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Acesso venoso

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Natália Fortuny – Medicina UAM 
O que é: o acesso venoso permite que sejam fornecidos 
medicamentos, hidratação, hemocomponentes e nutrientes de 
forma rápida aos pacientes, diretamente na corrente sanguínea. 
Por isso, constitui uma das principais vias de administração dessas 
substâncias em ambiente hospitalar. 
É dividido em: acesso venoso central e acesso venoso periférico. 
• É mais comum que o central 
• Usado em administração de hemocomponentes, fluidos e 
medicações. 
Modo de realizar: é preciso fazer a punção de uma veia periférica 
superficial, principalmente no antebraço e dorso da mão. Nesse 
ponto, posiciona-se um cateter que está acoplado a um adaptador, 
cuja função é se conectar a seringas e equipos. 
Ao colocar o cateter, ou mesmo durante a manutenção desse 
acesso, podem ocorrer algumas complicações, como: 
• Hematomas 
• Danos em nervos 
• Flebite 
• Tromboflebite 
• Infiltração 
Obs: se não houver os cuidados de assepsia necessários durante o 
procedimento, o local da punção pode infectar e causar sepse no 
paciente, embora tal situação ocorra muito raramente. 
Materiais para o acesso venoso: 
• Cateter sobre agulha ou cateter agulhado (apenas para 
coleta de sangue) 
• Luvas de procedimento 
• Algodão 
• Álcool 70% 
• Cobertura adesiva estéril 
• Extensor com soro fisiológico 0,9% 
 
• É um acesso vascular cuja extremidade do cateter se 
posiciona em uma das veias cavas (superior ou inferior). 
• Trata-se de procedimento muito mais invasivo do que o 
acesso periférico e necessita de maior cuidado e 
treinamento por parte dos profissionais. 
Indicação: 
• Reposição rápida da volemia em pacientes chocados 
• Necessidade de nutrição parenteral por tempo 
prolongado; 
• Dificuldade de acesso periférico; 
• Hemodiálise; 
• Administração de medicamentos como drogas 
vasoativas, soluções irritantes ou hiperosmolares 
Obs: é importante levar em conta que existem algumas 
contraindicações à realização desse procedimento em pacientes 
anticoagulados ou que não tolerariam a ocorrência de um 
pneumotórax durante a realização do acesso venoso central. 
 
Materiais para o acesso venoso: 
 
• Avental estéril 
• 1 pacote campo estéril (4 campos) 
• Kit sutura 
• Gaze 
• Clorexidina alcoólico 
• Clorexidine degermante 
• Seringas 
• Anestésico 
• Fio de sutura 
• Agulha 
• Soro 
• Micropore 
• 1 Kit de cateter 
https://med.estrategia.com/portal/aluno-de-medicina/dicas-de-estudo/anemia/
• Agulhas 
 
Meios de acesso: 
 
Obs: sempre que possível, o acesso precisa ser guiado por 
USG!!!!!!! 
 
 
A punção da veia jugular interna para colocação de um acesso 
venoso central pode ser feita em 2 direções: 
1- Via posterior: é obtida na punção da bissetriz de duas linhas 
imaginárias, uma feita sobre a inserção esternal do músculo 
esternocleidomastoideo e outra sobre a clavícula. 
2- Via central: é feita pela identificação das duas inserções do 
músculo esternocleidomastoideo. Ambas as inserções formam 
um triângulo, cujo ápice costuma estar a cerca de 3 cm da 
clavícula. Palpa-se a artéria carótida para localizar sua posição. 
Por fim, introduza a agulha a 30º com relação a pele, 
dirigindo-a ao mamilo ipsilateral. 
O ponto de aplicação deve ser na margem lateral do 
feixe clavicular do músculo esternocleidomastoideo. É importante 
que o procedimento seja feito após o médico palpar a artéria 
carótida, para evitar sua punção acidental. A agulha deve estar em 
um ângulo de 30º em relação à pele e deve ser direcionada à 
incisura jugular do esterno. 
https://med.estrategia.com/portal/aluno-de-medicina/dicas-de-estudo/umero/
• É o segundo método de escolha para colocação de 
acesso venoso central. 
• O acesso é colocado logo depois da veia jugular interna, 
conforme mostrado na imagem. 
O procedimento pode ser feito por dois métodos: infraclavicular e 
supraclavicular. 
1- Infraclavicular é realizada pela introdução da agulha a uma 
distância de 1 a 2 cm abaixo da clavícula e em ponto 
ligeiramente medial em relação à linha hemiclavicular. A 
agulha é inserida paralelamente à parede do tórax e bem 
próxima da borda inferior da clavícula, direcionando à 
incisura jugular.
2- Supraclavicular é feito pela introdução de agulha na fossa 
supraclavicular, a cerca de 1 cm da inserção clavicular do 
músculo esternocleidomastoideo e 1 cm posterior à 
clavícula. A agulha deve estar orientada a 45º do plano 
sagital e direcionada ao mamilo contralateral.
Esse método é a última escolha de como colocar um acesso 
venoso central. Deve ser utilizado apenas quando as demais vias 
forem contraindicadas, por exemplo, como quando há presença de 
feridas infectadas sobre os demais pontos de acesso. 
O médico precisa identificar o pulso femoral e inserir a agulha 
medialmente a esse pulso, em um ângulo de 45º em direção à 
cabeça do paciente. 
 
 
 
• Retirar os campos e desprezar no Hamper 
• Reposicionar paciente 
• Desprezar perfurocortantes (agulhas, bisturi, guia e 
dilatador) 
• Desprezar os resíduos infectantes e lixeira branca 
• Solicitar RX nos cateteres jugulares ou subclávios 
• Registrar procedimento em prontuário 
 
• Punção arterial (punção acidental de artérias) → risco de 
hemorragia 
• Hematoma cervical (compressão de outras estruturas) 
• Pneumotórax (entrada de ar no espaço pleural) 
• Hemotórax (sangramento pra cavidade pleural) 
• Infecção (sepse)

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