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03 Temas existenciais parte 02

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Temas existenciais – parte 02
Gleydsonrocha@hotmail.com
Ser-no-mundo
Não posso escrever versos. Não sou poeta.
Não posso distribuir as frases artisticamente para que produzam luzes e sombras; não sou pintor
Tampouco posso expressar meus sentimentos e ideias por meio de gestos e pantominas: não sou bailarino.
Mas posso faze-lo por meio de sons: Sou músico.
Mozart
O existe em relação em relação a sua condição de ser-no-mundo.
Ser-no-mundo: O Ponto de vista do existencialismo
O homem não está sob influência daquilo que é externo a ele
Ele se compõe esse externo, misturando-se com ele.
Ser-no-mundo: Heidegger
“ O mundo é – um fato que é, sem sombra de dúvida, o prodígio e a fonte primordial de todo o perguntar ontológico”
É/Está aqui e agora e por todo lado à nossa volta.
Como é que poderíamos estar/ser em qualquer ‘outro’ lugar?
Imanência Radical- incrustação – In-der-Welt-sein ( Ser-no-mundo)
Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-NC
Ser-no-mundo converge diretamente para a angústia do aqui e do agora.
Heidegger: reflexão para aspectos que envolvem o ente e o Ser.
Todo ente é no Ser
Ente é aquilo que é
Ser-no-mundo – Merleau-Ponty
O mundo é aquilo que vemos
O homem é o ser que não é o que é , e que é o que não é”
Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-NC-ND
Morte
Morrer é viver as possibilidades do não.
É saber que a transcendência é a vida, vida em morte, e o morrer em cada instante no pulsar de um beijo, no afagar de mãos.
Angerami
Segunda Tese de Heidegger
a decisão resoluta de assumir a finitude não apenas alivia o terror original que a perspectiva da morte inspira; serve também de ato de encerramento de nossa vida e sua constituição numa espécie de totalidade, modificando, assim, a profunda brecha em nosso ser, causada pela necessidade ontológica de perpétua autotranscedência. Assumindo a morte, interiorizamo-la como possibilidade última, como elemento final de todos os atos de autotranscedência. Na morte, somos a totalidade que não pudemos ser em vida; mas, mesmo em vida, podemos em certo sentido antecipar-nos a nós mesmos em direção à morte e, assumindo a morte, adotar um ponto de vista sobre nós como totalidade.
A doutrina heideggeriana se apresentava assim a Sartre como um meio de resguardar a teoria da liberdade total: "Esse limite aparente de nossa liberdade, interiorizando-se, é recuperado pela liberdade"
Para Sartre
A morte é a ocorrência que determina o fim da existência pondo fim a todos os projetos elaborados. Heidegger, de outra parte, coloca a morte como fazendo parte da vida. 
Morrer não é um evento; é um fenômeno a ser compreendido existencialmente 
Wilma C. Torrescoloca que a morte é, no século XX, o sujeito ausente do discurso, afirmando também que vários fatores costumam ser apontados para justificar o desencontro do homem com a morte.
Esse desencontro ocorre, em parte, porque na relação do homem com a morte há uma aparente contradição. 
Se a morte é natural, por que o conflito? 
Por que a resistência?
A resposta é dada inicialmente pela própria biologia.
Na verdade, em termos biológicos, a morte é "natural" apenas no sentido de que é universal, inevitável.
 a consciência da morte caminha paralela à individualização humana, com a constituição de individualidades singulares, obra da pessoa.
A morte é, muitas vezes, um processo vital que determina inclusive a própria condição da vida.
Ao se trazer a temática da morte para discussão a partir de várias ópticas, estamos, na realidade, mostrando uma das facetas mais contundentes da existência em suas performances e manifestações.
Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-NC-ND
O sentido da vida
A vida enquanto existência única e isolada não tem sentido. O homem existe a partir de suas realizações, não existindo pela sua própria vida isolado do contexto de suas realizações .
O sentido da vida é determinante da gratificação emocional obtida pelas realizações alcançadas ao longo da existência.
Transcendência 
O Ego ( na visão de Sartre) se constitui na unidade de transcendência e a transcendência de ele mesmo, na medida em que não se reduz a nenhum delas nem a soma das mesmas
Ponty
Não nos perguntamos se o mundo existe, perguntamos o que pe , para ele, existir
Transcendência 
Extensão que o homem não é estático, mas sim um ser em um continuum
Sartre: O homem é o ser que não é o que é e que é o que não é.
O homem entendido como o ser que é, não um mero conjunto de ligações e conexões biológicas mas um ser TRANSFENOMENAL
UMA AÇÃO NA AÇÃO
Sartre em A Transcendência do Ego
Ela determina sua existência a cada momento sem que possamos conceber qualquer coisas que a preceda 
Autenticidade
Termo introduzido por Heidegger e mais tarde retomado por Sartre
No sentido amplo – vida autêntica é a que se baseia numa apreciação exata da condição humana
Sartre – O homem autêntico é aquele que se submete À versão radical através da angústia e assume sua liberdade.
Sartre – três formas de inautenticidade 
Não reconhecimento da dualidade entre nosso ser-para-nós e nosso ser-para-outrem
Na confusão do nosso estar-no-meio-do-mundo
Não reconhecimento de nossa situação ambígua com um em-si-para-si “destotalizado, ou da confusão entre nosso ser com o em-si e nosso ser como para-si.
Angústia
Diferente de Patologia 
Para os existencialistas, a angústia não é um sentimento negativo, e sim uma experiência valiosa que emerge quando tomamos consciência da nossa condição humana; é um sentimento que nos amedronta diante do "nada" existencial.
A consciência da liberdade é angústia .
A angústia em sua estrutura essencial é liberdade
A angústia é o reconhecimento de que as coisas têm o significado que lhes damos, que o sistema através do qual definimos a cada momento a nossa situação é atribuído ao mundo por nós, e que, portanto, não podemos derivar deles a maneira de ser do mundo
A angústia é mais do que algo transitório e esporádico, é a totalidade da existência humana. 
A angústia é deslocada daquelas situações em que uma mãe vê seu filho ameaçado por uma doença ou a possível iminência de uma guerra para situações que nos remetem à condição humana como tal em seu nível mais profundo de sofrimento existencial.
A angústia seria, assim, o objeto primário de sofrimento da própria existência, ou ainda a particularidade ou individualidade da condição humana.
Três tipos de angústia
Angústia do ser
Angústia diante do aqui-agora
Angústia da liberdade 
Amor 
Tédio Existencial
Culpa
Felicidade
 
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