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Ferramentas Básicas Da Qualidade - Diagnóstico

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@laismazzini 
 
Ferramentas Básicas Da Qualidade: 
Diagnóstico 
A metodologia MAMP e o ciclo PDCA, ambos são utilizados conjuntamente para melhoria dos 
processos nas organizações. De forma sistematizada, o método determina alguns passos que 
ajudam a equipe de trabalho a analisar e resolver os problemas, assim como identificar 
oportunidade de melhorias, usando de forma ordenada e lógica as ferramentas da qualidade. 
No planejamento (o P do PDCA), que nos serão úteis no diagnóstico da causa-raiz, para desta 
forma: 
• Definir claramente o problema/oportunidade de melhoria e reconhecer sua 
importância (etapa 1 do MAMP – Identificação do problema/oportunidade de 
melhoria). 
• Investigar as características específicas do problema/ oportunidade de melhoria 
com uma visão ampla sob vários pontos de vistas (etapa 2 do MAMP – observação). 
• Descobrir as causas fundamentais do problema e/ou avaliar oportunidades (custo x 
benefício). 
O que significa diagnosticar? É ter o conhecimento (efetivo ou em confirmação) sobre algo, ao 
momento do seu exame, identificar o real motivo possibilitará aos gestores indicar o remédio 
correto para a melhoria do processo. 
O que é um problema? Segundo Falconi (1992, p. 20), “um problema é o resultado indesejável 
de um processo”, logo, pode-se dizer que um problema é uma meta que não foi alcançada. Os 
problemas geram perdas e afetam a sobrevivência das empresas. Todas as organizações 
possuem problemas que as privam de obter melhor qualidade e produtividade de seus produtos 
e serviços. 
Muitas vezes, não existem culpados para os problemas da empresa, existem causas, logo, fica 
claro que se torna importante descobri-las e bloqueá-las. Existem diversas ferramentas da 
qualidade, as quais nos ajudam a definir, medir, investigar e propor soluções aos problemas 
identificados nos processos da organização. Elas nos remetem à melhoria da qualidade dentro 
da organização. 
Algumas das ferramentas utilizadas no diagnóstico, ou seja, nas etapas de identificação do 
problema e das suas possíveis causas, são: brainstorming, Folha de verificação, diagrama de 
causa e efeito e 5 porquês. 
Brainstorming: traduzida como tempestade de ideias, é uma ferramenta geralmente utilizada 
em forma de reunião, onde, através de organizador/mediador, um grupo de indivíduos expõe 
suas ideias, sendo elas para identificar a possível causa-raiz ou oportunidade de melhoria, ou, 
em situações mais avançadas, opinar sobre os possíveis planos de ação. 
→ A ferramenta tem como propósito estudar causas prováveis, testar hipóteses, planejar 
soluções etc. 
@laismazzini 
 
→ O brainstorming tem como objetivo possibilitar ao grupo chegar a um denominador 
comum e eficaz, através das opiniões expostas, gerando assim ideias e sugestões 
inovadoras e criativas, as quais contribuirão para solução de um problema ou melhoria 
de um processo. Por isso, em um primeiro momento, deve-se prezar pela quantidade 
das opiniões dos participantes por mais absurdas que pareçam. E somente em um 
segundo momento deve-se filtrar estas opiniões e decidir quais são pertinentes àquela 
situação. 
→ Brainstorming estruturado: o mediador organiza para que cada integrante exponha 
suas ideias através de rodadas, uma por rodada. Esta etapa deverá terminar quando 
todas as opiniões forem esgotadas. A vantagem dessa forma estruturada é fazer com 
que todos participem, até os mais tímidos, gerando maior envolvimento do grupo. 
→ Brainstorming não estruturado: as ideias são lançadas de forma aleatória sem uma 
sequência predefinida, conforme estas vêm surgindo. A vantagem dessa forma não 
estruturada é deixar o ambiente mais informal e descontraído. 
Diagrama de Ishikawa ou Diagrama de Causa e Efeito: também conhecido como diagrama de 
espinha de peixe, devido à sua aparência, é uma ferramenta que tem como objetivo organizar 
as informações de forma a possibilitar a identificação das possíveis causas de um determinado 
problema (efeito). Em geral, as causas são levantadas em reuniões do tipo “brainstorming”. As 
causas mais prováveis podem ser discutidas e pesquisadas com maior profundidade. As causas 
são divididas em categorias denominados de 6Ms, conforme a figura a seguir, e são levantadas 
em função do efeito, que pode ser um problema ou uma meta da oportunidade de melhoria. 
 
• Mão de obra: essa categoria está relacionada às pessoas que executam o processo (o 
qual ocorre o efeito). São exemplos de causas de mão de obra: distração, falta de 
conhecimento e treinamento etc. 
• Método: essa categoria está relacionada aos procedimentos, rotinas, instruções de 
trabalho e técnicas utilizadas (como é feito). Exemplo: falta de revisão periódica, uso 
excessivo das máquinas e equipamentos etc. 
@laismazzini 
 
• Matéria-prima: essa categoria está relacionada a insumos e matérias-primas. Exemplo: 
quantidade de material insuficiente, matéria-prima fora dos padrões (não conforme) 
etc. 
• Máquinas: essa categoria está relacionada aos equipamentos, máquinas e instalações. 
Exemplo: equipamento obsoleto, máquina quebrada etc. 
• Medidas: essa categoria está relacionada a toda causa que envolve os instrumentos de 
medida, sua calibração, como também se é realizado algum tipo de acompanhamento 
no processo (a existência ou não de indicadores, metas). Exemplo: falta de controle da 
qualidade de custos, ausência de indicadores de custos etc. 
• Meio ambiente: essa categoria relaciona as condições ambientais do local do 
trabalho/processo (exemplos: calor, frio, umidade, ruídos etc.), bem como a 
organização do trabalho (exemplos: arranjo físico inadequado, dimensionamento 
inadequado dos equipamentos etc.). 
 
@laismazzini 
 
5 Porquês: esta ferramenta pode ser utilizada como complemento do Ishikawa, sendo utilizada 
na análise de um problema para identificar a sua causa-raiz. Deve-se propor sistematicamente 
a pergunta por quê? na busca da verdadeira causa do problema, questionando sempre a causa 
anterior. Assim, você conseguirá atingir a causa-raiz do problema. Esta ferramenta parte do 
princípio de que, se você fizer pelo menos cinco vezes a pergunta por quê? chegará à causa-raiz, 
permitindo, assim, agir efetivamente para solucionar o problema apresentado. Na verdade, você 
não precisa fazer exatamente cinco perguntas; podem ser feitas mais ou menos perguntas. O 
importante é que você consiga chegar à causa-raiz do seu problema. 
 
Folha de Verificação: é um formulário utilizado para registro e coleta de dados, e seu objetivo é 
gerar uma massa de dados que facilite a análise e o tratamento posterior. 
As folhas de verificação não seguem nenhum padrão pré-estabelecido e cada organização 
poderá desenvolver a sua. 
Segundo Oliveira (1996, p. 37), “uma das etapas mais críticas no processo de solução de um 
problema, ou na realização de uma pesquisa, de uma forma geral, consiste na coleta de dados.” 
Por que a coleta é crítica? se a coleta não for realizada corretamente, toda a análise que será 
feita posteriormente ficará comprometida. Logo, para facilitar o trabalho de quem irá coletar 
esses dados, são utilizadas as folhas de verificação. 
@laismazzini 
 
 
Ao final, a Lista de Verificação deverá possibilitar a identificação do tipo de defeito e frequência, 
em que dia, em que turno, em que linha e em que máquina ocorreram as falhas. 
 
 
 
 
 
 
Referência: Gerenciamento e controle de qualidade - Leonardo Ferreira Eliana Belo Silva.

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