Buscar

PALS - Reanimação Cardiopulmonar Pediátrica

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Pediatria – Amanda Longo Louzada 
1 PALS – REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR PEDIÁTRICA 
ASPECTOS INICIAIS: 
 Faixas Etárias: 
 Bebê: menores de 1 ano, com exceção de 
recém-nascidos 
 Criança: maior de 1 ano até o início da 
puberdade (nas meninas é considerada após a 
telarca e nos meninos o surgimento da 
pilificação axilar) 
 Após a puberdade: igual ao adulto 
SUPORTE BÁSICO DE VIDA: 
 Deve primeiro checar se o local está seguro 
 Se a criança estiver irresponsiva deve 
imediatamente pedir ajuda, caso tenha apenas 
um socorrista 
 Se tiver dois socorristas, 1 socorrista deve 
buscar ajuda e outro permanece ao lado da 
criança 
 Para dar esse diagnóstico deve avaliar o pulso e 
a respiração 
 Crianças menores de 1 ano: deve avaliar no 
pulso braquial 
 Crianças maiores de 1 ano: deve avaliar no 
pulso carotídeo ou femoral 
 Se for uma criança com pulso e sem movimentos 
respiratórios: deve ventilar 20 a 30 ventilações 
por minuto (1 ventilação a cada 2 ou 3 
segundos) e checar pulso a cada 2 minutos 
 Caso a criança esteja sem pulsos ou FC menor 
que 60, deve iniciar a manobra de reanimação 
 Se for uma criança sem pulso e sem respiração, 
deve iniciar as compressões com o método RCP 
C – A – B (C – compressões torácicas; A – 
posicionamento da via aérea e B – boa 
ventilação) 
 30 compressões: 2 ventilações (1 socorrista) 
 15 compressões: 2 ventilações (2 socorristas) 
 Se socorrista único, após 2 minutos de 
massagem e compressões deve chamar ajuda 
ou pegar o DEA 
 Se o profissional da saúde presenciar um 
colapso súbito e estiver sozinho, ele deve 
providenciar o DEA antes de iniciar a RCP 
 Assim que o DEA estiver disponível deve fazer 
avaliação do ritmo 
 Ritmo chocável: faz o choque, depois mais 2 
minutos de RCP e checa o ritmo 
 Ritmo não chocável: faz 2 minutos de RCP e 
cada 2 minutos faz uma nova checagem de 
ritmo 
TÉCNICA DA COMPRESSÃO TORÁCICA: 
 Em menores de 1 ano: semelhante a massagem 
em recém-nascidos 
 Pode ser feita a técnica dos dois dedos ou a dos 
dois polegares (é a melhor) 
 O tórax tem que afundar pelo menos 4 cm 
 
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA: 
 Ao fazer o diagnóstico da PCR deve iniciar a 
RCP com oxigênio e com a criança monitorizada 
RITMO CHOCÁVEL: 
 Fibrilação ventricular ou taquicardia ventricular 
sem pulso) 
 Deve iniciar RCP (15 compressões para 2 
ventilações) e pegar um acesso vascular (pode 
ser acesso venoso periférico ou intraósseo) e 
começa a administrar adrenalina ou epinefrina 
com intervalo de 3 a 5 minutos 
 A adrenalina deve ser feita na forma ASAP, 
que consiste em: assim que identificar que está 
em um PCR com ritmo não chocável deve 
fazer adrenalina o mais rapidamente possível 
(nos primeiros 5 minutos de atendimento) 
 Deve checar o ritmo a cada 2 minutos 
 Se o ritmo permanecer não chocável, deve 
manter o RCP e checar as causas reversíveis 
RITMO NÃO CHOCÁVEL: 
 Assistolia ou atividade elétrica sem pulso 
 Deve fazer então desfibrilação, e imediatamente 
após desfibrilar deve iniciar RCP e providenciar 
um acesso vascular 
 Após 2 minutos, deve avaliar o ritmo 
 Se o ritmo permanecer chocável, deve desfibrilar 
o paciente, fazer RCP e fazer epinefrina a cada 3 
a 5 minutos e pode considerar providenciar uma 
via aérea definitiva 
 Após 2 minutos checa novamente o ritmo, caso 
ele permaneça chocável, deve desfibrilar, fazer 
RCP e faz o antiarrítmico (lidocaína ou 
amiodarona) 
DETALHES: 
 Desfibrilação: 
 A carga deve ser baseada no peso da criança 
 Em crianças menores de 1 ano deve optar por 
desfibrilador manual, pois permite definir a 
carga 
Pediatria – Amanda Longo Louzada 
2 PALS – REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR PEDIÁTRICA 
 Na primeira tentativa vai usar uma carga de 2 
J\kg 
 Na segunda tentativa de desfibrilação vai usar 
uma carga de 4 J\kg 
 Após a segunda tentativa pode ir aumentando 
a carga, até no máximo 10 J\kg 
 IOT: 
 Deve optar por entubar com um tubo com cuff 
 Após a IOT deve ventilar com frequência de 20 
a 30 ventilações por minuto 
 Causas Reversíveis: Na população pediátrica 
deve incluir a hipoglicemia

Outros materiais