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PLANOS DE ORIENTAÇÃO

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Taliane Aranha
2
PLANOS DE ORIENTAÇÃO
· São constituídos pelo conjunto da base de prova e um arco de cera.
· É um protótipo tridimensional e individual do que virá a ser o arco dentário do paciente.
· Permite a seleção e fixação de dentes, determinando o alinhamento, a posição e a oclusão com antagonistas.
· Através da configuração vestibular dos planos, o orbicular do lábio e o bucinador serão reposicionados, reconstruindo o perfil facial alterado.
· A conformação da sua plataforma oclusal determinará as curvas de Spee e de Wilson, importantes na estabilidade e eficiência mastigatória da prótese.
· Nos planos terminados serão gravadas linhas de referência, que permitirão a seleção dos dentes artificiais (linha do sorriso alta, linha média e linha dos caninos).
Objetivos:
• Testar fidelidade das moldagens;
• Determinar a DVO;
• Determinar o registro de RC;
• Transmitir as relações intermaxilares para o articulador;
• Permitir a montagem dos modelos no articulador;
• Possibilitar a montagem dos dentes artificiais;
• Possibilitar as provas clínicas;
• Matriz para a futura dentadura
O rolete de cera pode ser comprado na dental e feito numa forminha. É uma lâmina de cera 7, dobrada em formato de sanfona, com 1 cm de espessura.
O rolete de cera deve ser posicionado paralelo ao fundo do vestíbulo e nunca somente sobre a crista do rebordo. A reabsorção da maxila acontece principalmente no sentido apical, de anterior para posterior. Na região de espinha nasal é bem frequente uma reabsorção óssea bem acentuada. Assim, ele deve ser paralelo para preencher esse espaço.
Quando vamos fixar esse rolete na base de prova colocamos cera, prendemos com cera bem quente para que fique bem preso e não solte ao longo das provas clínicas.
Com relação ao tamanho, é importante que o rolete de cera tenha 2cm, pois a coroa clínica tem em torno de 1cm. A altura só será definida na boca do paciente
· feito o plano de orientação, agora a próxima etapa é ir para a boca do paciente e seguir os passos: (Quem determina toda a conformação da PT é a prótese superior. A inferior somente acompanha.)
		MAXILA
1. Ajuste da base de prova;
· Verificar se estão adaptadas;
· Verificar se estão estáveis e confortáveis;
· Verificar a extensão posterior; 
· Verificar os lábios (superior e inferior) para avaliar se a espessura dos flancos labiais e as bordas estão distorcendo a forma dos lábios;
· Ajustar os freios e bridas.
2. Contorno vestibular: Precisamos com o plano e a base reconstituir o perfil estético do paciente, promover o levantamento do sulco nasolabial e do lábio.
O paciente dentado sempre tem um ângulo maior que 90° entre a base do nariz e o filtro.
vai acrescentar ou remover cera de acordo com a necessidade
3. Corredor bucal: Consiste no espaço existente entre as faces vestibulares dos caninos e dentes posterior e superfície interna das bochechas.
Faz um túnel de sombra dando contorno ao sorriso do paciente. Permite a movimentação do bolo alimentar e evita que a mucosa jugal seja prensada ao longo da mastigação.
O corredor bucal permite um efeito de graduação visual, onde de uma vista frontal, percebe-se a diminuição progressiva da visibilidade dos dentes, devido aos efeitos de luminosidade, sobreposição e largura aparente. Isso faz com que os dentes fiquem mais naturais.
A área visível de cada dente deve ficar restrita à porção mesial da face vestibular. A visualização da porção distal indica que houve invasão do corredor bucal.
4. Linhas de referência: As linhas de referência ou linhas de orientação auxiliam na escolha e disposição dos dentes artificiais anteriores superiores.
Linha alta:
Linha horizontal correspondendo ao ponto mais alto, atingido pelo lábio superior, quando o paciente sorri.
Essa linha corresponde à altura do incisivo central superior.
Se você sorrir forçadamente, o tubérculo do lábio coincide com o colo do incisivo central. Vamos marcar no rolete de cera onde há essa coincidência
Linha média:
Linha vertical que corresponde à linha mediana da face do paciente. Define as faces mesiais dos incisivos centrais superiores.
Linha das comissuras:
Linha vertical que corresponde à comissura labial do lábio em repouso. Essa linha determina a posição das faces distais dos caninos superiores.
Linha baixa:
Linha horizontal que corresponde ao bordo incisal do incisivo central superior.
se for um paciente jovem a borda incisal vai aparecer quando o paciente estiver em repouso com a boca aberta
se for um paciente de meia idade a borda incisal vai coincidir com a linha do lábio superior
se for um paciente idoso a borda incisal não vai aparecer em repouso
De posse dessa demarcação vamos medir com uma
régua e vamos determinar o tamanho dos dentes do paciente com uma tabela pré-elaborada.
5. Plano oclusal: 
Plano de Camper: Se traçássemos uma linha imaginária do pório à espinha nasal ela seria paralela à face oclusal dos dentes posteriores. Se traçássemos uma linha no centro das pupilas, seria paralelo aos dentes anteriores
É um plano antropométrico observado no crânio, formado pelas linhas que vão do meato auditivo externo (ponto pório) direito e esquerdo, até a espinha nasal anterior. Radiograficamente vai da espinha nasal anterior até a parte superior do meato auditivo externo
Para que seja possível obter esse paralelismo vamos utilizar um conjunto de réguas. A régua tem formato de letra M ou W
Vamos colocar na boca do paciente apoiado sobre a base de prova a régua em formato de W e a outra vai do pório à espinha nasal.
	linha bipupilar: É um plano imaginário que passa pelo centro das duas pupilas e que constitui uma linha de referência horizontal para a montagem dos dentes anteriores superiores quando a face é observada de frente
Vamos obter da mesma maneira que o plano de Camper. Um plano vai dentro da boca e o outro vai apoiado na linha imaginária do centro das pupilas.
		MANDÍBULA
· Vamos colocar o rolete de cera o mais próximo da crista óssea, para que haja uma distribuição adequada das forças. (então não coloca na vestibular igual na maxila)
· Ele vai ter um papel fundamental na confecção da PT que é a determinação das relações intermaxilares. 
· O rolete de cera não pode ultrapassar 2/3 da base de prova em altura
Relações intermaxilares: O plano de orientação inferior está intimamente ligado com as relações maxilo-mandibulares.
No sentido vertical temos a dimensão vertical de repouso, e no sentido horizontal temos a relação cêntrica.
Quando uma pessoa perde os dentes, ela vai perder a conformação mandibular, em que a mandíbula perde a orientação dentária e fica como se fosse perdida no espaço. Perde no sentido vertical e horizontal também.
· Dimensão vertical: é a altura do terço inferior da face ou a relação espacial da mandíbula em relação à maxila no plano vertical.
Quando estamos em repouso, os lábios estão fechados, a oclusão está entreaberta, dentes não se tocam, língua geralmente está na papila incisiva e a musculatura está relaxada = tônus muscular (músculos elevadores e abaixadores em equilíbrio).
O tônus é a posição de repouso da mandíbula, na qual os músculos mandibulares estão em contração mínima, apenas o suficiente para manter a postura. Quando consigo medir, aí passa a ser chamado de dimensão vertical de repouso.
Os dentes superiores e inferiores não estão em contato e o espaço entre eles é chamado de espaço funcional livre ou interoclusal.
Mandíbula em repouso = DVR. Quando estamos em repouso, na posição de tônus muscular, se medirmos a posição da face vamos encontrar determinada medida. Essa medida é chamada de dimensão vertical de repouso: posição de tônus muscular onde os dentes superiores e inferiores não se tocam, e o espaço entre eles é chamado de espaço funcional livre
· Espaço funcional livre: é a distância entre as superfícies oclusais dos dentes mandibulares e maxilares, quando a mandíbula se encontra em sua posição postural ou de repouso fisiológico. Nos adultos a média desse espaço é de 3,3mm
Esse espaço é importante para:
• Estética
• Relação entreas formas dos arcos
• Inclinação do plano oclusal
• Crescimento da face
· Dimensão vertical de repouso: é uma das relações intermaxilares estabelecidas pelo grau de separação entre a mandíbula e a maxila, em sentido vertical, sob condições específicas.
Quando nós ocluímos, deixa de existir o espaço funcional livre. Os dentes se tocam e ficam cerrados. Nesse momento, passa a ser chamado de dimensão vertical de oclusão – posição da mandíbula em relação à maxila quando os dentes inferiores e superiores estão em contato intercuspídico na posição de fechamento máximo.
1. DVR
2. DVO
3. EFL
· Quando estamos em repouso existe uma separação entre os dentes que é o espaço funcional livre. Sua média é de 3mm. Assim, DVR – EFL = DVO.
· A face que está em oclusão não possui o espaço funcional livre.
· O paciente desdentado possui repouso, tem uma posição de repouso, mas não possui dentes
DIMENSÃO VERTICAL – MÉTODOS DE OBTENÇÃO
Não existe um método definitivo e exato para a determinação da dimensão vertical em pacientes desdentados totais, pois o suporte ósseo desse paciente está sempre sofrendo alterações ósseas de desgaste. Isso altera sempre a dimensão vertical
Método métrico (Pleasure): começa sempre por esse método e depois observa com a estética e a fonética se precisa de alguma alteração
medir a face do paciente em repouso com um compasso de Willis. O compasso vai nos dar a DVR.
Distância do canto externo do olho até a comissura labial = distância da base do nariz ao mento quando o paciente está em repouso. Essa DVR não precisa ter dentes, pois eles nunca estão em contato na DVR
Desvantagem: apenas 13% dos pacientes apresentam simetria facial. Por isso é sempre importante medir do outro lado.
Se eu obtive uma DV de 50mm, eu desconto 3mm que é o EFL, obtendo uma DVO de 47mm.
Método fisiológico: Utilizado para obtenção da DVR. Marcamos dois pontos aleatórios na face do paciente (base do nariz e mento) relaxado e medimos essa posição de repouso. A partir desse momento, vou descontar o EFL (3 mm) e vou ter a DVO.
É o registro do 1/3 inferior da face com a mandíbula em repouso e redução do EFL. (da base do nariz ao mento)
Todos os métodos utilizam as proporções faciais do paciente, em que se divide a face em terços e o ideal é que os três terços sejam harmônicos
Método estético (Turner and Fox): Depois dos métodos de medida, vou conferir se a medida encontrada mantém uma estética agradável. Observar se os terços da face estão harmônicos entre eles, se a dimensão não está muito volumosa ou se continua diminuída.
Eu prezo pela harmonia facial:
• Conformação do sulco nasolabial (90°)
• Harmonia do 1/3 inferior da face;
• Plenitude facial condizente com a idade.
Método fonético (Silverman): Vamos pedir para o paciente executar sons como “s” e “z”. Esses sons saem entre os dentes, entre a borda dos incisivos, sendo audíveis.
Quando há uma invasão do EFL esses sons ficam inaudíveis, com chiados.
• Sons sibilantes = EFL;
• Espaço mínimo de 0,5 a 1 mm.
A dimensão vertical é suscetível aos seguintes fatores:
• Hipertonicidade muscular;
• Temperatura;
• Ansiedade;
• Fadiga;
• Medo;
• Preocupação;
• Posição do corpo e da cabeça;
• Espasmos musculares;
• Dor;
• Idade;
• Disfunção da ATM.
erros no registro da dimensão vertical:
	DVO aumentada:
• EFL diminuído (pois os dentes estão grandes);
• Contatos oclusais prematuros;
• Traumas sobre os tecidos;
• Fadiga muscular;
• Desconforto e dor;
• Desgaste dos dentes;
• Reabsorção óssea;
• Alterações estéticas: sensação de sorriso permanente;
• Alterações fisiológicas: mastigação, deglutição e fonação
• Danos à ATM
DVO diminuída:
• EFL aumentado (o espaço entre os dentes está maior);
• Hipotonicidade muscular;
• Musculatura sem suporte;
• Fusão labial;
• Queilite angular;
• Acentuação dos sulcos e rugas faciais;
• Perfil de polichinelo;
• Alterações estéticas: prognatismo (projeção do mento);
• Desconforto da ATM.
MONTAGEM DA MANDÍBULA:
1. Medir o paciente com o compasso de Wilis;
2. DVR = 56mm. DVO = 53mm; (exemplo)
3. O arco superior está pronto da boca do paciente, acertei o plano oclusal, e vestibular, já marquei as linhas;
4. Aqueço o inferior e levo à boca do paciente.
5. Ele vai ocluir até que chegue na medida dos 53mm encontrados;
6. Vou conferir pelo método estético a harmonia;
7. Testar o método fonético (pedir para o paciente falar com a cera em posição);
OBS: feito isso conseguimos colocar a mandíbula em posição vertical correta. Porém, a mandíbula tem movimentos horizontais também em relação a maxila que devem ser considerados (deve ficar para trás, para frente?) PRÓXIMO PASSO
RELAÇÃO CÊNTRICA: Refere-se à posição mais posterior da mandíbula em relação à maxila, no plano horizontal, determinada pelos músculos e ligamentos que atuam sobre o complexo côndilo/disco da ATM, independentemente de contatos dentários, estando os côndilos na posição mais anterior na cavidade glenóide, contra a vertente posterior da eminência articular.
				É uma posição que independe dos dentes. 
É uma relação estritamente crânio-mandibular, perfeitamente reproduzível, ao nível condilar.
Constitui a posição básica de referência horizontal para o correto posicionamento da mandíbula em relação à maxila.
	métodos para obter essa relação:
		método fisiológico:
1. Método de registro pela deglutição; Toda vez que deglutimos, no final da deglutição vamos para a posição de RC. Pedimos para o paciente deglutir, segurar e no final da deglutição unimos os roletes de cera.
2. Método de registro pela retrusão da língua; Ao colocarmos a língua no palato, tentando alcançar a úvula e fechando a boca vagarosamente também vamos para a posição de RC. Pedimos para ele colocar a língua no céu da boca, fechar lentamente até que os roletes se toquem e vamos o registro nesta posição
3. Método de registro pela retrusão guiada da mandíbula: Manipulamos o paciente com a mandíbula bem relaxada, até sua posição mais posterior. Depois fixamos os roletes de cera. Na unifal fazemos associação entre retrusão da língua e retrusão guiada da mandíbula
		Método gráfico: Para que seja executado precisa de um equipamento chamado PUA, que tem um grafite na ponta em que vai fazer riscos no arco superior. No arco superior colocamos a placa de metal no palato, pingamos uma cera. A PUA fica fixa no plano de orientação inferior e pedimos para o paciente fazer movimentos de lateralidade e protrusão, ficando demarcado.
Necessita de uma coordenação motora muito boa por parte do paciente, por isso não utilizamos na Unifal. 
Onde coincide esses movimentos de protrusão e de lateralidade é a RC
CONCLUSÃO: O plano de orientação foi determinado através do plano de Camper, das linhas, e temos o plano de orientação inferior determinado através da DVO e da RC. Quando a DVO coincide com a RC tenho a ROC (relação de oclusão cêntrica).
· A correta determinação das relações intermaxilares preserva os tecidos de suporte e configuram a eficiência funcional das PTs.

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