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Serviços de Bar Anhanguera Educacional Prof. Especialista Chef Lucas Benute LICORES 2 DEFINIÇÃO Destilado neutro que são adicionados sabores e aromas e posteriormente adoçados. 3 ORIGEM Idade Média – Monges Cultivo de ervas e especiarias com fins medicinais. Preocupação na conservação: uso do álcool Início: gosto desagradável Solução: mistura de ervas + açúcar (séc XIV) 4 ETAPAS DE PRODUÇÃO 1. Aromatização: a)Redestilação = alcóol puro Última destilação com aroma Raízes, sementes e grãos b) Maceração frutas e ervas em maceração com destilado (até 4 semanas) c) Infusão destilado bombeado sobre aromáticos 5 2. Diluição com água até teor 20% (pois a destilação sai com 40%) 3. Adição de xarope de açúcar 4. Adição de corantes OBS: mistura de destilados com creme de leite exemplos: Bailey's e Drambuie 6 Tipos Licor de ervas, plantas e casca de árvores: Bénédictine, 43, Strega, Chartreuse, Anisete, Galliano, Kümmel, Parfait Amour, Sambuca, Strega etc Licor de frutas: Amaretto, Cherry Brandy, Cointreau, Curaçau, Frangélico, Grand Marnier, Kahlua, Mandarine, Marasquino, Creme de cassis, de menta etc Licor de whisky: Drambuie, Glayva, Baileys etc Licor de Cachaça: 7 PISCO 8 PISCO Bebida destidas a partir do mosto de uva. Peru e Chile A história conta que a produção começou no séc XVI, e era embarcada pelo porto de Pisco, a 230 km de Lima Para os peruanos, o Pisco não aromatizado é feito das seguintes uvas: Quebranta, Uvina, Mollar e Negra Pisco aromatizado: Albilla, Moscatel, Itália, Torontel 9 FERMENTADOS 10 CERVEJA 11 HISTÓRIA DA CERVEJA Relação direta com o início da agricultura e surgimento e evolução do pão – mesmos ingredientes Uso: fim medicinal, cerimônias religiosas e escambo (= permuta, troca) Antiguidade: complemento alimentar Sumérios (povo): pão líquido 2600 a 2350 a.C. - vestígios arqueológicos Sumérios – placa com hino a Ninkasi (deusa da cerveja) receita mais antiga utilizando pão de cevada 12 1792 a 1750 a.C. - existência de diferentes variedades Babilônia: combinações de plantas e mel Código de Hammurabi: leis de comercialização fabricação e consumo Egito: 20 variedades de cerveja cerveja dos Notáveis e Cerveja de Tebas cerveja para quem não podia adquirir vinho uso coméstico: propriedades da espuma para pele Distribuição aos trabalhadores da pirâmide 13 1184 a 1153 a.C.: Ramsés III – faraó cervejeiro doação ao Templo de Amón: 466.308 ânforas (vasos), 1 milhão de litros de sua cervejaria Egípcios: expansão no Oriente e chegada no Mediterrâneo Gregos: uso como duiurético e em rituais a deuses Romanaos: bebida secundária, para bárbaros Rota de expansão: Mediterrâneo à Europa Idade Média: produção em mosteiros na Suiça e Alemanha adição de ervas aromáticas e amargas, flores e frutas Séc VII: produção por artesãos especializados 1070 d.C. Mosteiro de San Gallo (Suiça) adição de lúpulo (flor familia das canabidáceas) = amargor e conservante 14 Séc XII: expansão – pequenas fábricas de cerveja e surgem as primeiras Confrarias da Cerveja Séc. XVI: Lei da Pureza – Guilherme IV da Baviera uso de cevda, lúpulo e água pura como os únicos ingredientes usados na produção de cerveja Séc. XVIII: Revolução Industrial – produção em grande escala e o consumo expande-se. Séc. XIX: uso da pasteurização maior durabilidade, transporte a grandes distâncias Séc XIX: descorberta da baixa fermentação mais clara e suave, menos perecível. Séc XX: aparelhos frigoríficos 1808: desembarque da Família Real em exílio Primeiros barris de cervej Dom João: aprecidor, responsável pela difusão 1853: Bohemia – Primeira cerveja fabricada NO BRASIL 15 DEFINIÇÃO Bebida de teor alcóolico, obtido pela fermentação de amido sacarificado (transformado em açúcar). Atualidade: 20 mil tipos de cerveja no mundo variedade: processo de fabricação, ingredientes Teor alcóolico: geral 4 a 5 % pode chegar de 2 a 20% 16 CLASSIFICAÇÃO GERAL QUANTO A FERMENTAÇÃO 1) Alta fermentação: ALE leveduras flutuam durante processo temperatura 20º a 25ºC cor cobre, sabor intenso, teor 4 a 8% e menor CO2 (espuma densa, cor escura) 2) Baixa fermentação: LAGER leveduras depositadas ao fundo do tanque temperatura 9º a 14ºC Cor clara, sabor leve, teor 3% a 5% e maior CO (sabor delicado, forma bastante gás com bolhas grandes) 17 MATÉRIA PRIMAS Água: principal componente antes: excelencia na pureza = atual: correções Malte: grãos de cevada levadas à germinação germinação interrompida por secagem desenvolvimento de amido mais macio e solúvel 18 Lúpulo: uso de flores fêmeas da trepadeira – resinas amargas cultivo em climas frios – EUA e Europa (dá conservação a cerveja) Levedo ou levedura: espécie Saccharomyces Cerevisiae cepas específicas para cada cervejaria Outros cereais (adjuntos): trigo, arroz, milho, aveia, centeio etc 19 PRODUÇÃO 1. Sala de fabricação(primeira fase): Moagem do malte e dos adjuntos Mistura com água Aquecimento para facilitar a dissolução Transformação: amido em açúcar (enzimas do malte) Filtração para separar as cascas do malte e dos adjuntos Adição do lúpulo Fervura do mosto para dissolução do lúpulo Resfriamento 20 2. Fermentação Adição de leveduras Processo controlado em tanques Fase fundamental para as características (3 mil componentes) 3. Maturação (6 a 30 dias): Resfriamento a 0ºC Leveduras decantadas e separadas Eliminação de substância indesejadas Fermentação secundária – açúcar residual 21 4. Filtração: Eliminação de partículas em suspensão 5. Enchimento: Garrafas, latas ou barris 6. Pasteurização: Aquecimento a 60ºC e resfriamento rápido OBS.: Chopp não é pasteurizado, durabilidade pequena 22 TIPOS DE CERVEJA Pilsen – República Checa – Cor clara – Teor% médio – Fermentação baixa Stout – Inglaterra – Cor escura – Teor% alto – Fermentação baixa (no geral) Porter – Inglaterra – Cor escura – Teor% alto – Fermentação alta ou baixa Weissbier – Alemanha – Cor clara – Teor% médio – Fermentação alta München – Alemanha – Cor escura – Teor% médio – Fermentação baixa Bock – Alemanha – Cor Escura – Teor% Alto – Fermentação baixo Malzbier – Alemanha – Cor escura – Teor% alto – Fermentação baixa Ale – Inglaterra – Cor Clara avermelhada - Teor% médio/alto – Fermentação alta 23 FILME DE FABRICAÇÃO DE CERVEJA 24 SAKE 25 HISTÓRIA DO SAKE Origem remota = diferentes teorias Teoria 1: bebida de arroz, vindo da China Teoria 2: séc III com início cultivo arroz 1º sake: “kuchikami no sake” arroz mascado para fermentação enzima da saliva: sacarificação + arroz cozido pasta consumida em tigelas com hashi (pauzinhos) Hokkaido: jovem virgens (bijinshu) Lenda esquecimento do arroz mofado 26 Séc. VII Palácio Imperial em Kyoto profissionais na produção de sake Séc XIV: descorberta do “koji-kin” (termo importante de sake) Aspergillus oryzae Fungo com enzimas para sacarificação Esporos naturais presentes no ar (= esponja = arroz cozido + fungo + água (transforma em amido e em açúcar) Produção tradicional sem modificações Pasteurização de forma empírica 1872: 30.000 produtores 27 Início sec XX: proibição tonel de madeira(produzir sake + puro) e produção caseira (aumento da arrecadação) Segunda Guerra mundial: escassez de arroz permissão gonernamental adição de álcool e glicose atual: 95% produzidos com aditivos 1960: aumento do consumo de cerveja contrapartida: qualidade superior do Sake Atualidade: 1500 produtores 28 DEFINIÇÃO E MATÉRIA PRIMA Sake no Japão: qualquer bebida alcóolica Nihonshu – alcóol japonês DEFINIÇÃO: bebida alcóolica oriunda da fermentação múltipla do arroz c/ 16º GL Qualidade associada à matéria-prima arroz levedura água 29 PRODUÇÃO DO SAKE Polimento do grão Lavagem e absorção de água Cocção à vapor Produção do Koji Adição de leveduras Sacarificação simultânea à fermentação Prensagem / Filtração Pasteurização Descanso / Envelhecimento 30 TIPOS DE SAKE 2 grandes grupos: futsu-shu: sake comum tokutei meishoshu: designação especial com graus distintos de polimento Tipos de designaçãoespecial: Honjozo-shu: pequena adição de álcool Junmai-shu: 100% arroz Ginjo-shu: polimento de 50% a 60% (extra premium) Daiginjo-shu: polimeto de interior a 50% 31 SOJU / SOCHU 32 Soju: bebida alcóolica de origem coreana Matéria-prima: arroz, trigo, centeio, batata doce etc bebida clara de 20º a 45ºGL (padrão 35º) diluído ou destilado puro Sochu: bebida destilada de origem japonesa Matéria-prima: arroz, trigo, batata doce, mandioca etc bebida clara de 15º a 45ºGL (padrão 25º) genuíno: kojikin (Primeira fermentação) e adição da matéria prima principal (segunda fermentação) 33 Foi um grande prazer estar com vocês, nesta viagem de prazeres e emoções!! 34
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