Buscar

7 Aula de Dentística II

Prévia do material em texto

7º Aula de Dentística II – Última aula
Prof. Danielson 
Manutenção e Longevidade da Restauração
Qual a finalidade do tratamento restaurador? Esse tratamento visa remover a dentina infectada e eliminar a cavidade, restabelecer a forma, de modo que o paciente possa manter a superfície livre de placa, para que ele possa higienizar. 
A razão mais importante para colocação das restaurações é auxiliar no controle da placa, e este controle pode ser difícil ou impossível se uma lesão cariosa progrediu ao estágio de cavitação. 
Foto mostrando dois dentes com lesões cariosas, sendo que o primeiro a lesão é inativa e no segundo é ativa: isso mostra que o primeiro dente que está com a cavidade muito escura indica que não tem mais atividade cariogênica, e no segundo tinha uma restauração fratura que já foi removida, observa-se um tecido mole na cavidade, com atividade da doença cárie. Qual foi a diferença para esses dois dentes estarem em processos diferentes da doença cárie? Foi o acesso ao dente. Se a cavidade for grande, no momento da escovação, ela será mais limpa, o biofilme será removido com mais facilidade. No segundo dente houve pequena fratura de margem e acabou se tornando porta de entrada para bactérias, teve infiltração marginal. 
- essa situação é culpa do paciente ou da conduta profissional? Provavelmente a conduta profissional, provavelmente não tinha cárie, era apenas sulco escurecido, foi feita uma restauração de amálgama mal executada. 
Outras razões para se fazer restauração: trauma, desgaste (paciente com bruxismo, apinhamento), lesões de erosão, demandas estéticas.
75 – 85% do tratamento restaurador executado é devido a cárie. 
60 – 70% dos procedimentos que os dentistas executam são trocas de restaurações, isso quer dizer que atua aumentando a lesão, desgasta mais dente. 
- Ciclo Restaurador Repetitivo 
Restaurações que possuem tempo de vida limitado e quando um dente permanente é restaurado, a restauração provavelmente será trocada diversas vezes. 
O problema das restaurações com resina não é a própria resina, mas sim o procedimento de aplicar o ácido, o adesivo, no momento de fazer isolamento. 
· Critérios 
50% dos clínicos gastam seu tempo no consultório substituindo restaurações, muitas vezes são restaurações que foram bem avaliadas. Não precisa remover toda a restauração, mas a parte que falhou, quando isso for possível. 
- Presença de Lesões de Cariosas Secundárias: margens defeituosas onde você percebe que acumula placa, ou essas margens já começaram a ter sinais de cavitação, uma cárie secundária, nessas situações opta-se por substituir a restauração; 
Degradações sem sinais de descalcificação nas margens, paciente com bom controle de biofilme, não necessariamente tem que trocar a restauração; 
- Integridade Estrutural: caso a restauração não manifeste sinais de trincas e fraturas que comprometam a resistência/integridade do remanescente dental, essa poderá ser... 
Situações em que o reparo exija a reconstituição de mais de 1/3 da coroa ou da restauração, a opção passa a ser a troca da restauração ou prótese. 
- Qualidade das Margens
Amálgama: valamentos que não chegaram a permitir a penetração da sonda podem ser brunidos com brocas de acabamento. Podem ser preenchidos com cimento ionomérico. 
Muitas vezes, quando tem o velamento, e percebe que não tem presença de lesão cariosa secundária, para você fazer o preparo, deve refazer o preparo naquela área, usa a broca 245 para fazer uma caixa. Reparo de amálgama – repara com amálgama, bem como o reparo de resina – repara com resina. Ocorre a necessidade de executar-se a preparação mecânica do defeito. 
Resina composta: carro ocorra a presença de manchamento (acontece poque quando foi feita a restauração com resina, o profissional não condicionou toda a área com adesivo) marginal restrito ao esmalte, apenas procedimento de acabamento e polimento é necessário. 
Presença de fenda marginal restrita ao esmalte, com ou sem tecido cariado, a remoção tecidual e o reparo da restauração com resina composta é uma alternativa.
Presença de fenda marginal com tecido cariado, lesão na radiografia está além da junção amelodentinária – faz a substituição da restauração. 
- Estética
 Resina composta: casos com apenas alguma alteração de cor ou contorno inadequado indica que deve ser feito o reparo inicial. 
- Função oclusal 
Amálgama: áreas submetidas a esforço mastigatório ou de cisalhamento (classe IV), é recomendado a troca da restauração inteira. 
- Integridade Periodontal 
- Espaço Biológico: representado pela junção fisiológica gengivodentária, comprrendido entre a base do sulco e do ápice da crista óssea (2,7mm). 
Restaurações com excesso devem ser submetidas ao acabamento e polimento, para devolver a saúde do periodontite. 
Avaliar o espaço biológico e necessidade de fazer tratamento periodontal.
Intervenção operatória do controle das doenças. 
- Combates proximais: é de maior complexidade. Muitas vezes o paciente fica sem contato interproximal, então nessa região fica acumulando comida, o paciente não consegue higienizar corretamente. A impactação do tecido gengival vai levar a uma perda óssea, a um problema periodontal, mesmo sem haver bactérias periodontopatogênicas. 
-> o profissional deve adquirir conhecimento necessário do estabelecimento e desenvolvimento da cárie de modo que ele possa ser identificar sua atividade, evitando intervenção desnecessárias através de substituição de restaurações.

Continue navegando