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E-Book - Apostila Esse arquivo é uma versão estática. Para melhor experiência, acesse esse conteúdo pela mídia interativa. Unidade 2 - Como medir o que é realmente importante para as organizações? E-Book - Apostila E-Book - Apostila 2 - 37 Introdução da unidade Olá, estudante! Nesta unidade, compreenderemos a importância da Gestão de Desempenho para as práticas de Gestão de Pessoas no âmbito das organizações. Além disso, entenderemos como a Gestão do Desempenho se relaciona com a estratégia organizacional, contribuindo, assim, para o sucesso da empresa. De forma mais específica, considerando a importância da mensuração de desempenho e da gestão dos objetivos institucionais nas organizações, será apresentado o Balanced Scorecard — uma das ferramentas estratégicas mais relevantes utilizadas no âmbito das organizações. Será realizada, ainda, uma breve apresentação do surgimento desse método, bem como de elementos importantes a serem considerados por uma organização com foco na estratégia. Por fim, serão enfatizados os indicadores financeiros e a perspectiva financeira, considerando-se as vantagens e limitações de se observar a organização por essa via. Um ótimo aprendizado! Balanced Scorecard O Balanced Scorecard (BSC) é uma das mais conceituadas ferramentas de gestão de desempenho para estratégia organizacional. Segundo a revista Harvard Business Review, o BSC está entre as ideias mais importantes dos últimos 75 anos no campo da gestão (BIBLE; KERR; ZANINI, 2006). Acredita-se que uma das principais razões para explicar tal sucesso se encontre no fato de o BSC viabilizar a tradução da estratégia em termos de perspectivas, o que facilita a compreensão de todos no âmbito da organização. De acordo com Zimmerman (2014, p. 6), o Balanced Scorecard objetiva E-Book - Apostila 3 - 37 Além do mencionado anteriormente, o Balanced Scorecard também é uma importante ferramenta gerencial, na medida em que possibilita o monitoramento de processos e de desempenho, contribuindo para a diferenciação competitiva da organização. É importante frisar que o Balanced Scorecard se baseia, fundamentalmente, na estratégia ou nos objetivos estratégicos da organização enquanto direcionadores para o desenvolvimento de suas ações em suas perspectivas. É, portanto, a partir da missão e da visão da organização que os indicadores passam a ser construídos e/ou materializados. Para compreender como o Balanced Scorecard pode ser utilizado na prática em uma organização ou, no caso, em um determinado setor desta, sugere-se a leitura apresentada na dica a seguir. A leitura proposta segue um viés prático, que contribuirá para a compreensão da implementação do BSC em um departamento de uma instituição. estabelecer um processo estruturado para a criação de medidas financeiras e não financeiras representadas por objetivos estratégicos e metas em todos os níveis, possibilitando a integração entre esses grupos e proporcionando o alinhamento de toda a organização. E-Book - Apostila 4 - 37 DICA A fim de complementar a temática da unidade, acesse o material a seguir e leia o artigo "O Balanced Scorecard como ferramenta de gestão estratégica em uma universidade federal", de 2012. O artigo está disponível no link: https://periodicos.ufsc.br/index.php/gual/article/vie w/1983-4535.2012v5n3p1 Caro estudante, após a leitura do artigo, nota-se que a elaboração do Balanced Scorecard partiu do planejamento estratégico feito pelo departamento, o que demonstra a indissociabilidade do BSC em relação a questões estratégicas. Além disso, é possível perceber como o trabalho empreendido criou um painel balanceado para aquele determinado setor. https://periodicos.ufsc.br/index.php/gual/article/view/1983-4535.2012v5n3p1 E-Book - Apostila 5 - 37 É necessário pensar: quais as principais etapas para a implementação do Balanced Scorecard? Antes de responder a tal questionamento, duas importantes considerações merecem ser feitas. Clique nas setas a seguir e confira: A primeira consideração se refere à necessidade de conceituação de estratégia, dada sua centralidade na temática da unidade. Não obstante as diferentes conceituações, utilizamos a definição apresentada por Mintzberg et al. (2007, p. 37), para os quais estratégia é “a criação de uma posição de valor única, envolvendo um conjunto de atividades diferentes. Se houvesse uma posição ideal, não haveria necessidade de estratégia”. A segunda diz respeito ao fato de que as etapas de implantação do BSC podem variar, a depender de determinados aspectos, principalmente do histórico de gestão do desempenho e do grau de maturidade da organização. No entanto, de acordo com Zimmerman (2015, p. 27), podem ser consideradas as seguintes etapas tradicionais em termos de implantação do BSC em uma organização: (Clique no (+) das sanfonas para visualizar o conteúdo) 1ª etapa – preparação E-Book - Apostila 6 - 37 Envolve as seguintes subetapas: diagnóstico organizacional, projeto executivo e mobilização das lideranças. Nessa etapa, o foco está na realização do diagnóstico organizacional, na análise do projeto executivo proposto, bem como no processo de mobilização da liderança no âmbito da organização. De acordo com Zimmerman (2015, p. 30), “as lideranças não devem apenas participar da, mas conduzir a gestão estratégica, de forma a legitimar o processo de mudança”. O exercício e o comprometimento dos líderes são elementos cruciais para o sucesso na implementação do BSC. 2ª etapa – definições estratégicas Envolve as seguintes subetapas: referenciais estratégicos, mapa estratégico, painel de indicadores, iniciativas e sistematização do processo de gestão estratégica. A definição estratégica passa pela análise dos referenciais estratégicos: missão, visão e valores. O mapa estratégico, segundo Zimmerman (2015, p. 35), é composto “por um conjunto de objetivos estratégicos balanceados em diversas perspectivas, interligados por relações de causa e efeito e gerenciados por indicadores”. O painel de indicadores ou dashboard apresenta, de forma estruturada, as perspectivas, os objetivos, os indicadores e os resultados obtidos em cada uma das metas propostas. Já as iniciativas são compreendidas como “ações a serem implementadas a curto e médio prazos para assegurar a realização dos objetivos estabelecidos no Mapa Estratégico, bem como preencher as lacunas existentes entre o desempenho atual da organização e a situação desejada” (ZIMMERMAN, 2015, p. 35). Por fim, a sistematização do processo de gestão da estratégia significa colocar em prática o BSC, estabelecendo sua organização e seu ciclo referente a cada uma das etapas que o compõem. 3ª etapa – Implantação e comunicação da estratégia E-Book - Apostila 7 - 37 Envolve as seguintes subetapas: gestão das iniciativas e plano de comunicação. Nessa etapa, é recomendável a realização da gestão das iniciativas relacionadas ao processo de implantação do BSC, considerando-as como um projeto. Portanto, conhecimentos a respeito de gestão de projetos e de como gerenciá-los são considerados críticos. Devem ser observadas, por exemplo, questões relacionadas a escopo, qualidade, recursos e riscos. A subetapa referente à comunicação é essencial para a compreensão de todo o processo de implantação do BSC. Nesse sentido, traçar um plano de comunicação em que devem estar definidos o público-alvo, a forma de comunicação, a periodicidade da comunicação, além de outras questões, é um passo importante nesseempreendimento. 4ª etapa – Monitoramento e avaliação Envolve as seguintes subetapas: monitoramento e análise crítica das iniciativas e avaliação da gestão estratégica. Nessa etapa, a característica principal é o acompanhamento contínuo de todo o processo, devendo contar, para isso, com uma ótima base de dados e de informações, com indicadores bem definidos. O monitoramento trará informações relevantes que possibilitarão, se for o caso, melhorias em processos ou redirecionamento de ações e iniciativas. 5ª etapa – Comunicação e aprendizado Envolve a seguinte subetapa: ações de melhoria e prevenção. Nessa etapa, o foco está nos ajustes, nas correções necessárias a serem feitas nas etapas desse processo, de forma a aprimorá-lo. Consideradas as etapas de implementação apresentadas, há de acordo com Papalexandris et al. (2005, p. 215) diferentes fatores críticos de suporte a serem levados em conta no processo de implantação do BSC, tais como: “mudança na gestão; gestão dos projetos; infraestrutura e desenvolvimento em tecnologia da informação; gestão de riscos; garantia da qualidade”. E-Book - Apostila 8 - 37 Ainda em caráter complementar, Papalexandris et al. (2005) afirmam que há variação de abordagem metodológica em razão de uma série de fatores, como sequência, conteúdo, número de etapas e fases de implementação. Por isso, as etapas apresentadas anteriormente não são um “pacote fechado”, elas podem variar considerando a realidade e os objetivos de cada organização. Importante, no entanto, é estarem sempre referenciadas nas estratégias definidas pela empresa por determinado período. Então, caro estudante, quais seriam os principais benefícios provenientes da utilização do Balanced Scorecard? Pode-se afirmar que há vários, de acordo com a forma de utilização e os objetivos de cada organização. Nesse sentido, a extensão dos benefícios varia considerando diferentes fatores, como o grau ou nível de implementação do BSC e o grau de maturidade da organização. Com base em Kaplan e Norton (1997), criadores do Balanced Scorecard (BSC), confira, a seguir, os benefícios dessa metodologia. Benefícios Monitoramento contínuo do planejamento estratégico. Alinhamento dos objetivos da organização com a estratégia e os indicadores. Contribuição na construção de um sistema de gestão estratégica que possibilita vincular a estratégia ao planejamento. Comunicação da estratégia, que possibilita o direcionamento e o enfoque nas ações. Após essa breve introdução sobre Balanced Scorecard (BSC), falaremos do surgimento desse instrumento de gestão, de sua estrutura, bem como de sua evolução, que alterou, de certa forma, sua concepção inicial. Como tudo começou? O Balanced Scorecard foi criado em 1992 por Robert Kaplan e David Norton, pesquisadores norte-americanos da Harvard Business School. Eles apresentaram tal método em um artigo seminal, denominado The Balanced Scorecard: measures that drive performance. E-Book - Apostila 9 - 37 Pode-se afirmar que o BSC surgiu diante da identificação e da compreensão de que os métodos tradicionais de avaliação de desempenho organizacional se restringiam à perspectiva financeira e, portanto, não possibilitavam monitorar e/ou avaliar ações, iniciativas e processos relacionados a outras questões, como satisfação do cliente ou qualidade dos processos internos à organização. Diante de tal cenário, esses autores desenvolveram o BSC, que, inicialmente, foi concebido como um método de avaliação de desempenho por meio de múltiplas perspectivas e, posteriormente, compreendido como um instrumento mais amplo, relacionado à estratégia da organização. SAIBA MAIS Para aprofundar seus conhecimentos sobre o método Balanced Scorecard, sugerimos a leitura do material sobre gestão estratégica com o uso do BSC, elaborado por Zimmerman (2014) para a Escola Nacional de Administração Pública (ENAP). A produção descreve o método BSC de forma sucinta e objetiva, apresentando suas perspectivas, seus benefícios e as potencialidades de sua utilização. Acesse: https://repositorio.enap.gov.br/bitstream/1/1142/1/M%C3%B3dulo_3.pdf A evolução do Balanced Scorecard Desde a sua criação no início dos anos 1990, o Balanced Scorecard evoluiu em termos de conceito e de elementos, o que alterou seu foco de concentração inicial. De acordo com Madsen e Stenheim (2015), o BSC pode ser classificado em duas fases: antes dos anos 2000 e após os anos 2000. https://repositorio.enap.gov.br/bitstream/1/1142/1/M%C3%B3dulo_3.pdf E-Book - Apostila 10 - 37 Na primeira fase, o BSC foi apresentado fundamentalmente como um sistema de avaliação de desempenho de caráter multidimensional. Nesse caso, um dos seus principais objetivos era a tradução da estratégia para a organização e o fornecimento de informações fidedignas aos gestores, informações essas que pudessem contribuir para o processo de tomada de decisão. Nessa primeira versão, pode-se afirmar que o foco estava na integração entre as medições de caráter financeiro e as de caráter não financeiro. Para isso, Kaplan e Norton agruparam tais medições em quatro perspectivas: financeira, do cliente, de processos internos e de aprendizado e crescimento. Confira mais sobre essas perspectivas no infográfico interativo a seguir, clicando em cada uma. Recurso Externo Recurso é melhor visualizado no formato interativo É importante mencionar que tais perspectivas são consideradas exemplares segundo o modelo proposto por Kaplan e Norton. No entanto, pode haver variações de perspectivas, a depender das especificidades e das estratégias da organização, assim como do contexto em que ela está inserida. A título de exemplo, no âmbito da Administração Pública, a perspectiva financeira é diferente da observada na Administração Privada. Na segunda fase, pós anos 2000, Kaplan e Norton começaram a redirecionar o Balanced Scorecard. Nesse sentido, eles passaram a observar uma organização com foco na estratégia, introduzindo ideias que consolidavam um mapa estratégico (MADSEN; STENHEIM, 2015). O mapa estratégico passou a ser um ponto central do Balanced Scorecard, na medida em que consegue materializar e transmitir a estratégia para toda a organização. O BSC, portanto, ampliou-se em termos conceituais e passou a abarcar não só questões relacionadas a desempenho mas também aquelas relacionadas à estratégia em um nível mais macro. A seguir, há a representação de um mapa estratégico para fins de exemplificação. E-Book - Apostila 11 - 37 FIGURA 1 - Exemplo de mapa estratégico Fonte: KAPLAN; NORTON, 2004, p. 8. O mapa estratégico representa, de forma visual, a estratégia da organização e destaca a importância do capital intelectual desta, bem como os fluxos e as interações entre as perspectivas. Por meio do mapa estratégico, é possível buscar o alinhamento de diferentes áreas da empresa, uma vez que ele possibilita uma visão holística da organização. Além disso, pode-se afirmar que, com a elaboração de seu próprio mapa estratégico, a organização tende a ter menos dificuldade para tomar decisões em processos críticos, a construir uma representação visual que comunica mais facilmente a todos o que pretende alcançar e a estimular um senso de pertencimento organizacional, na medida em que, visualmente, os funcionários conseguem perceber como o trabalho desenvolvido ajuda a organização. De acordo com Richartz et al. (2012, p. 12), E-Book - Apostila 12 - 37 Por fim, quanto à evolução do Balanced Scorecard, observa-se uma mudança em relação ao seu foco: inicialmente na análise e na medição do desempenho e, em uma segunda fase, mais amplo,observando a estratégia. A organização com foco na estratégia De acordo com Zimmerman (2014) e Kaplan e Norton (1997), uma organização com foco na estratégia deve se basear em cinco princípios. Para entendermos quais são esses princípios e como funciona a organização com foco na estratégia, assista ao vídeo a seguir: Recurso Externo Recurso é melhor visualizado no formato interativo Além desses princípios, Mintzberg et al. (2007, p. 165) chamam a atenção para outras questões consideradas “amenas”, que interferem nas estratégias de uma organização: (Clique nas setas a seguir para interagir com o conteúdo) esses mapas mostram como uma organização faz planos para converter seus vários ativos em resultados desejados. Os mapas estratégicos fornecem aos funcionários uma forma de visão clara de como seus esforços ligados aos objetivos globais da organização, permitindo-lhes trabalhar de forma coordenada e colaborativa em direção aos objetivos desejados pela organização. E-Book - Apostila 13 - 37 o projeto da estrutura da organização; o estilo gerencial característico da empresa; as relações externas da empresa (especialmente com o governo); as aquisições, vendas de ativos ou questões de controle divisional; a postura e as relações internacionais de uma empresa; a capacidade inovadora de uma organização; os efeitos do crescimento da organização na motivação de seu pessoal; as mudanças de valores e de expectativas e seus efeitos nas relações com os trabalhadores e profissionais da organização; E-Book - Apostila 14 - 37 as mudanças tecnológicas que afetam a organização. De acordo com Mintzberg et al. (2007), poucas questões acima referenciadas se prestam unicamente a uma análise financeira. Portanto, dada a diversidade delas, o planejamento não deve contemplar apenas um método para análise, e sim considerar a heterogeneidade das questões que interferem nas organizações. As organizações também precisam definir, diante de sua realidade, seu contexto e sua estrutura, que tipo de estratégia devem adotar. A respeito dos tipos de estratégia, Certo et al. (2005, p. 87) apresentam a seguinte classificação: (Clique nas setas para visualizar o conteúdo) Estratégia de concentração: "é aquela em que a organização enfoca uma única linha de negócios. Por exemplo, o McDonald’s se concentra na indústria de fast-food e a Holiday Inn, no setor de hotelaria." Estratégia de estabilidade: "se concentra em sua linha ou linhas de negócios e tenta mantê-las. Essa é uma estratégia utilizada em diversas situações. Uma organização grande e que domine seu(s) mercado(s) pode escolher uma estratégia de estabilidade que evite controles governamentais ou penalidades pelo fato de monopolizar a indústria." Estratégia de crescimento: "as organizações procuram por crescimento nas vendas, nos lucros, na participação no mercado ou mesmo em outras medidas como objetivo principal. As estraté gias de crescimento podem ser obtidas com recursos como as integrações vertical e horizon tal, diversificação e fusões, além de joint ventures." E-Book - Apostila 15 - 37 As classificações apresentadas podem variar. Por exemplo, de acordo com Oliveira (2007), as estratégias podem ser de quatro tipos: sobrevivência, manutenção, crescimento e desenvolvimento. Além de as estratégias não serem estáticas, também podem ser combinadas. Uma organização, por exemplo, pode adotar uma estratégia de concentração combinada com uma estratégia de crescimento: concentra-se no impulsionamento de vendas em determinado segmento ou produto característico da organização. A perspectiva financeira Os princípios apresentados destacam pontos importantes, como a participação e o comprometimento de todos os colaboradores no processo de uma organização com foco na estratégia. Além disso, reforçam a importância da sinergia, tanto em termos de relacionamento quanto operacionais, e da própria estratégia da organização. Tais princípios são fundamentais para que cada perspectiva do Balanced Scorecard obtenha resultados mais efetivos. Portanto, a interatividade entre as quatro perspectivas é elemento basilar do BSC. A seguir, conheceremos melhor cada uma delas. (Clique nas setas dos slides a seguir para interagir com o conteúdo) Objetivos financeiros: E-Book - Apostila 16 - 37 Os objetivos financeiros de uma organização dependerão da estratégia definida em determinado período e/ou contexto. Por exemplo, se a organização possui uma estratégia relacionada à expansão de suas atividades, seus objetivos serão consideravelmente diferentes dos de outra organização que vislumbra a diversificação de serviços. Não obstante tal reflexão, os objetivos financeiros geralmente buscam: aumentar a receita líquida da empresa, ampliar a margem de lucro e reduzir custos operacionais e de eventuais dívidas ou encargos. Para compreender se a organização está próxima de tais objetivos financeiros, é necessário mensurá-los. Há algumas formas de mensuração dessa perspectiva financeira organizacional. EVA (Economic Value Added): Economic Value Added (ou, em português, Valor Econômico Adicionado) é uma forma de medição de desempenho financeiro de determinada empresa. Essa medida é considerada uma inovação de métrica para avaliação de desempenho, levando em conta outras formas de avaliação, como o retorno sobre o patrimônio (ROE). Em termos conceituais, o Economic Value Added pode ser tido como o lucro líquido operacional deduzidos os impostos e os custos de capital. Sua premissa está na compreensão de que o retorno em investimento deve compensar os custos em termos de capital, bem como o risco assumido por determinada operação. E-Book - Apostila 17 - 37 Custeio ABC: Activity Based Costing (ou, em português, Custeio Baseado em Atividades) é um instrumento de gestão que incorpora uma visão mais estratégica do que outros métodos de custeio. O ABC contribui, de forma sólida, para a compreensão das etapas ou atividades da organização, fornecendo informações contábeis relevantes de cada fase. Assim, o Custeio ABC pode ser definido como um método que possibilita a análise de custos indireta, consideradas as atividades desenvolvidas por uma empresa na produção de determinado produto ou bem ou na realização de um serviço. Fonte: KATEMANGOSTAR / FREEPIK; SNOWING / FREEPIK; STANDRET / FREEPIK. Principais indicadores financeiros Indicadores são peças-chave da gestão estratégica do desempenho. No entanto, para que eles possam, de fato, contribuir para isso, devem possuir algumas propriedades, como confiabilidade, disponibilidade, representatividade, tempestividade e utilidade. Por exemplo, um indicador que não se baseia em fontes ou informações confiáveis não pode ser considerado para fins de tomada de decisão. De acordo com Zimmerman (2015, p. 41), E-Book - Apostila 18 - 37 A definição de indicadores financeiros a serem usados pela organização dependerá muito do que ela pretende mensurar, considerando seus objetivos e sua necessidade. Além disso, há diferentes indicadores financeiros. No vídeo a seguir, apresentaremos alguns deles. Recurso Externo Recurso é melhor visualizado no formato interativo Os conceitos trabalhados até aqui e o aprendizado obtido com o vídeo auxiliarão ainda mais o andamento do seu estudo. Índices de mercado e principais indicadores Antes de mencionar índices de mercado e indicadores, é necessário diferenciá-los. De acordo com Siche et al. (2007, p. 139), índice por ser compreendido como “um valor numérico que representa a correta interpretação da realidade de um sistema simplesou complexo (natural, econômico ou social), utilizando, em seu cálculo, bases científicas e métodos adequados”. Já indicador pode ser entendido como “um parâmetro selecionado e considerado isoladamente ou em combinação com outros para refletir sobre as condições do sistema em análise. Normalmente um indicador é utilizado como um pré-tratamento aos dados originais” (SICHE et al., 2007, p. 140). O indicador tem a capacidade de sintetizar variáveis de forma a melhor compreender o objeto ou fenômeno investigado. os indicadores buscam traduzir a evolução no alcance de cada objetivo estratégico as metas estabelecem o nível desejado de cada indicador quando do alcance dos resultados finais. Para todo indicador deverá ser estipulado um nível desejado (meta) para o horizonte de tempo da vigência do planejamento proposto. E-Book - Apostila 19 - 37 Uma vez feita tal diferenciação, é possível afirmar que índices de mercado são indicadores que buscam representar a situação do mercado tanto para empresas quanto para outros públicos, como investidores em geral, concorrentes e clientes. Alguns indicadores buscam refletir o comportamento do mercado de forma quantitativa, considerando o contexto e suas variáveis, tais como os cenários econômico, político, fiscal etc. EXEMPLO O Indicador de Incerteza da Economia do Brasil (IIE-Br) representa o índice de confiança em relação ao país. De acordo com Chernavsky (2018, p. 7), tais índices de confiança são: E-Book - Apostila 20 - 37 Os índices, de forma geral, servem como um direcionador de avaliação de riscos de investimentos, contribuindo para um processo de tomada de decisão mais assertivo. Dentre os índices atrelados diretamente ao mercado de ações, podemos citar o Índice Dividendos, o Índice Brasil e o Índice de Sustentabilidade Empresarial. Este último se trata de um indicador médio, atrelado a empresas que se preocupam com a sustentabilidade e com suas responsabilidades sociais. Por fim, existem outros indicadores, considerados mais gerais, como Taxa Selic, IPCA e IGP-M, além de outros, próprios de determinados mercados, como o de ações. Nesse mercado, é possível citar os indicadores: Preço/Lucro, Dividend Yield, Ebitda e Enterprise Value (EV/Ebitda). elaborados a partir da consolidação das respostas dadas a sondagens regulares realizadas com metodologias variadas junto a grupos específicos de agentes e buscam aferir a percepção subjetiva desses agentes em relação a sua própria situação econômica e à situação do país. E-Book - Apostila 21 - 37 FIGURA 1 - Índices de mercado Fonte: DROBOTDEAN / FREEPIK. Vantagens e limitações da perspectiva financeira para as organizações Caro estudante, foi possível verificar, anteriormente, a importância dos indicadores financeiros para uma organização. Não há como negar a relevância destes para a existência da organização, haja vista que questões como receitas, despesas e custo operacional têm ser devidamente monitoradas e avaliadas para a tomada de decisão, inclusive com vistas à alteração de estratégias adotadas pela empresa. Durante a pandemia da covid-19, por exemplo, muitas empresas precisaram rever suas estratégias, tanto sua maneira de prestação de serviços quanto a forma ou a lógica de mensuração financeira. E-Book - Apostila 22 - 37 FIGURA 1 - Covid-19 Fonte: ENGIN_AKYURT / PIXABAY. A perspectiva financeira é uma das possíveis formas de se analisar a organização, mas não a única. Por isso, na sequência, apresentaremos algumas vantagens e limitações dessa perspectiva, a fim de conhecê-la melhor. Vantagens da perspectiva financeira A perspectiva financeira é considerada basilar em termos de manutenção, crescimento e sustentabilidade organizacional. Além disso, quando bem alinhada à estratégia ou aos objetivos institucionais e bem administrada, traz importantes informações sobre a evolução da organização. Assim, quanto às vantagens, a perspectiva financeira serve de alicerce e de direcionador para a tomada de decisão quanto a ações ou iniciativas relacionadas ao futuro da organização. Outra vantagem é poder agrupar indicadores, como medidas relacionadas à rentabilidade, ao crescimento e ao valor para o acionista da empresa. Nesse sentido, a perspectiva financeira também serve como uma forma de apresentar a empresa, sua imagem e sua saúde financeira, atraindo, assim, parceiros, clientes e/ou investidores. E-Book - Apostila 23 - 37 Limitações da perspectiva financeira A perspectiva financeira também possui limitações, pois observar a organização apenas por essa via significa ter uma visão limitada ou restrita. Em outras palavras, não se reconhece que a organização tem valor e pode gerar valor a partir de outras perspectivas, como a do cliente, a de processos internos e/ou a de aprendizado e crescimento. Assim, essa visão parcial não contempla a complexidade de uma organização, a qual não pode ser reduzida somente às questões de cunho financeiro. Outra limitação dessa perspectiva reside no fato de que ela só contempla aspectos tangíveis relacionados à organização, tais como equipamentos, bens e recursos financeiros, e não inclui recursos intangíveis, como know-how, recursos humanos e imagem da marca da empresa. Assim, os valores gerados por outras perspectivas não podem estar desvinculados da perspectiva financeira, e vice-versa. Na verdade, são perspectivas complementares e que devem estar em constante interação. Considerações finais Nesta unidade, você teve a oportunidade de: compreender a importância da Gestão do Desempenho para as práticas de Gestão de Pessoas; perceber a importância do Balanced Scorecard como instrumento de análise de desempenho e de estratégia organizacional; entender as vantagens e limitações da perspectiva financeira para as organizações. Nesta unidade, foi apresentado o Balanced Scorecard, sua breve evolução, bem como suas perspectivas de forma mais detalhada. Foi possível compreender como esse método de avaliação de desempenho surgiu e quais seus benefícios. Além disso, vimos a importância da definição da missão e da visão organizacional como elementos basilares para a definição da estratégia. E-Book - Apostila 24 - 37 Também falamos de como uma organização com foco na estratégia deve, minimamente, pautar suas atividades, considerando os princípios formulados por Kaplan e Norton. Nesse sentido, ressalta-se também a importância das pessoas como elementos-chave para o diferencial competitivo. Dessa forma, é importante refletir como potencializar as competências individuais necessárias à organização, facilitando, assim, o alcance dos objetivos institucionais. Além disso, vimos, de forma geral, as principais vantagens e limitações de uma análise de desempenho a partir de uma única perspectiva. De forma específica, entendemos alguns dos principais indicadores ou formas de avaliação da perspectiva financeira no âmbito da organização. Espera-se que os conhecimentos trazidos nesta unidade contribuam para o entendimento do Balanced Scorecard e de suas diferentes perspectivas, não apenas por uma métrica de desempenho, mas como um instrumento de gestão mais amplo, tanto em termos de estratégia quanto em termos gerenciais e operacionais. Se assim compreendido, o BSC permite uma visão holística da organização, seja quanto a fluxo de trabalho ou interações internas, seja em relação ao ambiente externo. Agora que finalizamos esse conteúdo, vamos testar seus conhecimentos com o QUIZ abaixo. Quiz O Balanced Scorecard (BSC) surgiu diante da identificação de uma E-Book - Apostila25 - 37 fragilidade no método de avaliação de desempenho tradicional anterior. Assinale a alternativa que indica corretamente qual deficiência o BSC veio, inicialmente, suprir. Resposta Correta: A resposta está correta, pois a análise de desempenho apenas pelo viés financeiro não possibilita a análise geral da complexidade de uma organização. Resposta Incorreta: A resposta está incorreta, pois os métodos tradicionais de avaliação de desempenho possuem, geralmente, uma visão homogeneizada dos colaboradores, não observando suas individualidades. Além disso, não estimulavam a participação dos colaboradores enquanto agentes no processo. O foco desses métodos tradicionais de avaliação de desempenho são, de forma geral, recursos tangíveis e questões financeiras da empresa, bem como questões internas, operacionais e burocráticas. Os métodos tradicionais anteriores se limitavam a analisar a organização somente pela perspectiva financeira. a Os métodos tradicionais anteriores se limitavam às individualidades dos membros da organização.b Os métodos tradicionais anteriores se limitavam à E-Book - Apostila 26 - 37 Resposta Incorreta: A resposta está incorreta, pois os métodos tradicionais de avaliação de desempenho possuem, geralmente, uma visão homogeneizada dos colaboradores, não observando suas individualidades. Além disso, não estimulavam a participação dos colaboradores enquanto agentes no processo. O foco desses métodos tradicionais de avaliação de desempenho são, de forma geral, recursos tangíveis e questões financeiras da empresa, bem como questões internas, operacionais e burocráticas. Resposta Incorreta: A resposta está incorreta, pois os métodos tradicionais de avaliação de desempenho possuem, geralmente, uma visão homogeneizada dos colaboradores, não observando suas individualidades. Além disso, não estimulavam a participação dos colaboradores enquanto agentes no processo. O foco desses métodos tradicionais de avaliação de desempenho são, de forma geral, recursos tangíveis e questões financeiras da empresa, bem como questões internas, operacionais e burocráticas. participação dos colaboradores.c Os métodos tradicionais anteriores se limitavam a avaliar questões intangíveis e não questões tangíveis, como os recursos financeiros. d Os métodos tradicionais anteriores se limitavam a avaliar questões internas, como processos E-Book - Apostila 27 - 37 Resposta Incorreta: A resposta está incorreta, pois os métodos tradicionais de avaliação de desempenho possuem, geralmente, uma visão homogeneizada dos colaboradores, não observando suas individualidades. Além disso, não estimulavam a participação dos colaboradores enquanto agentes no processo. O foco desses métodos tradicionais de avaliação de desempenho são, de forma geral, recursos tangíveis e questões financeiras da empresa, bem como questões internas, operacionais e burocráticas. O Balanced Scorecard está estruturado em diferentes perspectivas que englobam medidas financeiras e não financeiras, as quais buscam representar os objetivos de determinada organização. Assinale a alternativa que descreve corretamente a perspectiva que se destina a analisar o desenvolvimento dos colaboradores enquanto elemento crítico de vantagem competitiva. relacionados às operações e à inovação organizacional. e E-Book - Apostila 28 - 37 Resposta Incorreta: A resposta está incorreta, pois a perspectiva financeira busca analisar os indicadores financeiros e contábeis, de forma a ajudar a compreender se a organização vem apresentando os resultados esperados por seus acionistas ou investidores. A perspectiva do cliente busca analisar a satisfação do cliente, ou seja, de que forma é possível satisfazer as necessidades dele. Além disso, expressa como a empresa deseja ser reconhecida pelos seus clientes. O BSC não contempla perspectiva de análise externa. Na verdade, pode-se considerar que ter uma perspectiva externa é um elemento importante para se observar cada uma das perspectivas clássicas do BSC. A perspectiva de processos internos busca identificar processos considerados críticos em termos de resultados organizacionais, bem como verificar se os processos criam as condições necessárias para tal. A perspectiva de aprendizado e crescimento busca analisar questões intangíveis, como a motivação e a satisfação dos colaboradores, as quais estão relacionadas a seu desenvolvimento e sua capacitação. Perspectiva financeira.a Perspectiva do cliente.b E-Book - Apostila 29 - 37 Resposta Incorreta: A resposta está incorreta, pois a perspectiva financeira busca analisar os indicadores financeiros e contábeis, de forma a ajudar a compreender se a organização vem apresentando os resultados esperados por seus acionistas ou investidores. A perspectiva do cliente busca analisar a satisfação do cliente, ou seja, de que forma é possível satisfazer as necessidades dele. Além disso, expressa como a empresa deseja ser reconhecida pelos seus clientes. O BSC não contempla perspectiva de análise externa. Na verdade, pode-se considerar que ter uma perspectiva externa é um elemento importante para se observar cada uma das perspectivas clássicas do BSC. A perspectiva de processos internos busca identificar processos considerados críticos em termos de resultados organizacionais, bem como verificar se os processos criam as condições necessárias para tal. A perspectiva de aprendizado e crescimento busca analisar questões intangíveis, como a motivação e a satisfação dos colaboradores, as quais estão relacionadas a seu desenvolvimento e sua capacitação. Perspectiva de análise externa.c E-Book - Apostila 30 - 37 Resposta Incorreta: A resposta está incorreta, pois a perspectiva financeira busca analisar os indicadores financeiros e contábeis, de forma a ajudar a compreender se a organização vem apresentando os resultados esperados por seus acionistas ou investidores. A perspectiva do cliente busca analisar a satisfação do cliente, ou seja, de que forma é possível satisfazer as necessidades dele. Além disso, expressa como a empresa deseja ser reconhecida pelos seus clientes. O BSC não contempla perspectiva de análise externa. Na verdade, pode-se considerar que ter uma perspectiva externa é um elemento importante para se observar cada uma das perspectivas clássicas do BSC. A perspectiva de processos internos busca identificar processos considerados críticos em termos de resultados organizacionais, bem como verificar se os processos criam as condições necessárias para tal. A perspectiva de aprendizado e crescimento busca analisar questões intangíveis, como a motivação e a satisfação dos colaboradores, as quais estão relacionadas a seu desenvolvimento e sua capacitação. Perspectiva de processos internos.d E-Book - Apostila 31 - 37 Resposta Incorreta: A resposta está incorreta, pois a perspectiva financeira busca analisar os indicadores financeiros e contábeis, de forma a ajudar a compreender se a organização vem apresentando os resultados esperados por seus acionistas ou investidores. A perspectiva do cliente busca analisar a satisfação do cliente, ou seja, de que forma é possível satisfazer as necessidades dele. Além disso, expressa como a empresa deseja ser reconhecida pelos seus clientes. O BSC não contempla perspectiva de análise externa. Na verdade, pode-se considerar que ter uma perspectiva externa é um elemento importante para se observar cada uma das perspectivas clássicas do BSC. A perspectiva de processos internos busca identificar processos considerados críticos em termos de resultados organizacionais, bem como verificar se os processos criam as condições necessárias para tal. A perspectiva de aprendizado e crescimento busca analisar questões intangíveis, como a motivação e a satisfação dos colaboradores, as quais estão relacionadas a seu desenvolvimento e sua capacitação. Resposta Correta: A resposta está correta, pois a perspectiva de aprendizado e crescimento busca analisar questões intangíveis, como a motivação e a satisfação dos colaboradores, asquais estão relacionadas a seu desenvolvimento e sua capacitação. Perspectiva de aprendizado e crescimento.e E-Book - Apostila 32 - 37 A gestão estratégica de uma organização pode ser realizada de diversas formas ou por meio de diferentes perspectivas. Assinale a alternativa que apresenta corretamente os objetivos que a perspectiva financeira busca atender de forma geral. Resposta Correta: A resposta está correta, pois, de forma geral, os objetivos financeiros de uma organização envolvem manter sua saúde financeira. Todos os objetivos apresentados na assertiva contribuem para tal. Redução de custos, ampliação da margem de lucro e aumento da receita líquida.a Ampliação dos stakeholders, ampliação da margem de lucro e aumento da receita líquida.b E-Book - Apostila 33 - 37 Resposta Incorreta: A resposta está incorreta, pois a perspectiva financeira não objetiva, em termos diretos, a expansão de stakeholders. Ela vislumbra diretamente a ampliação de lucros e a redução de custos ou de despesas organizacionais. Além disso, não objetiva, em termos diretos, a ampliação do capital intelectual; na verdade, a perspectiva que se aproxima dessa ampliação é a de crescimento e aprendizado. A perspectiva financeira também não objetiva a manutenção de dívida; na verdade, pode ter, dentre seus objetivos, a redução de dívidas contraídas pela empresa. É a perspectiva do cliente que se relaciona com a satisfação deste. Resposta Incorreta: A resposta está incorreta, pois a perspectiva financeira não objetiva, em termos diretos, a expansão de stakeholders. Ela vislumbra diretamente a ampliação de lucros e a redução de custos ou de despesas organizacionais. Além disso, não objetiva, em termos diretos, a ampliação do capital intelectual; na verdade, a perspectiva que se aproxima dessa ampliação é a de crescimento e aprendizado. A perspectiva financeira também não objetiva a manutenção de dívida; na verdade, pode ter, dentre seus objetivos, a redução de dívidas contraídas pela empresa. É a perspectiva do cliente que se relaciona com a satisfação deste. Ampliação do capital intelectual, redução de custos e aumento da receita líquida.c E-Book - Apostila 34 - 37 Resposta Incorreta: A resposta está incorreta, pois a perspectiva financeira não objetiva, em termos diretos, a expansão de stakeholders. Ela vislumbra diretamente a ampliação de lucros e a redução de custos ou de despesas organizacionais. Além disso, não objetiva, em termos diretos, a ampliação do capital intelectual; na verdade, a perspectiva que se aproxima dessa ampliação é a de crescimento e aprendizado. A perspectiva financeira também não objetiva a manutenção de dívida; na verdade, pode ter, dentre seus objetivos, a redução de dívidas contraídas pela empresa. É a perspectiva do cliente que se relaciona com a satisfação deste. Ampliação da margem de lucro, redução de custos e manutenção de dívida.d Ampliação da margem de lucro, satisfação do cliente e manutenção de dívida.e E-Book - Apostila 35 - 37 Resposta Incorreta: A resposta está incorreta, pois a perspectiva financeira não objetiva, em termos diretos, a expansão de stakeholders. Ela vislumbra diretamente a ampliação de lucros e a redução de custos ou de despesas organizacionais. Além disso, não objetiva, em termos diretos, a ampliação do capital intelectual; na verdade, a perspectiva que se aproxima dessa ampliação é a de crescimento e aprendizado. A perspectiva financeira também não objetiva a manutenção de dívida; na verdade, pode ter, dentre seus objetivos, a redução de dívidas contraídas pela empresa. É a perspectiva do cliente que se relaciona com a satisfação deste. Referências ARAÚJO, L. C. G. de; GARCIA, A. A. Gestão de pessoas: estratégias e integração organizacional. São Paulo: Atlas, 2014. BARNEY, J. B.; HESTERLY, W. S. 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