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Resumo Rev - Estágio Pré-Natal

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Resum� - EC I � ECII (PN) 
 O qu� f�er par� s� preparar par� � consult� pr�-nata�? 
 ● Verificar a agenda de consultas do dia com a recepção ou com a Martha do Mãe 
 Paulistana; 
 ● Conferir os horários agendados e pegar os prontuários sinalizados na recepção (de 
 preferência, um pouco antes das 08h30); 
 ● Aguardar a divisão das consultas de PN ou ginecológicas realizada pela professora ou 
 por monitores. Após isso, NUNCA esquecer de anotar o nº do prontuário dos 
 procedimentos realizados por você para prestação de contas no final do dia!!; 
 ● Com o prontuário em mãos, recalcular a IG (idade gestacional) com base na DUM (data 
 da última menstruação) e na USG (sempre mais confiável quando a 1ª foi feita até a 
 12ª semana ) e também a DPP (lembrar da regra de Naegele (+7d+9m até o mês de 
 março; +7d-3m+1a se for entre abr e dez, ressaltar que não é data de validade do 
 parto - só induz com indicação precisa em gestações sem complicações a partir 
 de 41 semanas) . 
 ● Se possível, já anotar também nome, idade, nomenclatura obstétrica (primi, 
 secundigesta, etc.); 
 ○ Pensar o que precisa ser solicitado naquele trimestre em relação a exames ou 
 recomendações (1º TRI - explicar náuseas e dor/sensibilidade nas mamas, por 
 exemplo; 2º TRI - solicitar TOTG 75g entre a 24ª-28º se a glicemia de jejum for 
 menor que 92 mg/dL; 3º TRI - explicar sobre a maior necessidade de ir no 
 banheiro devido à maior compressão da bexiga e sobre os sinais de início do 
 trabalho de parto/plano de parto); 
 ○ Em casos de condições de risco (como diabetes mellitus diagnosticado antes 
 ou durante a gestação - glicemia de jejum , anemia - HEM , hipertensão arterial - 
 aferições anteriores de PA , cicatriz ou infecção por sífilis, etc), notificar 
 professores e monitores e não esquecer de abordar essas questões e 
 possíveis intervenções farmacológicas/de dieta para estes quadros. ( Não é 
 a primeira consulta? Fazer isso e tentar abordar as queixas anteriores 
 anotadas na caderneta da gestante para promover acolhimento) 
 ○ É a primeira consulta pós descoberta da gestação? Como você gosta de ser 
 chamado? (em caso de outras identidades e formas de parceria, com quem você 
 se relaciona? essa gestação foi planejada? foi desejada?) ➔ Evitar 
 pré-concepções de que é sempre um momento feliz para a pessoa gestante, por 
 isso, é importante não chegar parabenizando. 
 ■ Se tiver tempo, tentar se atentar a uma conversa inicial sobre estado geral, 
 queixas, anseios do período! 
 ■ Abrir SisPré-Natal e preencher uma grande quantidade de informações 
 sociais, obstétricas e, calculando quase que na hora a DPP, e coletando 
 dados para o mapeamento do hábitos e estilo de vida, além de analisar 
 histórico de saúde pessoa l; 
 ■ É preciso solicitar também o combo de exames do 1º TRI** 
 (Hem+Tipagem Sanguínea (se Rh-, fazer coombs indireto para a 
 investigação quanto à doença hemolítica do recém-nascido)+glicemia de 
 jejum+sorologias e testes rápidos de IST’s + PPF (dependendo do 
 contexto) 
 ● Sobre o Coombs Indireto = negativo ( resultado esperado , ausência 
 de anticorpos); positivo (pode ser que já tenha sido administrada a 
 Rhogan, verificar isso pois pode ser por esse motivo que está 
 indicando presença de anticorpos). 
 ● Preparar a sala com todos os equipamentos necessários -> sonar se for ouvir os 
 batimentos cardíacos fetais (mais recomendado após a 20ª semana), fita métrica 
 para medir altura uterina (a partir de 12 semanas), estetoscópio, esfigmo, 
 termômetro e oxímetro para o exame físico da gestante. 
 Durant� � consult�, � qu� f�er � s� atentar? 
 ● Momento inicial: Apresentar-se à paciente; Conversa inicial: estado geral, queixas, 
 anseios; Retomar queixas da consulta anterior e condutas (tem tomado tal suplemento?, 
 está conseguindo se adaptar a determinado tratamento?, sente que melhorou os 
 sintomas da infecção urinária, por exemplo) -> Claro, se não for dia com muita 
 demanda e poucos consultórios disponíveis 
 ● Solicitar a caderneta da gestante e repassar o que já foi calculado de IG e DPP (ou 
 fazer o cálculo na hora) e retomar com a pessoa gestante; 
 ● 
 ● Na caderneta da gestante, focar primeiramente na questão de vacinação e depois não 
 esquecer de anotar o resumo do que foi abordado no geral durante a consulta e também 
 as condutas sobre isso. 
 Além da aplicação neste esquema, 
 é preciso lembrar das doses da 
 vacina bivalente pfizer que vão 
 ficar disponíveis em xepa (precisa 
 ter completado o esquema vacinal 
 com duas doses da monovalente — respeitando um intervalo de quatro meses da última 
 dose recebida ou como dose de quem nunca tomou). 
 ● É fundamental que seja realizado a anotação dos parâmetros gerais do exame físico, 
 que podem ser resumidos na tabela a seguir, quando estamos nos referindo ao estado 
 da gestante: 
 Parâmetros/Sinais Vitais Valores de referência Intervenção possível 
 Peso e altura para o 
 cálculo do IMC (avaliação 
 do estado nutricional) 
 Baixo peso < 18,5 kg/m ² 
 (depende sempre da idade 
 gestacional*,é considerado 
 fator de risco, mas a equipe de 
 AB pode realizar o 
 acompanhamento) 
 Sobrepeso - 25,5-29,9 
 kg/m ² (é considerado fator de 
 risco, mas a equipe de AB 
 pode realizar o 
 acompanhamento) 
 Obesidade > 30 kg/m ² (se 
 for obesidade mórbida ou grau 
 III (acima de 40 kg/m², maiores 
 riscos de ocorrência de 
 diabetes gestacional, 
 hipertensão, pré-eclâmpsia, de 
 crescimento intrauterino 
 restrito) -> encaminhar para a 
 avaliação nutricional 
 1) Aumento da ingesta 
 alimentar, com 
 intervalos regulares 
 entre as refeições 
 ( Comer frutas, 
 vitaminas, sucos, 
 aveia e leite). 
 Aumento da ingesta 
 hídrica; 
 Monitoramento do 
 ganho de peso (ideal: 
 0,5 kg/semana no 2º e 
 3º TRI 
 2) Diminuir a ingesta de 
 carboidratos simples 
 (Evitar alimentos 
 como salgadinhos, 
 bolachas, doces e 
 refrigerantes), 
 estimular a ingesta de 
 frutas e verduras e a 
 realização de 
 exercício físico a partir 
 do perfil e limitações 
 da gestação; 
 Monitorar o ganho de 
 peso (ideal: 0,3 
 kg/semana no 2º e 3º 
 TRI) 
 3) Diminuir a ingesta de 
 carboidratos simples e 
 de lipídios (alimentos 
 gordurosos), aumentar 
 ingesta de frutas e 
 verduras, realizar 
 atividade física; 
 Monitorar o ganho de 
 peso (ideal: 
 recomendação de 
 ganho de 0,2 
 kg/semana no 2º e 3º 
 TRI) 
 PA 
 (Lembrar do caso Martha, 
 se tiver aumento leve da 
 pressão arterial depois 
 de 16-20 sem, não condiz 
 com a hemodiluição do 
 período, é preciso realizar 
 diário pressórico e 
 investigação com os 
 exames específicos depois 
 da fita de proteinúria) 
 <120X80 mmHg 
 Intervalo - pode ser 
 pré-hipertensão 
 Soc. Brasileira de 
 Cardiologia (2020) - 
 Medições em casa, mudou 
 o parâmetro de 130X80 
 mmHg (antes 135X85 
 mmHg), mas para o 
 consultório, hipertensão 
 continua 140X90 mmHg 
 (HAS - 20ª semana)** 
 ↓ 
 Neste caso, o protocolo da 
 unidade é de 
 encaminhamento para a 
 avaliação de um médico da 
 UBS 
 1) Sinais de alerta de 
 hipertensão: dor de 
 cabeça frequente, 
 alterações na visão, 
 tontura e falta de ar. 
 2) Em caso de alteração, 
 relembrar se foi feita a 
 técnica correta 
 (manguito com as 
 medidas corretas, A 
 aferição da PA deve 
 ser feita coma 
 paciente sentada, 
 aplicando-se o 
 aparelho no membro 
 superior direito e 
 mantendo-se este 
 elevado na altura do 
 coração. 
 3) NÃO 
 FARMACOLÓGICO 
 (redução na ingesta 
 de sal iodado, 
 orientações quanto 
 atividades físicas de 
 acordo com o período 
 gestacional) ; 
 FARMACOLÓGICO 
 ( 1ª opção - 
 Alfametildopa, com 
 doses de 750 mg à 
 2000 mg ao dia; 
 SatO2 >95% 
 Temperatura 
 NORMALIDADE: 36°C a 
 37.2°C. ESTADO FEBRIL: 
 37.3°C a 37.7°C. FEBRE: 
 37.8°C Acima 
 Verificação principalmente 
 no contexto de Covid 
 e outras síndromes 
 gripais 
 FC (aumento gradativo de 
 freqüência cardíaca que 
 atinge o pico máximo entre 
 as 28ª e 36ª semanas) 
 Bradicárdica (< 60 bpm) 
 Adultes: Normocárdica 
 ( 60 a 100 
 batimentos/minuto), forte e 
 regular 
 Bradicardia na gestante 
 (>120 bpm) 
 FR (lembrar que não se 
 altera na gestação, só vai 
 mudar as funções 
 respiratórias)* revisar 
 Adultes: 12 a 20 
 respirações/minuto, 
 profundas e regulares 
 Edema ( Análise dos 
 membros inferiores para 
 excluir TVP - Sinal de 
 Homans (dor na 
 panturrilha após dobrar o 
 pé ) e de Bandera 
 (compara a mobilidade das 
 panturrilhas) e 
 pré-eclâmpsia (inchaço 
 nos membros, mas pode 
 ter anasarca, ou seja, 
 quando é generalizado) 
 1) Edema ausente (-) 
 2) Apenas edema de 
 tornozelo, sem 
 hipertensão ou 
 aumento súbito de 
 peso (+) 
 3) Edema limitado aos 
 membros inferiores, 
 com hipertensão ou 
 aumento de peso (++) 
 4) Edema generalizado 
 (face, tronco e 
 membros), 
 acompanhado ou não 
 de hipertensão ou 
 aumento súbito de 
 peso (+++) 
 1) Acompanhar a 
 gestante, seguindo o 
 calendário de rotina 
 2) Verificar se o edema 
 está relacionado à 
 postura, final do dia, 
 temperatura ou tipo de 
 calçado 
 3) Aumentar repouso em 
 decúbito lateral 
 esquerdo. Deve ser 
 avaliada pelo médico 
 da unidade, de acordo 
 com o calendário de 
 rotina. Caso haja 
 hipertensão, a 
 gestante deve ser 
 encaminhada para um 
 serviço de alto risco 
 4) Gestante de risco em 
 virtude de suspeita de 
 pré-eclâmpsia ou 
 outras situações 
 patológicas: referir ao 
 pré-natal de risco 
 Risco Gestacional 
 Condições a serem 
 verificadas na primeira 
 consulta e reavaliadas nas 
 seguintes e baseadas no 
 arquivo anexo , 
 baseando-se em: idade, 
 situação familiar, 
 escolaridade, estilo de 
 vida, aval. nutricional, ant. 
 obstétricos e patologias 
 (diabetes mellitus, 
 hipertensão arterial, 
 Notificação da equipe e 
 encaminhamento para 
 o pré-natal de alto 
 risco 
https://www.saude.sc.gov.br/index.php/documentos/atencao-basica/rede-cegonha/eventos-2/oficina-de-fortalecimendo-do-pre-natal/modulo-ii/9311-classificacao-de-risco-gestacional/file
 cardiopatias, ITU de 
 repetição, restrição de 
 crescimento uterino, etc) 
 *muitas vezes, essa informação vai ser analisada com mais facilidade pelos gráficos da caderneta da 
 gestante analisando os diferentes eixos, mas não podemos generalizar com a classificação do sistema, 
 que muitas vezes considera o IMC geral. 
 **Na gestação, se atentar para os seguintes quadros que necessitam de intervenção/medida 
 farmacológica com encaminhamento para médico quando a pressão arterial está acima desses valores 
 a partir de 20 semanas: 
 Detalhamento - Risco Obstétrico: 
 A hipertensão arterial crônica (HAC): PAS maior ou igual a 140 mmHg e/ou diastólica maior ou igual a 90 
 mmHg, em 2 momentos distintos com intervalo de 4 horas, precedentes à gestação ou manifesta antes da 20ª 
 semana da gestação, persistindo após 12 semanas pós-parto. 
 Hipertensão gestacional: Identificação de hipertensão arterial na segunda metade da gestação, em gestante 
 previamente normotensa, porém sem proteinúria ou manifestação de outros sinais/sintomas relacionados à pré- 
 eclâmpsia (PE). É um diagnóstico temporário de gestantes que não preenchem os critérios de pré-eclâmpsia, que 
 deve desaparecer em torno de 12 semanas após o parto. 
 ● Diagnóstico: paciente deve apresentar mesmos critérios da HAC (pressão arterial elevada (sistólica 
 maior ou igual a 140 mmHg ou diastólica maior ou igual a 90 mmHg), pressões sanguíneas previamente 
 normais, nenhuma proteína na urina e sem sinais de eclâmpsia e pré-eclâmpsia. 
 ● Cuidados de enfermagem: assistência individualizada (com controle dos sinais vitais, do peso, 
 acompanhamento do desenvolvimento gestacional, controle do edema, orientações alimentares. 
 ● Tratamento: segue as mesmas recomendações do HAC (com o tratamento de escolha baseado na 
 metildopa através de comprimidos de 2 a 4 vezes por dia). 
 Pré-eclâmpsia: hipertensão arterial em gestação a partir da 20ª semana da gestação, com proteinúria significativa 
 ou não. Neste último caso, é observada hipertensão arterial acompanhada de comprometimento sistêmico ou 
 disfunção de órgãos-alvo (fígado, rins e pulmão) (SUPLEMENTAÇÃO COM CARBONATO DE CÁLCIO PARA 
 PREVENÇÃO) 
 ● Subclassificação de acordo com a idade gestacional do diagnóstico: 
 ● Diagnóstico: PAS entre 140 mmHg e 159 mmHg e PAD entre 90 e 109 mmHg, após 2 medições em 
 mulher previamente normotensa com 4 horas de diferença; 
 ○ Proteinúria de 300 mg ou mais em uma amostra de urina de 24 horas ou, quando não estiver 
 disponível, uma leitura de 1 cruz (+) em exame com tiras reagentes ou 1,0g em amostra isolada. 
 ○ Condições se mantêm após a 20ª semana de gestação. 
 ○ Para e pesquisa em relação aos Exames laboratoriais (Hemograma - particularmente hematócrito, 
 hemoglobina e plaquetas; Desidrogenase láctica (DHL); Bilirrubinas totais; Creatinina; 
 Transaminase oxalacética (TGO/AST) 
 - A pré-eclâmpsia** é uma alteração hipertensiva, existe um indicativo de que a sua origem está relacionada com 
 a implementação do embrião e a formação anormal dos vasos da placenta e com isso, há o aparecimento desses 
 distúrbios hipertensivos -> Valor de proteína na urina tipo I é altíssimo. 
 Pré-eclâmpsia superposta à hipertensão crônica: Pré-eclâmpsia em uma mulher com antecedentes de 
 hipertensão antes da gestação ou antes das 20 semanas de gestação (aparecimento de proteinúria na gestante 
 ou piora da mesma, caso detectada na 1ª gestação OU portadora de hipertensão arterial crônica com disfunção 
 dos órgãos-alvo) 
 ● Diagnóstico: proteinúria de pelo menos 300 mg em urina de 24 horas; proteinúria/creatinina com valor de 
 pelo menos 0,3; avaliação qualitativa em fita com pelo menos 1 cruz, indicando 30 mg/dL. 
 ● Cuidados de obstetrizes: Recomenda-se não prescrever anti-hipertensivo para HAS com valores de PA 
 < 150/100 mmHg associada a pré-eclâmpsia ou a hipertensão crônica. 
 ● Tratamento: mesmo que o verificado em portadoras de HA crônica ou preexistente (Alfametildopa, com 
 opções alternativas: nifedipino, anlodipino e verapamil) 
 Síndrome HELLP (Hemólise, aumento de enzimas hepáticas e plaquetopenia - níveis reduzidos de 
 plaquetas): comprometimento hépato-hematológico da pré-eclâmpsia, desenvolvendo em 10 a 20% da gestantes 
 com pré-eclâmpsia grave. 
 Sintomas comuns: mal-estar, epigastralgia, náuseas e cefaleia. Um indício forte de síndrome HELLP é a 
 presença de trombocitopenia em uma paciente com PE. 
 ● Diagnóstico: principalmente laboratorial, com a verificação de trombocitopenia, sendo 
 fundamental que seja realizado de maneira precoce para antecipar as complicações. 
 ● Classificação baseada na quantidade de plaquetas (quanto menor, mais grave a patologia)● O diagnóstico mais preciso pode ser realizado com a solicitação de outros exames: 
 dosagem sérica de plaquetas, AST ou TGO, LDH, bilirrubinas totais, exames de 
 proteinúria. (precisam ser repetidos a cada 6 a 8 horas) 
 ● Complicações: hemorragia, coagulação intravascular disseminada (plaquetopenia 
 <50.000/mm3); se for verificado também cefaleia, alterações visuais e epigastralgia, é 
 grande indicativo de eclâmpsia. 
 ● Tratamento: prevenção das complicações hemorrágicas e da eclâmpsia, controle da 
 hipertensão arterial grave e interrupção da gestação independente da idade gestacional. 
 Eclâmpsia: ocorrência de convulsões tônico-clônicas generalizadas, de coma ou de ambas, durante a gravidez ou 
 o puerpério , em gestantes com pré-eclâmpsia, que não estão relacionadas com outras doenças do sistema 
 nervoso central. 
 - Incide em 2% a 3% de pacientes com pré-eclâmpsia grave quando não se administra sulfato de magnésio 
 como uma profilaxia anticonvulsivante. 
 ● Diagnóstico: clínico (convulsões tônico-clônicas com ausência de outros fatores causais, tais como 
 epilepsia, isquemia cerebral, hemorragia intracraniana ou uso de drogas. A maioria dos quadros ocorre 
 antes do parto) 
 ● Cuidados de obstetrizes: Deve-se verificar a pressão arterial após o controle dos episódios convulsivos. 
 ○ Se a PA estiver >160/110 mmHg, devem ser administrados 10 mg de nifedipina via oral ou, na 
 falta desta ou se a paciente não estiver consciente, 5 mg a 10 mg de hidralazina por via IV. 
 ○ A manutenção da pressão arterial entre 140/90 mmHg e 150/100 mmHg é um bom parâmetro a 
 ser seguido. 
 ○ Evitar atitudes como a resolução do parto de maneira intempestiva, durante ou logo após uma 
 convulsão (mau estado geral que pode causar ainda mais complicações). 
 ● Tratamento: sulfato de magnésio (possibilidade de substituir por diazepam ou fenitoína) 
 ● Sobre a avaliação da dinâmica do bem estar do feto: 
 A avaliação se faz principalmente pela ausculta dos batimentos cardiofetais (BCF), que 
 permite confirmar a vitalidade e o grau de bem estar fetal. A ausculta dos batimentos do 
 coração fetal asseguram que o feto está vivo e esclarece como o bebê está lidando com os 
 período hipóxico durante as contrações. A avaliação do BCF (antes, durante e depois da 
 contração) permite ter certeza do estado de saúde fetal -> É recomendado com o Sonar a partir 
 de 12 semanas, mas se eu não me engano, a Kelly/Renan sempre falavam que pra ter certeza a 
 respeito dos movimentos fetais era depois das 20 semanas e pra não gerar muita ansiedade, era 
 melhor depois desse período! 
 Durante a ausculta, verifica-se a presença dos batimentos, o ritmo, a frequência e a 
 normalidade dos BCFs. Ela pode ser feita também com o estetoscópio de Pinard, após 10 
 semanas (grau de recomendação C). A frequência cardíaca fetal (FCF) normal está entre 110 e 
 160 bpm. 
 ● FCF basal: 110-160 bpm 
 ● Taquicardia: FCF basal >160 bpm 
 ● Bradicardia: FCF basal <110 bpm 
 A té 20 semanas - Realizar ausculta na linha mediana infra-umbilical 
 Depois do 5º mês, mais certeza, aí pode ser feito com base no dorso fetal e na 
 palpação obstétrica. Outros passos: Palpar o pulso radial materno ao mesmo 
 tempo em que ausculta o coração fetal e identificar frequências diferentes 
 confirmando que os batimentos audíveis ao sonar são os do feto 
 O ritmo normal do coração do bebê (ritmo sinusal) é mais acelerado 
 do que o nosso, assemelhando-se ao trote de cavalo; Cordão 
 umbilical - SHUSHUA. 
 Exame obstétrico: 
 ● Palpação obstétrica: manobra de Leopold (a partir de 24-28 semanas, pode ser feita com mais 
 precisão depois da 20ª semana); 
 ○ Verificação do fundo uterino, da situação, 
 da apresentação e da posição do feto. 
 ● Altura uterina (a partir de 12 semanas) com fita métrica; 
 ● Ausculta BCF (a partir de 12 semanas) com sonar e gel. 
 ○ Nestes 3 momentos, é fundamental garantir a privacidade, pedir licença, aquecer as 
 mãos antes de qualquer toque. 
 Quai� sã� � encaminhament� � pass� necessári� par� final�ar � consult�? 
 ● Preencher todos os dados verificados nos passos anteriores na caderneta e solicitar assinatura 
 da professora; 
 ● Analisar e interpretar os achados; 
 ● Definir classificação de risco (é dinâmica); 
 ● Orientações e cuidados gerais (com a gestação e com novas doenças, como Covid); 
 ● Solicitar exames laboratoriais *** 
 Obs.: Interpretações dos 
 resultados dos exames e 
 valores de referência 
 presentes nos resumos da Eli; 
 Obs.1: Cultura de strepto B 
 (SGB) -> entre 35 e 37 
 semanas 
 Obs.2.: Colpocitologia 
 oncótica em gestantes -> 
 Coleta somente da 
 ectocérvice (espátula de 
 Ayre) 
 ● Prescrever suplementação/intervenções farmacológicas; *** 
 Suplemento Posologia Período Recomendações 
 Ácido Fólico 40 gotas, se 0,4mg/l o 
 frasco 
 Ideal = iniciar 3 meses 
 antes da gestação e 
 seguir até o final do 
 período 
 - Prevenção de 
 malformações no tubo 
 neural do feto; 
 Sulfato ferroso 
 40 mg VO Início da gestação até a 6ª semana pós parto 
 - Prevenção e 
 tratamento de anemia; 
 - Tomar 01 comprimido 
 com suco cítrico; 
 - não ingerir com 
 alimentos derivados do 
 leite, tampouco 
 juntamente com o 
 carbonato de cálcio 
 ( Tomar de dia ) 
 Carbonato de cálcio 1250 mg 16ª semana - 36ª 
 semana 
 - Regulação da 
 pressão arterial e 
 redução do risco de 
 pré-eclâmpsia 
 - Tomar 02 
 comprimidos à noite , 
 antes de dormir 
 Extra: AAS 
 75 a 150mg (dose 
 baixa) 
 12ª a 28ª semana - até 
 o parto 
 Prevenção de 
 pré-eclâmpsia para 
 gestantes que 
 apresentam risco 
 *** Dependendo do tempo de preparo para a consulta, pode deixar pronto essas duas partes. 
 ● Finalizar o preenchimento do prontuário e passar a consulta para os sistemas PEC e 
 Telemedicina. 
 Consult� Ginecológic�: 
 ● Normalmente, é necessário deixar os registros da folha de consulta ginecológica e de requisição 
 da colpocitologia oncótica já separados antes dos atendimentos. Se possível, também deixar as 
 etiquetas separadas ( 1 etiqueta na requisição e outra na caixa da lâmina ) para caso a demanda 
 realmente seja em relação à coleta de papa. 
 ● Com o prontuário em mãos, é possível adiantar o preenchimento da seguinte folha, de consulta 
 de enfermagem com os dados genéricos no campo destacado, já que ela é utilizada para 
 diferentes queixas ginecológicas. 
 ● Se seguir os critérios para a coleta da colpocitologia, principalmente relacionados com a idade (o 
 rastreio é feito a partir de 25 anos - já que a idade média de início da atividade sexual de 
 mulheres no Brasil é aos 15 anos e o tempo necessário para o desenvolvimento da doença a 
 partir da infecção por HPV é de 10 anos - e recomendado até 64 anos* , caso os dois últimos 
 exames anuais tenham dado resultado normal) , é necessário preencher a requisição abaixo 
 com os dados já presentes no prontuário e questionar os demais (residenciais, raça/cor, 
 escolaridade) : 
 * De acordo com as diretrizes do INCA, “para mulheres com mais 64 anos de idade e que nunca se submeteram ao 
 exame citopatológico , deve-se realizar dois exames com intervalo de um a três anos . Se ambos os exames forem 
 negativos, essas mulheres podem ser dispensadas de exames adicionais.” 
 ○ Outros critérios/recomendaçõessecundários para a qualidade do exame são: 
 ■ evitar o uso de duchas, medicamentos vaginais e anticoncepcionais locais 48h 
 antes, bem como de preservativos com lubrificantes ou espermicidas; 
 ■ colher fora do período menstrual (5 dias depois) e em períodos após 24h da 
 última relação sexual, pois o sangue ou o esperma podem comprometer a 
 qualidade da amostra. 
 ● Preparação dos exames: 
 Esses são os principais materiais que já estão presentes na sala 
 de colpocitologia, sendo necessário averiguar se todos estão 
 presentes e conferir se o foco de luz e o pedal do cesto de lixo 
 estão funcionando corretamente. 
 ● Antes de realizar o exame, é preciso descrever para a 
 mulher como será realizada a coleta do exame , possibilitando a 
 familiarização com os materiais (kit educativo prático: espéculo; 
 escova; espátula e lâmina); 
 A lâmina é preparada com a anotação das iniciais da paciente e do 
 nº do prontuário na parte fosca da lâmina (azul mais claro) 
 - Não é preciso trocar toda a roupa para realizar o exame, ela pode tirar somente uma parte dela 
 desde que seja possível visualizar, é importante deixá-la bem confortável; 
 - Acomode a mulher e questione se ela que realizar autoexame/foto do colo do útero. 
 Exame especular: (Importante lembrar que não é só realizado em caso de colpocitologia , mas 
 também para visualizar as queixas de corrimento, prurido, etc, trazidas pelas usuárias ) 
 ● Realizar o exame ginecológico através da inspeção da vulva e vagina; 
 ● Introduzir o espéculo sem lubrificá-lo com óleo ou vaselina, recomenda-se em casos de pessoas 
 idosas ou de vagina ressecada o uso de espéculo umedecido com água; 
 ● Introduza-o em posição vertical e ligeiramente inclinado (um ângulo de 15º e faz uma rotação de 
 90º para ter acesso ao colo do útero). 
 ○ É importante sempre perguntar se está incomodando, se está confortável com a situação. 
 Tomar o cuidado para não machucar os lábios internos, abrindo aos poucos o espéculo 
 para visualizar o colo do útero. 
 - Essa é a visualização ideal do 
 colo, mas ele pode estar mais 
 posterior/anterior ou lateralizado. 
 - Junto da lâmina, existem 2 
 escovinhas que são utilizadas para a 
 coleta (a espátula de Ayres para o 
 esfregaço da ectocérvice -> encosta no 
 colo do útero e gira 360º) 
 O esfregaço do ectocérvice é colocado na região 2, passando de um 
 lado da espátula e passa do outro também no mesmo sentido. É 
 importante deixar um espaço no final para colocar a endocérvice. 
 A escova endocervical é introduzida no colo do útero e 
 é girada no sentido contrário da 1ª camada, no espaço 
 que ficou livre. 
 Após fazer o esfregaço das 2 regiões, passar o fixador 
 e pode colocar na caixa da própria lâmina. 
 ● No momento de retirar o espéculo, é importante dar uma olhada para verificar se tem alguma 
 secreção e em alguns casos, até mesmo o odor. Além disso, é necessário observar o colo do 
 útero para verificar se tem alguma ferida ou alguma lesão característica. Todos esses detalhes 
 devem ser preenchidos na evolução de enfermagem. 
 Durante o procedimento, é 
 importante verificar também se há 
 alguma leucorreia significativa ou 
 que pode ser significativa de alguma 
 síndrome que apresenta essa 
 característica. De acordo com o 
 visualizado e o trazido pela pessoa, 
 é possível diferenciar as principais 
 intercorrências ( vaginose 
 bacteriana, tricomoníase e 
 candidíase ) e se for observada 
 algumas dessas características, é 
 possível realizar a prescrição de 
 enfermagem -> Isso quando os 
 achados sindrômicos estão 
 compatíveis com determinada 
 doença. 
 Para diferenciar os tipos de 
 corrimento, é importante relembrar 
 os aspectos visuais destacados ao 
 lado e os seguintes tópicos e 
 recomendações: 
 1) Candida 
 Albicans - corrimento branco 
 com grupos, ardência ou prurido 
 vaginal -> Orientar quanto à 
 higiene íntima com sabonete 
 neutro, roupa íntima de algodão 
 (sempre que possível, não usar ao 
 dormir). Evitar ficar com roupas 
 úmidas (biquinis). Se de repetição, 
 se atentar à alimentação e ao estilo 
 de vida. 
 2) Trichomonas vaginalis - amarelo esverdeado e bolhoso, com odor fétido e 
 prurido-> Orientar quanto ao uso de preservativo e tratamento de parceria 
 3) Vaginose bacteriana - amarelo esverdeado ou branco acinzentado, com odor 
 semelhante ao de peixe podre - Orientar quanto a evitar duchas vaginais, 
 perfumes íntimos, roupas justas e sempre que possível, dormir sem calcinha. 
 Outras queixas relacionadas com IST’s: 
 Outros achados possíveis de IST’s: 
 Herpes genital - Infecções com úlceras genitais: infecção 
 sexualmente transmissível de alta prevalência, causada pelo 
 vírus do herpes simples (HSV), que provoca lesões na pele e 
 nas mucosas dos órgãos genitais masculinos e femininos. 
 Verrugas anogenitais - HPV: Infecção 
 predominantemente por via sexual; grupo 
 de vírus que engloba mais de cem tipos 
 diferentes, pode provocar a formação de 
 verrugas na pele e nas regiões oral 
 (lábios, boca, cordas vocais etc.), anal, 
 genital e da uretra . As lesões genitais 
 podem ser de alto risco, porque são precursoras de tumores malignos, especialmente do câncer de colo 
 do útero e do pêni s. 
 ● Após finalizar o preenchimento dos dados do exame físico na folha de consulta de enfermagem 
 e deixar a requisição/lâmina completas com as etiquetas e informações, levar para a professora 
 assinar e cadastrar a etiqueta no Saúde da Mulher e repassar a evolução para o PEC . 
 ● Em caso de testes rápidos, lembrar de imprimir o laudo dos testes e repassar a evolução 
 com informações dos lotes no PEC. 
https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/verrugas/
https://drauziovarella.uol.com.br/corpo-humano/uretra/
https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/cancer-de-colo-de-utero/
https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/cancer-de-colo-de-utero/
https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/cancer-de-penis/

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