@import url(https://fonts.googleapis.com/css?family=Source+Sans+Pro:300,400,600,700&display=swap); 5.5 Desenvolvimento Social e da Personalidade.Segundo MUSSEN, CONGER, KAGAN, HUSTON (1984), desde o começo da vida os bebês são seres sociais. Os relacionamentos sociais e emoções das crianças são aspectos centrais do início do desenvolvimento. Conquanto separemos os domínios do desenvolvimento cognitivo, social e emocional, a fim de estudar e escrever a seu respeito, o estudante deve compreender que eles são interdependentes. A ligação afetiva de um bebê a outra pessoa e a experiência emocional de ansiedade quanto à possível perda dessa ligação não podem ser completamente entendidas sem que sejam consideradas as capacidades cognitivas da criança. Com igual frequência, a cognição é influenciada pelos estados emocionais da criança e pelas interações com os outros.\ufeffDurante a maior parte deste século os psicólogos enfatizaram os relacionamentos das crianças com as pessoas que cuidam delas e consideraram essas interações como as bases principais do desenvolvimento emocional e cognitivo(BOWLBY, 1969; FREUD, 1964; WATSON, 1928).Até recentemente estes teóricos enfocavam quase inteiramente a mãe como a pessoa cujo amor, carinho e atenção eram da maior importância para os sentimentos de segurança e insegurança do bebê. Somente durante a última década é que os cientistas estudaram a influência dos pais, irmãos e outras pessoas que cuidam dos bebês, bem como a do temperamento do próprio bebê sobre o desenvolvimento. Além disso, a maioria dos teóricos enfatizou a importância do prazer e da dor no desenvolvimento do comportamento. Supunham que os seres humanos eram motivados pelo desejo de obter prazer e evitar a dor. Consequentemente conferiam a maior importância às ações daqueles que, cuidando das crianças, proporcionavam-lhes prazer.Julgava-se que os bebês desenvolviam sentimentos positivos e ligavam-se intimamente às pessoas que eram fontes frequentes de prazer ou pelo fato de estas pessoas os acarinharem e brincarem com eles, ou por reduzirem o desconforto da dor, do frio, da fome ou as reações psicológicas de desconforto (PAPALIA & OLDS, 2006). Segundo a teoria psicanalítica, considera os dois primeiros anos de vida como especialmente significantes no desenvolvimento da personalidade. Para Freud, o bebê passa pelas fases oral e anal de desenvolvimento, ao passo que Erikson vê esse período como aquele em que as crianças devem formar inicialmente um laço de confiança com os que lhes estão mais próximos e, depois, desenvolvem um senso de autonomia, um senso de que podem fazer as coisas por si próprias. Imagem30 \u2013 Mulher amamentando De acordo com PAPALAIA & OLDS (2006), desde o início da vida, os bebês partilham de padrões comuns de desenvolvimento e mostram personalidades distintas, as quais refletem influências inatas e ambientais. A partir do nascimento, o desenvolvimento da personalidade está interligado com os relacionamentos sociais.
Compartilhar