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SITUAÇÃO SANITÁRIA GLOBAL DO REBANHO SUINO BRASILEIRO: Muito boa – índices produtivos de rebanhos tecnificados, pequisadores e técnicos. A PARTIR DO CENÁRIO – TRAÇA UMA META (capaz de ser atingida) e TEMPO para que isso aconteça GANHOS (matemáticas, equações); Mérito do médico veterinário. Simula projeções. TECNICAS DE DIAGNÓSTICO DE REBANHOS: Metas ou alvos de produtividade prederterminados. Semiologia tradicional não é suficiente para detectar problemas de desempenho. EXAME DO REBANHO. Análise sistemática de cada fase do sistema de produção, para adaptar da melhor forma possível e dentro dos interesses do proprietário, os meios de controle de problemas que interferem na eficiência produtiva do sistema. ROTEIRO (RESUMO) Abordagem para ciclo completo: Deslocamento até a granja; Avaliação de todo o sistema de produção – roteiro apropriado; Avaliar tudo que cerca o animal – ecossistema ao qual ele está inserido. Realização de exames clínicos individuais e/ou de lotes de diferentes faixas etárias. Colheita de materiais para exames e seu encaminhamento para laboratórios especializados. Preparação da visita: Contato prévio com proprietário ou gerente – data, horário, localização... Contato com laboratório de diagnóstico – materiais mais adequados, forma de conservação, forma de envio, preço dos exames... Materiais a serem levados para visita – granjas que permitem e não permitem Granja que oferece o material necessário – higienizado, esterilizado. Veterinário leva os materiais – passa pelo fumigador/higienização com formaldeído. Acesso ao sistema de produção: Avaliar: 1) Localização da granja: Google maps: formato dos galpões, tipos de acesso, barreiras vegetais ou quebraventos. Avaliação de todo ecossistema. Avaliar os riscos epidemiológicos antes da chegada ao escritório da granja – possibilidade de entrada de patógenos. Doenças transmissíveis por aerossóis ou poeira (estrada de chão na frente da granja). Distancia em relação as vias de transporte primário e secundários. Presença de animais ou atividades desenvolvidas nas propriedades vizinhas. Densidade de suínos na área. Tamanho da granja de suínos mais próxima. Tipo de produção. Temperatura e umidade relativa da região. Direção dos ventos predominantes. Disponibilidade de água em quantidade/qualidade. Capacidade de absorção de dejetos. 2) Barreiras sanitárias: Cercas, placas Placas junto a estrada de acesso a granja (rígido problema sanitário). Proibição do transito além da placa. Cercas delimitando o perímetro externo. Cercas posicionada 20-30m das instalações. Arco de desinfecção. Volulúvio 3) Local de estacionamento de veículos Veículos fora do núcleo de produção Embarca os animais na área externa. Colocar ração nos silos da área externa. 4) Banho/ troca de roupa: Cada vez que entra/sai da granja. Uso de roupas descartáveis. 5) Grau de vulnerabilidade: Podem ser classificadas levando em consideração: Localização, densidade regional de suínos, medidas de proteção adotadas, forma de acesso de possíveis vetores, monitoramentos sorológicos. Grau de dificuldade de manter uma condição higiênica. ESCRITÓRIO: Entrevista com proprietário. Anamneses sobre problemas clínicos. Avaliação de registros de produção completos. Identificar problemas em curso, pontos fracos no processo de produção, buscar informações para fins de diagnóstico, acompanhar estado de saúde do rebanho, comparar com dados de outras granjas. Registros de produção completos e corretamente representados, é o principal requisito para avaliar a produtividade do rebanho. RANKING DE PRODUTIVIDADE Índices de produtividade de uma granja em 3 grandes grupos: índices reprodutivos, índices de crescimento e índices de plantel. Gráfico de paretos: Serve para priorizar problemas ou causas relativas de um determinado assunto. Análise de resultados de baixa confiabilidade = grande risco. Dados não confiáveis; feitos pela própria granja. Avaliar se está condizente. Confrontar a realidade presente da visita com a dos registros. Questionamentos?? Registros?? Como está a produtividade, onde poderia estar, o que está a limitando e o que se pode fazer. 29.03 --------------------------------------------------------------- Visita ao sistema de produção: Maternidade – creche machos, pré-gestação (intervalo desmame-estro), cobertura, gestação, nulíparas terminação. Local menos contaminado para mais contaminado. Mãe e leitões (mais suscetível por ter 2 categorias). Maternidade: Cordão umbilical ter cuidado comprimento de rompimento. Posterior da matriz – higienização. 1 semana antes da gestação vai a maternidade – adaptação a nutrição, temperatura Lavagem com escova, pedilúvio para proteger casco – reduzir a contaminação para ir a maternidade. Auxilio ao parto da matriz suína: Ficha junto a fêmea. Máximo entre nascimento de um leitão e outro – 20min. Estimular a liberação de oxitocina – massagear a glândula mamária ou o útero (flanco) – contração uterina e descida do leite. Se isso não resolver – faz a fêmea levantar, útero se reposiciona. Não resolveu – sem contração ou obstrução. 2 opções: tentar palpar (com cuidados de higiene). Se não tiver nada obstruído – atonia/inércia uterina sem contração – aplicar oxitocina. Pisoteio – tentativa de reposicionar o leitão. Leitão obstruindo o canal. Sincronização indução ao parto – prostaglandina – luteólise. Maternidade é uma fase crítica na vida da matriz devido a transformação fisiológica: passa da gestação para lactação (alteração no aparelho reprodutivo). Parto, manejo do recém nscido, ambiente, alimentação, corrimentos pós-parto, diarréias dos leitões. Em média um parto 6h. Leitão é a espécie que mais mama no dia de 20-22 vezes. Produção diária de 9L de leite. Dióxido de silício: Sílica hidratada amorfa (pó inerte) – objetivo de reter calor, secar o animal. corte e desinfecção do umbigo com iodo. Escamotiador. 5-15% dos leitões nascidos vivos – morram antes do desmame. Quanto menos peso esse leitão nascer, menores são as chances dele sobreviver. <1kg 40% de chance, 1-1,28kg 80% de chance, >1,28kg 95% de chances. Leitões muito grandes alta chance de distocia. Fonte de aquecimento: lâmpadas incandescentes de diferentes potencias, lâmpadas infravermelhas, pisos aquecidos.. CAL – serve para branquear; não substitui o desinfetante. Necrose de cauda, diarréia, umbigo com edema – onfalite (higiene mal feita). 7-8 dia de vida – suplementação (papinha ou sucedâneo de leite) – estimular TGI. Até terceiro dia pode tentar equalização de leitegada – equilibrar tamanho, passar para outras fêmeas. Nem sempre aceitam. Tetas peitorais que mais produzem leite. Splay leg – ou síndrome dos membros abertos. CRECHE: Momento de maior estresse na vida de um suíno. Perda abrupta da mãe, transporte, granja diferente, mistura com outros leitões, alojados em baias – equalização, pega pelas duas pernas de trás (idealmente) e joga para outras baias. Estresse: pega por uma perna e joga. Temperatura diferente, não sabe onde tem comida ou água.
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