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Câncer de Esôfago: Estadiamento e Tratamento ● Estadiamento: ○ Objetivo: avaliar ■ Profundidade da invasão do tumor na parede esofágica e estruturas adjacentes ■ Disseminação linfonodal ■ Metástase à distância ● Esôfago torácico - relações: órgão que começa na região cervical e termina na região abdominal. Passando atrás da traqueia (posterior) e vai anteriorizando quando chega no estômago. ● Continuação do Estadiamento - Exames importantes: ○ TC de tórax ○ TC de abdome ○ Broncoscopia e laringoscopia: tumores de terços médio e superior ○ Ecoendoscopia: infiltração de parede e metástase linfonodal ○ Videocirurgia ○ PET CT Esôfago com parede espessa, mostrando lesão bem grande e avançada. Índice do ângulo de Picus: da o grau de acometimento do diâmetro do esôfago, e quando maior que 90º indica pior prognóstico. TC mostrando metástases bilaterais PET CT: conseguimos ver os locais mais captantes. Com grande crescimento metabólico. ● Broncoscopia: ○ Invasão de brônquio fonte: ● CAI NA PROVA: ○ Sinais de doença avançada - pior prognóstico: ■ pneumonia aspirativa ■ rouquidão (infiltração de nervo laríngeo recorrente) ■ tosse durante deglutição (fístula esofagotraqueal) ■ insuficiência respiratória (infiltração de traqueia) ■ ascite - carcinomatose ● Continuação do Estadiamento: ○ TNM: ○ Conclusão - estádio da doença: ● Drenagem linfática: A rede linfonodal é muito grande, logo tumores nesses locais se espalham muito facilmente. Classificação de Siewert ● Introdução - classificação: ● CAI NA PROVA: 1: lesão que pega o esôfago disal só → esogectomia total 2 e 3: ressecção do estômago, pois é uma lesão que pega a transição que pega o estômago e esôfago. Gastrectomia total. ● Tratamento: ○ Paliativo: ■ Irressecáveis ■ Inoperáveis ■ Metástases ■ Envolvimento da aorta ■ Nervo laríngeo recorrente ■ Fístula esofagotraqueal/brônquica ○ Curativo: ■ cirúrgico ■ endoscópico ■ quimiorradioterapia? ● Tratamento paliativo: ○ aliviar a disfagia ○ nutrir e limitar a hospitalização ○ dilatação / prótese: fístula traqueoesofágica ○ radioterapia: alivia a disfagia em 80%, terapia fotodinâmica, laser ○ Paliação cirúrgica interposição de estômago ou cólon, alta mortalidade. ● CAI NA PROVA: ○ Prótese esofágica: Tumor obstruindo, coloca um stent metálico por endoscopia autoexpansível formando um túnel para facilitar o trânsito alimentar. ● Tratamento curativo: ○ A cirurgia é o principal tratamento ○ avaliar o estado nutricional ○ suporte nutricional prévio por SNE, mínimo 15 dias ○ Avaliar funções pulmonar e cardíaca (fisioterapia respiratória) ○ Etilistas e tabagistas → patologias respiratórias, cardíacas e hepáticas associadas. ○ Tumor precoce (apenas 5% dos casos): ■ cirurgia → esofagectomia ■ mucosectomia endoscópica? ○ Tumor não avançado: ■ esofagectomia + quimiorradioterapia adjuvante ■ Ressecável: ● quimiorradioterapia neoadjuvante ● reestadiamento com TC ● cirurgia → esofagectomia ■ Irressecável ou inoperável: ● quimiorradioterapia isolada? ○ Esofagectomia em 3 campos: ■ laparotomia mediana ■ toracotomia direita ■ cervicotomia esquerda ■ linfadenectomia ■ agressiva → respeita os princípios oncológicos ressecção do tumor e reconstrução usando o intestino para restabelecer o fluxo. ● Pegadinha: ○ Acesso transmediastinal: ■ não completa linfadenectomia ■ para casos muitos iniciais ou paliativos ■ reconstrução com tubo gástrico ● Você sabia? ○ Tratamento curativo: ■ em caso de impossibilidade de utilizar o estômago ESOFAGOCOLOPLASTIA ● Radioterapia: ○ Isolada é apenas paliativa, melhora na obstrução ○ Pré-operatória reduz o volume do tumor, controla invasão local, reduz risco de disseminação na cirurgia ○ Pós-operatória destrói células residuais se margens positivas ● Quimioterapia: ○ Como tratamento único, é a menos eficaz ○ Mais utilizada no pré-operatório, isolada ou com radioterapia para tratar micrometástases e melhorar ressecabilidade ● Complicações: ○ Pulmonares ○ Lesões cirúrgicas fatais ○ Traqueia, aorta ○ Lesão do nervo laríngeo recorrente ○ Lesão do ducto torácico ○ Sangramento (trans-hiatal) ○ Deiscência de anastomose ou fístula (5 - 10%) ○ Intratorácico ○ Mediastinite → sepse ○ Cervical: boa evolução (dreno) ● IMPORTANTE: ○ Prognóstico: ■ global (todos os estádios) - 20 a 25% ● estádio 0: 75% ● estádio 1: 50% ● estádio 2a: 40% ● estádio 2b: 10% ● estádio 3: 15% ● estádio 4: < 5%
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