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ANATOMIA
med.estrategia.com
https://med.estrategia.com/
E-BOOK | Ciclo Básico
Estratégia MED | Anatomia 2
INTRODUÇÃO
Este e-book de questões sobre Anatomia é uma excelente 
ferramenta de estudo para os alunos do ciclo básico de medicina. 
Sabemos que o tema é árido, sempre gerando dificuldades para 
decorar. Mas, não há maneira melhor de decorar anatomia do que 
fazendo questões!
Você verá que muitas questões são baseadas em casos clínicos 
e situações hipotéticas, o que ajuda o aluno a desenvolver habilidades 
de raciocínio clínico e a aplicar os conceitos teóricos na prática. Além 
de testar o conhecimento do aluno, o bloco de questões também 
ajuda a identificar lacunas no aprendizado e áreas que precisam ser 
aprofundadas.
Não tenha dúvida de que uma boa base de Anatomia – e 
dos temas do ciclo básico como um todo – te tornará um médico 
diferenciado. Mas, é óbvio que aqueles livros-texto de mil páginas 
são completamente impossíveis de ler! Por isso, o Estratégia MED te 
trouxe este material conciso e direto, baseado na melhor forma de 
estudar... questão, questão e questão!
Aproveite e bons estudos!
@estrategiamed t.me/estrategiamed@estrategiamedEstratégia MED 
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E-BOOK | Ciclo Básico
Estratégia MED | Anatomia 3
QUESTÕES
01. (Estratégia MED 2023) Assinale a alternativa que contém uma característica própria das vértebras torácicas que 
as diferencie das vértebras dos demais segmentos da coluna.
A) Presença de processo espinhoso.
B) Capacidade de realizar movimentos de flexão e extensão.
C) Atuam como ponto de fixação de músculos.
D) Possuem os maiores corpos vertebrais.
E) Presença de fóvea costal no processo transverso.
02. (Estratégia MED 2023) Cite duas características das vértebras do segmento lombar.
A) São pequenas e pouco móveis.
B) São móveis e, no adulto, estão fundidas entre si.
C) Possuem capacidade de rotação em torno do próprio eixo e grandes corpos vertebrais.
D) Possuem grandes corpos vertebrais e processos transversos longos.
E) Não se movimentam e possuem processos espinhosos curtos.
03. (Estratégia MED 2023) O sacro é um osso grande e triangular localizado na base da coluna vertebral, sendo 
formado, na maioria dos adultos, por cinco vértebras sacrais fundidas entre si. Marque a alternativa que descreve duas 
das principais funções do sacro.
A) Sustentação de peso e rotação da coluna vertebral sobre o próprio eixo.
B) Proteção mecânica da pelve e alojamento da medula espinhal.
C) Articulação com o cíngulo do membro inferior e proteção de nervos espinhais.
D) Alojamento da medula espinhal e fixação de músculos.
E) Rotação da coluna vertebral sobre o próprio eixo e fixação de ligamentos da pelve.
04. (Estratégia MED 2023) A coluna vertebral normal possui curvaturas que conferem a ela um formato típico, e 
auxiliam nas funções que ela exerce. Marque a alternativa que descreve corretamente as curvaturas normais da coluna 
vertebral.
A) Cifose cervical, lordose torácica, cifose lombar e lordose sacral.
B) Cifose cervical, cifose torácica, lordose lombar e lordose sacral.
C) Lordose cervical, cifose torácica, lordose lombar e cifose sacral.
D) Lordose cervical, lordose torácica, cifose lombar e cifose sacral.
E) Lordose cervical, cifose torácica, cifose lombar e lordose sacral.
E-BOOK | Ciclo Básico
Estratégia MED | Anatomia 4
05. (Estratégia MED 2023) O cíngulo do membro inferior, ou cintura pélvica, é um conjunto de ossos que articulam o 
esqueleto axial com a parte livre dos membros inferiores, transferindo o peso do restante do corpo para esses últimos. 
Marque a alternativa que cita os ossos integrantes do cíngulo do membro inferior.
A) Osso do quadril e fêmur.
B) Sacro e osso do quadril.
C) Coluna vertebral, osso do quadril e fêmur.
D) Sacro, osso do quadril, fêmur, tíbia e calcâneo.
E) Tíbia e fíbula.
06. (Estratégia MED 2023) O nervo mediano é um dos principais responsáveis pela inervação sensitiva e motora do 
membro superior. Entretanto, devido a seu trajeto anatômico, esse nervo se encontra sujeito a sofrer compressão pelas 
estruturas adjacentes. Marque a alternativa que contém a região na qual ocorre com maior frequência a compressão do 
nervo mediano.
A) Fossa axilar.
B) Posterior ao epicôndilo medial do úmero.
C) Fossa cubital.
D) Túnel do carpo.
E) Entre os músculos escalenos anterior e médio.
07. (Estratégia MED 2023) O nervo musculocutâneo possui um nome curioso, que auxilia na memorização de suas 
funções: após inervar uma série de músculos, esse nervo se torna cutâneo e realiza inervação sensitiva do antebraço. 
Com base nisso, assinale a alternativa que contém os músculos inervados pelo n. musculocutâneo e o nervo cutâneo que 
tem origem a partir dele.
A) Músculos: deltoide e redondo menor; nervo cutâneo medial do braço.
B) Músculos: trapézio e escaleno; nervo cutâneo medial do antebraço.
C) Músculos: braquiorradial, extensor dos dedos e supinador; nervo sural.
D) Músculos: interósseos e lumbricais, ramo cutâneo palmar.
E) Músculos: braquial, coracobraquial e bíceps braquial; nervo cutâneo lateral do antebraço.
08. (Estratégia MED 2023) A respeito da inervação do membro superior, marque a alternativa que contém o nervo 
responsável por inervar a maioria dos músculos intrínsecos da mão e a parte medial do compartimento flexor do antebraço.
A) Nervo radial.
B) Nervo ulnar.
C) Nervo mediano.
D) Nervo musculocutâneo.
E) Nervo toracodorsal.
E-BOOK | Ciclo Básico
Estratégia MED | Anatomia 5
09. (Estratégia MED 2023) Conhecer a inervação sensitiva da mão é uma habilidade fundamental para realizar um bom 
exame clínico dos pacientes e fazer diagnósticos corretos. Imagine que você, futuro médico, suspeita que seu paciente 
possua uma lesão do nervo radial e deseja fazer a pesquisa de sensibilidade na mão no território desse nervo. Em que 
região assinalada na figura a seguir é mais indicado fazer essa pesquisa?
A) A.
B) B.
C) C.
D) D.
E) E.
10. (Estratégia MED 2023) Como ocorre o surgimento das artérias da perna a partir da artéria poplítea?
A) A artéria poplítea ramifica-se em artéria tibial anterior, que vai para o compartimento anterior da perna, artéria tibial posterior e 
artéria fibular, sendo que as duas últimas permanecem no compartimento posterior da perna.
B) A artéria poplítea ramifica-se em artéria tibial anterior, que vai para o compartimento anterior da perna, e artéria tibial posterior, 
que permanece no compartimento posterior da perna. A artéria tibial posterior, então, origina a artéria fibular.
C) A artéria poplítea ramifica-se em artéria tibial, que vai para o compartimento anterior da perna, e artéria fibular comum, que 
permanece no compartimento posterior da perna. A artéria fibular comum, então, origina as artérias fibular superficial e fibular 
profunda.
D) A artéria poplítea ramifica-se em artéria tibial, que vai para o compartimento anterior da perna, artéria fibular superficial e artéria 
fibular profunda. A artéria fibular superficial vai para o compartimento lateral da perna, e a artéria fibular profunda permanece no 
compartimento posterior.
E) A artéria poplítea ramifica-se em artéria fibular anterior e posterior, sendo que a artéria fibular anterior supre o compartimento 
anterior e a artéria fibular posterior supre o compartimento posterior. Ambas auxiliam na irrigação do compartimento lateral.
11. (Estratégia MED 2023) As vértebras de cada região da coluna vertebral possuem características que as diferenciam 
dos demais segmentos. Nesse sentido, marque a alternativa que descreve uma característica que permite diferenciar 
uma vértebra cervical.
A) Uma vértebra cervical possui forame transverso.
B) Uma vértebra cervical normalmente é maior do que as vértebras de outros segmentos.
C) Uma vértebra cervical possui fóvea costal.
D) Uma vértebra cervical possui processo espinhoso.E) As vértebras cervicais normalmente estão fundidas entre si.
E-BOOK | Ciclo Básico
Estratégia MED | Anatomia 6
12. (Estratégia MED 2023) Os músculos da região do braço são de grande importância para os movimentos do antebraço, 
realizando ações na articulação do cotovelo e na articulação radioulnar proximal. Nesse contexto, assinale a alternativa 
que enumera respectivamente os principais músculos do braço responsáveis pelas seguintes ações: flexão do cotovelo, 
supinação do antebraço e extensão do cotovelo.
A) M. braquial, m. bíceps braquial e m. tríceps braquial.
B) M. tríceps braquial, m. bíceps braquial e m. coracobraquial.
C) M. braquiorradial, m. supinador e m. tríceps braquial.
D) M. bíceps braquial, m. supinador e m. tríceps braquial.
E) M. coracobraquial, m. braquial e m. bíceps braquial.
13. (Estratégia MED 2023) Entre as alternativas a seguir, qual descreve os principais ligamentos da coluna vertebral?
A) Ligamento colateral lateral, ligamento colateral medial, ligamento cruzado e ligamento supraespinhal.
B) Ligamento longitudinal anterior e posterior, ligamento flavo, ligamentos intertransversários, ligamentos interespinhais, ligamento 
supraespinhal e ligamento nucal.
C) Ligamento colateral lateral, ligamento colateral medial, ligamento cruzado anterior e ligamento cruzado posterior.
D) Ligamento intervertebral, ligamento transversal medial e ligamento transversal lateral.
E) Ligamento cruzado anterior, ligamento cruzado posterior, ligamento arqueado e ligamentos intertransversários.
14. (Estratégia MED 2023) O compartimento anterior da perna situa-se medial à tíbia, lateral à fíbula e anterior à 
membrana interóssea, sendo composto por importantes grupamentos musculares. Qual é a ação que produzem em 
conjunto os músculos do compartimento anterior da perna quando se contraem?
A) Extensão do joelho.
B) Flexão plantar do tornozelo.
C) Dorsiflexão do tornozelo.
D) Flexão do joelho.
E) Flexão das falanges proximais.
15. (Estratégia MED 2023) O plexo braquial é um grande conjunto de fibras nervosas que se dirigem para o membro 
superior e para a cintura escapular. Sobre a organização do plexo braquial, assinale a alternativa que enumera corretamente 
os segmentos que compõem essa estrutura.
A) Cinco raízes (C1, C2, C3, C4 e C5), três troncos (superior, médio e inferior), duas divisões (anterior e posterior) em cada tronco e 
três fascículos (lateral, medial e posterior). 
B) Três raízes (C5, C6 e C7), três troncos (lateral, medial e posterior), duas divisões (anterior e posterior) em cada tronco e três 
fascículos (superior, médio e inferior). 
C) Cinco raízes (C5, C6, C7, C8 e T1), três troncos (superior, médio e inferior), duas divisões (anterior e posterior) em cada tronco e 
três fascículos (lateral, medial e posterior). 
D) Três raízes (C7, C8 e T1), três troncos (lateral, medial e posterior), duas divisões (anterior e posterior) em cada tronco e três 
fascículos (superior, médio e inferior). 
E) Cinco raízes (C5, C6, C7, C8 e T1), três troncos (lateral, medial e posterior), duas divisões (anterior e posterior) em cada tronco e 
três fascículos (superior, médio e inferior). 
E-BOOK | Ciclo Básico
Estratégia MED | Anatomia 7
16. (Estratégia MED 2023) As artérias glútea superior, glútea inferior e pudenda interna são os principais vasos 
sanguíneos presentes na região glútea. A partir de que artéria se originam esses vasos?
A) Aorta abdominal.
B) Artéria ilíaca externa.
C) Artéria ilíaca interna.
D) Artéria glútea comum.
E) Artéria obturatória.
17. (Estratégia MED 2023) Originam-se, a partir dos fascículos do plexo braquial, uma série de nervos importantes para 
a função do membro superior. Marque a alternativa que contém respectivamente um nervo que se origina a partir do 
fascículo lateral, um do fascículo medial e um do fascículo posterior do plexo braquial.
A) N. musculocutâneo, n. ulnar e n. radial. 
B) N. ulnar, n. axilar e n. mediano. 
C) N. toracodorsal, n. musculocutâneo e n. radial. 
D) N. radial, n. ulnar e n. axilar. 
E) N. axilar, n. peitoral medial e n. mediano. 
18. (Estratégia MED 2023) A respeito da inervação da região glútea, assinale a alternativa que contém o nervo 
responsável pela inervação do músculo glúteo máximo e o maior nervo que transita pela região, sem emitir ramos.
A) Nervo glúteo superior e nervo cutâneo femoral posterior.
B) Nervo glúteo inferior e nervo pudendo.
C) Nervo glúteo inferior e nervo isquiático.
D) Nervo isquiático e nervo pudendo.
E) Nervo glúteo inferior e nervo cutâneo femoral posterior.
19. (Estratégia MED 2023) O principal vaso que inicia a irrigação do membro superior é a artéria subclávia. Originária 
da aorta (à esquerda) ou do tronco braquicefálico (à direita), a artéria subclávia dá origem a ramos que contribuem para 
a vascularização do pescoço, tórax e cintura escapular. Sabendo disso, assinale a alternativa que contém os principais 
ramos da artéria subclávia.
A) Artéria torácica interna, tronco tireocervical e artéria axilar.
B) Artéria axilar, artéria toracoacromial e artéria torácica lateral.
C) Artéria braquial profunda, artéria nutrícia do úmero.
D) Artéria toracodorsal e artéria circunflexa da escápula.
E) Artéria subescapular, artéria circunflexa do úmero posterior, artéria circunflexa do úmero anterior e artéria braquial.
E-BOOK | Ciclo Básico
Estratégia MED | Anatomia 8
20. (Estratégia MED 2023) A articulação do ombro, ou glenoumeral, é uma juntura extremamente móvel, capaz 
de realizar movimentos nos três eixos do corpo. Sabendo disso, assinale a alternativa que classifica corretamente a 
articulação glenoumeral.
A) Articulação sinovial do tipo plana.
B) Articulação fibrosa do tipo sutura.
C) Articulação sinovial do tipo gínglimo.
D) Articulação sinovial do tipo esferóidea.
E) Articulação cartilaginosa do tipo sínfise.
21. (Estratégia MED 2023) Marque a alternativa que cita três dos principais acidentes ósseos da escápula.
A) Colo cirúrgico, espinha da escápula, sulco do músculo subclávio.
B) Espinha da escápula, processo coracoide, cavidade glenoide.
C) Acrômio, olécrano, processo coronoide.
D) Tubérculo conoide, cavidade glenoide, incisura troclear.
E) Processo estiloide, acrômio, processo coronoide.
22. (Estratégia MED 2023) Os ossos do carpo formam a estrutura do punho e permitem um aumento da amplitude 
de movimento da mão ao deslizarem entre si. Assinale a alternativa que descreve corretamente a disposição dos ossos 
carpais na mão.
A) Duas fileiras, proximal e distal, com 4 ossos em cada.
B) Três fileiras, proximal, média e distal, com 3 ossos em cada.
C) Fileira única, com 4 ossos.
D) Duas fileiras, medial e lateral, com 3 ossos em cada.
E) Três fileiras, proximal, média e distal, com 2 ossos em cada.
23. (Estratégia MED 2023) A drenagem venosa do membro superior recebe grande contribuição das veias superficiais, 
que se localizam no subcutâneo. Assinale a alternativa que descreve as duas principais veias superficiais do membro 
superior e o local para onde elas drenam.
A) V. ázigos e v. hemiázigos, drenam para as veias braquiais.
B) V. safena magna e v. safena parva, drenam para a veia axilar.
C) V. braquial e v. axilar, drenam para a veia subclávia.
D) V. cefálica e v. antebraquial, drenam para as veias braquiais.
E) V. cefálica e v. basílica, drenam para a veia axilar.
E-BOOK | Ciclo Básico
Estratégia MED | Anatomia 9
24. (Estratégia MED 2023) A articulação do quadril é reforçada por fortes ligamentos que mantêm sua estabilidade. 
Marque a alternativa que descreve os três ligamentos intrínsecos que fortalecem a articulação do quadril.
A) Ligamento sacrotuberal, ligamento sacrofemoral, ligamento acetabular.
B) Ligamento iliofemoral, ligamento pubofemoral, ligamento isquiofemoral.
C) Ligamento iliofemoral, ligamento acetabular, ligamento pubofemoral.
D) Ligamento sacrotuberal, ligamento iliofemoral e ligamento pubofemoral.
E) Ligamento iliofemoral, ligamento isquiofemoral, ligamento intertrocanteriano.
25. (EstratégiaMED 2023) A articulação do tornozelo é protegida por fortes ligamentos que resguardam a cápsula 
articular. Assinale a alternativa que contém os principais ligamentos da articulação do tornozelo.
A) Ligamento colateral anterior e ligamento colateral posterior.
B) Ligamento deltoideo e ligamento triangular.
C) Ligamento colateral medial e ligamento colateral lateral.
D) Ligamento arqueado do tornozelo e ligamento oblíquo do tornozelo.
E) Menisco medial e menisco lateral.
26. (Estratégia MED 2023) Assinale a alternativa que descreve corretamente como é realizada a divisão do sistema 
nervoso baseada em critérios anatômicos:
A) A divisão anatômica do sistema nervoso separa esse sistema em sistema nervoso central e sistema nervoso periférico, de acordo 
com sua relação com o esqueleto axial.
B) A divisão anatômica do sistema nervoso é baseada na separação entre sistema nervoso somático e sistema nervoso visceral.
C) A divisão anatômica do sistema nervoso divide o sistema em três porções: prosencéfalo, mesencéfalo e rombencéfalo, com base 
na estrutura intrauterina das vesículas primordiais.
D) Os dois componentes da divisão anatômica do sistema nervoso central são o sistema nervoso segmentar e o sistema nervoso 
suprassegmentar.
E) A divisão anatômica baseia-se na semelhança histológica entre os tecidos que compõem o sistema nervoso e divide o sistema 
em telencéfalo, diencéfalo, mesencéfalo, metencéfalo e mielencéfalo.
27. (Estratégia MED 2023) O sistema nervoso autônomo (SNA) é parte fundamental da estrutura homeostática do 
organismo. Quais são os componentes do SNA?
A) SNA aferente e SNA eferente.
B) SNA somático e SNA visceral.
C) SNA simpático e SNA parassimpático.
D) SNA voluntário e SNA involuntário.
E) SNA muscular estriado esquelético e SNA muscular liso.
E-BOOK | Ciclo Básico
Estratégia MED | Anatomia 10
28. (Estratégia MED 2023) Como ocorre a divisão entre os neurotransmissores utilizados pelos neurônios pós-
ganglionares do sistema nervoso simpático e o sistema nervoso parassimpático?
A) A maioria dos neurônios do sistema nervoso simpático utiliza acetilcolina, e o sistema nervoso parassimpático utiliza noradrenalina.
B) A maioria dos neurônios do sistema nervoso simpático utiliza dopamina, e o sistema nervoso parassimpático utiliza serotonina.
C) A maioria dos neurônios do sistema nervoso simpático utiliza acetilcolina, e o sistema nervoso parassimpático também. A 
diferença entre eles está no neurotransmissor utilizado pelo neurônio pré-ganglionar.
D) A maioria dos neurônios do sistema nervoso simpático realiza sinapses elétricas, e os neurônios do sistema nervoso parassimpático 
utilizam sinapses químicas.
E) A maioria dos neurônios do sistema nervoso simpático utiliza noradrenalina, e os neurônios do sistema nervoso parassimpático 
utilizam acetilcolina.
29. (Estratégia MED 2023) Na maioria das pessoas, onde estão localizados os limites superiores e inferiores da medula 
espinhal?
A) Limite superior: ponte, na altura do forame magno do osso occipital. 
Limite inferior: osso cóccix.
B) Limite superior: bulbo, na altura do forame magno do osso occipital. 
Limite inferior: segunda vértebra lombar (L2).
C) Limite superior: cérebro, na altura da órbita ocular. 
Limite inferior: segunda vértebra lombar (L2).
D) Limite superior: bulbo, na altura do forame magno do osso occipital. 
Limite inferior: osso cóccix.
E) Limite superior: ponte, na altura do forame magno do osso occipital. 
Limite inferior: segunda vértebra lombar (L2).
30. (Estratégia MED 2023) A medula espinhal é um órgão que não apresenta diâmetro uniforme ao longo do seu trajeto, 
formando intumescências de maior volume em determinadas regiões. Como são denominadas as intumescências da 
medula e o que determinam essas expansões?
A) Intumescência cervical e intumescência lombar. As intumescências são coxins adiposos que protegem a medula de choques 
mecânicos.
B) Intumescência torácica e intumescência sacral. As intumescências são coxins adiposos que protegem a medula de choques 
mecânicos.
C) Intumescência torácica e intumescência lombar. As intumescências são formadas pela expansão da substância cinzenta na altura 
de formação dos plexos braquial e lombossacral.
D) Intumescência cervical e intumescência lombar. As intumescências são formadas pela expansão da substância cinzenta na altura 
de formação dos plexos braquial e lombossacral.
E) Intumescência torácica e intumescência cervical. As intumescências são resquícios de processos infecciosos da medula, que 
cursam com inflamação local e edema não reabsorvível.
E-BOOK | Ciclo Básico
Estratégia MED | Anatomia 11
31. (Estratégia MED 2023) Como é chamado o acidente anatômico da superfície da medula espinhal de onde emergem 
as raízes ventrais dos nervos espinhais?
A) Fissura mediana anterior.
B) Sulco lateral anterior.
C) Sulco lateral posterior.
D) Sulco intermediário posterior.
E) Sulco mediano posterior.
32. (Estratégia MED 2023) Assinale a alternativa verdadeira a respeito da substância cinzenta da medula espinhal:
A) A substância cinzenta da medula organiza-se na periferia do órgão, formando a área cortical que contém os corpos celulares dos 
neurônios, a qual circunda a substância branca.
B) A substância cinzenta da medula espinhal divide-se em três funículos: posterior, anterior e lateral. Esses funículos contêm os 
prolongamentos neuronais mielinizados que realizam a comunicação do sistema nervoso com o restante do organismo.
C) A substância cinzenta da medula espinhal tem a forma de um “H” nos cortes transversais, formando colunas anteriores e 
posteriores ao longo do órgão. Os neurônios da coluna anterior estão relacionados à sensibilidade, formando as raízes dorsais 
dos nervos espinhais.
D) A substância cinzenta da medula espinhal dispõe-se no interior da substância branca e forma as colunas anterior, posterior e 
lateral, sendo que esta última é encontrada apenas na região torácica e lombar. 
E) Os funículos da substância cinzenta são delimitados pelos sulcos superficiais da medula espinhal e formam um anel ao redor da 
periferia do órgão, entremeado pela substância branca que dá origem aos nervos espinhais.
33. (Estratégia MED 2023) Marque a alternativa que descreve corretamente a estrutura dos funículos de substância 
branca na medula espinhal:
A) O funículo lateral está contido entre os sulcos lateral anterior e lateral posterior, na periferia da medula espinhal.
B) O funículo posterior é delimitado pelos sulcos lateral posterior e intermediário posterior, na periferia da medula espinhal.
C) O funículo posterior é delimitado pelos sulcos intermediário posterior e mediano posterior, na periferia da medula espinhal.
D) O funículo anterior está contido entre a fissura mediana anterior e o sulco lateral anterior, profundamente à substância cinzenta.
E) O funículo lateral localiza-se entre a fissura mediana anterior e o sulco mediano posterior, profundamente à substância cinzenta.
34. (Estratégia MED 2023) Entre as alternativas a seguir, qual contém uma afirmação correta a respeito dos segmentos 
da medula espinhal e dos nervos espinhais correspondentes?
A) Existem oito pares de nervos espinhais cervicais, porém apenas sete vértebras. O oitavo nervo cervical emerge pelo forame 
intervertebral abaixo da sétima vértebra.
B) Todos os nervos espinhais emergem acima da vértebra da coluna vertebral correspondente (ex.: o nervo T11 sai pelo forame 
intervertebral acima da 11ª vértebra torácica).
C) Existem 33 pares de nervos espinhais, correspondentes às 33 vértebras da coluna vertebral. Cada um dos nervos tem relação 
íntima com a sua vértebra equivalente.
D) Todos os nervos espinhais emergem abaixo da vértebra da coluna vertebral correspondente (ex.: o nervo C5 sai pelo forame 
intervertebral abaixo da quinta vértebra cervical).
E) Todas as alternativas estão incorretas.
E-BOOK | Ciclo Básico
Estratégia MED | Anatomia 12
 35. (Estratégia MED 2023) Durante uma raquianestesia, o médico deve perfurar ostecidos com a agulha até alcançar o 
espaço subaracnóideo, onde será depositado o anestésico. Quais folhetos das meninges serão perfurados nesse trajeto?
A) Dura-máter e aracnoide.
B) Aracnoide e pia-máter.
C) Dura-máter, pia-máter e aracnoide.
D) Dura-máter e pia-máter.
E) Apenas a aracnoide.
36. (Estratégia MED 2023) Qual estrutura de grande importância está localizada no espaço epidural da medula espinhal?
A) Nenhuma em particular. Por ser um espaço virtual, contém apenas pequena quantidade de líquido.
B) Grande quantidade de liquor. Nesse espaço, localiza-se a maior quantidade do líquido cefalorraquidiano, em que flutua o sistema 
nervoso central.
C) Substância cinzenta. No espaço epidural, localizam-se os corpos celulares dos neurônios medulares, que se dispõem na periferia 
do órgão.
D) Ligamento denticulado. Essa formação da dura-máter contribui para a fixação lateral da medula espinhal na coluna vertebral.
E) Plexo venoso vertebral. Esse conjunto de veias sem válvulas realiza a drenagem da medula espinhal e pode contribuir para a 
disseminação medular de infecções e metástases.
 37. (Estratégia MED 2023) O tronco encefálico é a região de transição entre a medula espinhal e o cérebro, 
compartilhando características com ambos. Assinale a alternativa que contém as estruturas que compõem o tronco 
encefálico:
A) Tálamo e hipotálamo.
B) Ponte, bulbo e cerebelo.
C) Subtálamo e ponte.
D) Hipocampo, amígdala e corpos mamilares.
E) Bulbo, ponte e mesencéfalo.
38. (Estratégia MED 2023) A fissura mediana anterior da medula espinhal é contínua no bulbo, até que é obliterada 
por um acidente anatômico de grande importância. O acidente anatômico que cruza a fissura mediana anterior do 
bulbo é o(a):
A) Oliva.
B) Decussação das pirâmides.
C) Nervo hipoglosso.
D) Nervo acessório.
E) IV ventrículo.
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39. (Estratégia MED 2023) Qual nervo craniano emerge do sulco lateral anterior do bulbo?
A) Nervo acessório.
B) Nervo vago.
C) Nervo glossofaríngeo.
D) Nervo hipoglosso.
E) Nervo trigêmeo.
 40. (Estratégia MED 2023) O canal central da medula continua na porção fechada do bulbo, até que se abre na região 
dorsal do tronco encefálico formando a cavidade denominada:
A) I ventrículo.
B) II ventrículo.
C) III ventrículo.
D) IV ventrículo.
E) Aqueduto cerebral.
41. (Estratégia MED 2023) O sulco bulbopontino é uma importante área de emergência de nervos cranianos a partir do 
tronco encefálico. Marque a alternativa que contém os nervos que emergem do encéfalo a partir desse sulco:
A) Nervo hipoglosso e nervo acessório.
B) Nervo trigêmeo, nervo facial e nervo vestibulococlear.
C) Nervo abducente, nervo facial e nervo vestibulococlear.
D) Nervo acessório, nervo vago e nervo glossofaríngeo.
E) Nervo troclear e nervo oculomotor.
42. (Estratégia MED 2023) Na área dorsal do bulbo, encontramos os fascículos grácil e cuneiforme, continuações 
do funículo posterior da medula espinhal, que fazem sinapses nos núcleos grácil e cuneiforme. Essa via então continua 
superiormente, juntamente às estruturas denominadas:
A) Pedúnculos cerebelares superiores.
B) Pedúnculos cerebelares médios.
C) Pedúnculos cerebelares inferiores.
D) Colículos inferiores.
E) Colículos superiores.
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43. (Estratégia MED 2023) Um dos acidentes anatômicos mais marcantes do bulbo é o sulco lateral posterior, que 
representa uma continuação direta do mesmo sulco presente na medula espinhal. No caso de um processo expansivo 
que comprima o sulco lateral posterior do bulbo, quais estruturas seriam lesadas?
A) Nervo trigêmeo e pedúnculo cerebelar médio.
B) Nervo abducente, nervo facial e nervo vestibulococlear.
C) Nervo hipoglosso e pirâmides bulbares.
D) Nervo acessório, nervo vago e nervo glossofaríngeo.
E) Artéria basilar e nervo oculomotor.
44. (Estratégia MED 2023) Na investigação de suspeita de coma, é de rotina que se teste o reflexo fotomotor, com 
o intuito de verificar a integridade do sistema ativador reticular ascendente (SARA), localizado no mesencéfalo e 
responsável por manter a vigília. Qual o nervo que participa do reflexo fotomotor cujo núcleo e ponto de emergência se 
localizam no mesencéfalo? 
A) Nervo olfatório.
B) Nervo óptico.
C) Nervo oculomotor.
D) Nervo troclear.
E) Nervo trigêmeo.
45. (Estratégia MED 2023) Qual acidente anatômico do tronco encefálico marca o ponto de surgimento do nervo 
trigêmeo?
A) Sulco bulbopontino.
B) Sulco medial do pedúnculo cerebral.
C) Região do teto do mesencéfalo caudal aos colículos inferiores.
D) Sulco lateral posterior.
E) Limite entre a ponte e o pedúnculo cerebelar médio.
46. (Estratégia MED 2023) Qual das seguintes afirmativas é verdadeira a respeito do mesencéfalo observado em corte 
transversal?
A) No interior do mesencéfalo, é possível observar uma cavidade preenchida por liquor, que faz parte do sistema ventricular, 
denominada III ventrículo.
B) Utilizando como referência o aqueduto cerebral, o mesencéfalo pode ser dividido em duas regiões, o teto mesencefálico 
(posterior) e os pedúnculos cerebrais (anteriores).
C) O mesencéfalo é bastante uniforme quando observado em corte transversal, tendo como único acidente anatômico importante 
o aqueduto cerebral.
D) Os colículos são estruturas arredondadas presentes na região ventral do mesencéfalo, sendo que os colículos inferiores participam 
da via auditiva, e os colículos superiores participam da via óptica.
E) Diferentemente da ponte e do bulbo, não emergem nervos cranianos a partir do mesencéfalo.
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47. (Estratégia MED 2023) A base da ponte é marcada por um profundo sulco mediano, que aloja uma importante 
estrutura da região. A estrutura que passa ali é denominada:
A) Nervo trigêmeo.
B) Nervo hipoglosso.
C) Artéria cerebral média.
D) Artéria cerebral anterior.
E) Artéria basilar.
48. (Estratégia MED 2023) O pedúnculo cerebral, região ventral do mesencéfalo, é dividido em base e tegmento pela 
substância negra, núcleo de neurônios pigmentados com melanina que produzem o neurotransmissor:
A) Dopamina.
B) Serotonina.
C) Acetilcolina.
D) Noradrenalina.
E) Encefalina.
 49. (Estratégia MED 2023) Quais dos pares de nervos cranianos emergem a partir do mesencéfalo?
A) Nervo olfatório e nervo óptico (I e II pares).
B) Nervo oculomotor e nervo troclear (III e IV pares).
C) Nervo trigêmeo (V par).
D) Nervo abducente, nervo facial e nervo vestibulococlear (VI, VII e VIII pares de nervos cranianos).
E) Não emergem nervos cranianos a partir do mesencéfalo.
50. (Estratégia MED 2023) Qual das seguintes assertivas é verdadeira a respeito do quiasma óptico?
A) O quiasma óptico é a região do assoalho do III ventrículo, relacionada ao hipotálamo, que recebe os nervos ópticos e marca o 
cruzamento das fibras da retina nasal.
B) O quiasma óptico é a região do assoalho do IV ventrículo, relacionada ao tálamo, que recebe os nervos ópticos e marca o 
cruzamento das fibras da retina nasal.
C) O quiasma óptico é a região do assoalho do III ventrículo, relacionada ao hipotálamo, que recebe os nervos oculomotores e 
marca o cruzamento das fibras que inervam a musculatura intrínseca do olho.
D) O quiasma óptico é a região do assoalho do IV ventrículo, relacionada ao tálamo, que recebe os nervos ópticos e marca o 
cruzamento das fibras da retina temporal.
E) O quiasma óptico é a região do assoalho do III ventrículo, relacionada ao hipotálamo, que recebe os nervos ópticos e marca o 
cruzamento das fibras da retina temporal.
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QUESTÕES RESPOSTAS
1 E
2 D
3 C
4 C
5 B
6 D
7 E
8 B
9 E
10 B
11 A
12 A
13 B
14 C
15 C
16 C
17 A
18 C
19 A
20 D
21 B
22 A
23 E
24 B
25 C
QUESTÕES RESPOSTAS
26 A
27 C
28 E
29 B
30 D
31 B
32 D
33 A
34 A
35 A
36 E
37 E
38 B
39 D
40 D
41 B
42 C
43 D
44 C
45 E
46 B
47 E
48 A
49 B
50 A
GABARITO
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QUESTÕES COMENTADAS
01. (Estratégia MED 2023) Assinale a alternativa que contém uma característica própria das vértebras torácicas que as 
diferencie das vértebras dos demais segmentos da coluna.
A) Presença de processo espinhoso.
B) Capacidade de realizar movimentos de flexão e extensão.
C) Atuam como ponto de fixação de músculos.
D) Possuem os maiores corpos vertebrais.
E) Presença de fóvea costal no processo transverso.
COMENTÁRIO: 
As vértebras do segmento torácico da coluna vertebral possuem uma particularidade: a presença de fóveas costais em seus 
processos transversos, onde elas se articulam com as costelas.
A fóvea costal é um acidente ósseo evidente em todas as 12 vértebras torácicas e permite que elas sejam facilmente 
diferenciadas das vértebras dos demais segmentos da coluna vertebral.
Figura: Vértebra torácica. 
Comentários das alternativas:
Incorreta a alternativa A — apesar de divergirem um pouco em sua morfologia, as vértebras cervicais e lombares também 
possuem processo espinhoso.
Incorreta a alternativa B — outros segmentos da coluna (como a região cervical e a região lombar) também realizam movimentos 
de flexão e extensão.
Incorreta a alternativa C — ocorre fixação de músculos em todos os segmentos da coluna vertebral.
Incorreta a alternativa D — os maiores corpos vertebrais normalmente pertencem às vértebras do segmento lombar, que realizam 
importante sustentação de peso.
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Correta a alternativa E — todas as 12 vértebras torácicas possuem fóveas costais em seus processos transversos, e essas 
fóveas não são encontradas em nenhum outro segmento, com exceção da presença, por vezes, de costela cervical em C7. 
02. (Estratégia MED 2023) Cite duas características das vértebras do segmento lombar.
A) São pequenas e pouco móveis.
B) São móveis e, no adulto, estão fundidas entre si.
C) Possuem capacidade de rotação em torno do próprio eixo e grandes corpos vertebrais.
D) Possuem grandes corpos vertebrais e processos transversos longos.
E) Não se movimentam e possuem processos espinhosos curtos.
COMENTÁRIO: 
As vértebras do segmento lombar são responsáveis pela sustentação do peso do abdome, tórax, cabeça e membros superiores, 
apresentando corpos vertebrais grandes e discos intervertebrais espessos. Também possuem longos processos transversos e 
curtos processos espinhosos, que são largos e fortes.
O segmento lombar também é capaz de realizar movimentos de flexão e extensão bastante amplos, contribuindo para a 
mobilidade de muitas ações da vida diária, como se abaixar para pegar uma caixa, por exemplo. Entretanto, as vértebras lombares 
são incapazes de fazer movimentos de rotação em torno do próprio eixo, pois estão intimamente unidas por seus processos 
articulares.
Confira, a seguir, a imagem de uma vértebra lombar típica.
Figura: Vértebra Lombar. 
Comentários das alternativas:
Incorreta a alternativa A — as vértebras lombares são grandes e possuem boa mobilidade.
Incorreta a alternativa B — normalmente, as vértebras lombares não estão unidas entre si, apresentando corpos vertebrais 
individualizados.
Incorreta a alternativa C — o segmento lombar não é capaz de realizar rotação sobre o próprio eixo, pois as vértebras estão 
intimamente unidas por seus processos articulares.
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os corpos vertebrais da região lombar são, em geral, os maiores de toda a coluna e sustentam 
grande quantidade de peso. Os processos transversos das vértebras dessa região são longos e conferem proteção adicional às 
estruturas do dorso.
Incorreta a alternativa E — as vértebras lombares são capazes de se movimentar com bastante liberdade, realizando movimentos 
de flexão e extensão, bem como flexão lateral e extensão lateral.
03. (Estratégia MED 2023) O sacro é um osso grande e triangular localizado na base da coluna vertebral, sendo 
formado, na maioria dos adultos, por cinco vértebras sacrais fundidas entre si. Marque a alternativa que descreve duas 
das principais funções do sacro.
A) Sustentação de peso e rotação da coluna vertebral sobre o próprio eixo.
B) Proteção mecânica da pelve e alojamento da medula espinhal.
C) Articulação com o cíngulo do membro inferior e proteção de nervos espinhais.
D) Alojamento da medula espinhal e fixação de músculos.
E) Rotação da coluna vertebral sobre o próprio eixo e fixação de ligamentos da pelve.
COMENTÁRIO: 
O osso sacro compõe a parte inferior da coluna vertebral, articulando-se com a cintura pélvica (ossos do quadril) e transferindo 
o peso das extremidades superiores do corpo para os membros inferiores. Também atua como proteção mecânica para as 
estruturas da pelve e para os nervos espinhais que emergem da cauda equina e saem pelos forames sacrais. Além disso, o sacro 
é ponto de fixação para diversos músculos, como os eretores da espinha, e ligamentos que estabilizam a pelve.
Correta a alternativa D — 
Figura: Sacro e Ossos do quadril. 
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Comentários das alternativas:
Incorreta a alternativa A — o sacro não é capaz de realizar a rotação da coluna vertebral porque suas vértebras estão fundidas 
entre si.
Incorreta a alternativa B — não há mais medula espinhal na altura do sacro, tendo em vista que ela acaba por volta da altura da 
2ª vértebra lombar.
Correta a alternativa C — o sacro articula-se com o cíngulo do membro inferior, os ossos do quadril e protege os nervos 
espinhais que caminham no canal sacral e emergem pelos forames do sacro.
Incorreta a alternativa D — não há mais medula espinhal na altura do sacro, tendo em vista que ela acaba por volta da altura da 
2ª vértebra lombar.
Incorreta a alternativa E — o sacro não é capaz de realizar a rotação da coluna vertebral porque suas vértebras estão fundidas 
entre si.
04. (Estratégia MED 2023) A coluna vertebral normal possui curvaturas que conferem a ela um formato típico, e 
auxiliam nas funções que ela exerce. Marque a alternativa que descreve corretamente as curvaturas normais da coluna 
vertebral.
A) Cifose cervical, lordose torácica, cifose lombar e lordose sacral.
B) Cifose cervical, cifose torácica, lordose lombar e lordose sacral.
C) Lordose cervical, cifose torácica, lordose lombar e cifose sacral.
D) Lordose cervical, lordose torácica, cifose lombar e cifose sacral.
E) Lordose cervical, cifose torácica, cifose lombar e lordose sacral.
COMENTÁRIO: 
A coluna vertebral normal possui quatro curvaturas: 
lordose cervical, cifose torácica, lordose lombar e cifose 
sacral. As lordoses são curvaturas côncavas posteriormente, 
enquanto as cifoses são curvaturas côncavas anteriormente. 
O desvio excessivo lateral da coluna, as chamadas escolioses, 
é considerado patológico.
As cifoses torácica e sacral são chamadas de curvaturas 
primárias, pois desenvolvem-se durante a vida intrauterina. 
Já as lordoses cervical e lombar se desenvolvem durante o 
crescimento da criança: a lordose cervical desenvolve-se para 
sustentar o peso da cabeça do bebê, e a lordose lombar para 
sustentar o peso do tronco, cabeça e membros superiores 
durante a marcha.
Figura: Curvaturas da coluna vertebral. 
Comentários das alternativas: 
Incorreta a alternativa A — a alternativa inverte todas as 
curvaturas. Onde foi dito lordose, ocorrem cifoses, e vice-
versa.
Incorreta a alternativa B — na região cervical, há lordose, e, 
na região sacral, há cifose.
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há duas cifoses: torácica e sacral, chamadas de curvaturas primárias, e duas lordoses: cervical 
e lombar, denominadas curvaturas secundárias.
Incorreta a alternativa D — na região torácica, há cifose, e, na região lombar, há lordose.
Incorreta a alternativa E — na região lombar, há lordose, e, na região sacral, há cifose.
05. (Estratégia MED 2023) O cíngulo do membro inferior, ou cintura pélvica, é um conjunto de ossos que articulam o 
esqueleto axial com a parte livre dos membrosinferiores, transferindo o peso do restante do corpo para esses últimos. 
Marque a alternativa que cita os ossos integrantes do cíngulo do membro inferior.
A) Osso do quadril e fêmur.
B) Sacro e osso do quadril.
C) Coluna vertebral, osso do quadril e fêmur.
D) Sacro, osso do quadril, fêmur, tíbia e calcâneo.
E) Tíbia e fíbula.
COMENTÁRIO: 
O osso sacro e o osso do quadril (composto por três porções fundidas no adulto: ílio, ísquio e púbis) são os dois componentes 
do cíngulo do membro inferior.
O sacro é um componente de transição, pertencendo tanto ao esqueleto axial quanto ao cíngulo, e forma a parede posterior 
da pelve óssea, articulando-se com a face auricular do ílio.
O osso do quadril forma o restante da pelve óssea, abrigando os órgãos intrapélvicos e recebendo o peso transferido pelo 
sacro, que é, em sequência, transferido ao fêmur por meio da articulação que ocorre na região lateral do quadril chamada de 
acetábulo.
Correta a alternativa C —
Figura: Sacro e osso do quadril.
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Comentário das alternativas:
Incorreta a alternativa A — o fêmur faz parte da porção livre do membro inferior.
Correta a alternativa B — o cíngulo do membro inferior é composto pelo osso sacro e pelo osso do quadril, que constituem 
a pelve óssea.
Incorreta a alternativa C — a coluna vertebral faz parte do esqueleto axial, apenas o osso sacro participa tanto do esqueleto axial 
quanto do cíngulo do membro inferior. O fêmur faz parte da porção livre do membro inferior.
Incorreta a alternativa D — o fêmur, a tíbia e o calcâneo fazem parte da porção livre do membro inferior.
Incorreta a alternativa E — tíbia e fíbula são os ossos da perna, parte livre do membro inferior.
06. (Estratégia MED 2023) O nervo mediano é um dos principais responsáveis pela inervação sensitiva e motora do 
membro superior. Entretanto, devido a seu trajeto anatômico, esse nervo se encontra sujeito a sofrer compressão pelas 
estruturas adjacentes. Marque a alternativa que contém a região na qual ocorre com maior frequência a compressão do 
nervo mediano.
A) Fossa axilar.
B) Posterior ao epicôndilo medial do úmero.
C) Fossa cubital.
D) Túnel do carpo.
E) Entre os músculos escalenos anterior e médio.
COMENTÁRIO: 
A compressão do nervo mediano no túnel do carpo, chamada síndrome do túnel do carpo, é a neuropatia compressiva mais 
frequente do membro superior. O túnel do carpo é a região entre os ossos carpais do punho (profundos) e o retináculo dos flexores 
(superficial) e delimita um espaço fechado por onde o nervo mediano adentra a mão. Processos que levem a uma redução desse 
espaço ou a um aumento do volume das estruturas que passam por ali, como diabetes, hipotireoidismo e amiloidose, podem levar ao 
pinçamento do nervo mediano, que cursa com parestesia na região inervada por ele, além de progressiva perda de destreza e força 
para os movimentos do polegar, já que o mediano inerva os músculos da eminência tenar responsáveis por realizar a flexão dos dedos.
Figura: Estruturas do túnel do carpo. 
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Comentários das alternativas: 
Incorreta a alternativa A — a fossa axilar não é o local onde ocorre, com maior frequência, a compressão do nervo mediano.
Incorreta a alternativa B — a região posterior do epicôndilo medial é parte do trajeto do nervo ulnar, não do mediano.
Incorreta a alternativa C — apesar de abrigar o nervo mediano, a fossa cubital não é local de maior vulnerabilidade à compressão.
Correta a alternativa D — o túnel do carpo é a região onde o nervo mediano é mais comumente afetado por neuropatia 
compressiva, cuja maioria dos casos é de natureza idiopática, seguido de lesão por esforço repetitivo.
Incorreta a alternativa E — a região entre os músculos escalenos é parte do trajeto do plexo braquial, onde ele se encontra 
sujeito a lesões.
07. (Estratégia MED 2023) O nervo musculocutâneo possui um nome curioso, que auxilia na memorização de suas 
funções: após inervar uma série de músculos, esse nervo se torna cutâneo e realiza inervação sensitiva do antebraço. 
Com base nisso, assinale a alternativa que contém os músculos inervados pelo n. musculocutâneo e o nervo cutâneo que 
tem origem a partir dele.
A) Músculos: deltoide e redondo menor; nervo cutâneo medial do braço.
B) Músculos: trapézio e escaleno; nervo cutâneo medial do antebraço.
C) Músculos: braquiorradial, extensor dos dedos e supinador; nervo sural.
D) Músculos: interósseos e lumbricais, ramo cutâneo palmar.
E) Músculos: braquial, coracobraquial e bíceps braquial; nervo cutâneo lateral do antebraço.
COMENTÁRIO: 
O nervo musculocutâneo é responsável por inervar os três músculos do compartimento flexor do braço: músculo coracobraquial, 
músculo braquial e músculo bíceps braquial. Após isso, emerge no antebraço e torna-se o nervo cutâneo lateral do antebraço, 
responsável pela sensibilidade da pele dessa região.
Figura: Músculos do braço. 
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Estratégia MED | Anatomia 24
Figura: Inervação cutâneo do membro superior. 
Comentários das alternativas: 
Incorreta a alternativa A — Deltoide e redondo menor são músculos inervados pelo nervo axilar, e o nervo cutâneo medial do 
braço é um ramo direto do plexo braquial.
Incorreta a alternativa B — trapézio e escaleno são músculos especiais que recebem inervação complementar do 11º nervo 
craniano (nervo acessório), e o nervo cutâneo medial do antebraço é um ramo direto do plexo braquial.
Incorreta a alternativa C — braquiorradial, extensor dos dedos e supinador são todos músculos inervados pelo nervo radial e 
seus ramos, e o nervo sural é um nervo cutâneo do membro inferior.
Incorreta a alternativa D — os músculos interósseos e os músculos lumbricais estão localizados bem profundamente na mão, 
e são inervados pelos nervos ulnar e mediano. O nervo musculocutâneo não possui um ramo cutâneo palmar e não participa da 
inervação da mão.
Correta a alternativa E — os músculos coracobraquial, braquial e bíceps braquial são todos inervados pelo nervo 
musculocutâneo, que também dá origem ao nervo cutâneo lateral do antebraço.
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Estratégia MED | Anatomia 25
08. (Estratégia MED 2023) A respeito da inervação do membro superior, marque a alternativa que contém o nervo 
responsável por inervar a maioria dos músculos intrínsecos da mão e a parte medial do compartimento flexor do antebraço.
A) Nervo radial.
B) Nervo ulnar.
C) Nervo mediano.
D) Nervo musculocutâneo.
E) Nervo toracodorsal.
COMENTÁRIO: 
O nervo ulnar é responsável pela inervação motora do músculo flexor ulnar do carpo e da parte medial do músculo flexor 
profundo dos dedos no antebraço. 
No território da mão, o nervo ulnar ganha maior importância ao inervar os músculos da eminência hipotenar (abdutor do 
dedo mínimo, flexor curto do dedo mínimo, oponente do dedo mínimo), os interósseos dorsais, os interósseos palmares, o 3º e 
4º lumbricais, além de inervar a cabeça profunda do músculo flexor curto do polegar e o adutor do polegar, ambos localizados na 
eminência tenar.
Também o nervo ulnar realiza a inervação sensitiva da pele do 5º e de metade do 4º dedo, bem como a pele da palma e do 
dorso da mão adjacente a esse território.
Figura: Inervação cutâneo do membro superior.
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Estratégia MED | Anatomia 26
Comentários das alternativas:
Incorreta a alternativa A — o nervo radial não inerva nenhum músculo intrínseco da mão, mas, sim, os músculos do compartimento 
extensor do antebraço.
Correta a alternativa B — o nervo ulnar é responsável por inervar a maioria dos músculos intrínsecos da mão, especialmente 
os da eminência hipotenar e a parte medial do compartimento flexor do antebraço.
Incorreta a alternativa C — o nervo mediano inerva a parte lateral do compartimento flexor do antebraço e alguns músculos 
intrínsecos da mão, especialmente na eminência tenar.
Incorreta a alternativa D — o nervo musculocutâneo não inerva músculos do antebraço ou da mão. Os músculosinervados 
(coracobraquial, bíceps braquial e braquial) pertencem ao braço.
Incorreta a alternativa E — o nervo toracodorsal emerge do plexo braquial e caminha pela parede axilar em direção ao dorso, 
inervando o músculo grande dorsal (m. latíssimo do dorso).
09. (Estratégia MED 2023) Conhecer a inervação sensitiva da mão é uma habilidade fundamental para realizar um bom 
exame clínico dos pacientes e fazer diagnósticos corretos. Imagine que você, futuro médico, suspeita que seu paciente 
possua uma lesão do nervo radial e deseja fazer a pesquisa de sensibilidade na mão no território desse nervo. Em que 
região assinalada na figura a seguir é mais indicado fazer essa pesquisa?
Figura: Mãos. Fonte: adaptada de https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Human-Hands-Front-Back.jpg.
A) A.
B) B.
C) C.
D) D.
E) E.
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Human-Hands-Front-Back.jpg
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Estratégia MED | Anatomia 27
Figura: Inervação cutâneo do membro superior. 
É ideal que a pesquisa de sensibilidade seja feita bem no meio da área do nervo de interesse, uma vez que, nas fronteiras entre 
as áreas, há inervação compartilhada pelos nervos adjacentes, o que pode mascarar os achados.
Comentários das alternativas:
Incorreta a alternativa A — a região assinalada é inervada pelo nervo mediano.
Incorreta a alternativa B — a região marcada também recebe inervação do nervo mediano.
Incorreta a alternativa C — essa região é de pouca utilidade para o exame de sensibilidade, pois recebe inervação compartilhada 
dos nervos mediano e ulnar.
Incorreta a alternativa D — esta região é inervada pelo nervo ulnar.
Correta a alternativa E — a região assinalada é inervada pelo nervo radial. Sendo distante das fronteiras dos outros nervos, 
é, portanto, considerada ideal para a pesquisa de sensibilidade do radial.
COMENTÁRIO: 
A sensibilidade da mão é fornecida por ramos de três nervos: mediano, ulnar e radial. Veja os locais de inervação desses 
nervos na figura a seguir.
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Estratégia MED | Anatomia 28
10. (Estratégia MED 2023) Como ocorre o surgimento das artérias da perna a partir da artéria poplítea?
A) A artéria poplítea ramifica-se em artéria tibial anterior, que vai para o compartimento anterior da perna, artéria tibial posterior e 
artéria fibular, sendo que as duas últimas permanecem no compartimento posterior da perna.
B) A artéria poplítea ramifica-se em artéria tibial anterior, que vai para o compartimento anterior da perna, e artéria tibial posterior, 
que permanece no compartimento posterior da perna. A artéria tibial posterior, então, origina a artéria fibular.
C) A artéria poplítea ramifica-se em artéria tibial, que vai para o compartimento anterior da perna, e artéria fibular comum, que 
permanece no compartimento posterior da perna. A artéria fibular comum, então, origina as artérias fibular superficial e fibular 
profunda.
D) A artéria poplítea ramifica-se em artéria tibial, que vai para o compartimento anterior da perna, artéria fibular superficial e artéria 
fibular profunda. A artéria fibular superficial vai para o compartimento lateral da perna, e a artéria fibular profunda permanece no 
compartimento posterior.
E) A artéria poplítea ramifica-se em artéria fibular anterior e posterior, sendo que a artéria fibular anterior supre o compartimento 
anterior e a artéria fibular posterior supre o compartimento posterior. Ambas auxiliam na irrigação do compartimento lateral.
COMENTÁRIO: 
A partir da artéria poplítea, surgem as artérias tibial anterior, mais superiormente, e tibial posterior, mais inferiormente. 
A artéria tibial anterior atravessa a membrana interóssea e irriga o compartimento anterior da perna, terminando como artéria 
dorsal do pé, que é facilmente palpável e pode ser usada para avaliar a perfusão periférica.
A artéria tibial posterior permanece no compartimento posterior, irrigando-o e dando como ramo a artéria fibular, que também 
pertence ao compartimento posterior. Ambas as artérias enviam ramos que auxiliam na irrigação do compartimento lateral.
A artéria tibial posterior também é facilmente palpável, posteriormente ao maléolo medial, e dá origem às artérias plantares 
medial e lateral.
Figura: Ramos da artéria poplítea.
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Estratégia MED | Anatomia 29
Comentários das alternativas:
Incorreta a alternativa A — a artéria poplítea dá origem às artérias tibial anterior e posterior, a artéria fibular é um ramo da 
posterior.
Correta a alternativa B — a artéria poplítea e seus ramos estão corretamente descritos e correlacionados com o 
compartimento que irrigam.
Incorreta a alternativa C — ao contrário do que ocorre com os nervos, existe apenas uma artéria fibular e duas artérias tibiais, 
anterior e posterior.
Incorreta a alternativa D — a artéria poplítea dá origem às artérias tibial anterior e posterior, a artéria fibular é um ramo da 
posterior. Ao contrário do que ocorre com os nervos, existe apenas uma artéria fibular e duas artérias tibiais, anterior e posterior.
Incorreta a alternativa E — existe apenas uma artéria fibular, que é ramo da artéria tibial posterior e se localiza no compartimento 
posterior da perna.
11. (Estratégia MED 2023) As vértebras de cada região da coluna vertebral possuem características que as diferenciam 
dos demais segmentos. Nesse sentido, marque a alternativa que descreve uma característica que permite diferenciar 
uma vértebra cervical.
A) Uma vértebra cervical possui forame transverso.
B) Uma vértebra cervical normalmente é maior do que as vértebras de outros segmentos.
C) Uma vértebra cervical possui fóvea costal.
D) Uma vértebra cervical possui processo espinhoso.
E) As vértebras cervicais normalmente estão fundidas entre si.
COMENTÁRIO: 
As vértebras cervicais são integrantes do segmento mais cranial da medula e são sete. Apesar de divergirem bastante entre si 
(especialmente C1 e C2), as vértebras cervicais possuem características que as diferenciam dos demais segmentos.
As vértebras cervicais são, em geral, menores do que as dos outros segmentos, uma vez que sustentam menos peso do que as 
vértebras torácicas e lombares, por exemplo. Também possuem o forame transverso, uma cavidade aberta no processo transverso 
que serve de passagem para a artéria vertebral e algumas veias acompanhantes.
Figura: Vértebra cervical.
QUARTA VÉRTEBRA CERVICAL VISTA SUPERIOR
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Estratégia MED | Anatomia 30
Comentários das alternativas:
Correta a alternativa A — as vértebras cervicais normalmente possuem forame transverso, por onde passam a artéria 
vertebral e veias acompanhantes.
Incorreta a alternativa B — as vértebras cervicais em geral são menores do que as vértebras dos segmentos torácico e lombar, 
por exemplo, uma vez que sustentam menos peso.
Incorreta a alternativa C — as vértebras cervicais não possuem fóvea costal, pois normalmente não se articulam com as costelas. 
Há variações congênitas em que surge uma costela cervical na vértebra C7. Essa normalmente se associa com compressão das 
estruturas locais, como o plexo braquial e os vasos subclávios.
Incorreta a alternativa D — o processo espinhoso não é exclusivo do segmento cervical, a primeira vértebra cervical, o Atlas, 
não o possui.
Incorreta a alternativa E — as vértebras cervicais não estão normalmente fundidas entre si, apresentando corpos vertebrais bem 
individualizados.
12. (Estratégia MED 2023) Os músculos da região do braço são de grande importância para os movimentos do antebraço, 
realizando ações na articulação do cotovelo e na articulação radioulnar proximal. Nesse contexto, assinale a alternativa 
que enumera respectivamente os principais músculos do braço responsáveis pelas seguintes ações: flexão do cotovelo, 
supinação do antebraço e extensão do cotovelo.
A) M. braquial, m. bíceps braquial e m. tríceps braquial.
B) M. tríceps braquial, m. bíceps braquial e m. coracobraquial.
C) M. braquiorradial, m. supinador e m. tríceps braquial.
D) M. bíceps braquial, m.supinador e m. tríceps braquial.
E) M. coracobraquial, m. braquial e m. bíceps braquial.
COMENTÁRIO: 
A região do braço possui 5 músculos com ação na articulação do cotovelo: músculo bíceps braquial, coracobraquial, braquial, 
tríceps braquial e ancôneo.
A principal função do músculo bíceps braquial é realizar a supinação do antebraço, auxiliando também na flexão do cotovelo 
como sinergista.
O mais potente flexor do cotovelo é o músculo braquial, que é capaz de fletir o antebraço com grande intensidade em todas 
as posições da articulação.
Já o músculo coracobraquial é mais superior, atuando na articulação do ombro como flexor e adutor do braço.
O músculo tríceps braquial é o mais potente extensor do cotovelo, sendo auxiliado pelo músculo ancôneo, que é bem menos 
volumoso e forte.
Adicionalmente, os músculos braquiorradial e supinador são músculos do antebraço que auxiliam nos movimentos de flexão 
do cotovelo e supinação, respectivamente.
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Figura: Músculos do braço.
Comentários das alternativas:
Correta a alternativa A — o músculo braquial é o principal flexor do cotovelo, o bíceps braquial é o principal supinador do 
antebraço, e o tríceps braquial o principal extensor do cotovelo.
Incorreta a alternativa B — o tríceps braquial realiza extensão do cotovelo, o bíceps braquial está correto, e o coracobraquial 
realiza flexão do braço.
Incorreta a alternativa C — o músculo braquiorradial é um flexor do cotovelo, mas não é o mais importante, e localiza-se no 
antebraço. O músculo supinador não é o mais importante supinador do antebraço, e localiza-se no antebraço, auxiliando o bíceps 
braquial. O músculo tríceps braquial está correto.
Incorreta a alternativa D — o músculo bíceps braquial também realiza a flexão do cotovelo, mas sua principal função é a supinação 
do antebraço, cabendo o encargo de flexor principal ao músculo braquial. O músculo supinador não é o mais importante supinador 
do antebraço, e o músculo tríceps braquial está correto.
Incorreta a alternativa E — o músculo coracobraquial realiza a flexão do braço, não agindo na articulação do cotovelo. O músculo 
braquial não é supinador, e o músculo bíceps braquial não é extensor do cotovelo.
13. (Estratégia MED 2023) Entre as alternativas a seguir, qual descreve os principais ligamentos da coluna vertebral?
A) Ligamento colateral lateral, ligamento colateral medial, ligamento cruzado e ligamento supraespinhal.
B) Ligamento longitudinal anterior e posterior, ligamento flavo, ligamentos intertransversários, ligamentos interespinhais, ligamento 
supraespinhal e ligamento nucal.
C) Ligamento colateral lateral, ligamento colateral medial, ligamento cruzado anterior e ligamento cruzado posterior.
D) Ligamento intervertebral, ligamento transversal medial e ligamento transversal lateral.
E) Ligamento cruzado anterior, ligamento cruzado posterior, ligamento arqueado e ligamentos intertransversários.
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COMENTÁRIOS: 
Os principais ligamentos da coluna vertebral são o ligamento longitudinal anterior, o ligamento longitudinal posterior, o 
ligamento flavo, os ligamentos intertransversários, os ligamentos interespinhais, o ligamento supraespinhal e sua continuação, o 
ligamento flavo.
O ligamento longitudinal anterior une os corpos vertebrais anteriormente e é uma faixa de tecido fibroso forte que impede a 
hiperextensão da coluna.
O ligamento longitudinal posterior une os corpos vertebrais posteriormente e é menos espesso do que o longitudinal anterior, 
mas resiste à flexão excessiva da coluna à herniação dos discos intervertebrais.
O ligamento flavo (ou amarelo) está disposto na região posterior do canal vertebral, unindo as lâminas das vértebras. Também 
resiste à flexão excessiva da coluna.
Os ligamentos interespinhais estão localizados entre os processos espinhosos de vértebras adjacentes. Os ligamentos 
intertransversários, de maneira semelhante, unem os processos transversos das vértebras. O ligamento supraespinhal é uma faixa 
contínua que une as extremidades posteriores dos processos espinhosos entre si e esse ligamento continua na região cervical até 
o osso occipital como ligamento nucal.
Figura: Ligamentos da coluna vertebral. 
Comentários das alternativas:
Incorreta a alternativa A — apenas o ligamento supraespinhal se refere a um ligamento presente na coluna vertebral. Os 
ligamentos colaterais e cruzados pertencem à articulação do joelho.
Correta a alternativa B — todos os ligamentos citados pertencem à coluna vertebral.
Incorreta a alternativa C — os ligamentos citados estão presentes na articulação do joelho.
Incorreta a alternativa D — nenhum dos ligamentos dessa alternativa está presente na coluna vertebral.
Incorreta a alternativa E — apenas os ligamentos intertransversários pertencem à coluna vertebral. Os ligamentos cruzados 
pertencem à articulação do joelho. O ligamento arqueado é uma estrutura fibrosa que une os pilares diafragmáticos na região do 
hiato aórtico.
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14. (Estratégia MED 2023) O compartimento anterior da perna situa-se medial à tíbia, lateral à fíbula e anterior à 
membrana interóssea, sendo composto por importantes grupamentos musculares. Qual é a ação que produzem em 
conjunto os músculos do compartimento anterior da perna quando se contraem?
A) Extensão do joelho.
B) Flexão plantar do tornozelo.
C) Dorsiflexão do tornozelo.
D) Flexão do joelho.
E) Flexão das falanges proximais.
COMENTÁRIO: 
Os músculos do compartimento anterior da perna totalizam quatro grupamentos: tibial anterior, extensor longo do hálux, 
extensor longo dos dedos e fibular terceiro. Em conjunto, realizam todos a dorsiflexão do tornozelo, que aproxima o dorso do pé 
em direção à perna. Essa ação é bastante importante durante a marcha normal e, caso esteja comprometida, causa a síndrome 
do chamado “pé caído”. Todos os músculos do compartimento anterior da perna são supridos pelo nervo fibular profundo, que se 
origina a partir do nervo fibular comum.
O músculo tibial anterior é o mais superficial do grupo, podendo ser visualizado adjacente à região lateral da tíbia. É o mais 
forte músculo dorsiflexor e também contribui para o movimento de inversão do pé.
O músculo extensor longo dos dedos localiza-se mais profundamente e mais para a região lateral. Como o nome sugere, esse 
músculo estende as quatro falanges laterais (exceto o hálux) e também realiza a dorsiflexão do tornozelo.
O músculo fibular terceiro é o mais inferior do grupo, localizando-se na zona de transição para o compartimento lateral da 
perna. Realiza a dorsiflexão do tornozelo e a eversão do pé.
O músculo extensor longo do hálux é responsável pela extensão do primeiro dedo (hálux) e também auxilia na dorsiflexão do pé.
Figura: Músculos do compartimento anterior da perna. 
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Comentários das alternativas:
Incorreta a alternativa A — o principal compartimento extensor do joelho é o anterior da coxa, não o anterior da perna.
Incorreta a alternativa B — a flexão plantar é realizada principalmente pelos músculos do compartimento posterior da perna.
Correta a alternativa C — os músculos do compartimento anterior da perna todos realizam a dorsiflexão do tornozelo, 
contribuindo para a marcha normal.
Incorreta a alternativa D — o principal compartimento flexor do joelho é o posterior da coxa, não o anterior da perna.
Incorreta a alternativa E — nenhum músculo do compartimento anterior é capaz de fletir as falanges, ao contrário, o extensor 
longo dos dedos e o extensor longo do hálux estendem-nas.
15. (Estratégia MED 2023) O plexo braquial é um grande conjunto de fibras nervosas que se dirigem para o membro 
superior e para a cintura escapular. Sobre a organização do plexo braquial, assinale a alternativa que enumera corretamente 
os segmentos que compõem essa estrutura.
A) Cinco raízes (C1, C2, C3, C4 e C5), três troncos (superior,médio e inferior), duas divisões (anterior e posterior) em cada tronco e 
três fascículos (lateral, medial e posterior). 
B) Três raízes (C5, C6 e C7), três troncos (lateral, medial e posterior), duas divisões (anterior e posterior) em cada tronco e três 
fascículos (superior, médio e inferior). 
C) Cinco raízes (C5, C6, C7, C8 e T1), três troncos (superior, médio e inferior), duas divisões (anterior e posterior) em cada tronco e 
três fascículos (lateral, medial e posterior). 
D) Três raízes (C7, C8 e T1), três troncos (lateral, medial e posterior), duas divisões (anterior e posterior) em cada tronco e três 
fascículos (superior, médio e inferior). 
E) Cinco raízes (C5, C6, C7, C8 e T1), três troncos (lateral, medial e posterior), duas divisões (anterior e posterior) em cada tronco e 
três fascículos (superior, médio e inferior). 
COMENTÁRIO: 
O plexo braquial é formado a partir dos ramos anteriores dos nervos espinhais de C5 a T1, que são chamados de raízes do 
plexo. 
As raízes de C5 e C6 unem-se para formar o tronco superior, e as raízes de C8 e T1 unem-se para formar o tronco inferior. A 
raiz de C7 continua como tronco médio. Cada um dos troncos emite uma divisão anterior e uma divisão posterior. 
As divisões posteriores dos três troncos compõem o fascículo posterior, enquanto as divisões anteriores do tronco superior e 
do tronco médio formam o fascículo lateral. A divisão anterior do tronco médio é a responsável por formar o fascículo medial. As 
denominações dos fascículos referem-se à posição que eles ocupam em relação à artéria axilar, que é rodeada pelo plexo. 
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Estratégia MED | Anatomia 35
A partir dos fascículos e diretamente do próprio plexo, originam-se nervos que se encaminham para o membro superior e para 
a cintura escapular. 
Comentários das alternativas: 
Incorreta a alternativa A — as raízes originam-se a partir dos nervos de C5 a T1. 
Incorreta a alternativa B — cinco raízes (C5 a T1) constituem o plexo braquial. Os troncos são divididos em superior, médio e 
inferior, e os fascículos em lateral, posterior e medial. 
Correta a alternativa C — de proximal para distal, a sequência dos segmentos do plexo está corretamente indicada. 
Incorreta a alternativa D — cinco raízes (C5 a T1) constituem o plexo braquial. Os troncos são divididos em superior, médio e 
inferior, e os fascículos em lateral, posterior e medial. 
Incorreta a alternativa E — os troncos são divididos em superior, médio e inferior, e os fascículos em lateral, posterior e medial. 
Figura: Plexo Braquial. 
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16. (Estratégia MED 2023) As artérias glútea superior, glútea inferior e pudenda interna são os principais vasos 
sanguíneos presentes na região glútea. A partir de que artéria se originam esses vasos?
A) Aorta abdominal.
B) Artéria ilíaca externa.
C) Artéria ilíaca interna.
D) Artéria glútea comum.
E) Artéria obturatória.
COMENTÁRIO: 
As artérias da região glútea são todos vasos derivados da artéria ilíaca interna, e entram na região através do forame isquiático 
maior. 
A artéria glútea superior é o principal ramo da artéria ilíaca interna e oferta irrigação para os músculos glúteo máximo, glúteo 
médio, glúteo mínimo e tensor da fáscia lata. Essa artéria se divide em dois ramos, um superficial e um profundo, sendo que o 
ramo superficial supre o músculo glúteo máximo, e o ramo profundo supre o restante dos músculos.
A artéria glútea inferior é também um ramo da ilíaca interna, e irriga a porção mais inferior do músculo glúteo máximo, além 
dos músculos quadrado femoral e obturador interno, e as porções superiores dos músculos do jarrete.
A artéria pudenda interna não dá ramos para a região glútea, apenas transita por lá durante seu caminho até o períneo, que é 
o principal território suprido por ela, juntamente com os órgãos genitais externos.
Figura: Artérias da região glútea. 
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Comentários das alternativas:
Incorreta a alternativa A — a artéria aorta abdominal dá origem principalmente às artérias ilíacas comuns.
Incorreta a alternativa B — a artéria ilíaca externa tem trajeto mais anterior, dirigindo-se para o membro inferior e dando origem 
à artéria femoral no compartimento anterior da coxa.
Correta a alternativa C — a artéria ilíaca interna é a origem de todas as principais artérias que transitam pela região glútea.
Incorreta a alternativa D — as artérias glúteas não formam um tronco comum, sendo ambas originadas de maneira independente 
a partir da artéria ilíaca interna.
Incorreta a alternativa E — a artéria obturatória é um ramo da região medial da coxa, não dando origem aos vasos da região 
glútea.
17. (Estratégia MED 2023) Originam-se, a partir dos fascículos do plexo braquial, uma série de nervos importantes para 
a função do membro superior. Marque a alternativa que contém respectivamente um nervo que se origina a partir do 
fascículo lateral, um do fascículo medial e um do fascículo posterior do plexo braquial.
A) N. musculocutâneo, n. ulnar e n. radial. 
B) N. ulnar, n. axilar e n. mediano. 
C) N. toracodorsal, n. musculocutâneo e n. radial. 
D) N. radial, n. ulnar e n. axilar. 
E) N. axilar, n. peitoral medial e n. mediano. 
COMENTÁRIO: 
Figura: Plexo Braquial.
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Estratégia MED | Anatomia 38
Os fascículos são a região terminal do plexo braquial, onde diversos nervos são individualizados e caminham em direção ao 
membro superior. 
A partir do fascículo lateral, surgem os nervos: musculocutâneo, peitoral lateral e a raiz lateral do nervo mediano. 
A partir do fascículo medial, emergem os nervos: ulnar, peitoral medial, cutâneo medial do braço, cutâneo medial do antebraço 
e raiz medial do nervo mediano. 
E, por fim, do fascículo posterior originam-se os nervos: radial, axilar, toracodorsal, subescapular superior e subescapular 
inferior. 
Adicionalmente, os nervos: dorsal da escápula, torácico longo, supraescapular e subclávio emergem de porções mais proximais 
do plexo (raízes ou troncos). 
Comentários das alternativas: 
Correta a alternativa A — o nervo musculocutâneo origina-se do fascículo lateral, o nervo ulnar, do fascículo medial, e o 
nervo radial, do fascículo posterior. 
Incorreta a alternativa B — o nervo ulnar origina-se do fascículo medial, o nervo axilar, do fascículo posterior, e o nervo mediano 
tem origem a partir dos fascículos lateral e medial. 
Incorreta a alternativa C — o nervo toracodorsal origina-se do fascículo posterior, e o nervo musculocutâneo, do fascículo lateral. 
Incorreta a alternativa D — o nervo radial origina-se do fascículo posterior. 
Incorreta a alternativa E — o nervo axilar origina-se do fascículo posterior, e o nervo mediano tem origem dupla a partir dos 
fascículos lateral e medial. 
18. (Estratégia MED 2023) A respeito da inervação da região glútea, assinale a alternativa que contém o nervo 
responsável pela inervação do músculo glúteo máximo e o maior nervo que transita pela região, sem emitir ramos.
A) Nervo glúteo superior e nervo cutâneo femoral posterior.
B) Nervo glúteo inferior e nervo pudendo.
C) Nervo glúteo inferior e nervo isquiático.
D) Nervo isquiático e nervo pudendo.
E) Nervo glúteo inferior e nervo cutâneo femoral posterior.
COMENTÁRIO: 
Transitam, pela região glútea, os seguintes ramos: os nervos clúnios (superior, médio e inferior) e o nervo cutâneo femoral 
posterior, que são puramente sensitivos, e os nervos isquiático, glúteo superior, glúteo inferior e pudendo. Além dos nervos 
motores para o músculo quadrado femoral e para o músculo obturador interno.
O nervo isquiático é o maior feixe nervoso do corpo, sendo composto de duas porções: tibial e fibular comum, que inervam 
a musculatura do compartimento posterior da coxa, da perna inteira e do pé. O volume do nervo isquiático é tão grande que 
ele possui uma artéria acompanhante, chamada artéria para o nervo isquiático. Apesar de seu tamanho e importância na região 
glútea,o nervo isquiático não emite ramos musculares ali.
Os nervos glúteos, superior e inferior, realizam a inervação da musculatura glútea, sendo que o nervo glúteo inferior inerva o 
músculo glúteo máximo, e o nervo glúteo superior inerva o glúteo médio, o glúteo mínimo e o tensor da fáscia lata.
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Figura 7: Nervos da região glútea.
Comentários das alternativas:
Incorreta a alternativa A — o nervo glúteo superior inerva o músculo glúteo médio e o glúteo mínimo, mas não o glúteo máximo. 
O nervo cutâneo femoral posterior é um nervo sensitivo que emite ramos para inervar a pele da região glútea e posterior de coxa, 
sendo bastante importante para a sensibilidade da região.
Incorreta a alternativa B — apesar de não emitir ramos na região glútea, o nervo pudendo é bem menor em dimensões do que o 
nervo isquiático, sendo, ainda assim, muito importante para a inervação do períneo.
Correta a alternativa C — o nervo glúteo inferior inerva o músculo glúteo máximo, e o nervo isquiático é o maior feixe 
nervoso do corpo, transitando pela região glútea sem emitir ramos.
Incorreta a alternativa D — o nervo isquiático não inerva o glúteo máximo, nem músculo algum da região glútea. Apesar de não 
emitir ramos na região glútea, o nervo pudendo é bem menor em dimensões do que o nervo isquiático, sendo, ainda assim, muito 
importante para a inervação do períneo.
Incorreta a alternativa E — o nervo cutâneo femoral posterior é um nervo sensitivo que emite ramos para inervar a pele da região 
glútea e posterior de coxa, sendo bastante importante para a sensibilidade da região.
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19. (Estratégia MED 2023) O principal vaso que inicia a irrigação do membro superior é a artéria subclávia. Originária 
da aorta (à esquerda) ou do tronco braquicefálico (à direita), a artéria subclávia dá origem a ramos que contribuem para 
a vascularização do pescoço, tórax e cintura escapular. Sabendo disso, assinale a alternativa que contém os principais 
ramos da artéria subclávia.
A) Artéria torácica interna, tronco tireocervical e artéria axilar.
B) Artéria axilar, artéria toracoacromial e artéria torácica lateral.
C) Artéria braquial profunda, artéria nutrícia do úmero.
D) Artéria toracodorsal e artéria circunflexa da escápula.
E) Artéria subescapular, artéria circunflexa do úmero posterior, artéria circunflexa do úmero anterior e artéria braquial.
COMENTÁRIO: 
A artéria subclávia é um vaso calibroso da região do pescoço que contribui para a irrigação de diversas regiões, sendo a 
origem dos vasos que se dirigem ao membro superior. A localização dessa artéria, como o nome sugere, é profunda à clavícula.
Seus dois principais ramos são a artéria torácica interna, que desce em direção ao tórax e ao abdome, e o tronco tireocervical, 
que ascende no pescoço e origina os ramos: artéria supraescapular, artéria cervical transversa, artéria cervical ascendente e 
artéria tireóidea inferior.
Após emitir esses ramos, a artéria subclávia continua em direção à axila e torna-se a artéria axilar ao cruzar o nível da margem 
lateral da primeira costela.
Figura: Artéria subclávia.
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Comentários das alternativas:
Correta a alternativa A — as três artérias citadas são ramos diretos da artéria subclávia.
Incorreta a alternativa B — a artéria toracoacromial e a artéria torácica lateral são ramos da artéria axilar.
Incorreta a alternativa C — ambas as artérias citadas são ramos da artéria braquial.
Incorreta a alternativa D — ambas as artérias mencionadas são ramos da artéria subescapular.
Incorreta a alternativa E — todas as artérias citadas são ramos da artéria axilar.
20. (Estratégia MED 2023) A articulação do ombro, ou glenoumeral, é uma juntura extremamente móvel, capaz 
de realizar movimentos nos três eixos do corpo. Sabendo disso, assinale a alternativa que classifica corretamente a 
articulação glenoumeral.
A) Articulação sinovial do tipo plana.
B) Articulação fibrosa do tipo sutura.
C) Articulação sinovial do tipo gínglimo.
D) Articulação sinovial do tipo esferóidea.
E) Articulação cartilaginosa do tipo sínfise.
COMENTÁRIO: 
A articulação do ombro é a juntura humana que possui maior liberdade de movimentação, podendo realizar flexão-extensão, 
adução-abdução, rotação medial-lateral e circundunção. Em conjunto com as demais articulações da cintura escapular 
(esternoclavicular e acromioclavicular), ela sustenta o úmero junto ao esqueleto axial e também permite o movimento livre dos 
membros superiores.
A juntura glenoumeral é classificada como uma articulação sinovial — possui cápsula articular e cavidade articular preenchida 
por líquido — do tipo esferóidea — ou bola e soquete, estando a cabeça do úmero alojada na cavidade glenoidea que possui 
formato esférico.
Figura: Movimentos da articulação do ombro.
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Estratégia MED | Anatomia 42
Comentários das alternativas:
Incorreta a alternativa A — as articulações sinoviais planas, como a articulação acromioclavicular, são pouco móveis, permitindo 
apenas movimentos de deslizamento entre as faces articulares.
Incorreta a alternativa B — as articulações fibrosas não possuem cápsula articular e são constituídas de tecido fibroso, como as 
suturas do crânio.
Incorreta a alternativa C — as articulações sinoviais do tipo gínglimo, como a articulação do cotovelo, são capazes de movimento 
apenas em um eixo (flexão-extensão).
Correta a alternativa D — as articulações sinoviais esferóideas são triaxiais e possuem cápsula articular preenchida por 
líquido.
Incorreta a alternativa E — as articulações cartilaginosas não possuem cápsula articular e são constituídas de tecido cartilaginoso, 
como a sínfise púbica.
21. (Estratégia MED 2023) Marque a alternativa que cita três dos principais acidentes ósseos da escápula.
A) Colo cirúrgico, espinha da escápula, sulco do músculo subclávio.
B) Espinha da escápula, processo coracoide, cavidade glenoide.
C) Acrômio, olécrano, processo coronoide.
D) Tubérculo conoide, cavidade glenoide, incisura troclear.
E) Processo estiloide, acrômio, processo coronoide.
COMENTÁRIO: 
A escápula é um dos dois ossos que compõem a cintura escapular e, juntamente com a clavícula, participa da sustentação e 
da mobilidade do membro superior.
A espinha da escápula é o principal acidente ósseo da face posterior da escápula, dividindo a região em duas fossas: 
supraespinhal e infraespinhal. A espinha da escápula é uma importante região de fixação muscular e pode ser palpada ao exame 
físico.
O processo coracoide é um acidente ósseo da face anterior da escápula, e recebe a fixação proximal de diversos músculos, 
como o peitoral menor, coracobraquial e a cabeça curta do bíceps braquial, além de ligamentos, como o coracoclavicular.
A cavidade glenoide é um acidente da face lateral da escápula e consiste em uma depressão óssea na qual ocorre a articulação 
com a cabeça do úmero, chamada de glenoumeral.
Figura: Acidentes anatômicos da escápula. 
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Estratégia MED | Anatomia 43
Comentários das alternativas:
Incorreta a alternativa A — o colo cirúrgico é um acidente anatômico do úmero, e o sulco do músculo subclávio está localizado 
na face inferior da clavícula.
Correta a alternativa B — espinha da escápula, processo coracoide e cavidade glenoide são todos acidentes ósseos 
importantes da escápula.
Incorreta a alternativa C — olécrano é uma porção da ulna que compõe a articulação do cotovelo.
Incorreta a alternativa D — tubérculo conoide é um acidente ósseo da clavícula, e processo coronoide é um acidente da ulna.
Incorreta a alternativa E — o processo estiloide está presente tanto no rádio quanto na ulna, mas não na escápula. Processo 
coronoide é um acidente ósseo da ulna.
22. (Estratégia MED 2023) Os ossos do carpo formam a estrutura do punho e permitem um aumento da amplitude 
de movimento da mão ao deslizarem entre si. Assinale a alternativa que descrevecorretamente a disposição dos ossos 
carpais na mão.
A) Duas fileiras, proximal e distal, com 4 ossos em cada.
B) Três fileiras, proximal, média e distal, com 3 ossos em cada.
C) Fileira única, com 4 ossos.
D) Duas fileiras, medial e lateral, com 3 ossos em cada.
E) Três fileiras, proximal, média e distal, com 2 ossos em cada.
COMENTÁRIO: 
Os ossos do carpo são um total de 8 estruturas articuladas entre si que estabelecem a morfologia do punho. Esses ossos estão 
dispostos em duas fileiras, uma proximal e uma distal, com 4 ossos cada.
Na fileira proximal, encontramos, de lateral para medial, o osso escafoide, o semilunar, o piramidal e o pisiforme.
Na fileira distal, podemos encontrar, também de lateral para medial, o osso trapézio, trapezoide, capitato e hamato.
A partir da fileira proximal, ocorre a articulação radiocarpal, ou articulação do punho, e a partir da fileira distal, ocorrem as 
articulações carpometacarpais.
Figura: Ossos do carpo (mão esquerda, vista anterior).
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Estratégia MED | Anatomia 44
Comentários das alternativas:
Correta a alternativa A — a disposição dos ossos do carpo ocorre em duas fileiras, proximal e distal, e cada uma dessas 
possui 4 ossos.
Incorreta a alternativa B — a disposição em três fileiras ocorre nos ossos do tarso, que compõem a estrutura do pé.
Incorreta a alternativa C — o carpo possui um total de 8 ossos, que se dividem em duas fileiras: proximal e distal.
Incorreta a alternativa D — as duas fileiras em que se divide o carpo são a fileira proximal e a distal, não medial e lateral. Cada 
fileira contém 4 ossos.
Incorreta a alternativa E — a divisão do carpo ocorre em duas fileiras, não três. Os ossos do tarso, no pé, organizam-se em três 
fileiras.
23. (Estratégia MED 2023) A drenagem venosa do membro superior recebe grande contribuição das veias superficiais, 
que se localizam no subcutâneo. Assinale a alternativa que descreve as duas principais veias superficiais do membro 
superior e o local para onde elas drenam.
A) V. ázigos e v. hemiázigos, drenam para as veias braquiais.
B) V. safena magna e v. safena parva, drenam para a veia axilar.
C) V. braquial e v. axilar, drenam para a veia subclávia.
D) V. cefálica e v. antebraquial, drenam para as veias braquiais.
E) V. cefálica e v. basílica, drenam para a veia axilar.
COMENTÁRIO: 
As principais veias superficiais do membro superior são 
a veia cefálica e a veia basílica. Ambas se originam da rede 
venosa dorsal da mão e têm um trajeto bastante variável. De 
maneira geral, a veia cefálica é mais lateral, e a veia basílica é 
mais medial. 
As duas veias ascendem no membro superior dentro do 
tecido subcutâneo e vão desembocar na veia axilar na altura 
do trígono clavipeitoral.
Figura: Veias do membro superior. 
Comentários das alternativas:
Incorreta a alternativa A — as veias ázigos e hemiázigos são 
veias profundas localizadas no tórax.
Incorreta a alternativa B — a veia safena magna e a veia 
safena parva são veias superficiais do membro inferior.
Incorreta a alternativa C — as veias braquiais e a veia axilar 
são veias profundas do membro superior. 
Incorreta a alternativa D — a veia cefálica drena para a veia 
axilar, e a veia antebraquial não existe.
Correta a alternativa E — a veia cefálica e a veia basílica 
são as principais veias superficiais do membro superior e 
ambas drenam para a veia axilar.
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24. (Estratégia MED 2023) A articulação do quadril é reforçada por fortes ligamentos que mantêm sua estabilidade. 
Marque a alternativa que descreve os três ligamentos intrínsecos que fortalecem a articulação do quadril.
A) Ligamento sacrotuberal, ligamento sacrofemoral, ligamento acetabular.
B) Ligamento iliofemoral, ligamento pubofemoral, ligamento isquiofemoral.
C) Ligamento iliofemoral, ligamento acetabular, ligamento pubofemoral.
D) Ligamento sacrotuberal, ligamento iliofemoral e ligamento pubofemoral.
E) Ligamento iliofemoral, ligamento isquiofemoral, ligamento intertrocanteriano.
COMENTÁRIO: 
Os ligamentos intrínsecos da articulação do quadril são: iliofemoral, pubofemoral e isquiofemoral.
O ligamento iliofemoral é o mais forte dos três e está localizado na região anterior e superior da articulação do quadril, 
atuando para impedir a hiperextensão do quadril quando assumimos a postura ereta.
O ligamento pubofemoral também se localiza na face anterior da articulação, inferiormente ao iliofemoral. Sua função é 
impedir a abdução excessiva do quadril.
O ligamento isquiofemoral é o menos espesso dos três e localiza-se na região posterior da articulação do quadril.
Figura 1: Ligamentos da articulação do quadril. 
Comentários das alternativas:
Incorreta a alternativa A — o ligamento sacrotuberal une o sacro ao túber isquiático e faz parte dos ligamentos da pelve óssea. 
O fêmur não se liga diretamente ao sacro. Não ocorre um ligamento denominado acetabular, existe apenas o lábio do acetábulo.
Correta a alternativa B — os três ligamentos que fortalecem a articulação do quadril são iliofemoral, pubofemoral e 
isquiofemoral.
Incorreta a alternativa C — não ocorre um ligamento denominado acetabular, existe apenas o lábio do acetábulo.
Incorreta a alternativa D — o ligamento sacrotuberal une o sacro ao túber isquiático e faz parte dos ligamentos da pelve óssea.
Incorreta a alternativa E — não há um ligamento denominado intertrocanteriano.
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25. (Estratégia MED 2023) A articulação do tornozelo é protegida por fortes ligamentos que resguardam a cápsula 
articular. Assinale a alternativa que contém os principais ligamentos da articulação do tornozelo.
A) Ligamento colateral anterior e ligamento colateral posterior.
B) Ligamento deltoideo e ligamento triangular.
C) Ligamento colateral medial e ligamento colateral lateral.
D) Ligamento arqueado do tornozelo e ligamento oblíquo do tornozelo.
E) Menisco medial e menisco lateral.
COMENTÁRIO: 
A articulação do tornozelo é protegida por dois fortes ligamentos: o ligamento colateral lateral do tornozelo e o ligamento 
colateral medial do tornozelo.
O ligamento colateral lateral liga a fíbula aos ossos do tarso e é composto por três porções independentes: ligamento talofibular 
anterior, ligamento talofibular posterior e ligamento calcaneofibular.
O ligamento colateral medial, ou ligamento deltoideo, liga a tíbia aos ossos do tarso e possui quatro regiões unidas entre si em 
forma de leque: tibiotalar anterior, tibiotalar posterior, tibionavicular e tibiocalcânea.
Figura 2: Ligamentos do tornozelo.
Comentários das alternativas:
Incorreta a alternativa A — os ligamentos colaterais são o medial e o lateral.
Incorreta a alternativa B — não ocorre, na articulação do tornozelo, um ligamento denominado triangular. Ligamento deltoideo 
é um sinônimo do ligamento colateral medial
Correta a alternativa C — os ligamentos da articulação do tornozelo são o ligamento colateral medial (ou ligamento 
deltoideo) e o ligamento colateral lateral.
Incorreta a alternativa D — oblíquo e arqueado são os nomes dados aos ligamentos poplíteos da região posterior da articulação 
do joelho.
Incorreta a alternativa E — os meniscos são ligamentos intracapsulares presentes na articulação do joelho.
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26. (Estratégia MED 2023) Assinale a alternativa que descreve corretamente como é realizada a divisão do sistema 
nervoso baseada em critérios anatômicos:
A) A divisão anatômica do sistema nervoso separa esse sistema em sistema nervoso central e sistema nervoso periférico, de acordo 
com sua relação com o esqueleto axial.
B) A divisão anatômica do sistema nervoso é baseada na separação entre sistema nervoso somático e sistema nervoso visceral.
C) A divisão anatômica do sistema nervoso divide o sistema em três porções: prosencéfalo, mesencéfalo e rombencéfalo, com base 
na estrutura intrauterina das vesículas primordiais.
D) Os dois componentes da divisão anatômicado sistema nervoso central são o sistema nervoso segmentar e o sistema nervoso 
suprassegmentar.
E) A divisão anatômica baseia-se na semelhança histológica entre os tecidos que compõem o sistema nervoso e divide o sistema 
em telencéfalo, diencéfalo, mesencéfalo, metencéfalo e mielencéfalo.
COMENTÁRIO:
Com o intuito de facilitar o seu estudo, o sistema nervoso 
pode ser dividido de acordo com critérios variados. Entre 
esses, o critério mais utilizado para dividir o sistema nervoso 
é o anatômico, que se baseia na relação dos componentes do 
sistema com o esqueleto axial. Assim, diz-se que o sistema 
nervoso central é aquele localizado no interior do esqueleto 
axial, e o sistema nervoso periférico é o que se localiza fora 
dele.
O sistema nervoso central é composto pelo encéfalo, 
que está contido no interior do crânio, e a medula espinhal, 
que é envolvida pela coluna vertebral. O encéfalo pode ser 
posteriormente individualizado em tronco encefálico, cérebro 
e cerebelo, cada um desses possuindo divisões e acidentes 
anatômicos próprios.
O sistema nervoso periférico é representado pelo tecido 
nervoso localizado no exterior do esqueleto axial, que é 
capaz de perceber estímulos do meio externo e do ambiente 
interno e transmitir de volta comandos enviados pelo sistema 
nervoso central. Exemplos de componentes do sistema 
nervoso periférico são os nervos, os gânglios e as terminações 
nervosas.
Observe a imagem a seguir:
Figura: Divisão entre sistema nervoso central e sistema nervoso periférico. 
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Estratégia MED | Anatomia 48
Comentários das alternativas:
Correta a alternativa A – A divisão anatômica do sistema nervoso separa-o em sistema nervoso central (localizado no 
interior do esqueleto axial) e sistema nervoso periférico (localizado fora do esqueleto axial).
Incorreta a alternativa B – A divisão entre sistema nervoso somático e sistema nervoso visceral é chamada de divisão funcional 
do sistema nervoso, não anatômica.
Incorreta a alternativa C – Essa divisão baseada nas vesículas primordiais é a divisão embriológica do sistema nervoso.
Incorreta a alternativa D – A divisão entre sistema nervoso segmentar e sistema nervoso suprassegmentar é a divisão com base 
na segmentação ou metameria.
Incorreta a alternativa E – A divisão anatômica não leva em conta a semelhança histológica entre os tecidos divididos, mas sim 
a sua posição em relação ao esqueleto. Os termos “telencéfalo”, “diencéfalo”, “mesencéfalo”, “metencéfalo” e “mielencéfalo” são 
derivados da divisão embriológica do sistema nervoso.
27. (Estratégia MED 2023) O sistema nervoso autônomo (SNA) é parte fundamental da estrutura homeostática do 
organismo. Quais são os componentes do SNA?
A) SNA aferente e SNA eferente.
B) SNA somático e SNA visceral.
C) SNA simpático e SNA parassimpático.
D) SNA voluntário e SNA involuntário.
E) SNA muscular estriado esquelético e SNA muscular liso.
COMENTÁRIO: 
O sistema nervoso autônomo (SNA) é a porção do sistema nervoso responsável pela relação com os demais órgãos do corpo, 
com o intuito de manter a estabilidade do meio interno, ou homeostase. Em razão disso, na classificação funcional do sistema 
nervoso, designamos o SNA como o componente eferente do sistema nervoso visceral, visto que ele é responsável por levar 
comandos das áreas integrativas até os órgãos-alvo. Esses alvos são: músculos lisos, glândulas e músculo cardíaco, fazendo com 
que o SNA seja um sistema eminentemente involuntário.
A principal divisão feita no SNA é entre sistema nervoso autônomo simpático e sistema nervoso autônomo parassimpático. 
Esses dois componentes se distinguem com base em critérios anatômicos e funcionais. Na maioria dos órgãos e sistemas, o 
simpático e o parassimpático possuem ações opostas, mas atuam em conjunto em determinadas situações, como no estímulo à 
secreção de saliva, em que o sistema parassimpático promove a salivação, enquanto o sistema simpático modula sua composição, 
tornando-a mais espessa por favorecer a secreção das glândulas sublinguais e submandibulares.
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Estratégia MED | Anatomia 49
Figura: Funções do sistema nervoso parassimpático (esquerda) e do sistema nervoso simpático (direita). 
De maneira geral, o SNA simpático está associado com os comportamentos de luta ou fuga (“fight or flight”), utilizando o 
neurotransmissor noradrenalina para estimular ações como a contração do miocárdio, a taquicardia, a dilatação das pupilas e o 
suprimento sanguíneo dos músculos, ao mesmo tempo em que inibe a digestão, a motilidade intestinal e a abertura dos esfíncteres. 
Ao contrário, o SNA parassimpático associa-se com os estados de repouso e metabolização, utilizando o neurotransmissor 
acetilcolina para estimular a digestão, a ativação imunológica e a liberação dos esfíncteres, ao mesmo tempo em que desacelera 
a frequência cardíaca, contrai as pupilas e realiza a constrição dos brônquios.
Comentários das alternativas:
Incorreta a alternativa A – O sistema nervoso autônomo é inteiramente eferente, levando os comandos das áreas integrativas 
até os órgãos-alvo.
Incorreta a alternativa B – O sistema nervoso autônomo é classificado com visceral em sua totalidade, tendo como alvo a 
musculatura lisa, a musculatura cardíaca e as glândulas.
Correta a alternativa C – As duas principais divisões do sistema nervoso autônomo são o simpático e o parassimpático. 
Estes possuem ações opostas ou complementares nas vísceras que inervam.
Incorreta a alternativa D – O sistema nervoso autônomo é involuntário, não sendo controlado diretamente por comandos 
conscientes. 
Incorreta a alternativa E – O sistema nervoso autônomo não participa da inervação da musculatura estriada esquelética, tendo 
como alvo músculo liso, músculo estriado cardíaco e tecido epitelial glandular.
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Estratégia MED | Anatomia 50
28. (Estratégia MED 2023) Como ocorre a divisão entre os neurotransmissores utilizados pelos neurônios pós-
ganglionares do sistema nervoso simpático e o sistema nervoso parassimpático?
A) A maioria dos neurônios do sistema nervoso simpático utiliza acetilcolina, e o sistema nervoso parassimpático utiliza noradrenalina.
B) A maioria dos neurônios do sistema nervoso simpático utiliza dopamina, e o sistema nervoso parassimpático utiliza serotonina.
C) A maioria dos neurônios do sistema nervoso simpático utiliza acetilcolina, e o sistema nervoso parassimpático também. A 
diferença entre eles está no neurotransmissor utilizado pelo neurônio pré-ganglionar.
D) A maioria dos neurônios do sistema nervoso simpático realiza sinapses elétricas, e os neurônios do sistema nervoso parassimpático 
utilizam sinapses químicas.
E) A maioria dos neurônios do sistema nervoso simpático utiliza noradrenalina, e os neurônios do sistema nervoso parassimpático 
utilizam acetilcolina.
COMENTÁRIO:
O sistema nervoso simpático e o sistema nervoso parassimpático são as duas divisões do sistema nervoso autônomo, que está 
encarregado da inervação eferente visceral e do controle da homeostase do organismo. Cada um dos componentes do sistema 
nervoso autônomo possui dois neurônios de grande importância: o neurônio pré-ganglionar e o neurônio pós-ganglionar. 
O neurônio pré-ganglionar tem localização no interior do sistema nervoso central e utiliza como neurotransmissor a acetilcolina, 
que realiza a sinapse química com o neurônio pós-ganglionar. Tanto no simpático quanto no parassimpático, o neurotransmissor 
utilizado é o mesmo.
O neurônio pós-ganglionar localiza-se fora do sistema nervoso central, próximo da víscera, no caso do parassimpático, ou 
próximo à medula, no caso do simpático. O neurotransmissor utilizado pelos neurônios pós-ganglionares do sistema nervoso 
autônomo parassimpático é a acetilcolina, que realiza a comunicação com os órgãos-alvo desse sistema ao promover determinadas 
ações no receptor de destino. 
Ao contrário, no sistema nervoso simpático, predomina a noradrenalina como neurotransmissor do neurônio pós-ganglionar.A noradrenalina atua em um receptor diferente da acetilcolina, ocasionando ações distintas no mesmo órgão. Vale ressaltar que 
alguns neurônios pós-ganglionares do simpático (ex.: os que inervam as glândulas sudoríparas) são colinérgicos.
Comentários das alternativas:
Incorreta a alternativa A – A alternativa menciona os neurotransmissores ao contrário: no simpático, predomina noradrenalina e, 
no parassimpático, acetilcolina.
Incorreta a alternativa B – A dopamina e a serotonina não são os principais neurotransmissores do sistema nervoso autônomo, 
sendo mais predominantes em alguns processos do encéfalo (prazer, estabilidade do humor). No sistema nervoso simpático, 
predomina a noradrenalina e, no sistema nervoso parassimpático, a acetilcolina.
Incorreta a alternativa C – Não há diferença no neurotransmissor utilizado pelo neurônio pré-ganglionar entre o simpático e o 
parassimpático: ambos utilizam a acetilcolina. No neurônio pós-ganglionar, predomina a noradrenalina no simpático e a acetilcolina 
no parassimpático.
Incorreta a alternativa D – Ambos os sistemas utilizam sinapses químicas, dependentes de neurotransmissores. No sistema 
nervoso simpático, predomina a noradrenalina e, no sistema nervoso parassimpático, predomina a acetilcolina.
Correta a alternativa E – Salvo determinadas exceções, a maioria dos neurônios pós-ganglionares do sistema nervoso 
simpático utiliza a noradrenalina como neurotransmissor. Já no sistema nervoso parassimpático, a acetilcolina é o neurotransmissor 
utilizado.
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Estratégia MED | Anatomia 51
29. (Estratégia MED 2023) Na maioria das pessoas, onde estão localizados os limites superiores e inferiores da medula 
espinhal?
A) Limite superior: ponte, na altura do forame magno do osso occipital. 
Limite inferior: osso cóccix.
B) Limite superior: bulbo, na altura do forame magno do osso occipital. 
Limite inferior: segunda vértebra lombar (L2).
C) Limite superior: cérebro, na altura da órbita ocular. 
Limite inferior: segunda vértebra lombar (L2).
D) Limite superior: bulbo, na altura do forame magno do osso occipital. 
Limite inferior: osso cóccix.
E) Limite superior: ponte, na altura do forame magno do osso occipital. 
Limite inferior: segunda vértebra lombar (L2).
COMENTÁRIO:
A medula espinhal é um órgão que faz parte do sistema nervoso central, localizando-se no interior do canal vertebral da 
coluna vertebral. Sua função é transportar estímulos que vêm do encéfalo até os nervos espinhais que saem do esqueleto axial, 
trazer informações sensoriais da periferia até as áreas integrativas e realizar reflexos de associação intramedular. 
O limite superior da medula espinhal é o bulbo, porção mais caudal do tronco encefálico, que começa a partir do nível do forame 
magno do osso occipital, entrando no crânio. Já o limite inferior desse órgão está localizado no nível de L2, a segunda vértebra 
lombar, uma vez que a medula não ocupa toda a extensão da coluna vertebral. Isso ocorre porque, durante o desenvolvimento, 
a coluna cresce mais do que a medula, ocasionando uma discrepância entre o tamanho dos dois órgãos. Essa discrepância é 
clinicamente importante porque o nível abaixo de L2 é utilizado como referência para acessos seguros do canal vertebral (para 
coletar liquor ou aplicar anestesia), de forma a não danificar a medula espinhal.
Observe na imagem a seguir os limites superior e inferior da medula:
Figura: Relação entre a medula espinhal e as vértebras da coluna vertebral. 
Comentários das alternativas:
Incorreta a alternativa A – O limite superior da medula é o 
bulbo, não a ponte, uma vez que esta é mais superior no 
tronco encefálico. A medula não tem como limite inferior o 
cóccix porque não ocupa todo o canal vertebral, terminando 
ao nível da segunda vértebra lombar.
Correta a alternativa B – A medula espinhal é 
delimitada cranialmente pelo bulbo e caudalmente pelo nível 
da segunda vértebra lombar.
Incorreta a alternativa C – O limite superior da medula não é 
o cérebro, mas sim o tronco encefálico, mais especificamente 
o bulbo na altura do forame magno do osso occipital.
Incorreta a alternativa D – A medula não tem como limite 
inferior o cóccix porque não ocupa todo o canal vertebral, 
terminando ao nível da segunda vértebra lombar.
Incorreta a alternativa E – O limite superior da medula é o 
bulbo, não a ponte, uma vez que esta é mais superior no 
tronco encefálico.
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Estratégia MED | Anatomia 52
30. (Estratégia MED 2023) A medula espinhal é um órgão que não apresenta diâmetro uniforme ao longo do seu trajeto, 
formando intumescências de maior volume em determinadas regiões. Como são denominadas as intumescências da 
medula e o que determinam essas expansões?
A) Intumescência cervical e intumescência lombar. As intumescências são coxins adiposos que protegem a medula de choques 
mecânicos.
B) Intumescência torácica e intumescência sacral. As intumescências são coxins adiposos que protegem a medula de choques 
mecânicos.
C) Intumescência torácica e intumescência lombar. As intumescências são formadas pela expansão da substância cinzenta na altura 
de formação dos plexos braquial e lombossacral.
D) Intumescência cervical e intumescência lombar. As intumescências são formadas pela expansão da substância cinzenta na altura 
de formação dos plexos braquial e lombossacral.
E) Intumescência torácica e intumescência cervical. As intumescências são resquícios de processos infecciosos da medula, que 
cursam com inflamação local e edema não reabsorvível.
COMENTÁRIO:
A medula espinhal é um órgão do sistema nervoso central, 
localizado no interior do canal vertebral da coluna vertebral, 
cuja função é integrar o encéfalo ao sistema nervoso periférico. 
Seu formato é aproximadamente cilíndrico ao longo do canal, 
porém não uniforme.
As regiões mais dilatadas da medula são as intumescências, 
cervical e lombar, que correspondem à expansão da substância 
cinzenta na altura em que são formados os plexos braquial 
e lombossacral. A substância cinzenta corresponde à região 
mais profunda da medula espinhal, onde estão localizados 
os corpos celulares dos neurônios. A partir desses corpos 
celulares, emergem as fibras que irão compor os nervos 
periféricos, que se dirigem ao restante do corpo. 
Os plexos são formados na altura dos membros (superiores 
e inferiores) e contêm nervos que levam e trazem estímulos 
relativos a esses segmentos. Como a inervação dos membros 
demanda maior quantidade de neurônios, a medula sofre 
uma expansão nessa área para atender às necessidades do 
organismo.
Observe na imagem a seguir as intumescências na região 
cervical e na região lombar da medula espinhal:
Figura: Medula espinhal e suas intumescências. 
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Estratégia MED | Anatomia 53
Comentários das alternativas:
Incorreta a alternativa A – As intumescências não são compostas de tecido adiposo, mas sim de tecido nervoso da medula, que 
se expande devido ao aumento da substância cinzenta.
Incorreta a alternativa B – As intumescências são a cervical e a lombar. Elas não são compostas de tecido adiposo, mas sim de 
tecido nervoso da medula, que se expande devido ao aumento da substância cinzenta.
Incorreta a alternativa C – O nome “intumescência torácica” não está correto. A dilatação da medula espinhal mais superior é 
denominada intumescência cervical.
Correta a alternativa D – As intumescências cervical e lombar são formadas na altura dos plexos braquial e lombossacral e 
correspondem ao aumento da substância cinzenta que existe nessas regiões.
Incorreta a alternativa E – O nome “intumescência torácica” não está correto. A dilatação da medula espinhal mais superior é 
denominada intumescência cervical. As intumescências não decorrem de processos infecciosos, estando presentes mesmo em 
pessoas que nunca sofreram infecção da medula. Sua origem é a expansão da substância cinzenta que ocorre fisiologicamente 
nas áreas de formação dos plexos.
31. (Estratégia MED 2023) Como é chamado oacidente anatômico da superfície da medula espinhal de onde emergem 
as raízes ventrais dos nervos espinhais?
A) Fissura mediana anterior.
B) Sulco lateral anterior.
C) Sulco lateral posterior.
D) Sulco intermediário posterior.
E) Sulco mediano posterior.
COMENTÁRIO: 
A medula espinhal é um órgão que faz parte do sistema nervoso central, localizando-se no interior do canal vertebral da 
coluna vertebral. Sua função é transportar estímulos que vêm do encéfalo até os nervos espinhais que saem do esqueleto axial, 
trazer informações sensoriais da periferia até as áreas integrativas e realizar reflexos de associação intramedular.
A superfície da medula espinhal não é lisa, sendo permeada por diversos acidentes anatômicos. Na região ventral, temos a 
fissura mediana anterior, que aloja a artéria espinal anterior, separando o lado esquerdo do lado direito da medula, e o sulco lateral 
anterior, de onde emergem as raízes ventrais dos nervos espinhais. 
Na região dorsal, temos o sulco lateral posterior, região que faz conexão com as raízes dorsais dos nervos espinhais, o sulco 
mediano posterior, dividindo o lado esquerdo do lado direito da medula, e o sulco intermediário posterior, presente apenas 
na região cervical da medula espinhal, que separa o fascículo grácil do fascículo cuneiforme (regiões da substância branca da 
medula).
Observe na imagem a seguir os acidentes anatômicos da medula espinhal:
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Estratégia MED | Anatomia 54
Figura: Corte transversal da medula espinhal. 
Comentários das alternativas:
Incorreta a alternativa A – A fissura mediana anterior aloja a artéria espinal anterior, não sendo a região de onde emergem as 
raízes ventrais dos nervos espinhais. Estas emergem do sulco lateral anterior.
Correta a alternativa B – O sulco lateral anterior é o acidente anatômico a partir do qual as raízes ventrais (anteriores) dos 
nervos espinhais emergem da medula.
Incorreta a alternativa C – O sulco lateral posterior é a região de onde emergem as raízes dorsais (posteriores) dos nervos 
espinhais. As raízes ventrais emergem a partir do sulco lateral anterior.
Incorreta a alternativa D – O sulco intermediário posterior está presente apenas na região cervical da medula espinhal (separando 
os fascículos grácil e cuneiforme), não sendo a região de onde emergem as raízes ventrais dos nervos espinhais. Estas emergem 
do sulco lateral anterior.
Incorreta a alternativa E – O sulco mediano posterior é o que separa o lado direito do lado esquerdo da medula espinhal, não 
sendo a região a partir da qual emergem as raízes dos nervos espinhais. As raízes ventrais dos nervos espinhais emergem a partir 
do sulco lateral anterior.
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Estratégia MED | Anatomia 55
32. (Estratégia MED 2023) Assinale a alternativa verdadeira a respeito da substância cinzenta da medula espinhal:
A) A substância cinzenta da medula organiza-se na periferia do órgão, formando a área cortical que contém os corpos celulares dos 
neurônios, a qual circunda a substância branca.
B) A substância cinzenta da medula espinhal divide-se em três funículos: posterior, anterior e lateral. Esses funículos contêm os 
prolongamentos neuronais mielinizados que realizam a comunicação do sistema nervoso com o restante do organismo.
C) A substância cinzenta da medula espinhal tem a forma de um “H” nos cortes transversais, formando colunas anteriores e 
posteriores ao longo do órgão. Os neurônios da coluna anterior estão relacionados à sensibilidade, formando as raízes dorsais 
dos nervos espinhais.
D) A substância cinzenta da medula espinhal dispõe-se no interior da substância branca e forma as colunas anterior, posterior e 
lateral, sendo que esta última é encontrada apenas na região torácica e lombar. 
E) Os funículos da substância cinzenta são delimitados pelos sulcos superficiais da medula espinhal e formam um anel ao redor da 
periferia do órgão, entremeado pela substância branca que dá origem aos nervos espinhais.
COMENTÁRIO: 
A medula espinhal é um órgão componente do sistema nervoso central, estando localizada no interior da coluna vertebral. 
Sua função é integrar os estímulos periféricos e transmiti-los ao encéfalo ou a outros segmentos medulares, ao mesmo tempo 
que recebe os comandos encefálicos e os encaminha para a periferia. A substância cinzenta da medula corresponde aos corpos 
celulares dos neurônios ali presentes, e esse órgão possui distribuição central, ao redor do canal do epêndima (canal central da 
medula). 
A morfologia da substância cinzenta parece-se com a letra “H”, formando duas colunas anteriores e duas colunas posteriores, 
unidas na região do canal central da medula. Também ocorre a formação de uma coluna lateral no segmento torácico da medula 
e nos segmentos lombares mais altos. A partir dos neurônios da substância cinzenta, emergem os prolongamentos axonais 
mielinizados que, juntamente com as vias ascendentes e descendentes, formam a substância branca periférica.
Observe na imagem a seguir como ocorre a disposição da substância cinzenta na medula espinhal:
Figura: Corte transversal da medula espinhal. 
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Estratégia MED | Anatomia 56
Comentários das alternativas:
Incorreta a alternativa A – A substância cinzenta tem na medula uma disposição central, ao redor do canal do epêndima, enquanto 
a substância branca localiza-se na periferia.
Incorreta a alternativa B – O termo “funículo” refere-se aos cordões de substância branca que estão presentes na medula 
espinhal. A substância cinzenta, composta por corpos celulares, forma colunas.
Incorreta a alternativa C – Os neurônios da coluna anterior estão relacionados com a motricidade do corpo, dando origem aos 
prolongamentos axonais que formam as raízes ventrais dos nervos espinhais. A sensibilidade cabe à coluna posterior.
Correta a alternativa D – A substância cinzenta na medula espinhal tem disposição central, formando as colunas anteriores, 
posteriores e laterais. 
Incorreta a alternativa E – O termo “funículo” refere-se aos cordões de substância branca que estão presentes na medula 
espinhal. A substância cinzenta, composta por corpos celulares, forma colunas, que estão no centro do órgão, e não em um anel 
na periferia.
33. (Estratégia MED 2023) Marque a alternativa que descreve corretamente a estrutura dos funículos de substância 
branca na medula espinhal:
A) O funículo lateral está contido entre os sulcos lateral anterior e lateral posterior, na periferia da medula espinhal.
B) O funículo posterior é delimitado pelos sulcos lateral posterior e intermediário posterior, na periferia da medula espinhal.
C) O funículo posterior é delimitado pelos sulcos intermediário posterior e mediano posterior, na periferia da medula espinhal.
D) O funículo anterior está contido entre a fissura mediana anterior e o sulco lateral anterior, profundamente à substância cinzenta.
E) O funículo lateral localiza-se entre a fissura mediana anterior e o sulco mediano posterior, profundamente à substância cinzenta.
COMENTÁRIO: 
A medula espinhal é um órgão que faz parte do sistema nervoso central, localizando-se no interior do canal vertebral da 
coluna vertebral. Sua função é transportar estímulos que vêm do encéfalo até os nervos espinhais que saem do esqueleto axial, 
trazer informações sensoriais da periferia até as áreas integrativas e realizar reflexos de associação intramedular. 
Em um corte transversal da medula espinhal, podemos observar que a substância cinzenta, composta por corpos celulares 
de neurônios, localiza-se na região central do órgão, enquanto a substância branca, composta por fibras neuronais ascendentes 
e descendentes, está disposta na periferia:
Figura: Corte transversal da medula espinhal. 
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Estratégia MED | Anatomia 57
A substância branca é dividida didaticamente em três funículos, que são cordões delimitados pelos acidentes anatômicos da 
superfície da medula. 
• O funículo anterior localiza-se entre o sulco lateral anterior e a fissuramediana anterior da medula. 
• O funículo lateral localiza-se entre o sulco lateral anterior e o sulco lateral posterior.
• O funículo posterior localiza-se entre o sulco lateral posterior e o sulco mediano posterior. Na região cervical, esse funículo 
é dividido nos fascículos grácil (medial) e cuneiforme (lateral) pelo sulco intermediário posterior.
Comentários das alternativas:
Correta a alternativa A – O funículo lateral corresponde à substância branca contida entre os sulcos lateral anterior e 
lateral posterior e localiza-se superficialmente em relação à substância cinzenta.
Incorreta a alternativa B – Essa é a delimitação correta do fascículo cuneiforme, que faz parte do funículo posterior. As coordenadas 
corretas do funículo posterior completo são entre o sulco lateral posterior e o sulco mediano posterior.
Incorreta a alternativa C – Essa é a delimitação correta do fascículo grácil, que faz parte do funículo posterior. As coordenadas 
corretas do funículo posterior completo são entre o sulco lateral posterior e o sulco mediano posterior.
Incorreta a alternativa D – A localização dos funículos é superficial em relação à substância branca, e eles compõem a periferia 
da medula espinhal.
Incorreta a alternativa E – O funículo lateral localiza-se entre os sulcos lateral anterior e lateral posterior. Além disso, a localização 
dos funículos é superficial em relação à substância branca, e eles compõem a periferia da medula espinhal.
34. (Estratégia MED 2023) Entre as alternativas a seguir, qual contém uma afirmação correta a respeito dos segmentos 
da medula espinhal e dos nervos espinhais correspondentes?
A) Existem oito pares de nervos espinhais cervicais, porém apenas sete vértebras. O oitavo nervo cervical emerge pelo forame 
intervertebral abaixo da sétima vértebra.
B) Todos os nervos espinhais emergem acima da vértebra da coluna vertebral correspondente (ex.: o nervo T11 sai pelo forame 
intervertebral acima da 11ª vértebra torácica).
C) Existem 33 pares de nervos espinhais, correspondentes às 33 vértebras da coluna vertebral. Cada um dos nervos tem relação 
íntima com a sua vértebra equivalente.
D) Todos os nervos espinhais emergem abaixo da vértebra da coluna vertebral correspondente (ex.: o nervo C5 sai pelo forame 
intervertebral abaixo da quinta vértebra cervical).
E) Todas as alternativas estão incorretas.
COMENTÁRIO: 
A medula espinhal é o principal órgão responsável por integrar o encéfalo com o restante do organismo, conduzindo tanto 
informações ascendentes quanto descendentes. Essas informações entram e saem do sistema nervoso central por meio dos nervos 
espinhais, que delimitam os segmentos medulares. Cada segmento da medula tem relação com um nervo espinhal específico, que 
é formado a partir desse segmento. 
Entretanto, a relação dos segmentos medulares com as vértebras da coluna vertebral não é linear, uma vez que a medula 
termina precocemente em L2, e não existem tantos nervos espinhais quanto existem vértebras. Além disso, há oito nervos cervicais 
para apenas sete vértebras cervicais. Observe na imagem a seguir:
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Estratégia MED | Anatomia 58
Figura: Medula espinhal e sua relação com as vértebras da coluna vertebral. 
Como é possível observar, há apenas 31 pares de nervos cranianos (8 cervicais, 12 torácicos, 5 lombares, 5 sacrais e 1 coccígeo) 
para 33 vértebras. Na região cervical, os nervos espinhais emergem no forame intervertebral acima da vértebra correspondente 
até C7. O oitavo par de nervos espinhais então emerge abaixo da vértebra C7 e, a partir da região torácica, todos os nervos 
deixam o canal abaixo da vértebra correspondente (T1 abaixo de T1, T2 abaixo de T2, e assim por diante). Perceba que, mesmo 
com a discrepância de tamanho entre a medula espinhal e a coluna vertebral, a saída dos nervos mantém relação com a vértebra 
equivalente.
Comentários das alternativas:
Correta a alternativa A – Nos segmentos cervicais, os nervos espinhais emergem acima da vértebra correspondente até o 
par de C7. O par C8 então emerge abaixo da sétima vértebra cervical.
Incorreta a alternativa B – Nas regiões torácica, lombar e sacral, o par de nervos espinhais emerge abaixo da vértebra 
correspondente. Nesse caso, T11 deixa o canal vertebral abaixo da 11ª vértebra torácica.
Incorreta a alternativa C – Existem 33 vértebras na coluna vertebral, mas apenas 31 nervos espinhais.
Incorreta a alternativa D – Na região cervical, com exceção de C8, os pares de nervos espinhais emergem acima da vértebra 
correspondente. Nesse caso, C5 deixa o canal vertebral acima da quinta vértebra cervical.
Incorreta a alternativa E – A alternativa A está correta.
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Estratégia MED | Anatomia 59
 35. (Estratégia MED 2023) Durante uma raquianestesia, o médico deve perfurar os tecidos com a agulha até alcançar o 
espaço subaracnóideo, onde será depositado o anestésico. Quais folhetos das meninges serão perfurados nesse trajeto?
A) Dura-máter e aracnoide.
B) Aracnoide e pia-máter.
C) Dura-máter, pia-máter e aracnoide.
D) Dura-máter e pia-máter.
E) Apenas a aracnoide.
COMENTÁRIO: 
As meninges são folhetos de tecido conjuntivo que envolvem o sistema nervoso central, mantendo-o suspenso no liquor 
e protegendo-o de choques mecânicos. O envolvimento das meninges cria um ambiente interno distinto no sistema nervoso 
central, que fica mais protegido de agressões ao organismo, como infecções ou metabólitos tóxicos.
As meninges existem em número de três, de mais superficial para mais profunda: dura-máter, aracnoide e pia-máter. A 
dura-máter é mais espessa e resistente, sendo chamada de paquimeninge, enquanto a aracnoide e a pia-máter constituem a 
leptomeninge, mais delgada. Entre a dura-máter e o crânio ou o canal vertebral, encontramos o espaço epidural; entre a dura-
máter e a aracnoide, existe o espaço subdural (virtual). Por fim, entre a aracnoide e a pia-máter, ocorre o espaço subaracnóideo, 
muito importante por conter grande quantidade de liquor e por ser o alvo da coleta liquórica e das raquianestesias. A pia-máter 
fica intimamente aderida ao sistema nervoso, não formando cavidade de relevância clínica.
Observe na imagem a seguir a relação entre os três folhetos meníngeos no crânio:
Figura: Meninges. 
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Estratégia MED | Anatomia 60
Comentários das alternativas:
Correta a alternativa A – A dura-máter e a aracnoide são as duas membranas mais superficiais entre as meninges, sendo 
perfuradas durante acesso do espaço subaracnóideo.
Incorreta a alternativa B – Para acessar o espaço subaracnóideo, é necessário que seja perfurada também a dura-máter, 
membrana mais externa das meninges. A pia-máter é a membrana mais interna entre as meninges, não sendo perfurada durante 
o acesso do espaço subaracnóideo. 
Incorreta a alternativa C – A pia-máter é a membrana mais interna entre as meninges, não sendo perfurada durante o acesso do 
espaço subaracnóideo. Apenas a dura-máter e a aracnoide são perfuradas nesse procedimento.
Incorreta a alternativa D – Para acessar o espaço subaracnóideo, é necessário perfurar a membrana aracnoide. Ao contrário, a 
pia-máter não é envolvida nesse procedimento, por ficar localizada mais profundamente em relação ao espaço subaracnóideo.
Incorreta a alternativa E – Para acessar o espaço subaracnóideo, é necessário que seja perfurada também a dura-máter, 
membrana mais externa das meninges, além da própria aracnoide.
36. (Estratégia MED 2023) Qual estrutura de grande importância está localizada no espaço epidural da medula espinhal?
A) Nenhuma em particular. Por ser um espaço virtual, contém apenas pequena quantidade de líquido.
B) Grande quantidade de liquor. Nesse espaço, localiza-se a maior quantidade do líquido cefalorraquidiano, em que flutua o sistema 
nervoso central.
C) Substância cinzenta. No espaço epidural, localizam-se os corpos celulares dos neurônios medulares, que se dispõem na periferia 
do órgão.
D) Ligamento denticulado. Essa formação da dura-máter contribuipara a fixação lateral da medula espinhal na coluna vertebral.
E) Plexo venoso vertebral. Esse conjunto de veias sem válvulas realiza a drenagem da medula espinhal e pode contribuir para a 
disseminação medular de infecções e metástases.
COMENTÁRIO: 
As meninges são folhetos de tecido conjuntivo que envolvem o sistema nervoso central, mantendo-o suspenso no liquor 
e protegendo-o de choques mecânicos. O envolvimento das meninges cria um ambiente interno distinto no sistema nervoso 
central, que fica mais protegido de agressões ao organismo, como infecções ou metabólitos tóxicos. Existem três meninges, de 
superficial para profundo: dura-máter, aracnoide e pia-máter.
Figura: Meninges. 
Entre a dura-máter e os ossos do canal vertebral, ocorre 
o espaço epidural, por onde passam as veias do plexo venoso 
vertebral. Essas veias, por não possuírem válvulas, podem 
contribuir para a disseminação de patógenos ou células 
cancerosas advindas das cavidades torácicas ou abdominais, 
por isso são clinicamente importantes. Também há uma 
pequena quantidade de tecido adiposo nesse espaço, que 
serve como coxim amortecedor. 
Entre a dura-máter e a aracnoide, existe um espaço 
virtual denominado espaço subdural, que normalmente deve 
conter apenas pequena quantidade de líquido, que serve para 
impedir a aderência dos folhetos. Em situações patológicas, 
como hemorragias subdurais, o espaço subdural pode estar 
aumentado, o que indica alteração da normalidade.
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Estratégia MED | Anatomia 61
Entre a aracnoide e a pia-máter, existe o espaço subaracnóideo, o mais pronunciado de todos, que contém grande quantidade 
de liquor, o líquido em que fica imerso o sistema nervoso central. Essa é a região de escolha para raquianestesias e coletas 
liquóricas diagnósticas ou curativas.
Comentários das alternativas:
Incorreta a alternativa A – O espaço epidural não é virtual, pois contém o plexo venoso vertebral e o tecido adiposo.
Incorreta a alternativa B – A maior quantidade de liquor localiza-se no espaço subaracnóideo, onde são feitas as punções 
liquóricas. No espaço epidural, encontramos o plexo venoso vertebral e tecido adiposo.
Incorreta a alternativa C – A substância cinzenta possui disposição central na medula, sendo envolvida pela substância branca e 
pelas meninges. No espaço epidural, localizamos tecido adiposo e o plexo venoso vertebral.
Incorreta a alternativa D – O ligamento denticulado é uma formação da pia-máter, a meninge mais interna. O espaço epidural 
contém o plexo venoso vertebral e tecido adiposo.
Correta a alternativa E – O plexo venoso vertebral é a estrutura mais importante do espaço epidural, porque pode ser meio 
de disseminação de infecções ou metástases. Também encontramos nesse espaço certa quantidade de tecido adiposo.
 37. (Estratégia MED 2023) O tronco encefálico é a região de transição entre a medula espinhal e o cérebro, 
compartilhando características com ambos. Assinale a alternativa que contém as estruturas que compõem o tronco 
encefálico:
A) Tálamo e hipotálamo.
B) Ponte, bulbo e cerebelo.
C) Subtálamo e ponte.
D) Hipocampo, amígdala e corpos mamilares.
E) Bulbo, ponte e mesencéfalo.
COMENTÁRIO: 
O tronco encefálico é a parte mais caudal do encéfalo, surgindo como continuação direta da medula espinhal na altura 
do forame magno do osso occipital. Termina superiormente na região do diencéfalo, parte mais inferior do cérebro. Os três 
componentes do tronco encefálico são: bulbo, ponte e mesencéfalo. 
Figura: Componentes do tronco encefálico. 
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O bulbo é continuação direta da medula espinhal e guarda certa semelhança estrutural com ela, especialmente em sua porção 
mais caudal, denominada parte fechada do bulbo. A ponte localiza-se entre o bulbo e o mesencéfalo e tem relação íntima com 
o cerebelo, que está posicionado posteriormente a essa estrutura. Por fim, o mesencéfalo é a região mais superior do tronco 
encefálico, fazendo a transição para o diencéfalo.
O tronco encefálico é sítio de funções vitais para a homeostase, como o centro respiratório e o centro vasomotor, e tem íntima 
relação com a maioria dos 12 pares de nervos cranianos, que têm seus núcleos e origens a partir do tronco encefálico. Também 
serve como passagem para as aferências que vêm da medula e dos nervos cranianos em direção ao cérebro e ao cerebelo, e 
conduz as eferências advindas dessas estruturas até os órgãos-alvo.
Comentários das alternativas:
Incorreta a alternativa A – Tálamo e hipotálamo são componentes do diencéfalo, que faz parte do cérebro. O tronco encefálico 
é composto por bulbo, ponte e mesencéfalo.
Incorreta a alternativa B – O cerebelo não faz parte do tronco encefálico, apesar de ser anatomicamente relacionado (localiza-se 
posteriormente à ponte). O terceiro componente do tronco é o mesencéfalo.
Incorreta a alternativa C – O subtálamo faz parte do diencéfalo, constituinte do cérebro, e está localizado na área de transição 
para o mesencéfalo. O tronco encefálico é composto por bulbo, ponte e mesencéfalo.
Incorreta a alternativa D – Hipocampo, amígdala e corpos mamilares são todos componentes do cérebro, fazendo parte do 
sistema límbico. O tronco encefálico é composto por bulbo, ponte e mesencéfalo.
Correta a alternativa E – De caudal para cranial, bulbo, ponte e mesencéfalo compõem o tronco encefálico.
38. (Estratégia MED 2023) A fissura mediana anterior da medula espinhal é contínua no bulbo, até que é obliterada 
por um acidente anatômico de grande importância. O acidente anatômico que cruza a fissura mediana anterior do 
bulbo é o(a):
A) Oliva.
B) Decussação das pirâmides.
C) Nervo hipoglosso.
D) Nervo acessório.
E) IV ventrículo.
COMENTÁRIO: 
O bulbo é a porção mais inferior do tronco encefálico, 
e seus acidentes anatômicos mais caudais são bastante 
similares à medula espinhal. Os sulcos lateral anterior e 
lateral posterior, assim como a fissura mediana anterior e o 
sulco mediano posterior, estão presentes na porção fechada 
do bulbo e delimitam regiões de grande importância. 
Entre a fissura mediana anterior e o sulco lateral anterior, 
há a área anterior; entre o sulco lateral anterior e o sulco 
lateral posterior, ocorre a área lateral; e entre o sulco lateral 
posterior e o sulco mediano posterior, vemos a área posterior. 
Essas regiões guardam certa homologia com os funículos da 
medula.
Figura: Visão anterior do bulbo, evidenciando a decussação das pirâmides.
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A fissura mediana anterior não é completamente desobstruída no bulbo, sendo obliterada pela decussação das pirâmides. As 
pirâmides constituem a área anterior do bulbo, delimitada pelos sulcos laterais anteriores, que cercam o trato corticoespinhal em 
seu trajeto descendente até a medula espinhal. As fibras do trato corticoespinhal, em sua maioria, cruzam para o lado oposto, de 
modo que o córtex esquerdo comanda a musculatura do lado direito do corpo, e vice-versa. Assim, a decussação das pirâmides 
é o acidente que marca o cruzamento da linha mediana realizada pelas fibras nervosas do trato corticoespinhal.
Comentários das alternativas:
Incorreta a alternativa A – As olivas são núcleos de substância cinzenta presentes na área lateral do bulbo e não obliteram a linha 
mediana. A decussação das pirâmides é o acidente responsável pela obliteração da fissura mediana anterior.
Correta a alternativa B – Na face anterior do bulbo, é possível observar a interrupção da fissura mediana anterior pelo 
cruzamento das fibras do trato corticoespinhal.
Incorreta a alternativa C – O nervo hipoglosso sai do sulco lateral anterior do bulbo e não cruza a linha média. A decussação das 
pirâmides é que é o acidente responsável pela obliteração da fissura mediana anterior.
Incorreta a alternativa D – O nervo acessório sai do sulco lateral posterior do bulbo e não cruza a linha média. A decussação das 
pirâmides é que é o acidente responsável pela obliteração da fissura medianaanterior.
Incorreta a alternativa E – O IV ventrículo está localizado na região dorsal do tronco encefálico, não interferindo na fissura 
mediana anterior. A decussação das pirâmides é que é o acidente responsável pela obliteração da fissura mediana anterior.
39. (Estratégia MED 2023) Qual nervo craniano emerge do sulco lateral anterior do bulbo?
A) Nervo acessório.
B) Nervo vago.
C) Nervo glossofaríngeo.
D) Nervo hipoglosso.
E) Nervo trigêmeo.
COMENTÁRIO: 
O bulbo é a porção mais inferior do tronco encefálico, e seus acidentes anatômicos mais caudais são bastante similares à 
medula espinhal. O sulco lateral anterior representa a divisão entre a área ventral, cujo principal componente são as pirâmides 
bulbares, e a área lateral do bulbo, que contém as olivas. O sulco lateral posterior separa a área lateral da área posterior, que 
termina no sulco mediano posterior e é composta pelos fascículos grácil e cuneiforme.
A partir do sulco lateral anterior, emerge o nervo hipoglosso, 12º par de nervos cranianos. O nervo hipoglosso está relacionado 
com o controle da motricidade da língua e emerge sozinho a partir do sulco supracitado. Paralelamente, do sulco lateral posterior 
do bulbo, emergem, de caudal para cranial, os nervos acessório (11º par), vago (10º par) e glossofaríngeo (9º par).
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Estratégia MED | Anatomia 64
Figura: Nervos cranianos. 
Comentários das alternativas:
Incorreta a alternativa A – O nervo acessório (11º par craniano) emerge do sulco lateral posterior, juntamente com os nervos vago 
e glossofaríngeo.
Incorreta a alternativa B – O nervo vago (10º par craniano) emerge do sulco lateral posterior, juntamente com os nervos acessório 
e glossofaríngeo.
Incorreta a alternativa C – O nervo glossofaríngeo (9º par craniano) emerge do sulco lateral posterior, juntamente com os nervos 
acessório e vago.
Correta a alternativa D – O nervo hipoglosso (12º par craniano) é o único dos 12 nervos que emerge do sulco lateral anterior 
do bulbo.
Incorreta a alternativa E – O nervo trigêmeo (quinto par craniano) emerge a partir da ponte, na fronteira com o pedúnculo cerebelar 
médio.
 40. (Estratégia MED 2023) O canal central da medula continua na porção fechada do bulbo, até que se abre na região 
dorsal do tronco encefálico formando a cavidade denominada:
A) I ventrículo.
B) II ventrículo.
C) III ventrículo.
D) IV ventrículo.
E) Aqueduto cerebral.
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Estratégia MED | Anatomia 65
COMENTÁRIO: 
O tronco encefálico é a região de transição entre a medula espinhal e o cérebro e possui como componentes o bulbo, a ponte 
e o mesencéfalo. O bulbo e a ponte têm estreita relação com a cavidade preenchida por fluido denominada IV ventrículo, que se 
localiza dorsalmente a essas duas estruturas.
O IV ventrículo é um espaço preenchido por liquor, o líquido que banha o sistema nervoso central, que é capaz de mover-se 
entre o sistema ventricular e o espaço subaracnóideo por meio dos forames de Luschka (aberturas laterais do IV ventrículo) e de 
Magendie (abertura mediana do IV ventrículo). Essa cavidade também se comunica inferiormente com o canal central da medula e 
superiormente com o aqueduto cerebral, que está localizado no interior do mesencéfalo e dirige-se para a região do III ventrículo.
Figura: IV ventrículo.
Comentários das alternativas:
Incorreta a alternativa A – O I e o II ventrículo são denominados como ventrículos laterais, os mais superiores de todo o sistema 
ventricular, localizados na região do telencéfalo. 
Incorreta a alternativa B – O I e o II ventrículo são denominados como ventrículos laterais, os mais superiores de todo o sistema 
ventricular, localizados na região do telencéfalo. 
Incorreta a alternativa C – O III ventrículo é mais superior no encéfalo, mantendo estreita relação com o tálamo e o hipotálamo, 
componentes do diencéfalo.
Correta a alternativa D – O IV ventrículo é a cavidade preenchida por liquor localizada posteriormente ao tronco encefálico.
Incorreta a alternativa E – O aqueduto cerebral é um estreito canal situado ao longo do mesencéfalo, que serve de comunicação 
entre o III e o IV ventrículos.
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Estratégia MED | Anatomia 66
41. (Estratégia MED 2023) O sulco bulbopontino é uma importante área de emergência de nervos cranianos a partir do 
tronco encefálico. Marque a alternativa que contém os nervos que emergem do encéfalo a partir desse sulco:
A) Nervo hipoglosso e nervo acessório.
B) Nervo trigêmeo, nervo facial e nervo vestibulococlear.
C) Nervo abducente, nervo facial e nervo vestibulococlear.
D) Nervo acessório, nervo vago e nervo glossofaríngeo.
E) Nervo troclear e nervo oculomotor.
COMENTÁRIO: 
O tronco encefálico é a região de transição entre a medula espinhal e o encéfalo, sendo composto pelo bulbo, pela ponte e 
pelo mesencéfalo. A ponte e o bulbo são claramente delimitados em sua face ventral pelo sulco bulbopontino, que separa o bulbo, 
mais inferior, da ponte, mais superior. Na face dorsal, essa divisão não é tão clara, constituindo ambos o assoalho do IV ventrículo.
A partir do sulco bulbopontino, emergem três pares de nervos cranianos, de medial para lateral: nervo abducente (VI), nervo 
facial (VII) e nervo vestibulococlear (VIII). Bilateralmente, esses três nervos mantêm estreitas relações anatômicas, fazendo com 
que lesões da área de transição entre ponte e bulbo lesem principalmente os nervos facial e vestibulococlear. Eventualmente, a 
expansão de uma massa na região pode também afetar o nervo trigêmeo, adicionando à sintomatologia abundante da chamada 
síndrome do ângulo pontocerebelar, tal como perda auditiva, zumbido, vertigem, diminuição da sensibilidade facial.
Figura: Nervos cranianos.
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Estratégia MED | Anatomia 67
Comentários das alternativas:
Incorreta a alternativa A – O nervo hipoglosso e o nervo acessório emergem do bulbo, sendo o primeiro originário do sulco 
lateral anterior, e o segundo, do sulco lateral posterior.
Correta a alternativa B – Os nervos trigêmeo, facial e vestibulococlear (V, VII e VIII pares de nervos cranianos) têm origem 
no sulco bulbopontino, tornando essa uma área de grande importância para lesões do tronco encefálico.
Incorreta a alternativa C – O nervo abducente emerge do sulco bulbopontino, medialmente ao nervo VII e VIII, e assim não é 
comumente comprimido por uma massa na região do ângulo pontocerebelar
Incorreta a alternativa D – Os nervos acessório, vago e glossofaríngeo (XI, X e IX pares de nervos cranianos) têm origem no sulco 
lateral posterior do bulbo, não no sulco bulbopontino.
Incorreta a alternativa E – O nervo troclear e o nervo oculomotor (III e IV nervos cranianos) são originários do mesencéfalo, 
localizado superiormente à ponte.
42. (Estratégia MED 2023) Na área dorsal do bulbo, encontramos os fascículos grácil e cuneiforme, continuações 
do funículo posterior da medula espinhal, que fazem sinapses nos núcleos grácil e cuneiforme. Essa via então continua 
superiormente, juntamente às estruturas denominadas:
A) Pedúnculos cerebelares superiores.
B) Pedúnculos cerebelares médios.
C) Pedúnculos cerebelares inferiores.
D) Colículos inferiores.
E) Colículos superiores.
COMENTÁRIO: 
O bulbo é a região mais inferior do tronco encefálico, que guarda grande homologia com a medula espinhal. Isso é especialmente 
verdade para a porção fechada do bulbo, mais caudal, cuja área dorsal é constituída pelos fascículos grácil e cuneiforme (como 
no funículo posterior da medula) e pelos núcleos grácil e cuneiforme. Essa conformação altera-se quando ocorre a abertura do 
IV ventrículo, que “empurra” lateralmente as fibras ascendentes dos núcleos grácil e cuneiforme, fazendo com que elas se abram 
em V, como na figura a seguir:
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Estratégia MED | Anatomia 68
Figura: Vista dorsal do tronco encefálico.
As fibras que saem a partir dos núcleos grácil e cuneiforme formam o lemnisco medial, uma estrutura em forma de fita, que 
decussa na região do bulbo eascende até o tálamo, realizando sinapses com o núcleo posterolateral ventral, de onde partem 
fibras em direção ao córtex cerebral.
Comentários das alternativas:
Incorreta a alternativa A – Os pedúnculos cerebelares superiores localizam-se na região do mesencéfalo, constituindo uma das 
vias eferentes do cerebelo.
Incorreta a alternativa B – Os pedúnculos cerebelares médios são bastante evidentes na região da ponte, sendo os mais espessos 
entre os pedúnculos.
Correta a alternativa C – Os pedúnculos cerebelares inferiores são os mais relacionados com a região dorsal do bulbo, 
delimitando a ascensão dos núcleos grácil e cuneiforme.
Incorreta a alternativa D – Os colículos inferiores são estruturas mesencefálicas, relacionadas com a via auditiva.
Incorreta a alternativa E – Os colículos superiores são estruturas mesencefálicas, relacionadas com a via óptica.
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Estratégia MED | Anatomia 69
43. (Estratégia MED 2023) Um dos acidentes anatômicos mais marcantes do bulbo é o sulco lateral posterior, que 
representa uma continuação direta do mesmo sulco presente na medula espinhal. No caso de um processo expansivo 
que comprima o sulco lateral posterior do bulbo, quais estruturas seriam lesadas?
A) Nervo trigêmeo e pedúnculo cerebelar médio.
B) Nervo abducente, nervo facial e nervo vestibulococlear.
C) Nervo hipoglosso e pirâmides bulbares.
D) Nervo acessório, nervo vago e nervo glossofaríngeo.
E) Artéria basilar e nervo oculomotor.
COMENTÁRIO: 
O bulbo é o órgão mais caudal do tronco encefálico, estando em contato direto com a medula espinhal e compartilhando 
semelhanças morfológicas com ela. Os sulcos e a fissura mediana anterior presentes na medula estão também presentes no bulbo 
e constituem importantes referências anatômicas desse órgão. Da mesma forma que dos sulcos laterais da medula emergem 
raízes de nervos espinhais, dos sulcos laterais do bulbo, surgem nervos cranianos.
Mais especificamente, do sulco lateral posterior do bulbo, surgem os nervos acessório (11º par de nervos cranianos), vago (10º 
par de nervos cranianos) e glossofaríngeo (nono par de nervos cranianos). Dessa maneira, caso ocorra a compressão da região 
por um processo expansivo, esses nervos serão lesados, causando sintomas tais como disfonia, queda do palato mole, desvio 
contralateral da úvula ao lado afetado, disfagia, perda do reflexo de engasgo, paralisia do músculo esternocleidomastóideo e 
trapézio, constituindo a síndrome de Vernet.
Observe na imagem a seguir a formação do 9º, do 10º e do 11º nervo craniano:
Figura: Nervos Cranianos.
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Comentários das alternativas:
Incorreta a alternativa A – O nervo trigêmeo e o pedúnculo cerebelar médio são estruturas da ponte, órgão do tronco encefálico 
situado mais cranialmente, entre o bulbo e o mesencéfalo.
Incorreta a alternativa B – Os nervos abducente, facial e vestibulococlear (VI, VII e VIII pares de nervos cranianos) têm origem no 
sulco bulbopontino, e não no sulco lateral posterior do bulbo.
Incorreta a alternativa C – O nervo hipoglosso emerge do sulco lateral anterior do bulbo, enquanto as pirâmides bulbares 
localizam-se entre o sulco lateral anterior e a fissura mediana anterior. Caso o acometimento seja exclusivo do sulco lateral 
posterior do bulbo, essas estruturas são poupadas.
Correta a alternativa D – Os nervos acessório, vago e glossofaríngeo (XI, X e IX pares de nervos cranianos) têm origem no 
sulco lateral posterior do bulbo e seriam lesados por um processo expansivo que comprimisse a região.
Incorreta a alternativa E – A artéria basilar localiza-se no sulco basilar da região ventral da ponte, enquanto o nervo oculomotor 
emerge do sulco medial do pedúnculo cerebral (mesencéfalo). Ambos estão posicionados bastante superiormente em relação ao 
bulbo.
44. (Estratégia MED 2023) Na investigação de suspeita de coma, é de rotina que se teste o reflexo fotomotor, com 
o intuito de verificar a integridade do sistema ativador reticular ascendente (SARA), localizado no mesencéfalo e 
responsável por manter a vigília. Qual o nervo que participa do reflexo fotomotor cujo núcleo e ponto de emergência se 
localizam no mesencéfalo? 
A) Nervo olfatório.
B) Nervo óptico.
C) Nervo oculomotor.
D) Nervo troclear.
E) Nervo trigêmeo.
COMENTÁRIO: 
O reflexo fotomotor consiste na constrição das pupilas após a recepção de estímulo luminoso e é um processo involuntário 
dependente do tronco encefálico, especialmente do mesencéfalo, a porção mais superior do tronco. Em pacientes inconscientes 
com suspeita de coma, é utilizado para avaliar possíveis lesões mesencefálicas. Existe tanto o reflexo fotomotor direto, quando a 
pupila do mesmo lado contrai ao receber o estímulo luminoso, quanto o reflexo fotomotor consensual, que representa a contração 
da pupila contralateral.
A eferência desse reflexo depende do terceiro par de nervos cranianos, o nervo oculomotor, e de seu núcleo parassimpático, 
chamado núcleo de Edinger-Westphal. O núcleo de Edinger-Westphal localiza-se no tegmento do mesencéfalo e emite as fibras 
que realizam a contração (miose) das pupilas. Paralelamente, o nervo oculomotor emerge do sulco medial do pedúnculo cerebral, 
fazendo com que o reflexo fotomotor, direto e consensual, seja um bom instrumento para avaliar a integridade do mesencéfalo. Vale 
ressaltar que esse reflexo também pode estar abolido em lesões do nervo óptico, do nervo oculomotor fora do tronco encefálico e 
de toda a via reflexa, sendo necessário fazer um diagnóstico diferencial apurado antes de diagnosticar lesão mesencefálica.
Observe a imagem a seguir de um corte transversal do mesencéfalo, evidenciando a emergência do nervo oculomotor:
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Figura: Corte transversal do mesencéfalo. 
Comentários das alternativas:
Incorreta a alternativa A – O nervo olfatório não participa do reflexo fotomotor e não faz conexão no mesencéfalo.
Incorreta a alternativa B – Apesar de participar da via do reflexo fotomotor, o nervo óptico não possui seu núcleo localizado no 
mesencéfalo, dando origem apenas a fibras que realizam a aferência do reflexo.
Correta a alternativa C – O nervo oculomotor é o principal nervo cuja função é utilizada para representar o estado do 
mesencéfalo, uma vez que o núcleo parassimpático (Edinger-Westphal) e o surgimento desse nervo estão localizados nesse órgão.
Incorreta a alternativa D – O nervo troclear não participa do reflexo fotomotor, sendo responsável pela inervação da musculatura 
extrínseca do olho.
Incorreta a alternativa E – O nervo trigêmeo não participa do reflexo fotomotor e não emerge do mesencéfalo, tendo localização 
pontina.
45. (Estratégia MED 2023) Qual acidente anatômico do tronco encefálico marca o ponto de surgimento do nervo 
trigêmeo?
A) Sulco bulbopontino.
B) Sulco medial do pedúnculo cerebral.
C) Região do teto do mesencéfalo caudal aos colículos inferiores.
D) Sulco lateral posterior.
E) Limite entre a ponte e o pedúnculo cerebelar médio.
COMENTÁRIO: 
O nervo trigêmeo é o quinto par de nervos cranianos e, como a maioria dos 12 pares, emerge do tronco encefálico para realizar 
suas funções fora do encéfalo. Cabe ao nervo trigêmeo realizar a inervação sensitiva geral da região da cabeça, conduzindo 
estímulos como tato, dor, temperatura e propriocepção em direção aos núcleos localizados no tronco que processam esses 
estímulos, os quais são posteriormente encaminhados ao córtex para se tornarem conscientes. Também participa o V nervo 
craniano da inervação motora dos músculos da mastigação.
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O surgimento do nervo trigêmeo é observado macroscopicamente como duas raízes, uma mais espessa, sensitiva, e outra 
mais delgada, motora, no ponto de transição entre a ponte e o pedúnculo cerebelar médio.
Observe na imagem a seguir o surgimento do quinto par de nervos cranianos:
Figura: Nervos Cranianos.
Comentários das alternativas:
Incorreta aalternativa A – Do sulco bulbopontino, emergem os nervos abducente, facial e vestibulococlear (VI, VII e VIII pares 
de nervos cranianos).
Incorreta a alternativa B – Do sulco medial do pedúnculo cerebral, emerge o nervo oculomotor, terceiro par de nervos cranianos.
Incorreta a alternativa C – Da região mesencefálica caudal aos colículos inferiores, emerge o nervo troclear, quarto par craniano, 
único dos pares que emerge da região posterior do tronco encefálico.
Incorreta a alternativa D – Do sulco lateral posterior do bulbo, emergem os nervos acessório, vago e glossofaríngeo (XI, X e IX 
pares de nervos cranianos).
Correta a alternativa E – Do limite entre a ponte e o pedúnculo cerebelar médio, emerge o V par de nervos cranianos, o 
nervo trigêmeo, que possui uma raiz sensitiva e uma raiz motora.
46. (Estratégia MED 2023) Qual das seguintes afirmativas é verdadeira a respeito do mesencéfalo observado em corte 
transversal?
A) No interior do mesencéfalo, é possível observar uma cavidade preenchida por liquor, que faz parte do sistema ventricular, 
denominada III ventrículo.
B) Utilizando como referência o aqueduto cerebral, o mesencéfalo pode ser dividido em duas regiões, o teto mesencefálico 
(posterior) e os pedúnculos cerebrais (anteriores).
C) O mesencéfalo é bastante uniforme quando observado em corte transversal, tendo como único acidente anatômico importante 
o aqueduto cerebral.
D) Os colículos são estruturas arredondadas presentes na região ventral do mesencéfalo, sendo que os colículos inferiores participam 
da via auditiva, e os colículos superiores participam da via óptica.
E) Diferentemente da ponte e do bulbo, não emergem nervos cranianos a partir do mesencéfalo.
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COMENTÁRIO:
O mesencéfalo é o órgão mais cranial do tronco encefálico, fazendo a transição entre o tronco e o cérebro. Em corte transversal, 
podemos individualizar duas áreas distintas nessa região, de acordo com a sua posição em relação ao aqueduto cerebral. 
A região do mesencéfalo posterior ao aqueduto é denominada teto mesencefálico e tem como principais acidentes anatômicos 
os colículos, dois superiores e dois inferiores, e o surgimento do nervo troclear, caudal aos colículos inferiores. Os colículos 
superiores fazem parte da via óptica, e os colículos inferiores, da via auditiva, enquanto o nervo troclear participa da inervação da 
musculatura extrínseca dos olhos (músculo oblíquo superior).
A região do mesencéfalo anterior ao aqueduto cerebral são os pedúnculos cerebrais, que são divididos em base e tegmento 
pela substância negra, conjunto de neurônios pigmentados com melanina. Lateral à base do pedúnculo cerebral, encontramos o 
sulco lateral do mesencéfalo. Medialmente à mesma estrutura, temos o sulco medial do pedúnculo cerebral, de onde emerge o 
nervo oculomotor.
Observe no esquema a seguir a organização supracitada:
Figura: Corte transversal do mesencéfalo.
Comentários das alternativas:
Incorreta a alternativa A – O III ventrículo tem relação com o diencéfalo, mais cranialmente. O canal presente no mesencéfalo é 
denominado aqueduto cerebral.
Correta a alternativa B – O aqueduto cerebral é utilizado como referência para dividir o mesencéfalo em teto e pedúnculos 
cerebrais. Os pedúnculos são ainda divididos em base e tegmento pela substância negra.
Incorreta a alternativa C – O mesencéfalo é bastante irregular no corte transversal, apresentando formações como a substância 
negra, a base dos pedúnculos cerebrais e os colículos no teto mesencefálico.
Incorreta a alternativa D – Os colículos são estruturas encontradas na região mais posterior (dorsal) do mesencéfalo e têm 
ligações com os corpos geniculados do tálamo.
Incorreta a alternativa E – Emergem, a partir do mesencéfalo, os nervos oculomotor e troclear, III e IV pares de nervos cranianos.
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47. (Estratégia MED 2023) A base da ponte é marcada por um profundo sulco mediano, que aloja uma importante 
estrutura da região. A estrutura que passa ali é denominada:
A) Nervo trigêmeo.
B) Nervo hipoglosso.
C) Artéria cerebral média.
D) Artéria cerebral anterior.
E) Artéria basilar.
COMENTÁRIO:
A ponte é a estrutura intermediária do tronco encefálico, localizada entre o bulbo, mais inferior, e o mesencéfalo, mais superior. 
A base da ponte é marcada por estrias transversais que convergem para ambos os lados, dando origem ao pedúnculo cerebelar 
médio. Entre essas estrias, existe um sulco mediano bastante pronunciado, denominado sulco basilar.
O sulco basilar aloja a artéria basilar, que se origina a partir da fusão entre a artéria vertebral esquerda e a artéria vertebral 
direita. A artéria basilar é um vaso de grande calibre que participa da irrigação da região posterior do encéfalo, dando origem às 
artérias cerebrais posteriores esquerda e direita. Juntamente às artérias carótidas internas, o sistema vertebrobasilar constitui 
uma das mais importantes fontes de irrigação do encéfalo.
Figura: Diagrama mostrando o surgimento da artéria basilar a partir das artérias vertebrais. 
Comentários das alternativas:
Incorreta a alternativa A – O nervo trigêmeo localiza-se na região entre a ponte e o pedúnculo cerebelar médio, lateral ao sulco 
basilar.
Incorreta a alternativa B – O nervo hipoglosso é uma estrutura que tem origem no sulco lateral anterior do bulbo, caudal à ponte.
Incorreta a alternativa C – A artéria cerebral média é um ramo da artéria carótida interna e tem relação com o sulco lateral do 
telencéfalo.
Incorreta a alternativa D – A artéria cerebral anterior é um ramo da artéria carótida interna e tem relação com o sulco central do 
telencéfalo.
Correta a alternativa E – 
A artéria basilar é o grande vaso que passa no sulco basilar, na região mediana da ponte. Essa 
artéria tem origem na fusão das artérias vertebrais esquerda e direita.
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48. (Estratégia MED 2023) O pedúnculo cerebral, região ventral do mesencéfalo, é dividido em base e tegmento pela 
substância negra, núcleo de neurônios pigmentados com melanina que produzem o neurotransmissor:
A) Dopamina.
B) Serotonina.
C) Acetilcolina.
D) Noradrenalina.
E) Encefalina.
COMENTÁRIO:
O mesencéfalo é o órgão mais cranial do tronco encefálico, localizado na fronteira com o diencéfalo. O mesencéfalo serve 
de passagem para vias ascendentes advindas da periferia e vias descendentes originárias do cérebro, além de conter núcleos de 
substância cinzenta intrínsecos. Alguns desses núcleos são referentes aos nervos cranianos (III, IV e V pares), e alguns, como a 
substância negra, não têm relação com os nervos, apresentando projeções difusas direcionadas às regiões cefálicas superiores.
A substância negra é um núcleo bilateral de neurônios que apresentam pigmentação por melanina, fazendo com que eles 
apresentem coloração macroscópica enegrecida, observável a olho nu. A função desses neurônios é principalmente a de produzir 
o neurotransmissor dopamina, que está associado ao sistema de recompensa e à motricidade. Degeneração da substância negra 
e déficit na via dopaminérgica nigroestriatal são as alterações observadas na doença de Parkinson, que cursa com lentificação dos 
movimentos (bradicinesia) e tremor de repouso.
Observe na figura a seguir a localização da substância negra:
Figura: Corte transversal do mesencéfalo.
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Comentários das alternativas:
Correta a alternativa A – Os neurônios da substância negra são, em sua maioria, dopaminérgicos, participando da via 
nigroestriatal, que facilita a motricidade.
Incorreta a alternativa B – A serotonina é produzida principalmente por outros núcleos do sistema nervoso, como os núcleos da 
rafe. A substância negra produz principalmente dopamina.
Incorreta a alternativa C – A acetilcolina é um neurotransmissor bastante difundido no sistema nervoso e envolvido nas vias da 
atenção, da concentração e da memória eno sistema nervoso autônomo. Entretanto, não é o principal neurotransmissor secretado 
pela substância negra, produtora de dopamina.
Incorreta a alternativa D – A noradrenalina é produzida principalmente por outros núcleos do sistema nervoso, como o locus 
coeruleus. A substância negra produz principalmente dopamina.
Incorreta a alternativa E – A encefalina é um neurotransmissor envolvido na regulação da dor, sendo liberada difusamente no 
encéfalo com o intuito de produzir analgesia. A substância negra produz principalmente dopamina.
 49. (Estratégia MED 2023) Quais dos pares de nervos cranianos emergem a partir do mesencéfalo?
A) Nervo olfatório e nervo óptico (I e II pares).
B) Nervo oculomotor e nervo troclear (III e IV pares).
C) Nervo trigêmeo (V par).
D) Nervo abducente, nervo facial e nervo vestibulococlear (VI, VII e VIII pares de nervos cranianos).
E) Não emergem nervos cranianos a partir do mesencéfalo.
COMENTÁRIO: 
O mesencéfalo é o órgão mais cranial do tronco encefálico e está localizado na fronteira com o diencéfalo. O mesencéfalo 
serve de passagem para vias ascendentes advindas da periferia e vias descendentes originárias do cérebro, além de conter 
núcleos de substância cinzenta intrínsecos. Alguns desses núcleos são relativos a nervos cranianos (III, IV e V pares de nervos), 
sendo que o terceiro e o quarto par de nervos (nervo oculomotor e nervo troclear) emergem do próprio mesencéfalo.
O nervo oculomotor emerge do sulco medial do pedúnculo cerebral, dirigindo-se às órbitas para inervar a musculatura 
extrínseca do olho e a musculatura intrínseca da íris, que realiza a contração da pupila.
O nervo troclear emerge na região posterior, no teto mesencefálico, caudalmente aos colículos inferiores. Esse par de nervos 
possui a peculiaridade de ser o único par que cruza a linha mediana antes de emergir do encéfalo e também de ser o único par 
que emerge posteriormente no tronco encefálico. Sua função é inervar o músculo oblíquo superior, atuante na motricidade ocular.
Observe nas imagens a seguir o surgimento do nervo oculomotor (ventral) e do nervo troclear (dorsal):
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Estratégia MED | Anatomia 77
Figura: Mesencéfalo no âmbito da emergência do nervo oculomotor. 
Figura: Mesencéfalo no âmbito da emergência do nervo troclear. 
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Estratégia MED | Anatomia 78
Comentários das alternativas:
Incorreta a alternativa A – O nervo olfatório e o nervo óptico emergem diretamente do cérebro, sendo os únicos pares entre os 
12 nervos cranianos que não têm origem no tronco encefálico.
Correta a alternativa B – O nervo oculomotor e o nervo troclear são os dois pares de nervos que emergem do mesencéfalo, 
estando o nervo oculomotor na região ventral, e o nervo troclear na região dorsal do órgão.
Incorreta a alternativa C – O nervo trigêmeo emerge na região da ponte, no ponto de transição entre as estrias transversais e 
o pedúnculo cerebelar médio.
Incorreta a alternativa D – O VI, o VII e o VIII par de nervos cranianos surgem a partir do sulco bulbopontino, não do mesencéfalo.
Incorreta a alternativa E – O mesencéfalo é o ponto de origem de dois pares de nervos cranianos, o nervo oculomotor (III par 
craniano) e o nervo troclear (IV par craniano).
50. (Estratégia MED 2023) Qual das seguintes assertivas é verdadeira a respeito do quiasma óptico?
A) O quiasma óptico é a região do assoalho do III ventrículo, relacionada ao hipotálamo, que recebe os nervos ópticos e marca o 
cruzamento das fibras da retina nasal.
B) O quiasma óptico é a região do assoalho do IV ventrículo, relacionada ao tálamo, que recebe os nervos ópticos e marca o 
cruzamento das fibras da retina nasal.
C) O quiasma óptico é a região do assoalho do III ventrículo, relacionada ao hipotálamo, que recebe os nervos oculomotores e 
marca o cruzamento das fibras que inervam a musculatura intrínseca do olho.
D) O quiasma óptico é a região do assoalho do IV ventrículo, relacionada ao tálamo, que recebe os nervos ópticos e marca o 
cruzamento das fibras da retina temporal.
E) O quiasma óptico é a região do assoalho do III ventrículo, relacionada ao hipotálamo, que recebe os nervos ópticos e marca o 
cruzamento das fibras da retina temporal.
COMENTÁRIO: 
O quiasma óptico é uma estrutura do assoalho do III ventrículo, relacionada ao hipotálamo, que marca o cruzamento de parte 
das fibras dos nervos ópticos. As fibras da retina temporal (lateral) que são trazidas pelo nervo óptico permanecem no trato óptico 
do mesmo lado, enquanto as fibras da retina nasal (medial) de cada nervo óptico cruzam-se no quiasma e tornam-se parte do trato 
óptico contralateral.
Isso ocorre porque cada córtex visual é responsável por processar a imagem do campo visual contralateral, de forma que a 
retina nasal do olho direito, que capta imagens do campo visual direito, deve ter sua imagem processada pelo córtex esquerdo, 
o que faz com que as fibras dali procedentes se cruzem no quiasma óptico. Já as fibras da retina temporal do olho direito, que 
captam imagens do campo visual esquerdo, podem permanecer do lado direito ao cruzarem o quiasma óptico, pois essas imagens 
destinam-se ao córtex visual direito.
Observe na imagem a seguir uma representação esquemática do trajeto dos campos visuais até o córtex:
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Figura: Trajeto do campo visual até o córtex e cruzamento das fibras no quiasma óptico. 
Comentários das alternativas:
Correta a alternativa A – As fibras provenientes da retina nasal de cada olho cruzam para o lado oposto na altura do 
quiasma óptico, que está localizado no assoalho do III ventrículo e tem relação com o hipotálamo.
Incorreta a alternativa B – O quiasma óptico localiza-se no assoalho do III ventrículo e tem relação com o hipotálamo.
Incorreta a alternativa C – O quiasma óptico é a região de cruzamento de algumas fibras dos nervos ópticos, não dos nervos 
oculomotores.
Incorreta a alternativa D – O quiasma óptico localiza-se no assoalho do III ventrículo e tem relação com o hipotálamo. As fibras 
que se cruzam no quiasma óptico são provenientes da retina nasal (medial), e não da retina temporal (lateral).
Incorreta a alternativa E – As fibras que se cruzam no quiasma óptico são provenientes da retina nasal (medial), e não da retina 
temporal (lateral).
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