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Introdução a neonatologia

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Pâmella Redígolo | @medpamella
Introdução a neonatologia
Período neonatal
Do nascimento até o 28° dia de vida
■ Período Neonatal Precoce: até 7 dias.
■ Período Neonatal Tardio: do 8º ao 28º dia de vida.
Idade gestacional do nascimento
■ < 28 semanas: prematuro extremo
■ 28 - 31+6: muito prematuro
■ 32 - 33+6: prematuro moderado
■ 34 - 36+6: pré-termo tardio/limítrofe
■ 37 - 38+6: termo precoce
<37 semanas: pré-termo (RNPT)
37 - 41+6: RN a termo (RNT)
> ou = a 42 semanas: RN pós-termo
Peso ao nascimento
■ Macrossômico – PN > 4000g / 4500g;
lesão típica: lesão de plexo braquial; hiperglicemia →
insulina é muito liberada, deixando os órgãos fortes →
hipertrofia cardíaca concêntrica (miocardiopatia
hipertrófica) → diminui o espaço do ventrículo →
diminui volume sistólico
■ Baixo peso (BP) - PN < 2500g;
■ Muito baixo peso (MBP): PN < 1500g;
■ Extremo baixo peso (EBP): PN< 1000g.
Peso para IG
■ Peso adequado para a idade gestacional (AIG) –
PN entre p10 e p90.
■ Pequeno para a idade gestacional (PIG) – < p10.
Corre risco de hipoglicemia por baixa reserva
energética - realizar HGT (glicemia de jejum).
■ Peso grande para a idade gestacional (GIG) – >
p90. Corre risco de hipoglicemia por estar acostumado
com hiperinsulinemia - realizar HGT.
PC
■ Normal: entre 32-37cm
Anamnese pré-natal
■ Importância do histórico materno e familiar
■ Avaliação do contexto social
■ Registro do Pré-Natal
■ Intercorrências da gestação
■ Antecedentes gestacionais
■ Exames Laboratoriais
■ Uso de Drogas e/ou álcool
■ Mãe com hepatite B → administrar
imunoglobulinas 12-24h após nascer
Parto
■ 34 semanas de gestação: ocorre pico de produção
de surfactante, feto adquire o controle térmico, feto
adquire a capacidade de sucção e deglutição.
■ RN com IG maior ou igual a 34 semanas com boa
vitalidade = permitir contato pele a pele com a mãe e
aleitamento materno.
Avaliação da vitalidade do RN
APGAR
■ Aparência, pulso, reflexo (glimmer), atitude e
respiração
APGAR <7 com 5 minutos de vida, continuar
realizando a avaliação a cada 5 min até valor maior
que 7 ou 20 min de vida.
<3 = grave; 4-6 = moderada.
OBS: Não utiliza-se APGAR na reanimação neonatal.
Para reanimação, usa-se FC e respiração (presença de
movimento respiratório) e reavalia a cada 30 segundos
■ Bebê chora? tem tônus? se alguma das respostas
for não, o clampeamento do cordão umbilical tem que
ser imediato.
Exame físico
■ Aspecto geral do RN
■ Pele e anexos:
mancha mongólica → benigna
■ Segmento cefálico:
- Macrocrania: quando o PC se encontra acima do
percentil 90.
Microcrania: quando o PC está abaixo do percentil 10.
■ Ao nascer, PC > P. torácico > P. abdominal
■ Bossa serossanguínea (caput succedaneum): tecido
subcutâneo, aumento de conteúdo seroso; se resolve
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Pâmella Redígolo | @medpamella
■ Cefalohematoma: aumento de conteúdo sanguíneo -
liberação de hemácia e bilirrubina, agrava icterícia;
maior risco de calcificação.
■ Apêndice auricular pode estar associado a
deficiência auditiva e malformação renal (mesma
origem embriológica)
Baixa implantação das orelhas
Controle dos olhos a partir do 6° mês (estrabismo
normal até essa idade
Síndromes
■ Síndrome de Patau
■ Síndrome de Down
■ Síndrome de Edwards
Pescoço
■ Torcicolo congênito
■ Higroma cístico ou linfangioma. Higroma é um
tumor benigno com características de maligno como
recidiva e invasão de tecidos adjacentes (crânio e
tórax)
Tórax
■ Inspeção: FR de 40 a 60 irpm
Sinais de desconforto respiratório (BSA)
BSA = ou maior que 4 - não pode sair em ar ambiente
→ suporte ventilatório SIPAP
■ Palpação: clavículas, frêmitos, ictus, mama
■ Ausculta: MV presente sem ruídos adventícios; FC:
120-160bpm
Abdome
■ Coto umbilical: mumificação ocorre nos primeiros
dias, e a queda ao redor do 7º - 14º dia de vida.
Composto por 2 artérias e 1 veia.
■ Gastrosquise: defeito na
parede abdominal; deve-se
proteger as alças intestinais
com gaze e umidificar região
com SF
■ Onfalocele: defeito no cordão
umbilical, associada a
síndromes (mais grave)
Genital e ânus
■ Avaliar se o ânus é pérvio, localização, presença de
pregas, fissuras --- AVALIAR EM SALA DE PARTO !!!!!
Extremidades
■ Palpação de pulsos femorais e braquiais
■ Avaliar mãos e pés, dedos extras, posição dos pés
■ Teste de barlow e ortolani para avaliar displasia de
quadril
Região dorsal
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Pâmella Redígolo | @medpamella
■ Espinha bífida → defeito no fechamento do tubo
neural por falta de suplementação de ácido fólico
Neurológico
■ Postura, tônus, simetria de movimentos, força
muscular, reflexos primitivos
Testes de triagem
■ Teste do olhinho: teste do reflexo vermelho (TRV) -
objetiva detectar precocemente problemas oculares
congênitos que comprometem a transparência dos
meios oculares e podem impedir desenvolvimento
visual cortical
- Causas de alteração: catarata congênita, glaucoma
congênito, retinoblastoma, leucoma, inflamações retina
e vítreo, retinopatia da prematuridade, descolamento
de retina, hemorragia vítrea, vascularização fetal
persistente
■ Teste da orelhinha: produção de estímulo sonoro e
captação do seu retorno por meio de sonda
introduzida na orelha do RN
■ Teste da linguinha
■ Teste do coraçãozinho: todos RN com IG > ou = a
35 semanas; preferencialmente entre 24-48h de vida
porque ocorre fechamento do canal arterial nesse
período; medidas de oximetria na mão direita (medida
pré-ductal, antes do canal arterial) e em um dos
membros inferiores (medida pós-ductal, depois do
canal arterial).
■ Teste do pezinho: detecção de, no mínimo, 7
doenças congênitas. São elas: fenilcetonúria,
hipotireoidismo congênito, anemia falciforme, fibrose
cística, hiperplasia adrenal congênita, deficiência de
biotinidase, toxoplasmose.
Deve ser realizado entre 2° e 5° dia de vida devido a
fenilcetonúria → fenilalanina é um aminoácido que
necessita de 2 dias de aleitamento materno para se
elevar no sangue (caso haja a doença).
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