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TEXTO AULA 02 HISTORIA DA EDUCAÇÃO

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HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO 
AULA 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Profª Ana Carolina Contin Kosiak 
 
 
 
2 
CONVERSA INICIAL 
Neste momento, objetivamos o estudo das raízes e da formação da 
educação Ocidental, buscando uma apropriação da realidade educacional 
brasileira do Período Colonial. Assim, devemos considerar que a educação 
brasileira não se separa daquela cunhada no Ocidente e, por isso, é necessário 
abordar o contexto histórico da transição do feudalismo ao capitalismo (período 
que compreende desde a Idade Média – de 476 d.C. até os dias atuais). 
Assim, para além de uma trajetória apenas histórica ou historiográfica, 
buscamos compreender os sentidos da educação nos períodos estudados e 
como os ideais europeus influenciam na elaboração da educação brasileira – 
nesse momento, em se tratando do Brasil Colonial. 
TEMA 1 – EDUCAÇÃO NA IDADE MÉDIA 
A Igreja Católica Romana representou uma força política, religiosa, social 
e educacional durante a Idade Média europeia. Santo Agostinho (354-430) foi 
um filósofo que pensou a educação do período e, baseado na fé e na ética 
cristãs, acreditava que seu resultado final deveria ser a “conquista da paz da 
alma”. Em sua obra, ele apresenta conhecimentos que deveriam ser transmitidos 
às crianças e aos jovens: leitura, escrita, cálculo, gramática, retórica, dialética, 
geometria, filosofia e teologia. Em contrapartida, o filósofo indicava que eram 
quatro as causas do fracasso no ensino: pouca capacidade do mestre; repetição 
cansativa de conhecimentos; reduzida inteligência do educando; e desatenção 
do aluno (Terra, 2014). 
Também a partir de uma visão de mundo cristã, o padre dominicano 
Tomás de Aquino (1225-1274) colocava a figura de Deus na posição de 
verdadeiro e único mestre que ensina dentro de nossa alma (Terra, 2014). Para 
ele, o professor ocuparia o lugar de colaborador do ensino, preparando o campo 
e os interesses para a ciência, uma vez que a aprendizagem dependeria da 
atuação do próprio aluno, no sentido de se interessar e buscar esse 
conhecimento. 
Em termos gerais, é possível analisar a educação da Idade Média 
ocidental a partir do eixo principal que era a formação de cavaleiros medievais. 
Meninos a partir dos 5 (cinco) anos já estavam aptos a receberem os 
ensinamentos da formação do cavaleiro, que eram transmitidos por meio da 
 
 
3 
prática, e não pelo discurso da razão. A vida naquelas sociedades envolvia lutas, 
competições, caçadas e torneios violentos, o que também contribuía para a 
ênfase na formação física para a defesa pessoal e a função militar (Terra, 2014). 
Tendo o Império Árabe se expandido pelo Oriente e pela Europa Ocidental 
até a Península Ibérica, é notório que o islamismo também permitiu muitas 
contribuições para o pensamento e o conhecimento da época, como: a criação 
da álgebra e da trigonometria (Matemática); o desenvolvimento da óptica 
(Física); a descoberta de novas substâncias e compostos, além de doenças cuja 
forma de contágio se dava por meio da água e da alimentação (Química e 
Medicina); difundiram as técnicas de irrigação e o cultivo de novos produtos 
(agricultura); e desenvolveram a metalurgia, a tecelagem, a vidraçaria e a 
cerâmica (indústria). 
Tratando especificamente da educação islâmica, pode-se dizer que ela 
era baseada no livro sagrado desta religião: o Alcorão. Nele, o sistema de ensino 
era divido entre a escola elementar e a superior, contendo ensinamentos não 
somente no aspecto religioso, mas também relacionados à política, ao direito, à 
organização social e a noções de ciência. As universidades árabes interessavam 
a estudantes de várias regiões, uma vez que eram independentes e 
possibilitavam o ensino de professores muçulmanos, cristãos e judeus. Os 
árabes foram responsáveis pela reintrodução da sabedoria clássica no ocidente, 
a partir de disciplinas como a Filosofia e a ciência natural dos gregos (Terra, 
2014). 
Maria Guadalupe Pedrero-Sánchez realizou uma seleção de documentos 
para aproximar os leitores das reflexões e das perspectivas sobre a Idade Média. 
“Os documentos são a expressão viva do passado, fonte para o historiador e 
instrumento didaticamente útil” (Pedrero-Sánchez, 2000, p. 9). A seguir, 
separamos um excerto sobre a escola no século XII, em que se descreve o 
contexto do ensino, como os estudos eram produzidos e as várias formas de 
colocá-los em prática: 
UMA ESCOLA NO SÉCULO XII 
Volta-te agora para o outro lado e vê. Eu estou voltado e vejo. Que vês 
tu? Eu vejo uma reunião de estudantes; seu número é grande, há de 
todas as idades; há crianças, adolescentes, moços e velhos. Seus 
estudos são diferentes; uns exercitam sua língua inculta a pronunciar 
novas palavras e a produzir sons que lhes são insólitos. Outros 
aprendem, em seguida, ouvindo, as inflexões dos termos, sua 
composição e sua derivação; depois eles os pronunciam entre si e, 
repetindo-os, gravam-nos em sua memória. Outros trabalham com um 
estilete em tábuas revestidas com cera. Outros trabalham com mão 
 
 
4 
sábia, sobre membranas, diversas figuras de cores diferentes. Outros, 
inflamados por um zelo mais ardente, parecem ocupados com 
assuntos mais sérios; discutem entre si, e se esforçam para com suas 
razões e artifícios colocarem em xeque uns aos outros. Vejo alguns 
que estão mergulhados nos cálculos. Outros, a tanger uma corda 
esticada sobre um pedaço de madeira, tirando dela melodias variadas. 
Outros, explicando certas figuras de geometria. Outros, com o auxílio 
de certos instrumentos, o curso e a posição dos astros e a revolução 
dos céus. Outros, tratando da natureza das plantas, da constituição dos 
homens, das propriedades e virtudes de todas as coisas. (Hugo de São 
Victor citado por Guadalupe, 2000, p. 178) 
Os movimentos de reforma religiosa do século XI fizeram com que os 
conventos se afastassem dos objetivos de educação, o que resultou na 
substituição das escolas monásticas para as escolas das catedrais. Algumas 
delas se transformaram em instituições equivalentes aos colégios atuais, e que 
proporcionavam ensino nas chamadas “artes liberais” (Burns, 1967, p. 377). 
Entretanto, o aparecimento das universidades representa “a realização 
educacional mais importante da Idade Média” (Burns, 1967, p. 377). 
 O termo “universidade” significava, originalmente, uma “associação ou 
corporação”. A palavra, aos poucos, veio a “significar uma instituição 
educacional que continha uma escola de artes liberais e uma ou mais faculdades 
de finalidade profissional (Direito, Medicina ou Teologia) (Burns, 1967, p. 377). 
Ao longo da Idade Média até o final do século XV, prevaleceu no ensino 
chamado modus italicus, em referência especialmente à região italiana, no qual 
o método era utilizado. Ele caracterizava-se por “não seguir um programa 
estruturado e nem vincular a assistência dos discípulos a determinada disciplina” 
(Saviani, 2013, p. 50), fazendo com que pudessem transitar de uma disciplina a 
outra sem nenhum pré-requisito. Esse método implicava a presença de um 
professor/educador que ministrava a aula, e um conjunto de discípulos que eram 
reunidos, independentemente de serem classificados em níveis de formação 
diferentes, e sem considerar a idade de cada um (Saviani, 2013, p. 50-52). 
A partir do início do século XVI, o modus italicus foi sendo 
progressivamente substituído pelo modus parisiensis, adotado em Paris. 
Diferentemente do modus italicus, o método francês introduzia a divisão dos 
alunos em classes e os fazia realizar exercícios escolares e mecanismos de 
incentivo ao trabalho escolar (Saviani, 2013, p. 52). As classes eram organizadas 
pela reunião de alunos com aproximadamente a mesma idade, com o mesmo 
nível de instrução, a partir de um programa composto por conhecimentos 
 
 
5 
proporcionais a esse nível, e eram conduzidas por um professor (Saviani, 2013, 
p. 52). 
Pode-se considerar que o modus parisiensis contémo germe da 
organização do ensino que veio a constituir a escola moderna, que 
supõe edifícios específicos, classes homogêneas, a progressão dos 
níveis de escolarização constituindo as séries e os programas 
sequenciais ordenando conhecimentos ministrados por determinado 
professor. (Saviani, 2013, p. 52) 
Dessa forma, é possível dizer que na Itália, na Espanha e no sul da 
França, o padrão em geral era o da universidade de Bolonha, na qual os próprios 
estudantes formavam uma associação. “Contratavam professores, pagavam-
lhes salários e os multavam e destituíam quando descuravam o cumprimento do 
dever ou ministravam instrução deficiente” (Burns, 1967, p. 378). Essas 
instituições priorizavam o ensino de caráter secular, especialmente os cursos de 
Direito e Medicina. Já as universidades do norte da Europa modelavam-se pela 
de Paris, “que não era uma corporação de estudantes, mas de professores” 
(Burns, 1967, p. 378). Essas, por sua vez, eram mais indicadas para os cursos 
de Artes e Teologia, além de Medicina e Direito. 
Por fim, devemos levar em consideração que os avanços da Filosofia e 
da Ciência no último período da Idade Média “teriam sido em grande parte 
impossíveis sem o progresso educacional ocorrido entre os séculos IX e XIV 
(Burns, 1967, 377). 
TEMA 2 – TRANSIÇÃO DO MUNDO MEDIEVAL AO MODERNO 
O estudo da transição do mundo medieval ao mundo moderno torna 
necessário contextualizar a discussão sobre o que, de fato, entendemos por 
“medievo”, e por que a ênfase nessa suposta oposição entre o que representa a 
medievalidade e o que representa a modernidade. Vale ressaltar que, e isso nos 
ajuda a pensar muitos desses contrastes, foi durante a Renascença, inclusive, 
que surgiu o costume de dividir a história do mundo em três grandes épocas: 
antiga, medieval e moderna (Burns, 1967, p. 255). 
[...] Entre esses dois períodos localiza-se a Idade Média, considerada 
como um interregno de profunda ignorância e superstição, no qual o 
homem viveu com os olhos vendados, esquecido das maravilhas do 
conhecimento e interessado somente em fugir às misérias deste 
mundo e aos tormentos do inferno. A própria palavra “medieval” tem 
um significado odioso na mentalidade comum contemporânea. Tornou-
se sinônimo de reacionário e contrário ao progresso. Desse modo, 
quando um reformador moderno deseja exprobar as ideias de um 
 
 
6 
adversário conservador, tudo o que tem a fazer é estigmatizá-las como 
“medievais”. Sem dúvida ele ficaria muito surpreendido se soubesse 
que as doutrinas sociais e econômicas de alguns pensadores 
medievais eram, na realidade, bastante semelhantes às nossas 
(Burns, 1967, p. 255). 
 
 Para tratarmos sobre esse período de transição do que chamamos de 
“medievo” para o que se denomina de “modernidade”, três aspectos são 
essenciais: a Reforma Protestante, a formação dos Estados nacionais e o 
Renascimento. Estudaremos o Renascimento na próxima seção. Nesse 
momento, trabalharemos com os outros dois momentos. 
 A Reforma Protestante (1517), que possui como figura principal Martinho 
Lutero, iniciou-se como um movimento de rebelião contra os abusos da Igreja 
Católica, especialmente aqueles relacionados com a veneração de relíquias 
sagradas (venda de indulgências). Além disso, defendiam um ideal de maior 
liberdade, autonomia, em relação à religião, à política e à economia, e que 
abrangia as novas classes sociais que surgiram na época, em especial a 
burguesia. A reforma resultou em um rompimento com a Igreja Católica, com a 
criação de novas religiões que aplicavam e reproduziam as ideias debatidas 
nesse momento de crise. Dentre elas podem ser citados o luteranismo (com 
fundação na Alemanha, a partir de Lutero) e o calvinismo (influente na Inglaterra, 
com forte atuação de João Calvino). 
 Por outro lado, o aparecimento das monarquias nacionais e o 
enfraquecimento da estrutura feudal podem ser explicados a partir de alguns 
fatores que auxiliaram os reis a estabelecerem sua posição de domínio. Em 
primeiro lugar, os monarcas puderam contar com a sorte de ter filhos que lhes 
sucedessem e, muitas vezes, filhos únicos – o que permitiu que não houvesse 
lutas mortais por causa do direito de sucessão, nem qualquer necessidade de 
dividir o domínio real. Em segundo lugar, na maioria dos casos, não houve 
regências que retalhassem o poder real durante a menoridade de um príncipe 
(Burns, 1967). Soma-se a isso, e como caráter principal, a expansão do 
comércio, que ofereceu aos reis novas fontes de rendimentos, capacitando-os a 
encontrar aliados na burguesia para sua luta contra os nobres (Burns, 1967, p. 
333). 
 
 
TEMA 3 – RENASCIMENTO E O HUMANISMO 
Denominamos “Renascimento” o movimento intelectual, artístico e cultural 
que promoveu uma renovação no pensamento ocidental nos séculos XII e XIII. 
Como causas para seu acontecimento, podemos citar: as influências das 
civilizações sarracena e bizantina; o crescimento do comércio no Mediterrâneo; 
a expansão e desenvolvimento das cidades; a renovação do interesse pelos 
estudos clássicos nas escolas religiosas; o desenvolvimento de uma atitude 
crítica e cética; e a fuga progressiva da atmosfera de misticismo da primeira fase 
da Idade Média (Burns, 1967). Ademais, a essas premissas ainda podem ser 
acrescentadas: a retomada dos estudos de Direito romano; o aparecimento das 
universidades; o aristotelismo da filosofia escolástica; os avanços do naturalismo 
na literatura e na arte; e o desenvolvimento de um espírito de pesquisa científica 
(Burns, 1967). 
A Renascença abrangeu, em primeiro lugar, “um notável acervo de novas 
realizações no campo da arte, da literatura, da ciência, da filosofia, da política, 
da educação e da religião” (Burns, 1967, p. 392). Embora muito se fale sobre a 
influência clássica (grega e romana), a maioria dos progressos renascentistas 
expandiu-se para além dessas demarcações (Burns, 1967). Em segundo lugar, 
“a Renascença incorporou certo número de ideias e atitudes dominantes que 
passam comumente por ter marcado a norma do mundo moderno” (Burns, 1967, 
p. 392), destacando-se, entre elas: o otimismo, os interesses seculares, o 
hedonismo, o naturalismo, o individualismo e, especialmente, o humanismo. 
No seu sentido mais amplo, o humanismo pode ser definido como a 
glorificação do humano e do natural, em oposição ao divino e ao 
extraterreno. Assim concebido, foi ele o coração e a alma da 
Renascença, uma vez que incluía praticamente todos os ideais já 
mencionados. O humanismo também tem o sentido mais restrito de 
entusiasmo pelas obras clássicas, devido ao seu interesse humano. É 
este o sentido em que foi frequentemente empregado pelos homens 
da Renascença (Burns, 1967, 392). 
 
 O surgimento do humanismo reposiciona o ser humano como centro dos 
interesses e da experimentação intelectual e se utiliza da razão e da 
experimentação empírica para se chegar a uma conclusão. Com isso, há um 
abandono da excessiva espiritualidade imposta pela religião, enfatizando o 
raciocínio lógico, a ciência e o espírito de pesquisa. Para o humanismo, o 
conceito de educação estava relacionado à valorização das capacidades e 
habilidades individuais e a busca pela transformação do indivíduo como um ser 
 
 
8 
completo e integrado, com o pleno domínio de suas faculdades espirituais, 
morais e físicas (Terra, 2014). 
 O espírito do humanismo estava presente na reforma religiosa ocorrida na 
Europa, por ter sido produto da corrente individualista que buscou romper com a 
ordem já estabelecida. Também tiveram causas em comum relacionadas com o 
desenvolvimento do capitalismo e no aparecimento de uma sociedade burguesa. 
Além disso, os humanistas muito escreveram e debateram sobre a relevância do 
orgulho nacional, tendo sido, inclusive, o nacionalismo uma das causas 
principais da Reforma Protestante. Assim, podemos compreender o quanto 
esses fatos históricos estavam interligados entre si e comocontribuíram, em 
conjunto, para que pudessem, de fato, acontecer. 
TEMA 4 – ILUMINISMO 
 A Europa passava por um processo de secularização, que significava uma 
ruptura com a institucionalização da religião, que ocupava uma posição central 
na reprodução do elo social e na atribuição de sentido ao mundo. Face às 
mudanças que se operavam, a secularização avançava nas visões de mundo, 
do homem e da ciência. No lugar da provação temporária de preparação para a 
vida eterna, agora a aspiração humana estava cada vez mais centrada na 
realização secular. Assim, a razão e a observação empírica substituíam a 
doutrina teológica. Por sua vez, o mundo físico tornava-se o foco predominante 
da atividade humana. A religião vai perdendo espaço gradativamente e, com 
isso, surgem intenções reformistas da sociedade, inclusive da educação. 
Nesse contexto, o Iluminismo, como corrente de pensamento, promovia o 
intercâmbio cultural em oposição à intolerância e aos abusos de poder da Igreja 
e do Estado. 
A Ilustração foi, apesar de tudo, a proposta mais generosa de 
emancipação jamais oferecida ao gênero humano. Ela acenou ao 
homem com a possibilidade de construir racionalmente o seu destino, 
livre da tirania e da superstição. Propôs ideais de paz e tolerância, que 
até hoje não se realizaram. Mostrou o caminho para que nos 
libertássemos do reino da necessidade, através do desenvolvimento 
das forças produtivas. Seu ideal de ciência era o de um saber posto a 
serviço do homem, e não o de um saber cego, seguindo uma lógica 
desvinculada de fins humanos. Sua moral era livre e visava uma 
liberdade concreta, valorizando como nenhum outro período a vida das 
paixões e pregando uma ordem em que o cidadão não fosse oprimido 
pelo Estado, o fiel não fosse oprimido pela religião, e a mulher não 
fosse oprimida pelo homem. Sua doutrina dos direitos humanos era 
abstrata, mas por isso mesmo universal, transcendendo os limites do 
tempo e do espaço, suscetível de apropriações sempre novas, e 
 
 
9 
gerando continuamente novos objetivos políticos (Rouanet, 1987, P. 
27). 
 As principais e fundamentais concepções filosóficas do Iluminismo são: “a 
razão é o único guia infalível da sabedoria”; “o universo é uma máquina 
governada por leis inflexíveis que o homem não pode desprezar”; “a melhor 
estrutura da sociedade é a mais simples e a mais natural”; e “não existe pecado 
original” (Burns, 1967, p. 549-550). A influência do Iluminismo alcançou níveis 
jamais pensados, que auxiliaram no rompimento com a tirania política e religiosa, 
estabelecendo uma ordem social que separava Estado e Igreja, que há muito 
tempo era a concepção estabelecida na Europa. 
 Como precursores, fundadores e propagadores do pensamento iluminista, 
podemos citar: René Descartes, Sir Isaac Newton, John Locke, Benedito 
Espinosa, Thomas Hobbes, Voltaire, David Hume e Jean-Jacques Rousseau. 
TEMA 5 – EDUCAÇÃO POMBALINA (1759-1777) 
Estudamos anteriormente sobre os sentidos e os ideais da pedagogia 
jesuítica, especialmente em relação ao Plano da Ratio Studiorum. Para 
relembrar, trazemos os comentários de Saviani em relação a esse plano 
pedagógico: 
O Plano contido no Ratio era de caráter universalista e elitista. 
Universalista porque se tratava de um plano adotado indistintamente 
por todos os jesuítas, qualquer que fosse o lugar onde estivessem. 
Elitista porque acabou destinando-se aos filhos dos colonos e 
excluindo os indígenas, com o que os colégios jesuítas se converteram 
no instrumento de formação da elite colonial. Por isso, os estágios 
iniciais previstos no Plano de Nóbrega (aprendizado de português e 
escola de ler e escrever) foram suprimidos (SAVIANI, 2013, 56). 
Contudo, as recém-chegadas ideias iluministas em Portugal, no século 
XVIII, marcaram diversos contrastes “entre a atmosfera religiosa, ainda 
dominante, e a visão racionalista pautada pela lógica; entre o anseio por 
mudanças e o peso das tradições; entre a fé e a ciência” (Saviani, 2013, p. 77). 
É importante ressaltar, entretanto, que a ideia da secularização do ensino não 
eliminou, por completo, a ação pedagógica da Igreja, que permaneceu com suas 
atividades através de suas ordens religiosas (Carvalho; Soares, 2019, p. 11). Ou 
seja, não se pode confundir a Igreja com a Companhia de Jesus (ou a atuação 
dos jesuítas). 
 
 
10 
Sebastião José de Carvalho e Melo, que posteriormente se tornou o 
Marquês de Pombal, foi um dos responsáveis por difundir a influência iluminista 
no país português. Esses intelectuais defendiam a presença dos ideais 
iluministas em diversos âmbitos da sociedade, mas, especialmente, na 
educação. 
Defendiam o desenvolvimento cultural do Império português pela 
difusão das novas ideias de base empirista e utilitarista; pelo 
“derramamento das luzes da razão” nos mais variados setores da vida 
portuguesa; mas voltaram-se especialmente para a educação que 
precisaria ser libertada do monopólio jesuítico, cujo ensino se 
mantinha, conforme entendiam, preso a Aristóteles e avesso aos 
métodos modernos de fazer ciência (Saviani, 2013, p. 80). 
 Essa nova tendência começou a ser utilizada como argumentos para a 
realização de reformas no campo político já ao final do reinado de Dom João V 
(1706-1750), mas foi imposta com maior força com o advento do rei Dom José I, 
a partir de 1750. Foi a partir deste momento que o Marquês de Pombal (título 
recebido em 1769) passa a fazer parte de cargos e setores do governo que lhe 
permitiam maior influência nos modelos econômicos e políticos aplicados. Como 
ministro, teve uma importante participação na reconstrução de Lisboa, após o 
terremoto que destruiu a cidade em 1755; idealizou e implantou o regime do 
“despotismo esclarecido” a partir da reforma urbana de Lisboa; e possuía um 
projeto mercantilista que buscava a exploração do ouro brasileiro, a instalação 
de indústrias e a dinamização do comércio (Saviani, 2013, p. 81). 
Essas reformas objetivavam, principalmente, transformar o reinado 
português em condições econômicas tais que lhe permitissem competir com as 
nações estrangeiras. É importante lembrar que a nação que mais se destacava 
nesse período era a Inglaterra, que muito se beneficiava dos lucros coloniais de 
Portugal, a partir do tratado de Methwen (1703). 
 Para Pombal, eram nove os princípios básicos do novo Estado por ele 
instituído: “o desenvolvimento da cultura geral, o incremento das indústrias, o 
progresso das artes, o progresso das letras, o progresso científico, a vitalidade 
do comércio interno, a riqueza do comércio externo, a paz política, a elevação 
do nível de riqueza e bem-estar” (Schwarcz, 2002, p. 113). Em sua essência, 
esse regime foi pensado para submeter os organismos políticos e sociais ao 
poder central; enquadrar a nobreza eliminando os privilégios de nascimento; 
exaltar os agentes da indústria e do comércio; e neutralizar os conflitos de classe 
(Saviani, 2013, p. 81). Além de diversas instituições e extinções de modelos 
 
 
11 
alinhados ao antigo regime, no campo da Educação, foi responsável pela 
expulsão dos jesuítas (1759), a criação do Colégio dos Nobres (1761), a tornar 
a Inquisição um instrumento do Estado (1769), e a reformulação dos estudos 
menores (1759) – que correspondem ao ensino primário e secundário – e 
maiores (1772) – ensino de nível superior. 
5.1 A Reforma dos Estudos Menores 
 Por meio do Alvará de 28 de junho de 1759, determinou-se o fechamento 
dos colégios jesuítas de Portugal e de todas as colônias e, ao mesmo tempo, 
criava as aulas régias de latim, grego, filosofia e retórica (estudos de 
humanidades). No mesmo ano, foi fechada a Universidade de Évora – que era 
mantida e dirigida pelos jesuítas. 
O novo sistema pedagógico, além de disperso e fragmentado, significou 
também um retrocesso, ao menos no contexto de sua aplicação na colônia. 
Segundo Zotti (2004, 32), o Brasil não foi contemplado com as “novas propostas 
queobjetivavam a modernização do ensino pela introdução da filosofia moderna 
e das ciências da natureza, com a finalidade de acompanhar os progressos do 
século”. 
As aulas régias instituídas por pombal podem ser reconhecidas como a 
primeira experiência de ensino promovido pelo Estado na história brasileira 
(Seco; Amaral, 2006). A educação, a partir de então, passou a ser uma questão 
de Estado. Ressalta-se que, em continuidade com a lógica colonial, o sistema 
estatal de educação não era para todos, servindo, especialmente, aos filhos das 
elites coloniais que iriam para a Europa realizar seus estudos. 
Antonio Andrade apresenta o documento do Alvará em seu livro, 
adotando-o como fonte para seus estudos. A seguir, separamos um trecho dos 
dizeres do Rei Dom José I: 
[...] Tendo consideração outrosim a que, sendo o estudo das Letras 
Humanas a base de todas as Sciencias, se vê nestes Reinos 
extraordinariamente decahido daquelle auge, em que se achavam 
quando as Aulas se confiarão aos Religiosos Jesuitas; em razão de 
que estes com o escuro, e fastidioso Methodo, que introduzirão nas 
Escolas destes Reinos, e seus Domínios: [...] 
Sou servido privar inteira, e absolutamente os mesmos Religiosos em 
todos os meus Reinos, e Domínios dos Estudos de que os tinha 
mandado suspender: Para que do dia da publicação desde em diante 
se hajão, como effectivamente Hey, por extinctas todas as Classes, e 
Escolas, que com tão perniciosos, e funestos effeitos lhes foram 
confiadas aos oppostos fins da instrucção, e da edificação dos meus 
fiéis Vassallos: Abolindo até a memória das mesmas Classes, e 
Escolas, como se nunca houvessem existido nos meus Reinos, e 
 
 
12 
Domínios, onde tem causado tão enormes lesoens, e tão graves 
escândalos. E para que os mesmos Vassallos pelo proporcionado meio 
de um bem regulado Methodo possam com a mesma facilidade, que 
hoje tem as outras Naçoens civilizadas, colhêr das suas applicaçoens 
aquelles uteis, e abundantes frutos, que a falta de direcção lhes fazia 
até-agora ou impossíveis, ou tão difficultozos, que vinha a ser quais o 
mesmo: Sou servido da mesma sorte ordenar, como por este ordeno, 
que no ensino das Classes, e no estudo das Letras Humanas haja uma 
geral reforma, mediante a qual se restitua o Methodo antigo, reduzido 
aos termos simplices, claros, e de maior facilidade, que se pratica 
actualmente pelas Naçoens polidas da Europa; conformandome, para 
assim o determinar, com o parecer dos Homens que doutos, e 
instruídos neste genero de erudiçoens. A qual refórma se praticará não 
só nestes Reinos, mas também em todos os seus Dominios, a mesma 
imitação do que tenho mandado estabelecer na minha Corte, e Cidade 
de Lisboa; em tudo o que for applicavel aos lugares, em que os novos 
estabelecimentos se fizerem; debaixo das Providencias, e 
Determinaçoens seguintes. [...] (citado por Andrade, 1978) 
 
 Da análise desta valiosíssima fonte histórica, é possível perceber que o 
preâmbulo é iniciado com o Rei ressaltando a importância da cultura das ciências 
e destacando o cuidado a elas dispensado pelos responsáveis pela educação. 
Em seguida, é feita uma crítica incisiva ao estado lastimável em que se encontra 
o “estudo das letras humanas” por obra dos jesuítas (Saviani, 2013, p. 83). 
Assim, ordena que “no ensino das classes e no estudo das letras humanas haja 
uma real reforma” (citado por Andrade, 1978), em Portugal e em todos os seus 
domínios. 
 Foi apenas no momento posterior ao fechamento e à reestruturação das 
escolas que houve, de fato, a expulsão dos jesuítas, a partir da Lei de 3 de 
setembro de 1759. 
5.2 Universidade de Coimbra 
 A segunda fase da reforma pombalina iniciou-se em agosto de 1772, 
tendo como algo principal o ensino de nível superior. O principal elemento dessa 
nova fase foi a reforma da Universidade de Coimbra (Saviani, 2013, p. 90). O 
processo da reforma, antes de ser colocada em prática, começou em 23 de 
dezembro de 1770, com a criação da “Junta de Providência Literária”, que 
possuía a função principal de redigir os novos estatutos da Universidade. 
 Antes da reforma, a Universidade de Coimbra era constituída por quatro 
faculdades tradicionais: Teologia, Cânones, Direito e Medicina. Com a reforma, 
foram acrescentadas as de Filosofia e Matemática. Além disso, dentre as 
mudanças realizadas na estrutura e na pedagogia universitárias, estavam: a 
redução do tempo dos cursos; a substituição das cadeiras (disciplinas); a 
 
 
13 
exigência de requisitos para o ingresso na Universidade; a reorganização dos 
objetivos do estudo e do ensino. 
A reforma dos estudos efetivada por meio dos nossos Estatutos da 
Universidade de Coimbra teve o sentido de orientar a vida cultural 
portuguesa pela ideologia iluminista. Partindo de uma crítica incisiva 
ao espírito escolástico predominante no período em que a universidade 
esteve sob controle jesuítico; desenvolvendo uma longa, minuciosa e 
contundente análise crítica da ética de Aristóteles, os reformadores 
decidiram-se a transformar radicalmente a tradicional universidade 
portuguesa. (Saviani, 2013, p. 93) 
Em síntese, a Reforma da Universidade de Coimbra procurou incorporar 
o progresso das investigações e dos métodos, de forma a acompanhar as 
mudanças no campo do pensamento que aconteciam na Europa (com o 
Iluminismo que estudamos anteriormente, por exemplo). Por consequência 
disso, também foi uma oportunidade de ressaltar os propósitos políticos de Dom 
José I, que pretendia a “subordinação dos assuntos da fé e da própria religião 
institucional ao poder secular” (Saviani, 2013, p. 95). 
5.3. Reforma dos estudos primários 
 Também está inserida nesse contexto reformista a Lei de 6 de novembro 
de 1772, que tem grande importância por “consagrar um sistema de ensino 
nacional e estatal, sistematizado e organizado” (Carvalho; Soares, 2019, p. 10), 
em que pese o fato de não abranger a totalidade da população, nem todos os 
níveis de ensino. A Lei instituiu o ensino público, criou escolas e lugares de 
professores e também definia métodos e matérias que deveriam ser praticados 
e ensinados. A partir deste momento, o Estado passa a 
Controlar a educação, através de uma administração fortemente 
centralizada que, ao contrário de muitas escolas criadas pelo Marquês 
de Pombal, extintas poucos anos depois, permaneceria como um dos 
traços mais característicos da Administração Pública e da 
administração da educação em Portugal (Lima, 1998, p. 42). 
 Assim, a reforma dos estudos primários, baseada em oito itens, significou 
a criação de procedimentos para convocação e seleção dos mestres; a 
obrigação de encaminhar, no final de cada ano, a relação dos discípulos e seu 
aproveitamento; a inclusão das aulas régias de filosofia racional e moral; a 
inclusão das regras de ortografia da Língua Portuguesa no currículo escolar, 
assim como as quatro operações de aritmética, o catecismo e as regras de 
civilidade (Saviani, 2013, p. 96). Além disso, havia a determinação de inspeção 
 
 
14 
das escolas; a permissão para a realização do ensino particular ministrado nas 
próprias residências, com a realização de exames de aprovação desses 
professores; e, por fim, a elaboração de “mapa dos professores”, com as aulas 
régias “distribuídas pelo reino e Portugal e seus domínios” (Saviani, 2013, p. 97). 
NA PRÁTICA 
A série Os Bórgias (2011), por exemplo, retrata a família espanhola, no 
período renascentista, a partir de Rodrigo Bórgia (Papa Alexandre VI), figura 
bastante controversa em razão de seus crimes, corrupção e atos libidinosos, e 
de sua tentativa de obter poder político sobre os principados e repúblicas 
italianas da época. Além de retratar uma dinastia real e um período verídico da 
história europeia, a série problematiza a tensão entre religião católica e política 
no final do século XV, um período de transformações e turbulências na região. 
Já em relação ao contexto brasileiro, indicamos o filme“Carlota Joaquina, 
Princesa do Brasil” (1995), que, de uma forma satírica e irônica, ilustra o contexto 
da Corte Portuguesa recém-chegada ao Brasil. A produção é interessante pois 
retrata o contexto de fuga dos portugueses ao Brasil, suas dificuldades de 
adaptação, seus desejos de mudança e, principalmente, o fato de transformarem 
o status de colônia para o de local onde está estabelecido o poder real. É uma 
interessante análise sobre o processo de formação do Brasil, o que inclui as 
questões políticas, econômicas e intelectuais. A mudança da corte e governo 
para o Brasil, em 1808, não alterou a formação escolar oferecida no Brasil, 
mantendo a máxima de “formar o homem para servir o Estado”. 
FINALIZANDO 
 Compreender a construção do pensamento ocidental, a partir das 
motivações que levaram às mudanças, transições e formulações das teorias 
medievais, modernas e contemporâneas, é de suma importância para poder 
situar não apenas suas influências na educação brasileira, mas em todas as 
áreas do conhecimento. Por termos recebido a influência europeia durante 
muitos séculos, é natural que sua influência no Brasil tenha sido predominante 
em muitos momentos da História. 
No entanto, não podemos esquecer de que os interesses também são 
contextuais e a estrutura educacional responde a ela. Afinal, mesmo com todo o 
 
 
15 
desenvolvimento intelectual e, de certa forma, revolucionário, na Europa, ele 
servia a interesses muito específicos de classes dominantes, e em ascensão, 
inclusive como uma forma de justificar sua predominância e seu maior acesso 
aos recursos políticos, econômicos e sociais. 
 
 
 
16 
REFERÊNCIAS 
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pombalina dos estudos secundários no Brasil. São Paulo: Saraiva; 
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junho de 1759: qual reforma à educação? Diálogos e Diversidade, v. 1, p. 
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SCHWARCZ, Lilia. A longa viagem da biblioteca dos reis: do terremoto de 
Lisboa à Independência do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2002. 
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jesuítas aos anos de 1980. Campinas: Autores Associados, 2004.

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