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A Studocu não é patrocinada ou endossada por nenhuma faculdade ou universidade Implantodontia I - P1 + P2 - Resumo Implantodontia (Universidade de Marília) A Studocu não é patrocinada ou endossada por nenhuma faculdade ou universidade Implantodontia I - P1 + P2 - Resumo Implantodontia (Universidade de Marília) Baixado por Pedro Augusto Santos Andrade (pedro.zenfone2@gmail.com) lOMoARcPSD|29809202 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=implantodontia-i-p1-p2-resumo https://www.studocu.com/pt-br/document/universidade-de-marilia/implantodontia/implantodontia-i-p1-p2-resumo/12174169?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=implantodontia-i-p1-p2-resumo https://www.studocu.com/pt-br/course/universidade-de-marilia/implantodontia/4296168?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=implantodontia-i-p1-p2-resumo https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=implantodontia-i-p1-p2-resumo https://www.studocu.com/pt-br/document/universidade-de-marilia/implantodontia/implantodontia-i-p1-p2-resumo/12174169?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=implantodontia-i-p1-p2-resumo https://www.studocu.com/pt-br/course/universidade-de-marilia/implantodontia/4296168?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=implantodontia-i-p1-p2-resumo IMPLANTOLOGIA – P1 FIBROINTEGRAÇÃO – Formação de tecido conjuntivo denso que estabilizava, acreditavam q/ era igual ao ligamento periodontal, onde cargas submetidas eram transmitidas ao tecido ósseo - remodelação óssea. Porém, é só o espessamento do tecido como uma resposta fisiológica, aumentando a área radiolucida - entrava em mobilidade – facilitava a infiltração de bactérias – processo inflamatório – exsudato e reabsorção óssea. OSSEOINTEGRAÇÃO - Conexão direta, estrutural e funcional entre o tecido ósseo vivo e organização como a superfície de um implante, capaz de suportar esforços mastigatórios quando inserida uma prótese". É um processo dinâmico, está submetido a cargas mastigatórias e transmitem ao osso , gerando remodelação óssea, mantendo o implante fixo, é uma anquilose funcional - Estágios da Osseointegração: Cicatrização e formação óssea (2-6 semanas); Compactação lamelar e remodelação (6-18 semanas); Maturação e adaptação (18-54 semanas) - Descrição da Osseointegração: Quando o osso necrótico for reabsorvido formara uma rede de fibrinas formando o tecido osteoide que contem algumas celulas osteocitos aprisionadas, a esse tecido se da o nome de tecido osseo primario (radiolucido) pois esta em processo inicial de mineralização, depois de 30 a 60 dias - área radiolúcida diminui, indicando o processo de ósseointegração, no entanto se ocorrer o processo inverso indicara uma fibrointegração e consequentemente a perda do implante. MUCOSITE: Inflamação gengival ao redor do implante por acúmulo de biofilme. PERIOIMPLANTITE: progressão da mucosite, quando há reabsorção óssea pela penetração de cálculo, pode ter surtos agudos e crônicos. FATORES QUE INTERFEREM NA OSSEOINTEGRAÇÃO: Cigarro; Cocaina; Vodka; Cerveja; Radioterapia; Diabetes; Osteoporose; Mediamentos (Bifosfonato) REQUISITOS PARA OSSEOINTEGRAÇÃO: 1) Biomateriais; 2) Planejamento; 3)Técnica cirúrgica atraumatica; 4)Evitar o superaquecimento ósseo; 5) Estabilidade primaria; 6) Adequada carga oclusal; CHAVES PARA O SUCESSO DA CIRURGIA 1. Minimizar o risco de infecção: Paramentação cuidadosa; Antissepsia intra bucal; Antissepsia extra bucal; Esterilização dos instrumentais e componentes; Cobertura antibiótica; 2. Minimizar a injúria tecidual: Técnica cirúrgica atraumática; Brocas afiadas e novas; Controle da velocidade de fresagem: 2 Baixado por Pedro Augusto Santos Andrade (pedro.zenfone2@gmail.com) lOMoARcPSD|29809202 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=implantodontia-i-p1-p2-resumo mil rotações por minuto (RPM); Irrigação constante; 3- Evitar a contaminacão da superficie do implante: Evitar a contaminação dos materiais de titanio com outros metais; Usar somente instrumentos de titanio; Manutenção de tecnicas estereis( manter cadeia asseptica); Evitar contato direto do implante om tecidos moles; Superficie do implante biocompativel. - SALSERIZAÇÃO: Perda óssea vertical ao redor do implante, ocorre em média 1,5 a 2,0mm no primeiro ano após sua instalação e após esse período o implante perde de 0,1 á 0,2 mm de osso anualmente; CRITÉRIOS DE SUCESSO X AUSÊNCIA DE MOBILIDADE - Causas de falhas na osseointegração : 1 - RISCOS PRIMÁRIOS: - Tecido ósseo com pobre capacidade de regeneração; Pacientes que possui alteração metabólica (idosos); - Trauma cirúrgico: Utilizado as fresas de forma escalonadas reduzindo trauma mecânico e térmico, pois este causa falha na osseointegracão; 2 - RISCOS SECUNDÁRIOS: Sobrecarga; Instabilidade Primaria; Contaminação; Compatibilidade do material; Higiene bucal pobre; MATERIAIS DE IMPLANTES - REQUISITOS GERAIS: 1-Compatibilidade biológica; 2-Compatibilidade mecânica; 3-Funcionalidade; 4-Praticabilidade COMPONENTES DE UM IMPLANTE: Implante; Parafuso de cobertura ou Cover Screw; Abutment (intermediário - núcleo); Parafusos de abutment; Cilindro de ouro ou plástico – coping); Parafuso do cilindro; TÉCNICAS - COVER SCREW (2 ESTAGIOS): Após instalado o implante pode ser colocar um parafuso de cobertura denominado Cover Screw - ficara submerso na mandibula por 3 a 4 meses e na maxila de 5 a 6 meses. Esse tempo pode ser reduzido para 60 dias quando se utiliza um implante de superficie tratada. No segundo estágio, fazer reabertura cirúrgica, remover cover screw e colocar cicatrizador por 30 dias, para dar contorno gengival adequado para a futura protese, logo apos este tempo sera instalado o abutment e a protese definitiva; Ou há a opção de remover o parafuso de cobertura e já colocar o abutment e uma protese provisoria. - CICATRIZADOR (1 ESTAGIO): Aplicar o cicatrizador e deixar o implante exposto ao meio bucal, para eliminar a necessidade de reabertura cirurgica, quando houver estabilidade primária de 40N de força no travamento, paciente colaborador, aguardar um período de 30 a 90 dias para instalação de uma coroa protética definitiva. Baixado por Pedro Augusto Santos Andrade (pedro.zenfone2@gmail.com) lOMoARcPSD|29809202 - ABUTMENT + COROA PROVISÓRIA (FUNÇÃO IMEDIATA) - Tem a opção de colocar uma coroa provisória, sem oclusão, apenas função estética, mas depende da estabilidade primária (40N de força) ou Carga imediata – coroa definitiva em oclusão aplicada em até 72 horas. Porém, em dentes unitários este procedimento de adicionar carga imediata não é viável, pois pode ocorrer uma sobrecarga durante a mastigação levando o implante a sofrer uma fibrointegração. - PRÓTESE PARAFUSADA: Mais reversível, bastando apenas desparafusar, porem apresenta um orifício com o parafuso e que em algumas regiões pode comprometer a parte estética. Quando submetido a cargas mastigatórias, pode levar a fratura do implante. Se a cúspide do dente antagónico coincidir com o orifício com parafuso, pode encadiar a um problema oclusal, tendo que desgastar o metal, comprometendo desta forma a coroa de porcelana. - PRÓTESE CIMENTADA: Tem o benefício estético. Quando submetido a cargas mastigatórias, o local de fratura é na linha do cimentação, deixando o implante intacto. MOLDAGEM DE TRANSFERÊNCIA - Após instalado o abutment, fazer moldagem de transferencia para transferir ao modelo de gesso o molde de como se encontra o implante na boca do paciente. Obs: Transferente - Coping; Análogo - Abutment; Coping para privisória; Cilindro de ouro; TÉCNICA DA MOLDAGEM: - Levar Transferenteem posição; Fazer moldagem com moldeira parcial/total e com silicona (técnica da dupla espatulação ou mista); Colocar o análogo do abutment (copia do abutment) no molde e vazar gengiva artificial resiliente na região; Vazar com gesso e obter o modelo com o analogo de abutment e encaminhar ao protético; Após confeccção protética do cilindro (ouro ou plástico) sobre o modelo obtido, provar esta estrutura metálica e realizar exames radiograficos para observar a adaptação para depois aplicar a porcelana; OBS: Para melhor molde do termino pode ser colocado resina duraley no transferete. CLASSIFICAÇÃO DOS BIOMATERIAIS: 1 - Autógenos; 2 - Homólogos; 3 - Heterólogos; 4 - Aloplásticos; Baixado por Pedro Augusto Santos Andrade (pedro.zenfone2@gmail.com) lOMoARcPSD|29809202 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=implantodontia-i-p1-p2-resumo 1 - AUTOLOGOS (AUTÓGENOS): De um mesmo indivíduo - intrabucal ou extrabucal. Exs: Transplantes dentários; Reimplantes dentários; Enxertos osseos. 2 - HOMÓLOGOS (ALOGENOS OU HOMOGENOS): De um indivíduo da mesma espécie, no qual podem ser mineralizado onde contem parte orgânica ou desmineralizado no qual são congelados. O osso orgânico possui maior quantidade de proteína ósseo genética, desse modo é osseoindutor, no qual possui células que induzem as células mesenquimais indiferenciadas a produzir um novo osso. Exs: Bancos de osso (Liofilizados - Não existe um padrão de qualidade - alterações : idade, condições orgânicas e sistêmicas); FDBA - Freeze Dried Bone Allograf (origem inorgânica); DFDBA – Desmineralized FDBA (origem orgânica, onde possui mais proteínas ósseas morfogenéticas); Ossos viáveis (frescos e congelados); 3 - HETERÓLOGOS (XENOENXERTOS): De um outro indivíduo de espécie diferente; Exs: Osso bovino (liofilizados); Possui origem inorgânica e orgânica; Osso coral; 4 – ALOPLÁSTICOS: Sintéticos ou derivados de substancias naturais; Exs: Cerâmicas; Polímeros; Vidros; Plásticos; Metais (o que sera trabalhado - titanio); MATERIAIS ALOPLASTICOS - Bioceramicas: - Hidroxiapatita (H.A): Em forma de enxerto osseo, porém tem probabilidade de insucesso; Fosfato tricálcico (TCP); Cerâmicas de oxido de alumínio; - Polímeros: HTR - PMMA; Polímero da mamona; Vidros os bioativos; Metais. - Vantagens (Aloplasticos): Praticabilidade; Disponibilidade; Manipulação favorável; Possibilidade de avanços tecnológicos; Padrão de qualidade; Desvantagens: Podem produzir algum tipo de reação no hospedeiro; IMPLANTES DENTÁRIOS - MATERIAIS ALOPLASTICOS: 1 – Metais; 2 – Cerâmicos; 3 – Plásticos. GRAU DE COMPATIBILIDADE X REAÇÕES TECIDUAIS (OSBORN - 1995) - Biotolerado; Bioinerte; Bioreativo; 1 - BIOREATIVOS: Quanto a qualidade biologica, os melhores são as cerâmicas de hidroxioapatita. Possuem adesão física e química produzindo uma biointegração denominada osteogênese adesiva, porém em relação a qualidade mecânica é desfavorável por não possuir resistência mecânica. Baixado por Pedro Augusto Santos Andrade (pedro.zenfone2@gmail.com) lOMoARcPSD|29809202 2 – BIOINERTES: Não possuem nenhum tipo de reação orgânica indesejáveis, sendo inertes ao tecido. Ex: Titânio: este tipo de material possui uma osteogenese de contato. 3 – BIOTOLERADO: São os implantes de aço, que possuem uma reação mecânica favorável, porem quando colocados no organismo produzem uma reação do tipo corpo estranho, não sendo viável ao implante, pois ao redor do mesmo formará uma camada de tecido conjuntivo denso que ira tentar encapsular este material, levando a fibrointegração. METAIS - Mais utilizados por possuir maior resistencia para suportar as cargas mecanicas, tanto de tensão como de pressão, por esse motivo se preconiza a utilização do titanio pois alem disso ele é bioinerte e não produz nenhum tipo de reação ao tecido. 1 - Família do titânio : Tiranio puro; Liga de titanio; - VANTAGEM DO TITÂNIO: São embalados a vacuo e quando entram em contato com o oxigênio formam em sua superfície uma camada de oxido de titânio que protege contra corrosividade e interage com as proteoglicanas do tecido ósseo, melhorando e acelerando o processo de osseointegração. OBS: Por isso, não se deve tocar em sua superficie com instrumentais de aço inox, pois ocorre a contaminação desta região, tocar apenas com instrumentanto de titânio ou de polietileno. Não pode ser esterilizado, pois rompe a camada de oxido de titanio, por isso deve ser descartado quando for contaminado. 2 – Cerâmicas: Estabilidade do material; Superfície polida - lisa; Resistência elétrica (eletroneutralidade); Grande energia de ligação; Alta resistência a compressão; Resistência relativamente baixa a forças de flexão e tensão; Obs.: Implante de titanio com superfície revestida por Cerâmica : melhor aderência mecânica e química. O processo de cicatrização é acelerado, porem alguns relatam que o hidroxioapatita é solúvel, promovendo trincos na superfície do implante, contaminando e levando a perda mais rapida do mesmo. Tipos (Cerâmicas): I. Cerâmicas de Óxido de Alumínio: Monocristalina; II. Policristalina: São utilizadas somente para revestimento, pois as cerâmicas são friáveis se fratura com facilidade e não possui retenção mecânica; III. Cerâmicas de Fosfato de Cálcio: São utilizadas na superfície dos implantes principalmente a hidroxioapatita. Baixado por Pedro Augusto Santos Andrade (pedro.zenfone2@gmail.com) lOMoARcPSD|29809202 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=implantodontia-i-p1-p2-resumo BIOENGENHARIA DOS IMPLANTES - Classificação dos Implantes: Quanto a forma ou desenho; Quanto a superfície; Quanto ao material utilizado na industrialização; I - QUANTO A FORMA OU DESENHO - PARAFUSOS: Parafusos cilíndricos, cônicos, laminados: são implantes batidos; Laminados; Obs.: Nao utilizados no Brasil. - IMPLANTE CÔNICO: Indicado para casos onde é feita a exodontia e instalação imediata do implante, pois segue o formato da raiz. - IMPLANTE CILÍNDRICO: É do tipo batido, onde na superfície havia algum material que era aplicado, spray de titânio, de hidroxiapatita, e com essa superfície rugosa acreditavam que aumentando a área de contato nao haveria necessidade de ser parafusado. Onde havia integraçao das celulas com a superfície do implante e a rede de fibrinas esses implantes osseointegrava mais rapidamente. É utilizado em areas cicatrizadas, onde o osso ja se encontra cicatrizado. - IMPLANTES LAMINADOS: Podem ser monoblocos ou podem ser divididos em implante, intermediario ou abutment. Esses implantes eram utilizados onde havia uma espessura ossea no rebordo pequeno, dessa forma fazia um desgaste osseo expandia o mesmo e instalave este tipo de implantes - Ceramica; Titanio IMPLANTES CILINDRICO VS CÔNICO: Implantes Cilíndricos, desde a plataforma ate o apice, e dependendo do tamanho do alvéolo, os implantes ficavam com um espaço dentro do alvéolo de extração, entre o implante e tecido osseo, levando a uma maior frequência de fibrointegração, pois o tecido migrava da margem em direção a ferida cirúrgica. Atualmente possuem formato conico, semelhantes ao formato de uma raiz onde ocupa melhor as paredes, ocorrendo um travamento e não ha necessidade de material de preeenchimento, de membrana, pois o espaço esta sendo preenchido pelo próprio implante. QUANTO À SUPERFÍCIE A-USINADA (LISA): Encontradas implantes antigos, possui dificil acessibilidade atualmente no comercio; B-TRATADA: Por adição de material: superficies rugosas ou porosas; Há implantes onde são aplicados plasma Spray de Titânio ou Hidroxiapatita, dessa forma aumenta a superficie de contato de 6 a 10 vezes e melhora a estabilidade primaria, ou ainda acrescentados a sua superficie nanoparticulas de cristais de cálcio, fluor onde pesquisadores acreditam que ocorre uma integração com as proteoglicanas do tecido osseo, fibrinas, celulasBaixado por Pedro Augusto Santos Andrade (pedro.zenfone2@gmail.com) lOMoARcPSD|29809202 osteoprogenitoras formadoras de osso levando a rapidez da ósseo integração de ate 60 dias (nanosuperficies). VARIAÇÕES DA SUPERFICIE DE MATERIAIS COMBINADOS - Mistura de Titânio com: Hidroxiapatita - H.A; Fosfato Tricálcio - TCP; Oxido de alumínio; - Titanio revestido com Hidroxiapatita - Vantagens: Acelera cicatrização do tecido ósseo; Superficie bioreativa : facilita osseointegração; Desvantagens: Instabilidade da hidroxiapatita; Fraturas ou desprendimentos da superficie – Obs: A hidroxiapatita é solúvel ao meio externo (meio bucal) e ao entrar em contato com a saliva se dissolve, levando a uma contaminação com microorganismos, consequentemente uma fibrointegração do implante. - Nanosuperficies – Ultraestrutura: Grau de rugosidade e lisura da superfície do implante: Os microscristais da superficie do implante é tratado com cristais de calcio bem pequenos não ocorrendo o desprendimento levando a uma osseointegração com maior rapidez em ate 60 dias. B - TRATADA OU TEXTURIZADA - Por subtração de material : superfícies rugosas ou porosas; Jateamento (microporosidades) - Oxido de aluminio; Ataque acido; Combinada: Jateamento e acido- superficie SLA-Hibrido; Tratamento especial a Laser- Serson. OBS: A estabilidade é melhor em implantes com superfície tratada. O processo eletroquímico aumenta a camada de oxido de titanio controlodamente quando vai entrando no alveolo cirurgico causando uma oxidação alógena. - QUANTO AO MATERIAL UTILIZADO: Titanio; Ceramica; Mistura (Titanio e Hidroxiapatita). - CLASSIFICAÇÃO QUANTO A CONEXÃO PROTÉTICA: Hexágono externo - HE; Hexágono interno - HI; Cone morse - CM; Indicações: - HEXÁGONO EXTERNO: Próteses multiplas, onde nao há necessidade estética, possui uma retenção pequena, pois possui um hexágono com uma plataforma de 0,7 mm de altura e não é indicado para implantes unitarios, pois depende da retenção do parafuso ao invés da retenção friccional e este pode soltar o parafuso com facilidade. Quando for usado, deve ficar na altura da crista óssea ou 0,5 mm abaixo; HEXÁGONO INTERNO: Próteses individuais, principalmente em área estética, Há maior retenção friccional que o Hexágono Baixado por Pedro Augusto Santos Andrade (pedro.zenfone2@gmail.com) lOMoARcPSD|29809202 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=implantodontia-i-p1-p2-resumo Externo correspondente a 2,4 mm . Por isso muitos utilizam este para dentes unitários, sendo que deve ficar 1 mm abaixo da crista óssea; CONE MORSE (plataforma switch):: Próteses individuais, principalmente em área estética, Deve ficar até 2 mm abaixo da crista. DIÂMETRO X PLATAFORMA – A plataforma é a superfície de assentamento da prótese e o diametro do parafuso propriamente dito, é de extrema importancia o dentista saber essas medidas, para saber indicar cada caso. - PLATAFORMA ESTREITA - NP : Diâmetro 3,25 - 3,3mm - Areas utilizadas: IC inferiores ou em casos de agenesia de IL superiores pois possui menor espaço ósseo; PLATAFORMA REGULAR – RP: Diametro de 3,75 e 4,0 - Areas utilizadas: Podem ser usados em incisivos superiores, próteses unitárias até pre-molares em algumas situações em molares, proteses parciais fixas; PLATAFORMA LARGA - WP: Diâmetros 5,0 - 5,5mm - 6,0mm - Areas Utilizadas: Geralmente em molares, algumas ocasioes em caninos ou IC. REGRAS PARA CÁLCULO - Margem óssea de segurança de 0,5mm por vestibular e lingual. - Entre as raizes e coroas de um dente ate a superficie de um implante, deve haver um espaço de no minimo 1,5mm de cada lado (0,5mm = margem de segurança e 1mm = ligamento periodontal do dente vizinho); - Entre dois implantes um ao lado do outro, deve conter um espaço de 3 mm. CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO TORQUE - Implantes Torque interno: Benefício, Segurança, Avanço, Praticidade, Economia de tempo, Rapidez, Tecnologia, Menor custo. - Stargrip – Torque interno: Não necessita montador; Aumenta visibilidade; Facilita acesso; Parafuso de cobertura; Reduz Custos. - Hexágono externo - Torque interno: Novo sistema de encaixe interno; Reduz custos; Simplifica procedinento; Economia de tempo; Conceito atual - PLATAFORMA SWITCHING: Com este componente, a distancia entre a coroa e o parafuso leva a plataforma baixa e por cima desta se adapta um pilar protético (intermediário/abutment/transmucoso) que é um pouco maior que o diâmetro do implante, dessa forma a prótese não fica assentada na interface entre o componente protético, osso e implante, e este espaço criado faz com que se reduza o numero de bactérias nesta região diminuindo dessa forma a Salserização (perda óssea vertical que acontece ao redor dos implantes no primeiro ano após a instalação de 1,5 a 2,0 mm e depois a cada ano essa Baixado por Pedro Augusto Santos Andrade (pedro.zenfone2@gmail.com) lOMoARcPSD|29809202 perda é reduzida a 1/10 mm), e esse espaço é preenchido por tecido. OBS: Muito utilizado em implantes cone morse. - Cone Morse: A conexão entre o implante e o abutment é obtida por uma solda fria onde o próprio encaixe (retenção friccional) faz com que ocorra o travamento entre os mesmos, este é devido as inclinações das paredes internas deste implante (4 a 8º) não possibilitando dessa forma o acumulo de bactérias nesta região, dando a impressão de que o parafuso e abutment é uma só peça. Hoje em dia, utilizam um parafuso passante como complementar no travamento. Os cone morse é uma das opções para implantes unitários nas áreas anteriores, por possuir um resultado estético mais satisfatório alem de uma retenção friccional maior dessa forma os implantes e coroas protética não se desprendem. Este tipo de implante conico diminui a salserização (perca óssea vertical que ocorre ao redor do implante); Desvantagem: Difícil reabilitação protética dependendo da inclinação. - Hexágono externo (Plataforma Switching): Neste, algum tempo atrás, o abutment terminava próximo a estrutura óssea, dessa forma ao se instalar a coroa protética, a mesma ficava perto da interface entre osso e implante, levando á uma contaminação bacteriana, por esse motivo acrescentaram uma plataforma Switching onde seu diâmetro é menor do que a da plataforma do implante dessa forma proporciona uma distancia na intersecção da prótese, por esse motivo esses implantes deve ser colocado 2 mm abaixo da crista óssea, pois se a gengiva se encontrar fina no momento de instalar o componente protético aparecerá o metal; - IMPLANTES CURTOS: São utilizados quando tem ausência de estrutura óssea ou em casos de levantamento de seio maxilar, laterização do nervo alveolar inferior onde se obtém dificuldade na instalação por riscos de comprometimento de estruturas nobres. Possuem um desenho que permite a compactação óssea e travamento, onde possibilita a distribuição de cargas e remodelação óssea, possuindo também a plataforma Switching. BIOMATERIAIS: Substancia ou combinação de duas ou mais substancias farmacologicamente inertes, de natureza sintética ou natural, que são utilizados para melhorar, aumentar, ou substituir, parcial ou integralmente tecidos ou órgãos. - BIOCOMPATIBILIDADE: A condição de relação entre um biomaterial de um meio fisiológico, sem o material afetar contra e significamente o organismo, Baixado por Pedro Augusto Santos Andrade (pedro.zenfone2@gmail.com) lOMoARcPSD|29809202 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=implantodontia-i-p1-p2-resumo ou o ambiente do organismo afetar contra e significamente o material. Os biomateriais vivem em uma relação harmônica com o sistema biológico, pois existe uma compatibilidade entre os mesmos, ou seja, nada que afete o organismo ou o material que seja utilizado. CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS QUANTO À ORIGEM: Autólogos; Homólogos; Hererologos; Aloplásticos; Compostos. CARACTERÍSTICASIDEAIS DE UM SUBSTITUTO ÓSSEO: Compatibilidade biológica; Evitar colonização por patógenos ou infecção cruzada; Ser osteogenico, ser osteoindutor e osteocondutor; Composição química e física semelhante ao tecido ósseo; Ser absorvível; Fonte de cálcio e fósforo; Ser microporoso, para favorecer o crescimento celular; Fácil manipulação e disponibilidade; Alta confiabilidade; Baixa antigenicidade, ou seja, não deve emitir resposta do tipo antígeno-anticorpo, para não ser rejeitado. O enxerto ósseo leva no mínimo 120 dias até 180 dias para se formar. POTENCIAIS REGENERATIVOS DOS BIOMATERIAS - CLASSIFICAÇÃO DOS BIOMATERIAIS QUANTO ÀS PROPRIEDADES BIOLÓGICAS: - OSTEOGÊNICO: São materiais que possuem células vivas com potencial de formar tec. ósseo, ou seja, possui osteoblastos. EX: Osso autógeno. - OSTEOINDUTORES: Corresponde ao “estímulo” para a formação de novo tecido ósseo, mesmo em regiões ectópicas, ou seja, regiões onde normalmente não haveria formação óssea. Esse estímulo faz com que células mesenquimais indiferenciadas se diferenciem em células osteogênicas e comecem a produzir matriz óssea, além de estimular a quimiotaxia de outros fatores de crescimento, assim como de células ósseas e também estimular sua proliferação. - OSTEOCONDUTORES: Este material não induz a formação de osso, tem apenas a função de servir como arcabouço, uma rede, uma estrutura física que vai permitir a penetração de capilares, vasos sanguíneos e células pelo seu interior. Isto permite o início da formação óssea, a sustentação da nova matriz formada, e, à medida que temos nova formação óssea, ocorre reabsorção do material para permitir espaço para o novo tecido que vai se formar. Ex: Vidros bioativos. - OSTEOPROMOTORES: Materiais que promovem ou isolam as células para formar o tecido ósseo. Por ex: São as membranas, através da ROG, usadas para isolar as células que tem potencial de formar osso naquela região e impedir a migração de células epiteliais e do tecido conjuntivo ir ate o local cirúrgico. Baixado por Pedro Augusto Santos Andrade (pedro.zenfone2@gmail.com) lOMoARcPSD|29809202 - OSTEOESTIMULADORES: Materiais que contém fatores de crescimento que estimulam, acelerando a cicatrização e a qualidade óssea; EX: Plasma rico em plaquetas, Plasma rico em fibrina, Proteínas morfogenéticas. MECANISMO DE ATIVAÇÃO E POTENCIALIZAÇÃO CELULAR - Fatores de Crescimento (F.C) - Um dos fatores de crescimento é o plasma rico em plaquetas onde se colhe o sangue do paciente, e esta coleta se realiza sem infiltração e essa parte sobrenadante é de plaquetas que por sua vez possui células ricas no potencial de crescimento. O primeiro sobrenadante é o plasma pobre, seguido do plasma médio e logo após o plasma rico, este ultimo citado é misturado com os outros materiais de enxerto para acelerar a cicatrização. No consultório é utilizado o plasma rico em plaquetas, que é colhido no laboratório no dia da cirurgia, o paciente vai até este local para colher o plasma e junto a este vem uma trombina bovina sobreplastina e esta é feita para coagregar as plaquetas formando assim uma gelatina pois o plasma vem em forma liquida e este é utilizado junto ao material de enxerto ósseo. Deve ser feita a coleta no mesmo dia, possui vida útil de 2 horas depois desse período as mesma começa a degradar perdendo a função de liberar fatores de crescimento. - AUTÓLOGOS: Mesmo indivíduo: Um enxerto é considerado autógeno quando é transferido de uma posição para outra no mesmo indivíduo; Vantagens: Não induz resposta antugenica; Sem risco de transmissão de doenças; Matém células viáveis (osteogênicos); Osteoindutores; Osteocondutores; Menor reabsorção; (Dentre os outros materiais de enxerto ósseo sendo de 20 a 30%); Desvantagens: Sacrifício de mais uma área anatômica; Maior desconforto cirúrgico / paciente; Exige mais técnica e tempo cirúrgico; ( Pois alguns casos necessita de ajuda de outra profissional. EX: Remoção de enxerto da calota craniana); Tratamento e gastos adicionais (extra-bucal). Autólogos - quanto a origem: - Locais de doação Extra-Bucal: Calvaria; Mento; Costela; Crista ilíaca; Tíbia. Para se optar por uma cirurgia de remoção de osso autógeno deve se levar em consideração a idade do paciente, pois o tempo de recuperação leva em torno de 6 meses. - Locais de doação Intra-bucal- Quanto á origem: remoção de um enxerto osseo intra-bucal este é feito em quantidades menores. Locais: Mento; (Pré forame mentoniano abaixo das raízes dos dentes); Tuberosidade maxilar; Baixado por Pedro Augusto Santos Andrade (pedro.zenfone2@gmail.com) lOMoARcPSD|29809202 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=implantodontia-i-p1-p2-resumo Ramo e corpo mandibular; Processo coronóide; Espinha nasal; Área zigomática; Áreas desdentadas; Tórus (exostoses); Alvéolos de extração; Ao remover um terceiro molar no 21º dia encontra-se no alvéolo de extração um osso primário rico em células formadoras de osso, dessa forma pode ser removido para realizar enxerto em outro local; Alvéolos preparados; Quando o paciente é desdentado pode ser realizado um alvéolo através de brocas e esperar 21 dias após esse tempo remover o tecido ósseo primário para utilizar como enxerto ósseo. FORMAS DE ENXERTO 1) BLOCOS: Cortical: Demora menos tempo para ser reabsorvido porem possui menos fator de crescimento;Medular: Possui rápida reabsorção porem contem mais fator de crescimento; Corticomedular: Este bloco de osso possui osso cortical e medular, dessa forma demora para ser reabsorvido e possui maior fator de crescimento, pois junta a propriedade de um com o outro. 2) PARTICULADO: Osso medular; Osso composto; Partículas de tamanhos diferentes; Blocos - Utilização: Onlay; Sobre uma parte óssea; Sela; Contornando a crista óssea; Inlay; Dentro de um alvéolo, como por exemplo, quando ocorre a fratura da tabua óssea, fratura em galho verde. - O enxerto ósseo em bloco é utilizado somente quando não tem condições de trabalhar com o material particulado, ou seja, em casos de depressão óssea grande, fratura do osso alveolar , tabua óssea . - Toda vez que for fazer um enxerto ósseo deve realizar uma descorticalização da cortical óssea, perfurando o osso para que células desta região migrem para o local do enxerto e induzir a formação de osso e mesmo não venha se reabsorver. - FDBA (Freeze-dried bone allograf); (Enxerto ósseo congelado desidratado) - DFDBA (demineralized FDBA); (Enxerto ósseo congelado desmineralizado) - Osso fresco ou congelado (doador vivo); Vantagens: - Osteocondutores - Pode ter potencial osteoindutor; - FDBA : Osteocondutor; - DFDB : Osteoindutor (BMP), pois quando colocado na ferida cirúrgica e o mesmo vai sendo reabsorvido libera proteínas morfegeneticas que por sua vez são fatores de crescimento que estimulam a cicatrização do tecido osseo. - Não necessita de outra área cirúrgica; Disponibilidade - Desvantagens: Risco de transmissão de doenças; Potencial imunogênico; (Rejeição deste material pelo organismo humano); Potencial para infecção; Baixado por Pedro Augusto Santos Andrade (pedro.zenfone2@gmail.com) lOMoARcPSD|29809202 Osso neoformado pobre (quantidade / qualidade); Custo do material; Padronização do material / doador; Aceitação pelo paciente; IMPLANTOLOGIA – P2 HETERÓLOGOS (XENÓGENOS): Enxertos transferidos de uma espécie diferente do receptor, possuem potencial ósseoindutor, pois liberam proteínas morfogeneticas (BMP) durante o processo de reabsorção. - Osso bovino (hidroxiapatita natural); - Osso bovino inorgânico (osteocondutor); - Osso bovino desmineralizado, desidratado e congelado (osteoindutor) = orgânico; - Coral marinho natural (carbonato de cálcio); 1-Osso Bovino Liofilizado: Apresentação: Blocos, Micro e Macro partículas e Fragmentado, indicados quando não é possível obter bloco de osso autogéno. É reabsorvivel e possui custo acessível, porem seu potencial para formar osso e qualidadeóssea é reduzida. 2-Osso Bovino Inorgânico: Remoção da parte orgânica - Ex: colágeno, proteína, permanecendo somente a parte inorgânica, Ex: cálcio, ferro, fósforo; 3-Osso Bovino Orgânico Colágeno: Remoção da parte inorgânica, permanecendo colágeno; Forma de grânulos que misturado ao sangue, soro fisiológico, água estéril forma uma gelatina. Forma do enxerto (indicações): - Osso granulado – indicação: Lojas fechadas, Ex: após reabertura cirúrgica, para melhorar rebordo; Alvéolo após exodontias; - Osso em bloco – indicação: Exodontias múltiplas; Fratura da tábua óssea onde será instalado implante; Aumento de rebordos finos; Quanto tempo aguardar após enxerto ósseo? De 4 a 6 meses (120 a 180 dias). POLÍGONO DE ROY: Para reabilitaçao protetica deve-se distribuir as forças para mais de um plano, como por exemplo, sair do plano dos incisivos centrais e montar um plano no canino, ou pré-molar e molar, dessa forma a estrutura protetica no sentido horizontal sofrera menos dano no sentido horizontal, ocorrendo uma melhor instabilidade e distribuição das cargas. CANT LEVER: Estrutura que fica suspensa depois do implante, em media de 10 a 15 mm. Ao traçar uma linha de um lado ao outro ao final do ultimo implante, o espaço corresponde a distancia A , e desta linha ate ao final da prótese corresponde a distancia B, dessa forma a distancia B nunca pode ser Baixado por Pedro Augusto Santos Andrade (pedro.zenfone2@gmail.com) lOMoARcPSD|29809202 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=implantodontia-i-p1-p2-resumo maior que A, pois se isto ocorrer, a força mastigatoiria estará sendo transmitida maior no cant lever do que na região anterior, fazendo com que ocorra uma força de alavanca na prótese fraturando o implante ou raiz com pino intra-radicular. OVERDENTURE: PT aplicada sob pressão (abotoada), sendo removível e, na maxila, pode ser confeccionada semelhante a armacao de PPR para que nao tenha a palato de resina proporcionando maior conforto ao paciente. Indicação: Pacientes que não higienizam bem. PROTESE PROTOCOLO: Protese parafusada na boca (Fixa), é mais utilizada pois os pacientes sentem mais segurança na mastigação. DEFEITOS INLAY: Dentro de uma loja/cavidade, nesses casos são utilizados enxertos osseos do tipo granulado ou em bloco; Ex: Para aumentar o rebordo - Cirurgia semelhante à fratura de Dean – Aplicação do enxerto osseo em bloco ou granulado interposicional, dessa forma expandira o rebordo. Esse defeito osseo é do tipo inlay. DEFEITOS ONLAY: Defeitos maiores, Ex: fratura de tabua ossea, o enxerto osseo é parafusado em cima do rebordo (enxertos em bloco); OBS: Quando há mais de 2 mm entre implante e tábua óssea = Aplicar enxerto osseo com plasma rico em plaquetas. ALOPLASTICOS: Material sintetico ou quase totalmente sintetico, obtidos a partir do processamento de materiais presentes na natureza : 1 - Cerâmicas; 2 - Polímeros; 3 - Vidros bioativos; 4 - Proteínas ósseas morfogenéticas; 5 - Ác. Polilactico e poliglicólico; 6 - Proteína da Matriz derivada do esmalte. 1– Cerâmicas: Derivados do Fosfato de Cálcio: Fosfato Tricalcio; 2- Polímeros: HTR: Polimetilmetacrilato (PMMA); Polihidroetilmetacrilato (PHEMA); Este material deforma ocasionando problema; Polímero da mamona; Idealizado pelo pessoal da unesp de araraquara juntamente com a federal de Sao Carlos, porem tem alto indice de reabsorcao. 3 - Vidros bioativos:Cálcio e fosfato; Sílica (SiO2); Possui uma afinidade quimica com o material osseo, dessa forma possui uma osteogenese adesiva. OBS: Mecanismo de Reconstrução Tecidual - Material aloplástico : Vidro bioreativo: Osseocondutor 4 - Proteína óssea morfogenética: Infuse Bone Graft - São materiais sintetizados em laboratorio, que possuem potencial de osseoindução. Baixado por Pedro Augusto Santos Andrade (pedro.zenfone2@gmail.com) lOMoARcPSD|29809202 MECANISMO DE SELEÇÃO CELULAR (EXCLUSÃO CELULAR): São utilizadas membranas (barreiras) que promovem a regeneração do tecido osseo em determinadas regioes, onde as mesmas podem ser utilizadas separadamentes ou com os biomateriais. - RTG - No redor da raiz de um dente: Possui o intuito e isolar as celulas do ligamento periodontal, responsaveis pela reconstrucao do periodonto de insercao (cemento, ligamento, osso alveolar propriamente dito). - ROG - Em Implantes: Possui o intuito de regenerar somente tecido osseo, este mecanismo ira selecionar somente celulas formadoras de osso (osteoblastos). O principio da utilização desta membrana é realizar uma exclusao celular, onde passa somente liquidos, nutrientes, porém não passam celulas do tecido epitelial e tecido conjuntivo, permenecendo na loja cirurgica somente as celulas responsaveis pela regeneracao que deseja ser obtida. R.T.G – PASSOS TÉCNICOS: 1 - Anestesia; 2 - Incisão e rebatimento do retalho mucoperiosteo; 3 - Descontaminação Mecanica da superficie radicular; 4 - Descontaminação Quimica; Acido citrico + tetraciclina ou EDTA 24%. 5 - Irrigação constante com soro fisiologico Esterico; 6 - Descontaminação Mecanica - remover manchas enegrecidas do tecido (proteinas coaguladas); 7 - Adaptação do enxerto osseo; 8 - Adaptação da membrana sobre o enxerto osseo; 9 - Reposicionamento do retalho e sutura. Tratamento químico na superfície radicular: Contribuem para o processo de exclusão celular impedindo a migração de celulas que não participa do processo de regeneração - Agentes químicos: Tetraciclina acida; Ácido cítrico; EDTA 24%; Vantagens: Descontaminação radicular; Interação colágena (dente- conjuntivo); OBS: A descontaminação quimica impede a entrada do biofilme para dentro do sulco , facilita o processo de formação de nova inserção em casos de dentes com perda ossea. CLASSIFICAÇÃO DAS PRÓTESES SOBRE IMPLANTES I) CARGA MEDIATA: Coroa protetica instalada após a espera do tempo de cicatrização (osseointegração) do implante de 3 a 4 meses na mandibula, de 5 a 6 meses em maxila e 60 dias em implantes com superficies tratadas . Esta carga pode ser: Convencional: restaurações protéticas realizadas ao término do período de cicatrização; Tadia: restaurações protéticas realizadas após o período convencional de cicatrização, ou seja, após periodo de osseointegração. II) CARGA IMEDIATA Baixado por Pedro Augusto Santos Andrade (pedro.zenfone2@gmail.com) lOMoARcPSD|29809202 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=implantodontia-i-p1-p2-resumo - Restauração Imediata (Carga progressiva ou Função imediata): Restauração protética provisória, realizadas em até 48 horas após a instalação dos implantes, sem oclusão com a arcada antagonista, restabelece apenas a função estética. - Carga Imediata: Restauração protética colocada em oclusão com a arcada antagonista, dentro de um período máximo de 48 a 72 horas após a instalação dos implantes (definitiva); - Carga Precoce: Restauração protética realizada dentro de um período de 72 horas à 3 meses após a instalação dos implantes e colocadas em oclusão. TEMPO CIRÚRGICO DOS IMPLANTES - Mediatos: Implantes instalados em osso alveolar cicatrizado (desdentados); - Imediatos: Implante instalado logo após a exodontia ou postergados, onde de 6-8 semanas após a extração dentro do alvéolo formara osso primário com osteoblastos, nesse momento realizar a reabertura e instalação do implante. IMPLANTES - Um tempo/estagio cirúrgico; Dois tempos/estágios cirúrgicos; 1 - IMPLANTES DE UM TEMPO CIRÚRGICO: Uma única etapa cirúrgica; Os implantes não ficam submersos; Implantes mediatos (osso cicatrizado) ou imediatos (após exodontias); Carga mediata (aguardar período de osseointegração); ou carga imediata; Obs.: Pode ser aplicado um Cover screw para carga mediata, ou um Cicatrizador, ou um Abutment e coroa provisoria, ou ate mesmo uma Carga imediata. 2 - IMPLANTES DE DOIS TEMPOS CIRÚRGICOS: Duas etapas cirúrgicas: a. Instalação;b. Reabertura; Os implantes ficam submersos; Implantes mediatos ou imediatos; Carga mediata (aguardar período de osseointegração); A – PRIMEIRA FASE: Instalação do implante; Implante submerso; Quando não houver tecido suficiente para sepultar: I - Enxerto do palato: remove-se o epitélio e utiliza-se apenas o tecido conjuntivo para não gerar necrose e vedar palato com placa de acrílico (24 a 48h sem remover do local); II - Retalho parcial reposicionado apicalmente: afastar retalho dividido até ultrapassar a linha mucogengival e tracionar em sentido coronário o tecido recobrindo o alveolo para fecha-lo completamente, porem isto leva a perca de gengiva inserida. Desse modo, no segundo tempo cirurgico, na reabertura, afasta retalho dividido e deslizar apicalmente, para o fundo de suco, ganhando dessa forma gengiva inserida. B - SEGUNDA FASE: Reabertura cirúrgica: 3-4 meses para maxila; 5-6 meses para mandíbula. Incisão em forma de H ou com um bistuti circular; Neste Baixado por Pedro Augusto Santos Andrade (pedro.zenfone2@gmail.com) lOMoARcPSD|29809202 momento pode realizar o tratamento do tecido, reposicionando novamente mais apicalmente ao implante por vestibular desse modo ganhara uma faixa de gengiva queratinizada e inserida. O cicatrizador deve ficar de 1 a 2 mm acima do tecido gengival para conferir um contorno da gengiva ao redor do parafuso. CIRURGIA PERIODONTAL - Pré-Requesitos: Equipamentos e instrumental adequados; Profissional capacitado; Equipe auxiliar treinada; Seleção do paciente; Documentação completa; Planejamento; - Excelência Cirúrgica - Para isso o CD deve ter: Conhecimento e experiência profissional; Equipamentos adequados; Planejamento correto; - Indicações genéricas para Implantes: Desdentados totais; Desdentados parciais anteriores; Desdentados parciais - extremo livre; Dentes unitários - ausentes; - Planejamento cirúrgico - Objetivo: Máxima estética e função; Limites anatômicos; Disponibilidade de osso; Posicionamento do implante. - Posicionamento dos Implantes - Recursos: Modelos de estudo - A.S.A; Enceramento diagnostico; Guia radiográfico e cirúrgico GUIA RADIOGRÁFICO - Materiais utilizados: Sulfato de bário; Esferas metálicas; Gutta - Identifica a altura da crista óssea com relação aos elementos radiopacos entre outros. GUIA CIRÚRGICO - Feita em acrilico transparente pelo planejamento reverso, função de orientacao em relação à inclinacao do implante (perfil de emergencia); Objetivos: Permitir a instalação de implantes paralelos entre si ou com os dentes vizinhos; Permitir a instalação de implantes na inclinação vestíbulo-lingual mais adequada; Requisitos: Área de apoio estável; Não interferir no retalho; Não interferir no uso do instrumental; Permitir boa visibilidade (transparente); Rígido e estável; Fácil de manipular; Vantagens: Facilita a fresagem inicial com a broca esférica ou lança; Reduz a necessidade de medição intra operatória (distância entre implantes); Permite estabelecer várias alternativas de instalação; Melhora a distribuição entre implantes; Permitir o registro oclusal e moldagem de transferência. PREPARO DO GUIA CIRÚRGICO - Perfuração: Planejadas em modelos de gesso através do guia cirúrgico para visualizar os locais onde as mesmas serão confeccionadas; Baixado por Pedro Augusto Santos Andrade (pedro.zenfone2@gmail.com) lOMoARcPSD|29809202 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=implantodontia-i-p1-p2-resumo CIRURGIA VIRTUAL GUIADA (CVG): Nesta se obtém a tomografia para planejar o posicionamento dos implantes no computador, após confecção do guia cirúrgico para fresagens sem a necessidade de abrir o retalho. TÉCNICA CIRÚRGICA BÁSICA: 1 – Incisão, afastamento do retalho mucoperiósteo e regularização do rebordo ósseo; 2 - Broca esférica ou lança - Guia - Round drill; (Não atinge o comprimento do implante, apenas rompe a cortical); 3 - Broca cilíndrica espiral de 2,0mm - Twist drill (Atinge todo comprimento do implante); 4 - Broca piloto (Faz o primeiro alargamento de 2,0 a 3,0mm) - Pilot drill; 5 - Broca cilíndrica espiral de 3,0mm - Twist drill; 6 - Broca biseladora - Countersink; 7 - Broca formadora de rosca - TAP; (Sistema macho); 8 - Implante ou Fixação; 9 - Parafuso de cobertura - Cover Screw; 10 - Sutura; SEGUNDO ESTÁGIO CIRÚRGICO: 1 - Localização dos implantes (Rx / Sonda periodontal / agulha); 2 - Incisão com lâmina de bisturi (ganhar gengiva inserida) ou bisturi rotatório; 3 - Cinzel rotatório para osso (quando necessário); 4 - Remoção do parafuso de cobertura (cover screw); 5 - Sonda calibrada medir altura do tecido gengival - Cicatrizador (1 a 2 mm) acima do tecido gengival e Abutment - Cinta metálica (2 a 7 mm); 6 - Instalação do cicatrizador ou abutment (capa de proteção do abutment ou provisória); 7 - Sutura; - Abutment com Cinta metálica, esta deve ficar de 1 a 2mm abaixo da gengiva para não comprometer a estética. CONTAMINAÇÃO: DENTE VS IMPLANTE: O sulco gengival ao redor de um implante é mais susseptivel a contaminação do que ao redor de um dente, pois ao redor de um dente conte inserção conjuntiva fibras inseridas ao seu redor, ao contrario de um implante. Por isso, a protese deve conter um sulco aproximado de no máximo 2 mm sub gengival, para não acumular microorganismos (biofilme) que gera a perca do implante por mucosite / perioimplantite. Baixado por Pedro Augusto Santos Andrade (pedro.zenfone2@gmail.com) lOMoARcPSD|29809202