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Aula 10 - Aeroportos

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AEROPORTOS
DEFINIÇÃO
Aeroporto:
Todo aeródromo dotado de instalações e facilidades para o 
apoio de operação de aeronaves, embarque e desembarque de 
pessoas e cargas
Aeródromo:
Toda área destinada a pousos, decolagens e movimentação de 
aeronaves (taxiamento).
AEROPORTOS
DEFINIÇÃO
Aeródromo
AEROPORTOS
DEFINIÇÃO
Aeroporto
Tipos de Terminais
São basicamente 4 
tipos de Terminais 
aéreos:
A – Linear,
B – Píer ou Finger;
C – Satélite;
D – Transporter.
A
B C
D
Tipos de Terminais
O Terminal Linear 
tende a ter operação 
descentralizada, onde 
o fluxo de embarque ou 
desembarque tem 
percursos curtos a 
cumprir. Nível de 
operação reduzido.
Exemplo: aeroportos 
regionais.
Tipos de Terminais
Aeroporto de Ribeirão Preto
Tipos de Terminais
O edifício Terminal em Píer é 
um conceito centralizado muito 
utilizado em aeroportos que 
precisam dispor de uma 
fronteira aeronave. Em 
aeroportos de grande porte são 
utilizados tapetes rolantes para 
minimizar a distância percorrida 
pelos passageiros.
Exemplos: São Paulo/ 
Guarulhos, Salvador, Paris/ Orly 
e Frankfurt.
Tipos de Terminais
Aeroporto de Frankfurt
Tipos de Terminais
O Terminal em Satélite surgiu de 
uma evolução do conceito píer. No 
caso do satélite, as aeronaves são 
estacionadas ao redor de uma 
edificação isolada afastadas do 
edifício principal do aeroporto. Este 
edifício (o satélite) é tal que dentro 
dele se dispõem de componentes 
de espera e/ou de processamento.
Exemplos: Aeroporto de Brasília
Tipos de Terminais
Aeroporto de Brasília
Tipos de Terminais
O conceito de Transporter
baseia-se no estacionamento das 
aeronaves em posições distantes 
ao edifício terminal e o acesso 
dos passageiros às aeronaves se 
dá através de ônibus ou trens. 
Este conceito afasta os 
inconvenientes da operação das 
aeronaves próxima ao edifício 
principal (poluição sonora), porém 
traz a desvantagem de um 
transporte intermediário onerando 
assim a operação do processo.
Exemplos conceito-puro: 
Washington/ Dulles e Montreal/ 
Mirabel. 
Tipos de Terminais
Aeroporto de Washington
Tipos de Terminais
O conceito híbrido é a composição de dois ou mais conceitos 
ponderando-se para isso as vantagens e as desvantagens de cada 
um em função do perfil operacional do aeroporto.
Exemplos: Paris/ CDG (linear e transporter).
Tipos de Terminais
Paris/ CDG Terminal 1 
Tipos de Terminais
Paris/ CDG Terminal 2 
Tipos de Terminais
Tipos de Terminais
AEROPORTOS
DEFINIÇÃO
Aeródromo pode ser:
Civil – Aeródromo destinado ao uso de aeronaves civis;
Militar - Aeródromo destinado ao uso de aeronaves militares;
Privado - Aeródromo civil que só pode ser utilizado com a 
autorização do proprietário;
Público - Aeródromo destinado ao uso de aeronaves em geral.
AEROPORTOS
Introdução
O transporte aéreo é um dos setores mais dinâmicos da 
economia mundial. Ele cumpre importante papel estimulando 
as relações econômicas e o intercâmbio de pessoas e 
Mercadorias, intra e entre as nações. Ele também responde de 
forma direta e quase imediata às flutuações conjunturais, tanto 
políticas como econômicas, do mundo e das economias 
Nacionais.
Em verdade, há amplo reconhecimento de que a importância 
do transporte aéreo para a vida moderna é maior do que o que 
pode fazer supor a fria análise de seu desempenho financeiro.
Introdução
Uma unidade aeroportuária pode trazer grandes benefícios 
para o município e para a região onde está situada, gerando 
empregos, ampliando as possibilidades de negócios e, 
portanto, induzindo e, até mesmo, acelerando o 
desenvolvimento dessa região. Contudo, a presença de 
infraestrutura aeroportuária impõe severas restrições
ao uso do solo na área situada em seu entorno, tanto para 
proteger a comunidade como para preservar a capacidade 
operacional do sítio aeroportuário.
AEROPORTOS
Implantação
A implantação de um novo aeroporto é decorrente, na maioria 
das vezes, das necessidades de desenvolvimento econômico de 
uma região. Neste enfoque, basicamente, têm-se duas 
situações distintas: localidades onde existe infra-estrutura
aeroportuária atual, mas sem possibilidade de expansão, e que 
não atende mais às necessidades da região; ou localidades
que ainda não dispõem de nenhum aeródromo.
AEROPORTOS
Implantação
Em ambos os casos, inicialmente, faz-se necessário o 
desenvolvimento de estudos econômicos,
caracterizando a região e avaliando se o seu potencial para o 
transporte aéreo justifica a implantação de uma nova unidade 
aeroportuária. Esses estudos são, geralmente,
executados durante a elaboração ou revisão dos Planos 
Aeroviários Estaduais, que define uma Rede de Aeroportos 
Estaduais, conforme a figura apresentada abaixo.
Neste contexto, deve-se caracterizar o Município, bem como as 
diretrizes do Governo do Estado que nortearão a implantação 
de uma unidade aeroportuária numa determinada localidade.
AEROPORTOS
AEROPORTOS
As classes definidas neste Artigo estão divididas em códigos, 
conforme a tabela a seguir:
Implantação
Categoria de pistas – código de referência
Escolha do Local
A proposição de sítios para implantação de novos aeroportos é 
de competência do Departamento
de Aviação Civil (DAC).
O processo de avaliação, após a identificação das possíveis 
áreas, é realizado por equipe técnica multidisciplinar, com o 
objetivo de coletar dados relativos à localidade e caracterizar
os sítios preliminarmente identificados por meio de visitas in 
loco, por via terrestre e por sobrevôo, quando possível. A coleta 
de dados para a caracterização do sítio deve obedecer aos 
seguintes requisitos:
AEROPORTOS
Escolha do Local
1. principais características sócio-econômicas da região a ser 
atendida pela unidade aeroportuária;
2. localização (distância) da área em relação ao centro urbano 
do principal pólo gerador de tráfego e a outros centros 
próximos;
3. identificação de aeródromos, existentes ou previstos, na área 
de influência da localidade em estudo (50 km);
4. vias de acesso: características e distância em relação às 
localidades atendidas;
5. dados meteorológicos históricos de pelo menos cinco anos 
relativos à temperatura e aos ventos (direção, intensidade e 
freqüência);
AEROPORTOS
Escolha do Local
6. dimensões e orientação da área em relação aos ventos 
predominantes;
7. tipo de ocupação do solo na área proposta e no seu entorno, 
tais como: edificações, culturas, parcelamentos, matas naturais 
e outros usos;
8. identificação e caracterização das possíveis implantações de 
natureza perigosa, tais como lixões, aterros sanitários, 
vazadouros, matadouros e outros que possam atrair pássaros;
9. identificação da existência de áreas de proteção ambiental 
na área de influência do projeto;
10. caracterização do valor das terras nas localidades indicadas 
com potencial para atender ao aeroporto;
AEROPORTOS
Escolha do Local
11. topografia da área e de seu entorno, visando avaliar 
possíveis obstáculos à navegação aérea e a necessidade de 
movimentação de terra;
12. caracterização preliminar geológica do tipo de solo e das 
possibilidades de drenagem, visando à implantação do 
aeroporto;
13. identificação de serviços e instalações quanto ao 
fornecimento de energia elétrica, meios de comunicação 
telefônica, abastecimento de água, tratamento de esgoto e lixo, 
entre outros.
AEROPORTOS
Escolha do Local
Plano Diretor Aeroportuário
O Plano Diretor Aeroportuário (PDIR) é o documento que, 
aprovado e oficializado pelo Comando da Aeronáutica, 
apresenta um conjunto de diretrizes para orientar a 
implantação, o desenvolvimento e a expansão de um 
aeroporto, de maneira ordenada e ajustada à evolução do 
transporte aéreo, indicando a aplicação de investimentos.
AEROPORTOS
A elaboração e/ou revisão de um PDIR (Plano Diretor 
Aeroportuário) obedece a uma sequência de quatro etapas,
descritas a seguir:
1. Coleta e Análise de Informações Básicas
2. Estudos Preliminares
3. Estudo de Alternativas
4. PlanejamentoGeral do Aeroporto
AEROPORTOS
Implantação
1. Coleta e Análise de Informações Básicas
AEROPORTOS
Implantação
Consiste na coleta de dados necessários à identificação do 
problema, envolvendo informações
relativas à caracterização socioeconômica da região, à 
infraestrutura aeroportuária local, aos aspectos urbanos, 
ambientais e de acessibilidade, ao histórico estatístico
do transporte aéreo e à situação econômico-financeira do 
aeroporto.
2. Estudos Preliminares
AEROPORTOS
Implantação
A segunda etapa tem como objetivo mensurar o potencial de 
mercado do transporte aéreo da localidade onde se situa o 
aeroporto, bem como de seu entorno (área de influência).
O estudo de demanda, objeto dessa etapa, é o ponto de 
partida para a determinação dos requisitos de capacidade 
para a infraestrutura aeroportuária a ser implantada.
3. Estudo de Alternativas
AEROPORTOS
Implantação
Consiste na formulação de alternativas de desenvolvimento 
do aeroporto, que deverão
se adequar às necessidades de expansão, tendo em vista a 
infra-estrutura estabelecida
(Etapa 2) e as possíveis medidas de gerenciamento de 
tráfego eventualmente necessárias.
A alternativa selecionada deve ser aquela que oferece a 
melhor solução para o sítio
aeroportuário como um todo.
4. Planejamento Geral do Aeroporto
AEROPORTOS
Implantação
Consiste na apresentação da proposta para o 
desenvolvimento do aeroporto, a partir da alternativa 
selecionada anteriormente. Inclui o Plano do Aeroporto e as 
Diretrizes Urbanas, Ambientais e de Acessibilidade.
AEROPORTOS
Implantação
Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e Relatório de Impacto 
Ambiental (RIMA)
Dentro do processo de planejamento/implementação de 
aeroportos, a elaboração de EIA/RIMA é ferramenta 
essencial para a obtenção das licenças ambientais e, por 
conseguinte, da viabilidade de implantar e operar este tipo 
de infra-estrutura.
O processo de licenciamento ambiental é compreendido por 
três fases distintas, a saber:
Licença Prévia, Licença de Instalação e Licença de Operação.
IMPORTANTE!
AEROPORTOS
Implantação
Para a construção do Aeroporto serão examinados, nesta 
seção, alguns aspectos relacionados com a construção de um
aeródromo, abrangendo a obtenção de recursos financeiros, 
a infra-estrutura e a zonade proteção.
Ressalta-se que, antes da construção ser iniciada, é 
necessária a realização de gestões junto à prefeitura com 
vistas à adequação da Lei de Parcelamento e Uso do Solo ao 
projeto do aeroporto:
Fontes de Investimentos, Características Físicas do 
Aeroporto, Tipo de Aviação, Área de abrangência, Zonas de 
Proteção e Área de Segurança Aeroportuária
AEROPORTOS
Implantação
Dentro deste contexto ambiental, observa-se que um dos 
principais problemas das comunidades localizadas próximas 
aos aeroportos é a poluição sonora gerada pela operação das 
aeronaves a jato.
Com base nesses aspectos, foram instituídas restrições para 
coibir a implantação de empreendimentos inadequados nas 
áreas de entorno.
Foram assim criados os seguintes planos:
• Plano de Zona de Proteção de Aeródromos/Aeroportos;
• Plano de Zoneamento de Ruído;
• Plano de Zona de Proteção de Helipontos; e
• Planos de Zona de Proteção de Auxílios à Navegação Aérea.
AEROPORTOS
Implantação
Zonas de Proteção e Área de Segurança Aeroportuária 
A segurança das operações aéreas em um aeroporto 
depende da adequada manutenção da infraestrutura e das 
suas condições operacionais, que são diretamente 
influenciadas pela utilização do solo urbano no entorno dos 
aeroportos. A existência de atividades que desrespeitem os 
gabaritos da zona de proteção criando obstáculos e/ou que
venham a atrair pássaros poderão gerar ameaças à segurança 
de vôo e, assim, impor limitações à plena operação 
aeroportuária.
AEROPORTOS
Implantação
Plano Específico de Zona de Proteção de Aeródromos (PEZPA)
O PBZPA define uma série de gabaritos que não podem ser 
ultrapassados, impondo limites quanto à presença de edificações 
e outros objetos, naturais ou artificiais, que venham a 
representar perigo ou risco às operações aéreas.
AEROPORTOS
Implantação
AEROPORTOS
Implantação
AEROPORTOS
Implantação
Corte longitudinal
IFR
Instrument Flight Rules
VFR
Visual Flight Rules
AEROPORTOS
Implantação
Corte transversal
AEROPORTOS
Implantação
Plano de Zoneamento de Ruído (PZR)
Este plano é composto por duas curvas denominadas Curvas de 
Nível de Ruído 1 e 2, que delimitam três áreas de ruído: Área I, 
Área II e Área III.
A Área I, por ser a mais próxima da pista, é aquela onde o ruído 
aeronáutico é mais intenso, podendo ocasionar sérios problemas 
de incômodo conforme o tempo de exposição.
Nesta área, a maioria das atividades urbanas é proibida.
AEROPORTOS
Implantação
Plano de Zoneamento de Ruído (PZR)
Na Área II, os níveis de ruído e o incômodo são menores, o que 
torna possível o estabelecimento de algumas atividades urbanas. 
Todavia, estão proibidas atividades ligadas à saúde, educação e 
cultura. No caso das edificações residenciais, estas poderão ser
permitidas em situações especiais, mediante elaboração de 
tratamento acústico.
Na Área III, normalmente não são registrados níveis de incômodo 
mais significativos e, portanto, não são estabelecidas restrições 
ao seu uso.
AEROPORTOS
Implantação
AEROPORTOS
Implantação
AEROPORTOS
Implantação
AEROPORTOS
Implantação
AEROPORTOS
Após a Construção
Homologação de Aeroporto
Após o aeroporto ter sido construído em conformidade com o 
projeto aprovado, segue-se um conjunto de procedimentos que 
culmina com a sua homologação, ato em que o
DAC torna o aeródromo aberto ao tráfego aéreo público.
Concessão é a delegação do direito de realizar, de modo total ou 
parcial, as atividades de construir, operar, manter e explorar 
aeródromos mediante autorização do Diretor- Geral do DAC, 
seguida de Termo de Convênio em que serão fixados o seu 
objeto, prazo e condições essenciais.
AEROPORTOS
Após a Construção
Autorização é o ato administrativo do Diretor-Geral do DAC, 
revogável a qualquer tempo, pelo qual se adquire o direito de 
realizar, de modo total ou parcial, as atividades mencionadas 
anteriormente, mediante as condições previstas no ato que a 
consubstanciar.
Certificação Operacional de Aeroportos
O Certificado Operacional de Aeroporto é um documento, emitido 
pelo DAC, que atesta que suas condições operacionais estão em 
conformidade com os requisitos de segurança operacional e com 
as especificações do Manual de Operações do Aeroporto (MOA), 
após ter sido concluído o processo estabelecido.
Operação!
Bibliografia
• Manual de Implementação de Aeroportos – IAC – Instituto de 
Aviação Civil, 2003;
• Manual de Gerenciamento do Uso do Solo de Aeroportos –
IAC – Instituto de Aviação Civil, 2003;
53
FIM !

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