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MEDICINA DE SUÍNOS-3 Técnicas de diagnóstico de rebanhos

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SITUAÇÃO SANITÁRIA GLOBAL DO REBANHO SUINO 
BRASILEIRO: 
Muito boa – índices produtivos de rebanhos tecnificados, 
pequisadores e técnicos. 
 
A PARTIR DO CENÁRIO – TRAÇA UMA META (capaz de ser 
atingida) e TEMPO para que isso aconteça  GANHOS 
(matemáticas, equações); Mérito do médico veterinário. 
 
Simula projeções. 
 
TECNICAS DE DIAGNÓSTICO DE REBANHOS: 
Metas ou alvos de produtividade prederterminados. 
Semiologia tradicional não é suficiente para detectar 
problemas de desempenho. 
EXAME DO REBANHO. 
Análise sistemática de cada fase do sistema de produção, 
para adaptar da melhor forma possível e dentro dos 
interesses do proprietário, os meios de controle de 
problemas que interferem na eficiência produtiva do 
sistema. 
 
ROTEIRO (RESUMO) 
Abordagem para ciclo completo: 
Deslocamento até a granja; 
Avaliação de todo o sistema de produção – roteiro 
apropriado; 
Avaliar tudo que cerca o animal – ecossistema ao qual ele 
está inserido. 
Realização de exames clínicos individuais e/ou de lotes de 
diferentes faixas etárias. 
Colheita de materiais para exames e seu encaminhamento 
para laboratórios especializados. 
 
Preparação da visita: 
Contato prévio com proprietário ou gerente – data, horário, 
localização... 
Contato com laboratório de diagnóstico – materiais mais 
adequados, forma de conservação, forma de envio, preço 
dos exames... 
Materiais a serem levados para visita – granjas que 
permitem e não permitem 
 Granja que oferece o material necessário – 
higienizado, esterilizado. 
 Veterinário leva os materiais – passa pelo 
fumigador/higienização com formaldeído. 
 
Acesso ao sistema de produção: 
Avaliar: 
1) Localização da granja: 
Google maps: formato dos galpões, tipos de acesso, 
barreiras vegetais ou quebraventos. 
Avaliação de todo ecossistema. 
Avaliar os riscos epidemiológicos antes da chegada ao 
escritório da granja – possibilidade de entrada de 
patógenos. 
Doenças transmissíveis por aerossóis ou poeira (estrada de 
chão na frente da granja). 
Distancia em relação as vias de transporte primário e 
secundários. 
Presença de animais ou atividades desenvolvidas nas 
propriedades vizinhas. 
Densidade de suínos na área. 
Tamanho da granja de suínos mais próxima. 
Tipo de produção. 
Temperatura e umidade relativa da região. 
Direção dos ventos predominantes. 
Disponibilidade de água em quantidade/qualidade. 
Capacidade de absorção de dejetos. 
 
2) Barreiras sanitárias: 
Cercas, placas 
Placas junto a estrada de acesso a granja (rígido problema 
sanitário). 
Proibição do transito além da placa. 
Cercas delimitando o perímetro externo. 
Cercas posicionada 20-30m das instalações. 
Arco de desinfecção. 
Volulúvio 
 
3) Local de estacionamento de veículos 
Veículos fora do núcleo de produção 
Embarca os animais na área externa. 
Colocar ração nos silos da área externa. 
 
4) Banho/ troca de roupa: 
Cada vez que entra/sai da granja. 
Uso de roupas descartáveis. 
 
5) Grau de vulnerabilidade: 
Podem ser classificadas levando em consideração: 
Localização, densidade regional de suínos, medidas de 
proteção adotadas, forma de acesso de possíveis vetores, 
monitoramentos sorológicos. 
Grau de dificuldade de manter uma condição higiênica. 
 
ESCRITÓRIO: 
Entrevista com proprietário. 
Anamneses sobre problemas clínicos. 
Avaliação de registros de produção completos. 
Identificar problemas em curso, pontos fracos no processo 
de produção, buscar informações para fins de diagnóstico, 
acompanhar estado de saúde do rebanho, comparar com 
dados de outras granjas. 
 
Registros de produção completos e corretamente 
representados, é o principal requisito para avaliar a 
produtividade do rebanho. 
 
RANKING DE PRODUTIVIDADE 
Índices de produtividade de uma granja em 3 grandes 
grupos: índices reprodutivos, índices de crescimento e 
índices de plantel. 
 
Gráfico de paretos: 
Serve para priorizar problemas ou causas relativas de um 
determinado assunto. 
Análise de resultados de baixa confiabilidade = grande 
risco. Dados não confiáveis; feitos pela própria granja. 
Avaliar se está condizente. Confrontar a realidade presente 
da visita com a dos registros. 
Questionamentos?? Registros?? 
Como está a produtividade, onde poderia estar, o que está 
a limitando e o que se pode fazer. 
 
 
29.03 --------------------------------------------------------------- 
 
Visita ao sistema de produção: 
 
Maternidade – creche  machos, pré-gestação (intervalo 
desmame-estro), cobertura, gestação, nulíparas  
terminação. 
 Local menos contaminado para mais contaminado. 
 
Mãe e leitões (mais suscetível por ter 2 categorias). 
 
Maternidade: 
Cordão umbilical ter cuidado comprimento de rompimento. 
Posterior da matriz – higienização. 
1 semana antes da gestação vai a maternidade – adaptação 
a nutrição, temperatura 
Lavagem com escova, pedilúvio para proteger casco – 
reduzir a contaminação para ir a maternidade. 
 
Auxilio ao parto da matriz suína: 
Ficha junto a fêmea. 
Máximo entre nascimento de um leitão e outro – 20min. 
Estimular a liberação de oxitocina – massagear a glândula 
mamária ou o útero (flanco) – contração uterina e descida 
do leite. 
Se isso não resolver – faz a fêmea levantar, útero se 
reposiciona. 
Não resolveu – sem contração ou obstrução. 2 opções: 
tentar palpar (com cuidados de higiene). Se não tiver nada 
obstruído – atonia/inércia uterina sem contração – aplicar 
oxitocina. 
 
Pisoteio – tentativa de reposicionar o leitão. 
Leitão obstruindo o canal. 
Sincronização indução ao parto – prostaglandina – luteólise. 
 
Maternidade é uma fase crítica na vida da matriz devido a 
transformação fisiológica: passa da gestação para lactação 
(alteração no aparelho reprodutivo). 
Parto, manejo do recém nscido, ambiente, alimentação, 
corrimentos pós-parto, diarréias dos leitões. 
 
Em média um parto 6h. 
Leitão é a espécie que mais mama no dia de 20-22 vezes. 
Produção diária de 9L de leite. 
 
Dióxido de silício: 
Sílica hidratada amorfa (pó inerte) – objetivo de reter calor, 
secar o animal. 
corte e desinfecção do umbigo com iodo. 
Escamotiador. 
 
5-15% dos leitões nascidos vivos – morram antes do 
desmame. 
Quanto menos peso esse leitão nascer, menores são as 
chances dele sobreviver. 
<1kg 40% de chance, 1-1,28kg 80% de chance, >1,28kg 95% 
de chances. 
 
Leitões muito grandes alta chance de distocia. 
 
Fonte de aquecimento: lâmpadas incandescentes de 
diferentes potencias, lâmpadas infravermelhas, pisos 
aquecidos.. 
 
CAL – serve para branquear; não substitui o desinfetante. 
 
Necrose de cauda, diarréia, umbigo com edema – onfalite 
(higiene mal feita). 
7-8 dia de vida – suplementação (papinha ou sucedâneo de 
leite) – estimular TGI. 
 
Até terceiro dia pode tentar equalização de leitegada – 
equilibrar tamanho, passar para outras fêmeas. Nem 
sempre aceitam. 
 Tetas peitorais que mais produzem leite. 
 Splay leg – ou síndrome dos membros abertos. 
 
CRECHE: 
Momento de maior estresse na vida de um suíno. 
Perda abrupta da mãe, transporte, granja diferente, 
mistura com outros leitões, alojados em baias – 
equalização, pega pelas duas pernas de trás (idealmente) e 
joga para outras baias. 
Estresse: pega por uma perna e joga. 
Temperatura diferente, não sabe onde tem comida ou 
água.

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