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N As Decisões do Consumidor esta aula você aprendeu • Motivação, do ponto de vista de comportamento do consumidor é representante do porquê o consumidor teve motivos para agir, ou seja, por quais motivos ele efetuou uma compra ou uma troca. Os motivos podem ser abertos ou ocultos, e eles são múltiplos. Um motivo aberto é um motivo explícito, que você fala e discute com outras pessoas, um motivo oculto, é quando é um motivo pessoal e privado, que não ocorre muita interação e discussão sobre ele. • Consumidores são motivados por forças internas e externas. Por exemplo, alguém comenta que o seu carro está feio e velho, e logo pode vir a dar algum problema; essa é uma força externa. Agora, você percebe que o seu visual não corresponde mais com a sua personalidade, e você decide comprar roupas novas que expressem a sua nova personalidade; essa é uma força interna. • O consumo entre o necessário e o supérfluo é relativo. Alguns produtos que para um grupo de pessoas é necessário, para outros é supérfluo. Por exemplo, o cotonete. É um produto que quase todos temos em casa, mas que para maioria não é necessário, no entanto, para alguns profissionais, como maquiadores, é um produto essencial para a execução do trabalho. • Atitudes prejudiciais também são comuns ao comportamento do consumidor. Excessos, dívidas, roubos, fraudes, fazem parte também das condutas dos consumidores e geralmente são motivadas por pressões sociais. É necessário abrir portas também para a discussão e pesquisa do consumo obscuro, consumo compulsivo, consumo viciante, entre outros, pois em muitos casos pode vir a ser uma doença. Como aplicar na prática o que aprendeu • Na perspectiva comportamental, a atitude é relativa a uma predisposição. Essa atitude pode ser positiva ou negativa, por exemplo, você deseja comprar um carro, porque você quer um carro que comporte melhor a sua família. Se o carro está dentro dos seus limites de compra, é uma atitude positiva, mas se você escolhe um carro que está fora do seu orçamento e que você vai precisar fazer muito sacrifício para pagar, é uma atitude negativa, isso não vai fazer bem para você quando consumidor. • Na perspectiva emocional, a atitude pode ser entendida enquanto um sentimento. E nesse caso, essa atitude pode ser favorável ou desfavorável. Por exemplo, a compra ganha um viés emocional, a pessoa pode comprar um telefone mais barato, mas ela quer comprar um telefone da Apple porque é com essa marca que você tem uma atitude favorável. A atitude desfavorável vem de um sentimento negativo, ou seja, você não quer comprar nada de uma marca porque você já teve uma experiência muito ruim durante um processo de compra. • A atitude é uma construção duradoura, e que não tende a se alterar a curto prazo. É preciso que ocorra muito estímulo para que aconteça uma mudança. Em geral, esse sentimento tem mais chance de ser mudado caso seja uma empresa que tenha muitos tipos e linhas de produtos, que consigam ter uma nova aproximação com o consumidor devido a diferentes produtos ou serviços Dica quente para você não esquecer O comportamento do consumidor necessita muito de empatia. É necessário que você tente se colocar no lugar do outro para conseguir entender como ele vai consumir; caso o estudo seja feito só por outro ponto de vista, será apenas um julgamento, e não um entendimento sobre como outras pessoas se sentem consumindo e o que é importante durante esse processo para ele. Referência Bibliográfica • ROCHA, A.; FERREIRA, J.; SILVA, J. Administração de Marketing. São Paulo: Atlas, 2012 • MERLO, E.; CERIBELI, H. Comportamento do consumidor. Rio de Janeiro: LTC, 2014 • BLACKWELL, R. D.; MINIARD, P. W.; ENGEL, J. F. Comportamento do consumidor. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005. • SOLOMON, M. R. O comportamento do consumidor: comprando, possuindo e sendo. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2002 • ESPINOZA. F, Cognição e Emoção em Processos de Comportamento do Consumidor; VI SEMEAD, São Paulo, 2003 • BAGOZZI, Richard P.; GOPINATH, Mahesh, NYER, Prashanth U. The role of emotions in marketing. Academy of Marketing Science, p. 184- 206, spring, 1999. • LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Administração de Marketing. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2008. Ir para questão
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