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19- CÂNCER DE ESÔFAGO - EPIDEMIOLOGIA, FATORES DE RISCO E DIAGNÓSTICO

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Câncer de Esôfago - Epidemiologia, fatores de risco e
diagnóstico
Tumores Benignos
● Introdução:
○ raros: 0,5 a 0,8% dos tumores do esôfago
○ mais comum em terços são os leiomiomas
○ mais comum em terços médio e distal
○ disfagia ou dor só em tumores acima de 5 cm pelo fato de a distensibilidade
do esôfago não estar comprometida. Pois a distensibilidade não fica alterada
em tumores menores de 5 cm.
lesão do tipo abaulamento
Lesão com mucosa íntegra, sem infiltração, com sinal de mobilidade.
○ USG endoscópica confirma o diagnóstico pela tumoração em camadas mais
profundas.
○ Tratamento: excisão cirúrgica
○ Sintomáticos ou maiores de 2 cm
○ Tendência atual mais conservadora: seguimento com EDA-USG
Tumores Malignos
● Epidemiologia:
○ 8º mais incidente no mundo
○ 6ª causa de morte por câncer no mundo
○ No BR, é o 6º mais incidente no homem
○ A sobrevida em cinco anos é baixa, por volta de 15 - 25%
○ Mais homens que mulheres (3 a 5:1)
○ Pico de prevalência: 5 e 6ª décadas
○ Países como China, Japão, Irã, Ásia central e Chile.
○ Maioria → carcinoma espinocelular (CEC)
● CAI NA PROVA:
○ Carcinoma epidermóide (espinocelular): mais comum e frequente no terço
médio do esôfago.
○ Adenocarcinoma: Associação com refluxo e Barrett; frequente no terço distal
do esôfago.
● Câncer de esôfago:
○ Atenção:
■ tipo celular
■ localização anatômica
OBS: essas variantes nos mostram os principais tipos de cânceres.
● Pegadinha:
○ Carcinoma epidermóide - decrescendo: diminuição do tabagismo e etilismo
○ Adenocarcinoma - aumentando: obesidade e sobrepeso
● Continuação, câncer de esôfago:
○ Alteração de incidência:
■ tendência de inversão:
● mudanças populacionais
● equilíbrio CEC/Adenocarcinoma
● IMPORTANTE:
○ Epidemiologia - CEC:
■ Diferenças sensíveis de acordo com diferentes regiões demográficas:
● fatores demográficos: homens, áreas urbanas, classes
socioeconômicas inferiores
● tilose (hiperceratose palmoplantar e papilomatose de esôfago)
● fumo e álcool
● fatores dietéticos: componentes nitrogenados, toxinas
fúngicas, baixos níveis de selênio e zinco.
● doenças esofágicas prévias: acalasia, estenose cáustica
● HPV
● alimentos em altas temperaturas
■ Brancos / negros: 5/5
■ Homens / mulheres: 8/1
■ Fatores associados:
● doença do refluxo: barrett, esofagite de longa data
● tabagismo e etilismo
● obesidade e síndrome metabólica: efeito pró-inflamatório
(citocinas)
● Carcinoma espinocelular:
● Adenocarcinoma:
● Clínica e diagnóstico:
○ Maioria diagnóstico tardio, pois no seu início tem muito pouco sintoma.
○ Câncer inicial: desafio, poucos sintomas
○ EDA com lugol nas populações de risco (tumores de cabeça e pescoço,
acalasia)
○ EDA com biópsias em barrett e displasia
● IMPORTANTE:
○ Esôfago de Barrett:
■ é o estágio final da DRGE
■ 7 - 10% dos portadores de DRGE
■ Substituição do epitélio estratificado e escamoso do esôfago por
epitélio colunar com células tubulares (intestinais)
● Barrett e Adenocarcinoma:
○ 5 - 10% ao ano progridem para displasia
○ 0,1 a 0,5% ao ano para adenocarcinoma (40 vezes mais que a população
normal)
● CAI NA PROVA:
○ Clínica e diagnóstico:
■ disfagia rapidamente progressiva → sólidos → pastosos → líquidos
■ odinofagia
■ sialorreia
■ regurgitação
■ hematêmese, melena
■ caquexia, perda de peso
■ tosse, cornagem, rouquidão
■ invasão nervo laríngeo recorrente
● Diagnóstico diferencial:
○ estreitamentos não neoplásicos
○ acalasia
○ desordens motoras esofágicas
○ esofagites
○ anéis e membranas esofágicas
● IMPORTANTE:
○ Diagnóstico e estadiamento:
■ EDA com biópsia
■ EED - Raio X contrastado
● estreitamento da luz
● dilatação proximal
● fístula traqueoesofágica
● útil em neoplasia obstrutiva
● avalia extensão do tumor
As flechas mostram onde começam e terminam o
estreitamento.
■ TC cervical, torácica e abdominal
■ USG endoscópico
■ Broncoscopia
■ PET-CT
■ Videolaparoscopia / toracoscopia
● Resumo:
○ Tu benigno mais comum: leiomioma
○ Tumores malignos:
■ ⅓ médio: CEC
■ ⅓ distal: adenocarcinoma
○ Fatores de risco:
■ quadro clínico
■ exames diagnósticos

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