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Merchandising Aula 1 -

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AULA 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MERCHANDISING E 
PROMOÇÃO DE VENDAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof.ª Juliana C. Noschang da Costa 
 
 
 
2 
TEMA 1 – COMUNICAÇÃO NO PONTO DE VENDA (PDV) 
A comunicação exerce um importante papel na sociedade. Ela é 
responsável por “tornar um conteúdo comum” entre, pelo menos, duas partes 
distintas. Por isso a palavra “comunicar”. Ela se origina do latim communicare, 
“usar em comum, partilhar”. 
Você se recorda dos 4 Ps de marketing? Produto, preço, praça (ou local de 
distribuição) e promoção? Pois bem, quando falamos em Comunicação no ponto 
de venda (PDV), estamos lindando com dois dos quatro Ps de marketing: 
promoção e praça. Promoção relaciona-se com a comunicação, enquanto praça 
liga-se ao PDV. Devemos lembrar que, ao estudarmos o mix de marketing1, 
buscamos sempre uma lógica entre seus elementos. Por exemplo, a marca 
Nespresso™ tem seu mix de marketing muito bem construído. Seu produto é 
premium, assim como seu preço. Seus locais de distribuição são selecionados 
(geralmente boutiques dentro de shopping centers) e sua divulgação se dá por 
meio de peças publicitárias com o ator George Clooney, que representa a marca 
(sofisticação, bom gosto, status). Estas são divulgadas em revistas que atendem 
ao público-alvo e em canais selecionados de TV por assinatura. 
Portanto, ao pensar em Comunicação no PDV, devemos em primeiro lugar 
considerar o mix de marketing envolvido diretamente naquele produto. 
Vídeo 
Assista a uma propaganda da Nespresso™ e entenda a lógica do mix de 
marketing. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=O41J6qFp_xI>. 
Acesso em: 16 mai. 2022. 
1.1 Comunicação 
Levando em conta o público-alvo que consome a marca Nespresso™, ao 
assistir a propaganda percebemos elementos que se comunicam diretamente com 
ele, correto? Um ambiente frequentado pela classe A, atores famosos, bens 
materiais caros... Portanto, quando a empresa se comunica, um ponto crucial é 
conhecer o perfil da sua audiência. 
Esse é um ponto importante porque a empresa pode ter um bom produto, 
com um preço condizente, estar nos PDV certos, mas comunicar o que deseja de 
 
1 Mix de marketing é sinônimo de “composto de marketing” e de “4 Ps de marketing”. Seu uso no 
texto é intercambiável, sempre com o mesmo significado. 
 
 
3 
maneira ineficaz. Podemos comunicar o mesmo conteúdo para públicos com 
perfis diferentes. O que vai mudar é a forma de comunicá-lo, o vocabulário, a 
maneira com que vamos nos expressar, que pontos vamos valorizar, que 
exemplos vamos empregar. Outro aspecto importante trata-se do tipo de produto 
sobre o qual vamos comunicar algo. 
Quando estudamos produtos, há uma divisão que nos auxilia a entender os 
aspectos que devem ser levados em consideração. Segundo Kotler e Keller 
(2013), os bens de consumo são classificados de acordo com os hábitos de 
compra dos clientes. Eles podem ser bens de conveniência (refrigerantes, 
chocolates), que são aqueles comprados com frequência e que não requerem 
muito esforço; há os bens de compra comparada (televisores, aspiradores de pó), 
que sofrem comparação (como o próprio nome diz) entre si em termos de 
qualidade, preço, estilo, funcionalidade; também existem os bens de 
especialidade (carros) que têm características exclusivas ou identificações de 
marca, que levam os compradores a fazerem um esforço especial para adquiri-
los; por fim, há os bens não procurados (seguros de vida, caixões), que são 
aqueles produtos que geralmente ou o cliente não conhece muito ou não é algo 
que pensa em comprar. 
Devemos entender essas diferenças, pois o estilo de comunicação será 
diferente para cada tipo de bem. Pense em uma barra de chocolates, um televisor, 
um carro e um caixão. Você comunicaria a venda desses produtos da mesma 
forma? Pense também sobre o seu público-alvo. De que forma o público 
compreenderá melhor a mensagem que enviada sobre o produto? Qual linguagem 
e quais argumentos utilizar para que o público perceba valor no produto? 
Já pararam para pensar que há diferentes tipos de comunicação? Verbal, 
não verbal, olfativa, visual, utilizando a Libras2, por meio de desenhos, símbolos, 
cores... São várias as formas que podemos nos comunicar, não é mesmo? 
Portanto, no PDV a empresa pode utilizar as formas mais variadas de 
comunicação. O que vale é ter uma estratégia traçada para atingir seu público-
alvo e usar a criatividade. Quantas vezes passamos em frente àquela loja só para 
sentir “o cheirinho bom” que sai dela? Isso é um tipo de comunicação que atiça a 
memória afetiva dos clientes. Cada vez que ele sentir esse aroma, lembrará da 
sua marca. Cabe dizer que há empresas especializadas em desenvolver aromas 
que “combinem” com as marcas. 
 
2 Língua Brasileira de Sinais. 
 
 
4 
Saiba mais 
Leia o artigo “Aromas que vendem” para saber mais sobre esse assunto. 
Disponível em: 
 <http://revistapegn.globo.com/Empresasenegocios/0,19125,ERA463263-
2491,00.html>. Acesso em: 19/02/2021. 
Além do olfato, a empresa pode se comunicar por meio de imagens, música 
(há empresas que possuem sua própria rádio, como a Rádio McDonald’s, Rádio 
Smart Fit...), enfim, a comunicação deve “tocar” os clientes com elementos ligados 
à marca e que façam sentido entre si. Reparemos, por exemplo, os lugares que 
frequentamos. Há algum aroma específico, alguma rádio da marca, algum artista 
famoso que representa a marca? A comunicação está em todos os lugares, basta 
percebê-la. 
1.2 Ponto de Venda (PDV) 
O ponto de venda é o local físico em que os produtos/serviços estão 
dispostos para venda e no qual há toda a equipe e maquinário necessários para 
a efetivação da venda. O ponto de venda, como já vimos, é um dos elementos do 
“P” de praça do mix de marketing. Ele deve ser definido com base no público-alvo, 
na conveniência e nas necessidades dos seus clientes, como também, de acordo 
com o produto vendido, pode ser que tenha um local mais adequado. Por exemplo, 
para produtos mais luxuosos, uma localização chamativa e de fácil acesso não 
necessariamente atrairá o público, que se deslocaria para ter mais privacidade. 
Saiba mais 
Acesse o link a seguir e leia mais sobre como melhorar o seu PDV. 
Disponível em: <https://www.pricefy.com.br/blog/8-dicas-para-tornar-seu-pdv-
criativo-e-engajar-seus-consumidores/>. Acesso em: 17 nov. 2019. 
Conforme já visto no item 1.1 “A comunicação”, há várias formas de se 
comunicar. As empresas, portanto, devem entender o que seu público-alvo 
necessita e espera do negócio para assim utilizar essas ferramentas e fazer com 
que os clientes percebam o valor daqueles produtos/serviços. Por exemplo, uma 
vez entendendo quem é o seu público-alvo, defina com base nele o local físico do 
seu PDV, questões de acessibilidade, horário de funcionamento, cores, 
iluminação, design, som ambiente, aroma, facilidades, modo de abordagem, 
roupa dos funcionários, entre outros. Lembre-se de que um PDV é um conjunto 
 
 
5 
de fatores que vão compor a experiência que o cliente terá durante a compra. 
Entende-se que essa experiência deve ser a mais agradável e prazerosa possível, 
fazendo com que o consumidor se encante, tornando-o um fã da sua empresa. 
Leitura complementar 
Acesse o livro Marketing promocional, de João Soderini Ferracciú, e leia as 
páginas de 46 a 49 para saber mais sobre PDV. Disponível na Biblioteca Virtual 
Pearson. 
TEMA 2 – DEFINIÇÃO E EVOLUÇÃO DO MARKETING PROMOCIONAL 
O marketing promocional é definido por Ferracciú (2007, p. 12) como “uma 
operação de planejamento estratégico ou tático combinando, sinérgica e 
sincronizadamente, as ações de promoção de vendas com uma ou mais 
disciplinas das outras comunicações multidisciplinares de marketing”. Contudo, 
até que essa definição fosse cunhada, o marketing promocional evoluiu bastante. 
Considerando-se o cenário nacional, o marketing vem evoluindo,segundo 
Bigarelli (2017), desde a década de 1950, quando ainda era um embrião. Nessa 
época, não se falava muito em campanhas publicitárias e de comunicação a fim 
de estimular o consumo e dar a conhecer os produtos e serviços de uma empresa. 
Ainda, segundo o autor, houve aceleração econômica intensa nas décadas de 
1950, 1960 e 1970, chegando aos anos 1980, ou também conhecido como a 
“década de ouro” da publicidade e propaganda. 
Nessa década, as empresas começaram a perceber a importância da 
publicidade e da propaganda para atrair mais clientes e aumentar as vendas por 
meio do uso das campanhas de publicidade. Também nessa época houve 
abertura de mercados em todos os segmentos, além do crescimento contínuo do 
setor de serviços. Portanto, nessa fase, as estratégias de publicidade não se 
davam apenas pela propaganda. Diversos empresários começaram a importar 
estratégias e fórmulas, principalmente dos Estados Unidos, a fim de aumentar a 
atratividade. Eles compreenderam que os consumidores passaram a um papel 
mais ativo na relação de consumo. O consumidor passa a avaliar o que lhe dá 
mais vantagem na hora da compra. Para Bigarelli (2017), vantagem é o conceito-
chave do marketing promocional. 
Dessa forma, em meados dos anos 1990, as empresas começaram a 
prestar mais atenção na agregação de valor, na segmentação de mercado e na 
criação de maneiras para atrair os consumidores, oferecendo essas vantagens. 
 
 
6 
Com isso, principalmente nas redes de varejo, surgem os conceitos de promoção 
e de marketing promocional. Com o passar do tempo, o marketing promocional 
começou a ganhar espaço, tornando-se uma das principais ferramentas para 
conquista, atração e fidelização dos clientes (Bigarelli, 2017). 
Leitura complementar 
Acesse a Biblioteca Virtual e leia “Características dos meios” (p. 45-55), do 
livro Mídia de A a Z: conceitos, critérios e fórmulas dos 60 principais termos de 
mídia, de Veronezzi. 
Vamos pensar sobre as ações promocionais que vemos nos dias de hoje. 
Há cartões fidelidade desde as cafeterias até as companhias aéreas, descontos 
nas compras efetuadas no mês do aniversário do cliente, regalias de acordo com 
a categoria do cartão de crédito, entre outras. O que predomina no mercado é a 
relação com os consumidores, ou seja, o marketing de relacionamento. Porém, 
tudo varia de acordo com a marca e o público-alvo, não havendo limites para a 
imaginação. 
Saiba mais 
Leia a reportagem a seguir, sobre até onde as ações promocionais podem 
chegar. Como mencionado anteriormente, tudo depende do seu público. 
Disponível em: 
 <https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2019/03/17/marcas-luxo-
paparicam-clientes-mimos-exclusivos.htm>. Acesso em: 19/02/2021. 
TEMA 3 – MIX DE MARKETING: ÊNFASE NA PROMOÇÃO 
Considerando-se que o mix de marketing é o conjunto de ferramentas de 
marketing utilizado pelas empresas a fim de atingir seus objetivos de marketing 
no mercado-alvo (Kotler, 2000), conta-se com a classificação de McCarthy em 
quatro grupos, os famosos 4 Ps. Dentre eles, há o P de promoção, que engloba 
no seu grupo variáveis específicas de promoção de vendas, publicidade, força de 
vendas, relações públicas e marketing direto (Kotler, 2000). 
Os “mimos” exclusivos abordados no texto indicado no box Saiba mais 
anterior mostram um tipo de mercado bastante restrito, contudo, as empresas que 
atuam em alguns segmentos com o público-alvo semelhante ao da reportagem 
devem entender seus desejos e satisfazê-los, a fim de encantá-los. 
 
 
7 
Leitura complementar 
Acesse a Biblioteca Virtual e leia o item “Orientação para Vendas” (p. 33 a 
35) do livro Composto Mercadológico: conceitos, ideias e tendências, de Rolon, 
2018. 
Seguindo a mesma lógica de encantar o público-alvo, vamos pensar em 
outras ações promocionais que podem ser realizadas pelas empresas antes da 
compra, para efetivamente impulsionar as vendas. Para continuarmos falando 
sobre esse assunto, vamos falar um pouco sobre o “P” de promoção do mix de 
marketing. 
Primeiro ponto: há uma lógica e coerência entre o mix de marketing, uma 
constante quando vamos tratar de estratégias de marketing. Portanto, quanto ao 
“P” de promoção, este deve seguir a lógica dos demais Ps (produto, preço e praça) 
para que faça sentido na mente do consumidor. 
Como citado anteriormente, as variáveis específicas do grupo “Promoção”, 
englobam: promoção de vendas, publicidade, força de vendas, relações públicas 
e marketing direto (Kotler, 2000). A promoção de vendas se dá no PDV e tem por 
finalidade o aumento de vendas no curto prazo. Ela pode usar estratégias como a 
diminuição de preços, promoções do tipo “Leve 3, pague 2”, brindes, sorteios, 
entre outros chamarizes. Já a publicidade são todas as ações de divulgação da 
empresa por outrem que não é remunerada. A força de vendas trata da equipe do 
setor de vendas. Por sua, vez relações públicas concentra-se na figura de um 
profissional que trabalha preservando e melhorando a imagem da organização no 
mercado. Por fim, o marketing direto são todas as ações que chegam diretamente 
ao público-alvo, tais como e-mail marketing, mala direta, telefone. A empresa 
ainda se vale de propaganda, que é a divulgação paga da empresa. 
Leitura complementar 
Acesse o livro Marketing promocional, de João Soderini Ferracciú. Leia da 
página 7 a 12 e entenda a diferença entre promoção, promoção de vendas e 
marketing promocional. Disponível na Biblioteca Virtual Pearson. 
TEMA 4 – PONTO DE VENDA 
Neste momento, abordaremos questões mais específicas sobre o ponto de 
vendas: fachada, logotipo, higiene e limpeza, layout, iluminação, cores, som, 
 
 
8 
aroma, disposição dos produtos e vitrine. Você vai perceber que, embora sejam 
muitas questões, elas se interligam com facilidade. 
Começamos nossa jornada de PDV falando sobre a fachada. Com toda a 
certeza é comum ter ouvido e até ter falado a frase “A primeira impressão é a que 
fica”, não é mesmo? Segundo o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas 
Empresas – Sebrae (2019), os primeiros fatores que os potenciais clientes 
percebem são a fachada e o ambiente da loja. Pode ser que ele fique com uma 
impressão positiva ou negativa da empresa. A empresa deve ter elementos 
adequados de comunicação para seu público-alvo (é óbvio, mas é importante 
lembrar que a empresa deve saber quem é o seu público-alvo). 
Quanto ao logotipo, sugere-se que seja relativamente curto e de fácil 
memorização. Deve passar o conceito da loja e o segmento em que esta atua. 
Isso pode ser feito por meio das cores, design, conceitos. Uma dica é ser simples. 
Figura 1 – Logotipos mundialmente famosos 
 
Crédito: Rose Carson/Shutterstock. 
Com relação à higiene e limpeza, quem gosta de ir a um PDV sujo e com 
produtos avariados? Isso “arranha” a imagem da empresa. Dá uma impressão de 
desleixo, certo? Pensamos: se o que vemos está assim, imagina o resto (serviço, 
atendimento, qualidade dos produtos). A limpeza vale tanto para a parte interna 
quanto para a parte externa do PDV. Além de estar limpa, a loja precisa parecer 
limpa (Sebrae, 2019). 
Por sua vez, o layout, de acordo com o Sebrae (2019), é a utilização dos 
espaços disponíveis, adaptando-os da melhor forma ao trabalho e à comodidade 
dos clientes. O layout deve levar em conta o acesso dos consumidores, o local de 
pagamento, estoque e armazenamento, disposição de gôndolas e displays, 
disposição das mercadorias e dos espaços livres e o espaço da vitrine. 
 
 
9 
No que tange à iluminação, destaca-se o realce da loja e dos produtos por 
meio da iluminação adequada. Esta deve ser utilizada para destacar produtos 
internamente e na vitrine. Observe que, de acordo com o segmento, há diferentes 
indicações de iluminação. 
Saiba mais 
Leia a reportagem a seguir do Sebrae sobre a importância da iluminação 
nos PDV. Disponível em: <https://respostas.sebrae.com.br/iluminacao-da-loja-como-a-iluminacao-contribui-para-as-
vendas/#:~:text=A%20ilumina%C3%A7%C3%A3o%20%C3%A9%20um%20fator
,f%C3%ADsico%20com%20os%20produtos%20expostos.>. Acesso em: 18 nov. 
2019. 
O aspecto relacionado às cores liga-se diretamente à percepção dos 
clientes no PDV, desde a sua fachada, letreiro, logotipo até a parte interna da loja. 
As cores têm significados, preste atenção às cores dos logotipos do McDonalds™, 
Burger King™, KFC™ etc. 
Figura 2 – Logotipo Burger King 
 
Crédito: Ty Lim/Shutterstock. 
 
 
10 
Figura 3 – Logotipo Mc Donald’s 
 
Crédito: Tooykrub/Shutterstock. 
Figura 4 – Logotipo Pizza Hut 
 
Crédito: James R. Martin/Shutterstock. 
Figura 5 – Logotipo do Subway 
 
Crédito: Grisha Bruev/Shutterstock. 
O que é possível perceber de comum entre os logotipos apresentados nas 
Figuras 2, 3 e 4? As cores vermelha e amarelo, correto? Estas são cores quentes, 
 
 
11 
que atiçam o apetite. Por isso, geralmente são usadas em restaurantes. É 
interessante observar, na Figura 5, que o Subway™ trabalha com as cores 
amarelo e verde. O amarelo é uma cor quente, que estimula o apetite, enquanto 
o verde se liga diretamente com a imagem de um lanche mais saudável e fresco 
(“Eat fresh™”). Dentro das lojas, as cores também são importantes. 
Já falamos sobre o som no PDV, mas é importante perceber o seu papel 
na hora da venda, da ambientação dos clientes. Alguma vez já malhamos em 
alguma academia que tocava música clássica? Ou fomos a uma loja de móveis 
finos de decoração em que tocava heavy metal? As músicas, portanto, devem 
combinar com os espaços em que tocam. Logo, elas devem estar em consonância 
com o público-alvo da empresa e com o que estes buscam. 
Saiba mais 
Saiba por meio do link a seguir sobre rádio corporativa e como ela auxilia 
nas vendas. Disponível em: <https://www.megamidia.com.br/radio-corporativa>. 
Acesso em: 17 nov. 2019. 
O aroma no PDV e sua importância também já foi comentado 
anteriormente. Contudo, há aspectos que merecem ser destacados. 
Saiba mais 
Confira mais sobre esse assunto na reportagem a seguir. Disponível em: 
<http://www.revistavarejobrasil.com.br/marketing-olfativo-o-que-e-e-como-
funciona-no-varejo/>. Acesso em: 17 nov. 2019. 
A disposição dos produtos no PDV é um fator que altera as vendas. Quem 
nunca teve vontade de comprar algo ou se lembrou do que precisava comprar 
quando viu o produto ou uma promoção no PDV? A correta exposição das 
mercadorias no PDV tem esse poder, logo, as mercadorias devem ser agrupadas 
de acordo com seu tipo e finalidade ou público a que se destinam, pois a 
desorganização provoca perda de valor para os produtos expostos (Sebrae, 
2019). Não é à toa que, por exemplo, chocolates, balas, salgadinho fiquem perto 
dos caixas no supermercado (estimulando à compra enquanto os clientes 
esperam na fila), isso é estratégico. 
Saiba mais 
Leia a reportagem de Letícia Mathias sobre a exposição dos produtos no 
PDV. Disponível em: <https://clubedotrade.com.br/blog/exposicao-de-produtos-
no-pdv/>. Acesso em: 17 nov. 2019. 
 
 
12 
Por fim, destacamos a importância da vitrine. Ela tem a função de destacar 
os principais aspectos dos produtos e exerce a função de um convite à entrada 
na loja, para que os clientes vejam as novidades (Sebrae, 2019). Vale lembrar que 
os produtos expostos na vitrine devem sempre apresentar os respectivos preços, 
pois o principal objetivo da vitrine é chamar a atenção do consumidor para os 
produtos da loja, convidando-o a entrar. 
Leitura complementar 
Acesse a Biblioteca Virtual e leia o livro Pesquisa e planejamento de 
Marketing e Propaganda (item “Ponto de venda”, p.118 e 119), de Paixão, 2012. 
TEMA 5 – PAPEL DAS ESTRATÉGIAS PROMOCIONAIS 
As estratégias promocionais são ações que têm como objetivo apresentar, 
informar, convencer ou lembrar os clientes de consumir seus produtos ou 
contratar seus serviços e não os dos seus concorrentes. Podemos citar as 
amostras grátis, folhetos, propaganda em meios de comunicação, catálogos, 
sorteios, brindes, descontos, eventos, dentre tantas outras ações. 
Essas ações devem estar ligadas ao que o público-alvo da empresa 
percebe como valor, senão não adiantarão muita coisa. Contudo, lembre-se de 
que todas as formas de divulgação implicam custos. Estes devem ser planejados 
antecipadamente. Como gestor, é possível também prever qual o retorno que 
essa estratégia trará, seja para a imagem do negócio, o aumento do número de 
clientes ou o acréscimo de receita da empresa. 
Leitura complementar 
Visite nossa Biblioteca Virtual e leia o tópico “Habilidades em marketing” (p. 
206 a 211), do livro Marketing essencial: conceitos, estratégias e casos, de Kotler 
e Keller. 
Logo, para planejar uma estratégia, é preciso saber para quem ela se 
direciona, quanto de capital há disponível, quanto tempo vai durar, se haverá 
capacidade de atender a demanda caso ela aumente. É preciso monitorar a 
concorrência. Qual é a tendência das estratégias promocionais do meu setor? 
Contemos também com a criatividade. É sempre bom quando a empresa é 
lembrada por algo que ela foi pioneira. 
 
 
13 
O papel desempenhado pelas estratégias promocionais pode marcar 
época. Quem não se lembra dos bichinhos de pelúcia da Parmalat, febre nos anos 
1990? 
Hoje em dia é comum termos cartão fidelidade, ou fazer parte do “Clube X” 
nos supermercados. Essas ações promocionais auxiliam-nos a permanecer 
consumindo nesse ou naquele estabelecimento, uma vez que a concorrência está 
cada vez mais acirrada. Para planejar e implementar estratégias promocionais, 
devemos entender o que o nosso consumidor deseja, para então poder atendê-
lo. Por exemplo, o Grupo Boticário é dono das marcas Quem disse Berenice?, 
The Beauty Box, O Boticário, Eudora, Vult e Multi B. Cada uma delas destina-se 
a um público-alvo e tem uma maneira diferente de recompensar suas clientes nos 
cartões fidelidade. 
Saiba mais 
Promoções que ficaram na história 
Grandes promoções de marcas famosas fizeram história no Brasil e 
marcaram a vida de muitas pessoas. Aposto que você lembra dos minicraques, 
dos tazos, dos caçulinhas. Lembra? Veja algumas dessas promoções. 
1. Minicraques: essas miniaturas da seleção brasileira da Copa de 1998 viraram 
febre na época da promoção. Para conseguir um dos 25 minicraques era preciso 
juntar 5 tampinhas plásticas, metálicas ou anéis verdes promocionais, dois reais 
e ir até um posto de troca. [Disponível em: <https://youtu.be/n1pTTSzwT14>. 
Acesso em: 17 nov. 2019.] 
2. Caçulinha Pokemón: No ano 2000, o Guaraná Antarctica lançou uma coleção 
para promover a linha caçulinha. Aproveitando o sucesso do Pokemón, uma 
embalagem especial foi lançada. Nem precisamos falar que o produto foi um 
sucesso. [Disponível em: <https://youtu.be/6wAu-_p167k>. Acesso em: 17 nov. 
2019.] 
3. Tazos: a Elma Chips aproveitou a febre do desenho Looney Tunes para lançar 
uma coleção de tazos. Essa promoção reuniu vários itens, incluindo Tazos, 
Álbum, Porta Tazos, Tapete Tazo, Master Tazos, Atira Tazos e Kit Tazo. Foram 
feitos 80 tazos diferentes com várias personagens da Looney Tunes, entre eles 
Pernalonga, Patolino, Frajola, Taz, Piu-Piu e outros. [Disponível em: 
<https://youtu.be/mCuo6xDEzLo>. Acesso em: 17 nov. 2019.] 
 
 
14 
4. Geloucos: a história consistia em cubos de gelo que ganharam vida após terem 
recebido um banho de Coca-Cola, ficando loucos pela bebida. Os primeiros foram 
lançados em 1997, e para conseguir bastava juntar 10 tampinhas de metal ou 
cinco de plástico e trocar por um envelope contendo dois geloucos, um card e um 
adesivo. [Disponível em: <https://youtu.be/IJmynWF6tGI>. Acesso em: 17 nov. 
2019.] 
5. Mamíferos da Parmalat: a Parmalat lançou uma campanha marcante nos anos 
1990. Crianças entre 3 e 4 anos de idade vestiram roupas de pelúcia fantasiando 
diversos animais. A campanha foi um sucesso absoluto e, entre 1998 e 1999, a 
empresacolheu os bons lucros da campanha, lançando uma promoção que virou 
mania nacional. O cliente tinha que juntar 20 códigos de barras de produtos 
Parmalat e, com mais 8 reais, poderia trocar por um bichinho de pelúcia da série 
mamíferos. [Disponível em: <https://youtu.be/mZOKGQZxH2k>. Acesso em: 17 
nov. 2019.] 
Disponível em: <http://summercomunicacao.com.br/blog/nostalgia-5-promocoes-
que-ficaram-na-historia/>. Acesso em: 17 nov. 2019. 
Acesse o link a seguir e confira as diferenças entre as marcas 
administradas pelo Grupo Boticário. Disponível em: 
<https://propmark.com.br/marcas-do-grupo-boticario-idealizam-movimento-
diversa-beleza/>. Acesso em: 16 mai. 2022. 
 
 
 
15 
REFERÊNCIAS 
ATRAIA mais clientes: melhore o layout da sua loja. Sebrae, 28 fev. 2019. 
Disponível em: <http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/um-bom-layo 
ut-traz-valor-a-sua-loja,fe95438af1c92410VgnVCM100000b272010aRCRD?origem 
=segmento&codSegmento=7, 2019>. Acesso em: 17 nov. 2019. 
BIGARELLI, M. Marketing promocional: história e evolução. 
Administradores.com, 18 jan. 2017. Disponível em https://administradores.com. 
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