Buscar

EDUCA PORTFOLIO CURTE POR FAVOR VOLEIBOL



Continue navegando


Prévia do material em texto

Itumbiara 
2019 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TRABALHOS ACADEMICOS WHATSAPP 34997691306 
 
SEM PLÁGIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EDUCAÇÃO FÍSICA 
 
ESTÁGIOS DE APRENDIZAGEM MOTORA E INICIAÇÃO 
ESPORTIVA NO VOLEIBOL 
 
Itumbiara 
2019 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTÁGIOS DE APRENDIZAGEM MOTORA E INICIAÇÃO 
ESPORTIVA NO VOLEIBOL 
 
Trabalho de Educação Física apresentado como 
requisito parcial para a obtenção de média bimestral na 
disciplina de Aprendizagem Motora e Psicomotricidade; 
Fundamentos da Iniciação Esportiva; Metodologia do 
Ensino do voleibol; Homem Cultura e Sociedade; 
Metodologia Científica; Seminário Interdisciplinar II. 
 
Orientador: Prof. Alessandra Beggiato Porto; Anísio 
Calciolari Jr; Marcio Teixeira; Maria Elisa Correia 
Pacheco; Regina Célia Adamuz; Margarete de Lourdes 
Brolesi. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1 Introdução ........................................................................................................... 3 
 
 
2 Desenvolvimento................................................................................................ 4 
 
 
2.1 Análise De Situações Problemas .................................................................. 7 
2.2 Situação Problema 1 ...................................................................................... 7 
2.3 Situação Problema 2 ...................................................................................... 8 
 
 
3 Conclusão ........................................................................................................... 9 
 
 
Referências .............................................................................................................. 10 
 3 
1 INTRODUÇÃO 
O seguinte portfólio traz informações referentes aos estágios de 
aprendizagem motora e iniciação esportiva no Voleibol, dando ênfase nos estágios 
da aprendizagem motora; estágios de aprendizagem e a interação professor-aluno; 
estágios de aprendizagem e a manipulação de variáveis de ensino e pedagogia de 
ensino para modalidade de Voleibol, já que, tais conhecimentos são imprescindíveis 
para a formação do Educador Físico. 
Através de tais conteúdos, objetiva-se solucionar duas situações 
problemas, cujo serão relatas no decorrer do texto. Sendo assim, infere-se a 
importância do trabalho na formação do profissional, que precisa ter conhecimento 
sobre voleibol, bem como resolver situações que serão encontradas no exercício de 
sua profissão. 
 
 
 
 
 4 
2 DESENVOLVIMENTO 
Um educador físico deve estar atento para que possa trabalhar com 
o desenvolvimento motor de seus respectivos alunos, já que o comportamento 
motor, ou seja, as competências motoras dos indivíduos resolvem problemas que se 
relacionam com respostas próximas àqueles padrões de movimento praticados 
(BENDA, 2006). 
A aprendizagem motora é como um processo contínuo que se 
baseia através de processos homeostáticos, podendo deste modo ser referida como 
um modelo de equilíbrio em que, num sistema fechado, depois de se alcançar o 
equilíbrio termodinâmico, não haverá mais trocas de matéria, energia e até 
informação com o meio ambiente (BENDA, 2006). 
Sendo assim nesse aspecto a aprendizagem é contínua, com um 
aumento crescente de complexidade. Cujo pode ser dividida em duas fases de 
aprendizagem: a fase de estabilização e a fase de adaptação (BENDA, 2006). 
A fase de estabilização acontece um acréscimo da consistência pela 
eliminação do erro através do feedback negativo. Diante da inconsistência e falta de 
coordenação iniciais, os movimentos vão se tornando, através da prática, 
consistentes e coordenados, atingindo uma padronização espaço-temporal. Já na 
fase de adaptação, por sua vez, o sistema conseguir ir se adequando diante das 
perturbações do ambiente e do próprio sistema (BENDA, 2006). 
As modalidades desportivas coletivas (MDC) ocupam um lugar 
importante no quadro da cultura esportiva contemporânea, dado que, na sua 
expressão multitudinária, não são apenas um espetáculo desportivo, mas também 
um meio de educação física e esportiva e um campo de aplicação da ciência (BRAZ; 
COELHO; MARCELINO, 2010). 
O processo de aprendizagem motora segundo Pellegrini (2000, apud 
BRAZ; COELHO; MARCELINO, 2010, pág. 2): 
o processo de aprendizagem motora é que o indivíduo ao aprender uma 
nova habilidade ou tendo experiências já adquiridas progride em 
basicamente três momentos distintos: i) o estágio de inexperiência: 
entendido como um momento de atividade cognitiva sobre a ação motora 
com a presença de muitos erros e pouca consistência motora apresentando 
um movimento rígido e descoordenado na intenção de buscar a ideia do 
movimento; ii) o estágio intermediário, quando o indivíduo já apresenta 
padrão de movimento e refinamento da habilidade, diminuindo a quantidade 
de erros na execução e aumentando a consistência motora, bem como, iii) o 
estágio avançado, no qual o erro na execução é bastante reduzido, ocorre a 
 5 
produção automática da ação, o movimento se torna eficiente, possibilitando 
a criação de novas estruturas motoras frente as exigências da tarefa e do 
ambiente. 
 
 
Para que o processo de aprendizagem envolva a aquisição de 
habilidades e capacidades motoras, bem como o desempenho esportivo, depende 
das interações entre fatores biológicos e ambientais. Diante te tal fato, a infância é 
uma fase determinante, pelo ritmo acelerado de alterações biológicas e pela elevada 
capacidade de adequação aos estímulos ambientais (MOTRI, 2011). 
Já, no período da adolescência, o ritmo de maturação biológica, 
juntamente com as experiências anteriores proporcionam uma grande diversidade 
no desempenho motor. Desta forma, os programas de treinamento em tal etapa 
devem avaliar ambos os fatores. E na fase do pós-pubertário, o adolescente deveria 
ter um ótimo padrão coordenativo e cognitivo (tomada de decisão), visando priorizar 
o treinamento da força, velocidade e resistência, levando-se em consideração a 
especificidade de determinada modalidade esportiva (MOTRI, 2011). 
É importar ressaltar que o conhecimento referente aos estágios da 
aprendizagem motora, das estruturas e os tipos de prática são fundamentais e 
imprescindíveis para aprendizagem de habilidades motoras nas Modalidades 
Desportivas Coletivas, também na maneira de uso das várias práticas ao introduzir 
um iniciante numa determinada modalidade ou aprimorar o experiente em sua 
modalidade específica (BRAZ; COELHO; MARCELINO, 2010). 
Sendo assim a interação entre professor e aluno se dá através do 
conhecimento por parte do educador, de todas as formas que as práticas devem ser 
realizadas, conforme as habilidades que cada respectivo aluno tem juntamente com 
suas capacidades de desenvolvimento. 
O voleibol é considerado como uma prática desportiva coletiva, já 
que é praticado em times (MARQUES, 2006). 
O ensinamento das práticas do voleibol com crianças é obrigatória 
pois, não acontece contato físico e deste modo a chance de lesão torna-se menor, 
bem como, cada jogador pode dar no máximo um toque na bola possibilitando assim 
uma coletividade das jogadas, sem promover o domínio da bola, o fato da bola cair é 
ponto e o aspecto de cooperação em evitar que ocorra um ponto torna-se positivo e 
por fim as normas são fáceis de aprender (Mesquita, 1995 apud MARQUES, 2006) 
Cada autor define diversas metodologias envolvendo práticas 
 6 
diferentes para que a prática do voleibol seja ensinada. Como por exemplo Buck e 
Harrison (1990 apud MARQUES, 2006) observaram em seus estudos que os 
educandos que possuíam um maior contato com a bola no jogo de voleibol, 
aprendiam melhor os fundamentos voleibolísticos. Já o autor Mesquita (1993 apud 
MARQUES, 2006) identificou que os alunos que possuem um maior nível técnico 
tocavam mais vezes na bola.No entanto, para que aconteça um aprendizado adequado deve-se 
conjugar dois principais quesitos do professor: a didática e a capacidade de 
incentivo dos alunos na prática do voleibol (BRIGGS, 1994 apud MARQUES, 2006). 
Já de acordo com Gusthart et al. (1995 apud MARQUES, 2006), a 
qualidade do ensino do voleibol é atribuída como base do aprendizado dos alunos, 
sendo assim, recomendado que o feedback da atividade ensinada durante e/ou após 
a aula para o aluno compreender da melhor forma as informações. Tais autores 
também consideram importante uma escala de pontos que vão do 1 ao 100, para 
que o professor seja capaz de identificar o nível técnico dos fundamentos do voleibol 
do aluno, podendo assim ajudar no ato de ensinar. 
Ainda no ensino do voleibol, os autores Pellett e Harrison (1995, 
apud MARQUES, 2006) escreveram que o ensino do voleibol irá possuir uma maior 
eficácia quando o professor consegue passar um conteúdo extenso e em seguida 
consegue “refinar” aquilo cujo foi ensinado, ou seja, ensina certos detalhes, e 
imediatamente os educandos conseguem realizar a prática do que foi orientado pelo 
professor. 
De acordo com Marques (2006), muitos autores consideram que o 
uso do vídeo tape é uma ferramenta pedagógica de muita valia no aprendizado do 
voleibol, já que consegue realizar uma demonstração visual do que deve ser feito, 
facilitando a identificação dos erros e acertos de cada educando; sendo também 
perfeito como feedback, tornando assim mais rápido o aprendizado do aluno; bem 
como auxilia na identificação do progresso do aluno. 
Já quanto a bola utilizada, segundo Marques (2006), vários autores 
possuem posicionamentos diferentes, como por exemplo, a bola pode ser leve para 
perder velocidade, tornando assim mais fácil a recepção do saque; ou a bola deve 
se ajustar à faixa etária do alunado, onde a circunferência da bola seja adaptada as 
mãos do educando, o peso conforme a força do aluno. Sendo assim, o educador 
deve estar atento em todos esses fatores para promover o aprendizado dos alunos. 
 7 
2.1 ANÁLISE DE SITUAÇÕES PROBLEMAS 
2.2 SITUAÇÃO PROBLEMA 1 
A primeira situação problema apresentada girava em torno do 
professor Amadeu, cujo ao ensinar toque, manchete e saque, os alunos cometeram 
vários erros inicialmente. Sendo assim, é importante ressaltar que no estágio 
cognitivo da aprendizagem motoro, o educando realiza seus movimentos com a 
presença de erros, porém não consegue visualizá-los, bem como corrigi-los 
(JARDIM, 2016). 
Desta forma, o professor pode realizar as seguintes práticas com os 
alunos, visando que se pratique a manchete: 
 
1. Atividade individual: Praticar a manchete contra parede, sem 
parar e sem deixar cair a bola, com altura de 2 metros. 
 
2. Atividade individual: aluno com uma bola na mão e realizará 
manchetes sobre si próprio, jogando a bola em diferentes 
alturas (baixa, média e alta). 
 
3. Atividade individual: cada aluno com sua bola deve joga-la 
para cima e deixá-la quicar no chão, em seguida executar 
uma manchete. 
 
4. Atividade em dupla: com cerca de 6 metros de distância entre 
os alunos, um inicia jogando bolas menores (bola de tênis, 
por exemplo) para o seu parceiro agarrá-la no ar com os 
braços estendidos à altura dos joelhos. 
 
 
5. Atividade em dupla: um aluno com a bola à altura da cabeça 
lança-a a para outro, que recepciona a bola e procura enviá-la 
novamente com o antebraço totalmente estendido. 
 8 
2.3 SITUAÇÃO PROBLEMA 2 
A segunda situação problema, solicitava ajudar um aluno a 
compreender sobre coordenação motora e devolver cinco atividades com o mesmo 
para trabalhar tal. 
A coordenação motora possibilita que o aluno possa desenvolver 
mais práticas dentro de sala de aula, em especial os alunos mais jovens, refletindo 
diretamente em alunos que possuem dificuldades, como por exemplo, em segurar 
uma tesoura da forma apropriada (KIYA, 2014). 
Sendo assim, o aluno pode aprender com as seguintes atividades: 
 
1. Ensinar o lançamento correto da bola, o saque direcionado, a 
montagem da defesa, saber a direção que a bola vai. 
 
2. Realizar o alongamento correto para aquecimento dos músculos 
e assim facilitar as práticas. 
 
3. O aluno deve jogar uma bola para cima com as duas mãos, bater 
palma uma vez antes de segurar a bola novamente. Em seguida 
jogar a bola para cima e bater palma duas vezes antes de 
segurar a bola novamente. 
 
4. Ao comando do professor o aluno deve jogar a bola para cima 
com as duas mãos, sentar e pegar a bola sem deixa-la tocar no 
solo. 
 
5. Exercício em dupla para o fundamento de toque: frente a frente 
os alunos lançaram a bola um para o outro. Pernas levemente 
flexionadas, partindo com a bola na testa, ao lançar abola o 
corpo se estende. Fazendo o movimento de mola. 
 
 
 
 9 
3 CONCLUSÃO 
O voleibol é uma atividade essencial para desenvolvimento da 
coordenação motora dos alunos, que deve ser realizada com uma boa orientação 
por parte dos educadores. É importante salientar que o voleibol tem várias outras 
vantagens, como por exemplo, trabalhar as habilidades de trabalho em grupo, no 
entanto para que atinja seus objetivos o professor deve saber trabalhar com seus 
alunos de forma que eles aprendam e superem suas dificuldades. 
Desta forma, a realização deste trabalho colaborou com a formação 
profissional, ao aprimorar os conhecimentos e as habilidades de solucionar as 
situações problemas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 10 
REFERÊNCIAS 
BENDA, Rodolfo Novelino. Sobre a natureza da aprendizagem motora: mudança e 
estabilidade... e mudança. XI Congresso Ciências do Desporto e Educação Física 
dos países de língua portuguesa. Rev. bras. Educ. Fís. Esp., São Paulo, v.20, p.43-
45, set. 2006. Suplemento n.5. Disponível em: 
<http://www.eeffto.ufmg.br/gedam/publi/artigos/Benda_2006.pdf>. Acesso em 19 out. 
2019. 
 
BRAZ, Tiago Volpi; COELHO, Vitor Antonio Cerignoni; MARCELINO, Vagner 
Reolon. ESTRUTURA DE PRÁTICA NA APRENDIZAGEM MOTORA E 
PEDAGOGIA DO ENSINO DE MODALIDADES DESPORTIVAS COLETIVAS. 8º 
Mostra Acadêmica UNICAMP. 2010. Disponível em: 
<http://www.unimep.br/phpg/mostraacademica/anais/8mostra/5/440.pdf>. Acesso em 
19 out. 2019. 
 
JARDIM, Marcelo Bittencourt. Aprendizagem motora na Educação Básica. 2016. 
Disponível em: <https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/16/5/aprendizagem-
motora-na-educao-bsica>. Acesso em 19 out. 2019. 
 
KIYA, Marcia Cristina da Silveira. O uso de Jogos e de atividades lúdicas como 
recurso pedagógico facilitador da aprendizagem. Produção Didático-Pedagógica - 
Professor PDE/2014. Disponível em: 
<http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_p
de/2014/2014_uepg_ped_pdp_marcia_cristina_da_silveira_kiya.pdf>. Acesso em 19 
out. 2019. 
 
MARQUES, Nelson Kautzner Junior. ENSINANDO O VOLEIBOL: UMA REVISÃO. 
PSICOPEDAGOGIA: Educação e Saúde. 2006. Disponível em: 
<http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/2010/artigos_teses/2010/Edu
cacao_fisica/artigo/Psicopedagogia_Voleibol.pdf>. Acesso em 19 out. 2019. 
 
RE, A.H.N.. Crescimento, maturação e desenvolvimento na infância e 
adolescência: Implicações para o esporte. Motri., Vila Real, v. 7, n. 3, p. 55-67, 
jul. 2011. Disponível em: 
<http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1646-
107X2011000300008&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em 19 out. 2019.