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Alfabetização - Consciência Fonologica - Trabalho de Conclusão de Curso - Licenciatura em Pedagogia

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16
 SIstema de Ensino A DISTÂNCIA
 Licenciatura em pedaGOGIA
NOME
ensino da alfabetização na conciência fonológica
CIDADE/SP
2023
CIDADE/UF
2023
NOME
ensino da alfabetização na conciência fonológica
Projeto de Ensino apresentado à Universidade Norte do Paraná, como requisito final à conclusão do Curso de Licenciatura em Pedagogia.
Tutor a distância: Nome
CIDADE/UF
2023
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	3
1	TEMA	3
2	JUSTIFICATIVA	4
3	PARTICIPANTES	5
4	OBJETIVOS	5
5	PROBLEMATIZAÇÃO	5
6	REFERENCIAL TEÓRICO	6
7	METODOLOGIA	10
8	CRONOGRAMA	12
9	RECURSOS	13
10	AVALIAÇÃO	14
CONSIDERAÇÕES FINAIS	14
REFERÊNCIAS	15
INTRODUÇÃO
O presente trabalho teve início com algumas inquietações que surgiram durante meu estagio ao observar as dificuldades de aprendizagem de cada criança. 
Me questionei pelo tempo de aprendizagem de cada aluno e como se determina o tempo de cada uma? Não devemos, portanto, esconder a realidade das crianças. 
É importante esclarecer que existem diversos professores que não se encontram preparados para enfrentar as demais adversidades e com isso é ignorado os sinais e omissão diante o atraso do aprendizado da criança. 
No entanto, existem muitos estudos sobre a importância da consciência fonológica e é perceptível a escassez de ferramentas que auxiliam os educadores em sala de aula. A neurociência vem contribuindo de forma significativa nesse processo de alfabetização e mudança da metodologia de ensino que traz grandes inovações para a sala de aula e individualizando o ensino. 
Apesar da consciência fonológica estar a muito tempo no ensino da alfabetização foi comprovada que ela é o melhor método de ensino, pois esta trabalha com o som, deixando de lado o método de ensino retrógrado onde o professor ensina decorando. 
Partindo do assunto acima proposto levantou a necessidade de desenvolver este projeto objetivando pesquisas de métodos de alfabetização mais eficazes e como desenvolver eles dentro das escolas com os alunos.
TEMA
Toda criança tem direito a uma educação de qualidade onde ela não se sinta constrangida em não conseguir acompanhar os seus amigos e colegas de classe. 
A alfabetização é um dos grandes problemas na educação brasileira, existe várias pesquisas que mostram o quadro de alfabetização que sobe alarmante a cada ano que se passa, em uma destas pesquisas mostrou que apenas 45,3% das crianças do terceiro ano do ensino fundamental tem uma leitura de qualidade e 66,1% em escrita. 
O problema de uma má alfabetização é que ela vai perseguir o aluno até a sua vida adulta, onde ela vai ter grandes dificuldades e limitações para ler, interpretação de texto, identificar ironia e fazer operações matemáticas em situações de vida em nosso cotidiano. 
Depois de quase vinte anos de atraso a Política Nacional da Alfabetização no dia 11 de abril de 2019. Criou o decreto 9,765 onde um dos principais é a ênfase no ensino dos seus componentes essenciais para alfabetização: consciência fonética, instrução fônica sistemática, fluência em leitura oral, desenvolvimento de vocabulário, compreensão de texto e produção escrita. 
Fica claro nas pesquisas que a alfabetização no Brasil precisa de uma atenção especial que mesmo com o novo decreto as escolas precisam mudar a forma de ensino, quebrando velhos hábitos e paradigmas e de que uma alfabetização de consciência necessita reunir todos os estímulos, desde de áreas visuais, fonológica, articulatória e análise motora. 
Este trabalho busca compreender melhor sobre a alfabetização na consciência fonológica, como trabalhar com cada habilidade e suas atividades para que a criança se desenvolva de forma apropriada
JUSTIFICATIVA
A pesquisa foi idealizada diante a necessidade de proporcionar aos alunos um ensino de igualdade e qualidade, onde estes não se sintam excluídos, diante suas dificuldades subjetivas de progresso escolar, diante aos seus colegas de sala, que acontecem concorrentemente por não conseguirem realizar atividades básicas. 
O fracasso escolar ainda é um dos grandes problemas da nossa sociedade e a proposta é para minimizar o problema de desenvolvimento. Nessa vertente, nas últimas décadas tem oferecido maior atenção às pesquisas e ao treino da consciência metalinguística e fonológica como estratégia e prevenção e remediação das alterações na aprendizagem (Adams ET AL, 2006) 
A consciência fonológica é uma habilidade metalinguística abrangente, que inclui a identificação e a manipulação intencional de unidades da linguagem oral, tais como palavras, silaba, aliteração e rimas. A medida que a criança adquire o conhecimento alfabético, isso é identifica o nome das letras, seus valores fonéticos e suas formas emergem a consciência fonêmica, a habilidade metalinguística que consiste em conhecer e manipular intencionalmente a menor unidade fonológica da fala, o fonema (ADAMS ET AL., 2005; CAPOVILLA, A, CAPOVILLA F., 2000). 
Entretanto é muito importante esclarecer que não existe apenas um único método fônico, mas sim vários métodos de leituras e de escrita baseiam em uma abordagem fônica, a orientação do ensino de leitura e escrita deve começar por orientações claras em uma ordem sequencial lógica das relações entre os grafemas e os fonemas, ou seja, das letras e seus sons. Pode-se citar o entendimento de Micarello:
[...] o desafio que se coloca diante da escola na contemporaneidade é o de proporcionar meios para que os alunos mantenham uma relação significativa com a leitura e a escrita, sendo capazes de buscar no texto os sentidos pessoais que é capaz de produzir. (MICARELLO; FREITAS, 2002, p. 133)
Diante disso, a busca da ensino e aprendizagem efetiva se dá com o surgimento da consciência fonológica.
PARTICIPANTES
Esta pesquisa foi desenvolvida visando os alunos da educação infantil que possuem dificuldades no desenvolvimento de habilidades de escrita e leitura, buscando assim, alcançar um ensino de qualidade para os educandos que necessitam de suporte pedagógico, desenvolvendo suas habilidades e criando um vínculo na relação professor, aluno, e corpo docente.
OBJETIVOS
4.1 Objetivo Geral
Este trabalho possui como objetivo geral demonstrar a maneira correta de aprendizagem dos alunos, ou seja, de maneira em que os alunos não aprendem decorando, eles precisam aprender, inicialmente através dos sons das palavras.
4.2 Objetivo Especifico
Este buscará desenvolver pelos alunos a noção de aprendizagem sobre palavras, rimas, aliteração, consciência silábica e consciência fonêmica através dos sons.
PROBLEMATIZAÇÃO
	Um dos grandes problemas enfrentados no processo escolar é a alfabetização. Sabemos que no início da alfabetização no Brasil foi um fracasso e se estende até hoje. Uma pesquisa realizada pelo MEC – Ministério da Educação, demonstra que a cada cinco estudantes do 3º ano do ensino fundamental da escola pública não atingindo níveis mínimos de alfabetização em leitura, escrita e matemática.
Muitos acreditam que o fracasso escolar é referente aos alunos com dificuldades para acompanhar e aprender as programações escolares. No entanto fica cada vez mais claro que o fracasso escolar deve ser compreendido, acima de tudo, com grande dificuldade que a escola tem para ensinar.
A escola precisa cogitar sobre quais conhecimentos que estão envolvidos no processo de aprendizagem, e o que desenvolver desses alunos. É importante não haver resistência sobre experiências de novos métodos. 
Um dos grandes métodos de ensino que possui um grande desempenho escolar é o da consciência fonológica onde procura-se trabalhar as consciências sintática, silábica e fonêmica.
O progresso dessas pratica favorece o processo de alfabetização e proporciona o aprendizado da escrita. 
Nesse artigo, ficará evidenciado o aprendizado diante a consciência fonológica e o trabalho desta dentro de sala de aula no desenvolvimento do aluno e a mediação de atividades que facilitem o processo de ensino aprendizagem.
REFERENCIALTEÓRICO
6.1 Alfabetização
A Alfabetização de dá com o aprender a ler e as escrever não é um desenvolvimento natural em que as crianças conseguem realizar sozinhas. Portanto, é preciso o intermédio pedagógico coordenado com ajuda de professores para serem compreendidos.
O ensino da língua Portuguesa tem sido [...] o centro de discussão acerca da necessidade de melhorar a qualidade do ensino nos pais. O eixo desta discussão no ensino fundamental centra-se, principalmente, no domínio da leitura e da escrita pelos alunos (BRASIL, 1998, P. 17,).
Para tanto, inicialmente, a alfabetização no período de escolarização da criança era vista como um acesso para um mundo novo o mundo de uma sociedade letrada, no qual o sujeito mudaria sua forma de pensar, sentir, quere e agir. Entretanto especialmente nas duas últimas décadas, a união entre a escola e alfabetização vem sendo analisadas, pois as finalidades pretendidas com a ação da escola sobre as crianças não vêm sendo realizado. Uma hora o problema é relacionamento ao método de ensino, outra ora pelo aluno, ao professor, o sistema escolar, as condições sociais ou as políticas públicas.
Quando se fala da história da alfabetização (ARAUJO, 1996) ressalta alguns períodos que ficou marcado.
[...] o primeiro inclui a antiguidade e a idade média quando predominou o método da soletração, o segundo teve início pela reação contra o método da soletração, entre os séculos 16 e 18 e se estendeu atendeu até a décadas de 1960, caracterizando-se pela criação de novos métodos sintéticos e analíticos, e o terceiro período, marcado pelo questionamento e refutação da necessidade de associar os sinais gráficos da escrita aos sons da fala para aprender a ler, iniciou em meados da décadas de 1980 com a divulgação da teoria da psicogênese da língua escrita” (ARAUJO, 1996,P. 112).
Para tanto, na data de 11 de abril de 2019, foi publicado no Diário oficial da União o Decreto nº 9765 que institui a política nacional da alfabetização que pretende erradicar o analfabetismo no Brasil apostando no método fônico (ou fonético) de alfabetização e tendo por público alvo crianças de primeira infância, alunos dos anos iniciais do ensino fundamental, aluno da educação básica que representam níveis insatisfatório de alfabetização, alunos da educação de jovens e adultos, jovens e adultos sem matricula no ensino formal e alunos das modalidades especializadas de educação. (COSTA, MARCOMINI; 2021)
0. CONSCIÊNCIA FONOLOGICA
A Consciência Fonológica com o aprendizado das habilidades de percepção dos sons, é a consciência da presença de palavras em vários contextos, é quando a criança compreende que a frase é formada por palavras e que as palavras são formadas por unidades ainda menores as silabas e as silabas em fonemas e os fonemas em grafemas.
As crianças, no processo de aquisição da língua oral, ouvem e produzem cadeias sonoro-significantes que associam a significados. Para compreende a escrita alfabética como notações que representam os sons que compõem essas cadeias sonoras, é necessária, como entende soares:
[...] que dissociem significantes e significados, isso é, que dirijam sua atenção para o estrato fônico das palavras, desligando do estrato semâtico, [...] tornando-se sensível a segmentação de cadeias em palavras, silabas, fonemas. Essa capacidade de focalizar os sons das palavras, dissociando-as de seu significado e de segmentar as palavras nos sons que as constituem caracteriza a consciência fonológica, que se insere no domínio mais amplo da consciência metalingüística [...] (SOARES, 2016, P.166).
6.3 A Relação Entre Alfabetização e a Consciência Fonológica
Sabe-se que Alfabetização é um processo importante na vida de qualquer pessoa, pois é onde ela aprende a decodificar os elementos que compõem a escrita, onde se constrói o conhecimento de natureza conceitual.
Alfabetização – processo de aquisição da tecnologia da escrita isso é do conjunto de técnicas – procedimentos habilidades necessárias para prática de leitura e da escrita: as habilidades de codificação de fonemas em grafemas e de decodificação de grafemas em fonemas, isso é o domínio do sistema de escrita (alfabético ortográfico) (MORAIS; ALBUQUERQUE, 2007, P. 15).
Quando citamos a alfabetização, a avaliamos como habilidade de aquisição cognitiva básica, que são as habilidades de escrita e leitura. De acordo com alguns arquivos pesquisados a UNESCO há quatro eixos de entendimento do que é alfabetização, sendo estes:
1) É a consequência de uma metodologia de aquisição de habilidades especificas;
2) Ela é adotada, realizada e estabelecida de conforme o contexto;
3) É constituída por métodos de aprendizagens e aquisição básicas. Ela precisa ter começo meio e fim, pois ela serve de base para o conhecimento da criança. Primeiro a criança precisa aprender a ler para depois aprender a escrever;
4) Ela aprende a interpretar o domínio do texto.
Já foi comprovada por vários estudos a importância do desenvolvimento da consciência fonológica para o aprendizado da escrita. A pratica de manipular os sons é fundamental para o método de alfabetização.
Quando os alunos alcançam as habilidades da consciência fonológica tem uma probabilidade maior de ter êxito no aprendizado da leitura e da escrita. As habilidades de escrita e de consciência fonológica se conectam e crescem juntas. Dessa forma é muito importante incentivar a consciência e a estrutura sonora da fala com exercícios específicos para proporcionar situações de aprendizagem expressões gráficas dos sons da fala.
Um estudo realizado por Bradley e Bryant (1983) em que articulam um acompanhamento longo de desempenho em atividades de leitura de alunos da pré-escola a um estudo de treinamento de consciência fonológica.
 As conclusões do estudo evidenciaram que as crianças do primeiro grupo ao final do estudo desenvolviam “ um desempenho de leitura superior as que não tinham recebido treinamento de consciência fonológica de identificação de palavras com segmentos sonoros semelhantes” (MORAIS, 2019, p .39). 
No entanto os alunos do segundo grupo, as quais haviam escrito com o alfabeto móvel as palavras sobre as quais representavam, foram “as únicas que apresentaram diferença estatisticamente significativa em relação às demais” (MORAIS, 2019, p. 39)
Concluiu-se, então, que a consciência fonológica foi um “fator casual, necessário para o aprendizado da escrita alfabética e um bom preditos do sucesso na alfabetização” (MORAIS, 2019, p. 39)
A Consciência Fonológica é segmentada em três níveis, sendo a sintática, a silábica e a fonêmica 
No entanto, a Consciência Sintática consiste na habilidade que a criança tem de perceber a estrutura das palavras, onde ela aprende a assimilar que a palavra é composta por silabas que podem ser manuseadas e modificadas em novas palavras. Conforme entendimento de Soares:
“[...] identificação de violação à gramática de frases e correção desta violação, percebidas por meio de confronto com a estrutura gramaticais inconscientemente dominadas e usadas de formas espontâneas na língua oral. ” (SOARES, 2016, P.2016)
Consciência Silábica é a fase em que a criança adquire a habilidade de manipular silabas para construir novas palavras. Para isso, as crianças precisam estar cientes de que as silabas são compostas de sons. Esta fase condiz com a capacidade que a criança tem de segmentar palavra em silabas.
“o passo inicial da alfabetização da escrita é a escrita: capaz de recortar oralmente a palavra em silabas, e já compreendendo que a escrita representa os sons das palavras, e estes são representados por letras, a criança começa a escrever silabicamente – a usar as letras para representar os recortes orais que identifica nas palavras , neste momento inicial”. (SOARES, 2018, p 187)
Importante se faz analisar o quadro abaixo:
	Habilidade
	Estimulo
	Resposta esperada
	Contar o número de silabas de uma palavra
	Ma-ca-co
	3
	Inverter a ordem das silabas na palavra
	Va-ca
	Ca-va
	Adicionar silaba 
	Corro
	Socorro
	Excluir silaba
	Sorriso
	riso
	Juntar as silaba isoladapara formar palavras 
	Ca-sa
	casa
	Segmentar em silabas as palavras 
	prato
	Pra-to
	Fornecer palavras a partir de uma silaba dada
	pa
	pato
 Fonte: ALVEZ (2012, p. 34)
Nesse sentido, a Consciência Fonêmica é o conhecimento sobre fonemas e as habilidades de conhecimento pessoal, onde aprende a misturar separar e manusear sons isolados em palavras 
[...] uma unidade sonora é identificada como fonema não por se distinguir como segmento isolável de seu contexto lingüístico (da cadeia sonora da palavra), mas por estar em oposição a outras unidades sonoras que correm em um contexto lingüístico produzindo significados diferentes: identificamos /p/ e /b/ como fonemas porque distinguimos pata de bata; identificamos /k/ e /g/como fonemas porque distinguimos fica de figa. São pares mínimos que, na análise fonológica, identificam fonemas (SOARES, 2016, p. 195)
	Habilidade
	Estimulo
	Resposta esperada
	Segmentar a palavra em sons
	fala
	[f][a] [l][a]
	“juntar” sons isolados para formar uma palavra
	[f][a] [l][a]
	fala
	Identificar palavras iniciadas com o mesmo som
	mala
	moça
	Identificar palavras terminadas com o mesmo som
	mala
	roda
	Excluir sons iniciais para formar uma outra palavra
	casa
	asa
	Acrescentar sons para formar uma outra palavra
	asa
	casa
	Apontar palavras distintas pelo fonema inicial
	pia
	bia
	Transpor a ordem dos sons para formar uma palavra
	[e][v] [a] [c][h]
	chave
Fonte: ALVES (2012, p. 40)
Desta forma, a consciência fonológica é essencial para a alfabetização, ou seja, a evolução e andamento de que o aluno manipulara as linguagens linguísticas refletindo em sua definição oral, ao invés de seu significado, que pode superar o realismo nominal. À medida que o aluno conquista essa abstração, entendendo a língua portuguesa como um sistema notacional (MORAIS, 2012). 
METODOLOGIA
A finalidade deste projeto é realizar uma pesquisa sobre a consciência e desenvolver um contexto para melhor atender a educação infantil, e seu processo de alfabetização na consciência fonológica e a utilização métodos mais eficazes a serem utilizados para o processo de ensino aprendizagem.
Para a desenvoltura deste projeto científico, foi utilizado como base a metodologia de pesquisa bibliografia nacional e internacional na temática de recursos da alfabetização e aprendizagem.
Fundamentando-se através de informações obtidas via internet em sites de fontes de alta confiabilidade e apreço na esfera estudantil e a pesquisa aprofundada de referências, conceitos, documentos legais em concordância com a temática e experiências nacionais e internacionais diante às técnicas de alfabetização na consciência fonológica. 
Ademais, realizado estudo sobre o Decreto Brasileiro n° 9.765 de 11 de abril de 2019, qual instituiu a política nacional de alfabetização, onde pôde ser analisado os fundamentos, objetivos e diretrizes da educação, possuindo como finalidade a contribuição para com os ensinamentos dos alunos de maneira que leve à eficácia e satisfação.
Os docentes/professorem necessitam de confirmar no caráter lúdico dos exercícios para que possam aprimorar as práticas em favor dos alunos, de maneira em que já existem diversos estudos que demonstram uma listagem de habilidades fundamentares na prática da alfabetização de crianças com a inclusão de um índice de atividades que se incluem com maior facilidade na prática em sala de aula.
7.1 ATIVIDADES PARA TRABALHAR NA SALA DE AULA
Vale destacar que o docente precisa pôr em prática os temas trabalhados teoricamente em sala de aula, de maneira a concretizar o estudo alavancado. 
Nessa vertente surge a Consciência Sintática, a Consciência Silábica e Consciência Fonológica. A Consciência Sintática é quem deverá trabalhar a oralidade e a troca de palavras. Já a Consciência silábica visará a roleta de sílabas, o bingo de sílabas e a trilha silábica, como por exemplo a atividade de:
Rimas e Alterações
- Trinca mágica - objetivo é formar trincas com palavras que rimam, por exemplo, “caneca”, “boneca”, “peteca”.
- Cantigas, par lendas, poesias: estes textos são ricos em rima e alterações, por isso, são muito potentes para trabalhar com essas habilidades. 
No entanto, ao que se refere a Consciência Fonológica esta trabalha a habilidade de manipular os sons da língua, por meio da percepção dos diferentes sons das palavras. Dessa maneira os enigmas se tornam uma importante atividade para ser trabalhado em sala de aula, visto que através dos enigmas cada desenho remeterá a uma letra inicial (o desenho estrela, será a letra "E") e os educandos deverão montar novas palavras a partir desta. Não se deve marcar tempo para ensinar cada consciência, pois cada aluno em sua subjetividade, possui sua própria particularidade e necessidades inerentes à tempo e percepção. O que se pode dizer é que a consciência fonológica tem que ser trabalhada desde a educação infantil através de brincadeiras com cantigas, ludicidade, parlendas e músicas populares.
Ainda, é necessário que o professor idealize metas para cada sala de aula a partir do currículo escolar e do diagnóstico avaliação subjetiva do aluno
CRONOGRAMA
	Etapas do Projeto
				Período
	
	Julho
	Agosto
	Setembro
	Outubro
	Novembro
	
Planejamento
	
Construção da ideia
	X
	
	
	
	
	
	Determinação de temas 
	X
	X
	
	
	
	
Execução
	
Análise argumentativa
	
	X
	X
	X
	
	
	
Análise comparativa
	
	
	X
	X
	
	
	
Escrita do TCC
	
	X
	X
	X
	
	
Avaliação
	
Conclusão do projeto escrito
	
	
	
	X
	
	
	
Apresentação Oral
	
	
	
	
	X
RECURSOS
A construção deste trabalho se completa com a coleta de fundamentos, que somente podem ser obtidas por meios de material bibliográficos, revistas, livros recomendados, leitura de artigos, comentários sobre conhecimentos de professores que já possuem algumas experiências sobre a implantação da Consciência fonológica dentro da sala de aula mostrando o desenvolvimento que seus alunos com dificuldades no aprendizado obtiveram durante o ano letivo e vídeos públicos em sites, em especial no Youtube com a exposição de especialistas em neurociências.
Diante ao exposto, o presente foi desenvolvido e estabelecido a partir da leitura e interpretação de livros publicados como fonte doutrinária, artigos de periódicos, dissertações, teses, publicações em sites e revistas científicas estabelecendo as fontes bibliográficas.
Ademais as considerações finais se fundamentam pela metodologia bibliográfica qualitativa, onde previu os resultados por meio da análise, percepção e conclusão pertinentes ao assunto e matéria trabalhada, que se condiz ao Ensino da Alfabetização na Consciência Fonológica, através da devida comparação de diversos e característicos elementos e teses firmadas por entendimentos de variados autores diante ao tema.
Portanto, este projeto se resume nas demais fontes de pesquisas acima relacionadas que teve viabilizado o acesso via internet com o desenvolvimento estabelecido por através da revisão bibliográfica dos temas encontrados com o objetivo de geral de fundamentar e analisar os preceitos do presente tema de pesquisa. 
Diante o modo de pesquisa qualitativo, pode-se analisar de forma geral os aspectos do tema, o que afastou casos isolados de maneira a estabelecer a subjetividade autoral.
Nessa vertente, utilizou-se dos fundamentos e aspectos relacionados a Abordagem Interpretativa ocasionando-se em uma pesquisa em duas fases de trabalho: a coleta inicial de informações ou “viagem de reconhecimento” e a coleta de dados propriamente dita, realizada com um roteiro de entrevistas já adequado às informações obtidas na viagem de reconhecimento (Woortmann& Woortmann, 1997; Alencar, 1999).
AVALIAÇÃO
 A avaliação acontecerá a partir da efetividade das metodologias de ensino participação dos alunos, interação e desenvolvimento diante a temática, bem como a busca de promover o efetivo ensino aprendizagem no ambiente escolar, bem como organização e proposta para que ocorra uma modalidade trabalha através de sons que induzaa desenvolver a aprendizagem e formação do aluno. 
Diante a metodologia proposta pelo tema, através da Consciência Fonológica para a alfabetização de crianças é importante analisar e avaliar cada educando singularmente, compreendendo suas particularidades e desenvolvimento da alfabetização, leitura e escrita, diante sua personalidade.
Uma breve avaliação do estudo e de seus resultados, assim como sua importância para a comunidade, visando a interação dos alunos em suas dificuldades e diferenças. Assim, proporcionando uma maior compreensão sobre o assunto a desmistificação das metodologias de ensino em seus ulteriores atos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A metodologia de ensino fônica ou fonética teve como início o objetivo de superar as dificuldades de aprendizagem alfabética. Nessa vertente o aluno começa o ensino aprendizagem através dos sons, de maneira que afasta o método de ensino convencional, assim, o aluno sempre estabelecerá uma relação entre as letras e os sons que essas letras possuem. 
Este é, portanto, um método muito eficaz para a caracterização da alfabetização infantil, visto que permite a aplicabilidade de variadas atividades que possibilita uma maior aprendizagem e desenvolvimento da criança.
Para tanto por ser uma das principais faixas de aprendizagem e essencial ao desenvolvimento estudantil dos alunos, a alfabetização necessita de um maior enfoque visando a melhor formação das crianças. 
Por todo o exposto e com fundamento em pesquisas aprofundadas sobre o assunto que visaram a realidade da alfabetização de crianças que possuem dificuldades de aprendizagem, foi caracterizado que o emprego da metodologia de ensino voltada a Consciência Fonológica possui maior efetividade prática.
REFERÊNCIAS
ALBUQUERQUE, Eliana; LEAL, Telma. Alfabetização de jovens e adultos em uma perspectiva de letramento. Belo Horizonte: Autêntica, 2004.
ADAMS, M. J; FOORMAN, B. R.; LUNDBERG, I.; BEELER, T. Consciência fonológica em crianças pequenas. Porto Alegre: Artmed, 2005.
ALENCAR, E. Introdução à metodologia de pesquisa. Lavras: UFLA, 1999. 125 p.
BRASIL. Constituição Federal de 1988. Promulgada em 5 de outubro de 1988. Disponível em < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituição/constituição.htm>. Acesso em: 20 out. 2021.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Alfabetização. PNA – Política Nacional de Alfabetização/Secretaria de Alfabetização. – Brasília: MEC, SEALF, 2019.
CUNHA, A. E. Afeto e aprendizagem: relação de amorosidade e saber na prática pedagógica. 3. Ed. Rio de Janeiro: Wak ed., 2012.
FERNANDES, Iris. ROSADO, Sónia. Consciência fonológica. 2021, disponível em >http://www.itad.pt/problemas-escolares/consciencia-fonologica/< acesso em setembro de 2021.
FERREIRO, Emília; TEBEROSKY, Ana. A psicogênese da língua escrita. Porto Alegre: Artes Médicas, 1984
IDOETA, Paula Adamo. Quanto mais cedo melhor? O debate sobre a idade certa, os métodos e a avaliação na alfabetização de crianças. 2020, disponível em >https://www.bbc.com/portuguese/brasil-51682664.amp <. Acesso em outubro de 2021.
JANES, Cristina R.X.F; BRITO Maria C.; JANES, Robinson. A construção da educação inclusiva: enfoque multidisciplinar. 3º Volume. Editora Cultura Acadêmica, Marília,2012.
MICARELLO, Hilda Aparecida Linhares da Silva; FREITAS, Luciléia Rodrigues de. Os sentimentos produzidos por crianças e adolescentes para sua experiência com Leitura e Escrita na escola. In: FREITAS, Maria Teresa A.; COSTA, Sergio R. Leitura e escrita na formação de professores. Juiz de Fora, MG: UFJF, 2002.
MORAIS, Arthur Gomes de. Consciência fonológica na educação infantil e no ciclo de alfabetização. 1ª Ed.Autentica. Belo Horizonte, 2019.
MORAIS, Artur Gomes de; ALBUQUERQUE, Eliana. Alfabetização e letramento: o que são? Como se relacionam? Como “alfabetizar letrando”? 
MORTATTI, Maria do Rosário Longo. Os sentidos da alfabetização (SãoPaulo: 1876-1994). São Paulo: Ed. UNESP; CONPED, 2000.
SAMPAIO, S.; FREITAS, I.B. Transtornos de dificuldades de aprendizagem: entendendo melhor alunos com necessidades educativas especiais. 2. Ed. Rio de Janeiro: Wak Ed., 2014.
SERGIANI, Renan de Almeira. Coordenador do MEC analisa o grande debate sobre os métodos de alfabetização. 2019, disponível em > http://portal.mec.gov.br/ultimas-noticias/222-537011943/74761-coordenador-do-mec-analisa-o-grande-debate-sobre-os-metodos-de-alfabetizacao < acesso em outubro de 2021.
SOARES, Magda. Alfabetização e letramento: caminhos e descaminhos. Revista Pátio. Artmed Editora. Unesp: São Paulo, 2004.
WOORTMANN, E. & WOORTMANN, K. O trabalho da terra. Brasília: Editora UNB,1997. P. 7-17.

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