O Design Total- Aula 3

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22/07/2023, 15:20 O Design Total
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O Design Total
Profª. Joana Martins Contino
Descrição
Conceitos da gestão do design e delimitação de estratégias para aumento da competitividade de produtos, serviços e sistemas.
Propósito
A gestão do design é uma disciplina fundamental para integração do design às estratégias corporativas e para o aumento da competitividade de
produtos, serviços e sistemas.
Objetivos
Módulo 1
Design como processo de gestão
Reconhecer a importância da gestão do design.
Módulo 2
Estratégias corporativas de design
Identificar o papel do design na comunicação dos objetivos corporativos e na competitividade dos produtos.
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Módulo 3
Ferramentas da gestão do design
Aplicar as ferramentas de gestão do design.
1 - Design como processo de gestão
Ao �nal deste módulo, você deverá ser capaz de reconhecer a importância da gestão do design.
Gerenciamento do processo de design
Estudos sobre gestão são importantes para muitas áreas profissionais. E para o design também! Tanto que existe uma abordagem do design
com esse foco: a gestão do design.
Neste conteúdo, entenderemos a aplicação e a importância da gestão do design na definição de estratégias corporativas. Abordaremos
também como o design auxilia na competitividade da empresa e como ele é capaz de comunicar a missão, os valores e os objetivos do
negócio. Finalmente, vamos conhecer maneiras de aplicar as ferramentas da gestão do design aos projetos de design.
Introdução
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Olhando à sua volta, você verá diversos objetos que são resultantes de projetos de design, como o caderno onde você faz suas anotações de aula e
a sua mesa de estudos. Até mesmo o dispositivo eletrônico por meio do qual você acessa este conteúdo digital e o site onde ele está sendo
disponibilizado passaram pelas mãos de designers. Mas, muitas vezes, quando vemos os produtos, serviços ou sistemas já prontos, não nos damos
conta do processo pelo qual cada um deles passou até chegar à forma e à funcionalidade que permitem sua utilização.
Exemplo
Quando dizemos “o design desse carro é bonito” utilizamos o termo design como sinônimo para aparência do carro. Nesse sentido, nos referimos
justamente ao resultado do processo de design. No entanto, o design entendido como atividade projetual requer diversas etapas, muito
conhecimento e muito trabalho para que se chegue à forma ou ao aspecto de um produto – seja ele um automóvel, uma identidade visual, um
ambiente, uma roupa, um aplicativo de celular ou até mesmo um serviço – que funcione adequadamente e atenda aos desejos e às necessidade do
usuário. Ou seja, o design é um processo.
Brigite Borja de Mozota (2011, p.25), em seu livro Gestão do Design, afirma que esse processo tem quatro características essenciais:
O design exige a criação de alguma coisa que não existia antes.
O design envolve decisões relacionadas a muitos parâmetros e variáveis.
O design requer o equilíbrio de várias necessidades, que podem até ser conflitantes (como custo e desempenho, estética e facilidade de uso,
materiais e durabilidade).
O design impõe que sejam feitas escolhas entre muitas soluções possíveis para um problema em todos os níveis, desde o conceito básico
de um produto até o menor detalhe de cor ou forma.
Todo processo necessita ser gerenciado e, claro, não seria diferente com o design.
Ainda segundo Mozota (2011, p.17), podemos definir o design como uma atividade processual de resolução de problemas, um exercício criativo,
sistemático e de coordenação, assim como a gestão, que também é uma atividade de resolução de problemas que é sistemática e de coordenação.
Criatividade 
Complexidade 
Comprometimento 
Capacidade de escolha 
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Por isso, o campo do design e a gestão têm afinidade.
Design
Gestão
A capacidade que os designers têm de gerenciar os processos de um projeto se relaciona com a gestão, que é a ciência que sistematiza as práticas
utilizadas para gerir negócios, pessoas ou recursos, com o objetivo de alcançar metas definidas. A partir dessa união, surge a gestão do design.
Mas o que seria exatamente a gestão do design?
Podemos conceituá-la como uma abordagem para inovação centrada no ser humano. A gestão do design aplica o pensamento e as práticas do
design na criação de novos valores nas empresas e de novas formas de elas alcançarem vantagens competitivas.
A gestão do design integra a empatia – princípio básico da prática projetual em design – e o design de experiência à definição de estratégias de
negócios.
Design de Experiência
O que exatamente quer dizer design de experiência, qual sua relação com a gestão de design e com a competitividade empresarial? Para responder
a esses questionamentos, contamos com a ajuda da especialista Joana Contino.
Para compreendermos bem o que é gestão do design, devemos ter em mente que o design é, ao mesmo tempo, um fim e um meio. Um fim porque o
modo de pensar do design é colocado a serviço dos objetivos corporativos e um meio porque a sua forma de projetar contribui para a solução de
problemas de gestão.
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A gestão do design é a implementação do design como um programa formal de atividades dentro de uma corporação por meio da comunicação da
relevância do design para metas corporativas de longo prazo em todos os níveis da atividade corporativa para atingir seus objetivos. O papel da
gestão do design também é promover a compreensão da importância do design para a realização de metas de longo prazo da empresa e coordenar
recursos de design em todos os níveis (MOZOTA, 2011, p. 95).
Curiosidade
Nas últimas décadas, a gestão do design tem tido cada vez mais destaque no ambiente corporativo. A intensificação da globalização e o aumento
da velocidade de disseminação de novas tecnologias, tanto daquelas empregadas no desenvolvimento e produção de artefatos como as
tecnologias de informação e comunicação (TIC), provocaram o aumento da concorrência e reforçaram a importância da inovação como elemento
central para o crescimento da competitividade empresarial.
Nesse contexto, o design vem ganhando mais importância em empresas de diferentes portes e ramos de atuação justamente porque ele se tornou
uma importante ferramenta de gestão e inovação. O designer, graças à sua formação multidisciplinar e à sua prática com as metodologias de
projeto, tem uma visão sistêmica que permite que ele trabalhe na resolução de problemas complexos de forma alinhada ao planejamento
estratégico da empresa, atuando em diferentes níveis do ambiente organizacional, seja em:
isão sistêmica
No ambiente corporativo, a visão sistêmica é a capacidade que um profissional tem de enxergar a empresa ou instituição como um todo, conseguindo
identificar os processos necessários à organização, seu funcionamento, como os diferentes setores se integram, como é a produção e entrega dos
produtos ou serviços oferecidos por ela ao consumidor e como é a sua posição no mercado.
Empresas privadas
Instituições públicas
Organizações não governamentais
O pensamento projetual do designer obedece a uma visão sistêmica e, por isso, design e gestão estão cada vez mais
próximos como ferramentas para alavancar a competitividade empresarial.
Visão estratégica e aspectos mercadológicos
Como vimos acima, a adoção do pensamento em design focado no gerenciamento de processos e alinhado às estratégias empresariais contribui
para a competitividade e prosperidade financeira de uma empresa ou instituição. Mas de que maneira isso acontece?
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Para que uma empresa se torne competitiva no mercado, seja qual for o seu ramo de atuação, ela precisa atender às expectativas dos
consumidores e criar oportunidades para surpreendê-los quanto aos produtos e serviços oferecidos.
O pensamento projetual do designer tem como premissa fundamental a procura pelo conhecimento e compreensão
da visão do usuário.
Seguindo essa lógica, os modelos de gestão baseados no pensamento de design diminuem cada vez mais a distância entre o modelo de negócio e
o cliente final e buscam a satisfação deste último enquanto usuário. Assim, é fundamental à corporação que busca ter liderança em seus produtos e
serviços, assim como competitividade no mercado global, “a conscientização e aplicação da cultura do design, uma vez que esta será a chave para
as descobertas das necessidades de consumo e uso destas necessidades em favor da empresa” (MIOLO, s.d.).
Saiba mais
O design vem se destacando como um dos principais fatores para o sucesso empresarial. Não só no desenvolvimento de produtos e serviços e na
sua comercialização, por meio da otimização de custos, embalagens, material promocional, padrões estéticos, identidade visual, adequação de
materiais, fabricação e ergonomia, mas também como um fator essencial de estratégia de planejamento, promoção e marketing.
Para compreendermos como o design pode atuar alinhado às estratégias do modelo de negócio de uma empresa, é preciso ter em mente que uma
empresa ou instituição é composta por três níveis organizacionais. São eles:
Nível estratégico
É o nível em que ocorre o planejamento estratégico e, portanto, em que são definidas as estratégias de longo prazo da organização como
um todo. Deve-se levar em conta todos os fatores externos – como o cenário econômico global e a situação do mercado em que a empresa
atua – e os fatores internos à empresa ou instituição –, o capital nela investido, por exemplo. Para realizar esse planejamento, a empresa
deve ter muito bem clara a definição de quem é ela, seus objetivos e aquilo que se considera mais importante de realizar no caminho. Ou
seja, deve estabelecer sua missão, sua visão e seus valores. A partir desse mapeamento inicial, é necessário definir metas e objetivos
estratégicos a serem alcançados pela organização. Por exemplo, a posição de mercado que ela pretende ocupar ou como quer ser
reconhecida por seus clientes daqui a alguns anos.
Nível tático
Este nível traça planos de médio prazo para orientar as áreas e os departamentos da organização. Ele se refere ao detalhamento dos meios
para se atingir os objetivos e metas traçados no nível anterior. Pode-se compreender o planejamento tático como a decomposição do
planejamento estratégico para cada setor da empresa. Neste nível, são elaborados planos de marketing, planos de produção, planejamento
de pessoal e, consequentemente, o planejamento financeiro empresarial. Aqui, são estabelecidos, para cada área da organização, os seus
objetivos táticos, que são os meios pelos quais os objetivos estratégicos serão alcançados.
Nível operacional
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Neste nível, é realizado o planejamento no curto prazo com a definição de métodos, processos e sistemas que serão utilizados para que a
organização consiga alcançar seus objetivos globais. No nível operacional, os planos são mais detalhados do que nas etapas anteriores,
especifica-se quais são as pessoas e as empresas envolvidas, suas responsabilidades, atividades, tarefas e quais são os equipamentos e
recursos financeiros necessários para colocar o planejamento em prática. A partir do planejamento operacional, são estabelecidos os
planos de ação e os cronogramas de atividades.
A gestão do design atua nesses três níveis organizacionais. Além disso, a gestão do design terá impacto “tanto internamente à instituição – nas
atividades de planejamento, organização, produção – como na sua relação com o meio – como nas interfaces com a sociedade, com os clientes, no
posicionamento no mercado e com os usuários” (MIOLO, s.d.). Ou seja, é uma visão sistêmica da estratégia empresarial e, por isso mesmo, tem
estado cada vez mais presente nas empresas.
Gestão operacional do design
A gestão do design está ligada a uma mudança coletiva de pensamento no interior de uma empresa ou instituição. Suas atividades acontecem nos
processos operacionais e nos processos estratégicos. Veja como:
Para que uma política de design possa ser implementada, a integração e a comunicação entre as diferentes áreas de
uma instituição são cruciais.
Na gestão do design, é preciso criar uma cultura organizacional baseada no trabalho em equipe, com o estabelecimento de relações de confiança
entre profissionais envolvidos no projeto, com o engajamento e comprometimento para que seja alcançado o objetivo comum de melhorar o produto
de acordo com a estratégia adotada pela empresa.
Com a gestão do design, a mentalidade coorporativa se modifica, pois passa a haver investimento em design para além das decisões relativas
diretamente aos produtos e serviços oferecidos por ela. O design passa a fazer parte também das decisões referentes à identidade, ao
posicionamento de marca e ao marketing. Ou seja, há decisões que são tomadas dentro de uma organização que se relacionam com o design, mas
que estão sob a responsabilidade de outros setores.
Nessas empresas, portanto, o design é uma ferramenta de gestão que ultrapassa as atividades relacionadas à forma e à função dos produtos. Ele
passa a ser percebido como um processo criativo de gestão que pode ser integrado a variados processos decisórios empresariais.
De acordo com Mozota (2011, p. 162):
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O sucesso das empresas mais competitivas reside na ligação que são capazes de estabelecer entre as áreas
de marketing e P&D (pesquisa e desenvolvimento). A integração de funções durante o processo de inovação e,
em especial, a interface marketing/ P&D é fundamental para a solução de projetos complexos. Portanto, é
importante desenvolver na empresa um clima que promova a cooperação interfuncional.
Dentro do escopo do marketing, o design passa a ser percebido como algo global, que vai além da definição de características físicas e estilo
estético do produto. Assim, o design é integrado aos três níveis do produto que são:
Produto central
Produto técnico, descrito por suas características físicas principais, ou seja, seus atributos físicos.
Produto comercial
Produto de mercado, envolvendo embalagem, marca (nome da marca e projeto gráfico), instruções de uso e qualidade.
Produto aumentado
Produto global, que agrega serviços como crédito e distribuição, distribuição gratuita, manutenção e serviço pós-venda, instalação e garantia.
No primeiro nível são definidos os aspectos funcionais, os atributos materiais e as características físicas do produto, tais como peso, cores, formas,
ciclo de vida e tecnologia envolvida. Nos dias de hoje, devido à grande quantidade de produtos similares disponíveis no mercado, é bastante comum
que a definição física do produto não seja suficiente para que ele se destaque da concorrência. A diferenciação acaba ficando por conta de
elementos como marca, embalagem e a percepção de qualidade por parte do consumidor. Esses aspectos simbólicos são determinados no
segundo nível. Finalmente, o terceiro nível é o nível global de desempenho de longo prazo. Ele se relaciona com o produto aumentado, quando ele é
integrado aos serviços de pós-venda, manutenção, canais de distribuição, entre outros.
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Por meio do design, é possível melhorar o desempenho do produto em todos os seus três níveis. Isso porque essa melhora não diz respeito apenas
à aparência, mas também à qualidade, à satisfação do usuário, à funcionalidade,à originalidade, à percepção do consumidor e aos serviços que são
relacionados ao produto. Nas palavras de Mozota (2011, p. 237), “o design torna-se um meio de equilibrar as visões física, funcional e simbólica do
produto com intuito de aprimorar sua coerência global.” Isso significa que, atualmente, graças à sua variedade de aplicações, tem crescido a
demanda pelo design nos mais variados tipos de empresas, não só naquelas especializadas em design.
Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
Sobre a gestão do design, assinale a alternativa correta.
Parabéns! A alternativa D está correta.
A gestão do design tem o propósito de pensar produtos inovadores, processos e estratégias empresariais. É uma atividade que aproxima a
gestão do pensamento projetual do design. É um fator essencial de estratégia de planejamento que interfere diretamente na competividade
empresarial. Está ligada a uma mudança de pensamento na empresa e suas atividades acontecem nos processos operacionais e nos
estratégicos.
Questão 2
Analise as afirmativas sobre os três níveis organizacionais de uma empresa
I. Para atuação no nível estratégico, é necessário fazer um mapeamento do mercado em que a empresa atua.
II. No nível tático, se realiza o detalhamento dos meios pelos quais a empresa pretende atingir os objetivos e metas traçados.
III. O nível operacional atua no curto prazo e tem planos genéricos.
É correto o que se afirma em:
A Aplica os princípios e práticas de design na criação de novos produtos com finalidade de embelezá-los.
B É uma atividade que, ao se aproximar da gestão, se distancia do pensamento projetual do design.
C É um fator essencial de estratégia de planejamento, mas tem pouca relação com a competividade empresarial.
D Diminui cada vez mais a distância entre o modelo de negócio e o cliente final ao procurar conhecer o usuário.
E Está ligada a uma mudança de pensamento na empresa e as suas atividades acontecem apenas nos processos operacionais.
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Parabéns! A alternativa B está correta.
A afirmativa I está correta porque o conhecimento sobre o mercado de atuação permite que se trace estratégias mais adequadas.
A afirmativa II está correta porque a definição dos caminhos pelos quais serão atingidas as metas estabelecidas no nível estratégico ocorre no
nível tático.
A afirmativa III está incorreta porque no nível operacional os planos são detalhados e não genéricos, já que nesse nível são estabelecidos
planos de ação e cronogramas.
2 - Estratégias corporativas de design
Ao �nal deste módulo, você deverá ser capaz de identi�car o papel do design na comunicação dos objetivos corporativos e na
competitividade dos produtos.
A II, apenas.
B I e II, apenas.
C I e III, apenas.
D II e III, apenas.
E I, II e III.

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Comunicar os objetivos corporativos
O design é, acima de tudo, uma disciplina de comunicação. Isso porque qualquer projeto de design passa mensagens e ideias sobre o próprio
produto e sobre a empresa que o desenvolve e comercializa. Para que os usuários estabeleçam um vínculo com uma marca, é fundamental que eles
se identifiquem com ela. O designer contribui para que aconteça essa identificação do público com a instituição, uma vez que, através da prática
projetual, comunica valores e objetivos de uma corporação.
Para compreendermos como se dá esse processo estratégico de comunicação e como o designer interfere nele, é importante compreendermos os
conceitos de:
Missão
Visão
Valores
Objetivos empresariais
Missão
Em primeiro lugar, toda empresa deve ter sua missão bem definida. A missão se refere ao papel que uma instituição desempenha no mundo. Uma
boa definição de missão deve esclarecer o benefício gerado pela empresa para o seu público. A missão deve responder a perguntas como:
A quais necessidades seus produtos satisfazem?
A quem seus produtos atendem?
Como (tecnologia, processos etc.) essas necessidades são satisfeitas?
A missão, quando bem entendida por todos os membros da empresa, serve como bússola, orientando a todos no alcance de objetivos comuns. Por
isso, ela deve ser inspiradora e desafiadora, e assim causar o engajamento de seus colaboradores e parceiros. Recomenda-se que a missão seja
clara e relativamente curta, de modo que todos os membros da equipe possam tê-la sempre em mente. Alguns pontos que aparecem com bastante
frequência na definição de missões empresariais são:
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Exemplo
A missão do grupo Yduqs é “Educar para transformar: Integramos academia e gestão para oferecer uma educação transformadora ao maior número
de pessoas, criando impacto positivo para a sociedade”.
Visão
Definida a missão, é o momento de determinar uma visão de futuro para o seu negócio, ou seja, definir objetivos que pretende atingir nos próximos
anos. A visão, portanto, é a descrição do futuro desejado para a empresa. É fundamental que ela seja pensada com indicadores e metas. Se a
empresa quer ser a maior, a melhor e/ou a mais admirada de seu segmento, deve definir parâmetros para saber se está alcançando seus objetivos.
A visão deve ser clara e realista e, ao mesmo tempo, ousada e desafiadora. Além disso, deve abordar questões relevantes e especificar um prazo em
que os objetivos devem ser alcançados.
Algumas perguntas que a visão deve responder são:
No que a empresa quer se tornar?
Onde estará daqui a um determinado tempo?
O que a empresa será daqui a esse tempo?
Em que direção devem apontar os esforços dos dirigentes e colaboradores?
Por conter informações e dados estratégicos sobre a atuação competitiva concreta da empresa, é bastante comum que a visão, assim como seus
indicadores e metas, não seja divulgada publicamente e que essas informações permaneçam restritas aos setores responsáveis da empresa.
Valores
Determinadas a missão e a visão, finalmente, são definidos os valores que orientam o comportamento da organização e de seus funcionários.
Assim, são listados os valores éticos, a perspectiva de mundo e a linha filosófica da relação da empresa com a sociedade e o ambiente, o que
basicamente determina aquilo que se considera “certo” e “errado” de acordo com a ótica da organização.
Os valores sintetizam os princípios que servem como guia para as atitudes e tomadas de decisão das pessoas que estejam envolvidas com a
execução da missão na busca dos objetivos corporativos, na direção da visão.
O grupo Yduqs, por exemplo, lista seus valores a partir de um valor principal: “Gente educando gente”.
Veja, no quadro a seguir, os demais valores do grupo Yduqs:
Propósito, razão de ser da
empresa.
Segmento ao qual pertence
o negócio.
Estratégia de negócio,
competências distintivas,
posição competitiva.
Objetivos corporativos.
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Valores do grupo Yduqs
Foco no aluno O aluno é nossa razão de ser.
Gente e meritocracia Valorizamos e reconhecemos o mérito do maior ativo que possuímos: nossa gente.
Inovação Devemos criar e ousar sempre.
Simplicidade Devemos ser simples para sermos ágeis e austeros.
Resultado Perseguimos resultados extraordinários com paixão e método, agindo sempre como “donos”.
Ética Não toleramos desvios de conduta.
Excelência Perseguimos a excelência na prestação de serviços dentro e fora da sala de aula.
Hospitalidade Tratamos as pessoas como gostamos de ser tratados.
Elaborado por Joana Contino, adaptado por Thaiane Andrade
Compreendido o papel estratégico da definição da missão, visão e valores empresariais, voltamos à importância do design como comunicador dos
objetivos corporativos. Essa comunicação se dá tanto internamente como externamenteà instituição, através da concepção de marca, produtos e
serviços, das estratégias de divulgação e construção da imagem da empresa.
Os projetos de design podem ter variados propósitos e seus resultados podem ser os mais variados: uma identidade
visual, um site, o gerenciamento de conteúdo para redes digitais, um ambiente, uniformes, produtos em geral etc.
Mas o fato é que qualquer que seja a forma concreta em que o projeto se materialize, ele deve comunicar os objetivos corporativos.
Produzir bens e serviços competitivos
No mercado globalizado, é essencial que os bens e serviços oferecidos sejam competitivos. A globalização pode ser definida como um processo de
integração econômica, política e cultural internacional que é marcado pelo desenvolvimento dos transportes e da comunicação. Em meados do
século XX, depois da Segunda Guerra Mundial, em um período de intenso desenvolvimento tecnológico, os efeitos da globalização passaram a ser
sentidos muito intensamente em todos os aspectos da vida social. A globalização, aliada às novas tecnologias, teve como resultado o aumento da
velocidade da produção industrial e da circulação de informações.
Por meio do processo de globalização, as mercadorias e a informação circulam pelo mundo com muito mais facilidade. Ou seja, as fronteiras
comerciais são reduzidas. Isso tem um impacto na relação dos consumidores com essas mercadorias. Como eles têm mais opções e podem
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escolher produtos que melhor atendam às suas necessidades e aos seus desejos, eles se tornam mais exigentes na hora de escolher o que vão
consumir.
Esse cenário, provoca o aumento da concorrência e reforça a importância da inovação como elemento central para o crescimento da
competitividade empresarial. Por isso, as empresas se veem impelidas, cada vez mais, a buscar estratégias para se destacar no mercado e,
consequentemente, alcançar maior lucratividade.
Você já reparou na variedade de produtos de diferentes marcas, mas com a mesma finalidade de uso que existe na prateleira de um mercado? São
muitos, não é mesmo?! Muitas vezes, inclusive, eles vêm de diferentes países. Na internet essa variedade é ainda maior, pois as barreiras físicas são
suprimidas e você pode comprar mercadorias que não são oferecidas em lojas físicas próximas à sua casa. Com tamanha concorrência, a indústria
foi percebendo que era preciso chamar cada vez mais a atenção dos consumidores para os produtos e serviços, destacando as diferenças entre as
variadas opções disponíveis.
Assim, a indústria foi notando cada vez mais a importância do investimento em design.
Saiba mais
Muitas definições clássicas sobre o design estão relacionadas à elaboração de objetos e à criação estética de formas diferenciadas para esses
objetos. E, claro, a forma física e concreta desses objetos influencia a sua competitividade no mercado.
Entretanto, atualmente, o designer não atua apenas na elaboração direta do produto, mas também agrega valor ao produto e à marca de diferentes
maneiras. Por isso, tem sido cada vez mais comum que se descreva o design como uma atividade de caráter empreendedor e estratégico. Hoje em
dia, o produto competitivo não é visto como um artefato isolado do restante de uma empresa, dos seus processos de gestão e da sua imagem.
Desde os anos 1970, a identidade corporativa se tornou um dos conceitos fundamentais no design. Nessa ocasião, uma nova abordagem orientada
pelo design foi acrescentada às estratégias empresariais voltadas para a competitividade: a gestão da identidade corporativa. Ela pode ser definida
como:
O comportamento e autorrepresentação de uma empresa, planejados estrategicamente e implementados
através de ações programadas, tanto internas quanto externas, com base na filosofia empresarial estabelecida,
numa definição de metas a longo prazo e numa determinada imagem (ideal) – com a intenção de apresentar,
para dentro e para fora, todos os instrumentos de ação de uma empresa num quadro uniforme.
(BIRIKIGT et al apud SCHNEIDER, 2010, p. 214)
Isso significa que, alinhado à visão, missão e aos valores da empresa, o design ajuda a gestão empresarial a construir uma boa imagem, através da
qual ela pode se destacar nos mercados saturados por ofertas da concorrência, que muitas vezes tem qualidade tecnológica equivalente e, até
mesmo, produtos com design semelhante.
Em outras palavras: o conceito de identidade corporativa parte do princípio de que uma empresa pode construir algo semelhante a uma identidade,
que a representa e é percebida como uma personalidade inconfundível que atrai os consumidores. Essa personalidade é comunicada pelas ações
de branding e, portanto, tornar essa identidade visível é uma função da gestão do design.
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O que é Branding?
No vídeo a seguir, a especialista Joana Contino apresentará o conceito de branding e a sua relação com a construção da imagem corporativa e a
gestão do design.
É tarefa do design configurar a imagem visual e global da empresa. Ou seja, “a unidade visual da forma de produção, publicidade, embalagem,
arquitetura da empresa, postos de venda, meios de transporte etc.” (SCHNEIDER, 2010, p.215). O logotipo é um dos elementos fundamentais do
design corporativo porque ele se destaca e se torna uma espécie de assinatura reconhecível, que fica gravada na memória do público.
A imagem visual da empresa é capaz de diferenciá-la facilmente das outras empresas e, sobretudo, de seus concorrentes. Inclusive, muitas
empresas não são mais conhecidas no mercado apenas por determinados produtos, mas também por seu nome e pela sua imagem: não se vendem
mais produtos específicos, mas a mensagem e o estilo de vida que eles carregam.
Estudo de caso
Coca-Cola como produto universal. O produto se comunica de várias maneiras, para diferentes países, sem perder a identidade de marca:
Bangkok, Tailândia
Perth, Austrália

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Miami, EUA
Boise, EUA
Lancashire, Reino Unido
Lublin, Polônia
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Atlanta, Geórgia, EUA
Adaptar recursos e garantir o desenvolvimento da política de design
Como já vimos, apenas um bom produto não é suficiente para o sucesso de uma marca ou empresa. A gestão também é essencial, assim como a
criação de uma identidade corporativa. Mas é claro que é fundamental também que produtos e serviços atrativos sejam oferecidos ao público para
que eles sejam comercializados, pois disso depende o sucesso financeiro de uma empresa. Afinal, eles são o elo que liga o consumidor à empresa e
que sustenta a imagem corporativa. Logo, a maneira como eles são projetados deve contribuir para a competitividade da empresa.
A seguir, entenderemos detalhadamente a importância da atuação do profissional de design para elaborar uma boa política de design:
Diferenciação da concorrência
Na elaboração de um projeto, o designer influencia na diferenciação da concorrência através dos fatores relacionados ao preço de um
produto ou serviço, mas também àqueles que dizem respeito a outros elementos como performance, durabilidade, confiabilidade,
originalidade, aparência, acabamento, embalagem, tempo de entrega, ponto de venda e manutenção.
Custos de produção
Através do projeto e da política de design adotada pela empresa, o designer pode reduzir custos de produção, melhorar a qualidade do
produto ou serviço e valorizar a imagem corporativa.
Ideação da estratégia
Nesse processo, o design atua na melhoria da qualidade de desenvolvimento de novos produtos e na definição da estratégia dos produtos e
da marca. Segundo Mozota (2011, p. 193), “o design participa da ideação da estratégia porque a estratégia é produzida poruma tensão
criativa entre os recursos disponíveis na empresa e suas aspirações de longo prazo”.
Resumindo
Ao ser adotada em uma empresa, uma boa política de design, baseada nas estratégias corporativas orientadas pela sua missão, visão e valores,
deve ter a capacidade de identificar aquilo que se quer obter através da elaboração de um projeto e de conhecer os recursos disponíveis para
concretização dessa ideia. Assim, será possível implementar um plano de ação adequado, para que seja possível utilizar os recursos e alcançar o
resultado esperado.
Podemos definir “recursos” como tudo aquilo que é necessário para que o projeto e a política de design sejam colocados em prática. Para tal, como
nos explica Baxter em seu livro clássico Projeto de Produto: guia prático para design de novos produtos, é necessário que se faça um estudo de
viabilidade técnica e de viabilidade econômica. Segundo o autor:
O estudo de viabilidade técnica deve abranger a disponibilidade de materiais, componentes, processos
produtivos e mão-de-obra qualificada, enquanto a viabilidade econômica refere-se às necessidades de
investimentos, custos e retorno de capital.
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(BAXTER, 1998, p. 8)
Como nenhum projeto ou empresa funcionam sozinhos, sem a atuação de profissionais qualificados, comecemos, então, pelas pessoas envolvidas
no projeto: os recursos humanos.
Antes de mais nada, é fundamental que se conheça quais são as habilidades de cada membro da equipe e de diferentes setores da empresa para
que sejam atendidas as demandas específicas de cada projeto. Baxter argumenta que “para a criação de uma boa equipe, devem-se conhecer as
forças e fraquezas de cada um dos seus membros, de modo que haja uma compensação mútua das qualidades. Uma boa equipe pode exigir
pessoas de diferentes formações e diversas habilidades. A soma de todos os conhecimentos e habilidades deve ser adequada ao programa de
desenvolvimento de produtos” (1998, p. 8).
Uma vez formada a equipe de projeto, é preciso pensar na disponibilidade e aquisição de todos os recursos materiais necessários ao
desenvolvimento dos produtos ou serviços, ou seja, aqueles que vão definir a sua configuração e a forma como eles serão oferecidos. Neste
momento, a equipe de projeto vai verificar quais são as possibilidades de materiais e componentes, além de quais são os processos produtivos que
poderão ser empregados na produção.
A viabilidade técnica fornece meios para a tomada de decisão sobre o modo de fabricação e aspecto do produto,
assim como as possíveis restrições relacionadas ao seu desenvolvimento.
Recomendação
Nesta etapa, costuma ser necessária a realização de uma pesquisa sobre o que há disponível no mercado em termos de matérias-primas,
maquinário para produção e as possíveis empresas parceiras e fornecedoras de insumos.
Cabe à equipe realizar um estudo de viabilidade econômica e verificar a rentabilidade do produto. Considerando o volume de capital disponibilizado
pela empresa para realização do projeto, esse estudo busca reduzir os riscos do investimento, determinando a probabilidade de lucratividade do
produto.
Viabilidade técnica e viabilidade econômica andam juntas, pois todas as escolhas técnicas vão interferir no preço do produto, já que influenciam
diretamente nos custos de produção e no seu ciclo de vida.
Um material mais caro e com maior durabilidade fará com que o preço final de venda de um determinado artefato seja mais alto.
Por outro lado, esse material tornará o artefato mais resistente. E isso pode fazer com que ele seja percebido pelo público como sendo superior
aos concorrentes.
Dependendo do público-alvo da empresa, definido pelo seu posicionamento estratégico, isso pode ser uma vantagem ou desvantagem competitiva.
A rentabilidade do produto está diretamente relacionada ao atendimento das necessidades e expectativas do usuário, e isso acontece por meio do
próprio produto ou serviço e da maneira como ele é constituído e oferecido aos possíveis consumidores. Cabe à equipe de projeto adequar tanto os
aspectos técnicos quanto os aspectos econômicos do produto à política de design e à estratégia da empresa.
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Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
Acerca do estudado sobre a atuação do designer no ambiente corporativo, analise as asserções abaixo e a relação proposta entre elas.
I. O trabalho do designer interfere no vínculo que os usuários estabelecem ou não com a marca.
PORQUE
II. Através dos produtos e serviços projetados por ele, são comunicados os valores e objetivos da empresa.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
Parabéns! A alternativa A está correta.
As duas asserções estão corretas e a segunda é uma justificativa da primeira porque todos os projetos de design comunicam mensagens e
ideias sobre a empresa e é a partir delas que os usuários se identificam ou não com uma marca.
Questão 2
Acerca do estudado sobre a atividade de designer, analise as afirmativas abaixo.
I. Apesar do foco do design continuar se concentrando na criação e no embelezamento de objetos, é comum que se defina o design como uma
atividade que tem caráter empreendedor e estratégico.
II. O designer atua diretamente no produto, mas também agrega valor a ele e à marca de diferentes formas.
III. As estratégias relacionadas ao produto de design independem dos processos de gestão e da imagem corporativa.
É correto o que se afirma em:
A As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II é uma justificativa correta da I.
B As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
C A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
D A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
E As asserções I e II são proposições falsas.
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Parabéns! A alternativa B está correta.
A afirmativa I está incorreta porque as atividades do designer, atualmente, adquiriram caráter estratégico e não se concentram apenas na
criação e no embelezamento de produtos.
A afirmativa II está correta porque o designer agrega valor ao produto e à marca de diferentes formas através da gestão do design.
A afirmativa III está incorreta porque as estratégias relacionadas ao produto devem estar alinhadas aos processos de gestão e devem contribuir
para a boa imagem corporativa. s
3 - Ferramentas da gestão do design
Ao �nal deste módulo, você deverá ser capaz de aplicar as ferramentas de gestão do design.
Design para qualidade
A I, apenas.
B II, apenas.
C II e III, apenas.
D I e III, apenas.
E I, II e III.

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Alguma vez você já ficou insatisfeito com a qualidade de um produto ou serviço? Caso tenha acontecido, você voltou a fazer negócio com a
empresa? É bastante provável que, se a reposta para a primeira pergunta for positiva, a da segunda seja negativa. Isso porque a qualidade de um
produto ou serviço é um fator determinante para a relação do cliente com a marca e, consequentemente, para a construção de uma identidade
corporativa sólida e fidelização do usuário.
Por mais que possa parecer, a qualidade de um produto ou serviço não é apenas um fator objetivo, ela também tem aspectos subjetivos. Veja no
que cada um se baseia:
Aspectos subjetivos
Baseiam-se nas expectativas e necessidades que o consumidor tem em relação ao produto ou serviço e se ele considera que elas são atendidas ou
não.
Elementos objetivos
Ou o que podemos chamar de qualidade real, são mais simples de determinar, porque são estabelecidos a partir das exigências nas especificações
do projeto.Entre esses elementos, estão os requisitos exigidos por lei, requisitos de segurança e as normas técnicas. Para Baxter:
As exigências, nas especificações do projeto, podem ser vistas como obrigatórias do controle de qualidade. Se,
durante o desenvolvimento do produto, algumas dessas especificações não for atingida, o produto deve ser
eliminado, pois elas se constituem critérios mínimos para o produto ser aceito no mercado. Se o produto não
satisfizer a essas exigências, significa que se situa abaixo do critério mínimo para o seu sucesso comercial.
(BAXTER, 1998, p. 19)
Por exemplo, se um designer for projetar uma panela, deve fazê-lo com um material não inflamável para que ela não pegue fogo durante o uso. Caso
contrário, ela não cumpre a função a que se destina e coloca o usuário em risco. Logo, não deve ser oferecida no mercado.
Já a qualidade percebida se relaciona com a avaliação que o usuário fará sobre um produto ou serviço. O valor percebido, por sua vez, é
determinado pelo “custo-benefício”, ou pela relação entre o valor pago pelo consumidor e a sua percepção de qualidade.
Exemplo
Normalmente, quando compramos um produto muito barato, não esperamos que ele tenha uma longa durabilidade. Assim, se ele durar mais tempo
do que esperávamos, é provável que consideremos que ele tem uma boa qualidade em relação ao valor que foi pago, ou um bom custo-benefício.
Há outros aspectos que não são ligados a preço e à durabilidade, tais como exclusividade ou disponibilidade do produto ou serviço, confiabilidade,
ergonomia, segurança, atendimento, estética, entre outros, que também influenciam na percepção de qualidade. Afinal, as escolhas dos
consumidores são baseadas em elementos práticos e também simbólicos. E cabe ao designer pensar em todos eles.
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A percepção de alta qualidade faz com que o cliente se fidelize à marca e, muitas vezes, ele se torna um divulgador dos produtos. Afinal, em tempos
de redes sociais, o boca a boca ganhou alcance muito maior e um cliente satisfeito ajuda a divulgar a marca e os produtos. Mas o contrário também
é verdadeiro: um cliente insatisfeito pode fazer propaganda negativa.
Mas como saber quais são os aspectos que vão agradar o cliente?
A maneira mais eficaz de saber a opinião dos usuários é perguntando para eles! Faça uma pesquisa com seu público, monitore as redes sociais,
utilize a tecnologia para investigar acerca das percepções dos consumidores sobre o seu produto.
Dica
O pós-venda é parte fundamental da estratégia de fidelização. Fale com seu cliente sobre como foi o processo de compra, se ele está satisfeito com
o relacionamento com a empresa, se a utilização do produto está sendo boa para ele.
Como a qualidade percebida é subjetiva, só é possível gerenciá-la como um princípio ativo da estratégia de negócios quando se sabe para quem se
está projetando. Por isso, conhecer o público-alvo do produto e da marca é essencial. Mas não é só a ponta do consumo que entra na avaliação da
qualidade. Ela deve estar relacionada à percepção do produto pelo consumidor e ao processo de que o bem ou serviço é resultante. Ou seja, a
maneira pela qual ele é produzido. Assim chegamos ao conceito de qualidade total.
A qualidade total é resultante das práticas de melhoria contínua nos níveis operacionais das empresas e parte do
pressuposto que a qualidade é obtida a partir de um trabalho conjunto, do qual participam todos os envolvidos no
processo de produção de um produto ou serviço.
Brigitte Borja de Mozota.
De acordo com Mozota, a qualidade total é também uma transformação na forma de pensar porque representa uma mudança nos paradigmas de
gestão que aproximam a gestão da qualidade do pensamento em design. Isso porque as empresas que buscam o padrão da qualidade total
precisam estabelecer processos de tomada de decisão que já fazem parte da prática projetual em design. Nas palavras da autora:
A obtenção da qualidade requer um exame contínuo de procedimentos, erros e defeitos. Por sua própria
natureza, o processo de design tende a desafiar a rotina. Os designers gostam de perguntar por que as coisas
são feitas de determinada maneira. Essa aptidão pode ser empregada de forma proativa como ferramenta para
mudança em uma organização. A qualidade depende da disposição para melhorar continuamente os produtos
e a própria empresa.
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(MOZOTA, 2011, p. 101-102)
Ou seja, tradicionalmente o design já é utilizado como um meio para a criação e melhoria de produtos, mas os designers também são bons
profissionais para a otimização de funções estratégicas, sendo, portanto, aliados na obtenção da qualidade total. Isso porque o design é capaz de
criar diferenciação nas capacidades internas da empresa. Assim, não é mais percebido como um resultado relacionado à forma, mas como um
processo criativo de gestão que pode ser integrado a todos os processos da empresa, como a gestão de ideias e inovação, passando pela pesquisa
e desenvolvimento, até a otimização da produção.
A integração do design aos variados processos organizacionais faz com que produtos, serviços e sistemas sejam
projetados a partir das necessidades dos consumidores e, ao mesmo tempo, sejam viáveis técnica e
economicamente.
Portanto, a adoção do design é capaz de modificar para melhor a estrutura de gerenciamento de processos de uma empresa.
Cultura de inovação
Quando se fala em design, é bastante comum associá-lo quase automaticamente à inovação, pois o design é “compreendido como a atividade
criativa voltada para o equacionamento das inúmeras qualidades necessárias em todo o ciclo de vida de produtos, serviços ou sistemas, contribui
para o processo de propulsão e difusão de inovações não apenas estabelecendo as propriedades formais da produção final, mas também, e
sobretudo, dedicando-se à projeção de vetores estratégicos de ação empresarial” (PINHEIRO; MERINO, 2015, p.77).
A inovação é, atualmente, um elemento central na competitividade empresarial. Por isso, cada vez mais, ela é considerada um processo contínuo
que deve ser realizado no interior de uma organização.
O que é inovação?
Qual é a definição de inovação segundo o Manual de Oslo? Essa pergunta será respondida pela especialista Joana Contino, que distinguirá inovação
de novidade, através de exemplos claros de inovação incremental e de inovação disruptiva.
Comentário

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Com cada vez mais empresas inovadoras no mercado, o modelo tradicional que, por meio do desenvolvimento tecnológico, se baseava na inovação
pela inovação vem se tornando menos eficaz. Esse modo de inovar considerava que criar coisas novas e colocá-las no mercado era o suficiente
para que o usuário se interessasse pelos produtos, serviços ou tecnologias devido ao fator “novidade”.
A gestão do design propõe um outro modelo: a inovação baseada no design. Esse modelo tem o propósito de delimitar o que de fato o mercado
busca. Ou seja, procura perceber em que realmente é preciso inovar para que a empresa conquiste seu espaço no mercado.
De forma distinta ao modelo tradicional baseado somente no investimento em novas tecnologias, que está deixando de ser considerado suficiente
para a inovação, a inovação baseada no design “é relativa a significados, pois trata com conhecimentos de linguagens e significações”. Enquanto a
inovação baseada em tecnologia traz avanço tecnológico e se utiliza de conhecimento tecnológico, a inovação baseada no design se preocupa com
a utilidade funcional de um produto, com seu significado ou com ambos os aspectos (DEMARCHI; FORNASIER; MARTINS, 2016, p. 197).
As inovações podem ser incrementais ou radicais:
Inovações incrementais
São aquelas que fazem com que o novo produto, serviço ou sistema incorpore algunsnovos elementos em relação ao anterior, sem que, no
entanto, sejam alteradas as suas funções básicas.
Inovações radicais
São aquelas que provocam uma ruptura com os padrões já estabelecidos no mercado, fazendo surgir algo inédito, original e transformador.
Atenção
Uma inovação funcional pode ter como resultado uma melhoria tecnológica incremental ou radical, o que significa que a inovação baseada no
design não exclui o avanço tecnológico, ao contrário, o incorpora.
A inovação que atua na dimensão semântica, ou seja, que transforma o significado e a interpretação dos produtos e serviços oferecidos, também
pode ser do tipo incremental ou radical. Nesse sentido, Demarchi, Fornasier e Martins afirmam que:
A inovação de significado é incremental quando adota a linguagem do design e entrega a mensagem no atual
modelo de evolução sociocultural. No entanto, inovação de significado pode ser radical quando o produto tem a
linguagem e entrega da mensagem que implica a significante reinterpretação dos significados.
(2016, p. 197)
Agora, veja o que dizem os autores sobre como cada uma das inovações, baseadas no design, atuam:
No modelo sociocultural atual, os autores afirmam que a inovação incremental atua partindo do levantamento de conhecimentos
pertencentes aos consumidores existentes no atual paradigma social. Começa com os insights dos usuários que estão imersos no contexto
sociocultural atual e que esse contexto rege as interpretações dos significados que serão feitas. Por isso, elas são mais rápidas de serem
incorporadas pela sociedade e têm custo mais baixo, já que não requerem mudanças no contexto social, pois ainda respondem às
necessidades do mercado vigente.
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Inovações incrementais 
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Quanto à inovação radical baseada no design, os autores afirmam que ela se inicia a partir “das entrelinhas e das dinâmicas não faladas no
modelo sociocultural e resulta na proposta radical de novos significados e linguagens que frequentemente implicam na mudança do regime
sociocultural” (2016, p.197).
Seja incremental ou radical, qualquer inovação baseada no design implica na compreensão do mercado e na sua
relação com as tecnologias vigentes.
As inovações baseadas em design, sejam elas focadas em funcionalidade, em significados, ou em ambos, necessitam de um entendimento sobre
como funcionam as dinâmicas de mercado, assim como podem se basear na exploração de novas tecnologias e, principalmente, partem da análise
das necessidades dos usuários. Por isso, o processo de inovação baseada no design está intimamente ligado ao projeto centrado no usuário, já que,
de acordo com esse processo projetual em design, a inovação é determinada pelas necessidades de quem usa os produtos, serviços ou sistemas
projetados.
O design centrado no usuário (user centered design – UCD) considera o indivíduo como sendo o ponto central da ação projetual, e, por isso, tem a
capacidade de criar de acordo com os desejos e necessidades do usuário, gerando boas experiências para o cliente, resultando em vantagem
competitiva para a organização. Para colocá-lo em prática, portanto, o designer e sua equipe mantêm o foco nos desejos, nas necessidades e
limitações dos usuários desde a concepção até o lançamento e a comercialização do produto (e, de preferência, até seu descarte).
Quatro fases importantes para a abordagem UCD.
Originalmente, o design é considerado um processo criativo, mas, como vimos, nos mercados globais cada vez mais competitivos é necessário que
também seja visto como um processo de gestão baseado na inovação e na qualidade total.
Assim, para uma liderança efetiva em design, as empresas devem se utilizar de um processo de design total, que integra os diversos setores de uma
corporação, como engenharia, marketing e gestão, em um processo multidisciplinar que transforma ideias em produtos, serviços e sistemas.
Isso significa que deve haver a integração dos processos criativos de design em diversos setores organizacionais. Logo, o design passa a ser
adotado de forma plena como um processo de planejamento e se torna uma cultura que permeia toda a organização.
O design passa então a fazer parte das estratégias da empresa.
Atualmente, o designer é responsável não apenas por projetar artefatos providos de sentido ou que solucionem problemas de forma e função, mas
também busca resolver problemas de toda uma cadeia de valor. A gestão do design é uma ferramenta fundamental nesse contexto porque ela atua
de forma transversal no processo de implantação de um novo produto, serviço ou sistema.
Inovações radicais 
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Isso significa que a gestão do design é uma abordagem do design que, além de cumprir o objetivo original do design de projetar novos produtos,
tem como propósito a geração de relações que visem à sustentabilidade e ao crescimento do projeto e da empresa.
Portanto, ela parte da premissa que o design não é para ser usado apenas no âmbito da criação de mercadorias ou de projetos, mas também no
aspecto estratégico de um negócio. A inovação e a diferenciação são imprescindíveis, não apenas nos produtos, mas também em todo o sistema
de ações que acontecem no seu entorno.
Resumindo
O design passa a ser encarado como uma atividade projetual que age na formulação, no desenvolvimento e na aplicação de estratégias corporativas
e abrange a gestão, a coordenação e a proposta das várias mídias da empresa.
Isso nos leva a um aspecto importante: para que se alavanque a competitividade, deve haver uma integração entre os produtos, os serviços e a
comunicação com a qual uma empresa se apresenta no mercado, que é a maneira como ela se coloca na sociedade e dá forma à própria estratégia.
Desse modo, a interface entre empresa, cliente e sociedade é fundamental para a gestão do design.
Sistema-produto-serviço
O sistema-produto-serviço permeia as áreas de design e de gestão de uma empresa. Um sistema-produto-serviço é o conjunto orgânico e coeso de
várias mídias – produto, serviço e comunicação – através das quais uma empresa constrói sua identidade e se posiciona no mercado.
Esse sistema compreende desde a concepção e o desenvolvimento de produtos e serviços, o seu uso, a sua comercialização e posterior
distribuição até o seu pós-uso. A comunicação é elemento fundamental desse sistema, pois é através dela que o usuário entra em contato com os
elementos do sistema-produto-serviço de uma empresa. Assim, sistema-produto-serviço abarca diversos elementos estratégicos de uma empresa,
tais como: o produto, o serviço, a comunicação, a distribuição e o pós-uso. Todos esses elementos atuam dentro da empresa de forma transversal e
eles devem ser pensados e utilizados na estratégia empresarial de forma equilibrada e harmônica.
Entenda de que modo o sistema-produto-serviço se diferencia do modelo tradicional empresarial:
Modelo tradicional empresarial
Nesse modelo, o produto é o elemento principal na escala de valores de uma empresa, em detrimento dos outros fatores.
Sistema-produto-serviço
Nesse modelo, os elementos tangíveis e os intangíveis atuam conjuntamente no sentido de direcionar uma melhor percepção da marca por
parte do usuário.
angíveis
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Tangível se refere a tudo que é material e que pode ser percebido através dos cinco sentidos: visão, tato, olfato, audição e paladar. Entre esses
aspectos, estão as características dos produtos e o suporte para utilização dos serviços e sistemas.
ntangíveis
O que é intangível pode ser experimentado, mas é imaterial. São ideias e conceitos e, portanto, abarcam a percepção do usuário sobre o produto ou
serviço e sobre a empresa.
De forma distinta, ao se utilizar do sistema-produto-serviço, a empresa valoriza todos os elementospara se
posicionar no mercado e se comunicar com seu público-alvo.
Logo, de acordo com o sistema-produto-serviço, componentes físicos e não físicos da marca ou empresa e das mercadorias oferecidas por ela
atuam conjuntamente como ferramenta de competividade para colocar a empresa em posição de liderança através do pensamento em design.
Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
A gestão da qualidade é um aspecto fundamental para a gestão do design. Com base no estudado, analise as asserções abaixo sobre a
qualidade total e a relação proposta entre elas.
I. A qualidade total é mais focada nos aspetos relativos aos processos produtivos de um produto, serviço ou sistema.
PORQUE
II. A percepção do consumidor é relacionada à qualidade percebida.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
Parabéns! A alternativa E está correta.
A As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II é uma justificativa correta da I.
B As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
C A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
D A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
E As asserções I e II são proposições falsas.
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As duas afirmativas são falsas porque, como o nome já diz, a qualidade total se refere a todos os aspectos que envolvem o produto, serviço ou
sistema, desde aqueles que são ligados aos processos produtivos aos relativos à percepção de qualidade do usuário.
Questão 2
Acerca do estudo sobre a inovação baseada no design, analise as afirmativas a seguir e marque a opção correta.
Parabéns! A alternativa C está correta.
A inovação baseada no design incremental ou radical necessita de pesquisa de mercado, pois é fundamental que se saiba o que está sendo
oferecido pela concorrência. A inovação transformadora de significados pode ser do tipo incremental ou radical. O modelo tradicional baseado
apenas no investimento em tecnologias atualmente é considerado insuficiente. Uma inovação funcional tem como uma melhoria tecnológica
que pode ser radical ou incremental.
Considerações �nais
Como vimos, a gestão do design é uma abordagem que tem sido cada vez mais utilizada no universo corporativo. Com sua adoção pelas empresas,
o design passa a ser visto também como um elemento estratégico, e não apenas como uma atividade de criação de novos produtos, serviços e
sistemas.
Os designers, assim, passam a atuar mais próximos de todos os níveis estratégicos de um negócio, tornando-o mais competitivo e,
consequentemente, mais lucrativo. Através da sua prática projetual, comunicam aos usuários os valores e objetivos da empresa, permitindo que
seja construído um elo com os consumidores, fortalecendo a identidade corporativa.
Além disso, a gestão do design permite que seja implementada a qualidade total e favorece a inovação baseada no design, com foco no usuário. E,
por meio do sistema-produto-serviço, aumenta a capacidade de comunicação da empresa com o seu público-alvo, colocando-a em uma posição de
destaque no mercado.
A A inovação radical baseada no design dispensa a análise do mercado e da sua relação com as tecnologias vigentes.
B A inovação que transforma o significado e a interpretação dos produtos e serviços oferecidos é do tipo incremental.
C O processo de inovação baseada no design está intimamente ligado ao processo do design centrado no usuário.
D
O modelo tradicional baseado apenas no investimento em novas tecnologias é, nos dias de hoje, considerado suficiente para a
inovação.
E Uma inovação funcional tem como resultado necessário uma melhoria tecnológica radical.
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Podcast
Para concluir este estudo, o podcast a seguir aprofundará os conhecimentos a respeito dos tipos de inovação que podem ser aplicadas à gestão do
design.
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Explore +
Assista ao vídeo Como assim, Design Estratégico?, no canal Professor Gustavo Reias e compreenda melhor como o design se aplica às estratégias.
Assista ao vídeo Qualidade total – direto ao ponto, veiculado pelo canal do Sebrae-SP no YouTube e aprofunde seus conhecimentos sobre o conceito
de qualidade total.
Leia o artigo Gestão do Design e Design: uma relação possível, dos autores Casas e Merino, publicado na e-revista LOGO do Laboratório de
Orientação da Gênese Organizacional, e estude sobre a relação da gestão do design com o design thinking.
Referências
BAXTER, M. Projeto de produto: guia prático para o design de novos produtos. São Paulo: Edgard Blücher, 1998.
DEMARCHI, A. P. P.; FORNASIER, C. B. R.; MARTINS, R. F. de F. Design Thinking e seus códigos visuais na gestão de design para inovação: inovação
incremental pelo modelo geida. DAPESQUISA, v.11, n.16. Florianópolis: UDESC, 2016. Consultado na internet em: 11 maio 2021.
MIOLO, R. Gestão do design e design estratégico. In: Netsaber – artigos, s.d. Consultado na internet em: 22 abr. 2021.
MOZOTA, B. B. de. Gestão do design: usando o design para construir valor de marca e inovação corporativa. Porto Alegre: Bookman, 2011.
PINHEIRO, I. R.; MERINO, E. A. D. Os 4 vetores da inovação: um quadro de referência para a gestão estratégica do design. Estudos em Design, v. 23,
n.2, 2015. Consultado na internet em: 11 maio 2021.
SCHNEIDER, B. Design, uma introdução: o design no contexto social, cultural e econômico. São Paulo: Blucher, 2010.
Material para download
Clique no botão abaixo para fazer o download do conteúdo completo em formato PDF.
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