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FARMACOLOGIA FARMACOCINÉTICA - EXCREÇÃO

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É a retirada do fármaco inalterado e/ou seus 
metabólitos do organismo, através da urina, fezes, ar, 
lágrimas, suor, saliva, leite materno e/ou líquido 
seminal. 
 Principal via de excreção: via renal (maior 
hidrossolubilidade, grande fluxo sanguíneo). 
 
 
 Filtração glomerular: representa 20% da eliminação 
de fármaco e depende de propriedades adequadas 
do fármaco. 
 Filtram moléculas de peso inferior a 20.000 Da. 
 Moléculas ligadas a proteínas plasmáticas não 
são filtradas. 
 Secreção tubular ativa: mecanismo de transporte 
ativo, com a presença de transportadores de 
membranas. 
 O sistema é saturável, portanto pode ser 
inibido. 
 Reabsorção: grande parte do filtrado é reabsorvido, 
voltando para a corrente sanguínea. 
 Fármacos + lipossolúveis tendem a serem mais 
reabsorvidos. 
 Fármacos + hidrossolúveis tendem a ser mais 
excretados. 
 Difusão passiva através do epitélio tubular. 
 Secreção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
FATORES QUE INTERFEREM COM A EXCREÇÃO 
 Ligados ao paciente: 
 Fluxo sanguíneo renal: quanto maior o fluxo, 
maior a excreção. 
 Presença de patologias. 
 Idade: quanto maior a idade, menor a 
quantidade de néfrons e, portanto, menor a 
excreção. 
 pH nos túbulos renais*. 
 Ligados ao fármaco: 
 Solubilidade: quanto maior a 
hidrossolubilidade, maior a excreção. 
 Ligação com as proteínas plasmáticas: quanto 
maior a ligação, maior o tempo para excretar. 
 pKa (caráter ácido base)*. 
MANEJO DO pH 
 Fornece o racional para o tratamento de 
intoxicações de pacientes que sofreram ingestão 
excessiva de determinados medicamentos. 
 Através da alcalinização da urina ocorre um 
aumento da excreção de ácidos orgânicos fracos. 
 Através da acidificação da urina que ocorre um 
aumento da excreção de medicamentos de 
caráter básico. 
 
DEPURAÇÃO RENAL (Clr) OU CLEARENCE RENAL 
 É definida como o volume de plasma que contêm a 
quantidade de substância que é removida pelo rim 
por unidade de tempo. 
 Calculada a partir da: 
 Concentração plasmática (Cpl) 
 Concentração urinária (Curi) 
 Velocidade do fluxo urinário (Vu) 
*unidade: ml/min 
 
 
AAS (não ionizado) ⇌ AAS- H+ (ionizado) 
 pH 6 ; pKa 6 = equilíbrio 
 pH 6 ; pKa 4 = desloca para direita (predomina 
forma ionizada) 
 pH 7,3 ; pka 4 = desloca ainda mais para direita 
(predomina forma ionizada). 
*A FORMA IONIZADA ACELERA A EXCREÇÃO 
Clr = Curi . Vu / Cpl Cpl = Curi . Vu / Clr 
 
 
 Exemplo: fármaco com clearence = 4,3ml/min por 
kg. 
 70kg = 301 ml/min = 301 ml de plasma com a 
substância eliminada por min. 
 Quanto maior o clearence, mais rápida é a 
eliminação do fármaco e menor é a sua 
concentração plasmática. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Através das fezes (depuração hepática). 
 Ciclo entero hepático (intestino – fígado): ciclo de 
excreção-reabsorção. 
 
 Estrógenos = metabolizados pelo fígado = 
estrógenos conjugados com ácido glicurônico 
(mais hidrossolúveis). 
 Vão para o intestino -> bactérias da microbiota 
intestinal (que possuem enzimas 
glicuronidases) “quebram” os radicais do 
hormônio. 
 Hormônio é reabsorvido (resultando em maior 
tempo de ação). 
 Os fatores que determinam esta forma de 
excreção incluem o tamanho e a polaridade da 
molécula do medicamento a ser eliminado. 
 Medicamentos com peso molecular elevado tem 
grande possibilidade de serem excretados pela 
bile. 
 Destaca-se a importância da microbiota: 
 Disbiose = desequilíbrio da microbiota intestinal 
 Microbiota normal: bactérias benéficas, 
bactérias patógenas e sistema imunológico. 
 Microbiota desequilibrada: menos bactérias 
benéficas e mais bactérias patógenas. 
 Diminui a eficácia de alguns medicamentos (ex: 
anticoncepcionais). 
 
 
 
 
Depuração ou clearence = depuração renal + 
depuração hepática + outros 
CL = CL renal + CL hepática + CL outros

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