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implantodontia resumo pronto - Copia

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Implantodontia I - P1 + P2 - Resumo
Implantodontia (Universidade de Marília)
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IMPLANTOLOGIA – P1
FIBROINTEGRAÇÃO – Formação de tecido conjuntivo denso que estabilizava, 
acreditavam q/ era igual ao ligamento periodontal, onde cargas submetidas 
eram transmitidas ao tecido ósseo - remodelação óssea. Porém, é só o 
espessamento do tecido como uma resposta fisiológica, aumentando a área 
radiolucida - entrava em mobilidade – facilitava a infiltração de bactérias – 
processo inflamatório – exsudato e reabsorção óssea.
OSSEOINTEGRAÇÃO - Conexão direta, estrutural e funcional entre o tecido 
ósseo vivo e organização como a superfície de um implante, capaz de suportar
esforços mastigatórios quando inserida uma prótese". É um processo 
dinâmico, está submetido a cargas mastigatórias e transmitem ao osso , 
gerando remodelação óssea, mantendo o implante fixo, é uma anquilose 
funcional - Estágios da Osseointegração: Cicatrização e formação óssea (2-6 
semanas); Compactação lamelar e remodelação (6-18 semanas); Maturação e 
adaptação (18-54 semanas) - Descrição da Osseointegração: Quando o osso 
necrótico for reabsorvido formara uma rede de fibrinas formando o tecido 
osteoide que contem algumas celulas osteocitos aprisionadas, a esse tecido se
da o nome de tecido osseo primario (radiolucido) pois esta em processo inicial
de mineralização, depois de 30 a 60 dias - área radiolúcida diminui, indicando 
o processo de ósseointegração, no entanto se ocorrer o processo inverso 
indicara uma fibrointegração e consequentemente a perda do implante.
MUCOSITE: Inflamação gengival ao redor do implante por acúmulo de 
biofilme.
PERIOIMPLANTITE: progressão da mucosite, quando há reabsorção óssea pela
penetração de cálculo, pode ter surtos agudos e crônicos.
FATORES QUE INTERFEREM NA OSSEOINTEGRAÇÃO: Cigarro; Cocaina; Vodka; 
Cerveja; Radioterapia; Diabetes; Osteoporose; Mediamentos (Bifosfonato)
REQUISITOS PARA OSSEOINTEGRAÇÃO: 1) Biomateriais; 2) Planejamento; 
3)Técnica cirúrgica atraumatica; 4)Evitar o superaquecimento ósseo; 5) 
Estabilidade primaria; 6) Adequada carga oclusal;
CHAVES PARA O SUCESSO DA CIRURGIA
1. Minimizar o risco de infecção: Paramentação cuidadosa; Antissepsia intra 
bucal; Antissepsia extra bucal; Esterilização dos instrumentais e componentes; 
Cobertura antibiótica; 2. Minimizar a injúria tecidual: Técnica cirúrgica 
atraumática; Brocas afiadas e novas; Controle da velocidade de fresagem: 2 
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mil rotações por minuto (RPM); Irrigação constante; 3- Evitar a contaminacão 
da superficie do implante: Evitar a contaminação dos materiais de titanio com
outros metais; Usar somente instrumentos de titanio; Manutenção de tecnicas
estereis( manter cadeia asseptica); Evitar contato direto do implante om 
tecidos moles; Superficie do implante biocompativel.
- SALSERIZAÇÃO: Perda óssea vertical ao redor do implante, ocorre em média 
1,5 a 2,0mm no primeiro ano após sua instalação e após esse período o 
implante perde de 0,1 á 0,2 mm de osso anualmente;
CRITÉRIOS DE SUCESSO X AUSÊNCIA DE MOBILIDADE - Causas de falhas na 
osseointegração : 1 - RISCOS PRIMÁRIOS: - Tecido ósseo com pobre 
capacidade de regeneração; Pacientes que possui alteração metabólica 
(idosos); - Trauma cirúrgico: Utilizado as fresas de forma escalonadas 
reduzindo trauma mecânico e térmico, pois este causa falha na 
osseointegracão; 2 - RISCOS SECUNDÁRIOS: Sobrecarga; Instabilidade 
Primaria; Contaminação; Compatibilidade do material; Higiene bucal pobre; 
MATERIAIS DE IMPLANTES - REQUISITOS GERAIS: 1-Compatibilidade 
biológica; 2-Compatibilidade mecânica; 3-Funcionalidade; 4-Praticabilidade
COMPONENTES DE UM IMPLANTE: Implante; Parafuso de cobertura ou Cover 
Screw; Abutment (intermediário - núcleo); Parafusos de abutment; Cilindro de
ouro ou plástico – coping); Parafuso do cilindro;
TÉCNICAS
- COVER SCREW (2 ESTAGIOS): Após instalado o implante pode ser colocar um 
parafuso de cobertura denominado Cover Screw - ficara submerso na 
mandibula por 3 a 4 meses e na maxila de 5 a 6 meses. Esse tempo pode ser 
reduzido para 60 dias quando se utiliza um implante de superficie tratada. No 
segundo estágio, fazer reabertura cirúrgica, remover cover screw e colocar 
cicatrizador por 30 dias, para dar contorno gengival adequado para a futura 
protese, logo apos este tempo sera instalado o abutment e a protese 
definitiva; Ou há a opção de remover o parafuso de cobertura e já colocar o 
abutment e uma protese provisoria.
- CICATRIZADOR (1 ESTAGIO): Aplicar o cicatrizador e deixar o implante 
exposto ao meio bucal, para eliminar a necessidade de reabertura cirurgica, 
quando houver estabilidade primária de 40N de força no travamento, paciente
colaborador, aguardar um período de 30 a 90 dias para instalação de uma 
coroa protética definitiva.
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- ABUTMENT + COROA PROVISÓRIA (FUNÇÃO IMEDIATA) - Tem a opção de 
colocar uma coroa provisória, sem oclusão, apenas função estética, mas 
depende da estabilidade primária (40N de força) ou Carga imediata – coroa 
definitiva em oclusão aplicada em até 72 horas. Porém, em dentes unitários 
este procedimento de adicionar carga imediata não é viável, pois pode ocorrer
uma sobrecarga durante a mastigação levando o implante a sofrer uma 
fibrointegração.
- PRÓTESE PARAFUSADA: Mais reversível, bastando apenas desparafusar, 
porem apresenta um orifício com o parafuso e que em algumas regiões pode 
comprometer a parte estética. Quando submetido a cargas mastigatórias, 
pode levar a fratura do implante. Se a cúspide do dente antagónico coincidir 
com o orifício com parafuso, pode encadiar a um problema oclusal, tendo que 
desgastar o metal, comprometendo desta forma a coroa de porcelana.
- PRÓTESE CIMENTADA: Tem o benefício estético. Quando submetido a cargas 
mastigatórias, o local de fratura é na linha do cimentação, deixando o 
implante intacto.
MOLDAGEM DE TRANSFERÊNCIA
- Após instalado o abutment, fazer moldagem de transferencia para transferir 
ao modelo de gesso o molde de como se encontra o implante na boca do 
paciente. Obs: Transferente - Coping; Análogo - Abutment; Coping para 
privisória; Cilindro de ouro;
TÉCNICA DA MOLDAGEM: - Levar Transferenteem posição; Fazer moldagem 
com moldeira parcial/total e com silicona (técnica da dupla espatulação ou 
mista); Colocar o análogo do abutment (copia do abutment) no molde e vazar
gengiva artificial resiliente na região; Vazar com gesso e obter o modelo com o
analogo de abutment e encaminhar ao protético; Após confeccção protética 
do cilindro (ouro ou plástico) sobre o modelo obtido, provar esta estrutura 
metálica e realizar exames radiograficos para observar a adaptação para 
depois aplicar a porcelana; OBS: Para melhor molde do termino pode ser 
colocado resina duraley no transferete. 
CLASSIFICAÇÃO DOS BIOMATERIAIS: 1 - Autógenos; 2 - Homólogos; 3 - 
Heterólogos; 4 - Aloplásticos;
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1 - AUTOLOGOS (AUTÓGENOS): De um mesmo indivíduo - intrabucal ou 
extrabucal. Exs: Transplantes dentários; Reimplantes dentários; Enxertos 
osseos.
2 - HOMÓLOGOS (ALOGENOS OU HOMOGENOS): De um indivíduo da mesma 
espécie, no qual podem ser mineralizado onde contem parte orgânica ou 
desmineralizado no qual são congelados. O osso orgânico possui maior 
quantidade de proteína ósseo genética, desse modo é osseoindutor, no qual 
possui células que induzem as células mesenquimais indiferenciadas a 
produzir um novo osso. Exs: Bancos de osso (Liofilizados - Não existe um 
padrão de qualidade - alterações : idade, condições orgânicas e sistêmicas); 
FDBA - Freeze Dried Bone Allograf (origem inorgânica); DFDBA – 
Desmineralized FDBA (origem orgânica, onde possui mais proteínas ósseas 
morfogenéticas); Ossos viáveis (frescos e congelados);
3 - HETERÓLOGOS (XENOENXERTOS): De um outro indivíduo de espécie 
diferente; Exs: Osso bovino (liofilizados); Possui origem inorgânica e orgânica; 
Osso coral;
4 – ALOPLÁSTICOS: Sintéticos ou derivados de substancias naturais; Exs: 
Cerâmicas; Polímeros; Vidros; Plásticos; Metais (o que sera trabalhado - 
titanio);
MATERIAIS ALOPLASTICOS
- Bioceramicas: - Hidroxiapatita (H.A): Em forma de enxerto osseo, porém tem 
probabilidade de insucesso; Fosfato tricálcico (TCP); Cerâmicas de oxido de 
alumínio;
- Polímeros: HTR - PMMA; Polímero da mamona; Vidros os bioativos; Metais.
- Vantagens (Aloplasticos): Praticabilidade; Disponibilidade; Manipulação 
favorável; Possibilidade de avanços tecnológicos; Padrão de qualidade; 
Desvantagens: Podem produzir algum tipo de reação no hospedeiro;
IMPLANTES DENTÁRIOS - MATERIAIS ALOPLASTICOS: 1 – Metais; 2 – 
Cerâmicos; 3 – Plásticos.
GRAU DE COMPATIBILIDADE X REAÇÕES TECIDUAIS (OSBORN - 1995)
- Biotolerado; Bioinerte; Bioreativo;
1 - BIOREATIVOS: Quanto a qualidade biologica, os melhores são as cerâmicas 
de hidroxioapatita. Possuem adesão física e química produzindo uma 
biointegração denominada osteogênese adesiva, porém em relação a 
qualidade mecânica é desfavorável por não possuir resistência mecânica. 
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2 – BIOINERTES: Não possuem nenhum tipo de reação orgânica indesejáveis, 
sendo inertes ao tecido. Ex: Titânio: este tipo de material possui uma 
osteogenese de contato.
3 – BIOTOLERADO: São os implantes de aço, que possuem uma reação 
mecânica favorável, porem quando colocados no organismo produzem uma 
reação do tipo corpo estranho, não sendo viável ao implante, pois ao redor do 
mesmo formará uma camada de tecido conjuntivo denso que ira tentar 
encapsular este material, levando a fibrointegração.
METAIS - Mais utilizados por possuir maior resistencia para suportar as cargas 
mecanicas, tanto de tensão como de pressão, por esse motivo se preconiza a 
utilização do titanio pois alem disso ele é bioinerte e não produz nenhum tipo
de reação ao tecido.
1 - Família do titânio : Tiranio puro; Liga de titanio;
- VANTAGEM DO TITÂNIO: São embalados a vacuo e quando entram em 
contato com o oxigênio formam em sua superfície uma camada de oxido de 
titânio que protege contra corrosividade e interage com as proteoglicanas 
do tecido ósseo, melhorando e acelerando o processo de osseointegração. 
OBS: Por isso, não se deve tocar em sua superficie com instrumentais de aço 
inox, pois ocorre a contaminação desta região, tocar apenas com 
instrumentanto de titânio ou de polietileno. Não pode ser esterilizado, pois 
rompe a camada de oxido de titanio, por isso deve ser descartado quando for 
contaminado.
2 – Cerâmicas: Estabilidade do material; Superfície polida - lisa; Resistência 
elétrica (eletroneutralidade); Grande energia de ligação; Alta resistência a 
compressão; Resistência relativamente baixa a forças de flexão e tensão; Obs.:
Implante de titanio com superfície revestida por Cerâmica : melhor aderência
mecânica e química. O processo de cicatrização é acelerado, porem alguns 
relatam que o hidroxioapatita é solúvel, promovendo trincos na superfície do 
implante, contaminando e levando a perda mais rapida do mesmo.
Tipos (Cerâmicas):
I. Cerâmicas de Óxido de Alumínio: Monocristalina; II. Policristalina: São 
utilizadas somente para revestimento, pois as cerâmicas são friáveis se fratura 
com facilidade e não possui retenção mecânica; III. Cerâmicas de Fosfato de 
Cálcio: São utilizadas na superfície dos implantes principalmente a 
hidroxioapatita. 
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BIOENGENHARIA DOS IMPLANTES - Classificação dos Implantes: Quanto a 
forma ou desenho; Quanto a superfície; Quanto ao material utilizado na 
industrialização;
I - QUANTO A FORMA OU DESENHO
- PARAFUSOS: Parafusos cilíndricos, cônicos, laminados: são implantes 
batidos; Laminados; Obs.: Nao utilizados no Brasil.
- IMPLANTE CÔNICO: Indicado para casos onde é feita a exodontia e 
instalação imediata do implante, pois segue o formato da raiz.
- IMPLANTE CILÍNDRICO: É do tipo batido, onde na superfície havia algum 
material que era aplicado, spray de titânio, de hidroxiapatita, e com essa 
superfície rugosa acreditavam que aumentando a área de contato nao haveria 
necessidade de ser parafusado. Onde havia integraçao das celulas com a 
superfície do implante e a rede de fibrinas esses implantes osseointegrava 
mais rapidamente. É utilizado em areas cicatrizadas, onde o osso ja se 
encontra cicatrizado.
- IMPLANTES LAMINADOS: Podem ser monoblocos ou podem ser divididos 
em implante, intermediario ou abutment. Esses implantes eram utilizados 
onde havia uma espessura ossea no rebordo pequeno, dessa forma fazia um 
desgaste osseo expandia o mesmo e instalave este tipo de implantes - 
Ceramica; Titanio
IMPLANTES CILINDRICO VS CÔNICO: Implantes Cilíndricos, desde a plataforma
ate o apice, e dependendo do tamanho do alvéolo, os implantes ficavam com 
um espaço dentro do alvéolo de extração, entre o implante e tecido osseo, 
levando a uma maior frequência de fibrointegração, pois o tecido migrava da 
margem em direção a ferida cirúrgica. Atualmente possuem formato conico, 
semelhantes ao formato de uma raiz onde ocupa melhor as paredes, 
ocorrendo um travamento e não ha necessidade de material de 
preeenchimento, de membrana, pois o espaço esta sendo preenchido pelo 
próprio implante.
QUANTO À SUPERFÍCIE
A-USINADA (LISA): Encontradas implantes antigos, possui dificil acessibilidade 
atualmente no comercio;
B-TRATADA: Por adição de material: superficies rugosas ou porosas;
Há implantes onde são aplicados plasma Spray de Titânio ou Hidroxiapatita, 
dessa forma aumenta a superficie de contato de 6 a 10 vezes e melhora a 
estabilidade primaria, ou ainda acrescentados a sua superficie nanoparticulas 
de cristais de cálcio, fluor onde pesquisadores acreditam que ocorre uma 
integração com as proteoglicanas do tecido osseo, fibrinas, celulasBaixado por Pedro Augusto Santos Andrade (pedro.zenfone2@gmail.com)
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osteoprogenitoras formadoras de osso levando a rapidez da ósseo integração 
de ate 60 dias (nanosuperficies).
VARIAÇÕES DA SUPERFICIE DE MATERIAIS COMBINADOS
- Mistura de Titânio com: Hidroxiapatita - H.A; Fosfato Tricálcio - TCP; Oxido 
de alumínio;
- Titanio revestido com Hidroxiapatita - Vantagens: Acelera cicatrização do 
tecido ósseo; Superficie bioreativa : facilita osseointegração; Desvantagens: 
Instabilidade da hidroxiapatita; Fraturas ou desprendimentos da superficie – 
Obs: A hidroxiapatita é solúvel ao meio externo (meio bucal) e ao entrar em 
contato com a saliva se dissolve, levando a uma contaminação com 
microorganismos, consequentemente uma fibrointegração do implante.
- Nanosuperficies – Ultraestrutura: Grau de rugosidade e lisura da superfície 
do implante: Os microscristais da superficie do implante é tratado com cristais 
de calcio bem pequenos não ocorrendo o desprendimento levando a uma 
osseointegração com maior rapidez em ate 60 dias. 
B - TRATADA OU TEXTURIZADA - Por subtração de material : superfícies 
rugosas ou porosas; Jateamento (microporosidades) - Oxido de aluminio; 
Ataque acido; Combinada: Jateamento e acido- superficie SLA-Hibrido; 
Tratamento especial a Laser- Serson. OBS: A estabilidade é melhor em 
implantes com superfície tratada.
O processo eletroquímico aumenta a camada de oxido de titanio 
controlodamente quando vai entrando no alveolo cirurgico causando uma 
oxidação alógena.
- QUANTO AO MATERIAL UTILIZADO: Titanio; Ceramica; Mistura (Titanio e 
Hidroxiapatita). 
- CLASSIFICAÇÃO QUANTO A CONEXÃO PROTÉTICA: Hexágono externo - HE; 
Hexágono interno - HI; Cone morse - CM;
Indicações:
- HEXÁGONO EXTERNO: Próteses multiplas, onde nao há necessidade 
estética, possui uma retenção pequena, pois possui um hexágono com uma 
plataforma de 0,7 mm de altura e não é indicado para implantes unitarios, 
pois depende da retenção do parafuso ao invés da retenção friccional e este 
pode soltar o parafuso com facilidade. Quando for usado, deve ficar na altura 
da crista óssea ou 0,5 mm abaixo; HEXÁGONO INTERNO: Próteses individuais, 
principalmente em área estética, Há maior retenção friccional que o Hexágono
Baixado por Pedro Augusto Santos Andrade (pedro.zenfone2@gmail.com)
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Externo correspondente a 2,4 mm . Por isso muitos utilizam este para dentes 
unitários, sendo que deve ficar 1 mm abaixo da crista óssea; CONE MORSE 
(plataforma switch):: Próteses individuais, principalmente em área estética, 
Deve ficar até 2 mm abaixo da crista.
DIÂMETRO X PLATAFORMA – A plataforma é a superfície de assentamento da 
prótese e o diametro do parafuso propriamente dito, é de extrema 
importancia o dentista saber essas medidas, para saber indicar cada caso.
- PLATAFORMA ESTREITA - NP : Diâmetro 3,25 - 3,3mm - Areas utilizadas: IC 
inferiores ou em casos de agenesia de IL superiores pois possui menor espaço 
ósseo; PLATAFORMA REGULAR – RP: Diametro de 3,75 e 4,0 - Areas utilizadas:
Podem ser usados em incisivos superiores, próteses unitárias até pre-molares 
em algumas situações em molares, proteses parciais fixas; PLATAFORMA 
LARGA - WP: Diâmetros 5,0 - 5,5mm - 6,0mm - Areas Utilizadas: Geralmente 
em molares, algumas ocasioes em caninos ou IC.
REGRAS PARA CÁLCULO
- Margem óssea de segurança de 0,5mm por vestibular e lingual.
- Entre as raizes e coroas de um dente ate a superficie de um implante, deve 
haver um espaço de no minimo 1,5mm de cada lado (0,5mm = margem de 
segurança e 1mm = ligamento periodontal do dente vizinho);
- Entre dois implantes um ao lado do outro, deve conter um espaço de 3 mm.
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO TORQUE
- Implantes Torque interno: Benefício, Segurança, Avanço, Praticidade, 
Economia de tempo, Rapidez, Tecnologia, Menor custo.
- Stargrip – Torque interno: Não necessita montador; Aumenta visibilidade; 
Facilita acesso; Parafuso de cobertura; Reduz Custos.
- Hexágono externo - Torque interno: Novo sistema de encaixe interno; Reduz 
custos; Simplifica procedinento; Economia de tempo;
Conceito atual
- PLATAFORMA SWITCHING: Com este componente, a distancia entre a coroa 
e o parafuso leva a plataforma baixa e por cima desta se adapta um pilar 
protético (intermediário/abutment/transmucoso) que é um pouco maior que 
o diâmetro do implante, dessa forma a prótese não fica assentada na interface
entre o componente protético, osso e implante, e este espaço criado faz com 
que se reduza o numero de bactérias nesta região diminuindo dessa forma a 
Salserização (perda óssea vertical que acontece ao redor dos implantes no 
primeiro ano após a instalação de 1,5 a 2,0 mm e depois a cada ano essa 
Baixado por Pedro Augusto Santos Andrade (pedro.zenfone2@gmail.com)
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perda é reduzida a 1/10 mm), e esse espaço é preenchido por tecido. OBS: 
Muito utilizado em implantes cone morse.
- Cone Morse: A conexão entre o implante e o abutment é obtida por uma 
solda fria onde o próprio encaixe (retenção friccional) faz com que ocorra o 
travamento entre os mesmos, este é devido as inclinações das paredes 
internas deste implante (4 a 8º) não possibilitando dessa forma o acumulo de 
bactérias nesta região, dando a impressão de que o parafuso e abutment é 
uma só peça. Hoje em dia, utilizam um parafuso passante como 
complementar no travamento. Os cone morse é uma das opções para 
implantes unitários nas áreas anteriores, por possuir um resultado estético 
mais satisfatório alem de uma retenção friccional maior dessa forma os 
implantes e coroas protética não se desprendem. Este tipo de implante conico
diminui a salserização (perca óssea vertical que ocorre ao redor do implante); 
Desvantagem: Difícil reabilitação protética dependendo da inclinação.
- Hexágono externo (Plataforma Switching): Neste, algum tempo atrás, o 
abutment terminava próximo a estrutura óssea, dessa forma ao se instalar a 
coroa protética, a mesma ficava perto da interface entre osso e implante, 
levando á uma contaminação bacteriana, por esse motivo acrescentaram uma 
plataforma Switching onde seu diâmetro é menor do que a da plataforma do 
implante dessa forma proporciona uma distancia na intersecção da prótese, 
por esse motivo esses implantes deve ser colocado 2 mm abaixo da crista 
óssea, pois se a gengiva se encontrar fina no momento de instalar o 
componente protético aparecerá o metal;
- IMPLANTES CURTOS: São utilizados quando tem ausência de estrutura óssea 
ou em casos de levantamento de seio maxilar, laterização do nervo alveolar 
inferior onde se obtém dificuldade na instalação por riscos de 
comprometimento de estruturas nobres. Possuem um desenho que permite a 
compactação óssea e travamento, onde possibilita a distribuição de cargas e 
remodelação óssea, possuindo também a plataforma Switching. 
BIOMATERIAIS: Substancia ou combinação de duas ou mais substancias 
farmacologicamente inertes, de natureza sintética ou natural, que são 
utilizados para melhorar, aumentar, ou substituir, parcial ou integralmente 
tecidos ou órgãos.
- BIOCOMPATIBILIDADE: A condição de relação entre um biomaterial de um 
meio fisiológico, sem o material afetar contra e significamente o organismo, 
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ou o ambiente do organismo afetar contra e significamente o material. Os 
biomateriais vivem em uma relação harmônica com o sistema biológico, pois 
existe uma compatibilidade entre os mesmos, ou seja, nada que afete o 
organismo ou o material que seja utilizado.
CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS QUANTO À ORIGEM: Autólogos; Homólogos;
Hererologos; Aloplásticos; Compostos.
CARACTERÍSTICASIDEAIS DE UM SUBSTITUTO ÓSSEO: Compatibilidade 
biológica; Evitar colonização por patógenos ou infecção cruzada; Ser 
osteogenico, ser osteoindutor e osteocondutor; Composição química e física 
semelhante ao tecido ósseo; Ser absorvível; Fonte de cálcio e fósforo; Ser 
microporoso, para favorecer o crescimento celular; Fácil manipulação e 
disponibilidade; Alta confiabilidade; Baixa antigenicidade, ou seja, não deve 
emitir resposta do tipo antígeno-anticorpo, para não ser rejeitado. O enxerto 
ósseo leva no mínimo 120 dias até 180 dias para se formar.
POTENCIAIS REGENERATIVOS DOS BIOMATERIAS - CLASSIFICAÇÃO DOS 
BIOMATERIAIS QUANTO ÀS PROPRIEDADES BIOLÓGICAS:
- OSTEOGÊNICO: São materiais que possuem células vivas com potencial de 
formar tec. ósseo, ou seja, possui osteoblastos. EX: Osso autógeno.
- OSTEOINDUTORES: Corresponde ao “estímulo” para a formação de novo 
tecido ósseo, mesmo em regiões ectópicas, ou seja, regiões onde 
normalmente não haveria formação óssea. Esse estímulo faz com que células 
mesenquimais indiferenciadas se diferenciem em células osteogênicas e 
comecem a produzir matriz óssea, além de estimular a quimiotaxia de outros 
fatores de crescimento, assim como de células ósseas e também estimular sua
proliferação.
- OSTEOCONDUTORES: Este material não induz a formação de osso, tem 
apenas a função de servir como arcabouço, uma rede, uma estrutura física 
que vai permitir a penetração de capilares, vasos sanguíneos e células pelo 
seu interior. Isto permite o início da formação óssea, a sustentação da nova 
matriz formada, e, à medida que temos nova formação óssea, ocorre 
reabsorção do material para permitir espaço para o novo tecido que vai se 
formar. Ex: Vidros bioativos.
- OSTEOPROMOTORES: Materiais que promovem ou isolam as células para 
formar o tecido ósseo. Por ex: São as membranas, através da ROG, usadas 
para isolar as células que tem potencial de formar osso naquela região e 
impedir a migração de células epiteliais e do tecido conjuntivo ir ate o local 
cirúrgico.
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- OSTEOESTIMULADORES: Materiais que contém fatores de crescimento que 
estimulam, acelerando a cicatrização e a qualidade óssea; EX: Plasma rico em 
plaquetas, Plasma rico em fibrina, Proteínas morfogenéticas.
MECANISMO DE ATIVAÇÃO E POTENCIALIZAÇÃO CELULAR
- Fatores de Crescimento (F.C) - Um dos fatores de crescimento é o plasma 
rico em plaquetas onde se colhe o sangue do paciente, e esta coleta se realiza 
sem infiltração e essa parte sobrenadante é de plaquetas que por sua vez 
possui células ricas no potencial de crescimento. O primeiro sobrenadante é o 
plasma pobre, seguido do plasma médio e logo após o plasma rico, este 
ultimo citado é misturado com os outros materiais de enxerto para acelerar a
cicatrização.
No consultório é utilizado o plasma rico em plaquetas, que é colhido no 
laboratório no dia da cirurgia, o paciente vai até este local para colher o 
plasma e junto a este vem uma trombina bovina sobreplastina e esta é feita 
para coagregar as plaquetas formando assim uma gelatina pois o plasma vem 
em forma liquida e este é utilizado junto ao material de enxerto ósseo. Deve 
ser feita a coleta no mesmo dia, possui vida útil de 2 horas depois desse 
período as mesma começa a degradar perdendo a função de liberar fatores 
de crescimento.
- AUTÓLOGOS: Mesmo indivíduo: Um enxerto é considerado autógeno 
quando é transferido de uma posição para outra no mesmo indivíduo; 
Vantagens: Não induz resposta antugenica; Sem risco de transmissão de 
doenças; Matém células viáveis (osteogênicos); Osteoindutores; 
Osteocondutores; Menor reabsorção; (Dentre os outros materiais de enxerto 
ósseo sendo de 20 a 30%); Desvantagens: Sacrifício de mais uma área 
anatômica; Maior desconforto cirúrgico / paciente; Exige mais técnica e tempo
cirúrgico; ( Pois alguns casos necessita de ajuda de outra profissional. EX: 
Remoção de enxerto da calota craniana); Tratamento e gastos adicionais 
(extra-bucal).
Autólogos - quanto a origem:
- Locais de doação Extra-Bucal: Calvaria; Mento; Costela; Crista ilíaca; Tíbia. 
Para se optar por uma cirurgia de remoção de osso autógeno deve se levar em
consideração a idade do paciente, pois o tempo de recuperação leva em 
torno de 6 meses.
- Locais de doação Intra-bucal- Quanto á origem: remoção de um enxerto 
osseo intra-bucal este é feito em quantidades menores. Locais: Mento; (Pré 
forame mentoniano abaixo das raízes dos dentes); Tuberosidade maxilar; 
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Ramo e corpo mandibular; Processo coronóide; Espinha nasal; Área 
zigomática; Áreas desdentadas; Tórus (exostoses); Alvéolos de extração; Ao 
remover um terceiro molar no 21º dia encontra-se no alvéolo de extração um 
osso primário rico em células formadoras de osso, dessa forma pode ser 
removido para realizar enxerto em outro local; Alvéolos preparados; Quando 
o paciente é desdentado pode ser realizado um alvéolo através de brocas e 
esperar 21 dias após esse tempo remover o tecido ósseo primário para utilizar
como enxerto ósseo. 
FORMAS DE ENXERTO
1) BLOCOS: Cortical: Demora menos tempo para ser reabsorvido porem 
possui menos fator de crescimento;Medular: Possui rápida reabsorção porem 
contem mais fator de crescimento; Corticomedular: Este bloco de osso possui 
osso cortical e medular, dessa forma demora para ser reabsorvido e possui 
maior fator de crescimento, pois junta a propriedade de um com o outro.
2) PARTICULADO: Osso medular; Osso composto; Partículas de tamanhos 
diferentes; Blocos - Utilização: Onlay; Sobre uma parte óssea; Sela; 
Contornando a crista óssea; Inlay; Dentro de um alvéolo, como por exemplo, 
quando ocorre a fratura da tabua óssea, fratura em galho verde.
- O enxerto ósseo em bloco é utilizado somente quando não tem condições 
de trabalhar com o material particulado, ou seja, em casos de depressão óssea
grande, fratura do osso alveolar , tabua óssea .
- Toda vez que for fazer um enxerto ósseo deve realizar uma descorticalização 
da cortical óssea, perfurando o osso para que células desta região migrem 
para o local do enxerto e induzir a formação de osso e mesmo não venha se 
reabsorver. 
- FDBA (Freeze-dried bone allograf); (Enxerto ósseo congelado desidratado) 
- DFDBA (demineralized FDBA); (Enxerto ósseo congelado desmineralizado)
- Osso fresco ou congelado (doador vivo);
Vantagens:
- Osteocondutores - Pode ter potencial osteoindutor;
- FDBA : Osteocondutor;
- DFDB : Osteoindutor (BMP), pois quando colocado na ferida cirúrgica e o 
mesmo vai sendo reabsorvido libera proteínas morfegeneticas que por sua vez
são fatores de crescimento que estimulam a cicatrização do tecido osseo.
- Não necessita de outra área cirúrgica; Disponibilidade
- Desvantagens: Risco de transmissão de doenças; Potencial imunogênico; 
(Rejeição deste material pelo organismo humano); Potencial para infecção; 
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Osso neoformado pobre (quantidade / qualidade); Custo do material; 
Padronização do material / doador; Aceitação pelo paciente;
IMPLANTOLOGIA – P2
HETERÓLOGOS (XENÓGENOS): Enxertos transferidos de uma espécie 
diferente do receptor, possuem potencial ósseoindutor, pois liberam proteínas
morfogeneticas (BMP) durante o processo de reabsorção.
 - Osso bovino (hidroxiapatita natural); - Osso bovino inorgânico 
(osteocondutor); - Osso bovino desmineralizado, desidratado e congelado 
(osteoindutor) = orgânico; - Coral marinho natural (carbonato de cálcio);
1-Osso Bovino Liofilizado: Apresentação: Blocos, Micro e Macro partículas e 
Fragmentado, indicados quando não é possível obter bloco de osso autogéno. 
É reabsorvivel e possui custo acessível, porem seu potencial para formar osso 
e qualidadeóssea é reduzida.
2-Osso Bovino Inorgânico: Remoção da parte orgânica - Ex: colágeno, 
proteína, permanecendo somente a parte inorgânica, Ex: cálcio, ferro, fósforo;
3-Osso Bovino Orgânico Colágeno: Remoção da parte inorgânica, 
permanecendo colágeno; Forma de grânulos que misturado ao sangue, soro 
fisiológico, água estéril forma uma gelatina.
Forma do enxerto (indicações):
- Osso granulado – indicação: Lojas fechadas, Ex: após reabertura cirúrgica, 
para melhorar rebordo; Alvéolo após exodontias;
- Osso em bloco – indicação: Exodontias múltiplas; Fratura da tábua óssea 
onde será instalado implante; Aumento de rebordos finos;
Quanto tempo aguardar após enxerto ósseo? De 4 a 6 meses (120 a 180 
dias).
POLÍGONO DE ROY: Para reabilitaçao protetica deve-se distribuir as forças 
para mais de um plano, como por exemplo, sair do plano dos incisivos centrais
e montar um plano no canino, ou pré-molar e molar, dessa forma a estrutura 
protetica no sentido horizontal sofrera menos dano no sentido horizontal, 
ocorrendo uma melhor instabilidade e distribuição das cargas.
CANT LEVER: Estrutura que fica suspensa depois do implante, em media de 10
a 15 mm. Ao traçar uma linha de um lado ao outro ao final do ultimo 
implante, o espaço corresponde a distancia A , e desta linha ate ao final da 
prótese corresponde a distancia B, dessa forma a distancia B nunca pode ser 
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maior que A, pois se isto ocorrer, a força mastigatoiria estará sendo 
transmitida maior no cant lever do que na região anterior, fazendo com que 
ocorra uma força de alavanca na prótese fraturando o implante ou raiz com 
pino intra-radicular.
OVERDENTURE: PT aplicada sob pressão (abotoada), sendo removível e, na 
maxila, pode ser confeccionada semelhante a armacao de PPR para que nao 
tenha a palato de resina proporcionando maior conforto ao paciente. 
Indicação: Pacientes que não higienizam bem.
PROTESE PROTOCOLO: Protese parafusada na boca (Fixa), é mais utilizada pois
os pacientes sentem mais segurança na mastigação.
DEFEITOS INLAY: Dentro de uma loja/cavidade, nesses casos são utilizados 
enxertos osseos do tipo granulado ou em bloco;
Ex: Para aumentar o rebordo - Cirurgia semelhante à fratura de Dean – 
Aplicação do enxerto osseo em bloco ou granulado interposicional, dessa 
forma expandira o rebordo. Esse defeito osseo é do tipo inlay.
DEFEITOS ONLAY: Defeitos maiores, Ex: fratura de tabua ossea, o enxerto 
osseo é parafusado em cima do rebordo (enxertos em bloco);
OBS: Quando há mais de 2 mm entre implante e tábua óssea = Aplicar 
enxerto osseo com plasma rico em plaquetas.
ALOPLASTICOS: Material sintetico ou quase totalmente sintetico, obtidos a 
partir do processamento de materiais presentes na natureza : 1 - Cerâmicas; 2 
- Polímeros; 3 - Vidros bioativos; 4 - Proteínas ósseas morfogenéticas; 5 - Ác. 
Polilactico e poliglicólico; 6 - Proteína da Matriz derivada do esmalte.
1– Cerâmicas: Derivados do Fosfato de Cálcio: Fosfato Tricalcio;
2- Polímeros: HTR: Polimetilmetacrilato (PMMA); Polihidroetilmetacrilato 
(PHEMA); Este material deforma ocasionando problema; Polímero da 
mamona; Idealizado pelo pessoal da unesp de araraquara juntamente com a 
federal de Sao Carlos, porem tem alto indice de reabsorcao.
3 - Vidros bioativos:Cálcio e fosfato; Sílica (SiO2); Possui uma afinidade 
quimica com o material osseo, dessa forma possui uma osteogenese adesiva. 
OBS: Mecanismo de Reconstrução Tecidual - Material aloplástico : Vidro 
bioreativo: Osseocondutor
4 - Proteína óssea morfogenética: Infuse Bone Graft - São materiais 
sintetizados em laboratorio, que possuem potencial de osseoindução.
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MECANISMO DE SELEÇÃO CELULAR (EXCLUSÃO CELULAR): São utilizadas 
membranas (barreiras) que promovem a regeneração do tecido osseo em 
determinadas regioes, onde as mesmas podem ser utilizadas separadamentes 
ou com os biomateriais.
- RTG - No redor da raiz de um dente: Possui o intuito e isolar as celulas do 
ligamento periodontal, responsaveis pela reconstrucao do periodonto de 
insercao (cemento, ligamento, osso alveolar propriamente dito).
- ROG - Em Implantes: Possui o intuito de regenerar somente tecido osseo, 
este mecanismo ira selecionar somente celulas formadoras de osso 
(osteoblastos). O principio da utilização desta membrana é realizar uma 
exclusao celular, onde passa somente liquidos, nutrientes, porém não passam 
celulas do tecido epitelial e tecido conjuntivo, permenecendo na loja cirurgica 
somente as celulas responsaveis pela regeneracao que deseja ser obtida.
R.T.G – PASSOS TÉCNICOS: 1 - Anestesia; 2 - Incisão e rebatimento do retalho 
mucoperiosteo; 3 - Descontaminação Mecanica da superficie radicular; 4 - 
Descontaminação Quimica; Acido citrico + tetraciclina ou EDTA 24%. 5 - 
Irrigação constante com soro fisiologico Esterico; 6 - Descontaminação 
Mecanica - remover manchas enegrecidas do tecido (proteinas coaguladas); 7 
- Adaptação do enxerto osseo; 8 - Adaptação da membrana sobre o enxerto 
osseo; 9 - Reposicionamento do retalho e sutura.
Tratamento químico na superfície radicular: Contribuem para o processo de 
exclusão celular impedindo a migração de celulas que não participa do 
processo de regeneração - Agentes químicos: Tetraciclina acida; Ácido cítrico; 
EDTA 24%; Vantagens: Descontaminação radicular; Interação colágena (dente-
conjuntivo); OBS: A descontaminação quimica impede a entrada do biofilme 
para dentro do sulco , facilita o processo de formação de nova inserção em 
casos de dentes com perda ossea.
CLASSIFICAÇÃO DAS PRÓTESES SOBRE IMPLANTES
I) CARGA MEDIATA: Coroa protetica instalada após a espera do tempo de 
cicatrização (osseointegração) do implante de 3 a 4 meses na mandibula, de 5 
a 6 meses em maxila e 60 dias em implantes com superficies tratadas . Esta 
carga pode ser: Convencional: restaurações protéticas realizadas ao término 
do período de cicatrização; Tadia: restaurações protéticas realizadas após o 
período convencional de cicatrização, ou seja, após periodo de 
osseointegração.
II) CARGA IMEDIATA
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- Restauração Imediata (Carga progressiva ou Função imediata): Restauração 
protética provisória, realizadas em até 48 horas após a instalação dos 
implantes, sem oclusão com a arcada antagonista, restabelece apenas a 
função estética.
- Carga Imediata: Restauração protética colocada em oclusão com a arcada 
antagonista, dentro de um período máximo de 48 a 72 horas após a instalação
dos implantes (definitiva);
- Carga Precoce: Restauração protética realizada dentro de um período de 72 
horas à 3 meses após a instalação dos implantes e colocadas em oclusão.
TEMPO CIRÚRGICO DOS IMPLANTES
- Mediatos: Implantes instalados em osso alveolar cicatrizado (desdentados);
- Imediatos: Implante instalado logo após a exodontia ou postergados, onde 
de 6-8 semanas após a extração dentro do alvéolo formara osso primário com 
osteoblastos, nesse momento realizar a reabertura e instalação do implante.
IMPLANTES - Um tempo/estagio cirúrgico; Dois tempos/estágios cirúrgicos;
1 - IMPLANTES DE UM TEMPO CIRÚRGICO: Uma única etapa cirúrgica; Os 
implantes não ficam submersos; Implantes mediatos (osso cicatrizado) ou 
imediatos (após exodontias); Carga mediata (aguardar período de 
osseointegração); ou carga imediata; Obs.: Pode ser aplicado um Cover screw 
para carga mediata, ou um Cicatrizador, ou um Abutment e coroa provisoria, 
ou ate mesmo uma Carga imediata. 
2 - IMPLANTES DE DOIS TEMPOS CIRÚRGICOS: Duas etapas cirúrgicas: a. 
Instalação;b. Reabertura; Os implantes ficam submersos; Implantes mediatos 
ou imediatos; Carga mediata (aguardar período de osseointegração);
A – PRIMEIRA FASE: Instalação do implante; Implante submerso;
Quando não houver tecido suficiente para sepultar: I - Enxerto do palato: 
remove-se o epitélio e utiliza-se apenas o tecido conjuntivo para não gerar 
necrose e vedar palato com placa de acrílico (24 a 48h sem remover do local); 
II - Retalho parcial reposicionado apicalmente: afastar retalho dividido até 
ultrapassar a linha mucogengival e tracionar em sentido coronário o tecido 
recobrindo o alveolo para fecha-lo completamente, porem isto leva a perca de
gengiva inserida. Desse modo, no segundo tempo cirurgico, na reabertura, 
afasta retalho dividido e deslizar apicalmente, para o fundo de suco, ganhando
dessa forma gengiva inserida.
B - SEGUNDA FASE: Reabertura cirúrgica: 3-4 meses para maxila; 5-6 meses 
para mandíbula. Incisão em forma de H ou com um bistuti circular; Neste 
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momento pode realizar o tratamento do tecido, reposicionando novamente 
mais apicalmente ao implante por vestibular desse modo ganhara uma faixa 
de gengiva queratinizada e inserida. O cicatrizador deve ficar de 1 a 2 mm 
acima do tecido gengival para conferir um contorno da gengiva ao redor do 
parafuso.
 
CIRURGIA PERIODONTAL
- Pré-Requesitos: Equipamentos e instrumental adequados; Profissional 
capacitado; Equipe auxiliar treinada; Seleção do paciente; Documentação 
completa; Planejamento;
- Excelência Cirúrgica - Para isso o CD deve ter: Conhecimento e experiência 
profissional; Equipamentos adequados; Planejamento correto;
- Indicações genéricas para Implantes: Desdentados totais; Desdentados 
parciais anteriores; Desdentados parciais - extremo livre; Dentes unitários - 
ausentes;
- Planejamento cirúrgico - Objetivo: Máxima estética e função; Limites 
anatômicos; Disponibilidade de osso; Posicionamento do implante.
- Posicionamento dos Implantes - Recursos: Modelos de estudo - A.S.A; 
Enceramento diagnostico; Guia radiográfico e cirúrgico
GUIA RADIOGRÁFICO - Materiais utilizados: Sulfato de bário; Esferas 
metálicas; Gutta - Identifica a altura da crista óssea com relação aos elementos
radiopacos entre outros.
GUIA CIRÚRGICO - Feita em acrilico transparente pelo planejamento reverso, 
função de orientacao em relação à inclinacao do implante (perfil de 
emergencia); Objetivos: Permitir a instalação de implantes paralelos entre si 
ou com os dentes vizinhos; Permitir a instalação de implantes na inclinação 
vestíbulo-lingual mais adequada; Requisitos: Área de apoio estável; Não 
interferir no retalho; Não interferir no uso do instrumental; Permitir boa 
visibilidade (transparente); Rígido e estável; Fácil de manipular; Vantagens: 
Facilita a fresagem inicial com a broca esférica ou lança; Reduz a necessidade 
de medição intra operatória (distância entre implantes); Permite estabelecer 
várias alternativas de instalação; Melhora a distribuição entre implantes; 
Permitir o registro oclusal e moldagem de transferência.
PREPARO DO GUIA CIRÚRGICO
- Perfuração: Planejadas em modelos de gesso através do guia cirúrgico para 
visualizar os locais onde as mesmas serão confeccionadas;
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CIRURGIA VIRTUAL GUIADA (CVG): Nesta se obtém a tomografia para planejar
o posicionamento dos implantes no computador, após confecção do guia 
cirúrgico para fresagens sem a necessidade de abrir o retalho.
TÉCNICA CIRÚRGICA BÁSICA: 1 – Incisão, afastamento do retalho 
mucoperiósteo e regularização do rebordo ósseo; 2 - Broca esférica ou lança - 
Guia - Round drill; (Não atinge o comprimento do implante, apenas rompe a 
cortical); 3 - Broca cilíndrica espiral de 2,0mm - Twist drill (Atinge todo 
comprimento do implante); 4 - Broca piloto (Faz o primeiro alargamento de 
2,0 a 3,0mm) - Pilot drill; 5 - Broca cilíndrica espiral de 3,0mm - Twist drill; 6 - 
Broca biseladora - Countersink; 7 - Broca formadora de rosca - TAP; (Sistema 
macho); 8 - Implante ou Fixação; 9 - Parafuso de cobertura - Cover Screw; 10 - 
Sutura;
SEGUNDO ESTÁGIO CIRÚRGICO: 1 - Localização dos implantes (Rx / Sonda 
periodontal / agulha); 2 - Incisão com lâmina de bisturi (ganhar gengiva 
inserida) ou bisturi rotatório; 3 - Cinzel rotatório para osso (quando 
necessário); 4 - Remoção do parafuso de cobertura (cover screw); 5 - Sonda 
calibrada medir altura do tecido gengival - Cicatrizador (1 a 2 mm) acima do 
tecido gengival e Abutment - Cinta metálica (2 a 7 mm); 6 - Instalação do 
cicatrizador ou abutment (capa de proteção do abutment ou provisória); 7 - 
Sutura;
- Abutment com Cinta metálica, esta deve ficar de 1 a 2mm abaixo da gengiva 
para não comprometer a estética.
CONTAMINAÇÃO: DENTE VS IMPLANTE: O sulco gengival ao redor de um 
implante é mais susseptivel a contaminação do que ao redor de um dente, 
pois ao redor de um dente conte inserção conjuntiva fibras inseridas ao seu 
redor, ao contrario de um implante. Por isso, a protese deve conter um sulco 
aproximado de no máximo 2 mm sub gengival, para não acumular 
microorganismos (biofilme) que gera a perca do implante por mucosite / 
perioimplantite.
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