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Enfermagem Enfermagem na Saúde do Adulto 5º semestre / 4º semestre flex TA 4 Diabetes e monitoração glicêmica Compreender a importância da monitoração da glicemia capilar em pacientes em situação de doença grave; Retomar os conhecimentos sobre diabetes, controle da glicemia e suas complicações, para assegurar uma assistência de enfermagem segura e de qualidade. Entender como ocorre a monitoração da glicemia em ambiente hospitalar e a administração de diversos tipos de insulina; Conhecer e aplicar técnicas de ajuste de glicose sanguinea por bomba de infusão contínua em UTIs e unidades de atendimento crítico. Objetivos de Aprendizagem DIABETES MELLITUS Síndrome metabólica multifatorial; Desordem crônica de não produção de insulina ou quando produz insulina que não desempenha sua função normal no organismo; Resulta em hiperglicemia crônica e alteração no metabolismo de carboidratos, lipídeos e proteínas. Instruções do procedimento Fonte: https://goo.gl/Z4fUzH. Acesso em 07 mar. 2019 REVISÃO ANATÔMICA Instruções do procedimento Duodeno Corpo do Pâncreas Ducto pancreático Ducto Biliar Comum Cabeça do Pâncreas Cauda do Pâncreas Células alfa Secreção de Glucagon Cé lulas beta Secreçã o de Insulina Células delta Secreção de Somatostina Pâncreas exócrino Fonte: https://goo.gl/bVxdjV e https://goo.gl/pLCpAj. Acesso em 07 mar. 2019 FISIOLOGIA Após sintetizada, a insulina é armazenada em grânulos; Sua secreção é mediada pelo aumento dos níveis sanguíneos de glicose. Instruções do procedimento Fonte: https://goo.gl/Ybpfon e https://goo.gl/Yyd38U. Acesso em 07 mar. 2019Insulina Glicose CLASSIFICAÇÃO DO DIABETES No TIPO I ocorre a destruição das células beta pancreáticas (por fatores genéticos, imunológicos e ambientais); Início agudo e em indivíduos jovens. Instruções do procedimento Fonte: https://goo.gl/brN88z. Acesso em 07 mar. 2019 CLASSIFICAÇÃO DO DIABETES No TIPO II, o organismo apresenta pouca sensibilidade à insulina, com funcionamento prejudicado e produção diminuída das células beta; Indivíduos com mais de 30 anos de idade e obesos. Instruções do procedimento Fonte: https://goo.gl/brN88z. Acesso em 07 mar. 2019 CLASSIFICAÇÃO DO DIABETES No diabetes gestacional ocorre uma resistência à insulina provocada pelos hormônios da gestação. Instruções do procedimento Fonte: https://goo.gl/images/uPXzoH . Acesso em 27 fev. 2019 DIABETES TIPO I Instruções do procedimento Fonte: https://goo.gl/7qzhz1. Acesso em 28 fev. 2019 Falha na produção de insulina pela destruição das células beta Falha na captação de glicose para o meio intracelular Hiperglicemia Glicogenólise e Gliconeogênese Diabetes Tipo II Instruções do procedimento Fonte: https://goo.gl/qRfQVp. Acesso em 28 fev. 2019 Falha na captação de glicose para o meio intracelular Hiperglicemia Glicogenólise e Gliconeogênese Falha no receptor de insulina GLICOGENÓLISE E GLICONEOGÊNESE Instruções do procedimento Captação de glicogênio Captação de aminoácidos Captação de ácidos graxos GLICOS E Fonte: https://goo.gl/HR6nNH, https://goo.gl/wB1R4N, https://goo.gl/ekwQwB. Acesso em 28 fev. 2019 MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Polidipsia; Polifagia; Poliúria. Instruções do procedimento Fontes das imagens: https://goo.gl/jHDpns, https://goo.gl/GgG3EL e https://goo.gl/images/zJX59P. Acesso em 28 fev. 2019 DIABETES MELLITUS – DIAGNÓSTICO Diabetes Mellitus • Glicemia de Jejum > 126mg/dL ou • Glicemia casual > 200mg/dL ou • Teste sobrecarga glicose - 2H > 200mg/dL Glicemia de Jejum alterada • Glicemia de Jejum entre 110-126mg/dL e • Teste sobrecarga glicose - 2H < 140mg/dL Tolerância à glicose diminuída • Glicemia de Jejum < 126mg/dL e • Teste sobrecarga glicose - 2H entre 140-200mg/dL Instruções do procedimento DIAGNÓSTICO O tratamento farmacológico é realizado por meio do uso de hipoglicemiantes orais e insulinoterapia. Instruções do procedimento Fonte: https://goo.gl/8eRd8B. Acesso em 28 fev. 2019 PRINCIPAIS HIPOGLICEMIANTES ORAIS Desenvolvimento da prática Inibidores da Alfa- glicosidase Biguanidas Tiazolidinedionas Sulfoniluréias Secretagogos de Insulina Repaglinida Glibenclamida Metformina Acarbose Rosiglitazona BIGUANIDAS • Metformina e Fenformina; • Atuam na resistência à insulina periférica, sensibilizando a ação da insulina produzida pelo próprio paciente; • Aumenta a quantidade e afinidade dos receptores de insulina; INIBIDORES DA ALFA-GLICOSIDASE • Acarbose, Miglitol e Voglibose • Antagonistas enzimáticos da amilase e sucrase, diminui a absorção intestinal da glicose Desenvolvimento da prática Desenvolvimento da prática TIAZOLIDINEDIONAS • Rosiglitazona e Pioglitazona; • Aumenta a sensibilidade à ação da insulina no fígado, músculos e adipócitos, diminuindo a resistência periférica; • Diminui a gliconeogênese e disponibilidade de ácidos graxos livres. SULFONILURÉIAS • Clorpropamida, Glibenclamida, Gliclazida e Glimepirida; • Aumentam os receptores de insulina, facilitando suas ações. SECRETAGOGOS DE INSULINA • Repaglinida e Nateglinida; • Aumenta a secreção de insulina. INSULINOTERAPIA Desenvolvimento da prática Ultrarrápida Rápida Ação intermediária Longa duração Glargina NPH humana Insulina Humana Regular Lispro Desenvolvimento da prática TIPO INÍCIO DA AÇÃO PICO DURAÇÃO ULTRARRÁPIDA Apidra® (Glulisina) Humalog® (Lispro) NovoRapid® (Asparte) 10-15 minutos 1-2 horas 3-5 horas RÁPIDA Humulin® Novolin® 30 minutos 2-3 horas 6 horas e 30 minutos AÇÃO INTERMEDIÁRIA Humulin® N Novolin® N 1-3 horas 5-8 horas Até 18 horas LONGA DURAÇÃO Lantus® (Glargina) Levemir® (Detemir) 90 minutos Sem pico De 16 até 24h Desenvolvimento da prática Fonte: https://goo.gl/images/85r8hx. Acesso em 28 fev. 2019 ESCOLHA DO MEDICAMENTO: Estado geral do paciente e comorbidades; Valores de glicemia: jejum, pós-prandial e HbA1c; Peso e idade do paciente; Possíveis interações com outros medicamentos, Reações adversas e contraindicações. Desenvolvimento da prática Fonte: https://goo.gl/CvxWre. Acesso em 28 fev. 2019 Diagnóstico do diabetes e monitoração glicêmica Procedimento 1 MONITORAÇÃO GLICEMICA Principal forma de acompanhar o tratamento do DM, e entender o funcionamento do organismo em relação a alimentos, prática de atividades físicas e administração dos medicamentos. Instruções do procedimento Fonte: https://goo.gl/images/6nqQGC. Acessado em: 17/02/2018. Instruções do procedimento MONITORAÇÃO GLICEMICA A monitorização hospitalar deve ser feita no mínimo 4x/dia: antes das refeições e às 22 horas; Atenção para o risco de hipoglicemia; Pacientes com dieta enteral ou parenteral podem ter sua glicemia capilar medida de 4/4h ou 6/6h dependendo da situação clínica. Fonte: https://goo.gl/images/jQn1cv. Acesso em 28 fev. 2019 MÉTODO NORMAL PRÉ DIABETES DIABETES Glicemia em jejum <99 mg/dL 100 – 125 mg/dL >125 mg/dL Glicemia 2h após 75g glicose < 139 mg/dL 140 – 199 mg/dL >199 mg/dL HbA1c - 5,7 – 6,4% >6,5% Desenvolvimento da prática DIAGNÓSTICO DO DIABETES VÍDEO DE UTILIZAÇÃO DO GLICOSÍMERO Vídeo EFEITOS A LONGO PRAZO DA HIPERGLICEMIA: Microcirculação: retinopatia e nefropatia; Macrocirculação: cardiopatia isquêmica, doença cerebrovascular e doença vascular periférica. Instruções do procedimento Fonte: https://goo.gl/images/BYVyJP. Acesso em 28 fev. 2019 Instruções do procedimento Fonte: https://goo.gl/images/Uj1ZVr. Acessado em: 17/02/2018. SÍNDROME DO PÉ DIABÉTICO Uma das principais complicações da diabetes; Úlceras e amputações são muito frequentesentre pacientes com a doença. As complicações surgem após traumatismos mínimos, exigindo atenção redobrada. CAUSAS: Neuropatia diabética; Doença arterial periférica. A perda da sensibilidade é o principal fator preditivo do desenvolvimento de úlceras nos pés. Instruções do procedimento Fonte: https://goo.gl/images/rdM4BM . Acesso em: 17/02/2018. TESTE DE MONOFILAMENTO (Semmes-Weinstein) Desenvolvimento da prática Fonte: https://goo.gl/images/Z7Dztx. Acessado em: 17/02//2018. TESTE DE SENSIBILIDADE COM MONOFILAMENTO Vídeo Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=oJH_1FWZ9JU PREVENÇÃO Cerca de 85% de todos os desfechos desfavoráveis podem ser reduzidos com práticas de educação e intervenção precoce no início das complicações; No atendimento ao portador da síndrome do pé diabético são necessários cuidados que incluem: •Orientações de autoexame; •Rotinas de higiene diária; •Restrições de caminhar descalço; •Orientar calçados adequados. Desenvolvimento da prática Descompensação glicêmica Procedimento 2 Instruções do procedimento Fonte: https://goo.gl/images/zXBKUb. Acesso em 06 mar. 2019 HIPOGLICEMIA Instruções do procedimento Fonte: https://goo.gl/images/U8uhph. Acesso em 06 mar. 2019 HIPOGLICEMIA- SINTOMAS Instruções do procedimento Fonte: https://goo.gl/images/pkB9Rc. Acesso em 06 mar. 2019 COMPLICAÇÕES DM: CETOACIDOSE DIABÉTICA Redução na concentração efetiva da insulina circulante, com liberação excessiva de hormônios contrarreguladores resultando em: • Ativação da glicogenólise; • Gliconeogênese. Instruções do procedimento Liberação excessiva de ácidos graxos que são convertidos em cetonas no fígado Instruções do procedimento Fonte: https://goo.gl/images/yWFjLP. https://goo.gl/images/ZsxQkA. Acesso em: 26 nov. 2018. CONDUTA Hidratação, restabelecimento do equilíbrio ácido- básico, suplementação c/ insulina e monitorização. Instruções do procedimento Fonte: https://goo.gl/images/pBrcq7. Acesso: 26 nov. 2018. BOMBA DE INSULINA Instruções do procedimento Fonte: https://goo.gl/images/Pkr2QE e https://goo.gl/images/325k2w. Acesso em 06 mar. 2019 1 U de insulina humana regular por cada 1 mL de NaCl a 0,9% BOMBA DE INSULINA - Ritmo de infusão inicial Exemplo: Glicemia de 240 mg/dL (240-100) x 0,02 = 2,8 mL/h Instruções do procedimento Alvo glicêmico 140 a 180 mg/dL Glicemia atual Glicemia Mínima Fator de Correção (FC) Ritmo (mL/h) De acordo com a resistência insulínica estimada do paciente; É comum iniciar com FC = 0,02 USO DA BOMBA DE INSULINA Desenvolvimento da prática GLICEMIA INFUSÃO < 10 ml/h INFUSÃO > 10 ml/h 181 - 200 mg/dL + 1 ml/h + 2 ml/h 200 - 240 mg/dL + 2 ml/h + 3 ml/h 240 - 300 mg/dL + 3 ml/h + 4 ml/h > 300 mg/dL Bolus: 3 ml e Bomba: + 2 ml/h Bolus: 5 ml e Bomba: + 2 ml/h FOLHA DE REGISTO PARA DOENTES COM PROTOCOLO DE CONTROLO INTENSIVO DA GLICEMIA IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE DATA Desenvolvimento da prática HORA GLICEMIA mg/dL VELOCIDADE DE INFUSÃO 09 h 240 13 ml/h 10 h 280 17 ml/h 11 h 190 19 ml/h CUIDADOS NA DESCOMPENSAÇÃO GLICÊMICA Glicemia <50 mg/dL Parar a infusão de insulina; Administrar 4 ampolas de Dx a 30% EV; Verificar a glicemia de 15/15 minutos; Glicemia ≥ 100 mg/dL: Após 1h recomeçar a infusão de insulina a 50% da velocidade original. Glicemia 50 - 74 mg/dL Parar a infusão de insulina Desenvolvimento da prática Montagem da BIC com insulina Vídeo Simule a montagem de uma BIC de insulina e realize o cálculo da dose inicial e conseguintes dosagens para um paciente com a seguinte descrição: • Paciente chegou para atendimento com dosagem de glicose periférica de 436 mg/dL; • Seguiu com o seguinte controle: • Preencha a tabela com o valor de infusão inicial e demais valores. Resolução comentada HORA GLICEMIA mg/dL VELOCIDADE DE INFUSÃO 13 h 436 14 h 386 15 h 370 16 h 312 Checar a lavagem de mãos e se o aluno se identificou e soube explicar o procedimento para o paciente; Verificar se o aluno está realizando o passo a passo da maneira correta na utilização do glicosímero, no teste de sensibilidade com monofilamento, na montagem de BIC de insulina e no calculo da dosagem do ritmo de infusão inicial de insulina. Verificar se a unidade ficou em ordem, ao término do procedimento. Check-list – Tutor
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