhecida entre os seu(s) público(s). Façamos, agora, uma observação quanto à fase de introdução: as estratégias promocionais e de comunicação precisam ser bem planejadas e assertivas, pois o risco de prejuízo financeiro é grande nesse momento. O planejamento estratégico, os produtos/serviços e as ações promocionais/de comunicação precisam, portanto, estar bem alinhadas! A palavra que dá nome à segunda fase já denuncia o que ocorre nesse momento: com o reconhecimento da marca por parte do(s) público(s) de interesse, as vendas passam a crescer rapidamente. Essa é a etapa ideal para o lançamento de extensões de linha, com o intuito de fortalecer a presença da marca no mercado e combater as empresas concorrentes – que provavelmente vão tentar tirar proveito dos mesmos públicos de interesse (Pastore, 2018). Com a fase da maturidade, vem a estabilidade da marca. Segundo Pastore (2018, p. 71), “isso ocorre principalmente porque todos os consumidores propensos a realizar a compra já o fizeram e, a partir de agora, a fonte de faturamento serão as compras repetidas realizadas pelo mesmo grupo de consumidores”. A principal “jogada” nessa etapa é, portanto, manter-se relevante no mercado. Muitas empresas costumam lançar produtos/serviços e ingressar em diferentes mercados com marcas novas. A seguinte afirmação é dolorosa, mas verdadeira: há marcas que chegam ao fim. Os motivos são os mais diversos: ação da concorrência, mudanças tecnológicas, econômicas, além de mudanças nos hábitos de consumo do público. Pastore (2018) orienta que, para extrair o máximo da marca até o seu declínio, é importante reduzir os custos relacionados aos produtos. Mesmo assim, é igualmente importante não generalizar! Algumas marcas conseguem se reciclar antes do declínio. Ainda segundo Pastore (2018), a segunda onda de 11 crescimento pode ser impulsionada por estratégias promocionais agressivas e pelo interesse de novos públicos pela marca. TEMA 5 – BRAND PERSONA Quem cunhou o termo persona foi o psiquiatra Carl Gustav Jung. Ele foi um dos maiores estudiosos da personalidade humana, tendo cunhado o termo em questão para nomear os diferentes papéis sociais que exercemos ao longo da vida. Por exemplo: você, além de ter o papel social de aluno(a), possivelmente tem o papel de filho(a) e de profissional. Em cada papel que exercemos,demonstramos determinadas facetas da nossa personalidade. Pense: você, enquanto filho(a), age de maneira diferente em relação ao seu dia a dia no trabalho, não é mesmo? No marketing, o termo persona diz respeito a um personagem fictício relacionado à marca. A buyer persona, por exemplo, é o personagem que representa os públicos de interesse da marca. E a brand persona, o que seria? Vamos realizar um breve exercício para compreender melhor esse conceito. Se as marcas listadas a seguir fossem pessoas, como seriam? • Itaú • Apple • Amazon • Coca-Cola As pessoas que você imaginou possivelmente representam a essência dessas marcas, não é mesmo? Pois então: a brand persona é o personagem que representa a personalidade e os valores de uma marca. Na prática, ela serve para direcionar a maneira como a marca se comunica com seus públicos de interesse. Reflita: os personagens que você imaginou para as marcas anteriormente mencionadas se comunicam de maneira mais formal ou informal? Usam uma linguagem mais culta ou coloquial? Se interessam por quais assuntos? Costumam utilizar quais redes sociais? A personagem Lu, da marca Magazine Luiza, é um exemplo bastante interessante de brand persona. Nos vídeos oficiais em que aparece, ela é divertida e costuma se comunicar de maneira bastante descontraída e atenciosa. Na sua opinião, ela representa de maneira coerente a empresa a qual está associada? 12 “Como podemos criar uma brand persona?”, você deve estar se perguntando neste momento. Figueiredo (2018) orienta que é preciso definir alguns itens a seguir durante o processo de construção de brand personas: • tom de voz; • gírias e regionalismos; • formas de argumentar; • referências que ela usa ao falar; e • citações e autores que ela admira. Saiba mais O seguinte artigo aprofunda o propósito e a construção de brand personas por meio de uma linguagem simples e acessível: FIGUEIREDO, S. Brand Persona: o poder da personificação dos valores da sua marca. Rock Content, 21 fev. 2018. Disponível em: <https://rockcontent.com/br/blog/brand-persona/>. Acesso em: 5 nov. 2021. NA PRÁTICA Um case emblemático de declínio é o da loja de departamentos Mesbla, bastante popular no Brasil durante as décadas de 1960 e 1970. Sediada no Rio de Janeiro, a empresa chegou a ter 180 pontos de venda ao redor do país. A palavra que definia o catálogo da marca era “diversidade”: produtos como roupas, brinquedos, máquinas e itens de beleza. Com o surgimento dos shoppings centers em 1980, a empresa, cujos pontos de vendas situavam-se em centros comerciais das cidades, precisou se adaptar e aderir a esses espaços. No entanto, o que os consumidores buscavam nos shoppings à época era justamente o que a Mesbla não oferecia: lojas especializadas e atendimento qualificado. Também contribuíram para a derrocada da marca: o surgimento dos hipermercados e de grandes redes de varejo (como Ponto Frio e Casas Bahia), que passaram a oferecer produtos similares à Mesbla em bairros mais próximos das casas dos consumidores; e a forte inflação do fim da década de 1980, que prejudicou a relação entre a empresa e os seus fornecedores (Martins, 2011). Vários anos após a falência das operações da Mesbla, a marca demonstrou que ainda tinha força. Em 2009, a empresa Telemercantil adquiriu os direitos da marca e a relançou em um e-commerce voltado ao público 13 feminino. Apesar de a ideia ter fracassado, por desentendimentos internos, a loja virtual teve sete milhões de usuários cadastrados como possíveis clientes, evidenciando que a marca permanecia presente na mente da população (Martins, 2011). Muitos lembram até hoje do seu jingle : “Mesbla, a loja do Brasil!”. No YouTube, é possível resgatar várias peças de propaganda da empresa. TROCANDO IDEIAS Faça, agora, o seguinte exercício: escolha uma marca que não existe mais e descubra os motivos que contribuíram para o seu declínio. Compartilhe as informações que você descobriu com os seus colegas de curso FINALIZANDO Nesta aula, nos aprofundamos nos aspectos tangíveis das marcas. Iniciamos a nossa conversa abordando os elementos que são responsáveis pela diferenciação de uma marca. Em seguida, tratamos, a partir de vários exemplos, dos tipos de marcas e também das fases do ciclo de vida de uma marca. Encerramos a aula conversando sobre o propósito e a construção de brand personas. Futuramente, vamos partir para “mão na massa”! Agregaremos conhecimentos de áreas como psicologia, mitologia, semiótica e design para compreender o processo de construção de uma marca. Será imperdível! 14 REFERÊNCIAS FIGUEIREDO, S. Brand Persona: o poder da personificação dos valores da sua marca. Rock Content, 21 fev. 2018. Disponível em: <https://rockcontent.com/br/blog/brand-persona/>. Acesso em: 5 nov. 2021. KOTLER, P.; KELLER, K. L. Administração de marketing. 15. ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2018. MARTINS, C. O que aprender com os erros da Mesbla. Mundo do Marketing, 27 jun. 2011. Disponível em: <https://www.mundodomarketing.com.br/cases/19357/o-que-aprender- com-os-erros-da-mesbla.html>. Acesso em: 5 nov. 2021. PASTORE, C. M. de A. Gestão de marcas. Curitiba: InterSaberes, 2018. RIBEIRO, L. C. Gestão de marca e branding. Curitiba: InterSaberes, 2021.
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