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SISTEMA DE ENSINO BIOQUÍMICA Organização, Práticas, Instrumentação e Controle de Qualidade do Laboratório Livro Eletrônico 2 de 60www.grancursosonline.com.br Organização, Práticas, Instrumentação e Controle de Qualidade do Laboratório BIOQUÍMICA Pollyana Lyra Sumário Bioquímica Clínica: Controle de Qualidade e Práticas do Laboratório Clínico Moderno . 3 1. Aspectos Gerais ........................................................................................................................... 3 1.1. Princípios .................................................................................................................................... 3 2. Controle Interno e Externo ....................................................................................................... 8 Exercícios .........................................................................................................................................19 Gabarito ...........................................................................................................................................46 Referências Bibliográficas .......................................................................................................... 47 Anexo – Regulamento Técnico para Funcionamento de Laboratórios Clínicos (RDC n. 302, de 13 de Outubro de 2005) – Adaptado .......................................................................48 Objetivo ...........................................................................................................................................48 Abrangência ...................................................................................................................................48 Definições .......................................................................................................................................48 Condições Gerais ............................................................................................................................51 Organização ....................................................................................................................................51 Recursos Humanos ....................................................................................................................... 52 Infraestrutura ................................................................................................................................ 52 Equipamentos e Instrumentos Laboratoriais ......................................................................... 52 Produtos para Diagnóstico de Uso in vitro .............................................................................. 52 Descarte de Resíduos e Rejeitos ............................................................................................... 53 Biossegurança ............................................................................................................................... 53 Limpeza, Desinfecção e Esterilização ...................................................................................... 54 Processos Operacionais .............................................................................................................. 54 Fase Pré-analítica ......................................................................................................................... 54 Fase Analítica ................................................................................................................................. 55 Fase Pós-Analítica ........................................................................................................................ 57 Registros ......................................................................................................................................... 58 Garantia da Qualidade ................................................................................................................. 58 Controle da Qualidade ................................................................................................................. 59 O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para TATIANA RODRIGUES DO NASCIMENTO - 43155455896, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 3 de 60www.grancursosonline.com.br Organização, Práticas, Instrumentação e Controle de Qualidade do Laboratório BIOQUÍMICA Pollyana Lyra BIOQUÍMICA CLÍNICA: CONTROLE DE QUALIDADE E PRÁTICAS DO LABORATÓRIO CLÍNICO MODERNO Oi! Estamos de volta com o nosso curso de análises clínicas, dentro da disciplina de Bioquí- mica Clínica... O tema dessa aula envolve conteúdos que já abordamos na aula anterior e por isso vamos nos limitar a estudar basicamente o Controle de Qualidade dentro do laboratório de Bioquímica, ok? Vamos lá! 1. Aspectos GerAis 1.1. princípios O laboratório clínico deve assegurar que os resultados produzidos reflitam, de forma fi- dedigna e consistente, a situação clínica apresentada pelos pacientes, assegurando que não representem o resultado de alguma interferência no processo. A informação produzida deve possibilitar a determinação e a realização correta de diagnóstico, tratamento e prognóstico das doenças. Controle da qualidade são técnicas e atividades operacionais utilizadas para monitorar o cumprimento dos requisitos da qualidade especificados. Entretanto, para que as inovações e melhorias dêem certo, temos que ter o controle des- ses processos, que deve ser capaz de identificar possíveis falhas que possam vir a acontecer ou as que já aconteceram. Além disso, o laboratório deverá estar preparado para agir pron- tamente para evitar ou minimizar as consequências e a recorrência dessas falhas. A forma de manter sob controle os aspectos de qualidade das análises varia e pode ser dividida nas seguintes fases: Fases do controle de qualidade a) Pré-analítica: Antes da análise b) Analítica: Durante a análise c) Pós-analítica: Após obter os resultados até emitir o laudo para interpretação. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para TATIANA RODRIGUES DO NASCIMENTO - 43155455896, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 4 de 60www.grancursosonline.com.br Organização, Práticas, Instrumentação e Controle de Qualidade do Laboratório BIOQUÍMICA Pollyana Lyra Erros potenciais na etapa pré-analítica Erros na solicitação do exame; escrita ilegível; interpretação errada do exame a ser feito; erro na identificação do paciente; falta de orientação por parte do médico ou do laboratório para determinados exames; erros na coleta da amostra; identificação errada do paciente; tro- ca de amostras; uso de anticoagulante errado; volume de amostra inadequado para o exame; hemólise e lipemias intensas; estase prolongada; transporte e armazenamento de amostra in- correto; contaminação de tubos, frascos, tampas; paciente não preparado corretamente: falta de jejum, horário da coleta incorreto, tempo de coleta de amostra de urina incorreto. Erros potenciais na etapa analítica Troca de amostras; erros de pipetagem; vidrarias e recipientes mal lavados; reagentes e padrões contaminados, mal conservados ou com validade vencida; erros no preparo dos re- agentes; concentração errada; presença de interferentes na amostra: medicamentos, lipemia, hemólise, icterícia; equipamentos não calibrados; erros no protocolo de automação; cubetas arranhadas; com bolhas de ar; contaminadas com outros reagentes; comprimento de onda incorreto; erros na fonte de energia (luz); sujeira no sistema ótico do equipamento; ajuste in- correto do zero; instabilidade na leitura fotométrica; volume de leitura fotométricainsuficiente; temperatura ambiente e da reação não adequadas; tempo de reação errado; erros nos cálculos de concentração. Erros potenciais na etapa pós-analítica Identificação errada do paciente; transcrição de dados incorreta; resultado ilegível; unida- des erradas; não identificação de substâncias interferentes; especificidade, sensibilidade e pre- cisão do teste não adequados. Muitas possibilidades de erros, não é? Às vezes a banca cobra que você identifique o mo- mento em que ele ocorre, antes, durante ou após a análise. Olha só esse exemplo de questão: (CPCON/PREFEITURA DE CATOLÉ DO ROCHA/PB/BIOMÉDICO) A fase pré-analítica é um im- portante momento na realização do diagnóstico laboratorial necessitando de atenção redo- brada para a garantia da qualidade do diagnóstico. Aproximadamente 70% dos erros na reali- zação dos exames laboratoriais ocorrem por erros nesta fase. Para reduzir os índices destas ocorrências é necessário um sistema de controle bem estabelecido. Neste sentido qual das alternativas abaixo NÃO se enquadra como um fator pré-analítico? a) Variação cronobiológica. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para TATIANA RODRIGUES DO NASCIMENTO - 43155455896, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/cpcon-2015-prefeitura-de-catole-do-rocha-pb-biomedico 5 de 60www.grancursosonline.com.br Organização, Práticas, Instrumentação e Controle de Qualidade do Laboratório BIOQUÍMICA Pollyana Lyra b) Jejum. c) Dieta. d) Uso de fármacos e drogas de abuso. e) Qualidade da água. Todas as alternativas são de fatores que ocorrem ou interferem na fase pré-analítica, exceto a qualidade da água, pois essa afeta o resultado apenas durante a análise, ou seja, é um fator analítico! Letra e. Bom, vamos seguir? Sabemos que o principal objetivo de um exame laboratorial é avaliar a condição fisiopato- lógica de cada paciente, visando auxiliar o diagnóstico e/ou monitorar a terapia. Isso contribui e muito para a tomada de decisão clínica.... Mas o que acontece é que, a cada resultado que é liberado no laboratório, pode ter um erro atribuído. Sendo assim, se esses erros forem signi- ficantes, a decisão médica pode ser influenciada! Por isso é imperativo que existam mecanis- mos de controle de qualidade que limitem esses erros a valores insignificantes. Sabendo então que um resultado de teste laboratorial deve apresentar erro total suficiente- mente insignificante, precisamos saber o que compõe esse “erro”. Veja bem que o erro total de um resultado é influenciado por alguns fatores: O controle de qualidade (também chamado de controle do processo estatístico) é um pro- cesso de amostragem estatística de um método quantitativo, com o intuito de verificar se este está sendo executado de acordo com as especificações preestabelecidas. Ou seja, retiramos amostras em momentos determinados para avaliar se o processo está gerando resultados esperados e satisfatórios. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para TATIANA RODRIGUES DO NASCIMENTO - 43155455896, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 6 de 60www.grancursosonline.com.br Organização, Práticas, Instrumentação e Controle de Qualidade do Laboratório BIOQUÍMICA Pollyana Lyra Para conseguir resultados suficientemente seguros, precisamos controlar as variáveis que citamos no início e que influenciam na ocorrência dos erros. Sistemas de qualidade São sistemas implementados pela gestão para reconhecer e minimizar os erros analíticos no laboratório. Eles fornecem tanto ao analista quanto ao clínico critérios para avaliar a per- formance do laboratório. Tem por finalidade a obtenção de resultados confiáveis e seguros. Para atingir esse objetivo, a equipe de Gestão da Qualidade do laboratório deve implantar um Sistema de Controle da Qualidade que permita aos seus integrantes: I – Garantir a qualidade de todos os resultados obtidos na rotina diária. II – Tomar providências imediatas para eliminar as causas das não conformidades encon- tradas através de ações corretivas. III – Tomar medidas preventivas para evitar uma nova ocorrência das não conformidades encontradas. Existem alguns conceitos importantes a serem lembrados para se analisar a qualidade de um método, ou seja, a confiabilidade de um resultado. São eles: a) Exatidão: capacidade do método em apresentar resultados próximos do valor verdadei- ro. Em outras palavras é a concordância entre o valor medido de um analito e seu valor real. Exatidão começa com E de “Estar no centro”, então é quando o resultado coincide exatamente com o valor teórico, aquele que é o centro do alvo na imagem abaixo. b) Precisão: concordância entre resultados de medidas independentes. A precisão revela a capacidade do método de, em determinações repetidas numa mesma amostra, fornecer resul- tados próximos entre si. Precisão começa com P de Próximo ao centro.... Para melhor compreender os conceitos de precisão e exatidão, observe a imagem abaixo. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para TATIANA RODRIGUES DO NASCIMENTO - 43155455896, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 7 de 60www.grancursosonline.com.br Organização, Práticas, Instrumentação e Controle de Qualidade do Laboratório BIOQUÍMICA Pollyana Lyra Observe que na imagem temos (1) resultados altamente precisos e exatos. Precisos, por- que os resultados estão em acordo entre si e exatos, porque estão em acordo com o centro do alvo (que representa o valor real, ideal). No (2) observamos baixa exatidão, já que estão longe do resultado ideal (centro do alvo), porém alta precisão, porque estão próximos entre si. No (3) temos um exemplo de resultados imprecisos e inexatos, pois os resultados não estão distantes entre si e também do valor real. Por último, no (4) observamos uma imagem não pode ser definida sem parâmetros de aceitação do próprio laboratório, pois apesar de não serem resultados altamente precisos ou exatos, podem ainda assim estar dentro dos critérios de aceitação do estabelecimento. a) Especificidade ou Seletividade: O termo Especificidade Analítica está relacionado à exatidão e se refere à capacidade de um método em determinar exclusivamente o ana- lito, sem que haja reação com outras substâncias relacionadas. b) Linearidade: Linearidade é a capacidade do método de gerar resultados linearmente, proporcionais à concentração do analito. c) Robustez: Um método robusto provê um desempenho confiável consistente, quando diferentes operadores o realizam com diferentes lotes de reagentes, por um longo perí- odo de tempo ou outro tipo de variável, é um critério que avalia a capacidade do método a manter resultados confiáveis mesmo diante de algumas variações. d) Medida do branco da reação: Este parâmetro pode ser obtido experimentalmente pela medida de uma solução de reagentes sem a presença da amostra. A equipe técnica deve estar atenta à magnitude do branco, pois esta pode contribuir para o erro total do método. e) Sensibilidade Analítica: é a capacidade de um procedimento analítico em gerar um si- nal para uma definida mudança de quantidade e o ângulo de inclinação da curva de calibração. f) Limite de detecção: é a menor concentração ou quantidade que um método pode de- tectar com certeza para um dado procedimento analítico. Ele depende da amplitude da leitura do branco e da precisão desta medida. Ambos os termos são relacionadosà sensibilidade de um método. Na prática, o que se busca é um elevado nível de sensibilidade analítica e um baixo limite de detecção. A sensibilidade de uma prova é a probabilidade de um resultado ser positivo na presença da doença, isto é, a porcentagem de resultados obtidos com a realização da prova, em uma população constituída apenas de indivíduos afetados da doença para a qual o teste deve ser aplicado. Agora vou destacar (e esclarecer) alguns conceitos/parâmetros envolvidos na confiabili- dade dos exames laboratoriais. Eles vivem aparecendo em provas.... O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para TATIANA RODRIGUES DO NASCIMENTO - 43155455896, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 8 de 60www.grancursosonline.com.br Organização, Práticas, Instrumentação e Controle de Qualidade do Laboratório BIOQUÍMICA Pollyana Lyra Sensibilidade A sensibilidade de um teste diagnóstico corresponde ao percentual de resultados positivos dentre as pessoas que tem uma determinada doença ou condição clínica. Ou seja, é a probabilidade de um indivíduo avaliado e doente de ter seu teste alterado (positivo). Especificidade A especificidade é a capacidade do mesmo teste ser negativo nos indivíduos que não apresentam a doença que está sendo investigada. É a probabilidade de um indivíduo avaliado e normal ter seu teste normal (negativo). Sensibilidade x Especificidade O teste ideal seria aquele que apresentasse 100% de sensibilidade e de especificidade. Assim, teríamos apenas dois resultados: negativo (a pessoa não estaria doente) ou positivo (o indivíduo estaria doente). Portanto, não teríamos o falso-negativo ou o falso- positivo. Prevalência (p): é a fração de indivíduos doentes na população total avaliada. Valor preditivo positivo (VPP): é a probabilidade de um indivíduo avaliado e com resultado positivo ser realmente doente. Valor preditivo negativo (VPN): é a probabilidade de um indivíduo avaliado e com resultado negativo ser realmente normal. 2. controle interno e externo As análises para controlar a qualidade dos ensaios realizados no laboratório clínico en- volvem dois aspectos: o interno (onde são utilizados meios para demonstrar que os exames feitos estão dentro de um padrão de aceitabilidade) e o externo (onde são demonstradas com- parações entre diferentes laboratórios, visando alinhar metodologias, analistas e resultados, frente a uma amostra teste, não conhecida). O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para TATIANA RODRIGUES DO NASCIMENTO - 43155455896, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 9 de 60www.grancursosonline.com.br Organização, Práticas, Instrumentação e Controle de Qualidade do Laboratório BIOQUÍMICA Pollyana Lyra Teste de proficiência → O laboratório recebe a amostra desconhecida, faz a análise e compara métodos, resultados e equipe com os outros laboratórios. Esse é um ensaio do tipo EXTERNO. Para que esses controles sejam implementados, algumas ferramentas da qualidade são utilizadas. Vejamos algumas: Gráfico de Levey-Jennings O gráfico de Levey-Jennings é um gráfico de controle em que os resultados da corrida analítica são plotados em função do tempo, ou número de corridas. Ele é um importante aliado do profissional de laboratório, no controle interno da qualidade, para evidenciar o estado do sistema analítico e ajudar a garantir a confiabilidade dos resultados entregues. Basicamente, define-se uma média (que seria o valor ideal para os resultados daquela aná- lise) e os desvios-padrão referentes a essa média. Os resultados obtidos na rotina laboratorial devem estar, em sua maioria, dentro dos valores referentes a dois desvios-padrão. Assim, o gráfico se torna um instrumento de acompanhamento dessas medidas obtidas para estabele- cer os limites que são aceitáveis desse resultado. A partir desse gráfico é realizado um mapa, onde são plotados todos os resultados de um mês e é possível ter um controle visual se os valores estão próximos à média. É uma ferramenta tão prática que só de bater o olho você já verifica se o seu resultado está dentro da margem aceitável e consequentemente se a sua análise está com a qualidade requerida! Legal prof, mas isso cai em provas? Se cai...? DESPENCA! Guardem bem o nome e a função de cada ferramenta dessas, porque esse é um conteúdo que vive sendo cobrado em provas! Vamos ao próximo? O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para TATIANA RODRIGUES DO NASCIMENTO - 43155455896, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 10 de 60www.grancursosonline.com.br Organização, Práticas, Instrumentação e Controle de Qualidade do Laboratório BIOQUÍMICA Pollyana Lyra Regras múltiplas de Westgard Esse aqui é um sistema de regras que é mais sensível ao erro que o gráfico que nós estudamos (Levey-Jennings). Ele é baseado em 5 regras que norteiam o profissional na de- cisão de alertar e rejeitar o resultado obtido na análise. Por comparação, um procedimento de regra única de controle utiliza um único critério ou um único par de limites de controle, assim como um gráfico de Levey-Jennings, com limites de controle calculados como x ± 2DP (média mais ou menos dois desvios-padrão) ou x ± 3DP (média mais ou menos 3 des- vios-padrão). As “Regras de Westgard” são geralmente utilizadas com 2 ou 4 medições de controle por corrida, o que significa que elas são apropriadas quando dois materiais de controle diferentes são medidos uma ou duas vezes por material, que é o caso em muitas aplicações bioquí- micas. Algumas regras de controle alternativas são mais apropriadas quando três materiais de controle são analisados, o que é comum para aplicações em hematologia, coagulação e imunoensaios. Essa ferramenta aumenta o poder de análise porque não é só um parâmetro, uma margem de resultados que é observada... mas outras regras, como por exemplo a repetição de resulta- dos acima... abaixo da margem inicial... Enfim... Não necessariamente infringindo uma das re- gras significa que essa análise está fora e deve ser rejeitada, mas serve de alerta para observar os demais resultados. Veja em seguida um exemplo, da Control lab: O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para TATIANA RODRIGUES DO NASCIMENTO - 43155455896, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 11 de 60www.grancursosonline.com.br Organização, Práticas, Instrumentação e Controle de Qualidade do Laboratório BIOQUÍMICA Pollyana Lyra O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para TATIANA RODRIGUES DO NASCIMENTO - 43155455896, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 12 de 60www.grancursosonline.com.br Organização, Práticas, Instrumentação e Controle de Qualidade do Laboratório BIOQUÍMICA Pollyana Lyra Perceba que cada regra a ser observada usa mais de um resultado esperado e não apenas o “2x desvio-padrão” como no caso do gráfico de Levey-Jennings Espero que tenha dado para assimilar direitinho como funciona esse sistema, usando esse exemplo! Para aplicar essas ferramentas que acabamos de estudar, vimos que é necessário estabe-lecer um limite, uma margem... para considerar aceitável o resultado, certo? Pois é, esses limites de desempenho aceitáveis são estabelecidos para otimizar a probabi- lidade de detectar um defeito quantitativo, que pode ser grande o bastante para afetar a assis- tência clínica e, ao mesmo tempo, minimizar a frequência de “falsos alertas” decorrentes das limitações estatísticas dos critérios utilizados para avaliar os resultados de CQ. Ou seja, temos que buscar o equilíbrio.... senão ou tudo “passa” ou tudo “vira alerta”! O protocolo mínimo geralmente aceito para a atribuição desse valor-alvo consiste em utili- zar a média obtida na realização de, no mínimo, 20 ensaios com o material de CQ, em 20 dias diferentes. Ah, tem outra possibilidade também.......... Alguns materiais de CQ são fornecidos pelo fabricante do método, com valores-alvo e li- mites preestabelecidos que podem ser utilizados para confirmar se o método está de acordo com as especificações do fabricante. Tais valores podem ser inicialmente utilizados pelo labo- ratório. Recomenda-se que tanto o valor-alvo como o DP sejam reavaliados e ajustados pelo laboratório, depois que um número apropriado de repetições de resultado for obtido, uma vez que as regras interpretativas do CQ empregadas no laboratório devem refletir o desempenho do método no próprio laboratório. Uma vez que o valor-alvo tenha sido atribuído a um dado material de CQ, deve ser estabele- cido um desvio-padrão (DP) que represente a imprecisão típica do método, quando este opera dentro de suas especificações. UM DP É UM MODO CONVENCIONAL DE EXPRESSAR A VARIABILIDADE DO MÉTODO. É importante incluir todos os resultados de CQ no cálculo do DP. Um resultado de CQ válido é aquele que foi utilizado para verificar o desempenho aceitável de um ensaio e reportar resul- tados de pacientes. Materiais de controle (soros controle, curva e fator de calibração, padrões de referência) Para avaliar se um método ou um equipamento está “funcionando” de acordo com o que precisa para gerar resultados esperados e confiáveis, são utilizados alguns materiais já padro- nizados para servir de “referência” dos valores gerados no processo. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para TATIANA RODRIGUES DO NASCIMENTO - 43155455896, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 13 de 60www.grancursosonline.com.br Organização, Práticas, Instrumentação e Controle de Qualidade do Laboratório BIOQUÍMICA Pollyana Lyra É como se... para saber se uma balança está fornecendo o valor exato de massa corporal a gente utilizasse um “peso padrão” para regular sua medida e após isso podermos confiar nos resultados mostrados por ela. Assim, no laboratório temos alguns materiais que auxiliam esse processo: soros controles, processo de calibração de equipamentos, curvas de calibração programadas, para avaliar a repetibilidade de resultados de forma linear do método e os padrões de referência. Vamos estudar esses materiais? Calibração Conjunto de operações que estabelece, sob condições especificadas, a correspondência entre valores indicados por um instrumento, sistema de medição ou material de referência, e os valores correspondentes estabelecidos por padrões. A calibração relaciona-se à exatidão e consiste num conjunto de operações que estabelece, sob condições especificadas, a relação entre os valores indicados por um sistema de medição e a concentração conhecida de um analito (calibrador). O resultado da calibração permite estabelecer a correlação com as con- centrações das amostras de rotina. A calibração pode ser pontual, quando se utiliza um único padrão como valor de referência ou multipontual, quando se utiliza até 5 níveis de concentrações diferentes e verifica-se se hou- ve linearidade (por meio da curva de calibração). Curva de calibração A curva de calibração representa a relação entre a resposta do instrumento e a concentra- ção conhecida do analito, para uma faixa de concentração na qual o método pode ser aplica- do. Este procedimento deve ser realizado no início do estudo de validação, com calibradores de concentrações conhecidas. Para definir adequadamente a relação entre a concentração e a resposta do sistema analítico, o gráfico analítico deve ser construído, utilizando-se valores dentro do intervalo analítico de medida, analisados em duplicata e em ordem aleatória. 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Por exemplo, na imagem acima podemos perceber a linearidade dos resultados mediantes diferentes concentrações (1mg/mL, 2mg/mL, 3mg/mL, 4mg/mL e 5mg/mL), demonstrando que a absorbância da amostra é linear em diferentes concentrações, sendo este um parâmetro importante para considerar o método confiável. Perceberam o valor da curva de calibração??? Calibrador Ao contrário da solução padrão, que tem as propriedades físico-químicas bem diferentes do soro/plasma humano, o soro calibrador provém de materiais biológicos estabilizados com conservantes. Os calibradores são comprados separadamente dos kits (ao contrário da solução padrão), e geralmente são da mesma marca do aparelho ou dos kits. Um calibrador serve para vários tipos de exames, mas dependendo do aparelho e do calibrador, alguns exames terão calibra- dores próprios. Por exemplo, um calibrador calibra glicemia, triglicérides, colesterol, TGO, TGP, ureia, cre- atinina. Mas não pode calibrar Ferro e HDL. Então deve-se comprar outros dois calibradores específicos para o Ferro e o HDL. Geralmente os laboratórios não passam o calibrador todos os dias. Sempre que os resulta- dos começam a ficar diferentes do habitual ou os valores começam a ficar muito semelhantes, deve-se passar o calibrador. Se a rotina do laboratório for grande também, recomenda-se a calibração com mais frequência. É como se fosse um calibrador de balança, sabe? Você não a calibra todos os dias, mas se começa a ter dificuldade de estabilizar o peso ou outro problema com os resultados, você para tudo e calibra...depois retoma as análises. A melhor maneira de avaliar se há necessidade de calibrar um ou mais exames é através do controle interno. Se os resultados dos controles começam a dar fora dos valores conhecidos, deve-se avaliar o possível problema, sendo que a calibração é uma das medidas que podem resolver esse problema. Então resumindo: a solução padrão serve de parâmetro para os resultados que vou obter e o calibrador é uma forma de “padrão” para o equipamento... para ver se ele está funcionando corretamente. Soro controle Os controles são usados na avaliação da confiabilidade de um processo analítico, particu- larmente referente à precisão, exatidão e também como um meio de monitorar o desempenho O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para TATIANA RODRIGUES DO NASCIMENTO - 43155455896, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 15 de 60www.grancursosonline.com.br Organização, Práticas,Instrumentação e Controle de Qualidade do Laboratório BIOQUÍMICA Pollyana Lyra analítico dia a dia. A BPLC (Boas Práticas em Laboratórios Clínicos) recomenda que os labo- ratórios utilizem pelo menos 2 controles com diferentes níveis de concentração, para que as informações tenham validade na verificação da manutenção dos níveis desejados de controle, minimizando assim, repetições desnecessárias ocasionadas por falsa rejeição, comumente associadas ao uso de um único nível de soro controle. Através de decisões gerenciais ade- quadas, as informações geradas com o uso dos controles podem ser usadas para verificar a aderência aos requerimentos necessários de desempenho. A RDC 302, de 13 de outubro de 2005, traz o conceito de Amostra controle como sendo um material usado com a finalidade principal de monitorar a estabilidade e a reprodutibilidade de um sistema analítico nas condições de uso na rotina. As amostras controle devem ser analisa- das da mesma forma que amostras dos pacientes. Padrão Trata-se da substância pura usada como referência. Geralmente é comprada já com con- centração definida e corresponde a 100% do valor desejado. As análises realizadas têm os seus resultados comparados ao padrão. Porém, pode ser que haja alguma variação nesse valor... Por exemplo, um laboratório adquire um padrão para uma análise de 100 mg, mas o va- lor dele é 70 mg. Nesse caso, é necessário realizar o cálculo do fator de correção e só depois, libera-se o resultado. Fator de correção= Valor esperado/Valor real Usando o valor acima para fins de exemplo teremos que o fator de correção é igual a 1,43 (100/70). Logo, esse valor deve ser multiplicado pelo resultado que a análise apontar e assim teremos um resultado confiável para a liberação. O Padrão pode ser qualitativo ou quantitativo, enquanto o controle é o nome que se dá ao “padrão quantitativo” de uma substância. Já o calibrador é uma substância referência para “regular” um equipamento ou um determinado exame. Leeeeembra do calibrador da balança, ok? Tá percebendo que eu estou morrendo de medo de você confundir esses conceitos na prova né? É porque as bancas fazem isso demais com os candidatos! CUIDADO! O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para TATIANA RODRIGUES DO NASCIMENTO - 43155455896, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 16 de 60www.grancursosonline.com.br Organização, Práticas, Instrumentação e Controle de Qualidade do Laboratório BIOQUÍMICA Pollyana Lyra Bom, continuemos..... É importante que os materiais de Controle de Qualidade (padrões, calibradores etc...) sejam produzidos pela indústria para que seja garantida a estabilidade desse produto. Além disso, a produção em lotes garante rastreabilidade, portanto, maior segurança ao material que serve de “régua” de medida dentro do CQ. Outra coisa interessante é usar um lote por um tempo con- siderável, porque se estamos usando como padrão um lote conhecido a tendência é que essa seja uma variável controlada no processo. LIMITAÇÕES DOS MATERIAIS ⟹ NÃO SÃO IDÊNTICOS À AMOSTRA DO PACIENTE A PONTO DE PODER SER TRO- CADO COM ELE SEM ALTERAÇÕES (Isso devido ao processo industrial envolvido em sua produção). ⟹ QUEDA DE ESTABILIDADE APÓS ABERTO (A estabilidade do analito costuma ser excelente durante o tempo em que permanece guardado sem ser violado, sob refri- geração ou congelado, mas uma lenta deterioração acontece após abertura do frasco e reconstituição. ⟹ POSSIBILIDADE DE AS CONCENTRAÇÕES DE ANALITOS NOS CONTROLES DE CONSTITUINTES MÚLTIPLOS NÃO ALCANÇAREM NÍVEIS EXCELENTES EM TODOS OS ENSAIOS. (isso pode provocar a necessidade de uso de material suplementar) Devido a essas limitações e também a outros fatores, os materiais utilizados no CQ devem ser avaliados de tempos em tempos, mas qual é essa frequência? Claro que depende de in- formações do fabricante, especialmente o periodo de estabilidade, mas existem orientações quanto ao período mínimo em que essa avaliação deve ser feita ...Normalmente os controles devem ser testados pelo menos uma vez a cada 24 horas, ou mais frequentemente se for especificado pelo fabricante do método, ou se o laboratório deter- minar a necessidade de ensaios de CQ mais frequentes para assegurar as características de desempenho de um método, mas essa amostragem pode até ser mais frequente. Bom, mas e quando algum resultado indica que algo vai mal nos métodos ou nos equipa- mentos? Ou seja.... como se dá a definição da ação corretiva diante de resultado de CQ que indica problema de quantificação? Nessa situação um ALERTA acontece! UM ALERTA SIGNIFICA QUE HÁ GRANDE PROBABILIDADE DE QUE UM ENSAIO ESTEJA PRO- DUZINDO RESULTADOS NÃO CONFIÁVEIS NA ASSISTÊNCIA AO PACIENTE Em seguida devemos tomar medidas corretivas para investigar a causa do alerta de CQ. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para TATIANA RODRIGUES DO NASCIMENTO - 43155455896, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 17 de 60www.grancursosonline.com.br Organização, Práticas, Instrumentação e Controle de Qualidade do Laboratório BIOQUÍMICA Pollyana Lyra Pode-se repetir a análise para verificar se o alerta foi gerado por resultados vindos de aná- lises onde os materiais de controle estavam deteriorados por exemplo..... Quando a repetição de uma nova amostra de CQ não resolver a situação de alerta, o ins- trumento e os reagentes utilizados devem ser inspecionados quanto à deterioração de com- ponentes, problemas mecânicos etc. Depois que o problema for identificado e corrigido, os controles devem ser testados quanto ao grau de correção e devem ser repetidas quaisquer amostras de pacientes que tenham sido afetadas. Em muitos casos, será necessário fazer uma recalibração, confirmar se o desempenho do método está correto por meio do teste dos controles e, então, repetir as amostras de pacientes. Para finalizar a aula, veremos como os dados do paciente podem ser utilizados em proce- dimentos de controle de qualidade.....Isso mesmo, o resultado de um paciente pode contribuir também de alguma forma para aumentar a confiabilidade de resultados no laboratório analíti- co. Sabe como? Olha só como ele pode ser utilizado: para checagem delta, com um resultado de paciente anterior; Checagem delta com resultado prévio para o paciente Alguns tipos de erros de laboratório podem ser identificados quando se compara o resultado de um teste de paciente atual a um resultado anterior para quantificação de um mesmo analito. Essa comparação é chamada “checagem delta”. Confusões de amostras e amostras alteradas por meio de diluições são exemplos de erros que podem ser detectados por uma checagem delta. Veja outras situações de uso de amostras de pacientes para verificar a qualidade dos resul- tados gerados em laboratório: • para verificar a consistência dos resultados de pacientes, diante da mudança de lotes de reagente ou de calibrador para um método; • para verificar a consistência dos resultados de pacientes, quando um analito é quan- tificado utilizando-se mais de um instrumento ou método no sistema de assistência à saúde; • no esquema de controle do processo estatístico, que emprega a média (ou mediana) dos resultados do paciente para monitorar o desempenho metodológico. Antes de finalizar, gostaria de citar duas importantes normas que compõem o sistema de qualidade de laboratórios: • RDC N. 222, DE 28 DE MARÇO DE 2018: Regulamenta as Boas Práticas de Gerenciamen- to dos Resíduos de Serviços de Saúde e dá outras providências. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para TATIANA RODRIGUES DO NASCIMENTO - 43155455896, vedada, porquaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 18 de 60www.grancursosonline.com.br Organização, Práticas, Instrumentação e Controle de Qualidade do Laboratório BIOQUÍMICA Pollyana Lyra Essa eu não irei abordar na teoria, pois apesar de fazer parte dos requisitos de qualidade de laboratórios, acaba sendo um tema à parte! Vou colocar algumas questões dela apenas para treino, mas é um assunto específico, ok? • A outra norma é a RDC N. 302, DE 13 DE OUTUBRO DE 2005: REGULAMENTO TÉCNICO PARA FUNCIONAMENTO DE LABORATÓRIOS CLÍNICOS. Deixarei o anexo dela adaptado com algumas observações para você, ok? Ambas as normas trazem parâmetros de qualidade que devem ser obedecidos para o fun- cionamento de laboratórios de análises clínicas. Bom, por hoje é isso! Vamos às questões? Como mencionei no início da aula, abordei mais o conteúdo de controle de qualidade nes- sa aula, mas colocarei questões referentes à instrumentação, que também já vimos na aula anterior, ok? O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para TATIANA RODRIGUES DO NASCIMENTO - 43155455896, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 19 de 60www.grancursosonline.com.br Organização, Práticas, Instrumentação e Controle de Qualidade do Laboratório BIOQUÍMICA Pollyana Lyra EXERCÍCIOS 001. (2011/PM-AM/FARMÁCIA BIOQUÍMICA) A sensibilidade de um teste laboratorial é de- terminada pela proporção de resultados: a) falsos negativos; b) falsos positivos; c) positivos verdadeiros; d) negativos verdadeiros. a) Errada. São aqueles que na clínica não foram diagnosticados com a doença, mas es- tão doentes. b) Errada. São aqueles que o teste clínico diagnosticou com a doença, mas ele não está doente. c) Certa. A sensibilidade clínica de um ensaio é a proporção de indivíduos com uma doença específica que o ensaio prognostica corretamente que são os verdadeiros positivos. d) Errada. A especificidade clínica é a proporção de indivíduos sem a doença que o ensaio pre- vê corretamente que são os negativos verdadeiros. Letra c. 002. (2011/PM-AM/FARMÁCIA BIOQUÍMICA) O Controle de Qualidade em Laboratório Clíni- co é essencialmente garantido por: a) lucro; b) limpeza; c) reprodutibilidade; d) sorte. a) Errada. O controle de qualidade não visa ao lucro. b) Errada. A limpeza faz parte do controle de qualidade. c) Certa. A reprodutibilidade é medida por meio de quantas vezes o meu teste e equipamento é capaz de reproduzir o valor real. Quanto mais fidedigno o valor, maior qualidade ele tem. d) Errada. Não está relacionado ao controle de qualidade. Letra c. 003. (2020/CIAAR/FARMACÊUTICO BIOQUÍMICO) Princípios de gestão, garantia e controle da qualidade são essenciais ao funcionamento de laboratórios clínicos. Variáveis analíticas são cuidadosamente controladas para garantir medições precisas pelos métodos analíticos. Neste contexto, o procedimento “multiregras” desenvolvido por Westgard e associados utiliza O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para TATIANA RODRIGUES DO NASCIMENTO - 43155455896, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 20 de 60www.grancursosonline.com.br Organização, Práticas, Instrumentação e Controle de Qualidade do Laboratório BIOQUÍMICA Pollyana Lyra uma série de regras para interpretar os resultados de controle, expressos em média ± desvio- -padrão(s). Sobre as regras de controle de Westgard, é incorreto afirmar que a) 13s é sensível principalmente a erro aleatório ou randômico e refere-se a uma observação controle excedendo a média ± 3s. b) 10x é sensível a erros sistemáticos e refere-se a dez observações de controle consecutivas caindo em um lado da média (abaixo ou acima) com ± 1s. c) 22s é sensível a erro sistemático e refere-se a duas observações de controle consecutivas excedendo a mesma média mais 2s ou média menos 2s. d) 12s é usualmente utilizada como uma regra alarme que inicia o teste de dados de controle por outras regras, em que há uma observação de controle excedendo a média ± 2s. a) Certa. Segundo as regras de Westgard, a observação 1:3s é um erro aleatório. b) Errada. A regra 10x corresponde a um erro sistemático em que as dez observações estão somente de um lado da média (acima ou abaixo). Não corresponde a +/- 1s. c) Certa. A regra 2:2s corresponde a um erro sistemático. d) Certa. A regra 1:2s corresponde a uma regra de alerta. Letra b. 004. (2010/PM-AP/FARMACÊUTICO BIOQUÍMICO) O gerenciamento dos Resíduos dos Ser- viços de Saúde constitui-se em um conjunto de procedimentos de gestão, planejados e im- plementados a partir de bases científicas e técnicas, normativas e legais, com o objetivo de minimizar a produção de resíduos e proporcionar aos resíduos gerados, um encaminhamento seguro, de forma eficiente, visando à proteção dos trabalhadores, a preservação da saúde pú- blica, dos recursos naturais e do meio ambiente. De acordo com a RDC n. 306, de 7 de dezembro de 2004, é CORRETO afirmar que a) RESÍDUOS DO GRUPO A – não apresentam risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio ambiente, podendo ser equiparado aos resíduos domiciliares. b) RESÍDUOS DO GRUPO B – materiais perfurocortantes ou escarificantes como: lâminas de barbear, ampolas de vidro, pontas diamantadas, todos utensílios de vidro quebrados no labo- ratório e outros similares. c) RESÍDUOS DO GRUPO C – aqueles que contêm quaisquer materiais resultantes de ativida- des humanas que contenham radionucleotídeos em quantidades superiores aos limites de isenção especificados nas normas da Comissão Nacional de Energia Nuclear e para os quais a reutilização é imprópria, ou não prevista. d) RESÍDUOS DO GRUPO D – aquele que contêm substâncias químicas que podem apresentar risco à saúde pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas características de inflamabi- lidade, corrosividade, reatividade e toxicidade. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para TATIANA RODRIGUES DO NASCIMENTO - 43155455896, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 21 de 60www.grancursosonline.com.br Organização, Práticas, Instrumentação e Controle de Qualidade do Laboratório BIOQUÍMICA Pollyana Lyra e) RESÍDUOS DO GRUPO E – aqueles com possível presença de agentes biológicos que, por suas características, podem apresentar risco de infecção. Primeiramente, deve-se lembrar da atualização dessa RDC para a RDC 222, de 2018, mas não houve muitas mudanças e, portanto, podemos avaliar as afirmativas a seguir. a) Errada. O resíduo do Grupo A corresponde ao risco biológico. b) Errada. O Grupo B corresponde aos resíduos químicos tanto sólidos quanto líquidos. c) Correta. O Grupo C é correspondente aos radionucleotídeos que seguem a norma da CNEN. d) Errada. O Grupo D são os resíduos domiciliares. e) Errada. O Grupo E corresponde aos resíduos perfurocortantes e/ou escarificantes. Letra c. 005. (2019/PM-MG/PATOLOGIA CLÍNICA) De acordo com a Resolução da Diretoria Colegia- da (RDC) n. 222, de 28 de março de 2018, em sua “Seção I”, “Segregação, acondicionamento e identificação” de resíduos de sistema de saúde (RSS), marque a alternativa CORRETA: a) Quando houver a obrigação do tratamento dos RSS do Grupo A, estes devem ser acondicio- nados em sacos vermelhos. b) Os sacos contendo RSS do grupo A de fácil putrefação devem ser substituídos no máximo a cada12 (doze) horas, independentemente do volume. c) Os sacos para acondicionamento de RSS do grupo A devem ser substituídos ao atingirem o limite de 2/3 (dois terços) de sua capacidade ou então a cada 24 (vinte e quatro) horas, independentemente do volume, visando o conforto ambiental e a segurança dos usuários e profissionais. d) Os RSS do Grupo A que não precisam ser obrigatoriamente tratados e os RSS após o trata- mento são considerados rejeitos e devem ser acondicionados em saco vermelho. Lembre-se do que foi comentando na questão anterior, essa RDC 222, de 2018, é o novo regu- lamento que rege o Gerenciamento de Resíduos Sólidos. a) Certa. Os resíduos do grupo A que necessitam de tratamento devem ser acondicionados em sacos vermelhos, como forma de identificar que ainda estão contaminados e possuem risco biológico. b) Errada. Os sacos de resíduos do tipo A que são de fácil putrefação devem ser trocados a cada 24 horas, independente do volume. c) Errada. Os demais resíduos do grupo A devem ser acondicionados em sacos até atingirem 2/3 de sua capacidade ou a cada 48 horas, quando não forem de fácil putrefação. d) Errada. Os resíduos do grupo A4 são os únicos que não precisam ser tratados e podem ser acondicionados em sacos brancos. Letra a. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para TATIANA RODRIGUES DO NASCIMENTO - 43155455896, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 22 de 60www.grancursosonline.com.br Organização, Práticas, Instrumentação e Controle de Qualidade do Laboratório BIOQUÍMICA Pollyana Lyra 006. (2020/EEAR/ANÁLISES CLÍNICAS) Há numerosos métodos para quantificar os níveis de um analito específico em fluidos corporais. É importante ver como esses valores se com- param com outros no que diz respeito à credibilidade e reprodutibilidade dos valores. Assinale V para verdadeiro e F para falso nas assertivas a seguir e marque a alternativa com a sequên- cia correta. I – ( ) Exatidão: refere-se à reprodutibilidade do método. II – ( ) Sensibilidade: mede o quão específico um teste é para certa doença. III – ( ) Precisão: é a confiança que se tem no método em determinar o valor real ou valor verdadeiro do nível do analito. IV – ( ) Sensibilidade do método: é o nível mais baixo de um analisado que possa ser detec- tado por meio de um determinado método. a) F – V – F – V b) V – V – V – F c) V – F – V – F d) F – F – F – V I – Errada. Exatidão refere-se à sensibilidade do método. II – Errada. A sensibilidade mede o quão sensível é um teste para uma certa doença. III – Errada. A sensibilidade é a confiança do método em determinar o seu valor real ou seu valor verdadeiro. IV – Certa. A sensibilidade do método é o nível mais baixo que um analito pode ser detectado por meio de um método. Letra d. 007. (2019/EEAR/ANÁLISES CLÍNICAS) O gráfico de Levey-Jennings é amplamente utiliza- do em laboratórios para demonstrar a) controle de qualidade. b) demanda reprimida de pacientes. c) quantidade de análises realizadas. d) desvio-padrão em resultados de amostras com hemólise. a) Certa. O gráfico de Levey-Jennings é um método de controle de qualidade. b) Errada. Não dá uma demanda reprimida de pacientes. c) Errada. Não está relacionada à quantidade de análises realizadas. d) Errada. Não está relacionada ao desvio-padrão de amostras hemolisadas. Letra a. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para TATIANA RODRIGUES DO NASCIMENTO - 43155455896, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 23 de 60www.grancursosonline.com.br Organização, Práticas, Instrumentação e Controle de Qualidade do Laboratório BIOQUÍMICA Pollyana Lyra 008. (2019/EEAR/ANÁLISES CLÍNICAS) Correlacione as colunas e assinale a sequên- cia correta. 1) Exatidão 2) Precisão 3) Sensibilidade 4) Especificidade ( ) Refere-se à reprodutibilidade do método. ( ) Mede quão específico é um teste para certa doença. ( ) Refere-se à confiança que se tem no método em determinar o valor real ou verdadeiro do nível do analisado. ( ) Refere-se ao nível mais baixo de um analisado que possa ser detectado através de um de- terminado método. a) 1 – 3 – 2 – 4 b) 3 – 1 – 4 – 2 c) 2 – 4 – 1 – 3 d) 4 – 2 – 1 – 3 1 – Exatidão – Refere-se à confiança que se tem no método em determinar o valor real ou ver- dadeiro do nível do analisado. 2 – Precisão – Refere-se à reprodutibilidade do método. 3 – Sensibilidade – refere-se ao nível mais baixo de um analisado que possa ser detectado através de um determinado método. 4 Especificidade – Mede quão específico é um teste para certa doença. Letra c. 009. (2019/EEAR/ANÁLISES CLÍNICAS) O monitoramento da precisão intra e interlaborato- rial é realizado através de Programas de Controle de Qualidade, devendo o laboratório asse- gurar a confiabilidade dos serviços laboratoriais prestados. As documentações contempladas pelo CIQ (Controle Interno de Qualidade) e CEQ (Controle Externo de Qualidade) não abrangem a) lista de analitos analisados. b) avaliação e registro dos resultados dos controles. c) limites e critérios de aceitabilidade para os resultados dos controles. d) registro do responsável técnico no respectivo conselho de classe profissional. Os controles de qualidade interno e externo abrangem verificar a exatidão e precisão dos mé- todos. O interno pode ser usado com amostras feitas dentro do próprio laboratório, enquanto o O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para TATIANA RODRIGUES DO NASCIMENTO - 43155455896, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 24 de 60www.grancursosonline.com.br Organização, Práticas, Instrumentação e Controle de Qualidade do Laboratório BIOQUÍMICA Pollyana Lyra externo é interlaboratorial. Dentre os documentos não é necessário o registro do responsável no respectivo conselho de classe profissional. Letra d. 010. (2016/ESSEX/FARMÁCIA) A Resolução – RDC/ANVISA N. 302, de 13 de outubro de 2005, dispõe sobre o Regulamento Técnico para funcionamento de Laboratórios Clínicos e tem como objetivo definir os requisitos para o funcionamento dos laboratórios clínicos e postos de coleta laboratorial públicos ou privados que realizam atividades na área de análises clínicas, patolo- gia clínica e citologia. Com relação à fase analítica dos processos operacionais no laboratório clínico e posto de coleta laboratorial, assinale a alternativa incorreta: a) O laboratório clínico deve manter um cadastro atualizado dos laboratórios de apoio. b) O laboratório clínico deve possuir contrato formal de prestação destes serviços. c) O laboratório clínico deve avaliar a qualidade dos serviços prestados pelo laboratório de apoio. d) O laboratório clínico deve dispor de meios que permitam a rastreabilidade da hora do rece- bimento e/ou coleta da amostra. a) Certa. Os laboratórios clínicos devem ter a documentação e cadastro atualizados dos labo- ratórios de apoio. b) Certa. Os laboratórios clínicos devem possuir o contrato formal da prestação de serviços. c) Certa. Os laboratórios clínicos devem avaliar a qualidade dos serviços do laboratório de apoio. d) Errada. O laboratório clinico e o laboratório de apoio devem ter meios que permitam a rastre- abilidade da hora do recebimento e/ou coleta das amostras. Letra d. 011. (2018/ESSEX/FARMÁCIA) Segundo WILLIAMSON, M. A. et al., os exames laboratoriais são parte integrante da medicina moderna, sendo importantes na tomada de decisão por mé- dicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde para o manejo geral em casosde doença. O Sistema de Saúde depende cada vez mais de serviços confiáveis dos laboratórios de análises clínicas. Assim sendo, antes que um método seja realizado rotineiramente, é indispensável que os protocolos de avaliação desse método assegurem que o procedimento de medida sa- tisfaça critérios definidos. Para isto são utilizados alguns indicadores. Com base nos seus conhecimentos sobre os exames laboratoriais, leia as afirmativas abaixo e marque a alternati- va correta: I – Quatro indicadores são usados com frequência para determinar a fidedignidade de um exame laboratorial clínico. Dois deles, sensibilidade e especificidade, refletem o desem- penho do método de teste no dia a dia do laboratório. Os outros dois, acurácia e preci- são, indicam a capacidade do teste de distinguir entre doença e ausência de doença. 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V – acurácia é a capacidade de um exame de medir o que afirma medir, e é definida como a proporção de resultados (positivos e negativos) corretos. a) Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas. b) Apenas as afirmativas II e IV estão corretas. c) Apenas as afirmativas III e V estão corretas. d) Todas as afirmativas estão corretas. I – Errada. Sensibilidade e especificidade indicam a capacidade do teste de distinguir entre doença e ausência de doença. A acurácia e a precisão refletem o desempenho do método de teste no dia a dia do laboratório. II – Errada. A especificidade é definida como a capacidade do exame de identificar corretamen- te as pessoas que não têm a doença. III – Certa. A precisão é a capacidade de um exame de apresentar o mesmo resultado quando repetido no mesmo paciente ou na mesma amostra. IV – Errada. A sensibilidade é definida como a capacidade do exame de identificar corretamen- te as pessoas que têm a doença. V – Certa. A acurácia é a capacidade de um exame de medir o que afirma medir e é definida como a proporção de resultados (positivos e negativos) corretos. Letra c. 012. (2017/PM-MG/ANALISTA DE FARMÁCIA) No controle de qualidade das análises em laboratórios clínicos, as Regras Múltiplas de Westgard possuem diferentes sensibilidades para detectar erros aleatórios e sistemáticos. Uma indicação do tipo de erro é a regra de controle que foi violada. Qual das regras abaixo, quando violada, indica um erro aleatório? a) 22D: duas observações de controle consecutivas excedendo à mesma média mais 2 desvios- -padrão ou a mesma média menos 2 desvios-padrão. b) 41D: quatro observações consecutivas excedendo à média mais 1 desvio-padrão ou à média menos 1 desvio-padrão. c) 10x: dez observações de controle consecutivas caído de um lado da média (acima ou abaixo, com nenhum outro requisito sobre o tamanho dos desvios). d) R4D: uma observação excedendo à média mais 2 desvios-padrão e outra excedendo à média menos 2 desvios-padrão. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para TATIANA RODRIGUES DO NASCIMENTO - 43155455896, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 26 de 60www.grancursosonline.com.br Organização, Práticas, Instrumentação e Controle de Qualidade do Laboratório BIOQUÍMICA Pollyana Lyra a) Errada. Erro sistemático. b) Errada. Erro sistemático. c) Errada. Erro sistemático. d) Certa. Erro aleatório. Letra d. 013. (2010/EEAR/ANÁLISES CLÍNICAS) Os analisadores automatizados permitem aos labo- ratórios processar rapidamente um grande volume de testes. Algumas etapas manuais foram automatizadas, exceto a a) calibração da análise. b) coleta sanguínea (flebotomia). c) mensuração e adição de reagentes. d) incubação da mistura de reagentes e amostra. Todos os procedimentos, como calibração da análise, mensuração e adição de reagentes, a incubação da mistura de reagentes e amostras. Exceto a flebotomia, que é um ato realizado pelo flebotomista. Letra b. 014. (2011/EEAR/LABORATÓRIO) Em relação às cópias de laudos de análise, bem como dos dados brutos, a RDC ANVISA n. 302-2005 determina que devem ser facilmente recuperáveis, de forma a garantir a sua rastreabilidade e arquivados pelo prazo de a) 10 anos. b) 5 anos. c) 3 anos. d) 1 ano. Conforme a RDC 302, o laudo e os dados brutos devem ser arquivados e ter fácil rastreabilida- de num prazo de 5 anos. Letra b. 015. (2020/PREFEITURA DE GRAVATÁ/ANALISTA BIOQUÍMICO) Analise as afirmati- vas a seguir: I – controle de qualidade em análises clínicas inclui o estudo superficial de alguns erros ocorridos no laboratório, excluindo-se aqueles ocorridos entre a preparação do paciente e a entrega do laudo. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para TATIANA RODRIGUES DO NASCIMENTO - 43155455896, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 27 de 60www.grancursosonline.com.br Organização, Práticas, Instrumentação e Controle de Qualidade do Laboratório BIOQUÍMICA Pollyana Lyra II – O controle de qualidade em análises clínicas inclui o estudo detalhado de todos os pro- cedimentos estatísticos utilizados para detectar os erros e descobrir suas causas, para minimizá-los. Marque a alternativa CORRETA: a) As duas afirmativas são verdadeiras. b) A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa. c) A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa. d) As duas afirmativas são falsas. I – Errada. O estudo do controle de qualidade em análises clínicas não pode ser superficial, deve-se pesquisar e encontrar o erro. II – Certa. O controle de qualidade em análises clínicas inclui o estudo detalhado de todos os procedimentos estatísticos utilizados para detectar os erros e descobrir suas causas, para minimizá-los. Letra c. 016. (2020/PREFEITURA DE GRAVATÁ/ANALISTA BIOQUÍMICO) Analise as afirmati- vas a seguir: I – O laboratório clínico deve assegurar que os resultados produzidos reflitam, ainda que de forma inconsistente e pouco fidedigna, a situação clínica apresentada pelos pacientes. II – Todas as atividades no laboratório devem ser documentadas por meio de procedimen- tos operacionais padrão ou instruções de trabalho, que deverão estar sempre acessí- veis aos funcionários envolvidos nas atividades. Marque a alternativa CORRETA: a) As duas afirmativas são verdadeiras. b) A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa. c) A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa. d) As duas afirmativas são falsas. I – Errada. O laboratório deve produzir resultados fidedignos com a situação clínica do pacien- te, por isso conta com métodos sensíveis e métodos específicos. No laboratório, o ideal são os específicos, uma vez que a clínica já ajuda na determinação de uma possível doença, bastando apenas confirmá-la por testes específicos. II – Certa. Todas as atividades no laboratório devem ser documentadas por meio de procedi- mentos operacionais padrão ou instruções de trabalho, que deverão estar sempre acessíveis aos funcionários envolvidos nas atividades. Letra c. Oconteúdo deste livro eletrônico é licenciado para TATIANA RODRIGUES DO NASCIMENTO - 43155455896, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 28 de 60www.grancursosonline.com.br Organização, Práticas, Instrumentação e Controle de Qualidade do Laboratório BIOQUÍMICA Pollyana Lyra 017. (2019/PREFEITURA DE ITAPEMIRIM/FARMACÊUTICO) Sobre obtenção, conservação, transporte e manuseio de amostras biológicas, correlacione as colunas a seguir: 1) Fase Pré-Analítica 2) Fase Analítica 3) Fase Pós-Analítica ( ) utilização de equipamentos. ( ) tipo e volume de amostra. ( ) tempo de jejum. ( ) informação do laudo. ( ) interpretação dos resultados. ( ) identificação da amostra. A sequência correta é: a) 2, 1,1,3,3 e 1. b) 2, 2,1,3,3 e 1. c) 3, 2,1,3,3 e 1. d) 2, 1,1,3,3 e 2. e) 2, 2,1,1,3 e 1. 1 – Fase pré-analítica: tempo de jejum, identificação da amostra, tipo e volume de amostra. 2 – Fase analítica: utilização de equipamentos. 3 – Fase pós-analítica: interpretação dos resultados e informação do laudo. Letra a. 018. (2019/PREFEITURA DE PALESTINA/BIOMÉDICO) Leia as afirmativas a seguir: I – O laboratório clínico deve assegurar que os resultados produzidos reflitam, ainda que de forma inconsistente e pouco fidedigna, a situação clínica apresentada pelos pacien- tes, assegurando que representem o resultado de qualquer interferência no processo. II – O controle de qualidade em análises clínicas busca assegurar, ao laboratório clínico, um funcionamento confiável e eficiente, a fim de fornecer resultados válidos, em tempo útil, para auxiliar os médicos nas decisões diagnósticas. III – A espectrometria de massa é uma técnica analítica que não pode ser usada para quan- tificar materiais conhecidos. Marque a alternativa CORRETA: a) Nenhuma afirmativa está correta. b) Apenas uma afirmativa está correta. c) Apenas duas afirmativas estão corretas. d) Todas as afirmativas estão corretas. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para TATIANA RODRIGUES DO NASCIMENTO - 43155455896, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 29 de 60www.grancursosonline.com.br Organização, Práticas, Instrumentação e Controle de Qualidade do Laboratório BIOQUÍMICA Pollyana Lyra I – Errada. O laboratório clinico deve produzir resultados fidedignos com a situação clínica. II – Correta. O controle de qualidade em análises clínicas busca assegurar, ao laboratório clíni- co, um funcionamento confiável e eficiente, a fim de fornecer resultados válidos, em tempo útil, para auxiliar os médicos nas decisões diagnósticas. III – Errada. A espectrometria de massas é uma técnica analítica que pode ser usada para quantificar materiais conhecidos. Letra b. 019. (2020/EEAR/BIOQUÍMICO) Quando um meio de suporte eletroforético possui uma carga negativa, a força eletromotriz aplicada ao sistema tende a movê-la em direção ao a) Catodo b) Anodo c) Papel de filtro d) Gel poliacrilamida a) Errada. A força eletromotriz migra para o catodo quando a carga é positiva do meio. b) Certa. Quando o meio de suporte tem carga negativa, a força eletromotriz move-se em dire- ção ao anodo. c) Errada. O papel de filtro pode ser um meio. d) Errada. É o meio de suporte eletroforético. Letra b. 020. (2010/CBM-AP/ANÁLISES CLÍNICAS) Segundo a Resolução n. 899, de 29 de maio de 2003 da ANVISA, uma metodologia analítica será considerada validada, desde que sejam ava- liados os parâmetros: especificidade e seletividade, linearidade, intervalo de variação, preci- são, limite de detecção/sensibilidade, limite de quantificação, exatidão e robustez. Assinale a alternativa CORRETA em relação à definição desses parâmetros. a) Especificidade de um procedimento analítico representa sua capacidade de avaliar, de for- ma inequívoca, a substância em exame na ausência de componentes que possam interferir com a sua determinação em uma mistura complexa. b) Robustez é a medida da capacidade que o método apresenta de ser manter inalterável atra- vés de modificações eventuais e desconhecidas em seus parâmetros e fornecer indicações de segurança durante o uso normal. c) Precisão do método representa o grau de concordância entre os resultados individuais en- contrados e um aceito como referência. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para TATIANA RODRIGUES DO NASCIMENTO - 43155455896, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 30 de 60www.grancursosonline.com.br Organização, Práticas, Instrumentação e Controle de Qualidade do Laboratório BIOQUÍMICA Pollyana Lyra d) Exatidão de um procedimento analítico representa o grau de concordância entre os resul- tados de análises individuais, quando o procedimento é aplicado repetidamente a múltiplas amostragens de uma mesma amostra homogênea em idênticas condições de testes. e) Intervalo de variação é normalmente derivado do estudo de linearidade e é estabelecido pela confirmação de que o método apresenta exatidão, precisão e linearidade adequados, quando aplicados a amostras contendo quantidades de substâncias dentro do intervalo especificado. a) Errada. A seletividade do método analítico deve ser demonstrada por meio da sua capacida- de de identificar ou quantificar o analito de interesse, inequivocamente, na presença de com- ponentes que podem estar presentes na amostra, como impurezas, diluentes e componentes da matriz. b) Errada. A robustez é um parâmetro tipicamente realizado no desenvolvimento do método analítico que indica a sua capacidade em resistir a pequenas e deliberadas variações das con- dições analíticas. c) Errada. A precisão deve avaliar a proximidade entre os resultados obtidos por meio de en- saios com amostras preparadas conforme descrito no método analítico a ser validado. d) Errada. A exatidão de um método analítico deve ser obtida por meio do grau de concordân- cia entre os resultados individuais do método em estudo em relação a um valor aceito como verdadeiro. e) Certa. A faixa de trabalho deve ser estabelecida a partir dos estudos de linearidade, junta- mente com os resultados de precisão e exatidão, sendo dependente da aplicação pretendida. Letra e. 021. (2016/MARINHA/PATOLOGIA) Assinale a opção que completa corretamente as lacunas das sentenças abaixo. O objetivo da espectroscopia de absorção é detectar a quantidade de luz ____________pela amostra. Isso é mensurado como __________ e é _________________ proporcional à concentração da amostra. a) transmitida/ transmitância/ diretamente b) absorvida/ absorbância/ diretamente c) transmitida/ transmitância/ indiretamente d) absorvida/ absorbância/ indiretamente e) transmitida/ absorbância/ diretamente A lei de Beer afirma que a concentração de uma substância é diretamente proporcional à quan- tidade de luz absorvida ou que ela é inversamente proporcional ao logaritmo da luz transmitida. Letra b. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para TATIANA RODRIGUES DO NASCIMENTO - 43155455896, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 31 de 60www.grancursosonline.com.br Organização, Práticas, Instrumentação e Controle de Qualidade do Laboratório BIOQUÍMICA Pollyana Lyra 022. (2009/ESSEX/FARM. BIOQUÍMICO) A fração de eletroforese de lipoproteínas onde se encontra maior concentração de colesterol é: a) quilomícrons. b) pré-betalipopoteína. c)alfalipoproteína. d) betalipoproteína. a) Errada. Na fração eletroforética, os quilomícrons ficam na origem. b) Errada. A fração de VLDL e IDL. c) Errada. Fração do HDL. d) Certa. A fração beta é a correspondente ao colesterol. Letra d. 023. (2010/EEAR/ANÁLISES CLÍNICAS) “Estes métodos não absortivos podem ser apropria- dos para análises quantitativas usando complexos antígeno-anticorpo ou para medir quantida- des de proteínas em fluidos” (Henry, 1999). A citação acima refere-se a a) nefelometria e turbidimetria. b) fluorometria e nefelometria. c) espectrofotometria e fluorometria. d) espectrofotometria e turbidimetria. a) Certa. São técnicas utilizadas para medir a dispersão da luz. b) Errada. O fluorometria mede o antígeno-corante. c) Errada. A espectrofotometria mede a absorbância. d) Errada. A espectrofotometria mede a absorbância. Letra a. 024. (2013/EEAR/ANÁLISES CLÍNICAS) Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas do texto a seguir. Conforme a Lei de Beer, a comparação matemática, expressa em uma escala ___________, da quantidade de luz emergente de uma solução com a quantidade de luz que entra na solução, chama-se ____________. a) linear – absorbância b) linear – transmitância c) logarítmica – absorbância d) logarítmica – transmitância O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para TATIANA RODRIGUES DO NASCIMENTO - 43155455896, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 32 de 60www.grancursosonline.com.br Organização, Práticas, Instrumentação e Controle de Qualidade do Laboratório BIOQUÍMICA Pollyana Lyra A lei de Beer afirma que a concentração de uma substância é diretamente proporcional à quan- tidade de luz absorvida ou que ela é inversamente proporcional ao logaritmo da luz transmitida. Letra b. 025. (2011/EEAR/LABORATÓRIO) Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) as assertivas abaixo. Em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta. I – ( ) A concentração de uma solução é diretamente proporcional à quantidade de luz ab- sorvida. II – ( ) A concentração de uma solução é inversamente proporcional ao logaritmo da luz transmitida. III – ( ) A concentração de uma solução não tem relação com a luz absorvida. IV – ( ) A concentração de uma solução é diretamente proporcional à luz transmitida. a) F, V, F, V b) V, F, V, F c) V, V, F, F d) F, F, V, V I – Certa. Segundo a Lei de Beer, a concentração de uma solução é diretamente proporcional à quantidade de luz absorvida – absorbância. II – Certa. A concentração de uma solução é inversamente proporcional à luz transmitida – transmitância. III – Errada. A concentração de uma solução tem relação direta à luz absorvida. IV – Errada. A concentração é inversamente proporcional à luz transmitida. Letra c. 026. (2011/EEAR/LABORATÓRIO) O material de coleta mais indicado para se realizar o exa- me de eletroforese de proteínas é o a) soro. b) plasma citratado. c) plasma com EDTA. d) plasma heparinizado. Para a eletroforese de proteínas, não se pode ter interferentes dos anticoagulantes. Usar pre- ferencialmente o soro. Letra a. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para TATIANA RODRIGUES DO NASCIMENTO - 43155455896, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 33 de 60www.grancursosonline.com.br Organização, Práticas, Instrumentação e Controle de Qualidade do Laboratório BIOQUÍMICA Pollyana Lyra 027. (2011/EEAR/LABORATÓRIO) Assinale a alternativa que completa correta e respectiva- mente as lacunas do texto a seguir. Em relação aos procedimentos de garantia da qualidade, quanto mais próximo o valor medido está do valor verdadeiro maior será a ______. A _________ é a avaliação da variação ao acaso. A precisão é ___________ da exatidão. a) exatidão – precisão – dependente b) precisão – exatidão – dependente c) exatidão – precisão – independente d) precisão – exatidão – independente A exatidão do método é medida quanto mais próximo do valor real, o valor se aproxima. A pre- cisão é medida por meio da reprodutibilidade do teste. Eles estão relacionados com métodos ideais, que precisam ser exatos e precisos, porém são independentes entre si. Letra c. 028. (2016/CIAAR/BIOQUÍMICO) Baseando-se em Ferreira et al. (2001), por limiar de reativi- dade, deve-se compreender a a) região de corte do teste sorológico. b) zona de excesso de anticorpo. c) zona de excesso de antígeno. d) região de dupla difusão. a) Certa. O limiar de reatividade é a região de corte do teste sorológico. b) Errada. O excesso de anticorpo é denominado pró-zona. c) Errada. Não é o limiar de reatividade. d) Errada. Não é o limiar de reatividade. Letra a. 029. (2016/CIAAR/FARMÁCIA BIOQUÍMICA) Segundo a Resolução RDC n. 302/2005, o labo- ratório clínico deve I – possuir alvará atualizado, expedido pela prefeitura ou órgão competente. II – possuir um profissional legalmente habilitado como responsável técnico. III – estar inscrito no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde – CNES. IV – dispor de instruções escritas e atualizadas das rotinas técnicas implantadas. Assim, no que tange à organização, estão corretas as afirmativas a) II, III e IV, apenas. b) II e III, apenas. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para TATIANA RODRIGUES DO NASCIMENTO - 43155455896, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 34 de 60www.grancursosonline.com.br Organização, Práticas, Instrumentação e Controle de Qualidade do Laboratório BIOQUÍMICA Pollyana Lyra c) I e II, apenas. d) I, II, III e IV. I – Certa. O alvará sanitário é expedido pelo órgão responsável e o alvará de funcionamento, pela prefeitura. II – Certa. Deve ter um profissional legalmente habilitado como responsável técnico. III – Certa. O laboratório clínico deve estar inscrito no CNES. IV – Certa. As instruções devem ser escritas e atualizadas das rotinas implementadas. Letra d. 030. (2012/EEAR/LABORATÓRIO) A precisão refere-se à reprodutibilidade do método utiliza- do para quantificar o nível de um analito específico em fluidos corporais. Como comprovar a reprodutibilidade? a) Medir uma vez por dia, durante três dias a mesma amostra. b) Medir uma vez por dia utilizando três lotes diferentes de amostras. c) Medir várias vezes no mesmo dia a mesma amostra, no mesmo lote. d) Medir várias vezes em dias alternados em lotes diferentes de amostras. A reprodutibilidade deve ser feita numa mesma amostra, num mesmo dia, mesmo aparelho, mesmo lote para medir o quão variável é a amostra. Letra c. 031. (2012/EEAR/ANÁLISES CLÍNICAS) A lei de Lambert-Beer afirma que a concentração de uma substância é diretamente proporcional à quantidade de luz absorvida. Qual instrumento laboratorial é fundamentado por essa lei? a) Fluorômetro b) Osmômetro c) Refratômetro d) Espectrofotômetro a) Errada. Mede os parâmetros de fluorescência, sua intensidade e distribuição no comprimen- to de onda do espectro de emissão. b) Errada. Mede o ponto de congelamento. c) Errada. Mede o índice de refração da luz. d) Certa. Mede a concentração da quantidade de luz absorvida. Letra d. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para TATIANA RODRIGUES DO NASCIMENTO - 43155455896, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 35 de 60www.grancursosonline.com.br Organização, Práticas, Instrumentação
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