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Prof. Dr. Vanderlei da Silva UNIDADE II A Importância do Terceiro Setor Objetivo da lei: Aperfeiçoar o ambiente jurídico e institucional relacionado às Organizações da Sociedade Civil (OSC) e suas relações de parceria com o Estado, visando à: segurança jurídica; valorização das OSCs; transparência na aplicação dos recursos; efetividade nas parcerias. Lei no 13.019/2014 – marco regulatório do Terceiro Setor Insegurança jurídica: Ausência de lei específica; Interpretações distintas; Analogias indevidas com entes federados; Pouca ênfase no controle de resultados; Excesso de prestação de contas. Solução: Criação de uma agenda normativa. Diagnóstico da situação que se apresentava Insegurança institucional: Ausência de dados sistematizados; Pouca capacitação; Planejamento insuficiente; Dificuldade de adaptação às normas e ao sistema (Siconv). Solução: Agenda de conhecimento. Diagnóstico da situação que se apresentava Agenda normativa: Contratualização; Sustentabilidade; Certificação. Agenda de conhecimento: Capacitação e formação; Comunicação e disseminação; Estudos e pesquisas. Soluções apresentadas pela Lei no 13.019/2014 Estabelece o regime jurídico das parcerias entre a Administração Pública e as organizações da sociedade civil, em regime de mútua cooperação, para a consecução de finalidades de interesse público e recíproco, mediante a execução de atividades ou de projetos previamente estabelecidos em planos de trabalho inseridos em termos de colaboração, termos de fomento ou acordos de cooperação; define diretrizes para a política de fomento, de colaboração e de cooperação com organizações da sociedade civil. Objetivos da Lei no 13.019/2014 a) entidade privada sem fins lucrativos que não distribua entre os seus sócios ou associados, conselheiros, diretores, empregados, doadores ou terceiros eventuais resultados, sobras, excedentes operacionais, brutos ou líquidos, dividendos, isenções de qualquer natureza, participações ou parcelas do seu patrimônio, auferidos mediante o exercício de suas atividades e que os aplique integralmente na consecução do respectivo objeto social, de forma imediata ou por meio da constituição de fundo patrimonial ou fundo de reserva; Novo conceito para Organização da Sociedade Civil – OSC b) as sociedades cooperativas previstas na Lei no 9.867, de 10 de novembro de 1999; as integradas por pessoas em situação de risco ou vulnerabilidade pessoal ou social; as alcançadas por programas e ações de combate à pobreza e de geração de trabalho e renda; as voltadas para fomento, educação e capacitação de trabalhadores rurais ou capacitação de agentes de assistência técnica e extensão rural; e as capacitadas para execução de atividades ou de projetos de interesse público e de cunho social; c) as organizações religiosas que se dediquem a atividades ou a projetos de interesse público e de cunho social distintas das destinadas a fins exclusivamente religiosos. Novo conceito para Organização da Sociedade Civil – OSC Termo de Colaboração: instrumento por meio do qual são formalizadas as parcerias estabelecidas pela Administração Pública com organizações da sociedade civil para a consecução de finalidades de interesse público e recíproco propostas pela Administração Pública que envolvam a transferência de recursos financeiros. Termo de Fomento: instrumento por meio do qual são formalizadas as parcerias estabelecidas pela Administração Pública com organizações da sociedade civil para a consecução de finalidades de interesse público e recíproco propostas pelas organizações da sociedade civil, que envolvam a transferência de recursos financeiros. Instrumentos para a formalização das parcerias Acordo de Cooperação: instrumento por meio do qual são formalizadas as parcerias estabelecidas pela Administração Pública com organizações da sociedade civil para a consecução de finalidades de interesse público e recíproco que não envolvam a transferência de recursos financeiros. Portanto, o Acordo de Cooperação se diferencia do Termo de Fomento e do Termo de Colaboração porque estes últimos versam sobre parcerias em que, necessariamente, há aporte de recursos públicos à OSC. Instrumentos para a formalização das parcerias Interatividade Das alternativas, qual corresponde ao conceito que passa a englobar também as organizações religiosas que não se dediquem exclusivamente a fins religiosos e as sociedades cooperativas? a) Oscip. b) OS. c) ONG. d) OSC. e) Cebas. Resposta Das alternativas, qual corresponde ao conceito que passa a englobar também as organizações religiosas que não se dediquem exclusivamente a fins religiosos e as sociedades cooperativas? a) Oscip. b) OS. c) ONG. d) OSC. e) Cebas. Na prática, o artigo 3o, da lei, estabelece a sua não aplicação aos contratos de gestão das OS (Organizações Sociais, assim qualificadas no âmbito federal – inciso III), às parcerias realizadas no âmbito do SUS (inciso IV), aos termos de compromisso cultural (Lei Cultura Viva, inciso V), aos Termos de Parceria das Oscips (inciso VI), aos convênios no âmbito dos fundos educacionais (inciso VII), aos pagamentos realizados a outros títulos a entidades de representação federativa (inciso IX) e às parcerias entre a Administração Pública e as entidades do Sistema S (inciso X). Parcerias que não se submetem ao regime da Lei no 13.019/2014 Um ano para parcerias firmadas com municípios. Dois anos para os casos em que o termo de fomento ou o termo de colaboração será firmado com o Distrito Federal ou com o Estado. Três anos quando a parceria for com a União. É admitida, porém, a redução desses prazos, desde que seja verificado que nenhuma OSC interessada na parceria possua o tempo mínimo de constituição. Artigo 33, inciso V – escalonamento no tempo de existência da OSC Existe a possibilidade de que a administração limite o chamamento público nos casos em que há organizações sediadas ou atuantes em determinada unidade da federação em razão de políticas públicas setoriais (art. 24, § 2o, I e II). Esse é o caso, por exemplo, da política na área da Assistência Social, cuja atuação no território e o envolvimento comunitário fazem parte de suas diretrizes. Processo de seleção da OSC “Art. 30. A administração pública poderá dispensar a realização do chamamento público: I. no caso de urgência decorrente de paralisação ou iminência de paralisação de atividades de relevante interesse público, pelo prazo de até cento e oitenta dias; II. nos casos de guerra, calamidade pública, grave perturbação da ordem pública ou ameaça à paz social; III. quando se tratar da realização de programa de proteção a pessoas ameaçadas ou em situação que possa comprometer a sua segurança; IV. no caso de atividades voltadas ou vinculadas a serviços de educação, saúde e assistência social, desde que executadas por organizações da sociedade civil previamente credenciadas pelo órgão gestor da respectiva política.” Dispensa do procedimento de seleção “Art. 31. Será considerado inexigível o chamamento público na hipótese de inviabilidade de competição entre as organizações da sociedade civil, em razão da natureza singular do objeto da parceria ou se as metas somente puderem ser atingidas por uma entidade específica. I. o objeto da parceria constituir incumbência prevista em acordo, ato ou compromisso internacional, no qual sejam indicadas as instituições que utilizarão os recursos; II. a parceria decorrer de transferência para organização da sociedade civil que esteja autorizada em lei na qual seja identificada expressamente a entidade beneficiária, [...]”. Inexigibilidade do procedimento de seleção “Art. 22. Deverá constar do plano de trabalho de parcerias celebradas mediante termo de colaboração ou de fomento: I. descrição da realidade que seráobjeto da parceria, devendo ser demonstrado o nexo entre essa realidade e as atividades ou projetos e metas a serem atingidas; II. descrição de metas a serem atingidas e de atividades ou projetos a serem executados; II-A. previsão de receitas e de despesas a serem realizadas na execução das atividades ou dos projetos abrangidos pela parceria; III. forma de execução das atividades ou dos projetos e de cumprimento das metas a eles atreladas; IV. definição dos parâmetros a serem utilizados para a aferição do cumprimento das metas.” Planos de trabalho – elementos obrigatórios “Art. 46. I. remuneração da equipe encarregada da execução do plano de trabalho, inclusive de pessoal próprio da organização da sociedade civil, durante a vigência da parceria, compreendendo as despesas com pagamentos de impostos, contribuições sociais, Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS, férias, décimo terceiro salário, salários proporcionais, verbas rescisórias e demais encargos sociais e trabalhistas; II. diárias referentes a deslocamento, hospedagem e alimentação nos casos em que a execução do objeto da parceria assim o exija; III. custos indiretos necessários à execução do objeto, seja qual for a proporção em relação ao valor total da parceria; IV. aquisição de equipamentos e materiais permanentes essenciais à consecução do objeto e serviços de adequação de espaço físico, desde que necessários à instalação dos referidos equipamentos e materiais.” Despesas que poderão ser pagas com recursos vinculados à parceria: Dentro de sua autonomia, cada pessoa jurídica que compõe a Administração Pública poderá estabelecer normas específicas para temas de interesse da execução da Política de Fomento e Colaboração em nível local. A regulamentação deve ser baseada nos fundamentos da gestão pública democrática, da participação social, do fortalecimento da sociedade civil e da transparência na aplicação dos recursos públicos. Regulamentação da Lei no 13.019/2014 A partir da vigência da Lei no 13.019, toda e qualquer OSC, independente de certificação, fará jus a alguns benefícios, inclusive aqueles que outrora só eram conferidos às Oscips e às UPFs. A lei, porém, estabelece que, para obter os referidos benefícios, a OSC deverá possuir, pelo menos, uma das finalidades elencadas no artigo 3o, da Lei no 9.790, tais como a promoção da assistência social, cultura, defesa, conservação do patrimônio histórico e artístico, educação e saúde, dentre outras. Ampliação do incentivo fiscal a doações de empresas às OSC Interatividade Quanto tempo de existência a OSC precisa comprovar quando for firmar uma parceria com a União? a) 1 ano. b) 2 anos. c) 3 anos. d) 4 anos. e) 6 meses. Resposta Quanto tempo de existência a OSC precisa comprovar quando for firmar uma parceria com a União? a) 1 ano. b) 2 anos. c) 3 anos. d) 4 anos. e) 6 meses. Em síntese, Organizações da Sociedade Civil são pessoas jurídicas de direito privado, constituídas pela união de pessoas que se organizam para fins comuns e não econômicos. De acordo com a lei, o regime de bens e patrimônio das associações é inconfundível com o dos seus associados. Com base nisso, é comum o entendimento de que as obrigações por ela contraídas não se estendem aos seus administradores e associados. Responsabilidades da organização e do dirigente É importante ressaltar que nem sempre os responsáveis são aqueles associados que estão na linha de frente. O administrador é assim considerado aquele que possa ser reconhecido como dirigente ou representante legal (mesmo que contratado para administrar). O art. 53, do Código Civil, cuidou-se de qualificar essas entidades como sendo de “fins não econômicos”. Assim, sob nenhum aspecto, a associação pode gerar lucro para seus associados e, principalmente, para seus administradores. A própria lei cuidou de criar mecanismos para se evitar tais desvirtuamentos, estabelecendo o conteúdo mínimo necessário do estatuto de uma associação, visando a coibir abusos. Dirigente ou representante legal Em regra, as normas jurídicas responsabilizam civil, administrativa e penalmente os dirigentes pelos atos que configuram má gestão das entidades sociais. Dessa forma, em primeiro plano, as responsabilidades dos dirigentes são as determinadas em lei e constituídas no estatuto social da entidade. Assim, responsabilidade vem a ser uma reação provocada pela infração a um dever preexistente. É, portanto, a consequência que o agente, em virtude de violação do dever, sofre pela prática de seus atos. Responsabilidades dos dirigentes do Terceiro Setor Conforme os preceitos da Teoria Subjetiva, a culpa precisa ser devidamente comprovada. Dessa forma, para que a responsabilidade do agente seja declarada, há que se demonstrar inicialmente sua culpa, ou seja, a conduta voluntária (ação ou omissão), a negligência, a imprudência ou o excesso de direito. Além disso, é necessário demonstrar se há nexo de causalidade entre a conduta do agente e o resultado dessa conduta, o dano. Portanto, para a Teoria Subjetiva, é imprescindível que haja a demonstração da culpa na conduta do agente para gerar o dever de reparar o dano, pela ocorrência de três requisitos: 1) a conduta voluntária inicial (ação ou omissão, negligência, imprudência e excesso de direito); 2) o dano; 3) o nexo causal entre a conduta do agente e o dano (relação causa e efeito). O sistema de responsabilidade – Teoria Subjetiva De acordo com a Teoria Objetiva, não é necessário que se demonstre a culpa do agente para que surja o dever de reparar os danos causados. O agente responderá pelos danos que causou ainda que não tenha culpa. Para isso, basta que se demonstre o evento danoso e o nexo de causalidade entre o dano e o evento. O Novo Código Civil admitiu a Teoria Objetiva, no parágrafo único, do artigo 927, com o seguinte teor: “Art. 927 [...] Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.” O sistema de responsabilidade – Teoria Objetiva “Art. 1o Esta Lei dispõe sobre a responsabilização objetiva administrativa e civil de pessoas jurídicas pela prática de atos contra a administração pública, nacional ou estrangeira. Parágrafo único. Aplica-se o disposto nesta Lei às sociedades empresárias e às sociedades simples, personificadas ou não, independentemente da forma de organização ou modelo societário adotado, bem como a quaisquer fundações, associações de entidades ou pessoas, ou sociedades estrangeiras, que tenham sede, filial ou representação no território brasileiro, constituídas de fato ou de direito, ainda que temporariamente.” Lei Anticorrupção – Lei nº 12.846/2013 “Art. 2o As pessoas jurídicas serão responsabilizadas objetivamente, nos âmbitos administrativo e civil, pelos atos lesivos previstos nesta Lei praticados em seu interesse ou benefício, exclusivo ou não. Art. 3o A responsabilização da pessoa jurídica não exclui a responsabilidade individual de seus dirigentes ou administradores ou de qualquer pessoa natural, autora, coautora ou partícipe do ato ilícito. § 1o A pessoa jurídica será responsabilizada independentemente da responsabilização individual das pessoas naturais referidas no caput. § 2o Os dirigentes ou administradores somente serão responsabilizados por atos ilícitos na medida da sua culpabilidade.” Lei Anticorrupção – Lei nº 12.846/2013 “Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte [...]. § 6º As pessoas jurídicas de direitopúblico e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.” A Lei no 13.019/2014 estabelece a responsabilidade exclusiva da organização da sociedade civil pelos encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais relativos ao funcionamento da instituição e ao adimplemento do termo de colaboração ou de fomento, inexistindo responsabilidade solidária ou subsidiária da administração. Art. 37, da CF/88, e Lei Federal nº 13.019/2014 (MROSC) Surgiu como instrumento de inibição e correção do uso indevido da pessoa jurídica. E as OSC não fogem à regra da desconsideração da personalidade jurídica. Código Civil: “Art. 50. Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica.” A Teoria da Desconsideração da Personalidade Jurídica A improbidade administrativa “é uma imoralidade administrativa qualificada”. Pode-se conceituar a improbidade administrativa como o “ato ilícito, praticado por agente público ou terceiro, geralmente de forma dolosa, contra as entidades públicas e privadas, gestoras de recursos públicos, capaz de acarretar enriquecimento ilícito, lesão ao erário ou violação aos princípios que regem a Administração Pública”. A Lei nº 8.429/1992, em seu art. 1º, caput, e respectivo parágrafo único, aponta as entidades do Terceiro Setor como sujeitas à Lei de Improbidade Administrativa. Improbidade administrativa no Terceiro Setor – Lei nº 8.429/92 O parágrafo único, do art. 70, da Constituição Federal, consagra e dá validade jurídica ao dever de prestar contas. “Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária.” A partir da vigência da Lei nº 13.019/2014, descumprir as normas relativas à celebração, à fiscalização e à aprovação de contas de parcerias firmadas pela Administração Pública com entidades privadas, será tido como atos de improbidade administrativa que atentam contra os princípios da Administração Pública. Cuidados com a prestação de contas O Código Eleitoral estabelece que o serviço de qualquer repartição, federal, estadual, municipal, autarquia, fundação do Estado, sociedade de economia mista, entidade mantida ou subvencionada pelo poder público, ou que realiza contrato com ele, inclusive o respectivo prédio e suas dependências, não poderá ser utilizado para beneficiar partido ou organização de caráter político, sob pena de detenção de até seis meses e pagamento de 30 a 60 dias-multa (artigos 346 e 377, da Lei no 4.737/65). Nesse tipo penal, a norma realça a preocupação do legislador em impedir a utilização das entidades do Terceiro Setor para fins eleitoreiros. Crime eleitoral Sobre o sistema de responsabilidade na legislação brasileira, qual das alternativas corresponde à teoria que entende não haver a necessidade de se demonstrar a culpa do agente para que surja o dever de reparar os danos causados? a) Teoria Objetiva. b) Teoria Subjetiva. c) Teoria do Dano. d) Teoria da Responsabilidade. e) Teoria da Legalidade. Interatividade Sobre o sistema de responsabilidade na legislação brasileira, qual das alternativas corresponde à teoria que entende não haver a necessidade de se demonstrar a culpa do agente para que surja o dever de reparar os danos causados? a) Teoria Objetiva. b) Teoria Subjetiva. c) Teoria do Dano. d) Teoria da Responsabilidade. e) Teoria da Legalidade. Resposta É um conjunto de atividades temporárias, realizadas em grupo, destinadas a produzir um produto, serviço ou resultado únicos. É temporário no sentido de que tem um início e fim definidos no tempo e, por isso, um escopo e recursos definidos. É único no sentido de que não se trata de uma operação de rotina, mas um conjunto específico de operações destinadas a atingir um objetivo em particular. O que é um projeto? Iniciação: Define e autoriza um projeto ou uma fase de um projeto. Planejamento: Define e/ou refina objetivos e planeja os cursos de ação necessários para atingir os objetivos e os escopos previstos. Execução: Integra recursos à luz das restrições de tempo, escopo e recursos, para o cumprimento do que foi planejado. Ciclo de vida de um projeto Monitoramento e controle: Mede e monitora o progresso do projeto de forma a identificar variações em relação ao planejado e proceder a correções, bem como para ajustar o planejado. Encerramento: Formaliza a aceitação de um produto, serviço ou resultado, e conclui o projeto de forma ordenada. Ciclo de vida de um projeto Um projeto surge em resposta a um problema concreto. Elaborar um projeto é, antes de mais nada, contribuir para a solução de problemas, transformando ideias em ações. Um bom projeto social deve ter: Mérito: importância para a sociedade. Impacto: provoca mudanças na sociedade. Ressonância: pode ser replicado. Características de um projeto 1. Caracterização da situação; 2. Definição de objetivos; 3. Construção de um plano de ação; 4. Formação de uma equipe; 5. Desenho de um plano de avaliação; 6. Elaboração de um orçamento; 7. Produção de um documento. Construindo um projeto Abstrato. É o que se pretende mudar com o projeto a longo prazo. O projeto contribui, mas não consegue atingi-lo integralmente. Não deve conter números ou descrição de atividades. É alcançado por meio de objetivos específicos. Objetivo geral: é a missão do projeto! Concretos. Mensuráveis. Limitados ao tempo/região de abrangência do projeto. É atingido por meio de atividades. Utiliza-se de palavras-chave como: promover, apoiar, atingir, implementar, fortalecer e conscientizar. Objetivos específicos: estratégias que serão utilizadas no projeto! Metas são compromissos expressos em termos de um objeto a ser realizado, em certa quantidade e em certo período de tempo. São sempre resultados previstos e desejáveis, jamais imprevistos e/ou indesejáveis. Metas Resultados esperados: Benefício gerado ao público-alvo por meio de atividades realizadas. São as transformações decorrentes da realização do projeto e, por isso, devem estar associadas aos objetivos específicos. Impacto: a diferença provocada pelo projeto nos problemas originais. Nível mais alto desejado (transformações, sustentabilidade). Está relacionado ao objetivo geral. Resultados x impacto Prestar contas aos financiadores. Aprender com a experiência. Dar destaque a situações e processos que mobilizem outros atores em seu enfrentamento. Maior clareza sobre as dimensões dos propósitos anteriores. Como avaliar? Identificação dos atores para formulação de indicadores. Definição de propósitos e focos. Definir as informações que eu preciso. Eleger o grau de precisão das informações. Escolher o tipo de indicador. Escolher fontes. Por que avaliar e monitorar? Das alternativas, qual corresponde ao conjunto de atividades temporárias, realizadas em grupo, destinadas a produzir um produto, serviço ou resultado únicos? a) Indicadores. b) Metas. c) Projeto. d) Monitoramento. e) Avaliação. Interatividade Das alternativas, qual corresponde ao conjunto de atividades temporárias, realizadas em grupo, destinadas a produzir um produto, serviço ou resultado únicos? a) Indicadores. b)Metas. c) Projeto. d) Monitoramento. e) Avaliação. Resposta ATÉ A PRÓXIMA!
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