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16
e)Purinas  ingestão superior a 175mg/dia pode elevar a
excreção urinária de ácido úrico;
Tab. 20:Teor de purinas dos alimentos.
Alimentos com execessiva quantidade de purinas
(150 – 1.000 mg em 100g de alimento)
Timo 825
Anchova 363
Sardinha 295
Fígado 232
Miolo 195
Rim 200
Alimentos com grande quantidade de purinas
(75 – 100 mg em 100g de alimento)
Marisco Coalho
Bacon Pato
Ganso Truta
Peru Bacalhau
Carne bovina Língua
Porco
Vitela
Lentilha
Alimentos com moderada quantidade de purinas
(75 mg em 100g de alimento)
Feijão Carne de frango
Caranguejo Ervilha
Ostra Couve-flor
Salmão Aspargo
Lagosta Espinafre
Atum
Presunto
Cogumelo
Aveia
f) Líquidos  aumentar o volume urinário promove proteção
à formação de cálculos, recomenda-se 30mL/kg/dia.
Recomendações dietéticas gerais:
 Dieta individualizada de acordo com o distúrbio metabólico
e hábito alimentar;
 Evitar restrição de cálcio;
 Ingestão de cálcio e oxalato devem estar em equilíbrio
(relação cálcio oxalato na urina de 5:1);
 Adequar a ingestão de proteína animal;
 Evitar alimentos ricos em purinas;
 Evitar ingestão excessiva de sal;
 Ingestão de potássio deve ser estimulada;
 Suplementos de vitamina C devem ser utilizados com
cautela;
 Ingestão de líquidos para produzir ao menos 2L/dia de
diurese.
Tab. 21. Recomendações nefrolitíase – KRAUSE.
17
OUTROS TIPOS DE LITÍASE
CÁLCULOS DE ESTRUVITA (KRAUSE)
Formam-se na presença de infecções por Klebsiella,
Pseudomonas, Proteus e Urealyticum que carreiam
uréase, uma enzima que quebra a uréia. O tratamento
consiste no rastreamento e tratamento das ITU.
CÁLCULOS DE CISTINA (KRAUSE)
A conduta é alterar o pH urinário, via dieta das cinzas
alcalinas e ingestão de líquidos de mais de 4L/d para
prevenir a cristalização da cistina. A menor ingestão de
sódio pode ser útil na redução de cistina na urina.
A solubilidade da cistina aumenta em pH urinário for
inferior a 7, logo, o cuidado é manter o pH alcalino 24h por
dia, mesmo em repouso.
OUTROS CÁLCULOS (KRAUSE, 2013)
Estes cálculos incluem de Indinavir (em virtude de uso
de antiretroviral para tratamento de HIV) e de melamina
(contaminação de fórmula infantil).
EXERCÍCIOS
1) O paciente que apresenta IRC beneficia-se da dieta
restrita de proteínas. Uma dieta hiperprotéica provoca as
seguintes alterações na filtração e na pressão glomerular,
respectivamente: (Residência HUPE)
(A)Aumento – aumento
(B)Aumento – redução
(C)Redução – aumento
(D)Redução – redução
2) Pacientes submetidos a transplantes renais são tratados
no pós-operatório com altas doses de corticosteróides,
cujas repercussões metabólicas são: elevada
gliconeogênese, dislipidemias, baixa síntese protéica,
balanço negativo de cálcio e osteoporose. A dieta
adequada para o tratamento destes pacientes apresenta
teor de macronutrientes energéticos com as seguintes
características: (Residência HUPE)
(A)Alto em glicídios, alto em proteínas e baixo em lipídios.
(B)Alto em glicídios, baixo em proteínas e alto em lipídios.
(C)Baixo em glicídios, baixo em proteínas e alto em
lipídios.
(D)Baixo em glicídios, alto em proteínas e baixo em
lipídios.
(E)Alto em glicídios, baixo em proteínas e baixo em
lipídios.
3) Na dieta para nefropatia diabética associada à diálise
peritoneal contínua, as recomendações nutricionais dos
macronutrientes carboidratos, lipídeos e proteínas, em
percentuais calóricos são, respectivamente: (Residência
HUPE)
(A)35-35-20
(B)40-35-25
(C)50-35-15
(D)60-30-10
4) Os fatores alimentares que interferem na cascata
litogênica, aumentando as chances de cálculos renais ou
atuam como protetores, diminuindo os riscos. São
considerados fatores alimentares inibidores da gênese da
nefrolitíase. (Residência HUPE)
(A)lipídios e cálcio
(B)fibras e magnésio
(C)proteínas e vitamina C
(D)carboidratos e potássio
5) As recomendações nutricionais diárias para pacientes
adultos com síndrome nefrótica relacionadas a g ptna/kg
de peso e percentual lipídio são, respectivamente:
(Residência HUPE)
(A)1 a 2 / ≤ 30%
(B)1 a 1,5 / ≤ 35%
(C)0,8 a 1 / ≤ 35%
(D)0,8 a 1 / ≤ 30%
6) No paciente renal crônico em tratamento hemodialítico,
a doença óssea metabólica é secundária ao seguinte fator:
(Residência HUPE)
(A)dialisato
(B)hipercalcemia
(C)hiperfosfatemia
(D)deficiência de vitamina D
7) A síndrome de Fanconi atinge adultos e crianças e esta
relacionada à incapacidade do rim de reabsorver, em nível
tubular, determinadas substancias. Além da administração
de cálcio, a orientação nutricional utilizada nesta situação
é: (Residência HUPE)
(A)Restrição de líquidos, sódio e potássio
(B)Restrição de líquidos, vitamina D e cálcio
(C)Oferta de bicarbonato, fósforo e vitamina D
(D)Oferta de alimentos ácidos, vitamina C e cálcio.
8) A terapia nutricional de um paciente com insuficiência
renal crônica, em diálise de manutenção, deve considerar
um aporte: (Residência HUPE – 2005)
(A)hipoprotéico, com suplementação de vitamina A e fibras
(B)hipolipídico, com restrição de L-carnitina e água
(C)hiperprotéico, com suplementação de vitamina D e ferro
(D)normolipídico, com restrição de potássio e calcio
9) Alguns fatores alimentares interferem na cascata
litogênica. São fatores promotores e protetores da
formação de cálculos renais, respectivamente: (Residência
HUPE – 2005)
(A)potássio e sódio
(B)vitamina C e líquidos
(C)magnésio e potássio
(D)carboidratos simples e vitamina C
10) A insuficiência renal crônica é clinicamente
caracterizada pela perda progressiva das funções
exócrinas e endócrinas dos rins, que se traduzem pela
presença dos seguintes sinais: (Residência HUPE – 2005)
(A)Azotemia, acidose metabólica, hipocalcemia e
hiperfosfatemia
(B)Alcalose metabólica, anemia, hiperuricemia e
hipercalemia
(C)Azotemia, anemia, hipernatremia e hipofostatemia
(D)Acidose metabólica, hipouricemia, hipercalcemia e
hiponatremia
11) Nos pacientes com cálculo renal de ácido úrico,
recomenda-se as seguintes medidas terapêuticas
relacionadas a ingestão hídrica e tipo de dieta,
respectivamente:
(A)Diminuição à noite – alcalina
(B)Diminuição diária – neutra
(C)Aumento diário – alcalina
(D)Aumento à noite – neutra
(E)Aumento diário – neutra
12) Roberto tem 60 anos e diagnóstico de IRC em
tratamento conservador há 3 anos. Foi encaminhado ao
ambulatório de Nutrição por necessitar de cuidados
18
nutricionais especiais. O nutricionista foi informado que, no
intervalo da consulta, o paciente apresentou soluços
intercorrentes e convulsões, sem outras alterações
clínicas. Ao fazer uma anamnese alimentar, o mesmo
observou que Roberto ingeriu a seguinte fruta que está
relacionada à esse quadro clínico (Residência HUPE
2008):
(A) açaí
(B) laranja
(C) jabuticaba
(D) carambola
13) Angélica tem 30 anos e recebeu diagnóstico de litíase
renal. Após análise química deste cálculo, a conclusão é
que seu principal constituinte é oxalato de cálcio. Dentre os
alimentos abaixo, os que apresentam maior concentração
de oxalato são (Residência HUPE 2008):
(A) tomate e espinafre
(B) beterraba e quiabo
(C) couve e café solúvel
(D) berinjela e amendoim
14)O paciente L.F.S., portador de insuficiência renal, em
tratamento hemodialítico, 70 Kg, apresentando nitrogênio
ureico sérico de 4,8 g, deve ser orientado com dieta (EAOT
2002)
(A) hipercalórica, hipossódica, 70 g de proteínas, sem
restrição hídrica.
(B) hipercalórica, hipossódica, 40 g de proteínas, 2500 ml
de líquidos por dia.
(C) normocalórica, hipossódica, 70 g de proteínas, 800 ml
de líquidos por dia.
(D) normocalórica, hipossódica, 40 g de proteínas, 2000
ml de líquidos por dia.
15)Vários alimentos possuem níveis elevados de oxalato,
porém somente alguns elevam a excreção urinária, a saber
(EAOT 2002),
(A) espinafre, morango e nozes.
(B) espinafre, banana e chocolate.
(C) farelo de trigo, maçã e chá.
(D) couve, banana e nozes.
16)Assinale a alternativa que completa, correta e
respectivamente, as lacunas abaixo (EAOT 2003).
As restrições dietéticas no caso de falência renal crônica,
envolvem ingestão controlada de vitaminas _________ e
minerais _________.(A) A e D / (Na,Mg,Ca)
(B) C e D / (P,Na,Mg)
(C) A e D / (Na,Mg,P)
(D) E e B12 / (Ca,Na,P)
17)Assinale a alternativa que preenche correta e
respectivamente as lacunas abaixo (EAOT 2005).
No planejamento de suporte nutricional para pacientes
em diálise peritoneal ambulatorial contínua (CAPD),
sem necessidade de repleção, as recomendações devem
ser:
VET = __________Kcal / Kg de peso corpóreo ideal
proteínas = ________g / Kg de peso corpóreo ideal
liqüido = _______ ml / dia
(A) 25 / 1,2 / 2500
(B) 40 / 0,6 / 3000
(C) 35 / 1,0 / 1000
(D) 30 / 2,0 / 3000
18)Na Insuficiência Renal Crônica (IRC), a função renal
regride gradualmente ao longo do tempo. As opções
de tratamento, nesse caso, vão depender do grau da
perda renal, podendo-se fazer, então, por restrição
dietética e medicamentos, terapia dialítica e
transplante renal. Assim sendo, é CORRETO afirmar
que (EAOT 2006):
(A) a hemodiálise é o processo dialítico mais comum, por
ser rápido e eficiente, entretanto apresenta como principais
complicações a peritonite e hiperglicemia.
(B) a intervenção dietética que, na fase pré-dialítica,
previne ou melhora a sintomatologia urêmica é a restrição
de lipídeos.
(C) os pacientes em diálise peritoneal recebem dietas
hipoprotéicas, hipercalóricas, hipocalêmicas e,
freqüentemente, com restrição hídrica.
(D) um paciente em tratamento conservador, sem terapia
dialítica, com Taxa de Filtração Glomerular (TFG) menor
que 60mL/min, deve receber uma dieta com 0,6 g/kg/dia
de proteínas.
19)Um paciente com IRC foi internado com potássio sérico
de 6,0mEq/l.Qual dos alimentos abaixo ele poderá
fazer uso diariamente (CSM 2004)?
(A)Feijão
(B)Batata
(C)Melão
(D)Farelo de aveia
(E)Maçã
20)O paciente eutrófico em CAPD necessita de uma dieta
(CSM 2005)
(A)hiperPTN e com restrição de CHO
(B)normoPTN e sem restrição hídrica
(C)hiperPTN e com restrição hídrica
(D)normoPTN e com restrição calórica
(E)hiperPTN e sem restrição hídrica
21)Em relação à dieta indicada para pacientes com
urolitíase por oxalato de cálcio, assinale a opção
correta.
(A)Leite e derivados devem ser evitados (CSM 2005)
(B)normoPTN pobre em purinas.
(C)Controle de sódio dietético é desnecessário
(D)Hipocalórica pobre em potássio
(E)Ingestão de fibras não é indicada
22)A anemia presente no IRC é (CSM 2006):
(A)Hipocrômica microcítica
(B)Normocrômica normocítica
(C)Megaloblástica hipocrômica
(D)Hipocrômica normocítica
23) A ingestão recomendada de proteína e calorias para
pacientes com insuficiência renal crônica em hemodiálise
de manutenção é, respectivamente (INCA 2009):
(A)1,0 – 1,2g ptn/Kg/dia, ≥ 35 Kcal /Kg/dia
(B)0,5 – 0,6g ptn/Kg/dia, ≥ 30 Kcal /Kg/dia
(C)1,5 – 2g ptn/Kg/dia, ≥ 40 Kcal /Kg/dia
(D)0,6g – 0,8g ptn/Kg/dia, ≥ 25 Kcal /Kg/dia
24)Janete tem 65 anos, é negra e tem diagnóstico de
nefropatia hipertensiva. Encontra-se em tratamento
dialítico há cinco anos. Durante a hemodiálise Janete
relatou ao nutricionista perda de apetite e constipação
intestinal.
A avaliação neste dia revela:
Avaliação nutricional:
Peso pré-hemodiálise: 62Kg
Peso seco: 58Kg
Estatura: 1,60m
Diurese residual: 500ml
Avaliação laboratorial:
Glicose: 80 mg/dl
19
Uréia: 82 mg/dl
Creatinina: 3,4 mg/dl
Sódio: 133 mEq/l
Potássio: 5,8 mEq/l
Para Janete a recomendação energética (em Kcal/Kg de
peso) e de líquidos (em ml) é, respectivamente, de:
(A) 25/800
(B) 30/1000
(C) 35/1200
(D) 40/1500
25) A necessidade para indivíduos no período de 4 – 6
semanas após transplante renal é de (kcal/kg PI) – FESP
2009:
(A)20 – 25
(B)30 – 35
(C)25 – 30
(D)30 – 45
(E)15 - 20
26) A importância da terapia nutricional no tratamento de
pacientes com Insuficiência Renal Crônica (IRC) é
reconhecida há várias décadas. A quantidade, o tipo e o
momento para a restrição protéica são de fundamental
importância, devendo o Nutricionista estar atento às
recomendações individuais para cada caso. Se um
paciente está em fase não dialítica da doença e possui
uma taxa de filtração glomerular de 47 mL/min, a
recomendação de proteína da dieta deve ser de (EAOT
2009):
A) 0,9g/kg de peso ideal/dia.
B) 0,6g/kg de peso ideal/dia.
C) 0,4g/kg de peso ideal/dia.
D) 1,0g/kg de peso ideal/dia.
27) Para pacientes adultos em hemodiálise, recomenda-se
a ingestão calórica diária de quantas kcal/kg de peso?
(A)20
(B)25
(C)30
(D)35
(E)40
28) (Residência UFF – 2010) A desnutrição calórico-
proteica é bastante comum e sua ocorrência tem sido
relatada em pacientes com insuficiência renal crônica
(IRC), tanto na fase pré-dialítica, como na fase dialítica.
Sobre a desnutrição e os déficits nutricionais relacionados
a essa enfermidade, é correto dizer:
(A) Enfermidades agudas recorrentes não interferem no
estado nutricional por serem de rápida resolução clínica.
(B) O acúmulo de ureia no sangue não interfere na
desnutrição e na anorexia.
(C) Existe aumento do efeito de hormônios como: insulina,
hormônio do crescimento tipo 1 semelhante à insulina e
hormônio do crescimento.
(D) A acidose metabólica induz ao catabolismo proteico e
compromete a utilização do nitrogênio.
29) (Residência UFF – 2010) Sobre os pacientes renais
em tratamento de hemodiálise é correto dizer:
(A) A recomendação de energia para repleção de peso é
de 35-45 kcal/kg/dia.
(B) Recomenda-se a ingestão de carboidratos, por via oral,
somente sob a forma de sacarose e frutose, entre 50-60%
do total de calorias oferecido.
(C) O volume de excreção urinária não é um bom guia
para recomendação de ingestão hídrica.
(D) A acidose metabólica aumenta a sensibilidade ao
Paratormônio (PTH) e este diminui a reabsorção de cálcio
ósseo.
30) (Residência UFF – 2010) Sabe-se que a hipercalciúria
idiopática é uma das causas metabólicas primárias da
litíase renal. Sobre a litíase renal é correto dizer:
(A) Na hiperuricosúria, a recomendação nutricional de
proteínas deve ser de 1,5g/kg/dia e, nesses casos,
recomenda-se a ingestão de anchova, farelo de trigo,
espinafre e arenque para diminuir a formação de urato.
(B) Na hiperoxalúria, é indicada a ingestão de líquidos a
cada 3 horas e a restrição de alimentos ricos em oxalato.
(C) Na hiperoxalúria, a ingestão de vitamina C deve ser de
1500mg/dia para evitar a formação de oxalato.
(D) Os tipos de cálculo renal mais frequentemente
encontrados são os de estruvita e ácido úrico.
31) (Residência UFF – 2010) Marque a alternativa correta
sobre a dietoterapia aplicada a pacientes com insuficiência
renal crônica em tratamento conservador.
(A) Para pacientes diabéticos que apresentem taxa de
filtração glomerular entre 25 e 60 mL por minuto é
recomendada dieta com restrição de proteínas, perfazendo
um total diário de 1,1g/kg.
(B) A ingestão de proteína deve ser restringida para
pacientes que apresentem taxa de filtração glomerular
acima de 60 mL/minuto, mesmo que não haja sinais de
progressão da insuficiência renal.
(C) A ingestão de sódio diária deve ser entre 4-6 g e a
ingestão de cálcio deve ser menor que 1000mg/dia .
(D) A recomendação nutricional de fósforo deve ser menor
que 800mg/dia.
32) (Residência UFRJ – 2010) Paciente, sexo masculino,
com diagnóstico de insuficiência renal crônica em
tratamento conservador, apresenta taxa de filtração
glomerular de 20 mL/min. Na avaliação do estado
nutricional, apresenta desnutrição protéica-calórica. Quais
os requerimentos nutricionais de energia e proteína para
esse paciente?
(A) acima de 35 Kcal/kg peso corporal/dia de energia e 0,3
g de proteína/Kg peso corporal/dia mais suplementação
com mistura de aminoácidos essenciais e cetoácidos mais
1g de proteína para cada grama de proteinúria
(B)acima de 30 Kcal/kg peso corporal/dia de energia e 0,8
g de proteína/Kg peso corporal/dia mais suplementação
com mistura de aminoácidos essenciais e cetoácidos
(C) na faixa de 30-35 Kcal/kg peso corporal/dia de energia
e 0,6 g de proteína/Kg peso corporal/dia
(D)acima de 35 Kcal/kg peso corporal/dia de energia e 0,3
g de proteína/Kg peso corporal/dia mais suplementação
com mistura de aminoácidos essenciais e cetoácidos
33) (Residência INCA – 2010) A insuficiência renalcrônica
é uma síndrome clínica decorrente da perda lenta,
progressiva e irreversível das funções renais. Marque a
afirmativa correta:
(A) A dieta hiperproteica pode contribuir para a prevenção
e tratamento do hiperparatireoidismo secundário, da
acidose metabólica e da intolerância à glicose.
(B) A restrição proteica promove redução na geração de
produtos nitrogenados tóxicos e íons orgânicos
responsáveis pelos distúrbios clínicos e metabólicos da
uremia.
(C) A dieta hiperproteica prolonga o tempo para a entrada
em diálise, quando comparada à dieta hipoproteica.
(D) Pacientes crônicos necessitam de dieta hiperproteica
para manter balanço nitrogenado positivo, mesmo com
uma ingestão energética inferior às suas necessidades.
20
34) (Residência INCA – 2010) A formação de cálculos no
trato urinário é um fenômeno multifatorial, que resulta na
supersaturação urinária, nucleação de cristais, agregação,
retenção e no crescimento de cristais. A dieta exerce papel
relevante sobre a excreção urinária, tanto de promotores
quanto de inibidores da formação de cálculos. Marque a
opção INCORRETA.
(A) Estudos comprovaram que a ingestão de cálcio exerce
um efeito tão importante quanto o oxalato dietético sobre a
oxalúria. Em condições normais, o cálcio absorvido se liga
ao oxalato no intestino, formando um complexo insolúvel.
(B) Não existem estudos prospectivos que comprovem que
a restrição de cálcio reduza a recorrência dos cálculos,
sendo uma dieta inadequada que pode acarretar balanço
negativo de cálcio.
(C) O oxalato urinário é proveniente da dieta, do
metabolismo endógeno e da vitamina C. Os estudos
comprovam que a redução de oxalato e cálcio da dieta
reduz a formação de cálculos de oxalato de cálcio.
(D) O sódio participa da litogênese pelo seu efeito em
elevar o cálcio urinário. Os estudos epidemiológicos
sugerem que uma elevada ingestão de sódio aumenta o
risco de formação de cálculos.
35) Os alimentos potencialmente ácidos ou de cinza ácida
que influenciam na acidez da urina, interferindo na
nefrolitíase, são (CEPERJ 2011):
(A) açúcar
(B) manteiga
(C) macarrão
(D) mel
GABARITO
1 – A 2 – D 3 – A 4 – B 5 – D
6 – C 7 – C 8 – C 9 – B 10 – A
11 - C 12 - D 13 - B 14 – C 15 – A
16 – C 17 – A 18 – D 19 – E 20 – E
21 – B 22 - B 23 - A 24 - B 25 – B
26 - B 27 – C / D 28 – D 29 – A 30 – B
31 – D 32 – D 33 – B 34 – C 35 - C

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