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DIREITO PENAL- 4 PERIODO Parte Especial é organizada em base ao bem jurídico. Os crimes são inseridos em capítulos indicando o bem jurídico protegido. TITULO 1- DOS CRIMES CONTRA A PESSOA Neste título há uma disposição de crimes relacionados a pessoa física e jurídica. CAPITULO 1- CRIMES CONTRA A VIDA Visa a proteger o bem jurídico: vida. São 4 os crimes contra a vida: · Homicídio · Auxilio ao suicídio · Infanticídio · Aborto Esses crimes na modalidade dolosa são julgados em tribunais de júri, ou seja, o auxílio ao suicídio, infanticídio e aborto sempre serão julgados por tribunal de júri, mas o homicídio somente quando for DOLOSO (pois, pode ser culposo, sendo culposo será um julgamento só com juiz). HOMICIDIO Consiste em tirar a vida de outra pessoa. Possui 2 modalidades: · Simples (caput) · Privilegiado (parágrafo 1) CLASSIFICAÇÃO Existem 2 elementares no tipo penal: matar (núcleo) e alguém. É um crime comum (pode ser praticado por qualquer pessoa) e não próprio (há indicação de uma categoria especifica da pessoa para ser autora do crime). É um crime de forma livre (pode ser praticado de formas diversas) e não vinculada (forma especifica, o legislador diz como o crime vai ser praticado). O homicídio pode ser doloso (tipo básico, art. 121, é implícito o dolo) ou culposo (que é o privilegiado). É um crime de dano (provoca um dano a alguém, a um bem jurídico) e não de perigo. É um crime material (a consumação da um resultado) e não formal. É um crime instantâneo (a consumação ocorre em um único instante) e não permanente (a consumação se prolonga no tempo). A doutrina ainda diz que é instantâneo de efeito permanente, ou seja, o resultado é definitivo mesmo que a consumação se de em um determinado momento. É um crime monosubjetivo, por tanto pode ser praticado por um único sujeito não é necessário haver mais de um agente para configurar o crime. É um crime plurissubsistente e não unissubsistente, pois a realização da conduta (ação ou omissão) pressupõem a pratica de mais de um ato, ou seja, subsiste em mais de um ato. Exame de corpo de delito= são os vestígios deixados pelo crime, mas no crime de homicídio este exige a vítima (cadáver). Nos autos deve ser demonstrado a perda da vida, ou seja, o exame cadavérico ou corpo de delito para configurar o crime homicídio. TIPOS DERIVADOS DO HOMICIDIO 1- HOMICIDIO PRIVILEGIADO (doutrina e jurisprudência) /CASO DE DIMINUIÇÃO DE PENA (legislador) (Parágrafo 1) Causa de diminuição da pena de 1/6 a 1/3 (3 fase da dosimetria). São 3 hipóteses em que se configura: as duas primeiras estão relacionadas ao motivo da pratica do crime (motivado por relevante valor social ou moral*). A ultima é a provocação injusta pela vitima fazendo com que o réu esteja dominado por uma violenta emoção, ou seja, a violenta emoção deve ser tamanha de forma que o agente perca o controle da sua conduta, por isso é descrito DOMINIO não influencia (= influencia -> art. 65- agravante). Ademais, é importante destacar que a vítima deve provocar (não pode ser agressão) o agente, fazendo com que logo após o criminoso aja contra ela, portanto, deve haver uma razoabilidade entre a ação e reação. *Relevante (importante/diferente) valor social= está ligada ao interesse social, exemplo: matar o inimigo da pátria. * Relevante (importante/diferente) valor= está ligado ao interesse particular, de acordo com os valores do agente que sejam coerentes com os valores sociais, exemplo: matar o estuprador de uma amiga, a eutanásia e etc. As circunstancias acima são subjetivas, pois é ligada a questão motivacional do crime, ou seja, o motivo (esta varia de pessoa para pessoa). É homicídio doloso. 2- HOMICIDIO QUALIFICADO (parágrafo 2) O artigo elenca determinada de circunstancias chamando de qualificadoras, são 5 qualificadoras. Este tipo é o mais grave, pois o tempo de pena é de 12 a 30 anos. Como descobrir se é qualificado ou não? Deve ser maior a pena mínima e máxima do que aquela prevista no caput. As circunstancias (I, II e V) são subjetivas, pois é ligada a questão motivacional do crime, ou seja, o motivo (esta varia de pessoa para pessoa). CODIGO PENAL § 2° Se o homicídio é cometido I - mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe; (Motivo) II - por motivo futil; (Motivo) III - com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum; (Meio) IV - à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossivel a defesa do ofendido; (Forma/ Modo) V - para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime (Finalidade/ proposito) Modo/ forma e meio são dados objetivos, pois está ligado ao crime. Inciso 1- há a presença de interpretação analógica (primeiro faz a menção de exemplos e depois uma formula genérica), pois paga ou promessa de recompensa* são citados como exemplos de motivos torpes*, mas é possível haver outros motivos torpe diferente desses. *Paga= antecedente a pratica do crime, ou seja, recebe a recompensa prometida antes da realização do crime. *Promessa de recompensa= o crime será praticado para depois receber a recompensa prometida. Entretanto, poderá ocorrer de uma parcela da recompensa ter sido efetuada antes do crime e a outra depois. De qualquer maneira só contará como uma única qualificadora do crime e não duas. Recompensa citada no inciso deve ser de natureza econômica/patrimonial (é o que a maioria da doutrina defende), como dinheiro, bem, etc. Cao seja de outra natureza a doutrina compreende que haverá a qualificadora de motivo torpe, mas não estará dentro dos dois exemplos citados pelo Código. É possível responsabilizar os dois criminosos pela mesma qualificadora? Não necessariamente, o motivo é algo subjetivo, portanto, pode ser que o motivo do executor e mandante sejam diferentes. Se assim for, haverá uma responsabilização diferentes (entendimento majoritário na doutrina). *Motivo torpe= é um motivo repugnante, revoltante, vil de forma a causar indignação. Inciso 2- Determina uma formula genérica sem trazer exemplos. Motivo fútil= motivo pequeno, insignificante, bobo, algo que é pequeno que leva a cometer o crime de homicídio (é desproporcional). Não é possível conciliar motivo fútil com motivo torpe já que os dois tem como característica a subjetividade. O ciúme é motivo fútil ou torpe? O Supremo entende que é algo que altera o estado anímico da pessoa, portanto, não é considerado nem como torpe nem como fútil. A falta de motivo é motivo fútil? A jurisprudência entende que a falta de motivo não é nem fútil nem torpe, pois não há motivo. Inciso 3- há a presença de interpretação analógica (primeiro faz a menção de exemplos e depois uma formula genérica), entretanto, diferente do inciso primeiro este aborda 3 formulas gerais e não uma. Os exemplos citados pelo legislador são: emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura- estes se enquadrarão nas formulas gerais que são: meio insidioso ou cruel, ou perigo comum* (pode se enquadrar em uma delas não precisa encaixar nas três). *Meio insidioso= sem que a vítima saiba algo, de forma fraudulenta. *Cruel= é aquele que causa a vitima um sofrimento maior que necessário para a realização do dolo do agente, impõem a vítima um sofrimento desnecessário. *Perigo comum= tenha a possibilidade de afetar outros indivíduos. Inciso 4- há a presença de interpretação analógica (primeiro faz a menção de exemplos e depois uma formula genérica), a formula genérica neste caso é modo que o crime praticado que dificulte (diminui a possibilidade de defesa) ou torne impossível a defesa do ofendido/ vítima. Os exemplos neste caso seriam; a traição, a emboscada, mediante dissimulação*. *Dissimulação= enganar a vítima, é uma forma fraudulenta. *Traição= há uma quebra de confiança. *Emboscada= traz o elemento surpresa na hora do crime. Inciso 5- está correlacionada a um outro crime que aconteceu ou vai acontecer, há dois crimes que tem influencia um sobre o outro por este motivo haverá uma puniçãomais severa. É possível haver mais de uma qualificadora, em que normalmente se refere como homicídio duplamente qualificado, triplamente qualificado (na hora da determinação da pena o magistrado será mais rigoroso). Uma técnica utilizada nestas situações no momento da dosimetria da pena é de aplicar uma como qualificadora e a outra como agravante ou circunstancia judicial. Possibilidade de haver conjugação entre o parágrafo 1 e 2: HOMICIDIO QUALIFICADO PRIVILEGIADO (a maior parte da doutrina afirma sobre essa possibilidade). Essa ocorrerá desde que as circunstancias qualificadoras sejam objetivas e o privilegio subjetivo, não haverá, entretanto, quando os dois são subjetivos. Possibilidade de haver conjugação entre o homicídio qualificado e as agravantes de pena (art. 61 do CP- 2 fase da dosimetria): muitas qualificadoras estão presentes como agravantes, caso isso ocorra não poderá haver um aumento da pena por conta do princípio do ne bis idem. CODIGO PENAL Art. 61 - São circunstâncias que sempre agravam a pena, quando não constituem ou qualificam o crime: I - a reincidência; II - ter o agente cometido o crime: a) por motivo fútil ou torpe; b) para facilitar ou assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime; c) à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação, ou outro recurso que dificultou ou tornou impossível a defesa do ofendido; d) com emprego de veneno, fogo, explosivo, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que podia resultar perigo comum; e) contra ascendente, descendente, irmão ou cônjuge; f) com abuso de autoridade ou prevalecendo-se de relações domésticas, de coabitação ou de hospitalidade, ou com violência contra a mulher na forma da lei específica; g) com abuso de poder ou violação de dever inerente a cargo, ofício, ministério ou profissão; h) contra criança, maior de 60 (sessenta) anos, enfermo ou mulher grávida; i) quando o ofendido estava sob a imediata proteção da autoridade; j) em ocasião de incêndio, naufrágio, inundação ou qualquer calamidade pública, ou de desgraça particular do ofendido; l) em estado de embriaguez preordenada. Parágrafo 4: é uma causa de aumento de pena em forma de fração (1/3), caso haja homicídio doloso contra menor de 14 anos ou maior de 60 anos, esta é uma situação especifica. 3- HOMICIDIO CULPOSO (Art. 121 parágrafo 3) Alguns crimes no código penal são determinados como culposos (essa é uma situação excepcional, normalmente tem modalidade dolosa). A modalidade tem uma pena inferior do que nas modalidades dolosas. No caso do homicídio, determina-se que haverá uma pena de detenção de 1 a 3 anos e não reclusão como é estabelecido na modalidade dolosa. Até 1997 – só havia uma modalidade de homicídio culposo que está presente no código penal até hoje. Atualmente, se determina duas modalidades de homicídio culposo: a prevista no Código Penal e a do Código de Trânsito (Lei 9.503/97 – Art. 302- a pena é mais alta e rigorosa que a do CP). O homicídio foi praticado no trânsito? Aplica o Código de Trânsito, senão aplica o CP.Art. 302. Praticar homicídio culposo na direção de veículo automotor: Penas - detenção, de dois a quatro anos, e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor. *Homicídio doloso só tem previsão no Código Penal. Causa de aumento de pena para o homicídio culposo:§ 4o No homicídio culposo, a pena é aumentada de 1/3 (um terço), se o crime resulta de inobservância de regra técnica de profissão, arte ou ofício, ou se o agente deixa de prestar imediato socorro à vítima, não procura diminuir as consequências do seu ato, ou foge para evitar prisão em flagrante. Sendo doloso o homicídio, a pena é aumentada de 1/3 (um terço) se o crime é praticado contra pessoa maior de 60 (sessenta) anos. § 5º - Na hipótese de homicídio culposo, o juiz poderá deixar de aplicar a pena, se as consequências da infração atingirem o próprio agente de forma tão grave que a sanção penal se torne desnecessária. O parágrafo acima traz a previsão do perdão judicial (= é a possibilidade que o juiz tem em alguns casos previstos em lei de perdoar o criminoso, pelas seguintes razões: a dor é tamanha que a pena se torna inútil ou pela baixa lesividade do crime) dentro do homicídio culposo. É possível aplicar este perdão ao Código de Trânsito? O entendimento do professor toco é de que o perdão judicial é algo excepcional, portanto, só tem aplicação nos casos previstos em lei. Como no Código de Trânsito não há esta previsão determina-se dessa forma a impossibilidade de sua aplicação ao homicídio culposo realizado no trânsito. Mas, não foi este o entendimento que prevaleceu, pois a doutrina majoritária entendeu através do disposto no artigo 291 do CTB que é possível a aplicação de normas gerais do CP ao CTB. *Homicídio culposo é julgado pelo juiz singular, só a júri se houver modalidade dolosa. *Somente o homicídio dentro de todos os crimes contra a vida que tem a modalidade culposa. MILICIA PRIVADA (OU GRUPO DE EXTERMINIO) (Art. 121 parágrafo 6) § 6. A pena é aumentada de 1/3 (um terço) até a metade se o crime for praticado por milícia privada, sob o pretexto de prestação de serviço de segurança, ou por grupo de extermínio. Este dispositivo foi inserido em 2012, entretanto, a doutrina critica, pois não existe na lei uma tradução do que significa milicia privada, portanto, como o jurista implementará o dispositivo se não sabe o que é. Milicia= é a polícia fardada, preventiva, militar. A palavra privada dentro de milicia privada significa dizer que o trabalho policial não é praticado pelo servidor público policial, portanto, não é acobertado pelo estado. Porque esse dispositivo foi criado? No Rio alguns ex-policiais ou outros profissionais começam a oferecer proteção nas comunidades por conta da ausência do estado. Estes cobram pelo serviço e agem de forma arbitraria, isso gera um problema, portanto, o direito se mobilizou de forma a coibir esta conduta. O parágrafo ainda aborda a questão do grupo de extermínio. Entretanto, assim como o caso da milicia, os doutrinadores não conseguem identificar o que seria isto. O Bittencourt oferece um conceito determinando que o grupo de extermínio é aquele que age visando matar determinadas pessoas com certas características, não levando em consideração a identidade pessoal de cada um. A mesma lei que inseriu o parágrafo 6 também adicionou o artigo 288 A do Código Penal. Constituição de milicia privada:Art. 288-A. Constituir, organizar, integrar, manter ou custear organização paramilitar, milícia particular, grupo ou esquadrão com a finalidade de praticar qualquer dos crimes previstos neste Código: Pena - reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos. O O artigo quer inibir a constituição, portanto, só sua criação já efetua um crime. ATUALIZAÇÕES Acréscimo de duas modalidades qualificadas de homicídio: feminicídio e homicídio de servidores públicos que trabalham com a área penal. FEMINICIDIO§ 2° Se o homicídio é cometido: VI - contra a mulher por razões da condição de sexo feminino. Cuidado: não é todo homicídio praticado contra a mulher que será feminicídio. A vítima do feminicídio é uma mulher, mas para se caracterizar esse crime depende da motivação (= condição de sexo feminino). § 2o-A Considera-se que há razões de condição de sexo feminino quando o crime envolve: I - violência doméstica e familiar; II - menosprezo ou discriminação à condição de mulher Este parágrafo vem para determinar as motivações, fazendo com que o haja uma diferenciação entre o feminicídio e o crime de homicídio em si. Há possibilidade do homossexual ou do travesti se enquadrar no feminicídio? Não, porque não é possível ampliar o conceito de mulher já que estamos diante de uma norma incriminadora. O autor pode ser uma mulher, não precisa ser necessariamente um homem. Causa de aumento de pena:§ 7. A pena do feminicídio é aumentada de 1/3 (um terço) até a metade se o crime for praticado: I - durante a gestação ou nos 3 (três) meses posterioresao parto; II - contra pessoa maior de 60 (sessenta) anos ou com deficiência ou com doenças degenerativas que acarretem condição limitante ou de vulnerabilidade física ou mental; III - na presença física ou virtual de descendente ou de ascendente da vítima; IV - em descumprimento das medidas protetivas de urgência previstas nos incisos I, II e III do caput do art. 22 da Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006. CRIME DE HOMICIDIO PRATICADO CONTRA AUTORIDADEVII – contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da Constituição Federal, integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição: Pena - reclusão, de doze a trinta anos. O artigo determina uma vitima especial: os que integram o sistema prisional, força nacional de segurança pública ou qualquer outro agente previsto no rol do art. 142 e 144 da Constituição Federal (estes atuam diretamente no combate ao crime)- no exercício da função ou em decorrência dela. Além, disso determina-se vitima aqueles que são cônjuges, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau em razão da condição de ter uma relação com o agente estatal. O guarda municipal também tem esse resguardo!§ 2° Se o homicídio é cometido: VIII - com emprego de arma de fogo de uso restrito ou proibido: Pena - reclusão, de doze a trinta anos. Esta é uma qualificadora objetiva, pois trata do modo de execução do crime, portanto, como visto anteriormente esta pode coexistir com uma privilegiadora. Todo homicídio qualificado será hediondo segundo a Lei 8072/90. O conceito uso restrito ou proibido* é atualizado conforme os anos através de decretos. *Uso restrito= armas automáticas ou semiautomáticas, alta potência lesiva, 1620 joules. *Uso proibido= são determinadas em acordos internacionais, armas dissimuladas (=armas que não percebemos o seu potencial lesivo). A pessoa matou alguém com uma arma proibida ou de uso restrito haverá concurso de crimes entre o homicídio (código penal) e o estatuto do desarmamento (art. 16)? Depende da circunstancia fática, se o réu utilizou a arma só para aquele delito não haverá concurso de crimes, mas se portava a arma antes do crime ou continuo portando depois haverá o concurso de crimes.IX - contra menor de 14 (quatorze) anos: Pena - reclusão, de doze a trinta anos. Essa lei também chama de Henry Borel.§ 2º-B. A pena do homicídio contra menor de 14 (quatorze) anos é aumentada de: I - 1/3 (um terço) até a metade se a vítima é pessoa com deficiência ou com doença que implique o aumento de sua vulnerabilidade*; II - 2/3 (dois terços) se o autor é ascendente, padrasto ou madrasta, tio, irmão, cônjuge, companheiro, tutor, curador, preceptor ou empregador da vítima ou por qualquer outro título tiver autoridade sobre ela. *Aumento de vulnerabilidade= é uma condição muito extensiva.
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