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1 APG 03- INTOLERÂNCIAS E ALERGIAS ALIMENTARES 01. revisar aspectos imunológicos associados as reações alérgicas 2. Compreender a epidemio, etiologia, fisiopato, manifestações clinicas, diagnóstico e tratamento: 2.1 alergias alimentares 2.2intolerâncias alimentares 3.identifiquem os principais alimentos causadores de reações alérgicas e intolerâncias 1º REVISÃO DE HIPERSENSIBILIDADES →O QUE É HIPERSENSIBILIDADE/ALERGIA? É uma resposta imune que causa um distúrbio. A resposta imune que causa, não o patógeno →AS REAÇÕES ALÉRGICAS SÃO DIRECIONADAS A PROTEÍNAS. Os antígenos que ativam essa resposta de hipersensibilidade imediata (1) sempre têm componentes proteicos ➔ Doenças alérgicas = IgE →HIPERSENSIBILIDADE TIPO I: -imediata!! -Causada por IgE p/ antígenos ambientais -Tipo mais prevalente -Alergia ou atopia Atopia é uma resposta imunitária exagerada mediada pela IgE; todas as doenças atópicas são distúrbios de hipersensibilidade tipo I. Alergia é qualquer resposta imunitária exagerada a um antígeno estranho, independentemente do mecanismo. →ativação células T produtoras de IL-4,5 e 13 = Th2 → estimula a produção de IgE → Inflamação -Ativa mastócitos, causando alergias: rinite, asma, anafilaxia.. -mastócitos produzem histamina e heparina. *histamina vasodilata, inflamação, atua de forma rápida Th1 Th2 Reação tardias Imediata Estimula produção IgE -é comum que indivíduos que são atópicos – predispostos a alergias -, que já tenham uma alergia respiratória tenham uma alergia alimentar. Uma vez que, tem uma reação mediada muito mais por Th2 . 2 2º - ALERGIA E INTOLERÂNCIA ALIMENTAR ALERGIA= alergia ao alimento: dependente de imunológicos ou não. INTOLERÂNCIA = reação adversa a algum componente do alimento, a maioria por deficiência enzimática de degradação. Mecanismos não imunológicos. →Reação tóxica, metabólica ou alérgica ao alimento. -TÓXICO: causado por contaminação bacteriana ou aditivos alimentares (industrializados). -REAÇÕES ALÉRGICAS: tanto por IgE, quanto não mediadas por ele. (alergia ao leite da vaca) -SINTOMAS SECUNDÁRIOS A REAÇÕES FARMACOLÓGICAS E COMPONENTES ALIMENTARES (reação a Tiramina que tem em queijos e vinhos tintos – pacientes que usam a classe IMAO de antidepressivos.) – eleva PA -METABOLICA: secundária à deficiência enzimática – ausência da enzima (intolerância a lactose) 3 2.1ºINTOLERÂNCIA ALIMENTAR -Existem 3 mecanismos de intolerância: deficiência enzimática, Intolerâncias farmacológicas e intolerâncias indeterminadas. -NÃO IMPLICA UM MECANISMO IMUNOLÓGICO -DOSE-DEPENDENTE – EFEITO RETARDADO (HRS A DIAS) EPIDEMIOLOGIA -Maior prevalência, faixa etária também diferente das alergias. Mais tardia -15-20% da população FISIOPATOLOGIA Quem são os responsáveis pela intolerância? ▪ INTOLERÂNCIA ENZIMÁTICA/ defeitos enzimáticos: -erros do metabolismo devido a defeitos enzimáticos -que podem ser: gastrointestinais (deficiência de lactase) ou sistêmicos (intolerância hereditária À frutose) ▪ REAÇÕES FARMACOLÓGICAS - causada por aminas vasoativas (dopamina, histamina, tiramina, norepinefrina, serotonina) ▪ INTOLERÂNCIA INDEFINIDA -reações a aditivos alimentares MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS -Intestino irritável, cefaleias, enxaquecas, fadiga, alterações do comportamento ou urticária, asma DIAGNÓSTICO -História clinica detalhada e exame físico →EXAMES LABORATORIAIS: -Medição da atividade enzimática em biópsias intestinais; -Identificação de determinadas mutações genéticas -Testes respiratórios do hidrogênio a alguns hidratos de carbono – frutose, lactose e sacarose -medição dos niveis plasmáticos de glucose após a ingestão de uma dose de latose e frutose – latose, frutose PRINCIPAIS TIPOS DE INTOLERÂNCIA INTOLERÂNCIA AOS HIDRATOS DE CARBONO -Polissacarídeos, dissacarídeos, monossacarídeos -os hidratos de carbono tem que ser digeridos e absorvidos no TGI. Mediados por enzimas digestivas e proteínas transportadoras especializadas -monossacarideos são absorvidos -se há deficiência, os hidratos de carbono vão passar através do TGI sem serem digeridos ou parcialmente -haverá uma fermentação bacteriana que produz ácidos graxos, hidrogênio, C)2 e metano = sintomatologia INTOLERÂNICA AOS DISSACARÍDEOS SACAROSE +isomaltase = frutose + glucose -deficiencia sacarase-isomaltase = ausência de sacarase na membrana, incapaz de eigerir a sacarose. -condição rara; autossômica recessiva 0,02% INTOLERÂNCIA À LACTOSE -Condição comum pela incapacidade de digestão da glicose e galactose, pois há baixa produção de lactase -Monossacarídeos: frutose, galactose e glicose – absorção intestinal é efetiva -lactose é um hidrato de carbono dissacarídeo – união de dois mono: glicose +galactose -produção de lactase é decrescente ao longo dos anos, independe da utilização de produtos com lactose. -pessoas com intolerância a lactose têm deficiência da lactase/dissacaridase -Dissacaridases estão presentes na membrana apical da borda em escova das células epiteliais absortivas →EPIDEMIOLOGIA -70-75% da população mundial tem deficiência de lactase, principalmente entre 20-40 anos. -predominio: américa do sul, asia e africa. -=ambos sexos 4 →FISIOPATOLOGIA -Absorção da lactose é feita pela quebra por meio da enzima lactase-florizina hidrolase = lactase -lactase=beta-galactose. Esta na superfície apical dos enterócitos do intestino delgado, nas extremidades das icrovilosidades intestinais (jejuno) →RN pico de atividade da lactase, após a amamentação redução de síntese de lactase = 75- 90% -p/ não haver sintomas de intolerância é necessária 50% da atividade de lactase. -intolerancia a lactose – síndrome clinica – diarreia, dor abdominal, náuseas, flatulência, distensão abdominal. Bem diferente da alergia a proteína do leite da vaca que é mediada por um mecanismo imunológico. →DEFICIÊNCIA CONGÊNITA DE LACTASE - Há mutação do gene que codifica a lactase -ocorre após o aleitamento materno -Rara →DEFICIÊNCIA ADQUIRIDA DE LACTASE/ONTOGENÉTICA/ PRIMÁRIA -Não produz- distúrbio genético -mais frequente 70% -Há uma desregulação da expressão gênica da lactase, ocorrendo porque danificou as bordas em escova das células epiteliais. -independe da continuação ou não do consumo de lactose -Ocorre após a infância/fase de amamentação e depende da etnia -Enzimas se mantém após a infância em caucasianos, mas se reduz em 90% em outras etnias – colaborando pra intolerância →DEFICIÊNCIA SECUNDÁRIA: -Redução da enzima lactase após acometimento de doenças ou processos quimioterápicos - não tem relação genética. secundária a doença inflamatória intestinal que lesionam a parede o intestino, prejudicando a produção de lactase. Ex: doença celíaca, do intestino irritável... -frequente em asiáticos e rara em caucasianos -rara em crianças menores de 4 anos -diminuição da atividade da lactase após o 3º ano de vida -único tipo de hipolactasia reversível →MANIFESTAÇÕES CLÍNCIAS -intolerância é quantitativa: as reações vão depender da quantidade de açúcar que foi ingerido e do nível de atividade da lactase -não ta indicado a restrição completa de leite e derivados -no intestino grosso há fermentação = gases = fezes acidas (CO2) + flatulência + diarréia -sintomas típicos: dor e distensão abdominal, flatulência, diarreia boborismo, náusea e vomito -a lactose mal absorvida é osmoticamente ativa, associada a acidificação pela fermentação bacteriana, vai provocar secreção de fluidos e eletrólitos para o lumen intestinal = diarreia →DIAGNÓSTICO/EXAMES -PROVA TERAPÊUTICA, com alimentação sem lactose. Diagnostico após duas semnas de retrição total -TESTE DO HIDROGÊNIO em ar expirado -metodo mais fineldigno, menosinvasivo e com melhor relação cursto-beneficio -depois da ingestão de excesso de lactose, o teste é realizado – se na expiração aumentas H2 = sugestivo de intolerância →SUBSTANCIAS REDUTORAS E PH FECAL -Presença dessas substancias + fezes acidas = sugerem intolerância -Inespecífico →TESTE DE TOLERÂNCIA ORAL: -dosa glicose, dai ingere uma dose alta de lactose; ideal é a glicose aumentar ; numa intolerância a glicose não sobe TRATAMENTO -abdicar laticínios -capsulas de enzima antes da refeição -suplementar cálcio 5 INTOLERÂNCIA ÀS AMINAS BIOGÊNICAS INTOLERÂNCIA AOS MONOSSACARÍDEOS -GLUCOSE E GALACTOSE, são produtos da hidrolise de lactose, normalmente transportados pela membrana apical do epitélio intestinal por transporte ativo, mediado pelo Na+/glucose (SGLTI). Vão dos enterócitos para a cirvulação protal pelo GLUT2 -mas a mal absorção de glucose-galactose, é rara, autossômica recessiva, resulta de um defeito no transporte ativo desses dois monossacarídeos para o interior do enterócito -mutações no gene Hsglti, cromossomo 22, que codifica o SGLTI -cursa com diarreia grave, desidratação em RN -vai atuar quando o RN fazer ingestão de formulas ou leite materno -INTOLERÂNCIA A FRUTOSE pode ser por: mal absorção dela ou intolerância hereditária. -defeito a um nível do transporte intestinal, mas não é de defeitos no gene que codifica o GLUT5 -a intolerância hereditária a frutose é um defeito do metabolismo autossomo recessivo, mutio letal, deficiência de aldolase B no fígado, intestino e rim, com incapacidade de metabolizar por completo a frutose, sorbitol (fonte endógena de frutose) e sacarose da dieta. -vem de mutações no cromossoma 9, gene da aldolase B. perda da atividade enzimática -se temos um déficit de atividade de aldolase B, vai ter um acumulo de frutose I-fosfato. Isso leva aincapacidade de usar o fosfato e prejuízo dos processos celulares que são dependentes de forforilação ou de ATP -isso explica a hipoglicemia aguda nos doentes após a ingestão de frutose e incapacidade de reverter a hipoglicemia com a administração de glucagina -HISTAMINA, TIRAMINA DOPAMINA, SEROTONINA, SOREPINEFRINA, FENILETILAMINA. -INTOLERÂNCIA A HISTAMINA resulta de um desequilíbrio entre a acumulação de histamina e a capacidade de degração de histamina. 1% da população. -Resulta da ingestão de alimentos que contêm elevadas quantidades de histamina, por individuos com baixa inativação da histamina a nível intestinal, por causa de patologias gastrointestinais ou por inibição desta inativação por outros componentes alimentares ou fármacos, o que vai permitir a absorção de histamina em quantidas suficientes para provocar os sintomas -histamina vem de fermentação bacteriana também, como vinho, queijo curado carne processada -sintomas comuns: rinorreia, congestão nasal, cefaleira, dismenorreia, hipotonia, arritimias, utricária, prurido, rubor, asma e distúrbios gastrointestinais. -diagnostico definitivo: teste de provocação com histamina monoamina alimentos Efeitos farmacologi cos sintomas DOPAMINA legumes Libera Noradrenali na endogena hipertens ão FENILETILAM INA Alimentos fermenta dos: vinho e queijo = Enxaquec a e crise hipertens iva SEROTONINA Frutas e vegetais Vasodilataç ão muscular, vasoconstri ção craniana TIRAMINA Queijo vinho, soja, levedura Libera Noradrenali na Taquicar dia, enxaquec a e hipertens ão 6 2.2º ALERGIA ALIMENTAR -é causada por resposta imunológica ao alimento, mediada por hipersensibilidade tipo I. -produção de IgE - imediata -mais tardia não mediada por IgE →CLASSIFICAÇÃO -Reação de HIPERSENSIBILIDADE GASTROINTESTINAL aos alimentos são classificados de acordo com o mecanismo imunológico que ta envolvido: 1. MEDIADA POR IGE -Manifestação logo após a ingestão -Acontece pela sensibilização a alérgenos dos alimentos, que vai induzir a formar anticorpos específicos IgE. Que vão se fixar a receptores de mastócitos e basófilos. Que vai gerar a liberação de vasoativos e citocinas Th2 induzindo a sensibilidade imediata. -Reações cutâneas – urticária, angioedema -Gastrintestinais – edema e prurido de lábios, língua ou palato, vômitos e diarreia -respiratórios – brocoespasmo coriza -reações sistêmicas – anafilaxia e choque anafilático 2. MISTA (IGE E HIPERSENSIBILIDADE CELULAR) -manifestações decorrentes dos mecanismos de IgE associados a linfócitos T e citocinas pró-inflamatórias. -Esofagite eosinófilica, gastrite eosinófilica, gastrenterite eosinófilica, dermatite atópica e asma. 3. NÃO MEDIADA POR IGE -Não são de apresentação imediata -hipersensibilidade mediada por celulas -proctite, enteropatia induzida por proteína alimentar e enterocolite induzida por proteína alimentar. 7 →EPIDEMIOLOGIA -Crianças primeiros anos de vida -Prevalência superior em indivíduos atópicos (predispostos) - Os principais alérgenos identificados foram frutos do mar ( 0,9%), fruta ou vegetal (0,5%), leite e derivados (0,5%), e amendoim (0,5%) ( SOLÉ et. al., 2018). -Alergia à proteína do leite de vaca (APLV) na infância bem comum. Aqui a mãe tem que parar de tomar leite de vaca. -Mais de 90% das reações alérgicas em crianças são causadas por seis alimentos; proteína do leite de vaca, ovo, amendoim, trigo, soja e amêndoa, -enquanto no adulto são o amendoim, a amêndoa, os peixes e frutos do mar Obs: Em alguns grupos de alimentos, especialmente as amêndoas e os frutos do mar, a alergia a um alimento membro desta família em geral acarreta alergia a todos os outros alimentos da família, o que é chamado de reação cruzada. Mas, no grupo de alimentos oriundos de animais, excetuando- se os frutos do mar, a reação cruzada não é comum, ou seja, uma pessoa alérgica ao leite de vaca pode normalmente alimentar -se de carne e ovos. → ETIOLOGIA: HERANÇA GENÉTICA: de atopia melhor indicativo de risco FATORES DIETÉTICOS : -Privação do aleitamento materno: este tem IgA que é um bloqueador de antígenos alimentares e ambientais, também tem vários fatores de amadurecimento da barreira intestinal e fatores imunorreguladores para a microbiota -uso de formulas lácteas: receber formulas de leite, RN, induz a disbiose intestinal, FR para a alergia alimentar DISBIOSE INTESTINAL: após o nascimento há a colonização. Fatores que interferem: cesária, uso da mae de AB, excessividade de higiene, uso de formula complementar FR para desenvolver a alergia alimentar – asma. MECANISMOS DE DEFESA DO TRATO GASTROINTESTINAL -Prevalência aumentada nos primeiros anos de vida – imaturidade imunológica do TGI -TGI POSSUI MECANISMOS DE DEFESA EM CASO DE ALERGIAS E INTOLERÂNCIA →Dividida em ESPECIFICO E INESPECÍFICO -a permeabilidade da barreira GI é variável e pode ser afetada em algum momento da vida. • MEC. DE DEFESA INESPECÍCO/ NÃO IMUNOLÓGICO -Barreira mecânica -epitélio intestinal + células epiteliais justapostas + flora intestinal + ácido gástrico + secreção biliar e pancreática + motilidade intestinal -equilíbrio entre essa estrutura e a função -o muco recobre o epitélio e forma a 1ª linha de defesa, além de facilitar a aderência de bactérias a ele para serem eliminadas. • MEC. DE DEFESA ESPECÍFICO/ IMUNOLÓGICOS : -3 níveis: 1.BARREIRA EPITELIAL INTESTINAL 2.LÂMINA PRÓPRIA Onde a maioria das células imunológicas ficam- linfócitos T e B, mastócitos, eosinófilos e células linfoides inatas 3.SISTEMA IMUNOLÓGICO DO TGI – GALT -Possui tecidos linfoides= PLACAS DE PEYER (tem células M- que vão capturar os antígenos), Folículos linfoides isolados e linfonodos mesentéricos -faz parte do MALT – sistema de imunidade das mucosas. -a produçãode IgA pelos linfócitos B representa um dos principais mecanismos de defesa do TGI além de ser a 1ª linha da barreira mucosa →a imaturidade do sistema imunológico dos lactentes favorece a sensibilização alérgica pois a barreira é mais permeável -defesa lactentes- aleitamento materno – IgA da mãe para o bebe 8 RESPOSTA IMUNOLÓGICA NORMAL A ANTÍGENOS INGERIDOS -indivíduos saudáveis = estado de tolerância – estado ativo de não resposta à ingestão de antígenos alimentares solúveis, mediado por uma resposta do GALT -Na maioria, nessa fase precoce há ativação de respostas reguladoras que promovem a liberação de IL-10 e TGF-B→ que induzem a produção de IgA -em indivíduos suscetíveis, ou na presença de fatores que interferem nos mecanismos de barreira, inespecíficos há um direcionamento a uma resposta Th2 →produção de IgE → mastócitos + basófilos + mediadores inflamatórios. -quando tem a nova exposição – ativa linfócitos T de memoria, que secretam IL tipo Th2 e induzem a uma maior produção de IgE →MECANISMOS IMUNOLÓGICOS: tecido linfoide associado ao intestino, a imunoglobulina Iga secretora, sistema imune celular local (linf B e T, plasmócitos, macrófagos, mastocitos, eosinoflos e basófilos) e outras imunoglobulinas (IgG, IgM e IgE) → COMPLICAÇÕES -ALTERAÇÕES MOTORAS: RGE secundário a alergia, constipação -SINDORME DISABSORTIVA: decorrente da má absorção de outros nutrientes, não só o que está causando a doença Esteatorréia- fezes gordurosas: amareladas, mais aquosas →MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS -reações clinicas mediadas por IgE são instantâneas -Manifestações cutâneas – urticária, angioedema, dermatite atópica. - Manifestações Gastrintestinais: esofagite, gastroenterite eosinofilica. -respiratórios – asma, edema laríngeo, rinoconjuntivite -reações sistêmicas – anafilaxia(IgE) e choque anafilático → Os principais sinais e sintomas de anafilaxia são: • pele: eritema, prurido, urticaria, angioedema, pode ocorrer ainda exantema morbiliforme e ereção de pelos; • sistema gastrintestinal: prurido e/ou edema dos lábios, língua e palato, sabor metá lico na boca, náuseas, vômitos, diarreia e dor abdominal; • sistema respiratório: e o principal órgão do choque anafilático. Pode ocorrer: prurido e sensação de garganta “fechando”, disfonia, tosse seca irritativa, edema de glote e de laringe, dispneia, sensação de aperto torácico, sibilos generalizados, crises de espirros, lacrimejamento e congestão nasal intensa; • sistema cardiovascular: sincope, dor torácica, arritmia, hipotensão e choque; • sistema nervoso: cefaleia, diminuição do vigor, confusão metal, sonolência, convulsões, incontinência, perda de consciência e coma. DIAGNÓSTICO →HISTÓRIA CLINICA + EXAME FÍSICO →HEMOGRAMA: -detecção de complicações associadas, como anemia- Fe. -secundaria a diarreia ou má absorção por lesão no ID. →DIETA DE EXCLUSÃO: -excluir do regime alimentar, 2 semanas, os nutrientes suspeitos e reintroduzir um a um. →IDENTIFICAÇÃO DE SENSIBILIZAÇÃO DO IGE ESPECÍFICA: -determinar IgE especifica só pra alergias mediadas por IgE e mistas -testes cutâneos de hipersensibilidade imediata -dosagem da IgE especifica no sangue. →TESTE DE PROVOCAÇÃO ORAL 9 →DOENÇA CELÍACA -DOENÇA ALERGICA -É UMA ALERGIA ALIMENTAR NÃO MEDIADA POR IGE -INDIVIDUOS GENETICAMENTE PREDISPOSTOS -É MUITO PREVALENTE EPIDEMIOLOGICAMENTE - INTOLERÂNCIA AO GLÚTEN. GLÚTEN= VARIAS PROTEÍNAS JUNTAS -ANTICORPOS NÃO SÃO DIRETAMENTE CONTRA O GLÚTEN, MAS SE LIGAM A PROTEÍNA QUE TRANSPORTA AO GLÚTEN, QUANDO ELA ESTA LIGADA A ELE = POR ISSO É AUTOIMUNE -PROTEÍNA É A GLIADINA -mais prevalente em caucasianos -paciente oligo ou assintomático -pacientes com sintomas são poucos →tá, mas se a maioria dos pacientes não tem sintomas, como proceder? Autoanticorpo +; biopsia – vilosidades atrofiadas -há uma destruição da mucosa intestinal ( infiltração linfocítica + produção de autoanticorpos contra o glúten, gliadina e tTG) →MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS CELÍACOS -intensidade dos sinais e sintomas depende da extensão do acometimento intestinal -Sindrome da má absorção intestinal, em <2 anos: Distensão abdominal, diarreia crônica com esteatorreia, déficit pondero-estatural, carência de múltiplos nutrientes – ferro, acido fólico, B12 = anemia; -cálcio Vit D = doença óssea -Vit K = coagulopatia -Vit A = hiperceratose cutânea -Vit. A = hiperceratose cutânea -Vit E = neuropatia -adultos: Diarreia, dispepsia, flatulência, perda de peso -temos manifestações atípicas: dermatite herpetiforme → dermatite herpetiforme -hipersensibilidade gastrointestinal não mediada por IgE, é por IgG que é autoimune -conhecida como doença celíaca da pele -só em pacientes celíacos, mesmo se sintomas GI →EXAMES COMPLEMENTARES p/doença celíaca: - Alterações laboratoriais também vão depender da extensão do comprometimento; - Proximais → má absorção de ferro e ácido fólico; - Mais distais → má absorção de vitamina B12; - é comum que haja anemia; - má absorção de cálcio e vitamina D justifica hipocalcemia e hipovitaminose D; - Hipoalbuminemia indica má absorção de proteínas. - SOROLOGIA: - Todo paciente suspeito deve pesquisar os autoanticorpos; - O teste de escolha é o IgA antitransglutaminase tecidual (IgA anti-tTG). - ENDOSCOPIA DIGESTIVA ALTA: - sempre deve ser realizada na suspeita de doença celíaca em pacientes com sorologia positiva; - as alterações endoscópicas e histopatológicas características da doença celíaca NÃO são patognomônicas! Ocorre em outras doenças/inflamações intestinais 10 - O que confirma em definitivo o diagnóstico de doença celíaca é a reversão do quadro após o início de uma dieta sem glúten. • MACROSCOPIA: atrofia e aplainamento das dobras mucosas e vilosidades. • MICROSCOPIA: infiltração linfocítica no epitélio e na lâmina própria, com atrofia das vilosidades e hiperplasia das criptas →DIAGNÓSTICO Quadro clínico sugestivo → presença de anticorpos →Biopsia de gelgado compatível →dieta sem gluten → reversão do quadro clinico → diagnostico de doença celíaca →TRATAMENTO Suspensão do glúten na dieta; - Na fase inicial do tratamento é importante limitar também a ingestão de laticínios, pois é frequente a coexistência de uma intolerância à lactose TRANSITÓRIA; - Reposição de nutrientes (ex.: ferro, cálcio, ácido fólico, vitaminas do grupo “ADEK” e B12) deve ser feita conforme a necessidade ALERGIA ALIMENTAR INTOLERÂNCIA ALIMENTAR Apresentação Clínica Reações agudas: -sindrome de alergia oral -urticaria -angiodema -sintomas gastro-intestinais -dificuldade respiratória -anafilaxia -dermatite atópica Episodio recorrente crônico: -edema cutâneo -irritação intestinal/gástrica -cefaleia/enxaqueca -fadiga, dor -Ulceras orais -congestão nasal/pólipos Em crianças: -alterações compostamentais -refluxo gastroesofagico -eczema Idade de aparecimento Crianças maioria Qualquer idade Histórico Familiar Atopia: -asma, eczema, febre Frequente: -intestino irritável -Cefaleiras -ulceras orais -erupção cutanea Tempo de reação Imediada Horas a dias Reprodutibilidade da reação sim Variável Mecanismo imune Não imune Alimentos implicados Proteínas alimentares: leite, ovo, amendoim, frutos secos, peixes, masriscos, trigo, soja Químicos alimentares naturais: salicilatos, aminas, glutamato monossódico, Adtivos, cereiais, lacteos Testes de diagnóstico →Hipersensibilidade imediata →IgE serica especifica →Planos alimentares de eliminação →teste de provocação →Determinação da atividade enzimática →Testes genéticos →Testes respiratórios de hidrogênio →Planos alimentares de eliminação →Testes de provocação
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