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NUTRIÇÃO E SAÚDE DO ENVELHECIMENTO RESUMO

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Introdução ao 
envelhecimento 
POR QUE ESTUDAR A POPULAÇÃO IDOSA? 
➢ Aumento de doenças crônicas 
➢ Aumento da população idosa 
➢ Aumento da demanda de assistência 
TERCEIRA IDADE 
➢ Países em desenvolvimento > ou = a 60 anos 
IDADE CRONOLÓGICA 
➢ Idade numérica de um individuo 
IDADE BIOLÓGICA 
➢ Condições de saúde física e mental da pessoa 
➢ Influenciada por herança genética, condições 
socioeconômicas e acesso a serviços de saúde 
➢ Por que a população esta envelhecendo? 
➢ Mudanças nos indicadores de saud e 
➢ Queda de fecundidade 
➢ Redução da mortalidade 
➢ Aumento da expectativa de vida 
➢ Expectativa de vida 
➢ Mundo: 67,2 anos 
➢ Brasil: 76,6 anos 
O QUE É O PROCESSO DE ENVELHECIMENTO> 
➢ Declínio progressivo das funções fisiológicas 
em decorrência do acumulo de alterações 
provocadas pela idade 
CARACTERÍSTICAS DO ENVELHECIMENTO 
➢ Deterioração hitopatologica progressiva 
➢ Prejuízo da homeostase 
➢ Redução da capacidade fisiológica 
➢ Redução da adaptação a estímulos do ambiente 
➢ Aumento da susceptibilidade e da 
vulnerabilidade a doenças 
➢ Elevação do risco de mortalidade 
HOMEOSTENOSE 
➢ Declínio estimado em algumas funções 
o Velocidade de condução nervosa 
o Gasto metabólico basal 
o Indice cardicaco 
o Função renal 
o Fluco plasmático renal 
o Capacidade vital pulmonar 
SENESCÊNCIA 
➢ Parte do processo normal de envelhecimento 
➢ Perda progressiva da capacidade de homeostase 
➢ Resposta de forma ineficaz e lenta aos 
estímulos ambientes 
➢ Idosos mais vulneráveis 
➢ Envelhecimento normal 
SENILIDADE 
➢ Presença de doenças associadas ao envelhecer 
➢ Envelhecimento patológico 
PAPEL DA NUTRIÇÃO 
➢ Modulação de mudanças fisiológicas 
➢ Assistência na presença de DCNT 
➢ Contribui para saúde e capacidade funcional 
➢ Estilo de vida saudável 
➢ Prevenção de doenças 
➢ Manejo de doenças 
SERVIÇOS PREVENTIVOS 
➢ Primário: promoção da saúde e prevenção de 
doença 
➢ Secundário: redução de riscos e retardo do 
progresso 
➢ Terciário: gerenciamento do caso e 
planejamento de alta – mastigação, dieta, 
apetite, limitações 
 
Alterações fisiológicas no 
envelhecimento 
FATORES PSICOLÓGICOS E SOCIAIS 
➢ Hábitos alimentares não saudáveis 
➢ Mudanças socais: aposentadoria, isolamento e 
solidão 
➢ Falta de cuidado com saúde e alimentação 
FATORES FISIOLÓGICOS/METABÓLICOS 
➢ Limitações físicas 
➢ Inatividade física 
➢ Diminuição do funcionamento dos órgãos do 
sentido (visão, olfato, paladar, audição e tato) 
➢ Alterações do TGI e metabolismo 
➢ Alterações musculares e articulares 
ALTERAÇÕES DIGESTÓRIAS 
➢ Mudanças estruturais, funcionais e de 
motilidade 
➢ Idoso mais vulnerável a distúrbios nutricionais 
➢ Afeta ingestão alimentar, processo digestivo, 
biodisponibilidade e causa alteração 
farmacocinética 
CAVIDADE ORAL 
➢ Ausência total ou parcial de dente 
➢ Uso de prótese 
➢ Diminuição da elasticidade dos tecidos 
➢ Diminuição da secreção salivar – xerostomia 
➢ Aumento da secreção salivar – sialorreia 
➢ Redução de mucina, ptialina e amilase salivar 
➢ Caries 
➢ Alterações por medicamentos 
CAPACIDADE MASTIGATÓRIA 
➢ Afeta o consumo alimentar e estado nutricional 
de idosos 
➢ Ausência de dente e uso de prótese = prejudica 
mastigação e trituração 
➢ Modificações dietéticas = alimentos com 
textura mais macia, cozidos 
PRODUÇÃO DE SALIVA 
CAUSAS DA REDUÇÃO 
➢ Número de células das glândulas salivares é 
reduzido 
➢ Diabetes e uso de medicamentos 
➢ Má nutrição = afeta composição da saliva e 
quantidade 
CONSEQUÊNCIAS 
➢ Dificulta formação do bolo alimentar 
➢ Desconforto na deglutição 
➢ Altera capacidade de percepção de sabor 
➢ Afeta consumo alimentar 
➢ Aumenta predisposição a infecções e caries 
ESÔFAGO – DISFAGIA 
➢ Alteração na deglutição 
➢ Vedamento labial 
➢ Propulsão do alimento 
➢ Alteração na anatomia do esôfago 
➢ Engasgos 
➢ Hernia de hiato 
➢ Úlceras esofágicas 
CAUSAS 
➢ Disfunção esofágica 
➢ Traumatismo craniano 
➢ AVC 
➢ Câncer 
➢ Medicamento 
➢ Demências 
ESTOMAGO 
➢ Esvaziamento gástrico mais lento 
➢ Redução do peristaltismo e força contrátil 
➢ Saciedade maior 
➢ Menor produção de suco gástrico 
➢ Menor secreção de fator intrínseco 
➢ Menor capacidade de reparação tecidual 
➢ Gastrite atrófica 
RECOMENDAÇÃO 
➢ Horários fixos dpara refeições 
➢ Intervalo de 3h30min entre refeições principais 
➢ Fontes de vitamina B12, cálcio e ferro 
PÂNCREAS 
➢ Atrofia do pâncreas 
➢ Fibrose e degeneração gordurosa 
➢ Alterações funcionais 
➢ Menor secreção de bicabornato e enzimas 
➢ Alterações na homeostase da glicose 
FÍGADO 
➢ Diminuição do volume do órgão 
➢ Redução da capacidade regenerativa 
➢ Declínio na metabolização de drogas 
➢ Expressão de proteínas 
➢ Diminuição de função hepática 
➢ Declínio da secreção de sais biliares 
INTESTINO 
Atrofia da mucosa 
Afeta absorção 
Menor motilidade = constipação 
ANOREXIA FISIOLÓGICA/DO 
ENVELHECIMENTO 
➢ Diminuição do apetite 
➢ Redução da massa magra e menos gasto 
energético 
➢ Declínio do estado funcional 
➢ Prejuízo da função muscular 
➢ Diminuição de massa óssea 
➢ Deficiência de micronutrientes 
➢ Redução da função cognitiva 
➢ Aumento de internações 
PEPTÍDEOS HORMONAIS 
COLECISTOCININA (CCK) 
➢ Células do duodeno e jejuno 
➢ Inibe o apetite 
➢ Retarda esvaziamento gástrico 
➢ Maior nível e sensibilidade em idosos 
GRELINA 
➢ Fundo do estomago 
➢ Maior nível de grelina inativa em idosos 
➢ Hormônio orexigeno 
SENSIBILIDADE GUSTATIVA E OLFATIVA 
➢ Gostos primários alterados 
➢ Aumento do limiar de sabor 
➢ Aumento de sal e açúcar 
➢ Reduz sensibilidade olfativa 
➢ Medicamento, tabaco, doenças e xerostomia 
afetam 
➢ Percepção visual alterada 
SEDE 
➢ Sensibilidade diminui 
➢ Desidratação frequente 
➢ Menor sensação de sede 
➢ Pouco consumo de agua 
➢ Laxantes e diuréticos 
➢ Reposição de líquidos 
➢ Adaptação do ambiente = facilitar acesso 
➢ Conscientização do idoso 
➢ 1 copo a cada 2h 
METABOLISMO 
➢ Diminuição de insulina 
➢ Diminuição de substâncias que quebram 
moléculas de gordura 
➢ Diminuição do tamanho das células do fígado 
➢ Diminuição do fluxo sanguíneo 
➢ Diminuição da atividade renal 
➢ Diminuição do metabolismo basal 
➢ Alteração na composição corporal 
MUSCULO E ARTICULAÇÕES 
➢ Queda da massa óssea 
➢ Queda de cartilagens nas articulações 
➢ Postura 
➢ Padrão de marcha alterado 
➢ Queda da massa muscular 
➢ Queda da força muscular 
➢ Queda da flexibilidade 
➢ Queda da velocidade dos movimentos 
COMPOSIÇÃO CORPORAL 
➢ Diminui estatura 
➢ Diminui peso 
➢ Perda de massa magra 
➢ Perda de massa muscular 
➢ Sarcopenia 
➢ Maior depleção no compartimento subcutâneo 
do que na região intra-abdominal 
SISTEMA IMUNOLÓGICO 
➢ Senescência de células e funções 
➢ Aumento de TNF-Alfa, IL-6 e PCR 
➢ Estado inflamatório crônico sistêmico de baixa 
intensidade 
➢ Citocinas inflamatórias = perda de massa e 
força muscular 
FATORES QUE INFLUENCIAM O 
ENVELHECIMENTO 
➢ Herança genética 
➢ Condições econômicas 
➢ Enfermidades 
➢ Alimentação 
➢ Estresse 
➢ Atividade física 
➢ Integração social 
➢ Cuidados com saúde 
 
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL EM 
IDOSOS 
O QUE INFLUENCIA? 
➢ Alterações fisiológicas 
➢ Edema 
➢ Doenças 
➢ Composição corporal 
➢ Qualidade de vida 
AVALIAÇÃO SUBJETIVA 
➢ Triagem 
➢ Questionários 
➢ Anamnese: identificação, história social e 
familiar, história clinica pregressa, moléstia 
atual 
➢ Exame físico: cabelo, unha, dente, pele, 
coloração da mucosa, tônus muscular, flacidez, 
gordura corporal. 
➢ Consumo alimentar e padrões alimentares 
AVALIAÇÃO OBJETIVA 
➢ Traçar Diagnostico nutricional 
➢ Planejamento, implementação e 
acompanhamento 
➢ Dados antropométricos:peso, altura, 
circunferência, composição corporal, exames 
bioquímicos. 
ANTROPOMETRIA 
➢ Indicador direto do estado nutricional 
➢ Idosos acamados ou cadeira de rodas: medidas 
recumbentes = formulas 
➢ Vantagens: baixo custo, rápido, não invasivo 
➢ Limitação: não detecta deficiência nutricional e 
alterações agudas 
➢ Peso, circunferência (braço, cintura, quadril, 
panturrilha), estatura, dobras cutâneas 
(tricipital e subescapular) 
DOBRAS CUTÂNEAS 
➢ Tricipital e subescapular 
➢ Perda da elasticidade da pele 
➢ Maior compressibilidade dos tecidos 
➢ Espessura da pele 
➢ Maior dificuldade de separar tecido muscular e 
adiposo 
PESO 
➢ Redução da agua e massa muscular 
➢ Ereto, braços ao longo do corpo, olhar fixo em 
um ponto, descalço e roupas leves 
➢ Estimativa por equações em caso de 
impossibilidade 
➢ Qualquer perda de peso é significativa 
➢ Monitorado constantemente 
➢ Edema, ascite, desidratação, amputação e tumor 
podem alterar 
ESTATURA 
➢ Redução da estatura 
➢ 1 a 2cm/década - se inicia por volta de 40 anos 
➢ Cifose, escoliose, postura, achatamento do arco 
plantar, osteoporose, espaços intervertebrais 
achatados, doenças osteoarticulares 
➢ De costas para estadiometro, descalço, pés 
juntos, posição ereta, braços ao longo do corpo, 
olhando para horizonte 
➢ Estimativa: extensão dos braços ou 
envergadura, estatura recumbente, altura do 
joelho 
IMC 
LIPSCHITZ 1994 
Baixo peso: <22 
Eutrofia 22-27 
Excesso de peso > 27 
OPAS 
Baixo peso< 23 
Eutrofia 23-28 
Sobrepeso 28-30 
Obesidade >30 
CIRCUNFERÊNCIA 
➢ braço, cintura, quadril, panturrilha 
➢ mesmas tecnicas do adulto 
➢ cintura: homens (> 94/ >102), mulheres 
(>80/>88) – risco elevado ou muito elevado de 
complicações metabólicas associadas com 
obesidade 
AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA 
➢ albumina 
➢ pre albumina 
➢ hemograma 
➢ ferro 
➢ ferritina sérica 
➢ contagem total de linfócito 
➢ creatinina urinaria 
➢ creatinina altura 
➢ albumina serica é diminuída em idosos 
RECORDATÓRIO 24H QUANTITATIVO 
➢ retrospectivo 
➢ informações sobre alimentos consumidos no 
dia anterior 
➢ definir e quantificar alimentos 
➢ vantagens: rápido, baixo custos, não altera 
habito alimentar, qualquer faixa etária, pode 
aplicar a distancia 
➢ desvantagens: memoria, não estima ingestão 
habitual, pode subestimar ou superestimar 
REGISTRO OU DIÁRIO ALIMENTAR 
QUANTITATIVO 
➢ Prospectivo 
➢ Anotar todos alimentos e bebidas 
➢ Exige que seja alfabetizado e motivado 
➢ Vantagens: anotados no consumo, não 
necessita de memória, mede consumo atual, 
registro com pesagem 
➢ Desvantagens: alterações no consumo, boa 
vontade, tempo, subestimação e resto ingestão 
QFA QUALITATIVO 
➢ Consumo usual 
➢ Lista predefinida de alimentos 
➢ Estudos epidemiológicos 
➢ Vantagens: autoadministrado, baixo custo, 
ingestão habitual, categorias de consumo, 
minimiza avaliação intrapessoal 
➢ Desvantagens: memoria, esforço, tempo, pouco 
exato, complexo 
AVALIAÇÃO CLÍNICA 
➢ Olhos – xerose 
➢ Língua 
➢ Dentes – adontia 
➢ Boca 
➢ Cabelos – quebradiços, alopecia 
➢ Abdômen – ascite 
➢ Bola de bichat 
DEFICIÊNCIAS SINAIS E SINTOMAS 
Ferro: palidez, apatia, fraqueza, dispneia, atrofia das 
papilas, unha quebradiça, rugosa 
B12, acido fólico: glossite, apatia, senso de posição, 
fraqueza, parestesia, demência (b12) 
DROGA X NUTRIENTE 
➢ Diminuir absorção intestinal 
➢ Desidratação 
➢ Depleção de eletrólitos 
➢ Alterar flora intestinal 
➢ Má absorção de carboidratos, b12, cálcio, ferro 
e magnésio 
➢ Gastrite 
➢ Osteoporose 
➢ Hiperglicemia 
➢ Úlceras 
 
NECESSIDADES E 
RECOMENDAÇÕES 
NUTRICIONAIS NA TERCEIRA 
IDADE 
ENERGIA 
➢ Declínio da taxa metabólica em repouso 
➢ Perda de massa muscular 
➢ Atividade física reduzida 
➢ Doenças e injurias = aumentam gasto 
energético 
➢ 30 a 35 kcal/g/peso 
SUPLEMENTAÇÃO ENERGÉTICA 
➢ Pode ser necessária 
➢ Alimentos/suplementos que aumentam 
densidade energética: farinhas, açúcares, óleos, 
leite em pó, nutren active, sustagen 
➢ Nutrição enteral por via oral (NEVO): 
Suprinutri sênior, nutren diabetes, soya diet... 
CARBOIDRATO 
➢ Intolerância aos simples: redução da AF, 
aumento de peso, aumento da PA, aumento da 
gordura visceral 
➢ Preferir complexos: aumenta fibra e vit. 
Complexo B 
➢ Simples < 10% VCT 
➢ AMDR 45-65% 
➢ Atenção: intolerância reduzida a glicose, 
diabetes, intolerância a lactose 
FIBRAS 
➢ Constipação 
➢ Diarreia/glicemia/colesterol: solúveis = frutas, 
aveia, cevada, leguminosa 
➢ Constipação: insolúveis = trigo, grãos, 
hortaliças, leguminosas 
➢ AI: 30g (homens) 21g (mulheres) 
➢ FAO: 25 g 
➢ Suplementação: stimulance, benefibrer, nutri 
fibra, fiber mix 
LIPÍDEOS 
➢ AMDR: 25-35% 
➢ Saturados <10% 
➢ Poliinsaturados 6 a 10% 
monoinsaturados < 7% 
➢ Colesterol: <300mg saudáveis e <200mg 
hipercolesterolemia 
➢ Azeite de oliva, sementes, oleaginosas, peixes 
➢ Suplementação: raramente necessária = 
densidade calórica, má absorção de gordura, 
catabolismo = óleos, TCM, TCM + AGR 
PROTEINA 
➢ Reduzir perda de massa muscular 
➢ Imunidade 
➢ Cicatrização 
➢ Recuperação e prevenção de doenças 
➢ AMDR: 10-35% 
➢ Saudáveis: 1,0 a 1,2g/kg/dia 
➢ Enfermos: 1,2 a 1,4g/kg/dia (BRASPEN, 2019) 
➢ Doenças catabólicas = aumenta consumo de 
proteína 
➢ Nefropatias= reduz consumo 
➢ Suplementação: catabolismo, estresse e 
diarreia. Sarcopenia = caseical, glutamina, 
aminoácidos, soro de leite 
CÁLCIO 
➢ Aumento da densidade mineral óssea 
➢ Controle da hipertensão 
➢ Aumento da excreção renal, perda óssea e 
diminuição da absorção intestinal = 
necessidade aumentada 
➢ DRI > 50 anos = 1200mg/dia 
FERRO 
➢ Anemia 
➢ Redução da ingestão de fontes, perda de 
sangue e redução da acidez gástrica = 
necessidade aumentada 
➢ RDA > 50 anos = 8mg/dia 
ZINCO 
➢ Antioxidante, sistema imunológico, 
cicatrização tecidual 
➢ Baixa ingestão de proteína e energia = 
associada a baixa ingestão de zinco 
➢ RDA homens > 50 anos = 11 mg/dia 
➢ RDA mulheres >50 anos = 8mg/dia 
SELÊNIO 
➢ Antioxidante e cofator de enzimas 
➢ Diminui com idade 
➢ Castanha, carne bovina, arroz, farinha de trigo 
➢ RDA>50 anos = 55micrograma/dia 
B2 
➢ Metabolismo energético, coenzima FAD, 
transporte de 02 
➢ Leite, carnes, peixes, vegetais verde escuros 
➢ RDA homens > 50anos = 1,3mg/doa 
➢ RDA mulheres >50anos = 1,1 mg/dia 
B6 
➢ Metabolismo de aminoácidos, glicogênio, 
reduz risco de depressão 
➢ Deficiência = aumento de homocisteína = 
demência, CV, perda de função cognitiva 
➢ RDA homens >50 anos = 1,7mg/dia 
➢ RDA mulheres >50 anos = 1,5mg/dia 
B12 
➢ Absorção dificultada = queda de fator 
intrínseco 
➢ Metabolismo de micronutrientes 
➢ Deficiência = anemia megaloblástica, 
demência, aumento de homocisteína) 
➢ RDA > 50 anos = 2,4 microgramas/dia 
B9 
➢ Metabolismo de aminoácidos e nucleotídeos 
➢ Deficiência = depressão, concentração e 
memoria, aumento de homocisteína 
➢ RDA > 50 anos = 400 microgramas/dia 
E,C, CAROTENOIDE, PRÓ VITA 
➢ Prevenção de DCNT 
➢ E: óleos, sementes, oleaginosas, leite, gorduras, 
gema, cerais 
➢ C: frutas cítricas, caju, morango, manga, 
goiaba, mamão, melão, repolho, pimentão, 
tomate 
➢ Betacaroteno: folhosos, leguminosas, hortaliças 
e frutas amareladas 
A 
➢ Visão, diferenciação celular, sistema imune, 
reprodução 
➢ RDA homens: 900 microgramas/dia 
➢ RDA mulheres>50 anos = 700 microgramas/dia 
D 
➢ Absorção de cálcio 
➢ AI 51-70 anos = 10 microgramas/dia 
➢ AI >70 anos = 15microgramas/dia 
AGUA E LÍQUIDOS 
➢ Ingestão inadequada em idosos 
➢ Redução de sede, diminuição da capacidade de 
retenção hídrica, desidratação 
➢ 1 a 1,5ml/kcal 
➢ Água, chás calmantes, sucos naturais, agua de 
coco, frutas 
CONSISTÊNCIA 
➢ Condição dentaria precária 
➢ Disfagia/odinofagia➢ Refluxo gastroesofágico 
PLANEJAMENTO DIETÉTICO 
➢ Comer devagar 
➢ Lugar calmo 
➢ Família junto 
➢ Respeitar hábitos e preferencias 
➢ Temperos naturais 
➢ Mastigar bem 
➢ Dieta fracionada 5 a 6 refeições 
➢ Orientar família 
➢ Material inquebrável e de fácil higienização nos 
utensílios 
➢ Canecas e xicaras com alças maiores 
➢ Tampas e canudos 
➢ Prato fundo e com material antiderrapante 
➢ Talheres com cabos espessos 
 
Osteoporose 
➢ Distúrbio osteometabólico 
➢ Diminuição da densidade mineral óssea 
➢ Fragilidade esquelética 
➢ Risco de fraturas 
➢ Afeta qualidade de vida 
➢ Dependência e comorbidades 
➢ Doença silenciosa 
➢ Densitometria óssea 
FATORES DE RISCO 
➢ Sexo feminino 
➢ Fratura previa 
➢ Asiáticos e caucasianos 
➢ Idade > 65 anos 
➢ Menopausa precoce 
➢ Tabagismo/alcoolismo 
➢ Sedentarismo 
➢ Dieta pobre em cálcio 
NUTRIÇÃO OBJETIVOS 
➢ Prevenir desenvolvimento e agravamento 
➢ Adequar ou manter EM 
➢ Evitar perda de massa muscular e óssea 
➢ Ajustar consumo de cálcio, proteína e micron. 
➢ Qualidade alimentar 
➢ Melhora da qualidade de vida 
➢ Prevenção de queda e fratura 
PROTEÍNA 
➢ Aumento do colágeno e matriz óssea 
➢ Redução da excreção urinaria (hiperprotéica) 
➢ Produção e ação do fator de crescimento IGF-1 
➢ 1,0 a 1,2g/Kg/dia 
LIPÍDEOS 
➢ Ac. Graxos monoinsaturados = prevenção de 
osteoporose 
CÁLCIO 
➢ Reduz = remodelação óssea, perda óssea, risco 
de fratura 
➢ Aumenta = retenção de cálcio 
➢ IOM mulheres > 50 anos e homens >70 anos = 
1200mg/dia 
VIT D 
➢ Desenvolvimento e preservação do osso 
➢ Óleo de peixe, salmão, sardinha, atum, cavala e 
gema 
➢ Deficiência causa perda óssea 
➢ 20 – 29 ng/ml risco de osteoporose 
MAGNÉSIO 
➢ Metabolismo mineral, ATP, enzimas, 
hormônios calciotrópicos 
➢ Verdura, legume, fruta, nozes, sementes, grãos, 
peixes 
FOSFORO 
➢ Tecido ósseo 
➢ OBS: dieta rica em fosforo e pobre em cálcio = 
perda de massa óssea 
VIT K 
➢ Cofator de enzimas = protetor de saúde óssea 
VIT A 
➢ Deficiência = Inibição da formação óssea 
SÓDIO 
➢ Aumenta excreção de Ca = competem na 
reabsorção 
➢ 500mg de sódio ingerido = aumento 10mg Ca 
urina 
Sarcopenia 
➢ Perda progressiva de massa, qualidade e força 
do musculo esquelético 
➢ Associada a idade 
➢ Quedas e fraturas = maior probabilidade 
➢ Dificuldade de realizar atividades cotidianas 
➢ Suscetibilidade a doenças 
➢ Imobilidade física 
➢ Reduz qualidade de vida = dependência 
ENVELHECIMENTO 
➢ Queda de massa muscular = 40% 
➢ >40 anos = aumento de Gordura = 7,5%/década 
➢ Associada a: estresse oxidativo, resistência a 
insulina, osteoporose, osteoartrite, obesidade, 
fatores biológicos, distúrbios de inervação, 
mediadores inflamatórios, numero e tamanho 
de fibras, hormônios reduzidos... 
CONSEQUENCIAS 
➢ Funcionalidade 
➢ Dependência 
➢ Perda de força muscular 
➢ Caquexia = perda de tecido adiposo e músculo 
➢ Síndrome de fragilidade 
➢ Obesidade sarcopenica 
➢ Redução do gasto energético em repouso 
➢ Queda da captação de glicose 
➢ Aumento de estímulos catabólicos 
➢ Redução de estimulas anabólicos 
ESTÁGIOS 
➢ Pre sarcopenia: perda de massa muscular 
➢ Sarcopenia: perda de massa muscular e de força 
ou performance 
➢ Sarcopenia severa: perda de massa muscular, 
força e performance 
CAUSAS 
➢ Primaria: envelhecimento 
➢ Secundaria: atividade, doença, nutrição, 
medicamento 
DIAGNOSTICO 
➢ Absorciometria de raio x 
➢ Bioimpedância 
➢ Antropometria (CMB e CPa) = não 
recomendado 
➢ Dinamômetro = força muscular 
➢ Velocidade de marcha e Timed up and Go 
DISFAGIA SARCOPENICA 
➢ Dificuldade de deglutir 
➢ Associada a: perda de musculo, função e força 
muscular 
OBESIDADE SARCOPENICA 
➢ Sarcopenia + obesidade 
➢ Perda de musculo + aumento de gordura 
➢ Diagnostico = IMC e %G (H >27%/ M>38%) 
➢ Consequências = Incapacidade física, menor 
força, maior chance de DCV, fraturas 
➢ Nutrição= controle de DCV, evitar mortalidade, 
amenizar perda de função 
OBJETIVOS NUTRIÇÃO 
➢ Manter ou adequar EM 
➢ Atenuar perdas musculares e ósseas 
➢ Preservar força e flexibilidade 
➢ Prevenir ou reverter sarcopenia 
➢ Aporte proteico-energético 
➢ Qualidade de vida 
➢ Redução de morbidade e mortalidade 
PROTEINA 
➢ 1,2 g/kg/dia menor perda 
➢ 1,6 g/kg/dia + treino de resistência = hipertrofia 
➢ 1,0 a 1,5 g/kg/dia 
➢ Proteína vegetal = ineficaz na inibição da 
degradação 
➢ Fracionamento e distribuição adequada = 
favorece resposta anabólica (30g) 
CREATINA 
➢ Reabilitação da atrofia 
➢ 0,03g a 5g/kg/dia 
➢ 20g/dia 
OMEGA 3 
➢ 4g de óleo de peixe 
➢ Síntese muscular e estimulação de aminoácidos 
= anabolismo 
➢ Anti inflamatório 
VIT D 
➢ Reposição = aumenta força e função muscular 
 
Síndrome da fragilidade 
➢ Multidimensional = interação de fatores 
biológicos, psicológicos, socais 
➢ Alterações neuromusculares (sarcopenia) + 
desregulação do sistema endócrino + disfunção 
imunológica 
➢ Fadiga, redução da força de preensão palmar, 
perda de peso, diminui vel. Marcha, baixa 
atividade física 
➢ Declínio = força, MM. Flexibilidade, 
coordenação e função cardiovascular. 
NUTRIÇÃO 
➢ Relacionada a: baixos níveis de vit. E, Vit. B12, 
Vit. D, alfa-tocoferol e fragilidade 
➢ Associada a: aumento ou redução de peso, 
obesidade central, resistência a insulina, 
síndrome metabólica 
➢ Alterações no: paladar, olfato, dentição, 
salivação 
CONSEQUENCIAS 
➢ Quedas e fraturas 
➢ Dependência 
➢ Sobrecarga 
➢ Perda de qualidade de vida 
➢ Isolamento 
➢ Alto custo com saúde 
➢ Dificuldade de se alimentar 
EDENTULISMO 
➢ Perda de dentes 
CAUSAS 
➢ Carie 
➢ Periodontite (inflamação) 
CONSEQUÊNCIAS 
➢ Próteses 
➢ Dificuldade na mastigação 
➢ Autoestima 
➢ Alteração de consistência 
➢ Dieta pobre em fibras e proteína 
XEROSTOMIA 
➢ Insuficiência de secreção salivar 
CAUSAS 
➢ Atrofia da glândula parótida 
➢ Obstrução de ductos 
➢ Respirar pela boca 
➢ Medicamentos 
➢ Próteses mal adaptadas 
CONSEQUÊNCIAS 
➢ Alterações de paladar 
➢ Dificuldade de mastigar, deglutir e digerir 
➢ Acelera deterioração de dentes 
CONDUTA 
➢ Alimentos úmidos 
➢ Hipossódica 
➢ Pouco condimentada 
➢ Frutas cítricas 
➢ Gelo 
➢ Líquidos 
➢ Evitar secos e fibrosos 
➢ Evitar gordurosos 
 
 
 
DISFAGIA 
➢ Dificuldade de engolir 
CAUSAS 
➢ Alteração no mecanismo de controle 
neuromotor da deglutição 
CONSEQUÊNCIAS 
➢ Risco de aspiração 
➢ Engasgos 
➢ Desnutrição 
➢ Desidratação 
➢ Restrições alimentares 
➢ Limitações sociais e emocionais 
OBJETIVOS NUTRIÇÃO 
➢ Manter ou recuperar EN 
➢ Facilitar ingestão oral 
➢ Hidratação 
➢ Ajuste calórico/balanço nutricional positivo 
➢ Propor variedade de alimentos 
CONDUTA 
➢ Pastoso ou líquido 
➢ Espessantes = diminui risco de aspiração 
➢ Utensílios auxiliares 
OROFARÍNGEA 
➢ Transferir alimento da boca ao esôfago superior 
ESOFÁGICA 
➢ Dor após deglutir 
SINAIS E SINTOMAS 
➢ Anorexia e perda de peso 
➢ Alimento na garganta 
➢ Engasgo 
➢ Desconforto ao engolir 
➢ Ardo no estomago ou refluxo 
➢ Dificuldade de deglutir líquidos ou sólidos 
➢ Aspiração e infecções pulmonares 
FASE 1 GRAVE 
➢ Realimentação oral ou incapacidade de engolir 
líquidos (ralos) 
➢ Evitar: agua, alimentos que esfarelam ou 
grudam na boca 
➢ Priorizar= textura macia, líquidos com 
espessantes, gelatinas, purês de frutas e 
vegetais, fécula de milho, flocos de cereais, 
papinhas, sorvetes, pudins, cremes, iogurtes, 
ovo poche... 
➢ Temperatura fria 
FASE 2 MODERADA GRAVE 
➢ Restrição de líquidos 
➢ Oferta de água não é recomendada ainda 
➢ Adicionar = queijos cremosos, ovo mexido, 
frutas macias, manteiga, sopas, carnes em purê, 
bebidas quentes ou frias engrossadas 
FASE 3 MODERADA LEVE 
➢ Alimentosmacios e mecanicamente alterados 
➢ Adicionar = vegetais cozidos, frutas frescas, 
pães macios, massas, sopas, carnes em pedaços 
pequenos, mel, sucos e produtos lácteos 
➢ Não usa espessante 
FASE 4 LEVE 
➢ Dieta branda 
➢ Textura macia 
➢ Líquidos podem ser oferecidos 
ALIMENTOS COM RISCO 
➢ Cereais matinais secos e duros 
➢ Arroz 
➢ Alimentos crocantes 
➢ Frituras 
➢ Hortaliças fibrosas e duras 
➢ Frutas fibrosas 
➢ Casca de fruta e hortaliça 
➢ Hortaliça folhosa 
➢ Queijos amarelos que derretem 
➢ Alimentos muito duros 
RECOMENDAÇÃO 
➢ Dieta pastosa 
➢ Purê ou amassados 
➢ Macios 
➢ Ex.: mingau, purê, frutas em purê, leite, iogurte, 
queijo macio (ricota) 
➢ Enriquecimento = Maltodextrina, Caseína e 
TCM, espessantes 
 
 
DOENÇA DO REFLUXO 
GASTROESOFÁGICO 
➢ Fluxo retrógrado de conteúdo gastroduodenal 
para o esôfago 
➢ Lesões teciduais 
SINTOMAS 
➢ Pirose 
➢ Regurgitação acida 
➢ Eructação 
➢ Náusea 
NUTRIÇÃO 
➢ Última refeição = 2h antes de dormir 
➢ Evitar refeição volumosa 
➢ Refeições pequenas e fracionadas 
➢ Restrição de líquidos durante refeição 
➢ Restrição de alimentos muito gordurosos 
➢ Utilizar espessantes risco em amilopectina. Ex.: 
amido de arroz 
➢ Evitar= frutas acidas, café, achocolatado, 
refrigerante, chás mate, iogurte, chá preto, 
condimentados, doces e açúcares 
Diarreia 
➢ Fezes excessivamente liquidas 
➢ >3x/dia 
➢ >250g 
CAUSAS 
➢ Infecções 
➢ Medicamentos 
CONSEQUÊNCIAS 
➢ Desnutrição 
➢ Desidratação 
➢ Perda de eletrólitos 
OBJETIVOS NUTRIÇÃO 
➢ Evitar desidratação 
➢ Favorecer integridade do TGI 
CONDUTA 
➢ Normoglicidica 
➢ Normo a hiperproteica 
➢ Normo a hipolipidica 
➢ Vitaminas do complexo B 
➢ Na e K 
➢ Dieta branda ou ajustada 
➢ 3/3h 
➢ Hiper hídrica (1,2ml/kcal) 
➢ Evitar lactose 
➢ Pobre em fibras insolúveis 
➢ Rica em fibras solúveis 
➢ Pectinas (cascas de frutas) 
➢ Gomas (aveia, cevada, lentilha) 
➢ Mucilagens (sementes e algas) 
Constipação 
➢ Fezes duras e secas 
➢ Dificuldade de evacuar ou redução da 
frequência 
CAUSAS 
➢ Diminuição de motilidade 
➢ Doenças sistêmicas 
➢ Fármacos 
ESCALA DE BRISTOL 
➢ Avaliar forma e conteúdo fecal 
➢ Ideal = 3/4 
NUTRIÇÃO 
➢ Rica em fibras insolúveis 
➢ Alimentos laxativos. Ex.: ameixa, mamão, 
integrais 
➢ Evitar banana, caju, suco de limão, goiaba 
➢ Dieta hiper hídrica 1,2 ml/kcal -1,2/2L/dia 
➢ Sucos e chás 
Diverticulite 
➢ Processo inflamatório nos divertículos 
CAUSAS 
➢ Bactérias 
➢ Agentes irritantes 
➢ Constipação 
CONSEQUÊNCIAS 
➢ Formação de abcesso 
➢ Sangramento agudo 
➢ Obstrução 
➢ Sepse 
SINAIS E SINTOMAS 
➢ Dor 
➢ Distensão e desconforto 
➢ Náuseas e vômitos 
➢ Diarreia ou constipação 
➢ Distúrbios urinários 
➢ Febre baixa 
➢ Leucocitose 
TRATAMENTO 
Leve e sem dor = dieta oral, rica em fibra 
Agudo= jejum e dieta liquida sem resíduos 
 
DEMÊNCIA 
➢ Declínio das funções cognitivas e não 
cognitivas 
NUTRIÇÃO 
➢ Se associam com: Perda de peso, Redução de 
IMC, Gravidade da doença e Declínio cognitivo 
➢ Perda de habilidade de se alimentar 
➢ Piora na aceitação, mastigação, deglutição e 
digestão 
➢ Olfato e paladar prejudicados 
➢ Piora gradativa do EN 
CONDUTA 
➢ Manutenção do EN 
➢ Prevenir e tratar desidratação 
➢ Preparo e apresentação da refeição 
➢ Preferencias alimentares 
➢ Ambiente de alimentação 
➢ Desossar, descascar, observar temp (nem 
quente nem frio), adaptar consistência, 
aparência e sabor 
➢ Horários fixos – rotina alimentar 
➢ Evitar caroço, osso e embalagem 
➢ Evitar aves com ossos 
➢ Utensílios: sem ponta e corte, copos plásticos e 
com borda grossa 
➢ Controlar barulho nas refeições 
➢ Refeições fracionadas a cada 2/3h 
➢ Líquidos a cada 2h 
UTENSÍLIOS 
➢ Pratos inquebráveis e firmes (ventosas) 
➢ Talheres = reduzir uso 
➢ Canudos 
➢ Aparados de comida 
➢ Caneca com alça 
➢ Talheres com peso 
➢ Talheres em balanço 
➢ Talheres moldáveis 
NUTRIENTES 
➢ Energia, carboidrato, proteínas, aminoácidos 
(glutamato = memoria), lipídeos 
(poliinsaturados = neuroprotetor) e ácidos 
graxos, vitamina A (cognição, memoria), B1, C 
(maturação neural), D (sono), E (antioxidante), 
K (neuroproteção), B6, B9 e B12 (bainha de 
mielina), Ca (transmissão simpática), Mg (ac 
nucleicos), Selênio, Cobre 
 
PARKINSON 
➢ Tremor, rigidez, lentidão cognitiva, demência, 
depressão, disfagia, desnutrição 
NUTRIÇÃO 
➢ Dieta a base de vegetais com peixe = retarda 
progressão 
➢ Dieta rica em fibras 
➢ Hidratação adequada 
➢ Hiperproteica = pode diminuir atividade da 
dopamina 
➢ Ingestão proteica deve ocorrer em horários 
distante do uso de L-dopa 
ALIMENTOS PROTETORES 
➢ Frescos 
➢ Vegetais 
➢ Alimentos ricos em Vit C e E 
➢ Ácido fólico = folhas, fígado aveia, centeio, pão 
integral 
➢ Betacaroteno 
➢ Flavonoides 
➢ Alimentos pobres em gorduras saturadas 
DIETA MEDITERRÂNEO 
➢ Frutas, vegetais, legumes, cereais, nozes, peixes 
e ac. Graxo monoinsaturados 
➢ Ingestão moderada de álcool 
➢ Baixa ingestão de lacticínios e carnes 
vermelhas 
DIABETES MELLITUS 
➢ Hiperglicemia 
➢ Deficiência relativa ou absoluta de insulina 
TIPO 1 
➢ Imuno mediada 
➢ Jovens 
➢ Autoimune 
➢ Ausência de insulina 
TIPO 2 
➢ Mais velhos 
➢ Excesso de peso 
➢ Ineficácia de insulina 
GESTACIONAL 
➢ Gestantes 
➢ Alteração hormonal 
➢ Excesso de peso 
➢ Parece com a tipo 2 
DIAGNOSTICO 
➢ Glicemia de jejum 
➢ Glicemia ao acaso 
➢ Teste de tolerância a glicose oral 
➢ Hemoglobina glicada (HbA1c) = exposição da 
glicemia nos últimos 90 dias anteriores 
OBJETIVOS DO TRATAMENTO 
DIETOTERÁPICO 
➢ Controlar glicemia/hemoglobina glicada 
➢ Perfil lipídico 
➢ Pressão arterial 
➢ Prevenção e tratamento de DCNT 
➢ Melhor saúde e escolhas saudáveis 
RECOMENDAÇÕES 
➢ Carboidrato = 55 a 60% 
➢ Sacarose = 5 a 10% VET 
➢ Frutose = não se recomenda adição aos 
alimentos 
➢ Fibra = 25 a 30g ou 14g/1000kcal 
➢ Gordura= 20 a 35% 
➢ Proteína = 15 a 20% 
➢ Restrição calórica + AF 
➢ Indice glicêmico e carga glicêmica controladas 
➢ Redução de carboidratos pode ser considerado 
➢ Mono e poli-insaturados 
DIABETES X ENVELHECIMENTO 
➢ Diagnostico e classificação não difere 
➢ Teste de tolerância oral: pode ocorrer 
diminuição da capacidade de captação da 
glicose 
➢ Considerar: expectativa de vida, comorbidades, 
alterações cognitivas, sarcopenia, fragilidade, 
autocuidado, apoio social e familiar, custo, 
paladar, mastigação, digestão e resposta 
hiperglicêmica contrarregulatória efetiva 
O QUE PODE AFETAR O TRATAMENTO? 
➢ Deterioração da função cognitiva 
➢ Redução do glicogênio hepático = ma nutrição 
causa comprometimento da reserva = 
hipoglicemia 
➢ Catarata 
➢ Doenças cardiovasculares 
➢ Redução do potencial de sobrevida = dietas 
mais liberais e menos agressivas 
➢ Sarcopenia 
TRATAMENTO 
➢ Mesmo das outras faixas etárias 
➢ Particularidade: dificuldade de diferenciar tipo 
1 e 2, metas de controle glicêmicos diferentes, 
restrições de medicamentos orais 
METAS TERAPÊUTICAS 
➢ Individualização 
➢ Idade avançada 
➢ Limitações econômicas, sociais e familiares 
devem ser observadas 
➢ Reduzir risco cardiovascular 
➢ Suporte ao controle glicêmico 
➢ Otimizar nutrição 
➢ Evitar hipoglicemia 
➢ Preservar funcionamento 
➢ Evitar desidratação 
 
 
 
 
 
 
 
DOENÇAS 
CARDIOVASCULARES 
ALTERAÇÕES FUNCIONAIS NO IDOSO 
➢ Redução da resposta a elevação da freq.. 
cardíaca 
➢ Redução da complacência do VE e arterial = 
hipertensão 
➢ Redução da resposta as catecolaminas 
➢ Redução da resposta ao reflexo barorreceptor 
➢ Redução do consumo de oxigênio 
➢ Resposta ao esforço alterada 
➢ Redução de receptores de LDL e síntese de ac. 
Biliares – aterosclerose 
➢ Aumento esperado emCT, TG e LDL 
DISLIPIDEMIAS 
➢ LDL > 160 = hipercolesterolemia isolada 
➢ LDL >160 E tg >150 = hiperlipidemia mista 
➢ TG> 150 hipertrigliceridemia isolada 
➢ HDL <40 (h) ou <50 (m) = HDL baixo 
HAS 
➢ Controle de peso 
➢ Dieta saudável 
➢ Redução de sódio 
➢ Atividade física 
➢ Aumento de potássio 
➢ Dieta dash (rica em potássio, cálcio e magnésio 
que auxiliam a vasodilatação e controle da 
pressão) e vegetaria 
REDUÇÃO DE SÓDIO 
➢ 2g = 5g de sal de cozinha 
➢ Não ingerir processados, enlatados, embutidos, 
conservas, temperos prontos, caldos de carne, 
defumados 
➢ Preparar refeições com pouco sal 
➢ Não usar saleiro a mesa 
➢ Substituto de sal = cloreto de potássio = sal light 
= recomendado 
➢ Importantes = lacticínios (potássio, cálcio, 
magnésio, vit. K e probióticos), café (polifenol, 
< 200mg) chocolate (polifenol), 
cacau(polifenol)

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