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Resum� - EC I � ECII (PN) O qu� f�er par� s� preparar par� � consult� pr�-nata�? ● Verificar a agenda de consultas do dia com a recepção ou com a Martha do Mãe Paulistana; ● Conferir os horários agendados e pegar os prontuários sinalizados na recepção (de preferência, um pouco antes das 08h30); ● Aguardar a divisão das consultas de PN ou ginecológicas realizada pela professora ou por monitores. Após isso, NUNCA esquecer de anotar o nº do prontuário dos procedimentos realizados por você para prestação de contas no final do dia!!; ● Com o prontuário em mãos, recalcular a IG (idade gestacional) com base na DUM (data da última menstruação) e na USG (sempre mais confiável quando a 1ª foi feita até a 12ª semana ) e também a DPP (lembrar da regra de Naegele (+7d+9m até o mês de março; +7d-3m+1a se for entre abr e dez, ressaltar que não é data de validade do parto - só induz com indicação precisa em gestações sem complicações a partir de 41 semanas) . ● Se possível, já anotar também nome, idade, nomenclatura obstétrica (primi, secundigesta, etc.); ○ Pensar o que precisa ser solicitado naquele trimestre em relação a exames ou recomendações (1º TRI - explicar náuseas e dor/sensibilidade nas mamas, por exemplo; 2º TRI - solicitar TOTG 75g entre a 24ª-28º se a glicemia de jejum for menor que 92 mg/dL; 3º TRI - explicar sobre a maior necessidade de ir no banheiro devido à maior compressão da bexiga e sobre os sinais de início do trabalho de parto/plano de parto); ○ Em casos de condições de risco (como diabetes mellitus diagnosticado antes ou durante a gestação - glicemia de jejum , anemia - HEM , hipertensão arterial - aferições anteriores de PA , cicatriz ou infecção por sífilis, etc), notificar professores e monitores e não esquecer de abordar essas questões e possíveis intervenções farmacológicas/de dieta para estes quadros. ( Não é a primeira consulta? Fazer isso e tentar abordar as queixas anteriores anotadas na caderneta da gestante para promover acolhimento) ○ É a primeira consulta pós descoberta da gestação? Como você gosta de ser chamado? (em caso de outras identidades e formas de parceria, com quem você se relaciona? essa gestação foi planejada? foi desejada?) ➔ Evitar pré-concepções de que é sempre um momento feliz para a pessoa gestante, por isso, é importante não chegar parabenizando. ■ Se tiver tempo, tentar se atentar a uma conversa inicial sobre estado geral, queixas, anseios do período! ■ Abrir SisPré-Natal e preencher uma grande quantidade de informações sociais, obstétricas e, calculando quase que na hora a DPP, e coletando dados para o mapeamento do hábitos e estilo de vida, além de analisar histórico de saúde pessoa l; ■ É preciso solicitar também o combo de exames do 1º TRI** (Hem+Tipagem Sanguínea (se Rh-, fazer coombs indireto para a investigação quanto à doença hemolítica do recém-nascido)+glicemia de jejum+sorologias e testes rápidos de IST’s + PPF (dependendo do contexto) ● Sobre o Coombs Indireto = negativo ( resultado esperado , ausência de anticorpos); positivo (pode ser que já tenha sido administrada a Rhogan, verificar isso pois pode ser por esse motivo que está indicando presença de anticorpos). ● Preparar a sala com todos os equipamentos necessários -> sonar se for ouvir os batimentos cardíacos fetais (mais recomendado após a 20ª semana), fita métrica para medir altura uterina (a partir de 12 semanas), estetoscópio, esfigmo, termômetro e oxímetro para o exame físico da gestante. Durant� � consult�, � qu� f�er � s� atentar? ● Momento inicial: Apresentar-se à paciente; Conversa inicial: estado geral, queixas, anseios; Retomar queixas da consulta anterior e condutas (tem tomado tal suplemento?, está conseguindo se adaptar a determinado tratamento?, sente que melhorou os sintomas da infecção urinária, por exemplo) -> Claro, se não for dia com muita demanda e poucos consultórios disponíveis ● Solicitar a caderneta da gestante e repassar o que já foi calculado de IG e DPP (ou fazer o cálculo na hora) e retomar com a pessoa gestante; ● ● Na caderneta da gestante, focar primeiramente na questão de vacinação e depois não esquecer de anotar o resumo do que foi abordado no geral durante a consulta e também as condutas sobre isso. Além da aplicação neste esquema, é preciso lembrar das doses da vacina bivalente pfizer que vão ficar disponíveis em xepa (precisa ter completado o esquema vacinal com duas doses da monovalente — respeitando um intervalo de quatro meses da última dose recebida ou como dose de quem nunca tomou). ● É fundamental que seja realizado a anotação dos parâmetros gerais do exame físico, que podem ser resumidos na tabela a seguir, quando estamos nos referindo ao estado da gestante: Parâmetros/Sinais Vitais Valores de referência Intervenção possível Peso e altura para o cálculo do IMC (avaliação do estado nutricional) Baixo peso < 18,5 kg/m ² (depende sempre da idade gestacional*,é considerado fator de risco, mas a equipe de AB pode realizar o acompanhamento) Sobrepeso - 25,5-29,9 kg/m ² (é considerado fator de risco, mas a equipe de AB pode realizar o acompanhamento) Obesidade > 30 kg/m ² (se for obesidade mórbida ou grau III (acima de 40 kg/m², maiores riscos de ocorrência de diabetes gestacional, hipertensão, pré-eclâmpsia, de crescimento intrauterino restrito) -> encaminhar para a avaliação nutricional 1) Aumento da ingesta alimentar, com intervalos regulares entre as refeições ( Comer frutas, vitaminas, sucos, aveia e leite). Aumento da ingesta hídrica; Monitoramento do ganho de peso (ideal: 0,5 kg/semana no 2º e 3º TRI 2) Diminuir a ingesta de carboidratos simples (Evitar alimentos como salgadinhos, bolachas, doces e refrigerantes), estimular a ingesta de frutas e verduras e a realização de exercício físico a partir do perfil e limitações da gestação; Monitorar o ganho de peso (ideal: 0,3 kg/semana no 2º e 3º TRI) 3) Diminuir a ingesta de carboidratos simples e de lipídios (alimentos gordurosos), aumentar ingesta de frutas e verduras, realizar atividade física; Monitorar o ganho de peso (ideal: recomendação de ganho de 0,2 kg/semana no 2º e 3º TRI) PA (Lembrar do caso Martha, se tiver aumento leve da pressão arterial depois de 16-20 sem, não condiz com a hemodiluição do período, é preciso realizar diário pressórico e investigação com os exames específicos depois da fita de proteinúria) <120X80 mmHg Intervalo - pode ser pré-hipertensão Soc. Brasileira de Cardiologia (2020) - Medições em casa, mudou o parâmetro de 130X80 mmHg (antes 135X85 mmHg), mas para o consultório, hipertensão continua 140X90 mmHg (HAS - 20ª semana)** ↓ Neste caso, o protocolo da unidade é de encaminhamento para a avaliação de um médico da UBS 1) Sinais de alerta de hipertensão: dor de cabeça frequente, alterações na visão, tontura e falta de ar. 2) Em caso de alteração, relembrar se foi feita a técnica correta (manguito com as medidas corretas, A aferição da PA deve ser feita coma paciente sentada, aplicando-se o aparelho no membro superior direito e mantendo-se este elevado na altura do coração. 3) NÃO FARMACOLÓGICO (redução na ingesta de sal iodado, orientações quanto atividades físicas de acordo com o período gestacional) ; FARMACOLÓGICO ( 1ª opção - Alfametildopa, com doses de 750 mg à 2000 mg ao dia; SatO2 >95% Temperatura NORMALIDADE: 36°C a 37.2°C. ESTADO FEBRIL: 37.3°C a 37.7°C. FEBRE: 37.8°C Acima Verificação principalmente no contexto de Covid e outras síndromes gripais FC (aumento gradativo de freqüência cardíaca que atinge o pico máximo entre as 28ª e 36ª semanas) Bradicárdica (< 60 bpm) Adultes: Normocárdica ( 60 a 100 batimentos/minuto), forte e regular Bradicardia na gestante (>120 bpm) FR (lembrar que não se altera na gestação, só vai mudar as funções respiratórias)* revisar Adultes: 12 a 20 respirações/minuto, profundas e regulares Edema ( Análise dos membros inferiores para excluir TVP - Sinal de Homans (dor na panturrilha após dobrar o pé ) e de Bandera (compara a mobilidade das panturrilhas) e pré-eclâmpsia (inchaço nos membros, mas pode ter anasarca, ou seja, quando é generalizado) 1) Edema ausente (-) 2) Apenas edema de tornozelo, sem hipertensão ou aumento súbito de peso (+) 3) Edema limitado aos membros inferiores, com hipertensão ou aumento de peso (++) 4) Edema generalizado (face, tronco e membros), acompanhado ou não de hipertensão ou aumento súbito de peso (+++) 1) Acompanhar a gestante, seguindo o calendário de rotina 2) Verificar se o edema está relacionado à postura, final do dia, temperatura ou tipo de calçado 3) Aumentar repouso em decúbito lateral esquerdo. Deve ser avaliada pelo médico da unidade, de acordo com o calendário de rotina. Caso haja hipertensão, a gestante deve ser encaminhada para um serviço de alto risco 4) Gestante de risco em virtude de suspeita de pré-eclâmpsia ou outras situações patológicas: referir ao pré-natal de risco Risco Gestacional Condições a serem verificadas na primeira consulta e reavaliadas nas seguintes e baseadas no arquivo anexo , baseando-se em: idade, situação familiar, escolaridade, estilo de vida, aval. nutricional, ant. obstétricos e patologias (diabetes mellitus, hipertensão arterial, Notificação da equipe e encaminhamento para o pré-natal de alto risco https://www.saude.sc.gov.br/index.php/documentos/atencao-basica/rede-cegonha/eventos-2/oficina-de-fortalecimendo-do-pre-natal/modulo-ii/9311-classificacao-de-risco-gestacional/file cardiopatias, ITU de repetição, restrição de crescimento uterino, etc) *muitas vezes, essa informação vai ser analisada com mais facilidade pelos gráficos da caderneta da gestante analisando os diferentes eixos, mas não podemos generalizar com a classificação do sistema, que muitas vezes considera o IMC geral. **Na gestação, se atentar para os seguintes quadros que necessitam de intervenção/medida farmacológica com encaminhamento para médico quando a pressão arterial está acima desses valores a partir de 20 semanas: Detalhamento - Risco Obstétrico: A hipertensão arterial crônica (HAC): PAS maior ou igual a 140 mmHg e/ou diastólica maior ou igual a 90 mmHg, em 2 momentos distintos com intervalo de 4 horas, precedentes à gestação ou manifesta antes da 20ª semana da gestação, persistindo após 12 semanas pós-parto. Hipertensão gestacional: Identificação de hipertensão arterial na segunda metade da gestação, em gestante previamente normotensa, porém sem proteinúria ou manifestação de outros sinais/sintomas relacionados à pré- eclâmpsia (PE). É um diagnóstico temporário de gestantes que não preenchem os critérios de pré-eclâmpsia, que deve desaparecer em torno de 12 semanas após o parto. ● Diagnóstico: paciente deve apresentar mesmos critérios da HAC (pressão arterial elevada (sistólica maior ou igual a 140 mmHg ou diastólica maior ou igual a 90 mmHg), pressões sanguíneas previamente normais, nenhuma proteína na urina e sem sinais de eclâmpsia e pré-eclâmpsia. ● Cuidados de enfermagem: assistência individualizada (com controle dos sinais vitais, do peso, acompanhamento do desenvolvimento gestacional, controle do edema, orientações alimentares. ● Tratamento: segue as mesmas recomendações do HAC (com o tratamento de escolha baseado na metildopa através de comprimidos de 2 a 4 vezes por dia). Pré-eclâmpsia: hipertensão arterial em gestação a partir da 20ª semana da gestação, com proteinúria significativa ou não. Neste último caso, é observada hipertensão arterial acompanhada de comprometimento sistêmico ou disfunção de órgãos-alvo (fígado, rins e pulmão) (SUPLEMENTAÇÃO COM CARBONATO DE CÁLCIO PARA PREVENÇÃO) ● Subclassificação de acordo com a idade gestacional do diagnóstico: ● Diagnóstico: PAS entre 140 mmHg e 159 mmHg e PAD entre 90 e 109 mmHg, após 2 medições em mulher previamente normotensa com 4 horas de diferença; ○ Proteinúria de 300 mg ou mais em uma amostra de urina de 24 horas ou, quando não estiver disponível, uma leitura de 1 cruz (+) em exame com tiras reagentes ou 1,0g em amostra isolada. ○ Condições se mantêm após a 20ª semana de gestação. ○ Para e pesquisa em relação aos Exames laboratoriais (Hemograma - particularmente hematócrito, hemoglobina e plaquetas; Desidrogenase láctica (DHL); Bilirrubinas totais; Creatinina; Transaminase oxalacética (TGO/AST) - A pré-eclâmpsia** é uma alteração hipertensiva, existe um indicativo de que a sua origem está relacionada com a implementação do embrião e a formação anormal dos vasos da placenta e com isso, há o aparecimento desses distúrbios hipertensivos -> Valor de proteína na urina tipo I é altíssimo. Pré-eclâmpsia superposta à hipertensão crônica: Pré-eclâmpsia em uma mulher com antecedentes de hipertensão antes da gestação ou antes das 20 semanas de gestação (aparecimento de proteinúria na gestante ou piora da mesma, caso detectada na 1ª gestação OU portadora de hipertensão arterial crônica com disfunção dos órgãos-alvo) ● Diagnóstico: proteinúria de pelo menos 300 mg em urina de 24 horas; proteinúria/creatinina com valor de pelo menos 0,3; avaliação qualitativa em fita com pelo menos 1 cruz, indicando 30 mg/dL. ● Cuidados de obstetrizes: Recomenda-se não prescrever anti-hipertensivo para HAS com valores de PA < 150/100 mmHg associada a pré-eclâmpsia ou a hipertensão crônica. ● Tratamento: mesmo que o verificado em portadoras de HA crônica ou preexistente (Alfametildopa, com opções alternativas: nifedipino, anlodipino e verapamil) Síndrome HELLP (Hemólise, aumento de enzimas hepáticas e plaquetopenia - níveis reduzidos de plaquetas): comprometimento hépato-hematológico da pré-eclâmpsia, desenvolvendo em 10 a 20% da gestantes com pré-eclâmpsia grave. Sintomas comuns: mal-estar, epigastralgia, náuseas e cefaleia. Um indício forte de síndrome HELLP é a presença de trombocitopenia em uma paciente com PE. ● Diagnóstico: principalmente laboratorial, com a verificação de trombocitopenia, sendo fundamental que seja realizado de maneira precoce para antecipar as complicações. ● Classificação baseada na quantidade de plaquetas (quanto menor, mais grave a patologia)● O diagnóstico mais preciso pode ser realizado com a solicitação de outros exames: dosagem sérica de plaquetas, AST ou TGO, LDH, bilirrubinas totais, exames de proteinúria. (precisam ser repetidos a cada 6 a 8 horas) ● Complicações: hemorragia, coagulação intravascular disseminada (plaquetopenia <50.000/mm3); se for verificado também cefaleia, alterações visuais e epigastralgia, é grande indicativo de eclâmpsia. ● Tratamento: prevenção das complicações hemorrágicas e da eclâmpsia, controle da hipertensão arterial grave e interrupção da gestação independente da idade gestacional. Eclâmpsia: ocorrência de convulsões tônico-clônicas generalizadas, de coma ou de ambas, durante a gravidez ou o puerpério , em gestantes com pré-eclâmpsia, que não estão relacionadas com outras doenças do sistema nervoso central. - Incide em 2% a 3% de pacientes com pré-eclâmpsia grave quando não se administra sulfato de magnésio como uma profilaxia anticonvulsivante. ● Diagnóstico: clínico (convulsões tônico-clônicas com ausência de outros fatores causais, tais como epilepsia, isquemia cerebral, hemorragia intracraniana ou uso de drogas. A maioria dos quadros ocorre antes do parto) ● Cuidados de obstetrizes: Deve-se verificar a pressão arterial após o controle dos episódios convulsivos. ○ Se a PA estiver >160/110 mmHg, devem ser administrados 10 mg de nifedipina via oral ou, na falta desta ou se a paciente não estiver consciente, 5 mg a 10 mg de hidralazina por via IV. ○ A manutenção da pressão arterial entre 140/90 mmHg e 150/100 mmHg é um bom parâmetro a ser seguido. ○ Evitar atitudes como a resolução do parto de maneira intempestiva, durante ou logo após uma convulsão (mau estado geral que pode causar ainda mais complicações). ● Tratamento: sulfato de magnésio (possibilidade de substituir por diazepam ou fenitoína) ● Sobre a avaliação da dinâmica do bem estar do feto: A avaliação se faz principalmente pela ausculta dos batimentos cardiofetais (BCF), que permite confirmar a vitalidade e o grau de bem estar fetal. A ausculta dos batimentos do coração fetal asseguram que o feto está vivo e esclarece como o bebê está lidando com os período hipóxico durante as contrações. A avaliação do BCF (antes, durante e depois da contração) permite ter certeza do estado de saúde fetal -> É recomendado com o Sonar a partir de 12 semanas, mas se eu não me engano, a Kelly/Renan sempre falavam que pra ter certeza a respeito dos movimentos fetais era depois das 20 semanas e pra não gerar muita ansiedade, era melhor depois desse período! Durante a ausculta, verifica-se a presença dos batimentos, o ritmo, a frequência e a normalidade dos BCFs. Ela pode ser feita também com o estetoscópio de Pinard, após 10 semanas (grau de recomendação C). A frequência cardíaca fetal (FCF) normal está entre 110 e 160 bpm. ● FCF basal: 110-160 bpm ● Taquicardia: FCF basal >160 bpm ● Bradicardia: FCF basal <110 bpm A té 20 semanas - Realizar ausculta na linha mediana infra-umbilical Depois do 5º mês, mais certeza, aí pode ser feito com base no dorso fetal e na palpação obstétrica. Outros passos: Palpar o pulso radial materno ao mesmo tempo em que ausculta o coração fetal e identificar frequências diferentes confirmando que os batimentos audíveis ao sonar são os do feto O ritmo normal do coração do bebê (ritmo sinusal) é mais acelerado do que o nosso, assemelhando-se ao trote de cavalo; Cordão umbilical - SHUSHUA. Exame obstétrico: ● Palpação obstétrica: manobra de Leopold (a partir de 24-28 semanas, pode ser feita com mais precisão depois da 20ª semana); ○ Verificação do fundo uterino, da situação, da apresentação e da posição do feto. ● Altura uterina (a partir de 12 semanas) com fita métrica; ● Ausculta BCF (a partir de 12 semanas) com sonar e gel. ○ Nestes 3 momentos, é fundamental garantir a privacidade, pedir licença, aquecer as mãos antes de qualquer toque. Quai� sã� � encaminhament� � pass� necessári� par� final�ar � consult�? ● Preencher todos os dados verificados nos passos anteriores na caderneta e solicitar assinatura da professora; ● Analisar e interpretar os achados; ● Definir classificação de risco (é dinâmica); ● Orientações e cuidados gerais (com a gestação e com novas doenças, como Covid); ● Solicitar exames laboratoriais *** Obs.: Interpretações dos resultados dos exames e valores de referência presentes nos resumos da Eli; Obs.1: Cultura de strepto B (SGB) -> entre 35 e 37 semanas Obs.2.: Colpocitologia oncótica em gestantes -> Coleta somente da ectocérvice (espátula de Ayre) ● Prescrever suplementação/intervenções farmacológicas; *** Suplemento Posologia Período Recomendações Ácido Fólico 40 gotas, se 0,4mg/l o frasco Ideal = iniciar 3 meses antes da gestação e seguir até o final do período - Prevenção de malformações no tubo neural do feto; Sulfato ferroso 40 mg VO Início da gestação até a 6ª semana pós parto - Prevenção e tratamento de anemia; - Tomar 01 comprimido com suco cítrico; - não ingerir com alimentos derivados do leite, tampouco juntamente com o carbonato de cálcio ( Tomar de dia ) Carbonato de cálcio 1250 mg 16ª semana - 36ª semana - Regulação da pressão arterial e redução do risco de pré-eclâmpsia - Tomar 02 comprimidos à noite , antes de dormir Extra: AAS 75 a 150mg (dose baixa) 12ª a 28ª semana - até o parto Prevenção de pré-eclâmpsia para gestantes que apresentam risco *** Dependendo do tempo de preparo para a consulta, pode deixar pronto essas duas partes. ● Finalizar o preenchimento do prontuário e passar a consulta para os sistemas PEC e Telemedicina. Consult� Ginecológic�: ● Normalmente, é necessário deixar os registros da folha de consulta ginecológica e de requisição da colpocitologia oncótica já separados antes dos atendimentos. Se possível, também deixar as etiquetas separadas ( 1 etiqueta na requisição e outra na caixa da lâmina ) para caso a demanda realmente seja em relação à coleta de papa. ● Com o prontuário em mãos, é possível adiantar o preenchimento da seguinte folha, de consulta de enfermagem com os dados genéricos no campo destacado, já que ela é utilizada para diferentes queixas ginecológicas. ● Se seguir os critérios para a coleta da colpocitologia, principalmente relacionados com a idade (o rastreio é feito a partir de 25 anos - já que a idade média de início da atividade sexual de mulheres no Brasil é aos 15 anos e o tempo necessário para o desenvolvimento da doença a partir da infecção por HPV é de 10 anos - e recomendado até 64 anos* , caso os dois últimos exames anuais tenham dado resultado normal) , é necessário preencher a requisição abaixo com os dados já presentes no prontuário e questionar os demais (residenciais, raça/cor, escolaridade) : * De acordo com as diretrizes do INCA, “para mulheres com mais 64 anos de idade e que nunca se submeteram ao exame citopatológico , deve-se realizar dois exames com intervalo de um a três anos . Se ambos os exames forem negativos, essas mulheres podem ser dispensadas de exames adicionais.” ○ Outros critérios/recomendaçõessecundários para a qualidade do exame são: ■ evitar o uso de duchas, medicamentos vaginais e anticoncepcionais locais 48h antes, bem como de preservativos com lubrificantes ou espermicidas; ■ colher fora do período menstrual (5 dias depois) e em períodos após 24h da última relação sexual, pois o sangue ou o esperma podem comprometer a qualidade da amostra. ● Preparação dos exames: Esses são os principais materiais que já estão presentes na sala de colpocitologia, sendo necessário averiguar se todos estão presentes e conferir se o foco de luz e o pedal do cesto de lixo estão funcionando corretamente. ● Antes de realizar o exame, é preciso descrever para a mulher como será realizada a coleta do exame , possibilitando a familiarização com os materiais (kit educativo prático: espéculo; escova; espátula e lâmina); A lâmina é preparada com a anotação das iniciais da paciente e do nº do prontuário na parte fosca da lâmina (azul mais claro) - Não é preciso trocar toda a roupa para realizar o exame, ela pode tirar somente uma parte dela desde que seja possível visualizar, é importante deixá-la bem confortável; - Acomode a mulher e questione se ela que realizar autoexame/foto do colo do útero. Exame especular: (Importante lembrar que não é só realizado em caso de colpocitologia , mas também para visualizar as queixas de corrimento, prurido, etc, trazidas pelas usuárias ) ● Realizar o exame ginecológico através da inspeção da vulva e vagina; ● Introduzir o espéculo sem lubrificá-lo com óleo ou vaselina, recomenda-se em casos de pessoas idosas ou de vagina ressecada o uso de espéculo umedecido com água; ● Introduza-o em posição vertical e ligeiramente inclinado (um ângulo de 15º e faz uma rotação de 90º para ter acesso ao colo do útero). ○ É importante sempre perguntar se está incomodando, se está confortável com a situação. Tomar o cuidado para não machucar os lábios internos, abrindo aos poucos o espéculo para visualizar o colo do útero. - Essa é a visualização ideal do colo, mas ele pode estar mais posterior/anterior ou lateralizado. - Junto da lâmina, existem 2 escovinhas que são utilizadas para a coleta (a espátula de Ayres para o esfregaço da ectocérvice -> encosta no colo do útero e gira 360º) O esfregaço do ectocérvice é colocado na região 2, passando de um lado da espátula e passa do outro também no mesmo sentido. É importante deixar um espaço no final para colocar a endocérvice. A escova endocervical é introduzida no colo do útero e é girada no sentido contrário da 1ª camada, no espaço que ficou livre. Após fazer o esfregaço das 2 regiões, passar o fixador e pode colocar na caixa da própria lâmina. ● No momento de retirar o espéculo, é importante dar uma olhada para verificar se tem alguma secreção e em alguns casos, até mesmo o odor. Além disso, é necessário observar o colo do útero para verificar se tem alguma ferida ou alguma lesão característica. Todos esses detalhes devem ser preenchidos na evolução de enfermagem. Durante o procedimento, é importante verificar também se há alguma leucorreia significativa ou que pode ser significativa de alguma síndrome que apresenta essa característica. De acordo com o visualizado e o trazido pela pessoa, é possível diferenciar as principais intercorrências ( vaginose bacteriana, tricomoníase e candidíase ) e se for observada algumas dessas características, é possível realizar a prescrição de enfermagem -> Isso quando os achados sindrômicos estão compatíveis com determinada doença. Para diferenciar os tipos de corrimento, é importante relembrar os aspectos visuais destacados ao lado e os seguintes tópicos e recomendações: 1) Candida Albicans - corrimento branco com grupos, ardência ou prurido vaginal -> Orientar quanto à higiene íntima com sabonete neutro, roupa íntima de algodão (sempre que possível, não usar ao dormir). Evitar ficar com roupas úmidas (biquinis). Se de repetição, se atentar à alimentação e ao estilo de vida. 2) Trichomonas vaginalis - amarelo esverdeado e bolhoso, com odor fétido e prurido-> Orientar quanto ao uso de preservativo e tratamento de parceria 3) Vaginose bacteriana - amarelo esverdeado ou branco acinzentado, com odor semelhante ao de peixe podre - Orientar quanto a evitar duchas vaginais, perfumes íntimos, roupas justas e sempre que possível, dormir sem calcinha. Outras queixas relacionadas com IST’s: Outros achados possíveis de IST’s: Herpes genital - Infecções com úlceras genitais: infecção sexualmente transmissível de alta prevalência, causada pelo vírus do herpes simples (HSV), que provoca lesões na pele e nas mucosas dos órgãos genitais masculinos e femininos. Verrugas anogenitais - HPV: Infecção predominantemente por via sexual; grupo de vírus que engloba mais de cem tipos diferentes, pode provocar a formação de verrugas na pele e nas regiões oral (lábios, boca, cordas vocais etc.), anal, genital e da uretra . As lesões genitais podem ser de alto risco, porque são precursoras de tumores malignos, especialmente do câncer de colo do útero e do pêni s. ● Após finalizar o preenchimento dos dados do exame físico na folha de consulta de enfermagem e deixar a requisição/lâmina completas com as etiquetas e informações, levar para a professora assinar e cadastrar a etiqueta no Saúde da Mulher e repassar a evolução para o PEC . ● Em caso de testes rápidos, lembrar de imprimir o laudo dos testes e repassar a evolução com informações dos lotes no PEC. https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/verrugas/ https://drauziovarella.uol.com.br/corpo-humano/uretra/ https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/cancer-de-colo-de-utero/ https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/cancer-de-colo-de-utero/ https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/cancer-de-penis/
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