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Estruturação e Organização do Sistema Único de Assistência Social. Karoline Aires Ferreira Vasconcelos Conteúdo licenciado para Patric Lopes Rodrigues - 009.390.235-20 Apresentação da Facilitadora e dos Participantes. • Quem sou? • Atividade de apresentação dos participantes: ✓ Cinco participantes se apresentas, em até um minuto, seguindo o roteiro: Nome, Formação, Organização em que trabalha, Cargo/função, Estado de onde fala, o que espera do curso-expectativas. Conteúdo licenciado para Patric Lopes Rodrigues - 009.390.235-20 OBJETIVO DO CURSO Fornecer aos participantes conhecimento sobre os fundamentos normativos que estruturam e organizam a política nacional de assistência social e o Sistema Único de Assistência Social, considerando as especificidades, da gestão compartilhada e participativa. Conteúdo licenciado para Patric Lopes Rodrigues - 009.390.235-20 Tópicos do Curso • A Política de Assistência Social e as suas especificidades normativas. • Conhecendo e aprofundando nos Marcos Normativos - a Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais e a Norma Operacional Básica do SUAS. • O SUAS no Município – A Lei do SUAS. • Composição das Equipes de Referência. • Concursos e contratações no âmbito do SUAS. Conteúdo licenciado para Patric Lopes Rodrigues - 009.390.235-20 OBJETIVO DA APRENDIZAGEM • Identificar as principais normativas e seus fundamentos que regem a Política de Assistência Social. • Reconhecer nas principais normativas as especificidades do SUAS em relação a sua estruturação e organização – conceitos estruturantes, responsabilidades e etc. • Aplicar os fundamentos normativos na elaboração da lei que organiza o SUAS no âmbito dos municípios. Conteúdo licenciado para Patric Lopes Rodrigues - 009.390.235-20 6 Acordo Pedagógico •Permitido perguntas •Avaliação ao Final. •Virtual: de 09,16, 23/02; 02 e 09/03. •Horário: 19h00 às 21h00. •Intervalo: 10 minutos. Conteúdo licenciado para Patric Lopes Rodrigues - 009.390.235-20 PARTE I Conteúdo licenciado para Patric Lopes Rodrigues - 009.390.235-20 Qual o objetivo da regulação no SUAS?? NORMATIZAR PARA GARANTIR INSTITUCIONALIDADE GARANTIR O ACESSO E COM QUALIDADE FISCALIZAR A PRESTAÇÃO DO SERVIÇO “ A regulação SUAS, se de fato entendida e praticada, é Uma grande arma de luta em defesa do campo da política De assistência social, pois orienta e define as condições Objetivas para as quais a política é conclamada a atuar e a Ter definido orçamentariamente o custo e custeio de seus Serviços a partir de padrões de operação definidos” (Sposati 2013, p.25) Conteúdo licenciado para Patric Lopes Rodrigues - 009.390.235-20 A Trajetória da Política de Assistência Social sob a ótica de seus marcos normativos. 1988 1993 1997 1998 2003 ... 2022 Conteúdo licenciado para Patric Lopes Rodrigues - 009.390.235-20 Editada a 1ª Norma Operacional Básica (NOB) 1997 Aprovação da Lei Orgânica de Assistência Social ( Lei nº 8.742, de 1993) (PL nº 4.100, de 1993) 1993 Primeira redação da Lei Orgânica de Assistência Social que é vetada no Congresso Nacional. (PL nº 3.099, de 1989) 1990 Promulgada a Constituição Federal. 1988 1993 Conteúdo licenciado para Patric Lopes Rodrigues - 009.390.235-20 Constituição Federal Art.6º Art. 194 Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social. Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos: I - universalidade da cobertura e do atendimento; II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais; III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços; IV - irredutibilidade do valor dos benefícios; V - eqüidade na forma de participação no custeio; VI - diversidade da base de financiamento; VI - diversidade da base de financiamento, identificando-se, em rubricas contábeis específicas para cada área, as receitas e as despesas vinculadas a ações de saúde, previdência e assistência social, preservado o caráter contributivo da previdência social; VII - caráter democrático e descentralizado da gestão administrativa, com a participação da comunidade, em especial de trabalhadores, empresários e aposentados. VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados.Conteúdo licenciado para Patric Lopes Rodrigues - 009.390.235-20 Constituição Federal Art.203 A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos: I - a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice; II - o amparo às crianças e adolescentes carentes; III - a promoção da integração ao mercado de trabalho; IV - a habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária; V - a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover à própria manutenção ou de tê-la provida por sua família, conforme dispuser a lei. VI - a redução da vulnerabilidade socioeconômica de famílias em situação de pobreza ou de extrema pobreza. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 114, de 2021) Conteúdo licenciado para Patric Lopes Rodrigues - 009.390.235-20 Constituição Federal Art. 204 As ações governamentais na área da assistência social serão realizadas com recursos do orçamento da seguridade social, previstos no art. 195, além de outras fontes, e organizadas com base nas seguintes diretrizes: I - descentralização político-administrativa, cabendo a coordenação e as normas gerais à esfera federal e a coordenação e a execução dos respectivos programas às esferas estadual e municipal, bem como a entidades beneficentes e de assistência social; II - participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis. Parágrafo único. É facultado aos Estados e ao Distrito Federal vincular a programa de apoio à inclusão e promoção social até cinco décimos por cento de sua receita tributária líquida, vedada a aplicação desses recursos no pagamento de: I - despesas com pessoal e encargos sociais; II - serviço da dívida; III - qualquer outra despesa corrente não vinculada diretamente aos investimentos ou ações apoiados. Conteúdo licenciado para Patric Lopes Rodrigues - 009.390.235-20 Editada a Norma Operacional Básica de Recursos Humanos do SUAS, aprovada pela Resolução nº 01 , de 25 de janeiro de 2007, do CNAS. (Em vigor) 2006 Edição da 3ª NOBSUAS após a realização da V Conferência Nacional de Assistência Social . 2005 Editada a 2ª Política Nacional de Assistência Social , aprovada pela Resolução nº 145, de 15 de outubro de 2004, do CNAS. (Em vigor) E o Decreto nº 5.085, de 19 de maio de 2004 2004 Deliberação IV Conferência Nacional de Assistência Social pela implantação do SUAS como modelo de gestão da AS. 2003 Editada a 2ª NOB e aprovação da 1º Política Nacional de Assistência Social e A Lei nº 9.604 que dispõe sobre a prestação de contas. 1998 Conteúdo licenciado para Patric Lopes Rodrigues - 009.390.235-20 LEI Nº 9.604, DE 1998. Art. 1º (Inconstitucional pela ADI 1.934) Os recursos poderão ser repassados automaticamente para o fundoestadual, do Distrito Federal ou municipal, independentemente de celebração de convênio, ajuste, acordo ou contrato, desde que atendidas as exigências deste artigo pelo respectivo Estado, Distrito Federal ou Município. Parágrafo único. Os recursos do Fundo Nacional de Assistência Social recebidos pelos fundos estaduais, municipais ou do Distrito Federal, na forma prevista no caput, serão aplicados segundo as prioridades estabelecidas nos planos de assistência social aprovados, pelos respectivos conselhos, buscando, no caso de transferência aos fundos municipais, a compatibilização no plano estadual e respeito ao princípio de equidade. Art. 2º A prestação de conta da aplicação dos recursos financeiros oriundos do Fundo Nacional de Assistência Social, a que se refere a Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, será feita pelo beneficiário diretamente ao Tribunal de Contas do Estado ou do Distrito Federal, no caso desses entes federados, e à Câmara Municipal, auxiliada pelos Tribunais de Contas dos Estados ou Tribunais de Contas dos Municípios ou Conselhos de Contas dos Municípios, quando o beneficiário for o Município, e também ao Tribunal de Contas da União, quando por este determinado. Parágrafo único. É assegurado ao Tribunal de Contas da União e ao Sistema de Controle Interno do Poder Executivo da União o acesso, a qualquer tempo, à documentação e comprobatória da execução da despesa, aos registros dos programas e a toda documentação pertinente a assistência social custeada com recursos do Fundo Nacional de Assistência Social. Conteúdo licenciado para Patric Lopes Rodrigues - 009.390.235-20 PNAS/2004 Resolução nº 145, de 2004. ➢ Traz a definição de usuários descrevendo aquele que necessita: “Constitui o público usuário da Política de Assistência Social, cidadãos e grupos que se encontram em situações de vulnerabilidade e riscos, tais como: famílias e indivíduos com perda ou fragilidade de vínculos de afetividade, pertencimento e sociabilidade; ciclos de vida; identidades estigmatizadas em termos étnico, cultural e sexual; desvantagem pessoal resultante de deficiências; exclusão pela pobreza e, ou, no acesso às demais políticas públicas; uso de substâncias psicoativas; diferentes formas de violência advinda do núcleo familiar, grupos e indivíduos; inserção precária ou não inserção no mercado de trabalho formal e informal; estratégias e alternativas diferenciadas de sobrevivência que podem representar risco pessoal e social”. Conteúdo licenciado para Patric Lopes Rodrigues - 009.390.235-20 NOBRH-SUAS Resolução nº 269, de 2006. ➢ Estabelece princípios e diretrizes para a gestão do trabalho no SUAS; ➢ Estabelece como prioridade a capacitação e qualificação técnico-política dos profissionais da política de assistência social; ➢ Impulsiona estímulos e valorização desses trabalhadores; ➢ identificar os pactos necessários entre gestores, servidores, trabalhadores da rede socioassistencial, com base no compromisso da prestação de serviços continuados ou permanentes ao cidadão e da prestação de contas de sua qualidade e resultados. ➢ Define os profissionais que atuam na Assistência Social, caracterizando suas expectativas de formação e capacitação para a construção do SUAS; Conteúdo licenciado para Patric Lopes Rodrigues - 009.390.235-20 Editada Nova Norma Operacional do SUAS, aprovada pela Resolução nº 33, de 2012, do CNAS. (Em vigor) E o Decreto nº 7.788 que regulamento o FNAS. 2012 Sanção Da Lei nº 12.435 que promove alterações estruturais na LOAS e Edição do Decreto nº 7.636 que regulamento o IGDSUAS. 2011 Edita a Tipificação Nacional dos Serviços Socioassisten ciais, aprovada pela Resolução nº 109, 11 de novembro de 2009, do CNAS. (em vigor) 2009 Edita a Lei nº 12.101, de 2009, que dispõe sobre a certificação das entidades beneficentes de assistência social (revogada) E, do Protocolo de Gestão Integrada aprovado pela Resolução CIT Nº 7, de 10 de setembro de 2009) 2009 Aprovação do I Plano Decenal do SUAS (2006- 2016) na VI Conferência Nacional de Assistência Social. 2007 Conteúdo licenciado para Patric Lopes Rodrigues - 009.390.235-20 Protocolo de Gestão Integrada. Resolução CIT nº 07, de 2009. ➢ Art. 1º Acordar procedimentos para a gestão integrada dos serviços, benefícios socioassistenciais e transferências de renda para o atendimento de indivíduos e de famílias beneficiárias do PBF, PETI, BPC e benefícios eventuais, no âmbito do SUAS. ➢ Art. 2º A gestão integrada consiste na articulação entre serviços, benefícios e transferências de renda no âmbito do SUAS e tem como diretrizes: ➢ I - a co-responsabilidade entre os entes federados; ➢ II - as seguranças afiançadas pela Política Nacional de Assistência Social; ➢ III - a centralidade da família no atendimento socioassistencial de forma integral, visando a interrupção de ciclos intergeracionais de pobreza e de violação de direito. Conteúdo licenciado para Patric Lopes Rodrigues - 009.390.235-20 Lei nº 12.435, de 2011. Principais alterações estruturais. ➢ O SUAS passa a estar reconhecido legalmente enquanto sistema que faz a gestão da política de assistência social (art.6º) ➢ Institui legalmente ➢ os Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) e o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS); ➢ os serviços de Atenção Integral à Família – PAIF e de Atenção Especializada à Famílias e Indivíduos – PAEFI; Programa de Erradicação ao Trabalho Infantil – PETI; ➢ Prevê que o órgão gestor de assistência social deve prover a infraestrutura necessária ao funcionamento do Conselho de Assistência Social; ➢ Incorpora o conceito de pessoa com deficiência de acordo com a CONVENÇÃO INTERNACIONAL DOS DIREITOS DA PESSSOA COM DEFICIÊNCIA; ➢ Institui o Índice de Gestão Descentralizada – IGD do SUAS; ➢ Institui que o cofinanciamento do SUAS, destinados à execução das ações continuadas de assistência social, pode ser aplicado no pagamento dos profissionais que integrarem as equipes de referência. (percentual a ser estabelecido por Resolução do CNAS) – art. 6º-E. Conteúdo licenciado para Patric Lopes Rodrigues - 009.390.235-20 NOBSUAS/2012 Resolução nº 33, de 2012. ➢ Adequação da NOBSUAS à nova legislação da Assistência Social, a Lei nº 12.435 (Lei do SUAS); ➢ Estabelece a pactuação de prioridades e metas nacionais de aprimoramento do SUAS com processo de planejamento realizado a cada 4 anos, com revisão anual; ➢ Prevê a pactuação nas CIBs de prioridades e metas estaduais; ➢ A implantação da vigilância socioassistencial; ➢ A implantação dos blocos de financiamento para o repasse fundo a fundo; ➢ Definição de princípios organizativos e também éticos para oferta socioassistencial. ❑ TEMA DA NOSSA PRÓXIMA AULA. Conteúdo licenciado para Patric Lopes Rodrigues - 009.390.235-20 Edição da Lei Complement ar nº 187, Certificação de Entidades Beneficente e 202220202019 Edição do Decreto nº10.009 que institui a CIT do SUAS e Decreto nº 10.049 que institui o Núcleo de Educação Permanente do SUAS. E Decreto nº10.128 que institui a mesa da gestão do trabalho do SUAS. 2016 Edição da Lei nº 13.019 que estabelece regime jurídico para celebração de parcerias da Administração pública com as organizações da sociedade civil. 2014 Edição do Decreto nº 10.282, define os serviços públicos essenciais E a Medida Provisória nº 953 que aprovou crédito extraordinári o para o SUAS na pandemia de Covid-19. Aprovação do II Plano Decenal do SUAS (2016-2026) Aprovada pela Resolução nº 7, de 18 de maio de 2016. (em vigor) E, editada a Resolução nº 21 de 24 de novembro de 2016, do CNAS, estabelece requisitos para a celebração de parcerias no SUAS. Conteúdo licenciado para Patric Lopes Rodrigues - 009.390.235-20 MROSC Lei nº 13.109, de 2014 e Resolução CNAS nº 21, de 24 de novembro de2016. ➢ Avança no sentido de profissionalizar as ofertas das organizações da sociedade civil. ➢ Passa a considerar as especificidades de cada Política Pública quando da celebração das parcerias: Art. 2o-A. As parcerias disciplinadas nesta Lei respeitarão, em todos os seus aspectos, as normas específicas das políticas públicas setoriais relativas ao objeto da parceria e as respectivas instâncias de pactuação e deliberação. ➢ A Resolução nº 21, de 2016, estabelece requisitos para celebração de parcerias com as entidades de assistência e inclusive prevê limites para a dispensa do chamamento público. Possibilidade de criação de padrão nacional para as parcerias do SUAS Segurança Jurídica Necessidade de planejamento , em conformidade com os planos de assistência social. Clareza das etapas da parcerias Conteúdo licenciado para Patric Lopes Rodrigues - 009.390.235-20 Conteúdo licenciado para Patric Lopes Rodrigues - 009.390.235-20 Principais artigos da Lei Orgânica de Assistência Social . Lei nº 8.742, de 1993. Conteúdo licenciado para Patric Lopes Rodrigues - 009.390.235-20 *IMAGEM EXTRAÍDA DA CARTILHA DO CNAS “SUAS MODO DE USAR” O que é O SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL? Conteúdo licenciado para Patric Lopes Rodrigues - 009.390.235-20 • Art. 1º A assistência social, direito do cidadão e dever do Estado, é Política de Seguridade Social não contributiva, que provê os mínimos sociais, realizada através de um conjunto integrado de ações de iniciativa pública e da sociedade, para garantir o atendimento às necessidades básicas. • Art. 6o A gestão das ações na área de assistência social fica organizada sob a forma de sistema descentralizado e participativo, denominado Sistema Único de Assistência Social (Suas), com os seguintes objetivos: (...) § 2o O Suas é integrado pelos entes federativos, pelos respectivos conselhos de assistência social e pelas entidades e organizações de assistência social abrangidas por esta Lei. Conteúdo licenciado para Patric Lopes Rodrigues - 009.390.235-20 • O SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL – é um sistema padronizado de gestão da política de Assistência Social mantido com repartição de competências pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios; • Consolida a gestão compartilhada, o cofinanciamento e cooperação técnica entre os entes. • Conta a participação da sociedade civil por meio das organizações da sociedade civil, movimentos sociais, associações integrados aos conselhos de assistência social ( Integra a rede pública e privada das ofertas socioassistenciais) • Garante Apoio à família e aos indivíduos no enfrentamento das dificuldades com um conjunto de serviços e programas próprios por meio de equipamentos públicos ou organizações da sociedade social (entidades). Conteúdo licenciado para Patric Lopes Rodrigues - 009.390.235-20 Conteúdo licenciado para Patric Lopes Rodrigues - 009.390.235-20 Gestão SNAS SEAS SMAS Negociação e Pactuação CIT CIB Deliberação e Controle Social CNAS CEAS CMAS Financiamento FNAS FEAS FMAS Rede Socioassistencial Unidades estatais e não-estatais Usuários do SUAS Instâncias do Sistema Descentralizado e Participativo da Assistência Social Conteúdo licenciado para Patric Lopes Rodrigues - 009.390.235-20 PRINCÍPIOS E DIRETRIZES ESTRUTURANTES DA GESTÃO DO SUAS ( Arts.4º e 5º) Descentralização político-administrativa e comando único das ações em cada esfera de governo Primazia da responsabilidade do Estado na condução da política de assistência social Controle social e participação popular Territorialização Matricialidade sociofamiliar Financiamento partilhado entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios Direito a benefícios e serviços de qualidade Divulgação ampla das ofertas socioassistenciais e transparência na aplicação dos recursos. Conteúdo licenciado para Patric Lopes Rodrigues - 009.390.235-20 Art. 11. As ações das três esferas de governo na área de assistência social realizam-se de forma articulada, cabendo a coordenação e as normas gerais à esfera federal e a coordenação e execução dos programas, em suas respectivas esferas, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios. REPARTIÇÃO DE COMPETÊNCIAS NO SUAS União Municípios e Distrito Federal Estados Art. 8º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, observados os princípios e diretrizes estabelecidos nesta lei, fixarão suas respectivas Políticas de Assistência Social. Art. 18. Compete ao Conselho Nacional de Assistência Social: I - aprovar a Política Nacional de Assistência Social; Art. 12. Compete à União: III - atender, em conjunto com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, às ações assistenciais de caráter de emergência. Conteúdo licenciado para Patric Lopes Rodrigues - 009.390.235-20 REPARTIÇÃO DE COMPETÊNCIA NORMATIVA NO SUAS Normas Gerais ESFERA FEDERAL/MC LOAS PORTARIAS/INSTRUÇÕES NORMATIVAS/ORIENTAÇÕES TÉCNICAS. ESFERA FEDERAL/CNAS Resoluções Normativas - NOBSUAS, PNAS, TIPIFICAÇÃO NACIONAL ESFERA FEDERAL/CIT Aspectos operacionais da Política e Propor critérios de partilha. Conteúdo licenciado para Patric Lopes Rodrigues - 009.390.235-20 INSTÂNCIAS DELIBERATIVAS DO SUAS Art. 16. As instâncias deliberativas do Suas, de caráter permanente e composição paritária entre governo e sociedade civil, são: I - o Conselho Nacional de Assistência Social; II - os Conselhos Estaduais de Assistência Social; III - o Conselho de Assistência Social do Distrito Federal; IV - os Conselhos Municipais de Assistência Social. Parágrafo único. Os Conselhos de Assistência Social estão vinculados ao órgão gestor de assistência social, que deve prover a infraestrutura necessária ao seu funcionamento, garantindo recursos materiais, humanos e financeiros, inclusive com despesas referentes a passagens e diárias de conselheiros representantes do governo ou da sociedade civil, quando estiverem no exercício de suas atribuições. Art. 17. § 4o Os Conselhos de que tratam os incisos II, III e IV do art. 16, com competência para acompanhar a execução da política de assistência social, apreciar e aprovar a proposta orçamentária, em consonância com as diretrizes das conferências nacionais, estaduais, distrital e municipais, de acordo com seu âmbito de atuação, deverão ser instituídos, respectivamente, pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios, mediante lei específica. Art.6º § 2o O Suas é integrado pelos entes federativos, pelos respectivos conselhos de assistência social e pelas entidades e organizações de assistência social abrangidas por esta Lei. Conteúdo licenciado para Patric Lopes Rodrigues - 009.390.235-20 CONSELHO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL Art. 17. Fica instituído o Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS), órgão superior de deliberação colegiada, vinculado à estrutura do órgão da Administração Pública Federal responsável pela coordenação da Política Nacional de Assistência Social, cujos membros, nomeados pelo Presidente da República, têm mandato de 2 (dois) anos, permitida uma única recondução por igual período. § 1º O Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) é composto por 18 (dezoito) membros e respectivos suplentes, cujos nomes são indicados ao órgão da Administração Pública Federal responsável pela coordenação da Política Nacional de Assistência Social, de acordo com os critérios seguintes: I - 9 (nove) representantes governamentais, incluindo 1 (um) representante dos Estados e 1 (um) dos Municípios; II - 9 (nove) representantes da sociedade civil, dentre representantes dos usuários ou de organizações de usuários, das entidades e organizações de assistência social e dos trabalhadores do setor, escolhidos em foro próprio sob fiscalização do Ministério Público Federal. § 2º O Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) é presidido por um de seus integrantes, eleito dentre seus membros, para mandato de 1 (um) ano, permitida uma única recondução por igual período. § 3º O Conselho Nacionalde Assistência Social (CNAS) contará com uma Secretaria Executiva, a qual terá sua estrutura disciplinada em ato do Poder Executivo. (...) Conteúdo licenciado para Patric Lopes Rodrigues - 009.390.235-20 COMPETÊNCIAS DO CNAS Art. 18. Compete ao Conselho Nacional de Assistência Social: I - aprovar a Política Nacional de Assistência Social; II - normatizar as ações e regular a prestação de serviços de natureza pública e privada no campo da assistência social; III - acompanhar e fiscalizar o processo de certificação das entidades e organizações de assistência social no Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome; IV - apreciar relatório anual que conterá a relação de entidades e organizações de assistência social certificadas como beneficentes e encaminhá-lo para conhecimento dos Conselhos de Assistência Social dos Estados, Municípios e do Distrito Federal; V - zelar pela efetivação do sistema descentralizado e participativo de assistência social; VI - a partir da realização da II Conferência Nacional de Assistência Social em 1997, convocar ordinariamente a cada quatro anos a Conferência Nacional de Assistência Social, que terá a atribuição de avaliar a situação da assistência social e propor diretrizes para o aperfeiçoamento do sistema; VII - (Vetado.) VIII - apreciar e aprovar a proposta orçamentária da Assistência Social a ser encaminhada pelo órgão da Administração Pública Federal responsável pela coordenação da Política Nacional de Assistência Social; Conteúdo licenciado para Patric Lopes Rodrigues - 009.390.235-20 COMPETÊNCIAS DO CNAS Art. 18. Compete ao Conselho Nacional de Assistência Social: IX - aprovar critérios de transferência de recursos para os Estados, Municípios e Distrito Federal, considerando, para tanto, indicadores que informem sua regionalização mais eqüitativa, tais como: população, renda per capita, mortalidade infantil e concentração de renda, além de disciplinar os procedimentos de repasse de recursos para as entidades e organizações de assistência social, sem prejuízo das disposições da Lei de Diretrizes Orçamentárias; X - acompanhar e avaliar a gestão dos recursos, bem como os ganhos sociais e o desempenho dos programas e projetos aprovados; XI - estabelecer diretrizes, apreciar e aprovar os programas anuais e plurianuais do Fundo Nacional de Assistência Social (FNAS); XII - indicar o representante do Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) junto ao Conselho Nacional da Seguridade Social; XIII - elaborar e aprovar seu regimento interno; XIV - divulgar, no Diário Oficial da União, todas as suas decisões, bem como as contas do Fundo Nacional de Assistência Social (FNAS) e os respectivos pareceres emitidos. Conteúdo licenciado para Patric Lopes Rodrigues - 009.390.235-20 COMPETÊNCIA NORMATIVA DO CNAS Art.18, I, II, IX. Poder Normati vo do CNAS aprovar a Política Nacional de Assistência Social; normatizar as ações e regular a prestação de serviços de natureza pública e privada no campo da assistência social aprovar critérios de transferência de recursos para os Estados, Municípios e Distrito Federal, considerando, para tanto, indicadores que informem sua regionalização mais eqüitativa, tais como: população, renda per capita, mortalidade infantil e concentração de renda, além de disciplinar os procedimentos de repasse de recursos para as entidades e organizações de assistência social, sem prejuízo das disposições da Lei de Diretrizes Orçamentárias Conteúdo licenciado para Patric Lopes Rodrigues - 009.390.235-20 ➢PODER NORMATIVO DO CNAS Normas com força cogente Art. 18, inciso II, da Lei nº 8.742, de 7 de Dezembro de 1993, prevê a competência do Conselho Nacional de Assistência Social – CNAS para “normatizar as ações e regular a prestação de serviços de natureza pública e privada no campo da assistência social”. O CNAS respaldado em seu poder normativo editou diversas Resoluções normatizando a prestação das ofertas socioassistenciais, que possuem força cogente , tais como: Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais, Norma Operacional Básica de Recursos Humanos – NOBRH e etc. Conteúdo licenciado para Patric Lopes Rodrigues - 009.390.235-20 COMPETÊCIAS DO CONTROLE SOCIAL Acompanha a execução da política de assistência social Requisito obrigatório para acessar cofinanciamento federal Normatiza conforme a sua esfera de atuação. Inscrição e fiscalização das entidades de Assistência social. Atua em estreita relação com o órgão gestor Articula com a rede do SGD Estimula a participação social Conteúdo licenciado para Patric Lopes Rodrigues - 009.390.235-20 CONCEITOS ESTRUTURANTES DA LOAS ➢ SERVIÇOS, PROGRAMAS E PROJETOS SOCIOASSISTENCIAIS, conforme Arts. 23, 24 e 25. Art. 23. Entendem-se por serviços socioassistenciais as atividades continuadas que visem à melhoria de vida da população e cujas ações, voltadas para as necessidades básicas, observem os objetivos, princípios e diretrizes estabelecidos nesta Lei. (arts. 2º, 4º e 5º) § 1o O regulamento instituirá os serviços socioassistenciais. § 2o (...) Art. 24. Os programas de assistência social compreendem ações integradas e complementares com objetivos, tempo e área de abrangência definidos para qualificar, incentivar e melhorar os benefícios e os serviços assistenciais. § 1º Os programas de que trata este artigo serão definidos pelos respectivos Conselhos de Assistência Social, obedecidos os objetivos e princípios que regem esta lei, com prioridade para a inserção profissional e social. § 2o (...) Conteúdo licenciado para Patric Lopes Rodrigues - 009.390.235-20 IMPORTANTE Os conceitos de projeto e atividade da Lei nº 13.019/2014 não tem o mesmo escopo conceitual da Loas. Em caso de parceria para a realização de serviços, programas e benefícios socioassitenciais, estes devem se enquadrar como atividade conforme o art. 2º, inciso III-A, Lei nº 13.019/2014, conforme abaixo: “atividade: conjunto de operações que se realizam de modo contínuo ou permanente, das quais resulta um produto ou serviço necessário à satisfação de interesses compartilhados pela administração pública e pela organização da sociedade civil”. Conteúdo licenciado para Patric Lopes Rodrigues - 009.390.235-20 TIPO DE PROTEÇÃO NOME DO SERVIÇO QUEM OFERTA Proteção Social Básica Serviço de Atendimento Integral às Famílias - PAIF Centro de Referência da Assistência Social - CRAS Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos - SCFV CRAS, unidade estatal ou entidade de assistência social Serviço de Proteção Social Básica no Domicílio para pessoas com Deficiência e Idosas CRAS ou entidade de assistência social Proteção Social Especial de Média Complexidade Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos – PAEFI Centro de Referência Especializado da Assistência Social - CREAS Serviço de Proteção Social a Adolescentes em Cumprimento de Medida Socioeducativa de Liberdade Assistida (LA) e de Prestação de Serviços à Comunidade (PSC) CREAS* Serviço Especializado em Abordagem Social CREAS ou entidade de assistência social, podendo ser também ofertado pelo Centro POP Serviço de Proteção Social Especial para Pessoas com Deficiência, Idosas suas Famílias. CREAS, Centro Dia de Referência para Pessoa com Deficiência ou entidade de assistência social Serviço Especializado para Pessoas em Situação de Rua Centro de Referência para População em Situação de Rua - Centro POP Proteção Social Especial de Alta Complexidade Serviço de Acolhimento (Institucional, Repúblicas, Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora) Unidades de Acolhimento estatal ou entidade de assistência social Serviço de Acolhimento em Residências Inclusivas Residências Inclusivas estatal ou entidade de assistência social Serviço de Proteção em Situações de Calamidade Públicas e de Emergências Unidades de Acolhimento provisório estruturadas em casos de calamidade ou emergência estatal ou entidade de assistência social Conteúdo licenciado para PatricLopes Rodrigues - 009.390.235-20 Programas federais que articulam ações intersetoriais Fundamento legal Acessuas Trabalho Resolução CNAS nº 18/2012 Resolução CNAS nº 25/2016 BPC Trabalho Portaria Interministerial MTE/MDS/MEC/SDH Nº 2 DE 02/08/2012 BPC na Escola Portaria Interministerial MEC/MDS/MS/SDH-PR nº 18/2007 Programa de Erradicação do Trabalho Infantil - PETI Resolução CNAS nº 08/2013 Portaria MDSA nº 318/2016 Capacita SUAS Portaria MDS nº 142/2012 e Resolução CNAS Nº 8, de 16 de março de 2012. Programa Primeira Infância no SUAS Decreto nº 8.869/2016, Resolução CNAS nº 19/2016 e 20/2016 Portaria MDSA nº 295/2016 Conteúdo licenciado para Patric Lopes Rodrigues - 009.390.235-20 CONCEITOS ESTRUTURANTES DA LOAS Art. 25. Os projetos de enfrentamento da pobreza compreendem a instituição de investimento econômico-social nos grupos populares, buscando subsidiar, financeira e tecnicamente, iniciativas que lhes garantam meios, capacidade produtiva e de gestão para melhoria das condições gerais de subsistência, elevação do padrão da qualidade de vida, a preservação do meio-ambiente e sua organização social. Art. 26. O incentivo a projetos de enfrentamento da pobreza assentar-se-á em mecanismos de articulação e de participação de diferentes áreas governamentais e em sistema de cooperação entre organismos governamentais, não governamentais e da sociedade civil. ➢ Trata-se da definição de uma estratégia de ação, num plano macro, que envolve vários atores para uma finalidade específica (Destaque para intersetorialidade). Conteúdo licenciado para Patric Lopes Rodrigues - 009.390.235-20 CONCEITOS SERVIÇOS PROGRAMAS PROJETOS PARAMETRIZADOS X X ATIVIDADES CONTINUADAS X LIMITE TEMPORAL X X OFERTA ESTATAL X X X OFERTA OSC X X X Conteúdo licenciado para Patric Lopes Rodrigues - 009.390.235-20 CONCEITOS ESTRUTURANTES DA LOAS ➢ BENEFÍCIOS E BENEFÍCIOS EVENTUAIS, conforme Arts. 20, 21, 21-A, e 22 Art. 20. O benefício de prestação continuada é a garantia de um salário-mínimo mensal à pessoa com deficiência e ao idoso com 65 (sessenta e cinco) anos ou mais que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção nem de tê-la provida por sua família. § 1o Para os efeitos do disposto no caput, a família é composta pelo requerente, o cônjuge ou companheiro, os pais e, na ausência de um deles, a madrasta ou o padrasto, os irmãos solteiros, os filhos e enteados solteiros e os menores tutelados, desde que vivam sob o mesmo teto. § 2o Para efeito de concessão do benefício de prestação continuada, considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas. § 3º Observados os demais critérios de elegibilidade definidos nesta Lei, terão direito ao benefício financeiro de que trata o caput deste artigo a pessoa com deficiência ou a pessoa idosa com renda familiar mensal per capita igual ou inferior a 1/4 (um quarto) do salário-mínimo. ................................................................................................................................................................................ § 15º O benefício de prestação continuada será devido a mais de um membro da mesma família enquanto atendidos os requisitos exigidos nesta Lei. Conteúdo licenciado para Patric Lopes Rodrigues - 009.390.235-20 CONCEITOS ESTRUTURANTES DA LOAS ➢ BENEFÍCIOS E BENEFÍCIOS EVENTUAIS, conforme Arts. 20, 21, 21-A, e 22 Art. 22. Entendem-se por benefícios eventuais as provisões suplementares e provisórias que integram organicamente as garantias do Suas e são prestadas aos cidadãos e às famílias em virtude de nascimento, morte, situações de vulnerabilidade temporária e de calamidade pública. § 1o A concessão e o valor dos benefícios de que trata este artigo serão definidos pelos Estados, Distrito Federal e Municípios e previstos nas respectivas leis orçamentárias anuais, com base em critérios e prazos definidos pelos respectivos Conselhos de Assistência Social. § 2o O CNAS, ouvidas as respectivas representações de Estados e Municípios dele participantes, poderá propor, na medida das disponibilidades orçamentárias das 3 (três) esferas de governo, a instituição de benefícios subsidiários no valor de até 25% (vinte e cinco por cento) do salário-mínimo para cada criança de até 6 (seis) anos de idade. § 3o Os benefícios eventuais subsidiários não poderão ser cumulados com aqueles instituídos pelas Leis no 10.954, de 29 de setembro de 2004, e no 10.458, de 14 de maio de 2002. Conteúdo licenciado para Patric Lopes Rodrigues - 009.390.235-20 CONCEITOS ESTRUTURANTES DA LOAS ➢ AUXÍLIO INCLUSÃO – Arts. 26-A ao 26-H Art. 26-A. Terá direito à concessão do auxílio-inclusão de que trata o art. 94 da Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015 (Estatuto da Pessoa com Deficiência), a pessoa com deficiência moderada ou grave que, cumulativamente: I – receba o benefício de prestação continuada, de que trata o art. 20 desta Lei, e passe a exercer atividade: a) que tenha remuneração limitada a 2 (dois) salários-mínimos; e b) que enquadre o beneficiário como segurado obrigatório do Regime Geral de Previdência Social ou como filiado a regime próprio de previdência social da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios; II – tenha inscrição atualizada no CadÚnico no momento do requerimento do auxílio-inclusão; III – tenha inscrição regular no CPF; e IV – atenda aos critérios de manutenção do benefício de prestação continuada, incluídos os critérios relativos à renda familiar mensal per capita exigida para o acesso ao benefício, observado o disposto no § 4º deste artigo. (...) Art. 26-B. O auxílio-inclusão será devido a partir da data do requerimento, e o seu valor corresponderá a 50% (cinquenta por cento) do valor do benefício de prestação continuada em vigor. Parágrafo único. Ao requerer o auxílio-inclusão, o beneficiário autorizará a suspensão do benefício de prestação continuada, nos termos do art. 21-A desta Lei. Conteúdo licenciado para Patric Lopes Rodrigues - 009.390.235-20 CONCEITOS ESTRUTURANTES DA LOAS ➢ AUXÍLIO INCLUSÃO – Arts. 26-A ao 26-H Art. 26-C. O pagamento do auxílio-inclusão não será acumulado com o pagamento de: I – benefício de prestação continuada de que trata o art. 20 desta Lei; II – prestações a título de aposentadoria, de pensões ou de benefícios por incapacidade pagos por qualquer regime de previdência social; ou III – seguro-desemprego. Art. 26-D. O pagamento do auxílio-inclusão cessará na hipótese de o beneficiário: I – deixar de atender aos critérios de manutenção do benefício de prestação continuada; ou II – deixar de atender aos critérios de concessão do auxílio-inclusão. Parágrafo único. Ato do Poder Executivo federal disporá sobre o procedimento de verificação dos critérios de manutenção e de revisão do auxílio-inclusão. Art. 26-E. O auxílio-inclusão não está sujeito a desconto de qualquer contribuição e não gera direito a pagamento de abono anual. Art. 26-F. Compete ao Ministério da Cidadania a gestão do auxílio-inclusão, e ao INSS a sua operacionalização e pagamento. (...) Conteúdo licenciado para Patric Lopes Rodrigues - 009.390.235-20 FINANCIAMENTO DO SUAS ➢ Arts. 27 ao 30-C Art. 27. Fica o Fundo Nacional de Ação Comunitária (Funac), instituído pelo Decreto nº 91.970, de 22 de novembro de 1985, ratificado pelo Decreto Legislativo nº 66, de 18 de dezembro de 1990, transformado no Fundo Nacional de Assistência Social (FNAS). Art. 28. O financiamento dos benefícios, serviços, programas e projetos estabelecidos nesta lei far-se-á com os recursos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, das demais contribuições sociais previstas no art. 195 da Constituição Federal, além daqueles que compõem o Fundo Nacional de Assistência Social (FNAS). (Cofinanciamento) § 1o Cabeao órgão da Administração Pública responsável pela coordenação da Política de Assistência Social nas 3 (três) esferas de governo gerir o Fundo de Assistência Social, sob orientação e controle dos respectivos Conselhos de Assistência Social. (Comando único) ......................................................................................................................................... 3o O financiamento da assistência social no Suas deve ser efetuado mediante cofinanciamento dos 3 (três) entes federados, devendo os recursos alocados nos fundos de assistência social ser voltados à operacionalização, prestação, aprimoramento e viabilização dos serviços, programas, projetos e benefícios desta política. (Finalidades específicas) Conteúdo licenciado para Patric Lopes Rodrigues - 009.390.235-20 FINANCIAMENTO DO SUAS ➢ Arts. 27 ao 30-C Art. 30. É condição para os repasses, aos Municípios, aos Estados e ao Distrito Federal, dos recursos de que trata esta lei, a efetiva instituição e funcionamento de: I - Conselho de Assistência Social, de composição paritária entre governo e sociedade civil; II - Fundo de Assistência Social, com orientação e controle dos respectivos Conselhos de Assistência Social; III - Plano de Assistência Social. Parágrafo único. É, ainda, condição para transferência de recursos do FNAS aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios a comprovação orçamentária dos recursos próprios destinados à Assistência Social, alocados em seus respectivos Fundos de Assistência Social, a partir do exercício de 1999. (É CONDIÇÃO PARA O REPASSE FEDERAL: CPF + COMPROVAÇÃO DE RECURSOS PRÓPRIOS) Conteúdo licenciado para Patric Lopes Rodrigues - 009.390.235-20 • Constituição Federal, Lei Orgânica de Assistência Social , NobSUAS, PNAS; Estrutura normativa • Cofinanciamento lFederal não obrigatório, sofre alteração a cada ano com a aprovação das lei orçamentárias anuais. Financiamento Público • SUAS instalado em 5.548 Municípios com equipamentos próprios. Capilaridade • Conselho municipais e estaduais de assistência social e Comissões Intergestores Bipartite instituídas. Instâncias de Negociação e deliberação • Serviços e Programas padronizados em âmbito nacional. Conjuntos de Ofertas O QUE TEMOS HOJE? Conteúdo licenciado para Patric Lopes Rodrigues - 009.390.235-20 Obrigado! KAROLINE AIRES FERREIRA VASCONCELOS https://br.linkedin.com/in/karolineaires Conteúdo licenciado para Patric Lopes Rodrigues - 009.390.235-20