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DPOC Definição DPOC – enfermidade respiratória prevenível e tratável, caracterizada pela presença de obstrução crônica ao fluxo aéreo, que não é totalmente reversível. Obstrução Progressiva Resposta inflamatória anormal dos pulmões Processo Inflamatório Crônico • Alterações dos brônquios • Alterações do parênquima pulmonar BRONQUITE CRÔNICA ENFISEMA PULMONAR Predominância das alterações é VARIÁVEL Epidemiologia • Prevalência – Estimativa de 12% da população em adultos maiores que 40 anos; • Morbidade – Quinta maior causa de internamento do sistema público do Brasil em maiores de 40 anos; • Mortalidade – 4ª a 7ª causa de óbito no Brasil. Enfisema • Aumento anormal e permanente dos espaços aéreos distais ao bronquíolo terminal com destruição de suas paredes e atrofia cartilaginosa acompanhada de comprometimento parenquimatoso e vascular. • Vasos Pulmonares – Obliteração vascular Enfisema Enfisema QUADRO CLÍNICO • Desnutrição • Soprador Róseo • Hiperinsuflação • PAP • Tosse Seca • AP= MV Global// • CPT elevada • Gaso – PaO2 PaCO2 HCO3 Enfisema TÓRAX EM TONEL - Aumento do diâmetro ântero-posterior Bronquite Crônica • Caracterizada pela produção excessiva de muco por pelo menos 02 meses do ano por 02 anos consecutivos, acompanhada de hipertrofia da glândula mucosa, com diminuição importante da luz brônquica, causando assim um processo inflamatório crônico e obstrução ao fluxo aéreo. Normalmente após os 40 anos. Bronquite Crônica Bronquite Crônica QUADRO CLÍNICO • Pletórico cianótico • Aumento PAP • Cor Pulmonale • Tosse produtiva • AP = roncos e sibilos expiratórios • Pescoço curto • Tórax atarracado • Apnéia do sono • Gaso = Enfisema DPOC Etiologia DPOC Etiologia Quase 100% dos casos !!!!!!!!! Fumo Aprox. 90% casosEtiologia • Diminui a motilidade ciliar • Aumenta o número de células caliciformes • Provoca hipertrofia das células mucosas • Favorece a inflamação das paredes brônquicas e alveolares • Condiciona o broncoespasmo • Reduz a atividade macrofágica • Contribui para as infecções respiratórias • Limita a produção de surfactante • Inibe a atividade enzimática antielastase e antioxidante • Provoca fibrose, espessamento e ruptura das paredes alveolares DPOC Etiologia - Deficiência Genética (alfa1-antitripsina; - Meio Ambiente; - Baixas Temperaturas; - Infecções Repetitivas. Menos que 10% dos casos!!!! Tórax em tonel Aumento do diâmetro ântero- posterior do tórax DPOC – Radiografia de Tórax PA Perfil DPOC Tomografia computadorizada de alta resolução Ciclo Dispneia - Inatividade ESPIROMETRIA VEF1/CVF < 70% ESTADIO 70 VEF1 < 80% 1 LEVE 50% VEF1 < 70% 2 MODERADA 30% VEF1 < 50% 3 GRAVE VEF1 < 30% 4 MUITO GRAVE Diagnóstico DPOC Mais sinais clínicos Tratamento - DPOC Clínico • Inaloterapia - BD; • Antibióticoterapia; • Broncodilatadores; • Corticoesteróides; • Nutrição adequada; • Oxigenioterapia; Fisioterapêutico • Manobras de Higiêne Brônquica; • Inaloterapia – SF 0,9%; • Cinesioterapia Respiratória; • Reeducação expiratória; • Fortalecimento de músculos abdominais; • Condicionamento físico (Reabilitação cardíaca e pulmonar); . Plano de Tratamento • O objetivo geral do tratamento é reduzir ou eliminar os comprometimentos da função corporal do paciente e melhorar atividades e participação, melhorando, assim, a qualidade de vida. • Os objetivos mais comuns para intervenção fisioterápica são: 1. reduzir a dispneia; 2. melhorar a capacidade de exercício e atividade física; 3. melhorar a higiene brônquica; 4. melhorar conhecimento, autocuidado e autoeficácia. Treinamento de ENDURANCE • O objetivo principal do treinamento de endurance é melhorar a capacidade aeróbica de exercício. Treinamento INTERVALADO • O treinamento intervalado é recomendado como uma alternativa ao treinamento de endurance em pacientes incapazes de sustentar exercício contínuo numa intensidade desejável. Treinamento INTERVALADO • Variam de blocos de exercício de 30 a 60 segundos numa intensidade de 90 – 100% do pico de carga de trabalho atingido num TI máximo com frações carga/recuperação de 1:2, • Ou sessões de treinamento com duração de 2 a 3 minutos em intensidades moderadas (70% do pico de carga de trabalho), com frações carga/recuperação de 2:1. • Contanto que o total de trabalho se assemelhe ao do treinamento contínuo, cabe ao terapeuta decidir o protocolo que pareça mais pertinente. Treinamento de FORÇA MMSS e MMII • O treino de força adicionalmente ao de endurance ou intervalado é recomendado para todos os pacientes e é especialmente importante para os pacientes com fraqueza muscular periférica. Boa estratégia para os pacientes mais GRAVES. Treinamento de FORÇA MMSS e MMII • No mínimo, 60 a 80% do teste de 1-repetição máxima (1RM). • Duas a 3 séries de 8 a 12 repetições por grupo muscular podem ser realizadas, • O treinamento deve ser conduzido numa frequência de 2 a 3 vezes por semana. FREQUENCIA e DURAÇÃO Frequência: • De 3 a 5 vezes por semana para treinamento de endurance e intervalado • De 2 a 3 vezes por semana para programas de treinamento de força são recomendados, baseados nos guidelines do Colégio Americano de Medicina do Esporte. Duração: • Efeitos benéficos persistam mais com programas longos (com duração maior que 12 semanas), • Programas mais curtos (4 a 7 semanas) também resultaram em benefícios clinicamente relevantes. Exercícios Respiratórios Os objetivos desses exercícios variam consideravelmente e incluem: • melhora da ventilação regional e troca gasosa, • redução da hiperinsuflação dinâmica, • melhora da função muscular respiratória, • redução da dispneia, • melhora da tolerância ao exercício e qualidade de vida. Exercícios Respiratórios São eles: • Freno labial - respiração lenta associada a uma expiração ativa prolongada com os lábios semi fechados (resistência), • Respiração diafragmática Exercícios Respiratórios • Respiração diafragmática: Treinamento com suplementação de O 2 Modalidades de tratamento para melhora da higiene brônquica • Manobras de higiene bronquica, • Huffing • Tosse assistida e flutter Exacerbação - DPOC IRpA Oxigenioterapia VNI ** IOT + VM - Instalação - Ajuste de parâmetros - Monitoração - Auxílio na instalação - Ajuste de parâmetros - Monitoração - Instalação -Escolha do tipo de O2terapia ideal - Monitoração Considerações finais Slide 1 Slide 2: Definição Slide 3: Processo Inflamatório Crônico Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32 Slide 33 Slide 34 Slide 35 Slide 36 Slide 37
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