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exame clínico reprodutivo em machos reprodutores Um exame clínico reprodutivo tem como objetivo o diagnóstico de problemas de fertilidade e impotência, a emissão de laudos (obrigatório por lei) e o diagnóstico da inibição do comportamento sexual em ambientes diferentes. Em um animal reprodutor, procura-se a agilidade e a capacidade de cobrir o maior número possível de fêmeas; fertilidade; características raciais; eficiência reprodutiva; produtividade. Durante o exame clínico andrológico é necessário avaliar o impacto positivo imediato/futuro na fertilidade do rebanho, a maximização do seu uso, a proporção macho:fêmea, o aumento da vida útil do reprodutor no rebanho e o melhoramento genético, seleção para fertilidade e características zootécnicas (avaliação de características raciais e funcionais). ➔ estratégias reprodutivas ➔ controle de monta ➔ inseminação A seleção de reprodutores é baseada na saúde reprodutiva, produtividade (sistemas reprodutivos – DEP), tamanho/conformação/adaptabilidade do animal, precocidade sexual (utilizando DEP para perímetro escrotal e DEP IPM de idade à puberdade). ➔ animais pets; saúde ➔ espécies de função econômica; analisar características funcionais e seminais que permitem o aumento da produtividade do indivíduo] Os exames básicos presente no exame andrológico são: exame clínico (locomotor e reprodutor), perímetro escrotal (esperado x espécie x idade x manejo), qualidade de sêmen, comportamento sexual e doenças reprodutivas. ➔ existem poucas informações sobre o volume testicular de cão e gato. inspeção no exame andrológico É necessário avaliar tudo oque pode afetar a reprodução; na inspeção específica, observa-se questões de fenótipo (principalmente fenótipos funcionais para a reprodução; tudo oque é hereditário e negativo deve ser registrado),masculinidade, características de conformação (estrutura dos animais) e integridade clínica. ● questões de ECC podem estar relacionadas ao manejo da propriedade, mas devem ser colocadas na ficha de atendimento, quando isoladas e, quando generalizada, espera-se que os animais tenham baixa qualidade de sêmen. ● vários animais com lesão de prepúcio: avaliar se é questão ambiental ou infecto-contagiosa. ● o corpo é mais “retangular”, ou seja, os membros anteriores e posteriores são mais ou menos proporcionais. Se tratando do exame clínico geral, analisa-se principalmente o sistema reprodutor e locomotivo, mas pode-se avaliar sistema respiratório, circulatório e digestivo. ● avaliação da idade a partir da dentição: a senilidade afeta a fertilidade. ● locomotor: na maior parte das espécies, os indivíduos precisam da propulsão dos membros para buscar a fêmea e para realizar a cópula. Quando o indivíduo tem lesões de ordem congênita/hereditária, ele deve ser descartado da reprodução; se a condição é adquirida, ele pode ser destinado a outras estratégias reprodutivas. ○ é uma característica funcional! ○ da ponta mais anterior da escápula os membros anteriores devem estar contemplados na linha; aceita-se que os joelhos estejam encostados lateralmente na linha e, os cascos, medialmente. ○ traçar uma linha na região cranial da escápula, que deve se sobrepor na porção final dos cascos; a ponta dos cascos não deve estar contemplada pela linha anterior. ○ nos membros posteriores, traçar uma linha no ísquio, que deve passar medialmente pela linha dos cascos. ● defeitos de casco: cascos para trás os desgastam na frente, levando a dificuldade de movimento; em anterior, pode causar encurtamento de tendões (emboletamento). ● defeitos de jarrete: quando o jarrete está muito reto, o animal apresenta “perna de frango/dançarina”, sendo este um defeito comum em nelores (mal direcionamento de acasalamento). ● pernas de dançarina: ● fibroma interdigital ou desvio lateral: limitam omovimento e causam dor nos animais. Pode ter origem infecciosa ou ambiental (solução cirúrgica). ● integridade de todos os órgãos sensoriais (interação comportamental). ● avalia-se a genitália externa: levar em conta o posicionamento anatômico, formato, volume, simetria, coloração, lesões e presença de ectoparasitas. ○ escroto ○ cordão espermático: ○ testículo: descida testicular (em cães, pode ocorrer mais tarde; até os 2 meses; nos ruminantes, já nascem inseridos na bolsa). Analisar formato, volume, simetria, coloração, posicionamento, lesões e a presença de ectoparasitas. Analisar o formato testicular a partir da razão largura/comprimento, sendo que: razão 1 <0.5: longo; razão 2 de 0,51 a 0,625: longo moderado; razão 3 0,626 a 0,75: longo oval; razão 4 oval esférico; razão 5 >0,875 testículos esféricos. ■ raças européias apresentam testículo oval/esférico. ■ raças zebu apresentam um testículo mais longo (resfriamento). ■ testículos inclusos apresentam alta propensão a processos tumorais. ■ ao palpar a genitália externa, deve-se avaliar: lesões, volume, simetria, consistência (duroelástico, elástico, flácido ou fibroso – usar a polpa do polegar), temperatura e sensibilidade. ○ epidídimo: o corpo do epidídimo é de difícil percepção; o contrário pode significar algum tipo de alteração. ○ prepúcio: deve ser palpado: óstio prepucial (porta de entrada para lesões) e canal prepucial. Para zebu, o ideal é que “desça reto – canal prepucial –, com óstio ligeiramente inclinado para frente em um ângulo de 30 a 45º e acima da linha do jarrete”; o óstio mais inclinado para baixo deixa o animal sujeito a lesionar. Animais com 17 a 18cm, pode atingir o jarrete, sendo o ideal um prepúcio de 13 a 16cm. ■ avaliar por trás. ○ pênis: deve-se palpar a glande e o corpo do pênis em porção mais distal. É preciso expor o pênis para avaliar. Analisar fimose e parafimose; hipospadia (abertura da uretra; malformação), persistência de freio peniano (imaturidade sexual) e desvios. biometria testicular Em bovinos e pequenos ruminantes, a biometria testicular é feita a partir de paquímetro, medindo comprimento, largura e espessura. Em equinos, avalia-se a largura e comprimento. Em carnívoros, avalia-se o volume testicular – calculado a partir de ultrassonografia. ● fita métrica deve ser posicionada: segurando os testículos de forma simétrica – sem comprimir – e na parte mais larga. ● o calíper pode ser usado para fazer a biometria testicular do equino A biometria testicular apresenta correlação com a produção diária de espermatozoides (PDE) e com a idade a puberdade dos filhos (0.67 a 0.94). É uma característica de alta herdabilidade. volume testicular LONGO A LONGO-OVAL VOLUME = 2 [(r^2) x 3,1416 x h) Sendo r = raio da largura testicular (L/2) e h = comprimento testicular. Quando há assimetria entre os dois testículos, o volume deve ser calculado de forma separada: descobrir se a assimetria é verdadeira ou não; quando não verdadeira, multiplicar por dois para descobrir o volume total. OVAL ESFÉRICO A ESFÉRICO VOLUME = 2 [4/3 x (largura/2) x (comprimento/2)^2] perímetro testicular Os principais fatores que afetam o perímetro testicular são raça, idade, alimentação e condições climáticas. Bos taurus devem ter perímetro escrotal maior do que animais Bos indicus. Para o MG, trabalha-se com o perímetro dos 12 a 18 meses. A simental é uma das raças commaior perímetro (6 a 12 meses com 30.5cm). Influencia decisões de seleção. Ovinos não apresentam programas de melhoramento genético; mas pode-se trabalhar com amédia e desvio padrão de acordo com a raça e a região. aspectos físicos do ejaculado Existem análises imediatas e posteriores. O objetivo do exame andrológico é fazer um prognóstico de fertilidade do indivíduo ou fazer identificação de patologias no animal; a meta de sucesso reprodutivo varia de acordo com a espécie. Outro objetivo de avaliação pode ser a avaliação da fertilidade se sêmen criopreservado (devemos avaliar qual é o grau de congelabilidade daquele sêmen em questão). Um animal pode ser muito fértil e ter congelabilidade baixa. ● poucas cópulas requerem ejaculado mais fértil pois são menos chances de emprenhar ● estruturas anatômicos queexigem mais energia para o acasalamento. Ex: pênis membranoso ● capacidade do animal de produzir celulas espermáticas viáveis ● VOLUME DO EJACULADO ○ varia de acordo com espécie, técnica de coleta, volume menor mas mais concentrado em vagina artificial, volume maior mas menos concentrado em eletroejaculação (estimula mais glândulas acessórias), raça, nutrição, entre outros. ○ suínos: 100 a 300 ml. Bem concentrado. ○ equinos: 30 a 60 ml sem gel. ○ cães: varia muito de acordo com a raça e condicionamento do animal. 0,5 a 4 ml. ○ bovino: 5 a 9 ml (podendo ir até 12). ○ ovinos e caprinos: 0,5 a 2 ml. ● COLORAÇÃO ○ varia de acordo com a espécie. ○ vermelho vivo: indica contaminação com sangue durante a coleta ○ róseo: ligeiramente contaminado com sangue. Pode ocorrer em tourinhos jovens, quando há rompimento do frênulo ○ esverdeado, amarelado ou amarronzado: indica patogenia ○ leitoso/marmóreo: normal. Mais esbranquiçado em equinos. Pode ser amarelo citrino em bovinos, principalmente zebuínos ○ avaliar a possibilidade de contaminação por sujeira no óstio prepucial ● ASPECTO ○ varia de acordo com a concentração ○ cremoso ou marmóreo: mais denso e concentrado. Mais comum em pequenos ruminantes ○ leitoso ○ opaco ou opalescente: menos concentrado aquoso: menos concentrado possivel ○ associações empíricas entre aspecto e concentração é uma estratégia antiga para estimar os parâmetros. Mas hoje em dia, é bem mais acessível. ● CHEIRO ○ costumam ser amorfos, a não ser o do cavalo e do cão (mais espermina).Cheiros anormais indicam patologia, contaminação com urina, etc. ● TURBILHONAMENTO ○ motilidade de massa é resultado da associação entre concentração e motilidade. É uma gotícula sobre lamina sob baixo aumento no microscópio (aumento de 4x a 10x). Avaliação do movimento de massa do ejaculado em escala de 0 a 5 ■ 0 = ausência de turbilhão ■ 1 (+)= inserir ○ quanto maior o turbilhonamento, melhor motilidade, melhor concentração, melhor o sêmen. É uma pratica comum em campo, mas que não substitui a estima de concentração nos casos de animais reprodutores importantes ● MOTILIDADE ○ atraves da união de microscopia e de avaliação (subjetiva). Não existe rendimento espermatogênico de 100%. Pode ficar em torno de 80% a 90%. É expressa em estimativa de porcentagem de espermatozoides moveis. É feito atraves de uma gota de sêmen entre uma lâmina (pré aquecida a 37oC) e uma lamínula em microscopia óptica comum (aumento de 200x ou 400x). Objetiva de 20x ou 40x. A gota não deve ser grande nem espalhada. A fotomicrografia é o método menos subjetivo que existe. Consideramos que todo sptz com traço progressivo é contado. Inserir imagem ● AVALIAÇÃO COMPUTODORIZADA - CASA ○ microscópio trinocular de contraste em fase, platina aquecedora, computador de alta velocidade, câmera preto e branco, software próprio para analises e monitor de vídeos ○ espécie-específica (pela variação da morfologia) ■ subjetivo pois o ajuste é feito pelo administrador do sistema ○ permite determinação da contagem, percentual e concentração (milhões/mL) do total de espermatozoides, os moveis e os progressivos ○ determina: VAPmédia, VSL, VCL, ALH, BCF, STR, LIN, elongação e área ■ VSL: velocidade linear (igual a vigor) ○ distribuição dos espermatozoides em subpopulações (rápidos, médios, lentos ou estáticos). ● VIGOR ○ é a força de movimento retilíneo ○ estimada em analise de 0 a 5, junto com ○ turbilhonamento ○ vivos-mortos: determinação se o espermatozoide está realmente morto ○ uma gota de sêmen + 2 gotas de corante supra-vital (eosina-nigrosina, eosina pura associada ao citrato de sódio ou fast-green). Ler em objetiva de 40xx, sob imersão. O corante é capaz de driblar a seletividade da célula morta: entra na cabeça do sptz morto ou naqueles que perderam a integridade da membrana. A cabeça torna-se rósea a lilás. Um sptz vivo não quer dizer que é fértil. ● PREPARAÇÃO DE AMOSTRA PARA ENVIO AO LABORATÓRIO ○ falhas de conservação são a maior causa de deteriorização de amostra ● MEIOS DE CONSERVAÇÃO ○ Não deve ser feito em água: pode deteriorar a amostra. Solução de formol salina a 10% (solução de Hancock): instável (deteriora muito rápido). Deve ter osmolaridade (300 mm) e pH 3, 8 a 7,2 (pH seminal). Solução de DMPBS a 4% de formol: melhor opção. Deve ser também armazenada na região. Gluteraldeido: mais caro e difícil de adquirir. ● CONCENTRAÇÃO ESPERMÁTICA ○ permite a determinação pelo aspecto do ejaculado ○ feito por: câmara de Newbauer ou hematimétrica: usa-se fotocolorimetria ou espectrofotômetro ■ C.A.S.A ■ I-sperm ○ câmara de Newbauer: exige que haja um volume previamente conhecido. Logo, requer diluição prévia de volume conhecido de sêmen em meio de conservação previamente conhecido: inserir tabela. Utilizamos padrões de diluição distintas de acordo com o grau de concentração do sêmen do animal. Devemos, em seguida, preencher a câmara e deixar em repouso por 5 min. Utiliza-se 1/5 da câmara para sêmen fresco e a câmera toda para outro tipo de sêmen (contar os 25 quadrados para aumentar a acurácia). Ou seja, conta-se cinco quadrados em cada lado da câmara. Conta-se sempre na diagonal, da esquerda para direita. Conta-se somente a cabeça. Deve ser feito sobre microscopia de luz sob aumento de 100x ou 400x Para contagem, fazemos um L invertido (linha superior e linha direita), incluímos na contagem as cabeças nessa região naquele quadrado que está sendo avaliado. ■ se houver diferença maior de 10% na contagem em cada câmara, deve-se repetir todo o processo. ● cálculo da concentração espermática: DILUIÇÃO x QUANTIDADE x VOLUME ○ D: diluição e quantidade de quadrados contados: utiliza-se 1/5 da câmara para sêmen fresco (5 quadrados) e a câmera toda para outro tipo de sêmen (contar os 25 quadrados para aumentar a acurácia). Além disso, em casos de sêmen de baixa concentração, deve-se utilizar os 25 quadrados também. V: volume da câmara, considerando a área de 25 quadrado. Costuma-se considerar 10000. ■ nesse caso, cada 1 sptz contado corresponde a 1.10^6 sptz na amostra ■ a concentração total do ejaculado é calculada atraves da multiplicação do volume do ejaculado e da concentração espermática. Isso será muito importante no caso concentração espermática Avaliar pela microscopia de luz sobre aumento de 100 ou 400x: contagem de cinco quadrados em cada lado da câmara e, se houver diferença entre os dois lados (>10%) faz-se nova preparação da câmera e recontagem. Somente cabeças de espermatozoides são contadas. ● contagem da câmara 10x10^6 ● 1/200 x ⅕ x 1/10.000 = 1/10.000.000 ○ 10 milhões de espermatozoides por mL ○ volume da câmara 0.0001mm^3 (1/10.000) ● concentração total = volume total ejaculado x concentração por mL ○ diluição e congelamento Em semen de baixa concentração, usar a câmara de 25 quadrados. ● garanhão ○ amostra diluida = 20 uL. / 1 mL (1/50) ○ quadrados contados = 25 (25/25) ○ volume da câmara = 0,0001mm (1/10.000). ○ contagem da câmara = 49 / 51sotz Média = 50 ○ volume ejaculado = 200.0 mL espécie volume concentração por mL (jovem/adulto) (x 10^6 mL) suínos 150 a 200 200 a 300 equinos 50 a 100 150 a 300 cães 2,5 a 3 200 a 800 (2ª fração) bovinos 5 a 9 800 a 2.000 caprinos ovinos 0,8 a 1 2.000 a 3.000 galo 0,2 a 0,5 3.000 a 7.000 morfologia O acrossoma se ajusta sobre a cabeça do espermatozóide e rompe a zona pelúcida (liberação de enzimas); apresenta uma peça intermediária cheia de mitocôndrias e a cauda, que produz o movimento flagelar. A célula deve estar íntegra. Algumas espécies apresentam particularidades, como ausência de acrossoma, como os peixes (maioria); o espermatozoide equino é menor e o bovino maior; felinos apresentam cauda extremamente comprida. A avaliação pode ser feita por lâmina corada por Williams, Cerovsky ou Karas (visualização da célula, com visão plana e unidimensional; alterações de forma são melhor visualizadas) ou por preparação úmida. ● método de lâmina corada pode causar incoerência em outros testes: criação de artefatos, blur de patologias, etc.● pode ser feita em semen congelado. ● conta-se 200 células e defeitos de células. ● no método de PU, usa-se principalmente formol salina 10% ou solução de DMPBS (controle de osmolaridade) e conta-se 200 a 400 células. ● defeitos de cabeça: Knobbed (ruptura localizada que forma uma projeção ou inversão de perda de acrossomo; acrossomo lesado incapaz de fertilizar), piriforme e estreito na base. ● defeitos de acrossoma: destacado ou ausente e vesiculoso (vacuolado). ● os defeitos contados pelo método de PU são aqueles que é necessário ver em dois planos: defeitos de acrossoma, como: gota proximal, vacúolos (pouch formation), pseudogota e defeitos de peça intermediaria, como área densa com perda de material (aplasia segmentar de PI), irregularidades de enovelado de mitocondrias (saca rolha), lateralidade de gota (pseudogota), fraturada, dag defect (ruminantes; herdabilidade correspondendo à cauda enrolada e desintegrads) ou stump (PI fraturada) e de cauda, podendo estar dobrada. ○ a gota é o resquício de perda do citoplasma: quando o espermatozoide consegue se movimentar (ejaculado), ela deve estar ausente. ○ defeitos de forma de cabeça: delgada, piriforme, delgado de base, pouch formation ● outros achados são: medusa (uma cabeça forma várias PIs e caudas), Quando a peça intermediária se insere lateralmente, é denominado “abaxial” (normal em equídeos); quando a peça está inserida centralmente e “sai de lado”, é denominada “oblíquo” e, ao passar pela cabeça, “retroabaxial”. Quando temos uma célula que as três dimensões estão menores temos uma célula pequena. Outros defeitos de PI são: cabeça isolada patológica (CIP), PI com edema e desnuda, dag defect, dupla implantação (Knobed) ou fraturada. As morfologias espermaticas podem ser primárias (origem testicular; espermatogênese) e secundárias (origem extra gonadal; epididimária), como gota proximal e cabeça isolada (primária se originada de um defeito da inserção da PI no colo ou secundária devido a uma função epididimária anormal). Existem defeitos terciários, adquiridos por manipulação. Os defeitos podem ser “maiores” ou “menores”, com base no impacto sobre a fertilidade. ● defeitos maiores: de acrossoma (ausente, Knobbed sperm, vesiculoso ou rugoso), cauda fortemente dobrada ou enrolada, coloração anormal, contorno anormal, estreito na base, PI pouch formation, gota proximal, entre outros. ● defeitosmenores: cabeça delgada, PI abaxial, retro, gota distal, entre outros. ● defeitos primários: cabeça piriforme ou delgada, gota proximal, isolada normal, CFE, formas duplas, inserção abaxial e defeitos de PI. ● defeitos secundários: isolada normal, gota proximal ou distal e acrossoma disprendido. Existem defeitos compensáveis em semen congelado (> de concentração), como espermatozoides que são incapazes de adentrar a zona pelúcida, espermatozoides anormais, entre outros. Há aumento da possibilidade de fertilização com aumento da concentração espermática. Os não compensáveis, chegam ao oviduto e competem pela fertilização, mas não levam adiante a fertilização (morte embrionária precoce). x
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