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Aluna: Karina Dias de Vasconcelos 
Baseado no conhecimento adquirido nas aulas:
A compreensão e a análise de cenários é indispensável para manter a saúde financeira de uma empresa. Assim, é necessário estar atento aos riscos e às incertezas do negócio para tomar as melhores decisões.
Imagine que você é um profissional da área de contabilidade de uma empresa de médio porte.
Na última reunião do grupo gestor, foram projetados os números conforme as variações do mercado, apresentando três distintos cenários: otimista, realista e pessimista. As informações indicavam as variações de custos fixos e da margem de contribuição unitária do produto vendido pela empresa, conforme apresentado a seguir: 
	CENÁRIO PESSIMISTA
	CENÁRIO REALISTA 
	CENÁRIO OTIMISTA
	(CF) CUSTOS FIXOS = R$ 120.000,00
	(CF) CUSTOS FIXOS = R$ 85.000,00
	(CF) CUSTOS FIXOS = R$ 20.000,00
	(MC) MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO UNITÁRIA = R$ 5.00
	MC) MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO UNITÁRIA = R$ 15.00
	MC) MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO UNITÁRIA = R$ 20.00
Para estar preparado para as imprevisibilidades do mercado, você deve:
a) calcular o ponto de equilíbrio para cada um desses cenários. 
b) antecipar a situação e indicar possíveis ações para um cenário pessimista.
a) Para calcular o ponto de equilíbrio em cada um dos cenários, utilizaremos a fórmula:
Ponto de Equilíbrio = Custos Fixos / Margem de Contribuição Unitária
	1.    Cenário Pessimista: Custos Fixos = R$ 120.000,00 Margem de Contribuição Unitária = R$ 5,00
	Ponto de Equilíbrio = 120.000 / 5 = 24.000 unidades
	2.    Cenário Realista: Custos Fixos = R$ 85.000,00 Margem de Contribuição Unitária = R$ 15,00
	Ponto de Equilíbrio = 85.000 / 15 = 5.666,67 unidades (arredondando para cima, seria necessário vender pelo menos 5.667 unidades)
	3.    Cenário Otimista: Custos Fixos = R$ 20.000,00 Margem de Contribuição Unitária = R$ 20,00
	Ponto de Equilíbrio = 20.000 / 20 = 1.000 unidades
b.) Para o cenário pessimista, onde os custos fixos são altos e a margem de contribuição unitária é baixa, é importante antecipar e tomar medidas para minimizar o impacto. Aqui estão algumas possíveis ações para enfrentar esse cenário:
1) Redução de custos:
 Identifique áreas onde os custos podem ser reduzidos sem comprometer a qualidade dos produtos ou serviços. Isso pode incluir negociação de melhores preços com fornecedores, otimização do uso de recursos e eliminação de despesas desnecessárias.
2) Aumento da eficiência operacional:
Analise os processos internos da empresa em busca de oportunidades de melhoria. Identifique gargalos e implemente medidas para aumentar a produtividade e a eficiência operacional.
3) Revisão de preços: 
Avalie a possibilidade de aumentar os preços dos produtos ou serviços, desde que seja justificado pelo valor agregado oferecido. Faça uma análise de mercado para entender a sensibilidade dos clientes a possíveis aumentos de preços.
4) Diversificação de produtos ou serviços: 
Considere expandir seu portfólio de produtos ou serviços para alcançar novos segmentos de mercado ou oferecer soluções adicionais aos clientes existentes. Isso pode ajudar a aumentar as vendas e a compensar as margens de contribuição mais baixas.
5) Investimento em marketing e vendas:
Foque em estratégias de marketing e vendas para aumentar a demanda pelos seus produtos ou serviços. Identifique os canais de comunicação mais eficazes para alcançar seu público-alvo e invista em campanhas promocionais direcionadas.
6) Monitoramento constante: 
Acompanhe de perto as métricas financeiras e operacionais da empresa. Mantenha-se atualizado sobre as tendências do mercado e faça ajustes rápidos nas estratégias, se necessário. A agilidade e a capacidade de adaptação são fundamentais para lidar com um cenário pessimista.
1) Contabilidade gerencial: informação que cria valor. Discorra sobre os temas abaixo:
Função e funcionamento dos sistemas de custos;
Os sistemas de custos desempenham um papel crucial na contabilidade gerencial, pois fornecem informações essenciais para a tomada de decisões relacionadas ao planejamento, controle e avaliação dos custos em uma organização. Sua função principal é determinar e mensurar os custos associados à produção de bens ou prestação de serviços.
Esses sistemas permitem que as empresas identifiquem e acompanhem os diferentes elementos de custo, como matéria-prima, mão de obra, despesas gerais de fabricação, custos indiretos, entre outros. Ao coletar e analisar esses dados, os sistemas de custos possibilitam a determinação do custo unitário de um produto ou serviço, bem como o cálculo dos custos totais relacionados a uma atividade ou projeto específico.
O funcionamento dos sistemas de custos envolve a coleta e o registro de dados sobre os custos incorridos em diferentes áreas da empresa. Isso pode ser feito por meio de métodos como a contabilidade de custos, que envolve a identificação e o registro detalhado dos custos diretos e indiretos relacionados à produção.
Os sistemas de custos também podem empregar diferentes métodos de custeio, como custeio por absorção, custeio variável ou custeio baseado em atividades. Cada método tem suas próprias características e é escolhido com base nas necessidades e nas características da empresa.
Uma vez que os custos são registrados e acumulados, os sistemas de custos realizam a alocação e a distribuição adequadas dos custos para os produtos ou atividades relevantes. Isso pode envolver o uso de critérios de rateio ou alocação, como horas de trabalho, custos totais de produção, valor justo, entre outros.
Além disso, os sistemas de custos podem fornecer informações valiosas para a análise e o controle de custos. Eles permitem comparar os custos reais com os custos planejados, identificar variações e desvios, analisar a rentabilidade de produtos ou projetos, auxiliar na tomada de decisões de precificação e auxiliar na avaliação do desempenho e da eficiência operacional da empresa.
Em resumo, os sistemas de custos têm como função primordial fornecer informações precisas e relevantes sobre os custos da organização, permitindo uma melhor gestão e controle dos recursos financeiros. Eles desempenham um papel fundamental na contabilidade gerencial ao auxiliar na tomada de decisões estratégicas e no planejamento financeiro das empresas.
Sistemas de custos por ordem de produção e por processo;
Os sistemas de custos por ordem de produção e por processo são duas abordagens distintas para o acompanhamento e registro dos custos relacionados à produção de bens ou prestação de serviços em uma organização.
1) Sistema de custos por ordem de produção: Nesse sistema, os custos são acumulados e registrados individualmente para cada ordem de produção específica ou projeto. É comumente utilizado por empresas que produzem bens sob encomenda, em lotes específicos ou projetos personalizados.
Principais características:
- Os custos diretos, como materiais diretos e mão de obra direta, são atribuídos diretamente à ordem de produção específica.
- Os custos indiretos, como despesas gerais de fabricação, são alocados por meio de critérios de rateio, como horas de trabalho ou custos totais de produção.
- Cada ordem de produção é tratada separadamente para fins de custeio, permitindo um acompanhamento detalhado dos custos associados a cada projeto.
É adequado para situações em que a produção é personalizada, sob demanda ou em pequenos lotes.
2. Sistema de custos por processo: Nesse sistema, os custos são acumulados em etapas ou departamentos específicos do processo produtivo. É geralmente utilizado por empresas que produzem em grande escala e têm um processo de produção contínuo e padronizado.
Principais características:
· Os custos diretos são alocados aos departamentos relevantes, nos quais ocorre o consumo direto desses recursos.
· Os custos indiretos são distribuídos entre os departamentos por meio de critérios de alocação, como horas de trabalho, valor justo ou atividades realizadas.
· Os custos são acumulados em cada etapa do processo produtivo,desde a matéria-prima até o produto final.
· É adequado para situações em que a produção é em larga escala e padronizada, com fluxo contínuo de produção.
Cada sistema de custos tem suas próprias vantagens e aplicabilidade, dependendo das características da empresa e do tipo de produção. O sistema por ordem de produção é mais adequado para produtos personalizados ou sob encomenda, permitindo um controle mais detalhado dos custos associados a cada projeto específico. Já o sistema por processo é mais eficiente para empresas com produção em massa, possibilitando uma visão global dos custos em cada etapa do processo produtivo.
Ambos os sistemas são úteis para o gerenciamento de custos, fornecendo informações relevantes para o controle de custos, formação de preços, tomada de decisões estratégicas e avaliação do desempenho da produção. A escolha do sistema mais adequado dependerá das necessidades e características específicas de cada empresa.
Custos diretos e indiretos;
Os custos diretos e indiretos são categorias de custos utilizadas na contabilidade gerencial para classificar os gastos associados à produção de bens ou prestação de serviços em uma organização.
1. Custos diretos: Os custos diretos são aqueles que podem ser diretamente atribuídos a um produto específico, serviço ou atividade. Eles estão diretamente relacionados e são facilmente identificáveis com o item em questão. Alguns exemplos comuns de custos diretos incluem:
- Matéria-prima: custo dos materiais utilizados diretamente na produção de um produto.
- Mão de obra direta: custo dos salários e encargos dos funcionários que trabalham diretamente na produção do produto.
- Embalagem específica: custo dos materiais de embalagem utilizados exclusivamente para um produto específico.
- Componentes específicos: custo dos componentes ou partes que são utilizados diretamente na montagem de um produto específico.
Esses custos são facilmente rastreáveis e são atribuídos diretamente ao produto, serviço ou atividade em questão, tornando sua alocação mais precisa.
2. Custos indiretos: Os custos indiretos, também conhecidos como custos fixos indiretos ou despesas gerais de fabricação, são aqueles que não podem ser atribuídos diretamente a um produto específico, serviço ou atividade. Eles são compartilhados entre diferentes produtos ou atividades e exigem um processo de alocação ou rateio para serem atribuídos aos produtos relevantes. Alguns exemplos de custos indiretos incluem:
· Aluguel da fábrica: custo do aluguel do espaço utilizado para a produção, que é compartilhado entre todos os produtos fabricados na fábrica.
· Energia elétrica: custo da energia elétrica utilizada na produção, que é compartilhado entre todos os equipamentos e processos produtivos.
· Salários da supervisão: custo dos salários e encargos dos supervisores de produção, que são compartilhados entre todas as atividades de produção.
Esses custos indiretos são alocados aos produtos ou atividades relevantes por meio de critérios de alocação, como horas de trabalho, valor justo ou atividades realizadas. O objetivo é distribuir esses custos de forma mais justa e representativa das proporções de utilização e consumo por parte de cada produto ou atividade.
A distinção entre custos diretos e indiretos é importante para a gestão de custos, pois permite uma análise mais precisa da composição dos custos e ajuda na tomada de decisões relacionadas ao controle e otimização dos gastos. Com base nessa diferenciação, é possível calcular o custo total de um produto, incluindo tanto os custos diretos quanto os custos indiretos, e, assim, avaliar a rentabilidade e eficiência das operações.
Análise da relação custo-volume-lucro;
A análise da relação custo-volume-lucro, também conhecida como análise CVP (do inglês cost-volume-profit), é uma ferramenta importante na contabilidade gerencial para entender o impacto das variações no volume de vendas, produção ou atividade nos resultados financeiros de uma empresa.
A análise CVP leva em consideração três elementos fundamentais: custos, volume de atividade e lucro. Ela examina como esses fatores se relacionam e como as mudanças em um deles afetam os outros. A análise CVP é especialmente útil para a tomada de decisões relacionadas ao planejamento de vendas, estabelecimento de preços, avaliação de projetos e determinação do ponto de equilíbrio.
Os principais componentes da análise CVP são:
1. Custos: A análise CVP leva em consideração os custos fixos e variáveis da empresa. Os custos fixos são aqueles que não se alteram independentemente do volume de atividade, como aluguel, salários fixos, seguros, entre outros. Os custos variáveis, por sua vez, são aqueles que variam proporcionalmente ao volume de atividade, como matéria-prima, mão de obra direta e comissões de vendas.
2. Volume de atividade: O volume de atividade refere-se à quantidade de produtos vendidos, unidades produzidas ou qualquer outra medida que represente a atividade operacional da empresa. Pode ser expresso em unidades físicas, como unidades vendidas, ou em termos monetários, como vendas totais.
3. Lucro: O lucro é a diferença entre as receitas geradas pelas vendas e os custos incorridos. Ele representa a recompensa financeira que a empresa obtém por suas atividades. O lucro pode ser expresso em valores absolutos ou em termos de margem de contribuição, que é a diferença entre as receitas e os custos variáveis.
A análise CVP permite várias análises e cálculos importantes, incluindo:
· Ponto de equilíbrio: é o nível de atividade em que as receitas totais são iguais aos custos totais, resultando em um lucro de zero. É o ponto em que a empresa não tem lucro nem prejuízo.
· Margem de contribuição: é a diferença entre as receitas e os custos variáveis. A margem de contribuição representa a parcela das receitas que está disponível para cobrir os custos fixos e gerar lucro.
· Índice de margem de contribuição: é a relação entre a margem de contribuição e as receitas. Esse índice mostra a proporção das receitas que é destinada a cobrir os custos fixos e gerar lucro.
Com base na análise CVP, a empresa pode tomar decisões informadas sobre preço de venda, redução de custos, promoções, mudanças no volume de atividade e identificação de metas de lucro. A análise CVP ajuda a compreender a interdependência entre custos, volume de atividade e lucro, permitindo uma melhor gestão financeira e tomada de decisões estratégicas.
Ponto de equilíbrio;
O ponto de equilíbrio, também conhecido como break-even point, é o nível de atividade em que as receitas totais são iguais aos custos totais, resultando em um lucro de zero. Em outras palavras, é o ponto em que a empresa não tem lucro nem prejuízo.
O cálculo do ponto de equilíbrio é importante para as empresas, pois fornece uma referência fundamental para determinar a quantidade mínima de vendas necessária para cobrir todos os custos e começar a gerar lucro. Além disso, o ponto de equilíbrio permite uma melhor compreensão da rentabilidade e eficiência operacional da empresa.
Existem diferentes maneiras de calcular o ponto de equilíbrio, dependendo das informações disponíveis e da complexidade da estrutura de custos da empresa. As duas formas mais comuns de cálculo são o método da margem de contribuição e o método dos custos fixos.
1. Método da Margem de Contribuição: Neste método, o ponto de equilíbrio é calculado com base na margem de contribuição, que é a diferença entre as receitas e os custos variáveis. O cálculo envolve a seguinte fórmula:
Ponto de Equilíbrio em Quantidade = Custos Fixos / Margem de Contribuição por Unidade
Ponto de Equilíbrio em Valor Monetário = Ponto de Equilíbrio em Quantidade x Preço de Venda por Unidade
2. Método dos Custos Fixos: Neste método, o ponto de equilíbrio é calculado com base nos custos fixos e nas informações sobre o preço de venda e os custos variáveis. O cálculo envolve a seguinte fórmula:
Ponto de Equilíbrio em Quantidade = Custos Fixos / (Preço de Venda por Unidade - Custos Variáveis por Unidade)
Ponto de Equilíbrio em Valor Monetário= Ponto de Equilíbrio em Quantidade x Preço de Venda por Unidade
É importante lembrar que o ponto de equilíbrio é sensível a mudanças nos custos fixos, nos custos variáveis, no preço de venda e na mistura de produtos vendidos. Portanto, a análise do ponto de equilíbrio deve ser atualizada regularmente para refletir as condições e os custos atualizados da empresa.
Além de determinar o ponto de equilíbrio, é comum calcular o ponto de equilíbrio em termos de percentual de capacidade utilizada ou em dias/meses de operação. Isso ajuda a entender melhor a capacidade ociosa ou a capacidade utilizada da empresa em relação ao ponto de equilíbrio.
Em resumo, o ponto de equilíbrio é um indicador-chave na análise financeira e gerencial de uma empresa. Ele representa o nível de atividade necessário para cobrir todos os custos e é usado para tomar decisões sobre vendas, preços, custos e lucratividade.
2) Pesquise e disserte a respeito do seguinte tema: "Contabilidade Gerencial como Ferramenta de Gestão".
A contabilidade gerencial desempenha um papel fundamental como uma ferramenta de gestão para as organizações. Ela fornece informações financeiras e estratégicas que auxiliam os gestores na tomada de decisões, planejamento, controle e avaliação do desempenho da empresa. A contabilidade gerencial vai além da simples preparação de relatórios financeiros e busca fornecer informações relevantes e precisas para ajudar os gestores a atingir os objetivos organizacionais.
A seguir, discutiremos alguns aspectos importantes que destacam a contabilidade gerencial como uma ferramenta essencial para a gestão das organizações:
1. Tomada de decisões informadas: A contabilidade gerencial fornece dados financeiros e análises que auxiliam os gestores a tomar decisões informadas. Ela ajuda a avaliar a viabilidade de projetos, analisar alternativas de investimento, determinar preços de produtos ou serviços, identificar custos relevantes e estimar os impactos financeiros de diferentes cursos de ação. Com base nessas informações, os gestores podem tomar decisões mais embasadas e reduzir a incerteza associada a essas escolhas.
2. Planejamento e controle: A contabilidade gerencial desempenha um papel importante no processo de planejamento e controle das atividades organizacionais. Ela ajuda na definição de metas financeiras, no desenvolvimento de orçamentos e na alocação de recursos de forma eficiente. Além disso, a contabilidade gerencial permite o monitoramento do desempenho real em comparação com as metas estabelecidas, facilitando a identificação de desvios e a implementação de ações corretivas.
3. Avaliação de desempenho: A contabilidade gerencial fornece métricas e indicadores que permitem a avaliação do desempenho da empresa. Essas métricas podem incluir análise de rentabilidade, análise de margem de contribuição, análise de eficiência operacional, entre outras. Ao acompanhar e comparar o desempenho ao longo do tempo, os gestores podem identificar áreas de melhoria, pontos fortes e oportunidades de crescimento.
4. Gestão estratégica: A contabilidade gerencial desempenha um papel crucial na gestão estratégica das organizações. Ela auxilia os gestores na definição de objetivos estratégicos, na formulação de planos de ação e na implementação de estratégias para atingir esses objetivos. A contabilidade gerencial fornece informações sobre a rentabilidade de produtos, análise de custos, análise de segmentos de mercado e outras informações estratégicas que ajudam na tomada de decisões orientadas para o futuro.
5. Comunicação e prestação de contas: A contabilidade gerencial também é uma ferramenta importante para a comunicação interna e externa. Ela fornece informações financeiras e relatórios que auxiliam na prestação de contas aos acionistas, investidores, reguladores e outras partes interessadas. Além disso, a contabilidade gerencial facilita a comunicação interna entre os diferentes departamentos e níveis hierárquicos da organização, permitindo uma compreensão compartilhada do desempenho financeiro e dos objetivos organizacionais.
Em resumo, a contabilidade gerencial é uma ferramenta de gestão poderosa que fornece informações relevantes e confiáveis para auxiliar os gestores na tomada de decisões, planejamento estratégico, controle de desempenho e comunicação interna e externa. Ela desempenha um papel fundamental na gestão eficaz das organizações, permitindo uma visão abrangente dos aspectos financeiros e estratégicos para orientar o sucesso e a sustentabilidade das empresas.
3) Apresente o Balanço Financeiro de uma empresa lucrativa e outra deficitária. Comente a respeito destes balanço balizando-se no que aprendeu no curso (Aula 05).
	BALANÇO PATRIMONIAL ABENÇOADA JOIAS 
	ATIVO CIRCULANTE 
	VALORES
	DISPONIBILIDADES CAIXA / BANCO
	 R$ 780.000,00 
	ESTOQUES 
	 R$ 200.000,00 
	A RECEBER DE CLIENTES 
	 R$ 50.000,00 
	IMPOSTOS A RECUPERAR 
	 R$ 88.000,00 
	TOTAL GERAL:
	 R$ 1.118.000,00 
	NÃO CIRCULANTE 
	 VALORES 
	RETORNO DE INVESTIMENTOS 
	 R$ 30.000,00 
	IMOVEIS 
	 R$ 300.000,00 
	COMPUTADORES 
	 R$ 20.000,00 
	TOTAL GERAL:
	 R$ 1.468.000,00 
	BALANÇO PATRIMONIAL ABENÇOADA JOIAS 
	PASSIVO CIRCULANTE 
	VALORES
	FORNECEDORES A PAGAR 
	 R$ 200.000,00 
	FINANCIAMENTOS
	 R$ 33.000,00 
	SALARIOS E CONTIBUIÇÕES SOCIAIS 
	 R$ 40.000,00 
	IMPOSTOS A PAGAR 
	 R$ 30.000,00 
	TOTAL GERAL:
	 R$ 303.000,00 
	PASSIVO NÃO CIRCULANTE 
	 VALORES 
	EMPRESTIMOS
	 R$ 10.000,00 
	FINANCIAMENTOS 
	 R$ 15.000,00 
	OUTROS 
	 R$ 28.000,00 
	TOTAL GERAL:
	 R$ 356.000,00 
	PATRIMONIO LÍQUIDO 
	PATRIMONIO ACUMULADO 
	 R$ 1.508.000,00 
	RESERVA DE PATRIMONIO 
	 R$ 500.000,00 
	TOTAL LIQUIDO BRUTO 
	 R$ 652.000,00 
Comentário: no caso da demonstração acima a empresa tem um bom fluxo de caixa e dividas compatíveis com seu acumulo de patrimônio. Ou seja seu passivo é inferior ao seu ativo. 
	BALANÇO PATRIMONIAL ABENÇOADA JOIAS 
	ATIVO CIRCULANTE 
	VALORES
	DISPONIBILIDADES CAIXA / BANCO
	 R$ 780.000,00 
	ESTOQUES 
	 R$ 200.000,00 
	A RECEBER DE CLIENTES 
	 R$ 50.000,00 
	IMPOSTOS A RECUPERAR 
	 R$ 88.000,00 
	TOTAL GERAL:
	 R$ 1.118.000,00 
	NÃO CIRCULANTE 
	 VALORES 
	RETORNO DE INVESTIMENTOS 
	 R$ 30.000,00 
	IMOVEIS 
	 R$ 300.000,00 
	COMPUTADORES
	 R$ 20.000,00 
	TOTAL GERAL:
	 R$ 1.468.000,00 
	BALANÇO PATRIMONIAL ABENÇOADA JOIAS 
	PASSIVO CIRCULANTE 
	VALORES
	FORNECEDORES A PAGAR 
	 R$ 200.000,00 
	FINANCIAMENTOS
	 R$ 150.000,00 
	SALARIOS E CONTIBUIÇÕES SOCIAIS 
	 R$ 50.000,00 
	IMPOSTOS A PAGAR 
	 R$ 88.000,00 
	TOTAL GERAL:
	 R$ 488.000,00 
	PASSIVO NÃO CIRCULANTE 
	 VALORES 
	EMPRESTIMOS
	 R$ 300.000,00 
	FINANCIAMENTOS 
	 R$ 500.000,00 
	CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 
	 R$ 200.000,00 
	TOTAL GERAL:
	 R$ 1.488.000,00 
	PATRIMONIO LÍQUIDO 
	PATRIMONIO ACUMULADO 
	 R$ 1.468.000,00 
	RESERVA DE PATRIMONIO 
	 R$ - 
	TOTAL LIQUIDO BRUTO 
	-R$ 20.000,00 
Comentário: Nesse caso acima o passivo é maior que o ativo, dividas muito altas e o lucro bruto tem o resultado negativo.
Essa situação pode sugerir problemas financeiros e dificuldades para cumprir suas obrigações financeiras. O balanço financeiro de uma empresa deficitária requer ações corretivas, como corte de custos, aumento de eficiência operacional ou revisão da estratégia de negócios, para reverter a situação e buscar a lucratividade sustentável.
4) Apresente a DRE de uma empresa e explique as grandezas e conceitos deste demonstrativo (DRE´s geralmente estão disponíveis nos sites das mesmas).
	DRE ANUAL
	VALORES
	RECEITA OPERACIONAL (+)
	 R$ 780.000,00 
	IMPOSTO SOBRE VENDA (-)
	 R$ 88.000,00 
	RECEITA LÍQUIDA (=)
	 R$ 692.000,00 
	CUSTO DE MERCADORIA VENDIDAS (-) 
	 R$ 200.000,00 
	LUCRO BRUTO (=)
	 R$ 492.000,00 
	DESPESAS OPERACIONAIS (-)
	 R$25.000,00 
	DESPESAS ADMINISTRATIVAS (-)
	 R$ 30.000,00 
	DESPESAS FINANCEIRAS (-)
	 R$ 10.000,00 
	DESPESAS VARIAVÉIS (-)
	 R$ 11.200,00 
	RECEITA FINANCEIRA (+)
	 R$ 30.000,00 
	LUCRO LÍQUIDO (=)
	 R$ 445.800,00 
	A Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) é um dos principais demonstrativos financeiros utilizados pelas empresas para apresentar o desempenho financeiro durante um período específico, geralmente anual. Ele fornece uma visão detalhada das receitas, custos, despesas e lucro líquido gerados pela empresa ao longo desse período. A DRE é composta por várias grandezas e conceitos importantes, incluindo:
1. Receita Operacional: Representa o total de vendas ou receitas geradas pelas atividades operacionais da empresa, como venda de produtos ou prestação de serviços. É a primeira linha da DRE e indica a fonte de geração de receita da empresa.
2. Custos dos Produtos Vendidos (CPV) ou Custo das Mercadorias Vendidas (CMV): Refere-se aos custos diretos incorridos na produção ou aquisição de produtos vendidos pela empresa. Inclui o custo dos materiais diretos, mão de obra direta e outros custos diretamente relacionados à produção ou aquisição de produtos.
3. Margem Bruta: É a diferença entre a receita operacional e o custo dos produtos vendidos (CPV ou CMV). Representa a porcentagem de lucro bruto gerado a partir das vendas, antes de deduzir as despesas operacionais.
4. Despesas Operacionais: Incluem os custos e despesas necessários para a operação diária do negócio, como despesas com vendas, marketing, administrativas e gerais. Essas despesas não estão diretamente relacionadas à produção dos produtos, mas são essenciais para manter a empresa em funcionamento.
5. Resultado Operacional (ou Lucro Operacional): É obtido subtraindo as despesas operacionais da margem bruta. Representa o lucro gerado pelas atividades operacionais da empresa, antes de considerar as despesas financeiras, impostos e outros itens não operacionais.
6. Despesas Financeiras e Receitas Financeiras: Incluem os custos e as receitas relacionados a empréstimos, financiamentos, juros, dividendos, entre outros. Esses valores são adicionados ou subtraídos para determinar o resultado financeiro.
7. Impostos e Contribuições: Representam os impostos devidos pela empresa sobre o lucro gerado. Incluem imposto de renda, contribuição social, entre outros, de acordo com a legislação fiscal vigente.
8. Lucro Líquido: É obtido após deduzir as despesas financeiras, impostos e outros itens não operacionais do resultado operacional. O lucro líquido é o valor final da DRE e representa o lucro ou prejuízo líquido gerado pela empresa durante o período.

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