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Fisioterapia no pós-operatório de manguito rotador Manguito rotador Formado por 4 músculos: supraespinal, infraespinal, redondo menor e subescapular; Função: realizar as rotações interna e externa e auxiliar na elevação glenoumeral; Estabilidade dinâmica: contenção da cabeça umeral da glenóide; Minimizam o impacto subacromial; Músculos; o Infraespinal e redondo menor: Parte posterior do manguito rotador; Rotação lateral; Força de compressão da cabeça do úmero na glenóide; Infraespinal como principal estabilizador posterior; o Supraespinal: Estabilidade da articulação; Inicia a abdução; Rotação lateral; Compressão na elevação em ângulos superiores; o Subescapular: Rotação medial; Compressão glenoumeral; Estabilidade anterior; Lesão do manguito rotador 50% dos pacientes com mais de 60 anos tem ruptura do manguito; 80% dos pacientes com mais de 80 anos tem ruptura do manguito; Isso por que a degeneração do manguito é inevitável; Agravado por: o Ocupações; o Atividades repetitivas; o Dependentes da extremidade superior (lesão medular); Nos jovens geralmente por trauma; Atletas arremessadores tem a degeneração secundário ao impacto interno (atividades repetitivas); Classificação da lesão: o Classificação de Cofield: Pequena: <1 cm Média: 1-3 cm; Grande: 3-5 cm; Extensa: >5 cm Irreparável: >5 cm + tendões envolvidos; Índice de Goutallier: marcador de índices gordurosos no músculo; o 0: musculo normal, ausência de gordura; o 1: mínima infiltração gordurosa; o 2: menos gordura do que músculo; o 3: tanta gordura quanto músculo; o 4: mais gordura que músculo Avaliação clínica Anamnese; História clínica; Sintomas; Avaliar: o Arco doloroso de 30-120°; o Lag tests; o Teste da queda do braço; o Teste de resistência da rotação lateral Dor, dificuldade para elevar o membro, dificuldade para realizar atividades normais, incapacidade, dor referida ao longo do braço e não só no ombro; Ressonância magnética. Fisioterapia no pós-operatório de manguito rotador Conservador x Cirúrgico Conservador: o Tendinopatias; o Pequenas lesões; o Índice de Goutallier (3 ou 4); o Atividade laboral ou esportiva sem movimento acima de 90° de flexão do ombro; o Ausência de dor; Cirúrgico: o Lesões médias e extensas; o Possui atividade esportiva ou laboral que exijam movimentos acima de 90°; o Falha no tratamento conservador; o Presença de dor Fisioterapia pós-operatória Fase 1: 0 – 6 semanas: o Educação do paciente; explicar como será o processo de reabilitação, quais os sintomas normais, qual posição de dormir... o Analgesia (crioterapia, eletroterapia, terapia manual.): diminui o uso de medicamentos, diminui a dor, o edema e melhor qualidade do sono; o Ganho de ADM (4ª semana): elevação do braço no plano escapular, rotação externa com 30° de abdução; Mas a partir de quando imobilizar? O profissional deve avaliar as particularidades de cada paciente, sua história de lesão, grau de ruptura. Além disso, a literatura aponta que a rotação externa passiva só deve acontecer após 4 ou 6 semanas. Porém, a abdução 30° deve ser imediata. Fase 2: 4 – 12 semanas: o Ganho de ADM de elevação, rotação externa e abdução; 4ª semana: passiva; 6ª semana: ativo assistido; 8ª semana: ativa; 12ª semana: ADM completa; o Movimentos devem ser feitos com baixa velocidade, posições minimizadas pela gravidade, braços de alavanca curtos → equilíbrio do manguito e deltoide; o A literatura fala de exercícios isométricos a partir da 8ª semana; Figura 1 - Exemplo de exercício isométrico com thera band. Figura 2 - Exemplo de exercicio isocinético Figura 3 - Exercicio isotonico leve para musculos escapulares Fisioterapia no pós-operatório de manguito rotador Fase 3: a partir da 12ª semana o 12ª semana começa o fortalecimento isotônico (desde que o paciente apresente amplitude completa, sem dor e bom condicionamento muscular); o Fortalecimento de trapézio superior e médio e deltoide; o A partir da 16ª semana; peitoral e serrátil; Fase 4: 20ª – 36ª semana o Exercícios mais avançados com cargas e posicionamentos; o Retorno ao trabalho e esporte, porém, com cautela. Treino sensório-motor Trabalho com bases instáveis; O artigo: “Electromuographic analysis of knee push up plus variations: what is the influence of the kinetic chain on scapular muscle activity” mostrou que: o Retirar a perna ipsilateral aumenta a ativação do serrátil anterior; o Perna contralateral aumenta a ativação do trapézio inferior; Anotações: _______________________________________________ _______________________________________________ _______________________________________________ _______________________________________________ _______________________________________________ _______________________________________________ _______________________________________________ _______________________________________________ _______________________________________________ _______________________________________________ _______________________________________________ _______________________________________________ _______________________________________________ _______________________________________________ _______________________________________________ _______________________________________________ _______________________________________________ _______________________________________________ _______________________________________________ _______________________________________________ _______________________________________________ _______________________________________________ _______________________________________________ _______________________________________________ _______________________________________________ _______________________________________________ _______________________________________________ _______________________________________________ _______________________________________________ _______________________________________________ _______________________________________________ _______________________________________________
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