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Introdução ao envelhecimento POR QUE ESTUDAR A POPULAÇÃO IDOSA? ➢ Aumento de doenças crônicas ➢ Aumento da população idosa ➢ Aumento da demanda de assistência TERCEIRA IDADE ➢ Países em desenvolvimento > ou = a 60 anos IDADE CRONOLÓGICA ➢ Idade numérica de um individuo IDADE BIOLÓGICA ➢ Condições de saúde física e mental da pessoa ➢ Influenciada por herança genética, condições socioeconômicas e acesso a serviços de saúde ➢ Por que a população esta envelhecendo? ➢ Mudanças nos indicadores de saud e ➢ Queda de fecundidade ➢ Redução da mortalidade ➢ Aumento da expectativa de vida ➢ Expectativa de vida ➢ Mundo: 67,2 anos ➢ Brasil: 76,6 anos O QUE É O PROCESSO DE ENVELHECIMENTO> ➢ Declínio progressivo das funções fisiológicas em decorrência do acumulo de alterações provocadas pela idade CARACTERÍSTICAS DO ENVELHECIMENTO ➢ Deterioração hitopatologica progressiva ➢ Prejuízo da homeostase ➢ Redução da capacidade fisiológica ➢ Redução da adaptação a estímulos do ambiente ➢ Aumento da susceptibilidade e da vulnerabilidade a doenças ➢ Elevação do risco de mortalidade HOMEOSTENOSE ➢ Declínio estimado em algumas funções o Velocidade de condução nervosa o Gasto metabólico basal o Indice cardicaco o Função renal o Fluco plasmático renal o Capacidade vital pulmonar SENESCÊNCIA ➢ Parte do processo normal de envelhecimento ➢ Perda progressiva da capacidade de homeostase ➢ Resposta de forma ineficaz e lenta aos estímulos ambientes ➢ Idosos mais vulneráveis ➢ Envelhecimento normal SENILIDADE ➢ Presença de doenças associadas ao envelhecer ➢ Envelhecimento patológico PAPEL DA NUTRIÇÃO ➢ Modulação de mudanças fisiológicas ➢ Assistência na presença de DCNT ➢ Contribui para saúde e capacidade funcional ➢ Estilo de vida saudável ➢ Prevenção de doenças ➢ Manejo de doenças SERVIÇOS PREVENTIVOS ➢ Primário: promoção da saúde e prevenção de doença ➢ Secundário: redução de riscos e retardo do progresso ➢ Terciário: gerenciamento do caso e planejamento de alta – mastigação, dieta, apetite, limitações Alterações fisiológicas no envelhecimento FATORES PSICOLÓGICOS E SOCIAIS ➢ Hábitos alimentares não saudáveis ➢ Mudanças socais: aposentadoria, isolamento e solidão ➢ Falta de cuidado com saúde e alimentação FATORES FISIOLÓGICOS/METABÓLICOS ➢ Limitações físicas ➢ Inatividade física ➢ Diminuição do funcionamento dos órgãos do sentido (visão, olfato, paladar, audição e tato) ➢ Alterações do TGI e metabolismo ➢ Alterações musculares e articulares ALTERAÇÕES DIGESTÓRIAS ➢ Mudanças estruturais, funcionais e de motilidade ➢ Idoso mais vulnerável a distúrbios nutricionais ➢ Afeta ingestão alimentar, processo digestivo, biodisponibilidade e causa alteração farmacocinética CAVIDADE ORAL ➢ Ausência total ou parcial de dente ➢ Uso de prótese ➢ Diminuição da elasticidade dos tecidos ➢ Diminuição da secreção salivar – xerostomia ➢ Aumento da secreção salivar – sialorreia ➢ Redução de mucina, ptialina e amilase salivar ➢ Caries ➢ Alterações por medicamentos CAPACIDADE MASTIGATÓRIA ➢ Afeta o consumo alimentar e estado nutricional de idosos ➢ Ausência de dente e uso de prótese = prejudica mastigação e trituração ➢ Modificações dietéticas = alimentos com textura mais macia, cozidos PRODUÇÃO DE SALIVA CAUSAS DA REDUÇÃO ➢ Número de células das glândulas salivares é reduzido ➢ Diabetes e uso de medicamentos ➢ Má nutrição = afeta composição da saliva e quantidade CONSEQUÊNCIAS ➢ Dificulta formação do bolo alimentar ➢ Desconforto na deglutição ➢ Altera capacidade de percepção de sabor ➢ Afeta consumo alimentar ➢ Aumenta predisposição a infecções e caries ESÔFAGO – DISFAGIA ➢ Alteração na deglutição ➢ Vedamento labial ➢ Propulsão do alimento ➢ Alteração na anatomia do esôfago ➢ Engasgos ➢ Hernia de hiato ➢ Úlceras esofágicas CAUSAS ➢ Disfunção esofágica ➢ Traumatismo craniano ➢ AVC ➢ Câncer ➢ Medicamento ➢ Demências ESTOMAGO ➢ Esvaziamento gástrico mais lento ➢ Redução do peristaltismo e força contrátil ➢ Saciedade maior ➢ Menor produção de suco gástrico ➢ Menor secreção de fator intrínseco ➢ Menor capacidade de reparação tecidual ➢ Gastrite atrófica RECOMENDAÇÃO ➢ Horários fixos dpara refeições ➢ Intervalo de 3h30min entre refeições principais ➢ Fontes de vitamina B12, cálcio e ferro PÂNCREAS ➢ Atrofia do pâncreas ➢ Fibrose e degeneração gordurosa ➢ Alterações funcionais ➢ Menor secreção de bicabornato e enzimas ➢ Alterações na homeostase da glicose FÍGADO ➢ Diminuição do volume do órgão ➢ Redução da capacidade regenerativa ➢ Declínio na metabolização de drogas ➢ Expressão de proteínas ➢ Diminuição de função hepática ➢ Declínio da secreção de sais biliares INTESTINO Atrofia da mucosa Afeta absorção Menor motilidade = constipação ANOREXIA FISIOLÓGICA/DO ENVELHECIMENTO ➢ Diminuição do apetite ➢ Redução da massa magra e menos gasto energético ➢ Declínio do estado funcional ➢ Prejuízo da função muscular ➢ Diminuição de massa óssea ➢ Deficiência de micronutrientes ➢ Redução da função cognitiva ➢ Aumento de internações PEPTÍDEOS HORMONAIS COLECISTOCININA (CCK) ➢ Células do duodeno e jejuno ➢ Inibe o apetite ➢ Retarda esvaziamento gástrico ➢ Maior nível e sensibilidade em idosos GRELINA ➢ Fundo do estomago ➢ Maior nível de grelina inativa em idosos ➢ Hormônio orexigeno SENSIBILIDADE GUSTATIVA E OLFATIVA ➢ Gostos primários alterados ➢ Aumento do limiar de sabor ➢ Aumento de sal e açúcar ➢ Reduz sensibilidade olfativa ➢ Medicamento, tabaco, doenças e xerostomia afetam ➢ Percepção visual alterada SEDE ➢ Sensibilidade diminui ➢ Desidratação frequente ➢ Menor sensação de sede ➢ Pouco consumo de agua ➢ Laxantes e diuréticos ➢ Reposição de líquidos ➢ Adaptação do ambiente = facilitar acesso ➢ Conscientização do idoso ➢ 1 copo a cada 2h METABOLISMO ➢ Diminuição de insulina ➢ Diminuição de substâncias que quebram moléculas de gordura ➢ Diminuição do tamanho das células do fígado ➢ Diminuição do fluxo sanguíneo ➢ Diminuição da atividade renal ➢ Diminuição do metabolismo basal ➢ Alteração na composição corporal MUSCULO E ARTICULAÇÕES ➢ Queda da massa óssea ➢ Queda de cartilagens nas articulações ➢ Postura ➢ Padrão de marcha alterado ➢ Queda da massa muscular ➢ Queda da força muscular ➢ Queda da flexibilidade ➢ Queda da velocidade dos movimentos COMPOSIÇÃO CORPORAL ➢ Diminui estatura ➢ Diminui peso ➢ Perda de massa magra ➢ Perda de massa muscular ➢ Sarcopenia ➢ Maior depleção no compartimento subcutâneo do que na região intra-abdominal SISTEMA IMUNOLÓGICO ➢ Senescência de células e funções ➢ Aumento de TNF-Alfa, IL-6 e PCR ➢ Estado inflamatório crônico sistêmico de baixa intensidade ➢ Citocinas inflamatórias = perda de massa e força muscular FATORES QUE INFLUENCIAM O ENVELHECIMENTO ➢ Herança genética ➢ Condições econômicas ➢ Enfermidades ➢ Alimentação ➢ Estresse ➢ Atividade física ➢ Integração social ➢ Cuidados com saúde AVALIAÇÃO NUTRICIONAL EM IDOSOS O QUE INFLUENCIA? ➢ Alterações fisiológicas ➢ Edema ➢ Doenças ➢ Composição corporal ➢ Qualidade de vida AVALIAÇÃO SUBJETIVA ➢ Triagem ➢ Questionários ➢ Anamnese: identificação, história social e familiar, história clinica pregressa, moléstia atual ➢ Exame físico: cabelo, unha, dente, pele, coloração da mucosa, tônus muscular, flacidez, gordura corporal. ➢ Consumo alimentar e padrões alimentares AVALIAÇÃO OBJETIVA ➢ Traçar Diagnostico nutricional ➢ Planejamento, implementação e acompanhamento ➢ Dados antropométricos:peso, altura, circunferência, composição corporal, exames bioquímicos. ANTROPOMETRIA ➢ Indicador direto do estado nutricional ➢ Idosos acamados ou cadeira de rodas: medidas recumbentes = formulas ➢ Vantagens: baixo custo, rápido, não invasivo ➢ Limitação: não detecta deficiência nutricional e alterações agudas ➢ Peso, circunferência (braço, cintura, quadril, panturrilha), estatura, dobras cutâneas (tricipital e subescapular) DOBRAS CUTÂNEAS ➢ Tricipital e subescapular ➢ Perda da elasticidade da pele ➢ Maior compressibilidade dos tecidos ➢ Espessura da pele ➢ Maior dificuldade de separar tecido muscular e adiposo PESO ➢ Redução da agua e massa muscular ➢ Ereto, braços ao longo do corpo, olhar fixo em um ponto, descalço e roupas leves ➢ Estimativa por equações em caso de impossibilidade ➢ Qualquer perda de peso é significativa ➢ Monitorado constantemente ➢ Edema, ascite, desidratação, amputação e tumor podem alterar ESTATURA ➢ Redução da estatura ➢ 1 a 2cm/década - se inicia por volta de 40 anos ➢ Cifose, escoliose, postura, achatamento do arco plantar, osteoporose, espaços intervertebrais achatados, doenças osteoarticulares ➢ De costas para estadiometro, descalço, pés juntos, posição ereta, braços ao longo do corpo, olhando para horizonte ➢ Estimativa: extensão dos braços ou envergadura, estatura recumbente, altura do joelho IMC LIPSCHITZ 1994 Baixo peso: <22 Eutrofia 22-27 Excesso de peso > 27 OPAS Baixo peso< 23 Eutrofia 23-28 Sobrepeso 28-30 Obesidade >30 CIRCUNFERÊNCIA ➢ braço, cintura, quadril, panturrilha ➢ mesmas tecnicas do adulto ➢ cintura: homens (> 94/ >102), mulheres (>80/>88) – risco elevado ou muito elevado de complicações metabólicas associadas com obesidade AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA ➢ albumina ➢ pre albumina ➢ hemograma ➢ ferro ➢ ferritina sérica ➢ contagem total de linfócito ➢ creatinina urinaria ➢ creatinina altura ➢ albumina serica é diminuída em idosos RECORDATÓRIO 24H QUANTITATIVO ➢ retrospectivo ➢ informações sobre alimentos consumidos no dia anterior ➢ definir e quantificar alimentos ➢ vantagens: rápido, baixo custos, não altera habito alimentar, qualquer faixa etária, pode aplicar a distancia ➢ desvantagens: memoria, não estima ingestão habitual, pode subestimar ou superestimar REGISTRO OU DIÁRIO ALIMENTAR QUANTITATIVO ➢ Prospectivo ➢ Anotar todos alimentos e bebidas ➢ Exige que seja alfabetizado e motivado ➢ Vantagens: anotados no consumo, não necessita de memória, mede consumo atual, registro com pesagem ➢ Desvantagens: alterações no consumo, boa vontade, tempo, subestimação e resto ingestão QFA QUALITATIVO ➢ Consumo usual ➢ Lista predefinida de alimentos ➢ Estudos epidemiológicos ➢ Vantagens: autoadministrado, baixo custo, ingestão habitual, categorias de consumo, minimiza avaliação intrapessoal ➢ Desvantagens: memoria, esforço, tempo, pouco exato, complexo AVALIAÇÃO CLÍNICA ➢ Olhos – xerose ➢ Língua ➢ Dentes – adontia ➢ Boca ➢ Cabelos – quebradiços, alopecia ➢ Abdômen – ascite ➢ Bola de bichat DEFICIÊNCIAS SINAIS E SINTOMAS Ferro: palidez, apatia, fraqueza, dispneia, atrofia das papilas, unha quebradiça, rugosa B12, acido fólico: glossite, apatia, senso de posição, fraqueza, parestesia, demência (b12) DROGA X NUTRIENTE ➢ Diminuir absorção intestinal ➢ Desidratação ➢ Depleção de eletrólitos ➢ Alterar flora intestinal ➢ Má absorção de carboidratos, b12, cálcio, ferro e magnésio ➢ Gastrite ➢ Osteoporose ➢ Hiperglicemia ➢ Úlceras NECESSIDADES E RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS NA TERCEIRA IDADE ENERGIA ➢ Declínio da taxa metabólica em repouso ➢ Perda de massa muscular ➢ Atividade física reduzida ➢ Doenças e injurias = aumentam gasto energético ➢ 30 a 35 kcal/g/peso SUPLEMENTAÇÃO ENERGÉTICA ➢ Pode ser necessária ➢ Alimentos/suplementos que aumentam densidade energética: farinhas, açúcares, óleos, leite em pó, nutren active, sustagen ➢ Nutrição enteral por via oral (NEVO): Suprinutri sênior, nutren diabetes, soya diet... CARBOIDRATO ➢ Intolerância aos simples: redução da AF, aumento de peso, aumento da PA, aumento da gordura visceral ➢ Preferir complexos: aumenta fibra e vit. Complexo B ➢ Simples < 10% VCT ➢ AMDR 45-65% ➢ Atenção: intolerância reduzida a glicose, diabetes, intolerância a lactose FIBRAS ➢ Constipação ➢ Diarreia/glicemia/colesterol: solúveis = frutas, aveia, cevada, leguminosa ➢ Constipação: insolúveis = trigo, grãos, hortaliças, leguminosas ➢ AI: 30g (homens) 21g (mulheres) ➢ FAO: 25 g ➢ Suplementação: stimulance, benefibrer, nutri fibra, fiber mix LIPÍDEOS ➢ AMDR: 25-35% ➢ Saturados <10% ➢ Poliinsaturados 6 a 10% monoinsaturados < 7% ➢ Colesterol: <300mg saudáveis e <200mg hipercolesterolemia ➢ Azeite de oliva, sementes, oleaginosas, peixes ➢ Suplementação: raramente necessária = densidade calórica, má absorção de gordura, catabolismo = óleos, TCM, TCM + AGR PROTEINA ➢ Reduzir perda de massa muscular ➢ Imunidade ➢ Cicatrização ➢ Recuperação e prevenção de doenças ➢ AMDR: 10-35% ➢ Saudáveis: 1,0 a 1,2g/kg/dia ➢ Enfermos: 1,2 a 1,4g/kg/dia (BRASPEN, 2019) ➢ Doenças catabólicas = aumenta consumo de proteína ➢ Nefropatias= reduz consumo ➢ Suplementação: catabolismo, estresse e diarreia. Sarcopenia = caseical, glutamina, aminoácidos, soro de leite CÁLCIO ➢ Aumento da densidade mineral óssea ➢ Controle da hipertensão ➢ Aumento da excreção renal, perda óssea e diminuição da absorção intestinal = necessidade aumentada ➢ DRI > 50 anos = 1200mg/dia FERRO ➢ Anemia ➢ Redução da ingestão de fontes, perda de sangue e redução da acidez gástrica = necessidade aumentada ➢ RDA > 50 anos = 8mg/dia ZINCO ➢ Antioxidante, sistema imunológico, cicatrização tecidual ➢ Baixa ingestão de proteína e energia = associada a baixa ingestão de zinco ➢ RDA homens > 50 anos = 11 mg/dia ➢ RDA mulheres >50 anos = 8mg/dia SELÊNIO ➢ Antioxidante e cofator de enzimas ➢ Diminui com idade ➢ Castanha, carne bovina, arroz, farinha de trigo ➢ RDA>50 anos = 55micrograma/dia B2 ➢ Metabolismo energético, coenzima FAD, transporte de 02 ➢ Leite, carnes, peixes, vegetais verde escuros ➢ RDA homens > 50anos = 1,3mg/doa ➢ RDA mulheres >50anos = 1,1 mg/dia B6 ➢ Metabolismo de aminoácidos, glicogênio, reduz risco de depressão ➢ Deficiência = aumento de homocisteína = demência, CV, perda de função cognitiva ➢ RDA homens >50 anos = 1,7mg/dia ➢ RDA mulheres >50 anos = 1,5mg/dia B12 ➢ Absorção dificultada = queda de fator intrínseco ➢ Metabolismo de micronutrientes ➢ Deficiência = anemia megaloblástica, demência, aumento de homocisteína) ➢ RDA > 50 anos = 2,4 microgramas/dia B9 ➢ Metabolismo de aminoácidos e nucleotídeos ➢ Deficiência = depressão, concentração e memoria, aumento de homocisteína ➢ RDA > 50 anos = 400 microgramas/dia E,C, CAROTENOIDE, PRÓ VITA ➢ Prevenção de DCNT ➢ E: óleos, sementes, oleaginosas, leite, gorduras, gema, cerais ➢ C: frutas cítricas, caju, morango, manga, goiaba, mamão, melão, repolho, pimentão, tomate ➢ Betacaroteno: folhosos, leguminosas, hortaliças e frutas amareladas A ➢ Visão, diferenciação celular, sistema imune, reprodução ➢ RDA homens: 900 microgramas/dia ➢ RDA mulheres>50 anos = 700 microgramas/dia D ➢ Absorção de cálcio ➢ AI 51-70 anos = 10 microgramas/dia ➢ AI >70 anos = 15microgramas/dia AGUA E LÍQUIDOS ➢ Ingestão inadequada em idosos ➢ Redução de sede, diminuição da capacidade de retenção hídrica, desidratação ➢ 1 a 1,5ml/kcal ➢ Água, chás calmantes, sucos naturais, agua de coco, frutas CONSISTÊNCIA ➢ Condição dentaria precária ➢ Disfagia/odinofagia➢ Refluxo gastroesofágico PLANEJAMENTO DIETÉTICO ➢ Comer devagar ➢ Lugar calmo ➢ Família junto ➢ Respeitar hábitos e preferencias ➢ Temperos naturais ➢ Mastigar bem ➢ Dieta fracionada 5 a 6 refeições ➢ Orientar família ➢ Material inquebrável e de fácil higienização nos utensílios ➢ Canecas e xicaras com alças maiores ➢ Tampas e canudos ➢ Prato fundo e com material antiderrapante ➢ Talheres com cabos espessos Osteoporose ➢ Distúrbio osteometabólico ➢ Diminuição da densidade mineral óssea ➢ Fragilidade esquelética ➢ Risco de fraturas ➢ Afeta qualidade de vida ➢ Dependência e comorbidades ➢ Doença silenciosa ➢ Densitometria óssea FATORES DE RISCO ➢ Sexo feminino ➢ Fratura previa ➢ Asiáticos e caucasianos ➢ Idade > 65 anos ➢ Menopausa precoce ➢ Tabagismo/alcoolismo ➢ Sedentarismo ➢ Dieta pobre em cálcio NUTRIÇÃO OBJETIVOS ➢ Prevenir desenvolvimento e agravamento ➢ Adequar ou manter EM ➢ Evitar perda de massa muscular e óssea ➢ Ajustar consumo de cálcio, proteína e micron. ➢ Qualidade alimentar ➢ Melhora da qualidade de vida ➢ Prevenção de queda e fratura PROTEÍNA ➢ Aumento do colágeno e matriz óssea ➢ Redução da excreção urinaria (hiperprotéica) ➢ Produção e ação do fator de crescimento IGF-1 ➢ 1,0 a 1,2g/Kg/dia LIPÍDEOS ➢ Ac. Graxos monoinsaturados = prevenção de osteoporose CÁLCIO ➢ Reduz = remodelação óssea, perda óssea, risco de fratura ➢ Aumenta = retenção de cálcio ➢ IOM mulheres > 50 anos e homens >70 anos = 1200mg/dia VIT D ➢ Desenvolvimento e preservação do osso ➢ Óleo de peixe, salmão, sardinha, atum, cavala e gema ➢ Deficiência causa perda óssea ➢ 20 – 29 ng/ml risco de osteoporose MAGNÉSIO ➢ Metabolismo mineral, ATP, enzimas, hormônios calciotrópicos ➢ Verdura, legume, fruta, nozes, sementes, grãos, peixes FOSFORO ➢ Tecido ósseo ➢ OBS: dieta rica em fosforo e pobre em cálcio = perda de massa óssea VIT K ➢ Cofator de enzimas = protetor de saúde óssea VIT A ➢ Deficiência = Inibição da formação óssea SÓDIO ➢ Aumenta excreção de Ca = competem na reabsorção ➢ 500mg de sódio ingerido = aumento 10mg Ca urina Sarcopenia ➢ Perda progressiva de massa, qualidade e força do musculo esquelético ➢ Associada a idade ➢ Quedas e fraturas = maior probabilidade ➢ Dificuldade de realizar atividades cotidianas ➢ Suscetibilidade a doenças ➢ Imobilidade física ➢ Reduz qualidade de vida = dependência ENVELHECIMENTO ➢ Queda de massa muscular = 40% ➢ >40 anos = aumento de Gordura = 7,5%/década ➢ Associada a: estresse oxidativo, resistência a insulina, osteoporose, osteoartrite, obesidade, fatores biológicos, distúrbios de inervação, mediadores inflamatórios, numero e tamanho de fibras, hormônios reduzidos... CONSEQUENCIAS ➢ Funcionalidade ➢ Dependência ➢ Perda de força muscular ➢ Caquexia = perda de tecido adiposo e músculo ➢ Síndrome de fragilidade ➢ Obesidade sarcopenica ➢ Redução do gasto energético em repouso ➢ Queda da captação de glicose ➢ Aumento de estímulos catabólicos ➢ Redução de estimulas anabólicos ESTÁGIOS ➢ Pre sarcopenia: perda de massa muscular ➢ Sarcopenia: perda de massa muscular e de força ou performance ➢ Sarcopenia severa: perda de massa muscular, força e performance CAUSAS ➢ Primaria: envelhecimento ➢ Secundaria: atividade, doença, nutrição, medicamento DIAGNOSTICO ➢ Absorciometria de raio x ➢ Bioimpedância ➢ Antropometria (CMB e CPa) = não recomendado ➢ Dinamômetro = força muscular ➢ Velocidade de marcha e Timed up and Go DISFAGIA SARCOPENICA ➢ Dificuldade de deglutir ➢ Associada a: perda de musculo, função e força muscular OBESIDADE SARCOPENICA ➢ Sarcopenia + obesidade ➢ Perda de musculo + aumento de gordura ➢ Diagnostico = IMC e %G (H >27%/ M>38%) ➢ Consequências = Incapacidade física, menor força, maior chance de DCV, fraturas ➢ Nutrição= controle de DCV, evitar mortalidade, amenizar perda de função OBJETIVOS NUTRIÇÃO ➢ Manter ou adequar EM ➢ Atenuar perdas musculares e ósseas ➢ Preservar força e flexibilidade ➢ Prevenir ou reverter sarcopenia ➢ Aporte proteico-energético ➢ Qualidade de vida ➢ Redução de morbidade e mortalidade PROTEINA ➢ 1,2 g/kg/dia menor perda ➢ 1,6 g/kg/dia + treino de resistência = hipertrofia ➢ 1,0 a 1,5 g/kg/dia ➢ Proteína vegetal = ineficaz na inibição da degradação ➢ Fracionamento e distribuição adequada = favorece resposta anabólica (30g) CREATINA ➢ Reabilitação da atrofia ➢ 0,03g a 5g/kg/dia ➢ 20g/dia OMEGA 3 ➢ 4g de óleo de peixe ➢ Síntese muscular e estimulação de aminoácidos = anabolismo ➢ Anti inflamatório VIT D ➢ Reposição = aumenta força e função muscular Síndrome da fragilidade ➢ Multidimensional = interação de fatores biológicos, psicológicos, socais ➢ Alterações neuromusculares (sarcopenia) + desregulação do sistema endócrino + disfunção imunológica ➢ Fadiga, redução da força de preensão palmar, perda de peso, diminui vel. Marcha, baixa atividade física ➢ Declínio = força, MM. Flexibilidade, coordenação e função cardiovascular. NUTRIÇÃO ➢ Relacionada a: baixos níveis de vit. E, Vit. B12, Vit. D, alfa-tocoferol e fragilidade ➢ Associada a: aumento ou redução de peso, obesidade central, resistência a insulina, síndrome metabólica ➢ Alterações no: paladar, olfato, dentição, salivação CONSEQUENCIAS ➢ Quedas e fraturas ➢ Dependência ➢ Sobrecarga ➢ Perda de qualidade de vida ➢ Isolamento ➢ Alto custo com saúde ➢ Dificuldade de se alimentar EDENTULISMO ➢ Perda de dentes CAUSAS ➢ Carie ➢ Periodontite (inflamação) CONSEQUÊNCIAS ➢ Próteses ➢ Dificuldade na mastigação ➢ Autoestima ➢ Alteração de consistência ➢ Dieta pobre em fibras e proteína XEROSTOMIA ➢ Insuficiência de secreção salivar CAUSAS ➢ Atrofia da glândula parótida ➢ Obstrução de ductos ➢ Respirar pela boca ➢ Medicamentos ➢ Próteses mal adaptadas CONSEQUÊNCIAS ➢ Alterações de paladar ➢ Dificuldade de mastigar, deglutir e digerir ➢ Acelera deterioração de dentes CONDUTA ➢ Alimentos úmidos ➢ Hipossódica ➢ Pouco condimentada ➢ Frutas cítricas ➢ Gelo ➢ Líquidos ➢ Evitar secos e fibrosos ➢ Evitar gordurosos DISFAGIA ➢ Dificuldade de engolir CAUSAS ➢ Alteração no mecanismo de controle neuromotor da deglutição CONSEQUÊNCIAS ➢ Risco de aspiração ➢ Engasgos ➢ Desnutrição ➢ Desidratação ➢ Restrições alimentares ➢ Limitações sociais e emocionais OBJETIVOS NUTRIÇÃO ➢ Manter ou recuperar EN ➢ Facilitar ingestão oral ➢ Hidratação ➢ Ajuste calórico/balanço nutricional positivo ➢ Propor variedade de alimentos CONDUTA ➢ Pastoso ou líquido ➢ Espessantes = diminui risco de aspiração ➢ Utensílios auxiliares OROFARÍNGEA ➢ Transferir alimento da boca ao esôfago superior ESOFÁGICA ➢ Dor após deglutir SINAIS E SINTOMAS ➢ Anorexia e perda de peso ➢ Alimento na garganta ➢ Engasgo ➢ Desconforto ao engolir ➢ Ardo no estomago ou refluxo ➢ Dificuldade de deglutir líquidos ou sólidos ➢ Aspiração e infecções pulmonares FASE 1 GRAVE ➢ Realimentação oral ou incapacidade de engolir líquidos (ralos) ➢ Evitar: agua, alimentos que esfarelam ou grudam na boca ➢ Priorizar= textura macia, líquidos com espessantes, gelatinas, purês de frutas e vegetais, fécula de milho, flocos de cereais, papinhas, sorvetes, pudins, cremes, iogurtes, ovo poche... ➢ Temperatura fria FASE 2 MODERADA GRAVE ➢ Restrição de líquidos ➢ Oferta de água não é recomendada ainda ➢ Adicionar = queijos cremosos, ovo mexido, frutas macias, manteiga, sopas, carnes em purê, bebidas quentes ou frias engrossadas FASE 3 MODERADA LEVE ➢ Alimentosmacios e mecanicamente alterados ➢ Adicionar = vegetais cozidos, frutas frescas, pães macios, massas, sopas, carnes em pedaços pequenos, mel, sucos e produtos lácteos ➢ Não usa espessante FASE 4 LEVE ➢ Dieta branda ➢ Textura macia ➢ Líquidos podem ser oferecidos ALIMENTOS COM RISCO ➢ Cereais matinais secos e duros ➢ Arroz ➢ Alimentos crocantes ➢ Frituras ➢ Hortaliças fibrosas e duras ➢ Frutas fibrosas ➢ Casca de fruta e hortaliça ➢ Hortaliça folhosa ➢ Queijos amarelos que derretem ➢ Alimentos muito duros RECOMENDAÇÃO ➢ Dieta pastosa ➢ Purê ou amassados ➢ Macios ➢ Ex.: mingau, purê, frutas em purê, leite, iogurte, queijo macio (ricota) ➢ Enriquecimento = Maltodextrina, Caseína e TCM, espessantes DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO ➢ Fluxo retrógrado de conteúdo gastroduodenal para o esôfago ➢ Lesões teciduais SINTOMAS ➢ Pirose ➢ Regurgitação acida ➢ Eructação ➢ Náusea NUTRIÇÃO ➢ Última refeição = 2h antes de dormir ➢ Evitar refeição volumosa ➢ Refeições pequenas e fracionadas ➢ Restrição de líquidos durante refeição ➢ Restrição de alimentos muito gordurosos ➢ Utilizar espessantes risco em amilopectina. Ex.: amido de arroz ➢ Evitar= frutas acidas, café, achocolatado, refrigerante, chás mate, iogurte, chá preto, condimentados, doces e açúcares Diarreia ➢ Fezes excessivamente liquidas ➢ >3x/dia ➢ >250g CAUSAS ➢ Infecções ➢ Medicamentos CONSEQUÊNCIAS ➢ Desnutrição ➢ Desidratação ➢ Perda de eletrólitos OBJETIVOS NUTRIÇÃO ➢ Evitar desidratação ➢ Favorecer integridade do TGI CONDUTA ➢ Normoglicidica ➢ Normo a hiperproteica ➢ Normo a hipolipidica ➢ Vitaminas do complexo B ➢ Na e K ➢ Dieta branda ou ajustada ➢ 3/3h ➢ Hiper hídrica (1,2ml/kcal) ➢ Evitar lactose ➢ Pobre em fibras insolúveis ➢ Rica em fibras solúveis ➢ Pectinas (cascas de frutas) ➢ Gomas (aveia, cevada, lentilha) ➢ Mucilagens (sementes e algas) Constipação ➢ Fezes duras e secas ➢ Dificuldade de evacuar ou redução da frequência CAUSAS ➢ Diminuição de motilidade ➢ Doenças sistêmicas ➢ Fármacos ESCALA DE BRISTOL ➢ Avaliar forma e conteúdo fecal ➢ Ideal = 3/4 NUTRIÇÃO ➢ Rica em fibras insolúveis ➢ Alimentos laxativos. Ex.: ameixa, mamão, integrais ➢ Evitar banana, caju, suco de limão, goiaba ➢ Dieta hiper hídrica 1,2 ml/kcal -1,2/2L/dia ➢ Sucos e chás Diverticulite ➢ Processo inflamatório nos divertículos CAUSAS ➢ Bactérias ➢ Agentes irritantes ➢ Constipação CONSEQUÊNCIAS ➢ Formação de abcesso ➢ Sangramento agudo ➢ Obstrução ➢ Sepse SINAIS E SINTOMAS ➢ Dor ➢ Distensão e desconforto ➢ Náuseas e vômitos ➢ Diarreia ou constipação ➢ Distúrbios urinários ➢ Febre baixa ➢ Leucocitose TRATAMENTO Leve e sem dor = dieta oral, rica em fibra Agudo= jejum e dieta liquida sem resíduos DEMÊNCIA ➢ Declínio das funções cognitivas e não cognitivas NUTRIÇÃO ➢ Se associam com: Perda de peso, Redução de IMC, Gravidade da doença e Declínio cognitivo ➢ Perda de habilidade de se alimentar ➢ Piora na aceitação, mastigação, deglutição e digestão ➢ Olfato e paladar prejudicados ➢ Piora gradativa do EN CONDUTA ➢ Manutenção do EN ➢ Prevenir e tratar desidratação ➢ Preparo e apresentação da refeição ➢ Preferencias alimentares ➢ Ambiente de alimentação ➢ Desossar, descascar, observar temp (nem quente nem frio), adaptar consistência, aparência e sabor ➢ Horários fixos – rotina alimentar ➢ Evitar caroço, osso e embalagem ➢ Evitar aves com ossos ➢ Utensílios: sem ponta e corte, copos plásticos e com borda grossa ➢ Controlar barulho nas refeições ➢ Refeições fracionadas a cada 2/3h ➢ Líquidos a cada 2h UTENSÍLIOS ➢ Pratos inquebráveis e firmes (ventosas) ➢ Talheres = reduzir uso ➢ Canudos ➢ Aparados de comida ➢ Caneca com alça ➢ Talheres com peso ➢ Talheres em balanço ➢ Talheres moldáveis NUTRIENTES ➢ Energia, carboidrato, proteínas, aminoácidos (glutamato = memoria), lipídeos (poliinsaturados = neuroprotetor) e ácidos graxos, vitamina A (cognição, memoria), B1, C (maturação neural), D (sono), E (antioxidante), K (neuroproteção), B6, B9 e B12 (bainha de mielina), Ca (transmissão simpática), Mg (ac nucleicos), Selênio, Cobre PARKINSON ➢ Tremor, rigidez, lentidão cognitiva, demência, depressão, disfagia, desnutrição NUTRIÇÃO ➢ Dieta a base de vegetais com peixe = retarda progressão ➢ Dieta rica em fibras ➢ Hidratação adequada ➢ Hiperproteica = pode diminuir atividade da dopamina ➢ Ingestão proteica deve ocorrer em horários distante do uso de L-dopa ALIMENTOS PROTETORES ➢ Frescos ➢ Vegetais ➢ Alimentos ricos em Vit C e E ➢ Ácido fólico = folhas, fígado aveia, centeio, pão integral ➢ Betacaroteno ➢ Flavonoides ➢ Alimentos pobres em gorduras saturadas DIETA MEDITERRÂNEO ➢ Frutas, vegetais, legumes, cereais, nozes, peixes e ac. Graxo monoinsaturados ➢ Ingestão moderada de álcool ➢ Baixa ingestão de lacticínios e carnes vermelhas DIABETES MELLITUS ➢ Hiperglicemia ➢ Deficiência relativa ou absoluta de insulina TIPO 1 ➢ Imuno mediada ➢ Jovens ➢ Autoimune ➢ Ausência de insulina TIPO 2 ➢ Mais velhos ➢ Excesso de peso ➢ Ineficácia de insulina GESTACIONAL ➢ Gestantes ➢ Alteração hormonal ➢ Excesso de peso ➢ Parece com a tipo 2 DIAGNOSTICO ➢ Glicemia de jejum ➢ Glicemia ao acaso ➢ Teste de tolerância a glicose oral ➢ Hemoglobina glicada (HbA1c) = exposição da glicemia nos últimos 90 dias anteriores OBJETIVOS DO TRATAMENTO DIETOTERÁPICO ➢ Controlar glicemia/hemoglobina glicada ➢ Perfil lipídico ➢ Pressão arterial ➢ Prevenção e tratamento de DCNT ➢ Melhor saúde e escolhas saudáveis RECOMENDAÇÕES ➢ Carboidrato = 55 a 60% ➢ Sacarose = 5 a 10% VET ➢ Frutose = não se recomenda adição aos alimentos ➢ Fibra = 25 a 30g ou 14g/1000kcal ➢ Gordura= 20 a 35% ➢ Proteína = 15 a 20% ➢ Restrição calórica + AF ➢ Indice glicêmico e carga glicêmica controladas ➢ Redução de carboidratos pode ser considerado ➢ Mono e poli-insaturados DIABETES X ENVELHECIMENTO ➢ Diagnostico e classificação não difere ➢ Teste de tolerância oral: pode ocorrer diminuição da capacidade de captação da glicose ➢ Considerar: expectativa de vida, comorbidades, alterações cognitivas, sarcopenia, fragilidade, autocuidado, apoio social e familiar, custo, paladar, mastigação, digestão e resposta hiperglicêmica contrarregulatória efetiva O QUE PODE AFETAR O TRATAMENTO? ➢ Deterioração da função cognitiva ➢ Redução do glicogênio hepático = ma nutrição causa comprometimento da reserva = hipoglicemia ➢ Catarata ➢ Doenças cardiovasculares ➢ Redução do potencial de sobrevida = dietas mais liberais e menos agressivas ➢ Sarcopenia TRATAMENTO ➢ Mesmo das outras faixas etárias ➢ Particularidade: dificuldade de diferenciar tipo 1 e 2, metas de controle glicêmicos diferentes, restrições de medicamentos orais METAS TERAPÊUTICAS ➢ Individualização ➢ Idade avançada ➢ Limitações econômicas, sociais e familiares devem ser observadas ➢ Reduzir risco cardiovascular ➢ Suporte ao controle glicêmico ➢ Otimizar nutrição ➢ Evitar hipoglicemia ➢ Preservar funcionamento ➢ Evitar desidratação DOENÇAS CARDIOVASCULARES ALTERAÇÕES FUNCIONAIS NO IDOSO ➢ Redução da resposta a elevação da freq.. cardíaca ➢ Redução da complacência do VE e arterial = hipertensão ➢ Redução da resposta as catecolaminas ➢ Redução da resposta ao reflexo barorreceptor ➢ Redução do consumo de oxigênio ➢ Resposta ao esforço alterada ➢ Redução de receptores de LDL e síntese de ac. Biliares – aterosclerose ➢ Aumento esperado emCT, TG e LDL DISLIPIDEMIAS ➢ LDL > 160 = hipercolesterolemia isolada ➢ LDL >160 E tg >150 = hiperlipidemia mista ➢ TG> 150 hipertrigliceridemia isolada ➢ HDL <40 (h) ou <50 (m) = HDL baixo HAS ➢ Controle de peso ➢ Dieta saudável ➢ Redução de sódio ➢ Atividade física ➢ Aumento de potássio ➢ Dieta dash (rica em potássio, cálcio e magnésio que auxiliam a vasodilatação e controle da pressão) e vegetaria REDUÇÃO DE SÓDIO ➢ 2g = 5g de sal de cozinha ➢ Não ingerir processados, enlatados, embutidos, conservas, temperos prontos, caldos de carne, defumados ➢ Preparar refeições com pouco sal ➢ Não usar saleiro a mesa ➢ Substituto de sal = cloreto de potássio = sal light = recomendado ➢ Importantes = lacticínios (potássio, cálcio, magnésio, vit. K e probióticos), café (polifenol, < 200mg) chocolate (polifenol), cacau(polifenol)
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